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ENGBIOQ
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Primeiro passo: captação do efluente (vindo da fábrica de tintas e resinas )em um tanque
separador API
O lodo permanecia no API e era removido com auxílio de pás e escavadeiras, e encaminhado
para aterros sanitários.
A fase sobrenadante dos API era conduzida por tubulações para a neutralização.
Segundo passo: verificação inicial do pH para adição de cloreto férrico (FeCl3), um agente
coagulante, que aglomerava as partículas em suspensão em flocos para facilitar sua remoção.
Terceiro passo: floculação, que promove a decantação do lodo coagulado através da adição de
uma solução de polímero.
O efluente sedimentado é encaminhado para o tanque de lodo, para a adição de outra solução
de polímero, com o mesmo intuito da etapa anterior.
...Todas essas etapas são fundamentais para o tratamento adequado do efluente, pois em
efluentes de tinta, o cloreto de ferro permite a remoção de 82% da DQO e 94% de cor. Somado
à adição de coagulantes e solução de polímeros, a remoção de poluentes aumenta
significativamente, chegando à eficiência de remoção de DQO em 91% e a de cor em 99%.
Quarto passo: centrifugação, que promove a separação automática da água restante no lodo.
Depois do ajuste do efluente para o pH ácido, era retirada uma amostra para medição de
fenóis na água. A partir desse teste, calculava-se a quantidade de peróxido de hidrogênio que
deveria ser adicionada para remoção do fenol do efluente.
Após este período, uma nova amostra era coletada para análise de fenóis no efluente. Se a
ausência de fenóis fosse constatada, o pH do clarificado era elevado para 7,0 ou 8,0 com o
auxílio da soda cáustica.
- Configuração das membranas: placas planas (módulos com camadas de membranas planas,
que ficam submersas no reator biológico, empilhadas na horizontal ou vertical).
- Fluxo de passagem de líquido pelas membranas varia conforme ela é utilizada, pois pode
ocorrer entupimento dos poros por sólidos em suspensão, demandando manutenção
periódica.
- O reator biológico possui lodo ativado, que é uma aglomeração de flocos formados pelo
crescimento de várias espécies de microrganismos, que realizam a metabolização da matéria
orgânica presente nos despejos, em condições aeróbias.
- O diâmetro dos poros das membranas varia de 0,025 µm a 0,1 µm, a baixa pressão e
conforme o lodo ativado vai se formando, as membranas fazem a filtração desse lodo,
tratando, assim, o efluente.
- Após a neutralização, o efluente vai para o tanque de equalização, responsável pelo controle
da vazão de efluente para as próximas fases do processo.
- Em seguida, segue para tanque de floculação, onde adiciona-se polímero aniônico (o mesmo
utilizado no início do processo) para aumentar a formação de flocos de materiais
sedimentados.
Caso ocorra um desequilíbrio operacional, este sistema confere uma maior estabilidade por
conta da tendência dos lodos ativados flotarem automaticamente, facilitando a remoção dos
sólidos
- ULTIMA FASE ocorre no MBR, onde o efluente industrial é misturado com o efluente
sanitário da planta (que passa por um filtro para remoção de impurezas grosseiras antes).
A mistura supre a deficiência de nutrientes existentes no efluente industrial, que são
necessários para a alimentação das bactérias no reator.
- É nessa fase que ocorre a remoção e/ou diminuição dos principais poluentes presentes no
efluente industrial (como os metais pesados, fenóis, cianetos, tensoativos e detergentes, entre
outros) garantindo ao efluente clarificado um reduzido teor de sólidos em suspensão e
desinfecção.
- o teor de óleos e graxas na entrada do reator MBR deve ser monitorado, para prolongar a
vida útil das membranas.
- aconselhável que a retirada do lodo que se forma no reator seja realizada aproximadamente
a cada 6 meses, porém este tempo é definido de acordo com a operação do reator.
O método anterior era puramente químico. O maior problema era o alto consumo de produtos
químicos no processo, especialmente de peróxido de hidrogênio.