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Leia o texto
Para que a catástrofe fosse total, o tal pontapé em cheio foi reforçado por uma presença
detestável, ali mesmo, na “minha” parada da lotação, com cara de iogurte com pedaços, uma cara
cheia de altos e baixos, borbulhas que lembram a paisagem rugosa e pedregosa, árida e fria, da
superfície de Marte. Gigantescas crateras com 24 metros de diâmetro, resultantes do impacto de um
meteorito, há 23 milhões de anos, montanhas de acne com 48 metros de altura, o ar mais imbecil da
via Láctea, o rapaz mais parvalhão, aborrecido, incómodo e feio da escola: o Falinhas Mansas.
Estava lá, mas não deveria – ele usar habitualmente a parada da lotação do bairro dele que,
felizmente, fica a mais de dez minutos de distância, e usa por mero bom senso, já que passa à porta
da casa dele e pára à porta da escola. Deve ter acordado antes do mundo nascer para estar ali àquela
hora – e, mal me viu, saiu de transe ou acordou, sacudiu as borbulhas, arrastou o esqueleto, avançou
dois passinhos, pôsme a mão no ombro, repelente, só não parecia uma cobra porque as cobras não
têm mãos. Notei que ao falar deixava sair pela boca um cheiro esquisito, flocos de aveia
australianos, leite gordo holandês, talvez uma fatia de pão com manteiga açoriana e pasta de dentes
com hortelã serrana, à mistura com uma coisa qualquer, pastilha elástica ou isso, americana ou
dessas que não têm marca nem origem, mas eu acho que são feitas numa terra chamada Formosa,
ou na China, por operários que trabalham a troco de pouco salário e muito sofrimento, que usam os
restos das bolas de basquete e das solas dos tênis de boa marca, que também fazem. Dei dois passos
atrás, com pavor, e ele deu três passos à frente, com descaramento e determinação e eu gritei: “este
rapaz quer passar à frente. Está a furar a fila!” Foi remédio santo, logo uma senhora gorda começou
a protestar, um homem magro deu lhe um abanão, uma mulher carregada com malas e sacos pregou
um tabefe ao Falinhas Mansas, que, com falinhas mansas, explicou se: se desfazendo em sorrisos e
saltitando ora num ora noutro pé, como se estivesse aflito para ir à casa de banho ou atrás da árvore
mais próxima, sanitário público de muitos rapazes como ele:
1 - Por que motivo foi usada a expressão “cara de iogurte com pedaços”?
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2- Explica o sentido da expressão “o ar mais imbecil da via Láctea”.
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------------------------------------------------------------------------------------3 - Indica o nome que o
adjetivo “repelente” está qualificando.
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4- Retira do texto a expressão que comprova que a ação se desenrola de manhã.
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5-Retira do texto um exemplo de narração e um exemplo de diálogo.
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Leia e responda
8. O motivo que justifica a repetição da expressão “no meio do caminho tinha uma pedra” é o fato
de o autor
(A) mostrar sua experiência como trabalhador de pedreira.
(B) usar uma linguagem informal para se aproximar do povo.
(C) desconhecer sinônimos para as palavras “pedra” e “caminho”.
(D) considerar a pedra como frequentes obstáculos a serem superados na vida.
9. Em “minhas retinas tão fatigadas ” a palavra destacada está empregada no texto com sentido de
(A) irritadas. (C) cansadas.
(B) delicadas. (D) machucadas.
Leia o texto a seguir para responder as questões
11. Em “ Os acessos à cidade (...) estavam interditados ”, a palavra destacada é entendida como
(A) liberados. (B) fechados. (C) alagados. (D) facilitados.
14. Ao utilizar uma linguagem informal no trecho “Um amigo não segura a barra, apenas.”, a autora
demonstra
(A) intimidade com os leitores.
(B) ausência de criatividade no uso da língua.
(C) dificuldade de saber quem são os leitores.
(D) falta de conhecimento da linguagem usada pelos leitores.
Leia o trecho do poema
“Trem de Alagoas”, de Ascenso Ferreira, para responder a
questão.
Mergulham mocambos, Fonte: Cadernos de apoio e aprendizagem:
nos mangues molhados, Língua Portuguesa. São Paulo: Fundação Padre
moleques, mulatos, Anchieta, 2010. nono ano, v. 1.
vem vê-lo passar.
- Adeus!
- Adeus!
Mangueiras, coqueiros,
cajueiros em flor,
cajueiros com frutos
já bons de chupar...
- Adeus, morena do cabelo cacheado!
Leia o texto.
O Homem Nu
21. No trecho “Bom dia, minha senhora...”, essa fala é de qual personagem?
(A) da vizinha. (C) da Maria.
(B) do homem nu. (D) de outros vizinhos.
22. O texto trata, principalmente
(A) de uma angústia absurda. (C) da cobrança da televisão.
(B) de um caso de polícia. (D) de um caso fora do normal.
25. O texto apresenta uma boa quantidade de falas e diálogos curtos. Os usos desses recursos
imprimem a narrativa o seguinte efeito
(A) clima caótico durante o clímax da narrativa.
(B) torna a narrativa coesa e o clima crítico.
(C) clima caloroso durante o clímax da narrativa.
(D) clima leve durante o clímax da narrativa.
Leia o texto.
Mãe é contradição
Mãe sofre, essa é a verdade. Secretária de diretoria de uma grande empresa, ela vivia suspirando:
— De que adianta ser mãe, se não tenho tempo para ficar com meus filhos?
Penou para conseguir férias ao mesmo tempo que as crianças. Refugiou-se em um hotel-fazenda, O
marido só comparecia nos fins de semana. Ela passou quinze dias em êxtase, vendo os três
pimpolhos, de pendores artísticos, atléticos e científicos, torrarem a energia no gramado ou
aprendendo a andar a cavalo. Só um momento de choque: quando Joãozinho começou a espirrar.
Tinha alergia a ar puro.
— Que mundo é esse em que vivemos? - chocou-se.
Voltou para a cidade mais gorda (o bufê self-service do hotel era irresistível). Beijou o marido
longamente:
— Finalmente, vamos ter vida de família!
Sentou-se no sofá, tirou os sapatos, aninhou-se. As três gracinhas não tinham, porém, nenhum
talento para se comportar como aves num poleiro. Em minutos, ela descobriu, horrorizada. que a
energia gasta nos gramados seria agora exaurida no carpete. A menorzinha entrou na sala dançando.
Estudava balé, a artista, O marido aplaudiu, enquanto a pequena graça apresentava pliés e jetés em
frente da televisão. Ela percebeu que ia perder o melhor capítulo da novela, mas conformou-se.
Qual a mãe que não se curva perante o talento da filha?
— Que linda essa roupinha de cigana! Onde você arrumou?
— Minhas gravatas de seda! — gritou o marido, executivo de alto nível.
Realmente: recortadas, as gravatas faziam um belo efeito. Mal tiveram tempo de se refazer da
surpresa: o cientista apareceu com um litro cheio.
— O perfume que eu inventei!
Uma delícia. Nem poderia deixar de ser, O aspirante a químico tinha misturado todas as fragrâncias
francesas que ela, a duras penas, comprara no shopping. Nem teve tempo de gritar. Ouviu-se um
barulho no banheiro, correram todos: a do meio tinha se cortado ao tentar fazer a barba. Sim, a
barba! O pai quis explicar, durante o curativo:
— Menina não tem barba!
— Mas eu quero ter!
— Ai, meu Deus! - gemeu a mãe.
Os pais foram se deitar exaustos, as maravilhas reclamando que era cedo. No dia seguinte o marido
começou a chegar mais tarde. Dava um jeito de ficar trabalhando até as crianças estarem cansadas.
Ela resistiu, apavorada.
— E quando eu voltar a trabalhar?
Retomou esgotada. O chefe, um francês irritadiço, dava pito ao vê-la distraída, preocupada. Passava
o dia em linha direta com a empregada.
— O Joãozinho fez um doce de banana, pimenta. ketchup e chocolate, e diz que vai comer. E se ele
morre?
— A menorzinha só quer salsicha com Coca-Cola, nada de arroz e feijão!
— A do meio está tomando banho faz duas horas e não quer sair!
Voltava para encontrar uma dançando no seu colchão, outra brincando no elevador do prédio.
Quase se ajoelhou quando a empregada ameaçou ir embora porque o garoto quis criar uma aranha
num aquário. O chefe reclamou que ela não saía do telefone. O marido, que o apartamento tinha
virado uma bagunça. Lamentava-se.
— Que férias demoradas!
Cada vez que ouvia a expressão “volta às aulas”, sorria de satisfação. Com alívio, acertou a velha
rotina: acorda cedíssimo, faz o café, se maquia e se penteia. Leva a menorzinha de carro para a aula
de balé, enquanto os outros vão no ônibus escolar. Foge no almoço para deixar os maiores no curso
de inglês. Uma amiga com quem faz revezamento os recolhe. Volta à noitinha e prepara o jantar.
Em casa, todos são unânimes, sua comida dá de dez na da empregada. Passa as camisas do marido,
pois a doméstica “nunca acerta o colarinho”, e ele, afinal, é um executivo de futuro. Quando vê os
olhinhos dos pimpolhos apertados de sono. Sente ondas de felicidade.
— Finalmente, posso descansar!
Mentira. Não tem coragem de falar, mas pensa:
— Eu, trabalhando o dia todo! As crianças na escola! Quando é que vamos ter uma vida em
família?
Já sonha com o fim do ano:
— Ah, que saudades das férias!
Ser mãe é uma eterna contradição.
Walcyr Carrasco
27- De acordo com o texto, a mãe passa o dia todo no trabalho, o marido só aparecia nos fins de
semana e as crianças na escola. Ela pensava em ter pelo menos um momento
(A) com o marido. (C) em família.
(B) com os filhos. (D) de descanso.
28- No trecho “Ela passou quinze dias em estado de alegria, vendo os três pimpolhos, de pendores
artísticos, atléticos e científicos, torrarem a energia no gramado ou aprendendo a andar a cavalo.” A
expressão “ESTADO DE ALEGRIA” pode ser substituída por
(A) êxtase. (C) encolerizar.
(B) arrebatar. (D) absorver.
32- No trecho “Cada vez que ouvia a expressão “volta às aulas”, sorria de satisfação”, o uso da
expressão em destaque revela
(A) a rotina. (C) a alegria.
(B) o alívio. (D) o enfado.
33- A expressão “Vê os olhinhos dos pimpolhos apertados de sono”, essa expressão significa
(A) descanso. (C) comodidade.
(B) felicidade. (D) afeto.
38- Qual a tese argumentada no texto que sustenta a decisão tomada pela mãe em tirar férias com os
filhos?
(A) a mãe junto com os filhos sente-se feliz, descansa com eles e vê dispender suas energias.
(B) para acompanhar o momento de lazer e as travessuras dos filhos.
(C) para se sentir mãe e vê os filhos dispenderem suas energias.
(D) para matar a saudade do convívio com os filhos e a vida em família.
39- Para você, o que é ter uma “Vida de família”? Hoje, a maioria das pessoas tem esse tipo de
vida? Por quê? Justifique sua resposta
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Com o título “Preciso de ajuda”, Carolina G. fez um desabafo aos integrantes da comunidade
Viciados em Internet Anônimos, a que pertence:
“Estou muito dependente da web. Não consigo mais viver normalmente”. Essas frases dão a
dimensão do tormento provocado pela dependência da internet, um mal que começa a ganhar relevo
estatístico, sobretudo entre jovens de 15 a 29 anos.
Os estragos são enormes. Como ocorre com um viciado em álcool ou em drogas, o doente
desenvolve uma tolerância que, nesse caso, o faz ficar on-line por uma eternidade sem se dar conta
do exagero. Ele também sofre de constantes crises de abstinência quando está desconectado, e seu
desempenho nas tarefas de natureza intelectual despenca. Diante da tela do computador, vive, aí
sim, momentos de rara euforia, mas não percebe que vai, aos poucos, perdendo os elos com o
mundo real até se aprisionar num universo paralelo e completamente virtual.
Não é fácil detectar o momento em que alguém deixa de fazer uso saudável e produtivo da rede para
estabelecer com ela uma relação doentia, porém, em todos os casos, a internet era apenas útil ou
divertida e foi ganhando um espaço central, a ponto de a vida longe da rede ser descrita agora como
sem sentido.
Mudança tão drástica se deu sem que os pais atentassem para a gravidade do que ocorria. Para o
psiquiatra Daniel Spritzer, “a internet faz parte do dia a dia dos adolescentes e o isolamento é um
comportamento típico dessa fase da vida, por isso a família raramente detecta o problema antes de
ele ter fugido ao controle”.
A ciência, por sua vez, já tem bem mapeados os primeiros sintomas da doença. De saída, o tempo
na internet aumenta até culminar, pasme-se, numa rotina de catorze horas diárias, e as situações
vividas na rede passam, então, a habitar mais e mais as conversas. É típico o aparecimento de
olheiras profundas e ainda um ganho de peso relevante, resultado da troca de refeições por
sanduíches – que prescindem de talheres e liberam uma das mãos para o teclado. Gradativamente, a
vida social vai se extinguindo, como alerta a psicóloga Ceres Araujo: “Se a pessoa começa a ter
mais amigos na rede do que fora dela, é um sinal claro de que as coisas não vão bem”.
Com a rede, afinal, descortina-se uma nova dimensão de acesso às informações, à produção de
conhecimento e ao próprio lazer, dos quais, em sociedades modernas, não faz sentido se privar,
portanto toda a questão gira em torno da dose ideal, sobre a qual já existe um consenso acerca do
razoável: até duas horas diárias, no caso de crianças e adolescentes. Desse modo, reduz-se
drasticamente a possibilidade de que, no futuro, eles
enfrentem o drama vivido hoje pelos jovens viciados.
44-Você acha a comparação do vício em internet com outros tipos de vícios é muito forte?
Justifique sua resposta.
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45- Na sua opinião, faria alguma diferença para o convencimento do leitor se o texto não tivesse
exemplos de pessoas que passaram por esse problema? Justifique sua resposta.
O texto apresenta opinião de especialistas. Quem são e quais suas especialidades?
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DEBAIXO DA PONTE
Moravam debaixo da ponte. Oficialmente, não é lugar onde se more, porém eles moravam.
Ninguém lhes cobrava aluguel, imposto predial, taxa de condomínio: a ponte é de todos, na parte de
cima; de ninguém, na parte de baixo. Não pagavam conta de luz e gás, porque luz e gás não
consumiam. Não reclamavam contra falta d’água, raramente observada por baixo de pontes.
Problema de lixo não tinham; podia ser atirado em qualquer parte, embora não conviesse atirá-lo em
parte alguma, se dele vinham muitas vezes o vestuário, o alimento, objetos de casa. Viviam debaixo
da ponte, podiam dar esse endereço a amigos, recebê-los, fazê-los desfrutar comodidades internas
da ponte.
À tarde surgiu precisamente um amigo que morava nem ele mesmo sabia onde, mas certamente
morava: nem só a ponte é lugar de moradia para quem não dispõe de outro rancho.
Há bancos confortáveis nos jardins, muito disputados; a calçada, um pouco menos propícia; a
cavidade na pedra, o mato. Até o ar é uma casa, se soubermos habitá- lo, principalmente o ar da rua.
O que morava não se sabe onde vinha visitar os de debaixo da ponte e trazer-lhes uma grande posta
de carne.
Nem todos os dias se pega uma posta de carne. Não basta procurá-la; é preciso que ela exista, o que
costuma acontecer dentro de certas limitações de espaço e de lei. Aquela vinha até eles, debaixo da
ponte, e não estavam sonhando, sentiam a presença física da ponte, o amigo rindo diante deles, a
posta bem pegável, comível. Fora encontrada no vazadouro, supermercado para quem sabe
frequentá-lo, e aqueles três o sabiam, de longa e olfativa ciência.
Comê-la crua ou sem tempero não teria o mesmo gosto. Um de debaixo da ponte saiu à caça de sal.
E havia sal jogado a um canto de rua, dentro da lata. Também o sal existe sob determinadas regras,
mas pode tornar-se acessível conforme as circunstâncias. E a lata foi trazida para debaixo da ponte.
Debaixo da ponte os três prepararam comida. Debaixo da ponte a comeram. Não sendo operação
diária, cada um saboreava duas vezes: a carne e a sensação de raridade da carne. E iriam aproveitar
o resto do dia dormindo (pois não há coisa melhor, depois de um prazer, do que o prazer
complementar do esquecimento), quando começaram a sentir dores.
Dores que foram aumentando, mas podiam ser atribuídas ao espanto de alguma parte do organismo
de cada um, vendo-se alimentado sem que lhe houvesse chegado notícia prévia de alimento. Dois
morreram logo, o terceiro agoniza no hospital.
Dizem uns que morreram da carne, dizem outros que do sal, pois era soda cáustica. Há duas vagas
debaixo da ponte.
ANDRADE, Carlos Drummond de. Debaixo da ponte. In: Obra Completa, Rio de Janeiro: José
Aguilar Editora, 1967, p. 896-897.
( 1) Situação inicial
( ) Os três começaram a sentir fortes dores.
( 4 ) Clímax
( ) Duas pessoas viviam debaixo da ponte
( 5 ) Desfecho ( ) Faltava o sal e um deles saiu para procurá-lo. A achou sal
jogado a um canto de rua, dentro da lata e foi trazida para
debaixo da ponte, os três prepararam comida e comeram.
50-.O trecho em que aparece o primeiro fato que gera o conflito da narrativa é:
a)Um de debaixo da ponte saiu à caça de sal.
b)À tarde, surgiu precisamente um amigo ...
c)E iriam aproveitar o resto do dia dormindo
d)E a lata foi trazida para debaixo da ponte.
51-Ao terminar o texto com a afirmação “Há duas vagas debaixo da ponte.”, o narrador sugere que
a tragédia será:
a) revertida b)repetida. c)transformada. d)averiguada.
53- Segundo a constituição brasileira, todos os cidadãos são iguais perante à lei, no artigo 6, que a
moradia
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54- Em sua opinião, o que poderia ser feito, por parte dos governantes, para que o acesso à moradia
fosse algo conquistado por todas as pessoas?
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TRABALHO DE PESQUISA
1- Procure, em jornais, revistas, internet, reportagens que falem sobre os negros: cultura, lutas
contra a discriminação, conquistas.
2- Procure, filmes, novelas, seriados, peças teatrais... que tenham como assunto o negro/
movimentos negros. Faça uma lista de tudo encontrado, destacando inclusive atores principais e
temática.
3- Faça um levantamento bibliográfico de literatura que aborde o negro como tema.
4- Cite grupos de dança, cantores ou conjuntos musicais de que você goste e que sejam formados
por negros.
5- Selecione gravuras ou faça desenhos que sirvam para ilustrar o que você encontrou.
E DEPOIS FAÇA UMA PRODUÇÃO RELATANDO TODOS OS DADOS DE SUA PESQUISA,
NÃO ESQUEÇA DE DAR UM TÍTULO AO SEU TRABALHO
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57- Produção de texto argumentativo
Leia:
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