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Sumário
Introdução .............................................................................. 3
Discussão clinica ....................................................................4
Conclusão e reflexão .............................................................10
Referencias ............................................................................12
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INTRODUÇÃO
O SUS tem esferas de abrangência bem estruturadas que são capazes de suprir as
necessidades da população de diversas maneiras; porém, a base de todo o cuidado
está na Estratégia de Saúde da Família. Nesse nível de atenção é possível prevenir
doenças, promover saúde através de educação, consultas, ações, grupos de
discussão e assim diminuir a morbidade e mortalidade da população.
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DISCUSSÃO CLINICA
CASO CLÍNICO:
Caso 1:
J.C.G.P., 32 anos, feminina, natural e procedente de São João da Boa Vista – SP.
Hemograma 30/07:
Leucócitos 8700
Linfócitos 13%
Plaquetas 208.000
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Ao exame físico:
Sat O2 98%
Fc 126 bpm
Tºc 37,9
No dia 01/08 a paciente retornou para reavaliação, sentiu apenas enjoos após ingerir
o antibiótico, porem o quadro geral melhorou.
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No dia 02/08 paciente conta que houve melhora significativa do quadro. Ainda há
tosse intensa a noite após tomar a prednisona, porem nega novos episódios de
febre e mal-estar. Na ausculta respiratória somente haviam roncos bibasais, e o
estado geral da paciente estava melhor.
Caso 2:
J.M.S., 42 anos, masculino, natural e procedente de São João da Boa Vista – SP.
Paciente com crise de asma desencadeada após trabalho com muito pó, dispneia e
tosse foram progressivas com o tempo. Refere dor torácica após fortes crises de
tosse, associado a calafrios. Passou em atendimento na UPA há dois dias e fez
inalação com berotec e atrovent sem melhora do quadro.
Ao exame físico:
Fc: 72 bpm
Sat O2 96%
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Prednisona 20mg 12/12h por 3 dias, após 1cp ao dia por 4 dias.
Dia 16/08/2019:
No dia da consulta manifesta o desejo de cessar tabagismo, pois quando fuma dois
cigarros sente dor torácica em pontada.
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Sobre o papel dos vírus na PAC, ainda não está totalmente definido. Há dificuldade
de determinar se os vírus agem como copatógenos ou colonizadores; existe uma
terceira hipótese de que os vírus causam prejuízo dos mecanismos de defesa nas
vias aéreas facilitando a colonização bacteriana.
Confusão mental;
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Para pacientes ambulatoriais sem comorbidades associadas, como é o caso de
muitos pacientes do ESF é recomendado o uso de monoterapia com Betalactamicos
ou macrolídios. Em caso de patogenos resistentes ou de comorbidades (DPOC,
doença hepatica ou renal, cancer, diabetes, insuficiencia cardiaca congestiva,
etilismo ou imunosupressão) é indicado o uso associado de um macrolidio ao um
betalactamico ou monoterapia com fluoroquinolonas. A duração recomendada da
terapia é de 5-7 dias.
A terapia do primeiro caso discutido foi correta, inclusive pela evolução na escolha
do antibiotico e com a associação do antiviral na presença de coinfecção. Em
contrapartida, o segundo caso obteve sucesso apesar da terapia não ter sido a mais
eficaz, pois deveriamos ter feito a terapia de associação.
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Conclusão e reflexão
Um dos casos foi o do paciente C. que tinha síndromes conversivas quando usava
insulina e medicações orais par diabetes. Com conversa, acolhimento e informação
o paciente retornou à unidade e aceitou fazer o tratamento da diabete, muito embora
não veio aos retornos para ajuste de dose. O cuidado individualizado foi essencial
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para a mudança de prognostico desse paciente no momento em que entendemos e
acolhemos as demandas, medos e receios.
Outro caso foi o do sr. O. M., idoso que chegou em nossa unidade bem debilitado
por uma pneumonia mal resolvida, em provável delirium. Ao percebermos a
gravidade encaminhamos para a internação e solicitamos o retorno com a resolução.
No retorno o paciente ainda estava depressivo, descobrimos que a esposa dele
estava internada e ele havia recentemente mudado para a casa da filha. Percebendo
a situação conversamos com o idoso, fizemos “combinados” de alimentação, sono e
de atividades diárias. Após uma semana era um paciente totalmente diferente,
sorridente e ativo, corrigiu a alimentação e foi visitar a esposa na internação. O
cuidado individualizado foi essencial para a melhora de vida do paciente.
Olhando para essas semanas de estágio, vejo que aprendi, cresci, consegui lidar
com as adversidades e me desenvolvi como futura profissional. As inseguranças têm
ficado de lado e dado lugar à confiança e profissionalismo. Termino esse estágio
com a certeza de que sou melhor profissional e, mais importante do que tudo,
melhor ser humano.
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Referencias
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