Você está na página 1de 232

P ROGRAMA DE C APACITACIÓN PARA LA P ROGRAMA DE C APACITAÇÃO PARA A

C ONSERVACIÓN , G ESTIÓN Y D ESAROLLO C ONSERVAÇÃO , G ESTÃO E D ESENVOLVIMENTO


S USTENTABLE DE LAS M ISIONES J ESUÍTICAS S USTENTÁVEL DAS M ISSÕES J ESUÍTICAS DOS
G UARANÍES G UARANI

MANUAL BÁSICO DE C O N S E R VA C I Ó N PA R A L A S

MISIONES JESUÍTICAS GUARANÍES

MANUAL BÁSICO DE CONSERVAÇÃO PARA AS

MISSÕES JESUÍTICAS DOS GUARANÍ

Argentina . Brasil . Paraguay . Uruguay

2009
Instituciones | Instituições

World Monuments Fund – WMF


Presidenta
Bonnie Burnham

Directora de Programas para América Latina,


España y Portugal
Norma Barbacci

UNESCO
Director del Centro de Patrimonio Mundial
Francesco Bandarin

Director de la Oficina Regional de Cultura de la


UNESCO
Herman van Hooff

Editores | Editores
A. Elena Charola
Marcelo L. Magadán

Autores | Autores
A. Elena Charola
Gisela M. A. Korth
Marcela L. Cedrola
Marcelo L. Magadán
Maria Isabel Kanan
M. Matilde Villegas Jaramillo

Organización | Organização
Luiz Antônio Bolcato Custodio

Traducción, revisión | Tradução, revisão


Kelly Fahrion
Luiz Antônio Bolcato Custódio
M. Matilde Villegas Jaramillo
Mariana Bogarín

Fotografías | Fotografias
A. Elena Charola
Ana Carolina Boclin
Marcela L. Cedrola
Marcelo L. Magadán
Maria Isabel Kanan
M. Matilde Villegas Jaramillo

Proyecto Gráfico | Projeto Gráfico


Raruti Comunicação e Design - Cristiane Dias

Fotografias da Capa www.unesco.org


São Miguel das Missões e San Ignacio Mini www.wmf.org
P ROGRAMA DE C APACITACIÓN PARA LA P ROGRAMA DE C APACITAÇÃO PARA A
C ONSERVACIÓN , G ESTIÓN Y D ESAROLLO C ONSERVAÇÃO , G ESTÃO E D ESENVOLVIMENTO
S USTENTABLE DE LAS M ISIONES J ESUÍTICAS S USTENTÁVEL DAS M ISSÕES J ESUÍTICAS DOS
G UARANÍES G UARANI

MANUAL BÁSICO DE C O N S E R VA C I Ó N PA R A L A S

MISIONES JESUÍTICAS GUARANÍES

MANUAL BÁSICO DE CONSERVAÇÃO PARA AS

MISSÕES JESUÍTICAS DOS GUARANÍ

Argentina . Brasil . Paraguay . Uruguay

2009
ÍNDICE

Introducción | Introdução 07
Norma Barbacci – WMF

Presentación | Apresentação 09
Herman van Hooff – UNESCO

1. Conceptos básicos de conservación | Conceitos básicos de conservação 11


A. ELENA CHAROLA Y MARCELO L. MAGADÁN

2. Método simplificado para relevamientos en campo | Método simplificado para levantamentos em campo 14
MARCELO L. MAGADÁN

3. Principales materiales utilizados en las Misiones Jesuíticas de los Guaraníes | 29


Principais materiais utilizados nas Missões Jesuíticas dos Guarani
A. ELENA CHAROLA Y MARCELO L. MAGADÁN

4. Factores de deterioro de materiales porosos inorgánicos | 40


Fatores de deterioração dos materiais porosos inorgânicos
A. ELENA CHAROLA

5. Biodeterioro de materiales porosos inorgánicos | Biodeterioração de materiais porosos inorgânicos 52


MARCELA L. CEDROLA Y A. ELENA CHAROLA

6. Tratamientos de conservación | Tratamentos de conservação 63


A. ELENA CHAROLA Y MARCELA L. CEDROLA

7. Introducción a la cal y morteros | Introdução à cal e argamassas 80


A. ELENA CHAROLA

8. Morteros originales y morteros de reposición | Argamassas originais e argamassas de intervenções 83


MARIA ISABEL KANAN

9. Prevención de accidentes en intervenciones en el patrimonio construido | 100


Prevenção de acidentes em intervenções no patrimônio construído
GISELA M. A. KORTH

Conclusiones | Conclusões 124


A. ELENA CHAROLA, LUIZ ANTÔNIO BOLCATO CUSTÓDIO Y MARCELO L. MAGADÁN

Bibliografía | Bibliografia 126


Léxico básico español-portugués | Glossário básico português-espanhol 129

Anexo en CD - Español | Anexo em CD - Português

Fichas de Relevamiento | Fichas de Levantamento

F1 - Ficha de apoyo para el relevamiento dimensional y fotográfico | 03


Ficha de apoio para levantamento cadastral e fotográfico
MARCELO L. MAGADÁN

F2 - Ficha de relevamiento arquitectónico y de estado de conservación | 05


Ficha de levantamento arquitetônico e de estado de conservação
MARCELO L. MAGADÁN

F3 - Ficha para relevamiento de sillares | Ficha para levantamento de blocos 11


MARCELO L. MAGADÁN
Protocolos de Campo | Procedimentos de Campo

PC1 - Determinación in situ de la absorción capilar de agua | 03


Determinação in situ da absorção capilar de água
MARCELA L. CEDROLA Y A. ELENA CHAROLA

PC2 - Extracción de sales solubles | Extração de sais solúveis 05


A. ELENA CHAROLA Y MARCELA L. CEDROLA

PC3 - Eliminación de películas superficiales de resinas acrílicas | 06


Eliminação de películas superficiais de resinas acrílicas
MARCELA L. CEDROLA Y A. ELENA CHAROLA

PC4 - Limpieza de depósitos delgados de colonización biológica | 08


Limpeza de depósitos finos de colonização biológica
MARCELA L. CEDROLA Y A. ELENA CHAROLA

PC5 - Desmalezamiento y eliminación de plantas superiores | 10


Controle de ervas e eliminação de plantas superiores
MARCELA L. CEDROLA Y A. ELENA CHAROLA

PC6 - Consolidación de pavimentos cerámicos | Consolidação de pisos cerâmicos 13


M. MATILDE VILLEGAS JARAMILLO

Protocolos de Laboratorio | Procedimentos de Laboratorio

PL1 - Determinación de la curva de absorción capilar de agua, de la absorción por inmersión total y de la curva de secado | 03
Determinação da curva de absorção capilar de água, da absorção por imersão total e da curva de secagem
A. ELENA CHAROLA Y MARCELA L. CEDROLA

PL2 - Determinación de la presencia de carbonatos y del yeso en eflorescencias | 09


Determinação da presença de carbonatos e de gesso em eflorescências
MARCELA L. CEDROLA Y A. ELENA CHAROLA

PL3 - Determinación de la presencia de sulfatos y cloruros por reacciones de toque | 11


Determinação da presença de sulfatos e cloretos por reações de toque
MARCELA L. CEDROLA Y A. ELENA CHAROLA

PL4 - Determinación de la presencia de sulfatos y cloruros por tiras reactivas | 13


Determinação da presença de sulfatos e cloretos por fitas reativas
MARCELA L. CEDROLA Y A. ELENA CHAROLA

PL5 - Análisis simplificado de morteros antiguos | Análise simplificada de argamassas antigas 15


MARIA ISABEL KANAN

PL6 - Análisis granulométrico del agregado de morteros | Análise granulométrica do agregado de argamas- 17
sas MARIA ISABEL KANAN
INTRODUCCIÓN INTRODUÇÃO
Norma Barbacci1 Norma Barbacci1

En 1996, la Misión Jesuítica de San Ignacio Miní, Em 1996, a Missão Jesuítica de San Inácio Miní,
en Argentina, fue incluida en la lista de los 100 na Argentina, foi incluída na lista dos 100 monu-
monumentos más amenazados del programa World mentos mais ameaçados do programa World
Monuments Watch, y ese mismo año obtuvo una Monuments Watch, e, nesse mesmo ano, obteve
subvención para la restauración de un pórtico. Sin patrocínio para a restauração de um portal. Não
embargo, el estado ruinoso del pórtico era tan sólo obstante, o estado de ruína do pórtico era apenas
uno de los muchos problemas que afectaban al um dos muitos problemas que atingiam o recinto
recinto, y San Ignacio Miní era tan sólo una de las e Santo Inácio Miní era apenas uma das dezenas de
decenas de Misiones que se veían amenazadas por Missões que estavam ameaçadas por fatores como
factores como la exposición a las inclemencias del a exposição às inclemências do tempo, a invasão
tiempo, la invasión vegetal, la presión demográfi- vegetal, a pressão demográfica, a falta de recursos e
ca, la falta de recursos y de planes de gestión. A la de planos de gestão. Diante desta situação e da
vista de esta apremiante situación, y a propuesta de proposta da oficina da UNESCO para o MER-
la oficina de la UNESCO para el MERCOSUR, COSUL, o WMF decidiu dar apoio ao desenvol-
WMF decidió dar apoyo al desarrollo de una vimento de uma visão de conjunto para as
visión de conjunto para las misiones, que abarcara Missões, que abrangesse um enfoque global de
un enfoque global de conservación y de gestión y conservação, gestão e aproveitamento de seu
el aprovechamiento de su potencial educativo y potencial educativo e turístico.
turístico.
Em 2002, o WMF patrocinou uma expedição téc-
En 2002, WMF patrocinó una expedición técnica nica com a participação de especialistas internacio-
con la participación de expertos internacionales en nais nos campos de arqueologia, conservação
los campos de arqueología, conservación arquitec- arquitetônica, preservação histórica, conservação
tónica, preservación histórica, conservación ambiental, pesquisa histórica, gestão de sítios e
ambiental, investigación histórica, gestión de sitios desenvolvimento do turismo. O programa con-
y desarrollo del turismo. El programa contempla- templava uma visita a dez das Missões da
ba una visita a diez Misiones de Argentina, Brasil Argentina, Brasil e Paraguai, e encontros de traba-
y Paraguay, y encuentros de trabajo con represen- lho com representantes das instituições encarrega-
tantes de las instituciones a cargo de la gestión y la das da gestão e conservação das Missões Jesuíticas
conservación de las Misiones Jesuíticas de los dos Guarani de cada país. O objetivo da iniciativa
Guaraníes de cada país. El objetivo de la iniciativa era estabelecer um ponto de partida para desenvol-
era establecer un punto de partida para establecer ver padrões para a preservação destes monumen- M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R VA C I Ó N PA R A L A S
MISIONES JESUÍTICAS GUARANÍES
pautas uniformes para la preservación de dichos tos, assim como uma estratégia comum de desen-
monumentos, así como una estrategia común de volvimento do turismo. Na sessão de encerramen-
desarrollo del turismo. En la sesión de clausura, el to, a equipe apresentou uma proposta de trabalho,
equipo presentó una propuesta de trabajo, que fue que foi aprovada pelo Ministro da Cultura da
aprobada por el Secretario de Cultura de Argentina e por representantes do Brasil, Paraguai
Argentina y por representantes de Brasil, Paraguay e Uruguai. A proposta consistia na criação de um
y Uruguay, y que consistía en la creación de un Programa de Capacitação para a Conservação,
Programa de Capacitación para la Conservación, Gestão e Desenvolvimento Sustentável das Missões
Gestión y Desarrollo Sostenible de las Misiones Jesuíticas dos Guarani. Este programa, que objetiva

1. Desde 2001 Norma Barbacci es Directora de Programas de 1. Desde 2001, Norma Barbacci é Diretora de projetos de campo
World Monuments Fund y responsable de la gestión de do World Monuments Fund e responsável pela gestão de projetos
proyectos en América Latina, España y Portugal. na América Latina, Espanha e Portugal.

7
Jesuíticas de los Guaraníes. Este programa, que formar gestores locais dos sítios no que tange à
apuntó a formar gestores locales de los sitios en conservação, documentação, gestão e desenvolvi-
materia de conservación, documentación, gestión mento do turismo, foi iniciado em 2003 e prolon-
y desarrollo del turismo, fue iniciado en 2003 y se gou-se até o final de 2007, com o apoio do WMF,
prolongó hasta finales de 2007, con el apoyo de do Centro para o Patrimônio Mundial da UNES-
WMF, el Centro para el Patrimonio Mundial de la CO e de organizações públicas e privadas de cada
UNESCO, y organizaciones públicas y privadas de um dos países anfitriões.
cada uno de los países anfitriones.
Além de oficinas multidisciplinares, o programa
Además de talleres multidisciplinares, el programa de capacitação incluiu um curso prático de conser-
de capacitación incluía un curso práctico de conser- vação, concebido para formar pessoal local em
vación concebido para formar personal local en metodologias de intervenção arquitetônica, visan-
metodologías de intervención arquitectónica con do melhorar as técnicas de manutenção que se exe-
vista a mejorar las técnicas de mantenimiento que se cutavam nos sítios, assim como para formar profis-
seguían en los sitios, así como a profesionales res- sionais responsáveis ou interessados na gestão das
ponsables o interesados en la gestión de las Misiones Missões a partir de diferentes referências para sua
desde las diferentes vertientes de su preservación. preservação.

A lo largo de cinco años de talleres, cursos de con- Ao longo de cinco anos de oficinas, cursos de con-
servación y proyectos de intervención sobre el servação e projetos de intervenção in situ, a equipe
terreno, el equipo técnico desarrolló unos funda- técnica desenvolveu um embasamento conceitual
mentos conceptuales y metodológicos, y los e metodológico e os procedimentos técnicos cor-
correspondientes procedimientos técnicos para la respondentes para a conservação das Missões
intervención en las Misiones Jesuíticas de los Jesuíticas dos Guarani da América do Sul. Com a
Guaraníes de América del Sur. Con el fin de hacer finalidade de fazer chegar a experiência adquirida
llegar la experiencia adquirida a los gestores de aos gestores de todas as Missões, decidimos apoiar
todas las misiones, decidimos apoyar la publica- a publicação do presente Manual Básico de
ción del presente Manual Básico de Conservación, Conservação, que esperamos sirva de base para pro-
que esperamos sirva de base para programas dura- gramas duradouros e preventivos de conservação e
deros y preventivos de conservación y manteni- manutenção nestes países.
miento en estos países.

Foto: São Nicolau – Brasil


M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R V A Ç Ã O PA R A A S
MISSÕES JESUÍTICAS DOS GUARANÍ

8
P R E S E N TA C I Ó N A P R E S E N TA Ç Ã O
Herman van Hooff2 Herman van Hooff2

Cuando en octubre del 2002 el World Quando, em outubro de 2002, o World


Monuments Fund y la UNESCO desde su oficina Monuments Fund e a UNESCO - a partir de sua
para el MERCOSUR en Montevideo, propusimos oficina para o MERCOSUL em Montevidéu –
implementar un Programa sobre la Conservación, propuseram implementar um Programa sobre a
Gestión y Desarrollo Sostenible de las Misiones Conservação, Gestão e Desenvolvimento Sustentável
Jesuíticas de los Guaraníes, partimos de la visión de das Missões Jesuíticas dos Guarani, partimos da
que era necesario tratar el conjunto de las misiones visão de que era necessário tratar o conjunto das
de forma integral, holística, interdisciplinaria, Missões de forma integral, holística, interdiscipli-
intersectorial y regional. nar, intersetorial e regional.
Logramos implementar el programa durante los Conseguimos implementar o programa durante os
años 2003 al 2007 gracias al esfuerzo mancomu- anos de 2003 a 2007, graças ao esforço concentra-
nado de los países participantes, las instituciones do dos países participantes, das instituições res-
pertinentes, el MERCOSUR Cultural, los profe- ponsáveis, do MERCOSUL Cultural, dos profis-
sionales y especialistas involucrados en las misio- sionais e especialistas envolvidos nas Missões e de
nes y un número importante de donantes. Este um número importante de patrocinadores. Este
programa y sus resultados han sido debidamente programa e seus resultados foram devidamente
documentados en los informes de los cursos-talle- documentados nos relatórios dos cursos-oficinas
res de São Miguel, Brasil (2003), Posadas, de São Miguel, Brasil (2003), Posadas, Argentina
Argentina (2004) y Capitán Miranda y Trinidad, (2004), Capitán Miranda e Trinidad, Paraguai
Paraguay (2005 y 2007). (2005 e 2007).
Al mismo tiempo, los expertos en conservación Ao mesmo tempo, os especialistas em conservação
indicaron que existían necesidades urgentes en la indicaram que existiam necessidades urgentes na
formación y en la armonización de conceptos y formação e na harmonização de conceitos e meto-
metodologías para la conservación, incluyendo la dologias para a conservação, incluindo a consoli-
consolidación de estructuras, y el análisis y trata- dação de estruturas e a análise e tratamento de
miento de materiales, en particular la piedra y la materiais, em particular da pedra e da cerâmica.
cerámica. En base a esa observación, el World Com base nessa observação, o World Monuments
Monuments Fund convocó a cursos especializados Fund desenvolveu cursos especializados em con-
en conservación que se realizaron en el marco de servação, que se realizaram dentro dos parâmetros
los cursos-talleres mencionados anteriormente. dos cursos-oficinas mencionados anteriormente.
Uno de los frutos de esos cursos es el presente Um dos frutos destes cursos é o presente Manual
Manual Básico de Conservación, producto de los Básico de Conservação, produto do conhecimento
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R VA C I Ó N PA R A L A S
MISIONES JESUÍTICAS GUARANÍES

conocimientos profundos de especialistas y de la profundo de especialistas e da experiência prática


experiencia práctica acumulada en el terreno. Mucho acumulada in situ. Muito me satisfaz que este
me satisface que este manual constituya un documen- manual se constitua num documento de trabalho
to de trabajo sobre la conservación que, sin dudas, sobre a conservação que, sem dúvida, ajudará a
ayudará a todos los especialistas que trabajan en pro todos os especialistas que trabalham em prol da
de la conservación de las Misiones Jesuíticas de los conservação das Missões Jesuíticas dos Guarani a
Guaraníes a tomar las decisiones apropiadas para los tomar as decisões apropriadas para os sítios sob sua
sitios bajo su custodia en concordancia con las nor- tutela, em concordância com normas e conceitos
mas y conceptos internacionalmente establecidos. internacionalmente estabelecidos.

2. Del 2001 al 2005, Herman van Hooff ocupó del cargo de 2. De 2001 a 2005, Herman van Hooff ocupou o cargo de
Asesor de Patrimonio Mundial para América Latina y el Assessor do Patrimônio Mundial para América Latina e Caribe,
Caribe en la Oficina de la UNESCO para el MERCOSUR en no Escritório da UNESCO para o MERCOSUL em
Montevideo, Uruguay. Actualmente es Director de la Oficina Montevidéu, Uruguay. Atualmente é Diretor do Escritório
Regional de Cultura de la UNESCO en La Habana, Cuba. Regional de Cultura da UNESCO em Havana, Cuba. 9
1. CONCEPTOS BÁSICOS 1. CONCEITOS BÁSICOS
D E C O N S E R VA C I Ó N D E C O N S E RVA Ç Ã O
Marcelo L. Magadán y A. Elena Charola Marcelo L. Magadán e A. Elena Charola

La preservación del patrimonio cultural es funda- A preservação do patrimônio cultural é fundamen-


mental para que cada pueblo conserve su propia tal para que cada povo conserve sua própria iden-
identidad. Dentro del patrimonio cultural consi- tidade. No patrimônio cultural incluímos o patri-
deramos el patrimonio inmueble, tanto el arqueo- mônio imóvel, tanto o arqueológico como o arqui-
lógico, como el arquitectónico. Es decir que tanto tetônico. Isto significa que tanto os edifícios intei-
edificios completos, como restos de ellos, pueden ros como seus remanescentes podem ser considera-
ser considerados patrimonio cultural en función dos patrimônio cultural em função de seu valor
de su valor histórico o artístico. histórico ou artístico.

El concepto de conservación fue desarrollado en el O conceito de conservação foi desenvolvido no


siglo XIX como resultado de la revolución indus- século XIX como resultado da revolução indus-
trial. Anteriormente, los edificios se mantenían trial. Anteriormente, os edifícios se mantinham
solamente si tenían un uso y/o un valor conmemo- somente se possuíam um uso e/ou um valor come-
rativo, como en el caso de monumentos. En con- morativo, como no caso dos monumentos. Como
secuencia, muchos edificios fueron cambiados sig- conseqüência, muitos edifícios foram modificados
nificativamente, ya sea para acomodar nuevos usos significativamente seja para acomodar novos usos
o simplemente para “embellecerlos”. La reacción a ou simplesmente para “embelezá-los”. A reação a
esta actitud resultó en un movimiento que se cris- esta atitude resultou num movimento que se esta-
talizó con la formulación de la Carta de Venecia, beleceu com a formulação da Carta de Veneza, em
en 1964. Este documento fue el punto fundamen- 1964. Este documento foi o ponto fundamental
tal para el desarrollo de la conservación, tal como para o desenvolvimento da conservação como a
lo entendemos en la actualidad. entendemos na atualidade.

Cabe tener en cuenta que los edificios, conjuntos Cabe considerar que os edifícios, conjuntos e
y ámbitos urbanos que han llegado hasta nuestros ambientes urbanos que chegaram até nossos dias,
días, en tanto testimonios del pasado, dan cuenta enquanto testemunhos do passado, dão conta do
del desarrollo tecnológico, cultural, del pensa- desenvolvimento tecnológico, cultural, do pensa-
miento y de la concepción que, del mundo y de la mento e da concepção que nossos antepassados
vida, tuvieron nuestros antepasados. También nos tiveram do mundo e da vida. Também nos mos-
muestran el modo en que dieron respuesta a sus tram o modo como deram resposta às suas neces-
necesidades, tanto las básicas (abrigo, cobijo, etc.), sidades, tanto as básicas (abrigo, cobertura, etc.),
como a otras, de segundo orden, ligadas a funcio- como a outras, de segunda ordem, ligadas a fun-
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R VA C I Ó N PA R A L A S
MISIONES JESUÍTICAS GUARANÍES

nes estéticas y simbólicas. ções estéticas e simbólicas.

Una preocupación fundamental de la citada Carta Uma preocupação fundamental da referida Carta
estuvo referida a la necesidad de salvaguardar el se refere à necessidade de proteger o “testemunho
“testimonio histórico”. En ese sentido, los mate- histórico”. Nesse sentido, os materiais e os sistemas
riales y los sistemas constructivos deben ser enten- construtivos devem ser entendidos e, como conse-
didos y, en consecuencia, tratados en sí mismo, no qüência, tratados, não só como suporte, mas tam-
sólo como soporte, sino también como documen- bém como documento histórico em si.
to histórico.
Sob este ponto de vista, a materialidade da obra,
Desde este punto de vista, la materialidad de la analisada no conjunto dos elementos que a confor-
obra, analizada como el conjunto de elementos que mam: alvenarias, madeiramentos, revestimentos,

11
la conforman: muros, carpinterías, revestimientos, pisos, coberturas, instalações, etc. deve ser conser-
pisos, cubiertas, instalaciones, etc.; debe ser conser- vada, fato que nos leva a executar determinadas
vada, hecho que nos lleva a ejecutar determinadas intervenções – e não outras – sempre com a finali-
intervenciones –y no otras– siempre con el fin de dade de preservá-la e manter sua autenticidade.
salvaguardarla y mantener su autenticidad.
A aplicação do principio de autenticidade enun-
La aplicación del principio de autenticidad, enun- ciado pelo documento de Nara, pressupõe respei-
ciado por el documento de Nara, supone respetar tar a obra, tanto em seus aspectos construtivos
la obra, tanto en sus aspectos constructivos, como como estéticos, conservando a mensagem e a
estéticos, conservando el mensaje y la materialidad. materialidade.

Hay que tener en cuenta que toda intervención, Deve-se considerar que toda intervenção, tanto de
sea de conservación pura como de restauración, simples conservação, quanto de restauração, impli-
implica una transformación de la situación de ori- ca numa transformação da situação original e, por-
gen y, por tanto, una merma en la autenticidad. tanto, em perda de autenticidade.

En este marco, toma fundamental importancia la Sob este aspecto, a conservação preventiva e a
conservación preventiva y el mantenimiento, de manutenção têm importância fundamental para
modo tal de reducir al mínimo las intervenciones reduzir ao mínimo as intervenções de restauração.
de restauración. Cualquier acción física sobre el Qualquer ação física sobre um bem cultural deve
bien debe tener carácter excepcional, ya que dismi- ter caráter excepcional, uma vez que diminui seu
nuye su valor testimonial. valor como testemunho.

Debe recordarse que la práctica de la restauración Deve-se recordar que a prática da restauração se
se rige por algunos principios básicos entre los que rege por alguns princípios básicos, entre os quais
están comprendidos los de: estão incluídos:

la mínima intervención; a mínima intervenção;

la compatibilidad de materiales; a compatibilidade entre materiais;

la posible remoción y re-aplicación de trata- a possibilidade de remoção e reaplicação de


mientos; tratamentos;

la identificación de las partes intervenidas. a identificação das áreas com intervenção.

Aunque la conservación de estructuras y de sus Ainda que a conservação de estruturas e de seus


materiales requiere de una importante componen- materiais pressuponha um importante compo-
te técnica, la intervención debe ser regida por la nente técnico, a intervenção deve ser orientada
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R V A Ç Ã O PA R A A S
MISSÕES JESUÍTICAS DOS GUARANÍ

componente cultural, en tanto propulsora del con- pelo componente cultural, considerado como
cepto de conservación. Y esto se comprende mejor propulsor do conceito de conservação. E isto se
recordando que las técnicas de conservación cam- compreende melhor considerando que as técnicas
bian con el avance de la ciencia y la tecnología. Por de conservação se modificam com os avanços da
lo tanto, cada problema de conservación puede ser ciência e da tecnologia. Portanto, cada problema
resuelto, en la práctica, de varias maneras. La elec- de conservação pode ser resolvido, na prática, de
ción de la solución a utilizar no puede recaer exclu- várias maneiras. Mas a escolha da solução a ser
sivamente en los profesionales de conservación, utilizada não pode ser exclusiva dos profissionais
sino que debe ser realizada en conjunto con espe- de conservação, mas realizada em conjunto por
cialistas de distintas disciplinas. Mientras que éstos especialistas de diferentes áreas. Enquanto que os
tienen la responsabilidad de informar sobre los primeiros têm a responsabilidade de informar
valores del patrimonio y la manera en cómo se ha sobre os valores patrimoniais e a maneira como se

12
de presentar el monumento en cuestión, los técni- deve apresentar o monumento em questão, os
cos deben proponer las soluciones alternativas para outros técnicos devem propor soluções alternati-
cada caso y las consecuencias de las posibles inter- vas para cada caso e apontar as conseqüências das
venciones. Con esta base, las autoridades, en con- intervenções propostas. Com base nestas propos-
junto con los profesionales y especialistas y, en lo tas, as autoridades, em conjunto com os profissio-
posible, representantes de la población local, pue- nais e especialistas e, na medida do possível, repre-
den realizar un análisis de valores del cual debiera sentantes da população local, podem avaliar qual
surgir la solución más conveniente a ser adoptada. deve ser a solução mais adequada a ser adotada.

Cabe tener en cuenta que la destrucción del patri- Cabe considerar que a destruição do patrimônio
monio cultural no está ligada exclusivamente al cultural não está vinculada exclusivamente ao
abandono o a la simple ausencia de intervenciones. abandono ou à simples falta de intervenções. Em
En buena medida se relacionan a acciones erróne- grande parte se relaciona a ações errôneas, que
as que se derivan de la falta de una valoración ade- derivam da falta de uma avaliação adequada ou de
cuada y de un enfoque errado de manejo y admi- um enfoque equivocado na gerência e administra-
nistración de los recursos. Estos factores, muchas ção dos recursos. Estes fatores, muitas vezes,
veces, pueden corregirse con información, con- podem ser corrigidos com informação, conscien-
cientización, formación y entrenamiento. tização, formação e treinamento.

Calificar a los técnicos, entrenar a los obreros y Qualificar os técnicos, treinar os operários e
modificar el enfoque con que se trabaja son las modificar o enfoque com que se trabalha são
alternativas para lograr un abordaje más adecuado, alternativas para alcançar uma abordagem mais
tendiente a asegurar la salvaguarda de estos bienes. adequada no sentido de assegurar a salvaguarda
destes bens.
La conservación debe ser planeada de forma siste-
mática y sostenida y debe considerar otras proble- A conservação deve ser planejada de forma siste-
máticas relacionadas, como la prevención de ries- mática e sustentável e deve considerar outras
gos y la limitación de la capacidad de carga de los questões correlatas, como a prevenção de riscos e
sitios, cuando estos son utilizados como recurso a limitação da capacidade de carga dos sítios
turístico. Debe ocuparse además de diversas cues- quando estes são utilizados como recurso turísti-
tiones relacionadas, como la educación patrimo- co. Além disso, também deve se ocupar de outras
nial y la administración. áreas relacionadas, como a educação patrimonial e
a administração.
Hay que tener en cuenta que el especialista en con-
servación es el único mediador entre el estado Deve-se considerar que o especialista em conser-
anterior y posterior del objeto intervenido. Esto le vação é o único mediador entre o estado anterior
crea la obligación de documentar todos y cada uno e posterior do objeto da intervenção. Isto lhe obri-
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R VA C I Ó N PA R A L A S
MISIONES JESUÍTICAS GUARANÍES
de los aspectos de la intervención, desde el releva- ga a documentar todo e qualquer aspecto da inter-
miento preliminar, hasta el resultado final, pasan- venção, desde o levantamento preliminar até o
do por todas y cada una de las etapas intermedias. resultado final, passando por todas as etapas inter-
mediárias.
Quienes intervenimos sobre el patrimonio cultural
debemos tener siempre presente la responsabilidad Nós, que intervimos sobre o patrimônio cultural,
que nos cabe respecto de la salvaguarda del objeto devemos ter sempre presente a responsabilidade
y su transmisión a las futuras generaciones. Y tener que nos cabe acerca da salvaguarda do objeto e sua
presente que estamos trabajando con bienes no transmissão às futuras gerações. E ter presente que
renovables, en un campo donde lo que se pierde, estamos trabalhando sobre bens não renováveis,
se pierde para siempre. em um campo onde o que se perde, se perde para
sempre.

13
2. MÉTODO SIMPLIFICADO 2. MÉTODO SIMPLIFICADO
PA R A R E L E VA M I E N T O S E N P A R A L E V A N TA M E N T O S
CAMPO EM CAMPO
Marcelo L. Magadán Marcelo L. Magadán

1. Introducción 1. Introdução
Quienes trabajamos en conservación de patrimo- Quem trabalha na conservação do património
nio cultural sabemos que es imprescindible contar cultural sabe que é fundamental ter um profundo
con un profundo conocimiento del objeto, previo conhecimento do objeto, antes de tomar uma
a tomar cualquier decisión de intervención. En decisão de intervenção. No caso dos remanescen-
cuanto a los restos arquitectónicos de un sitio tes arquitetônicos de um sitio arqueológico ou
arqueológico o histórico existen múltiples instru- histórico existem muitos instrumentos que permi-
mentos que permiten acceder a la información tem adquirir a informação necessária, tais como
requerida, tales como las imágenes satelitales, las imágens de satélites, fotografias, plantas e croquis,
fotos, los planos y croquis, fichas de registro, fichas de levantamentos, notas, etc. O objetivo é
notas, etc. El objetivo es siempre el de recopilar sempre recopilar os dados que informan sobre as
aquellos datos que dan cuenta de las características características formais, construtivas, de localiza-
formales, constructivas, de localización, de rela- ção, de relação com o meio e o estado de conser-
ción con el medio y del estado de conservación del vação do conjunto ou elemento considerado.
conjunto o elemento en cuestión.
Deve-se considerar que quando se trabalha em
Ahora bien, cuando trabajamos en campo con
campo, nos sítios de grande extensão em estado
sitios extensos y en situación de “ruina” es impres-
de “ruina”, é imprescindível contar com plantas
cindible contar con plantas generales confiables,
gerais acuradas, que permitan auxiliar no regis-
que permitan avanzar en el registro y la sistemati-
tro e na sistematização da informação, etapa pré-
zación de la información, paso previo y necesario
via e essencial para planejar, implementar e
para planificar, implementar y monitorear un pro-
monitorar um projeto de intervenção e/ou um
yecto de intervención y/o un plan de manejo.
plano de gestão.
El método que se presenta parte de un intento de
simplificar los relevamientos arquitectónicos y de O método aqui apresentado começa com a
estado de situación general de un sitio, usando intenção de simplificar os levantamentos arqui-
como apoyo la fotografía digital y varias fichas de tetônicos e da situação geral de um sítio, usando
registro. Este conjunto de herramientas tiene por como apoio a fotografia digital e várias fichas de
finalidad generar una suerte de inventario de las registro. Este conjunto de ferramentas tem o
objetivo de produzir um inventário das constru-
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R V A Ç Ã O PA R A A S
MISSÕES JESUÍTICAS DOS GUARANÍ

construcciones subsistentes y visibles. Además,


busca responder tres preguntas fundamentales: ções remanescentes e visíveis. Além disso, busca
¿qué tenemos? ¿dónde está ubicado? y ¿cuál es su responder três perguntas fundamentais: o que
estado de conservación? temos? Onde está localizado? E qual é seu estado
de conservação?
El método aplica al relevamiento de las estructuras
que permanecen en pie, dejando para los estudios O método aplica o levantamento das estruturas
arqueológicos y geofísicos aquellas que no son afloradas, deixando para as prospecções arqueoló-
observables a simple vista, sea porque se encuen- gicas e geofísicas as que não são visíveis; seja por-
tran enterradas o porque sus límites reales han que se encontram subterrâneas, ou cujos limites
quedado ocultos, por ejemplo, bajo un montículo reais ficaram encobertos, por exemplo, sob um
de tierra o un derrumbe. montículo de terra ou desmoronamento.

14
Esta suerte de fotografía de conjunto, tomada en Esta espécie de fotografia de conjunto, tomada
un momento determinado, permite elaborar un em um momento determinado, permite elaborar
cuadro de situación y del estado de conservación um quadro da situação e do estado de conservação
general del sitio, y además, monitorearlo en el geral do sitio, e, além disto, monitorá-lo no
tiempo. La sucesión de estas “imágenes fijas” toma- tempo. A sucessão destas “imagens fixas”, toma-
das con alguna regularidad, permitirán, en el futu- das com regularidade, permitirão estudar compa-
ro, estudiar comparativamente el devenir del con- rativamente a evolução do conjunto e dos seus
junto y sus componentes, los factores que lo afec- componentes, os fatores que intervêm, as degra-
tan, los deterioros y sus consecuencias y la efectivi- dações e suas conseqüências, além da eficácia das
dad de las acciones de conservación que se realizan. ações de conservação que se realizam.

La efectividad del método propuesto fue contrastada A eficácia do método proposto foi avaliada em San
en San Ignacio Miní (Misiones, Argentina) donde, Ignacio Miní (Misiones, Argentina), onde, em
en función de las limitaciones económicas del pro- função das limitações econômicas do projecto,
yecto, enfrentamos el desafío de tener que recabar, enfrentamos o desafio de ter que obter, em poucas
en muy pocas semanas y con un equipo de solo cua- semanas e com uma equipe de apenas quatro pes-
tro personas, la información correspondiente a las soas, a informação correspondente à trinta e duas
treinta y dos estructuras arquitectónicas que ocupan estruturas arquitetônicas que ocupam atualmente
actualmente una extensión de siete hectáreas. uma extensão de sete hectares.

2. El método sugerido 2. O método sugerido


Se debe partir de una planta de conjunto del sitio, en Se deve começar por uma planta de conjunto do
una escala adecuada para permitir el registro de la sitio, em escala adequada, para facilitar o registro
información general. Puede que exista una planta das informações gerais. Se já houver uma planta,
dibujada, en cuyo caso hay que revisarla y, eventual- é preciso revisá-la, e, eventualmente ajustá-la para
mente, ajustarla para que refleje la situación actual de que corresponda à situação atual de cada compo-
todos y cada uno de los componentes del conjunto. nente do conjunto.

Cuando no se cuenta con esta planta, hay que Quando não se conta com uma planta, é preciso
comenzar por generarla a partir del trabajo de começar sua execução a partir de levantamento
campo. Este puede hacerse recurriendo a métodos de campo. Isto se pode fazer utilizando métodos
simples, como los relevamientos con cinta métrica, simples, usando uma trena, eixos de referência e
ejes de referencia y brújula; otros más complejos, con bússola; outros mais complexos, com teodolitos,
teodolitos, GPS [Global Positioning System], etc. o GPS [Global Positioning System], etc. ou por
a través de una combinación de algunos de ellos. La meio de uma combinação entre eles. A escolha
elección del método dependerá de diversos factores, do método vai depender de diversos fatores,
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R VA C I Ó N PA R A L A S
MISIONES JESUÍTICAS GUARANÍES
entre los que se cuentan: el tiempo y los recursos dis- entre os quais se incluem: o tempo e os recursos
ponibles y el margen de error que resulte aceptable disponivéis e a margem de erro aceitável para o
para el registro. Es importante que en la planta estén registro. É importante que na planta estejam cor-
correctamente representadas la orientación de las retamente representadas a orientação das estrutu-
estructuras, su ubicación relativa y dimensiones. ras, sua localização e dimensões.

Una forma simple y rápida, que mantiene un nivel Uma forma simples e rápida, que mantém um
de precisión muy aceptable para este tipo de sitios, nivel de precisão bastante aceitável para este tipo
se basa en una combinación de técnicas y herra- de sitios, se baseia numa combinação de técnicas
mientas que permiten optimizar los tiempos de e ferramentas que permitem otimizar o tempo de
trabajo en campo, que suele ser el que insume trabalho em campo, que é o que consome o
mayor cantidad de recursos. maior volume de recursos.

15
La ubicación relativa de las estructuras se obtiene, A localização relativa das estruturas obtém-se pri-
en primer lugar, empleando un nivel óptico, una meiramente empregando um nivel ótico, uma
estación total, un teodolito o instrumento similar, estação total, um teodolito ou instrumento equi-
determinando para cada una de las estructuras valente, determinando para cada estrutura arqui-
arquitectónicas, al menos dos puntos fijos, aleja- tetônica, ao menos dois pontos, distanciados
dos entre sí y diametralmente opuestos. Los nive- entre si e diametralmente opostos. Além disso os
les de estos puntos permiten conocer, además, las niveis destes pontos nos permitem conhecer as
alturas del terreno y determinar sus cotas. alturas do terreno e determinar suas cotas.

En el campo, la ubicación de las construcciones se No campo, a localização das estruturas se referen-


referencia a un datum o punto cero, a partir del cia a um datum ou ponto zero, a partir do qual se
cual se inicia el recorrido de relevamiento. Este inicia o percurso do levantamento. Este datum
datum debe ser único para todos los relevamientos deve ser único para todos os levantamentos que
que se realicen en el sitio. Se situará en un punto se realizem no sítio. É importante escolher um
fijo, permanente y fácilmente identificable en el ponto fixo, permanente e facilmente identificavel
futuro. no futuro.

Luego, para relevar cada estructura se emplea un Depois, para levantar cada estrutura se emprega
sistema de ejes auxiliares de referencia, a partir de um sistema de eixos de referência auxiliares, a
los cuales se levantan los datos, empleando la foto- partir dos quais se levantam os dados, empregan-
grafía digital como herramienta auxiliar. Las do a fotografia digital como ferramenta auxiliar.
tomas, una vez escaladas, permiten dibujar los As fotos, colocadas em escala, possibilitam dese-
muros, disminuyendo el tiempo de trabajo en nhar as paredes, o que diminui o tempo de traba-
campo. Los pasos que se siguen son los que se lho em campo. As etapas posteriores são mencio-
mencionan a continuación. nadas a seguir.

3. Designación de estructuras 3. Denominação das estruturas


Una vez que se dispone de la planta general del sitio, Uma vez que se dispõe da planta geral do sítio, seja
sea por corrección de una preexistente o por dibujo por correção de uma pré-existente ou por desenho
de una nueva, debemos identificar cada estructura, de uma nova, devemos identificar cada estrutura
de modo de facilitar las cuestiones operativas, tanto de maneira a facilitar as questões operacionais,
al momento de su relevamiento, como en su poste- tanto durante o levantamento, quanto em seu tra-
rior tratamiento y archivo en gabinete. tamento posterior e arquivamento em gabinete.

En San Ignacio Miní las estructuras fueron identi- Em San Ignacio Miní as estruturas foram identi-
ficadas con letras del alfabeto (A, B, C, etc.), ficadas com letras do alfabeto (A, B, C, etc.),
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R V A Ç Ã O PA R A A S
MISSÕES JESUÍTICAS DOS GUARANÍ

comenzando por las tiras de viviendas ubicadas a la começando pelos blocos de casas localizadas à
derecha de la Plaza, con el observador dando la direita da Praça, com o observador de costas para
espalda a la iglesia; y siguiendo el sentido anti- a igreja; em sentido anti-horário. O esquema alfa-
horario. El esquema alfanumérico empleado se numérico empregado se compunha da seguinte
componía de la siguiente forma: forma:

El número arábigo que sigue a la letra indica la O número arábico que acompanha a letra indica a
ubicación relativa de la estructura respecto de su localização relativa da estrutura em relação à sua
paralela inmediata anterior o posterior, comenzan- paralela imediata anterior ou posterior, começan-
do con la numeración uno (1) por las que se do com a numeração um (1) para as que se encon-
encuentran más próximas a la Plaza. tram mais próximas da Praça.

16
El número romano, que la precede, refiere al O número romano, que a precede, refere-se ao
grupo operativo relevado: (I) en el caso de las grupo operacional levantado: um (I) no caso das
envolventes exteriores y (II) en las interiores. estruturas externas e dois (II) nas internas.

La segunda numeración arábiga indica que se trata A segunda numeração arábica indica que se trata
de un recinto interior. Éstos recintos, en las vivien- de um cômodo interno. Estes cômodos, nas casas
das que tienen orientación Este–Oeste, fueron que têm orientação Leste-Oeste, foram numerados
numerados en orden creciente de Sur a Norte em ordem crescente de Sul a Norte (estruturas A,
(estructuras A, B, G y H) y en aquellas que tienen B, G e H) e naquelas que têm orientação Norte-
orientación Norte-Sur, de Este a Oeste (estructu- Sul, de Leste a Oeste (estruturas C, D, E e F).
ras C, D, E y F).

Figura 1. Ejemplo del esquema alfanumérico utilizado para la designación de estructuras.


Figura 1. Exemplo do sistema alfanúmerico empregado para identificar as estruturas.

En San Ignacio Miní se daban dos situaciones par- Em San Ignacio Miní, se apresentaram duas situa-
ticulares, la de los pilares de las galerías de las ções particulares, as dos pilares dos alpendres das
viviendas y la de las grandes estructuras de apoyo casas e a das grandes estruturas de apoio (Templo,
(Templo, Talleres, Casa de los Padres, etc.). En Oficinas, Casa dos Padres, etc.). Nestes casos, os
estos casos, los pilares fueron numerados con el pilares foram numerados com o mesmo critério
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R VA C I Ó N PA R A L A S
MISIONES JESUÍTICAS GUARANÍES
mismo criterio que los recintos interiores: en que os recintos internos: em ordem crescente de
orden creciente de Este a Oeste y de Sur a Norte. Leste a Oeste e de Sul a Norte. Por sua vez, as
Por su parte, las estructuras citadas en segundo estruturas citadas em segundo lugar costumam ser
lugar, suelen ser independientes unas de otras, por independentes umas das outras, razão pela qual
lo que cada una fue identificada con una letra del cada uma foi identificada com uma letra do alfa-
alfabeto (J.1, K.1, L.1, L.2, M1, etc.). Dentro de beto (J.1, K.1, L.1, L.2, M.1, etc.). No interior
estas estructuras, se presentaron algunos casos destas estruturas, se apresentaram casos especiais,
excepcionales, como el del Cementerio y el Patio como o do Cemitério e o Pátio da Casa dos Padres
de la Casa de los Padres, que por estar junto a la que, por se localizar junto à igreja, compartem
iglesia comparten uno de sus muros, el que se uma de suas paredes, que foi registrada somente
registró solo en esta última construcción. nesta última construção.

17
4. Relevamiento arquitectónico 4. Levantamento arquitetônico
Para facilitar el relevamiento de las envolventes Para facilitar o levantamento das faces externas de
exteriores de cada estructura se generó un plano cada estrutura, se produziu uma planta auxiliar de
auxiliar de referencia, conformado por ejes vertica- referência, composta por eixos verticais e horizon-
les y horizontales, que sirven de base para la toma tais, que servem de base para as tomadas das foto-
de las fotografías digitales a las que se refiere más grafias digitais, as quais que se descrevem mais
adelante. Los ejes se materializan con hilos nivela- adiante. Os eixos se materializam com fios nivela-
dos o puestos a plomo, según corresponda, y su dos ou colocados no prumo, de acordo com o
intersección se marca en el paramento, con tiza. caso, e sua intersecção se marca na estrutura com
Los ejes verticales delimitan cada toma de las que giz. Os eixos verticais delimitam cada uma das
conformarán el mosaico fotográfico. La separación tomadas que conformarão o mosaico fotográfico.
de estos ejes debe estar en función de la distancia a A separação dos eixos dependerá da distância da
la que, por nitidez de la imagen obtenida, convie- colocação da câmera fotográfica em função da niti-
ne situar la cámara. En San Ignacio Miní esa dis- dez da imagem a ser obtida. Em San Ignacio Miní
tancia fue de 4,40 metros. a distância usada foi de 4,40 metros.

El eje horizontal es útil para determinar el nivel del O eixo horizontal serve para determinar o nível do
terreno y la altura de los muros de toda la envol- terreno e a altura das paredes envolventes. Os
vente. Las longitudes de los muros se toman a comprimentos dos muros são medidos cumulati-
cinta corrida, sistematizando el relevamiento y evi- vamente com trena, de modo a sistematizar o pro-
tando la acumulación de errores. Toda esta infor- cesso e evitar a soma de erros. Toda a informação
mación es registrada en una ficha especialmente se registra em uma ficha especialmente preparada
preparada (ver: Ficha de Relevamiento 1, en el CD (ver: Ficha de Levantamento 1, no CD anexo).
anexo). En ella se hallan pre-impresos los ejes hori- Nesta ficha se encontram previamente impressos
zontales y verticales del plano auxiliar de releva- os eixos horizontais e verticais do plano de levan-
miento, sobre el cual se representa, a mano alzada tamento auxiliar, sobre o qual se representa, à mão
y de manera esquemática, la silueta de cada para- livre e de maneira esquemática, o contorno da
mento. Se consignan también la distancia entre superfície de cada paramento. Registra-se também
ejes verticales y la altura del eje horizontal. Dichos a distância entre os eixos verticais e a altura do eixo
datos son fundamentales para volver a un punto horizontal. Tais dados são fundamentais para loca-
determinado, en el futuro, ante un eventual moni- lizar um ponto determinado, no futuro, quando
toreo de la estructura. de um eventual monitoramento da estrutura.

En la ficha, constan además datos cuantitativos rele- Na ficha também constam dados quantitativos rele-
vantes, como la longitud total de cada paramento, vantes como o comprimento total de cada para-
el espesor promedio del muro, datos identificatorios mento, a espessura média do muro, dados identifi-
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R V A Ç Ã O PA R A A S
MISSÕES JESUÍTICAS DOS GUARANÍ

de la estructura (designación, grupo operativo al cadores da estrutura (denominação, grupo operati-


que pertenece, número de ficha) y del sitio, la fecha vo ao qual pertence, número da ficha) e do sítio, a
y el nombre del responsable del relevamiento. data e o nome do responsável pelo levantamento.

Una segunda ficha fue utilizada para el relevamien- Uma segunda ficha foi utilizada para o levanta-
to arquitectónico y de conservación de cada cons- mento arquitetônico e do estado de conservação
trucción (ver: Ficha de Relevamiento 2, en el CD de cada construção (ver: Ficha de Levantamento 2,
anexo). En este caso, está preparada para registrar, no CD anexo). Neste caso, está organizada para
tanto los datos que hacen al análisis arquitectónico registrar tanto os dados da análise arquitetônica de
de cada unidad (tipo de construcción, elementos cada unidade (tipo de construção, elementos cons-
constitutivos que conforman el paramento, dimen- titutivos que conformam o paramento, dimensões

18
Figura 2. Ficha de apoyo para el relevamiento dimensional y fotográfico de la Estructura A.1.
Figura 2. Ficha de apoio para o levantamento de dimensões e fotográfico da Estrutura A.1.

siones promedio de dichos elementos, etc.), como médias dos elementos, etc.), como o estado de
el estado de situación de los sistemas y componen- conservação dos sistemas e componentes.
tes. Se incluyen datos cuantitativos y dimensiona- Incluem-se dados quantitativos e dimensões dos
les de los elementos constitutivos, los que son de elementos constitutivos, que são úteis no momen-
utilidad a la hora de realizar algunos estudios for- to de realizar alguns estudos formais ou construti-
males o constructivos vos (proporção de
(proporción lleno-vacío) cheios-vazios) de um
de un muro o computar muro ou para compu-
las tareas para elaborar el tar as tarefas para ela-
presupuesto de una futu- borar um orçamento
ra intervención. de uma futura inter-
venção.
Se busca tener disponi-
ble, en gabinete, toda Se procura ter disponí-
información que evite vel, em gabinete, toda
invertir tiempo en nue- informação que evite o
vas mediciones, las que, dispendio de tempo
de tener que realizarse, em novas medições, as MISIONES JESUÍTICAS GUARANÍES
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R VA C I Ó N PA R A L A S

indefectiblemente van en quais, se tiverem de


desmedro de los recursos ser realizadas, certa-
económicos disponibles. mente irão dilapidar os
recursos financeiros
Por su parte, cuando disponíveis.
existen elementos com-
plementarios, como los No caso da existência
pilares exentos de lo que de elementos comple-
fueran las galerías de las mentares, tais como
viviendas, se agrega una pilares deslocados dos
Figura 3. Ficha de relevamiento arquitectónico y estado de conservación (anverso)
Figura 3. Ficha de levantamento arquitetônico e estado de conservação (frente)

19
ficha destinada a registrar esa información. El alpendres das edificações, adiciona-se uma ficha
mismo procedimiento se adopta en relación a los destinada a registrar esta informação. O mesmo
sillares que se encuentren sueltos o que deban ser procedimento se adota em relação aos blocos sol-
retirados temporalmente de su lugar. En este caso, tos ou aqueles que devem ser tirados provisória-
se trata de la remoción provisional de mampuestos mente do seu lugar. Neste caso, se trata da remo-
en el curso de una intervención. Para facilitar su ção temporária de blocos durante uma interven-
posterior recolocación, la ficha tiene información ção. Para facilitar sua futura relocação, a ficha
sobre las particularidades de cada sillar y de su rela- tem informação sobre as particularidades de cada
ción con el conjunto del muro, que incluye datos bloco e de sua posição relativa na estrutura, o que
sobre sus dimensiones, ubicación, tamaño, carac- inclui dados sobre suas dimensões, localização,
terísticas morfológicas, relieves decorativos, etc. tamanho, caracteristicas morfológicas, relevos
En el caso de los sillares dispersos, el registro per- decorativos, etc. No caso de blocos dispersos, o
mite establecer vinculaciones entre diferentes registro permiete estabelecer relações entre diver-
mampuestos y, eventualmente, facilitar su integra- sos blocos, e eventualmente, viabilizar sua inte-
ción al lugar de origen (ver: Ficha de Relevamiento gração ao seu local de origem (ver: Ficha de
3, en el CD anexo). Levantamento 3, no CD anexo).

En San Ignacio Miní, como parte del inventario Em San Ingnacio Miní, como parte do inventario
general del sitio se realizó el relevamiento de los geral do sitio, se executou o levantamento dos blo-
mampuestos dispersos, que presentaban decora- cos dispersos, que apresentavam decoração em, no
ción en al menos una de sus caras. Se trataba de mínimo, uma de suas faces. Se tratava de pouco
poco más de trescientos mais de trezentos
sillares que, cuando blocos que, quanto
el arquitecto Carlos o arquiteto Carlos
Onetto dejó la restaura- Onetto interrompeu a
ción en 1948, no habían restauração, em 1948,
sido recolocados. Desde não haviam sido recolo-
entonces estaban amon- cados. Desde então
tonados, formando estavam amontoados,
varios montículos den- formando vários mon-
tro de los límites del tículos nos limites do
sitio. Esta información sítio. Esta informação
fue útil para plantear foi útil para formular
hipótesis acerca de su hipóteses da localização
ubicación en las cons- nas construções, como
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R V A Ç Ã O PA R A A S
MISSÕES JESUÍTICAS DOS GUARANÍ

trucciones, tal el caso de no caso de algumas


algunas de las dovelas de aduelas dos arcos de
los arcos de acceso a la acesso à nave da igreja.
nave de la iglesia.

Figura 4: Ficha de relevamiento de sillares.


Figura 4. Ficha de levantamento de blocos.

20
5. Relevamiento fotográfico 5. Levantamento fotográfico
La fotografía digital es una herramienta valiosa ya A fotografía digital é uma valiosa ferramenta que
que, no solo permite visualizar la situación de las permite visualizar a localização das construções e
construcciones y su evolución a lo largo del tiem- sua evolução no tempo. Além disso, serve de base
po, sino que sirve de base o fondo para dibujar las para desenhar as elevações dos muros.
vistas de los muros.
O levantamento fotográfico se realiza com uma
El relevamiento fotográfico se realiza con una câmera digital de boa resolução, que permita:
cámara digital de buena resolución, que permita:
a) registrar com nitidez a informação;
a) registrar con nitidez la información;
b) realizar ampliações que facilitem a visuali-
b) realizar ampliaciones que faciliten la visua- zação de detalhes, sem que apareçam pixeis;
lización de detalles, sin que las mismas se e,
pixelen; y,
c) revisar imediatamente o resultado da foto.
c) controlar inmediatamente el resultado de la
Existem equipamentos que permitem capturas
toma.
panorâmicas e que prevêem a superposição das
Hay equipos que tienen una función de toma bordas, que com um programa de tratamento, per-
panorámica que prevé la superposición de los bor- mitem formar uma imagem única.
des, que con un programa de montaje, permiten
O registro fotográfico se executa em conjunto
conformar una imagen única.
com o levantamento gráfico e complementa a
El registro fotográfico se realiza en conjunto con el informação, não só dos aspectos morfológicos da
relevamiento gráfico y complementa la informa- construção, mas também quanto ao estado de
ción, no sólo en los aspectos morfológicos de la conservação.
construcción, sino también en cuanto a su estado
O levantamento de uma estrutura de grande
de conservación.
extensão se executa a partir da conformação de
El relevamiento de una estructura extensa se mosaicos nos quais se superpõem as diferentes
realiza a partir de la fotos. Isto se obtém
conformación de colocando a câmera
mosaicos en los que paralela ao para-
se superponen las mento a levantar,
diferentes tomas. respeitando a dis-
Esto se logra ubi- tância e a altura
cando la cámara estabelecidas. Este
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R VA C I Ó N PA R A L A S
MISIONES JESUÍTICAS GUARANÍES

paralela al paramen- eixo de referência


to a relevar, respe- se pode materiali-
tando la distancia y zar no terreno de
la altura estableci- maneira simples,
das. Ese eje de refe- por meio de um
rencia se puede cordão de algodão
materializar en el ou um fio de
terreno de manera nylon, nivelado
Figura 5. Toma correspondiente al relevamiento
sencilla, a través de com o auxílio de
fotográfico de la Estructura A.1.O.
un cordel de algo- um fio de prumo,
Figura 5. Captura correspondente ao levantamento
dón o de una tanza colocado paralelo
fotográfico da Estrutura A.1.O.

21
de nylon, nivelados mediante el empleo de un nivel ao muro. A câmera se desloca ao longo do eixo. As
de hilo, colocado en paralelo al paramento del fotos se tomam de maneira sucessiva. Tanto a dis-
muro. La cámara se desplaza siguiendo el eje. Las tância até a estrutura como a altura se registram na
tomas se hacen en forma sucesiva. Tanto la distan- ficha de levantamento, a qual conterá toda a infor-
cia al paramento como la altura se consignan en la mação necessária para permitir, no futuro, a repe-
ficha de relevamiento, la que contendrá toda infor- tição do mosaico (ver: Ficha de Levantamento 1,
mación útil para repetir el mosaico, en el futuro no CD anexo).
(ver: Ficha de Relevamiento 1, en el CD anexo).
O límite de cada fotografía está definido pelas esca-
El límite de cada toma está dado por las escalas las métricas gráficas colocadas nas extremidades,
métricas gráficas que se colocan en los extremos, em coincidência com os eixos verticais empregados
en coincidencia con los ejes verticales empleados no levantamento gráfico. Estas escalas permitem
en el relevamiento gráfico. Estas escalas permiten estimar as dimensões da estrutura. Além disso, em
estimar las dimensiones de la estructura. Además, primeiro plano, se mostra uma tabuleta, onde se
en primer plano, se muestra una pizarra donde se registram: nome do sítio, localização (localidade,
consignan: nombre del sitio, ubicación (localidad, estado), função da estrutura (casa, oficina, igreja,
provincia), función de la estructura (vivienda, etc.), identificação da estrutura e setor ou grupo ao
taller, templo, etc.), designación de la estructuras y qual pertence. Esta informação serve a manter
sector o grupo al que pertenece. Esto ayuda a man- identificada a fotografia uma vez arquivada.
tener identificada la toma una vez archivada.

Figura 6. Tomas parciales de un muro en el proceso del montaje del mosaico fotográfico.
Figura 6. Capturas parciais de um muro no processo de montagem do mosaico fotográfico.

En gabinete, a partir de la información de los rele- Em gabinete, a partir da informação dos levanta-
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R V A Ç Ã O PA R A A S
MISSÕES JESUÍTICAS DOS GUARANÍ

vamientos gráfico y fotográfico, empleando un mentos gráfico e fotográfico, empregando um pro-


programa de diseño asistido por computadora se grama informatizado de desenho, se monta a ele-
dibuja la vista de cada paramento. El plano se vação de cada paramento. O plano se coloca em
pone en escala a partir de: escala a partir de:

a) la información que brindan las escalas gráfi- a) a informação das escalas gráficas colocadas
cas colocadas en los extremos de cada toma, nos extremos de cada foto,

b) considerando la distancia modular entre los b) considerando a distância modular entre os


ejes verticales o, eixos verticais, ou,

c) tomando como referencia la longitud total c) usando como referência a extensão total do
del muro. muro.

22
Con la fotografía en la pantalla del monitor la ima- Com a fotografía na tela do monitor, se “decalca”
gen se “calca” obteniendo la vista en escala. De esta a imagen obtendo a elevação em escala. Desta
manera se evita tener que medir y dibujar al muro, maneira se evita ter que medir e desenhar o muro,
mampuesto por mampuesto, durante el releva- bloco a bloco, durante o levantamento de campo,
miento en campo, ahorrando mucho tiempo. poupando muito tempo.

Figura 7. Fachada de la iglesia de San Ignacio Miní, dibujada a partir del mosaico fotográfico.
Figura 7. Fachada da igreja de San Ignacio Miní, desenhada a partir do mosaico fotográfico

6. El estado de conservación 6. Estado de conservação


El relevamiento de estado de conservación permi- O levantamento do estado de conservação permi-
te conocer la situación de las construcciones y sus te conhecer a situação das construções e seus com-
componentes. En una primera fase lo más impor- ponentes. Em uma primeira fase o mais importan-
tante es detectar y registrar aquellos deterioros que te é detectar e registrar as degradações que provo-
entrañan riesgos graves para la estabilidad, integri- cam riscos graves para a estabilidade, integridade e
dad y seguridad de las mismas, es decir los de tipo segurança das mesmas, ou seja, os de tipo estrutu-
estructural. Entre ellos podemos citar a los desplo- ral. Entre eles podemos citar os desaprumos, des-
mes, los desplazamientos o caída de mampuestos, locamentos ou queda de alvenarias, desagregação,
disgregación, derrumbes, fisuras, grietas, deslaves y desmontes, fissuras, fendas, deslizamentos. Outro
descalces. Otro factor a tener en cuenta, por las fator a considerar, pelas implicâncias derivadas de
implicancias derivadas de su crecimiento, es el de seu crescimento é a vegetação invasiva, em especial
la vegetación invasiva, en especial cuando se trata quando se trata de arbustos ou árvores de grande
de arbustos o árboles de gran porte que crecen porte que crescem sobre as estruturas ou muito
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R VA C I Ó N PA R A L A S
MISIONES JESUÍTICAS GUARANÍES
sobre las estructuras o muy cerca de ellas. perto delas.

El posterior análisis de la información de campo A análise posterior da informação de campo per-


permite generar el “mapa” de riesgo del sitio. Éste mite gerar o “mapa” de risco do sítio. Isto tem
tiene como objetivo establecer las prioridades de como objetivo estabelecer as prioridades de moni-
monitoreo e intervención de acuerdo al nivel de toramento e intervenção de acordo com o nível de
riesgo que presentan las estructuras. Para facilitar risco que apresentam as estruturas. Para facilitar a
la visualización de la problemática del sitio, se visualização da problemática do sítio, se colocam
colocan puntos o triángulos de advertencia en el pontos ou triângulos de advertência nos lugares
lugar donde se presenta la falla a monitorear. Estos onde se apresenta a lacuna a monitorar. Estes pon-
puntos tienen diferentes colores, de acuerdo al tos têm diferentes cores, de acordo com o risco e,
riesgo y, en consecuencia, a la urgencia de aten- como conseqüência, a urgência de atenção. As

23
ción. Los colores sugeridos son el rojo, el naranja y cores sugeridas são o vermelho, o laranja e o ama-
el amarillo. El rojo implica la necesidad de una relo. O vermelho implica na necessidade de uma
atención inmediata, el naranja una supervisión atenção imediata, o laranja uma supervisão ime-
inmediata que debe repetirse en una secuencia diata que deve repetir-se em breve tempo (por
corta de tiempo (p.ej.: una vez al mes) y amarilla exemplo, uma vez ao mês) e a amarela é aquela que
aquella que requiere supervisión a mediano plazo requer vistoria em médio prazo (por exemplo, uma
(p.ej.: una vez cada seis a doce meses). Solo se mar- vez cada seis a doze meses). Somente se marcam os
can los puntos que presentan un problema visible pontos que apresentam um problema visível no
al momento del relevamiento. momento do levantamento.

Ahora bien. Este mapa debe ser dinámico, actuali- Então vejamos. Este mapa deve ser dinâmico,
zando su contenido con cada supervisión de atualizando seu conteúdo com cada vistoria de
campo. Una falla corregida puede hacer que la campo. Um problema corrigido pode fazer com
indicación cambie de color o desaparezca. Pero que a indicação mude de cor ou desapareça. Mas
con cada revisión, habrán de incorporarse aquellos em cada revisão, deverão ser incorporados os pon-
puntos que habiendo estado estables en otro tos que estavam estáveis em outro momento, mas
momento, comiencen a evidenciar problemas. comecem a evidenciar problemas. Para isto é
Para ello es necesario que, como parte del plan de necessário que, como parte do plano de gerencia-
manejo del sitio, se fije una rutina de revisión de la mento do sítio, se estabeleça rotinas de inspeção
totalidad de las estructuras en periodos de entre do conjunto das estruturas em períodos de seis e
seis y doce meses. En esa revisión será de utilidad doze meses. Nessa revisão será útil levar ao campo,
llevar al campo, en forma impresa, la documenta- em forma impressa, a documentação gráfica e
ción gráfica y fotográfica que de cuenta del estado fotográfica que dê conta do estado de conservação
de situación que presen- que apresentava este
taba ese componente o componente ou parte
parte de la obra en opor- da obra durante as visi-
tunidad de las visitas tas anteriores.
anteriores.
Por outra parte, para
Por otra parte, para que que o monitoramento
el monitoreo se haga con se faça com o maior
el mayor grado de certe- grau de certeza possível,
za posible, se deberá dis- se deverá dispor, em
poner, en campo, de los campo, dos elementos
elementos de evaluación de avaliação necessários:
que correspondan: testi- testemunhos, pontos
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R V A Ç Ã O PA R A A S
MISSÕES JESUÍTICAS DOS GUARANÍ

gos, puntos fijos, marcas fixos, marcas de exten-


de extensión, etc. es são, etc., ou seja, indica-
decir indicaciones que ções que permitam
permitan repetir las repetir as medições de
mediciones en el mismo um mesmo ponto atra-
punto a través del tiem- vés do tempo. Sua loca-
po. Su ubicación debe lização deve ser feita de
ser hecha de forma tal Figura 8. Mapa de riesgo estructural de San Ignacio Miní. forma tal que, na medi-
Las zonas en riesgo estructural están marcadas con puntos
que, en lo posible, no o líneas negras. da do possível, não
tengan un impacto visual Figura 8. Mapa de risco estrutural de San Ignacio Miní.
tenham impacto visual
negativo sobre las cons- As zonas com risco estrutural estão marcadas com pontos ou negativo sobre as cons-
linhas pretas.

24
trucciones. Ésta debe ser apuntada en las fichas de truções. Isto deve ser anotado nas fichas de acom-
seguimiento, consignando los diferentes registros panhamento, identificando os diferentes registros
con la finalidad de advertir el momento crítico com a finalidade de advertir o momento crítico
donde la estructura comienza a estar en riesgo. En onde a estrutura começa a entrar em risco. Nas
las fichas es importante identificar los sectores crí- fichas é importante identificar os setores críticos
ticos de forma tal que se visualicen rápidamente de forma tal que se visualizem rapidamente para
para facilitar su seguimiento en campo. facilitar seu acompanhamento em campo.

7. Registro de deterioros 7. Registro da degradação


Toda intervención sobre una construcción histórica Toda intervenção sobre uma construção históri-
requiere, tanto del reconocimiento de la materiali- ca requer, tanto o reconhecimento da materiali-
dad constructiva, como de las alteraciones y deterio- dade construtiva, como das alterações e degrada-
ros que la afectan. Se parte de la premisa de que, un ções que a afetam. Parte-se da premissa de que,
buen relevamiento de la información disponible en um bom levantamento da informação disponível
el objeto, es condición necesaria –aunque no sufi- no objeto, é condição necessária – ainda que não
ciente– para alcanzar el éxito en la intervención. suficiente – para alcançar o êxito na intervenção.

El registro de deterioros puede realizarse a través O registro das degradações pode ser feito por
de diferentes medios: fichas, planos, fotografías, diferentes meios: fichas, plantas, fotografias,
etc. o la combinación de varios de ellos. etc., ou por vários deles.

En el caso de San Ignacio Miní, los deterioros rele- No caso de San Ignacio Miní, as degradações
vados fueron volcados a un plano de deterioros, levantadas foram registradas em um plano de
empleando la fotografía digital como herramienta deteriorações, empregando a fotografia digital
complementaria de registro. El plano constituye como ferramenta complementar de registro. O
un material gráfico fundamental, que permite una plano constitui um material gráfico fundamen-
lectura general de la situación del objeto en térmi- tal, que permite uma leitura geral da situação do
nos de su estado de conservación actual. Como se objeto em termos de seu estado de conservação
dijo en un comienzo, éste puede dibujarse a partir atual. Como se disse no início, este se pode dese-
de las fotografías obtenidas en el relevamiento nhar a partir das fotografias obtidas no levanta-
general del sitio. mento geral do sítio.

Sobre el fondo de plano se desarrollan las acciones Sobre o fundo do plano se desenvolvem as ações
específicas de relevamiento y de registro, entre las específicas de levantamento e de registro, entre
que se incluyen: la revisión y ajuste del plano; la as quais se incluem: a revisão e ajuste do plano;
inspección de la construcción, elemento o sector; a vistoria da construção, elemento ou setor; o
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R VA C I Ó N PA R A L A S
MISIONES JESUÍTICAS GUARANÍES

el reconocimiento y registro de los deterioros y el reconhecimento e registro das degradações e o


relevamiento fotográfico de apoyo. levantamento fotográfico de apoio.

La representación de los deterioros conviene É conveniente definir um grafismo para repre-


hacerla a partir de adjudicar a cada uno de ellos sentar as degradações, e aplicá-los sobre as eleva-
un grafismo, con el que se lo representa sobre las ções. É necessário advertir que a escala em que se
vistas. Es necesario advertir que la escala en que representa o plano é importante, uma vez que
se representa el plano es importante, ya que debe deve permitir uma clara leitura dos grafismos
permitir una clara lectura de los grafismos corres- correspondentes aos danos levantados. Podem
pondientes a los daños relevados. Pueden darse ocorrer situações onde, para manter a clareza do
situaciones donde, para mantener la claridad del registro, a representação de determinado fenô-

25
Figura 9. Relevamiento de deterioros de la Portada Principal de la Iglesia de San Ignacio Miní.
Figura 9. Levantamento de patologias da Portada Principal da Igreja de San Ignacio Miní.

registro, la representación de determinado fenó- meno (por exemplo, desaprumos) se deva recor-
meno (p.ej.: desplomes) deba recurrirse a otro rer a outro meio ou elemento gráfico que facili-
medio o elemento gráfico, que facilite el monito- te o monitoramento dos referidos problemas no
reo de dichas fallas en el futuro. Así, en la porta- futuro. Assim, na frontaria da igreja de San
da de la iglesia de San Ignacio Miní cada uno de Ignacio Miní, cada desaprumo levantado foi
los desplomes relevados fue numerado. Por su numerado. Da mesma forma, se elaborou um
parte, se elaboró un cuadro en el que se detalló el quadro no qual se detalhou o ponto registrado,
punto registrado, la altura respecto del nivel de a altura em relação ao nível do piso onde se efe-
piso desde la cual se efectuó la medición y la dis- tuou a medição e a distância entre o plano de
tancia existente entre el plano de referencia, es referência, ou seja, a do plano correspondente
decir el del plano correspondiente al paramento ao paramento original em relação ao plano
original y el plano actual. La comparación entre atual. A comparação entre ambos registra o des-
ambos da cuenta del desplazamiento vertical ocu- locamento vertical ocorrido. Um trabalho simi-
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R V A Ç Ã O PA R A A S
MISSÕES JESUÍTICAS DOS GUARANÍ

rrido. Un trabajo similar se hizo para registrar el lar se fez para registrar a deterioração sofrida por
deterioro sufrido por algunos mampuestos deco- alguns blocos decorados que fazem parte das
rados que forman parte de las figuras de los ánge- figuras dos anjos do acabamento da fachada da
les del remate de la fachada de la iglesia. igreja.

En estos casos, como registro complementario se Nestes casos, como registro complementar se
realizó el relevamiento fotográfico, documentan- realizou o levantamento fotográfico, documen-
do cada uno de los deterioros encontrados. Para tando cada uma das degradações encontradas.
el registro, se emplearon pequeñas escalas métri- Para o registro, se empregaram pequenas escalas
cas, de modo de contar con una rápida referencia métricas, de modo a contar com uma rápida
de las dimensiones de los daños registrados. referencia das dimensões dos danos registrados.

26
8. Los archivos de información 8. Os arquivos de informação
Uno de los problemas fundamentales para facilitar Um dos problemas fundamentais para facilitar a
la futura consulta de la información es el modo en futura consulta da informação é o modo em que se
que se sistematizan y se organizan los archivos sistematizam e se organizam os arquivos magnéti-
magnéticos. En este sentido, se sugiere que cada cos. Neste sentido, se sugere que cada construção
construcción disponga de una carpeta cuya identi- disponha de uma pasta cuja identificação se refira
ficación refiera a la designación alfanumérica, que à denominação alfanumérica, que lhe foi definida.
le fue asignada. Es recomendable dividir, a su vez, É recomendável dividir, por sua vez, a informação
la información en envolvente exterior y los recin- sobre os paramentos exteriores e os recintos inte-
tos interiores. riores.

La subcarpeta de la envolvente exterior contendrá, A pasta referente aos paramentos exteriores conte-
por separado, el relevamiento arquitectónico con rá, por separado, o levantamento arquitetônico
la ficha de registro de campo y el relevamiento com a ficha de registro de campo e o levantamen-
fotográfico, clasificados de acuerdo a la orienta- to fotográfico, classificados de acordo com a orien-
ción de los muros. La que corresponde a los recin- tação dos muros. A que corresponde aos recintos
tos interiores, se compondrá de tantas subcarpetas, interiores, se comporá de tantas pastas, quantos
como recintos tenga la construcción. Cada una de forem os cômodos da construção. Cada uma delas
ellas estará conformada por la información del estará conformada pela informação do levanta-
relevamiento arquitectónico, del estado de conser- mento arquitetônico, do estado de conservação e
vación y del relevamiento fotográfico. do levantamento fotográfico.

En cualquier caso, el ordenamiento a adoptar debe Em qualquer caso, a organização a ser adotada
permitir la rápida localización y fácil visualización deve permitir a rápida localização e fácil visualiza-
de la información. ção da informação.

De más está decir que es imprescindible que esta Desnecessário dizer que é imprescindível que esta
documentación se proteja y se guarde en más de documentação seja protegida e se arquive em mais
un medio de almacenamiento digital (disco rígido, de um meio de armazenamento digital (disco rígi-
CD, DVD) y en diferentes lugares, para evitar pér- do, CD, DVD) e em diferentes lugares, para evitar
didas de información. perdas de informação.

9. Consideraciones finales 9. Considerações finais


En el caso particular de San Ignacio Miní, la apli- No caso particular de San Ignacio Miní, a aplica-
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R VA C I Ó N PA R A L A S
MISIONES JESUÍTICAS GUARANÍES
cación de la metodología de relevamiento arqui- ção da metodologia de levantamento arquitetôni-
tectónico presentada, permitió actualizar la planta co apresentada, permitiu atualizar a planta do
del sitio, completándola con los alzados y fotogra- sítio, complementando-a com as elevações e foto-
fías de cada estructura. Se logró así, una lectura grafias de cada estrutura. Conseguiu-se assim,
general, de la situación existente en el antiguo uma leitura geral da situação existente no antigo
poblado jesuítico, en un momento histórico dado povoado jesuítico, em um momento histórico
(febrero-marzo de 2006). dado (fevereiro-março de 2006).

Hasta entonces, el sitio aparecía siempre represen- Até então, o sítio aparecia sempre representado
tado en planta, lo que limitaba la lectura a dos em planta, o que limitava a leitura a duas dimen-
dimensiones: ancho y largo. En estas representa- sões: comprimento e largura. Nestas representa-
ciones estaba ausente la altura. Sumar esta dimen- ções estava ausente a altura. Somar esta dimensão

27
sión permitió establecer que la representación en permitiu estabelecer que a representação em plan-
planta de ciertas estructuras era, en cierto modo, ta de certas estruturas era, de certo modo, hipoté-
hipotética, ya que se trata de edificaciones de las tica, uma vez que se trata de edificações das quais
que solo quedan vestigios enterrados. somente restam vestígios enterrados.

En lo que refiere a los sillares dispersos, la tarea No que se refere aos blocos dispersos, o esforço
emprendida permitió registrar un total de trescien- empreendido permitiu registrar um total de tre-
tos veintitrés mampuestos con relieves decorativos, zentos e vinte e três blocos com relevos decorati-
distribuidos en once montículos. Con esa infor- vos distribuídos em onze montículos. Com esta
mación se establecieron correlaciones entre sillares, informação se estabeleceram correlações entre
permitiendo que una pieza faltante en el Portal blocos, permitindo que uma peça que faltava no
Este de la iglesia, fuera reintegrada. Al mismo Portal Leste da igreja, fosse reintegrada. Ao
tiempo fueron recuperadas piezas ornamentales mesmo tempo foram recuperadas peças ornamen-
que formaban las ventanas hexagonales, circulares tais que formavam as janelas hexagonais, circula-
y cuadradas, ubicadas en la parte alta de los muros res e quadradas, localizadas na parte superior das
de la Casa de los Padres, sobre la Galería. También paredes da Casa dos Padres, sobre o Alpendre.
se localizaron algunos de los sillares decorados que Também se localizaram alguns dos blocos decora-
pertenecieron a las jambas de los aventanamientos dos que integravam as ombreiras dos vãos do
del muro lateral Este de la iglesia y otros que for- muro lateral Leste da igreja e outros que forma-
maban parte del muro lindante con la Sacristía, en vam parte do muro lindeiro à Sacristia, no inte-
el interior de la nave. rior da nave.

En cuanto al estado de conservación del sitio, el No que se refere ao estado de conservação do


trabajo en campo permitió detectar áreas que, por sítio, o trabalho de campo permitiu detectar áreas
su situación, requerían de urgentes acciones de que, por sua situação, requeriam ações urgentes
consolidación tendientes a evitar, básicamente, de consolidação no sentido de evitar, basicamen-
nuevos derrumbes. Cabe citar que, hasta el te, novos desabamentos. Cabe citar que, até o
momento del relevamiento, no existía información momento do levantamento, não existia informa-
sistematizada sobre el punto. ção sistematizada sobre o ponto.

A mediano y largo plazo, el registro sistemático de A médio e longo prazo, o registro sistemático da
la información permitirá establecer estudios com- informação permitirá estabelecer estudos compa-
parativos, que contrasten tanto la evolución del rativos, que confrontem tanto a evolução da
deterioro, como la efectividad de las acciones de degradação, como a eficácia das ações de conser-
conservación implementadas. vação implementadas.
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R V A Ç Ã O PA R A A S
MISSÕES JESUÍTICAS DOS GUARANÍ

Por último, cabe señalar que la forma en que se Por último, cabe assinalar que a forma como se
trabajó, permitió alcanzar un resultado óptimo trabalhou, permitiu alcançar um resultado ótimo
con los recursos económicos y el tiempo emplea- com os recursos econômicos e o tempo emprega-
do, dejando una herramienta de aproximación al do, deixando uma ferramenta de abordagem do
sitio que permitirá orientar las acciones de manejo sítio que permitirá orientar as ações de gerencia-
y de mantenimiento, que tiene a cargo del mento e de manutenção que estão a cargo do
Programa Misiones Jesuíticas, del Gobierno de la Programa Missões Jesuíticas, do Governo da
Provincia de Misiones. Província de Misiones.

28
3. PRINCIPALES MATERIALES 3 . P R I N C I P A I S M AT E R I A I S
UTILIZADOS EN LAS UTILIZADOS NAS
MISIONES JESUÍTICAS DE MISSÕES JESUÍTICAS DOS
LOS GUARANÍES GUARANI
A. Elena Charola y Marcelo L. Magadán A. Elena Charola e Marcelo L. Magadán

1. Piedras 1. Pedras
La arenisca está formada por granos de arena O arenito é formado por grãos de areia (quartzo)
(cuarzo) cementados por un material que puede cimentados por um material que pode ser silíceo,
ser silíceo, arcilloso y ferruginoso (óxidos de hie- argiloso e ferruginoso (óxidos de ferro). A colora-
rro). La coloración más o menos roja se debe a la ção mais ou menos vermelha se deve à presença
presencia de estos óxidos. destes óxidos.

El asperón rojo de Misiones, puede presentarse en O arenito rosa das Missões pode apresentar-se sob
diferentes variedades. Si la matriz es silícea, se denomi- diferentes variedades. Se a matriz é silícea, se denomi-
na una “cuarcita” y presenta una fractura concoidal. na um “quartzito”, e apresenta uma fratura concoidal.

Fig. 1 (izq). Vista magnificada (60x) de una superficie Fig. 1 (der). Vista magnificada (60x) de una superficie
de fractura de la cuarcita. de fractura del asperón macizo.
Vista ampliada (60x) de uma superfície de fratura do Vista ampliada (60x) de uma superfície de fratura do
quarzito. arenito compacto.
La arenisca maciza, localmente llamada masiva, no O arenito de estrutura compacta não tem o seu
tiene su cemento tan cristalizado y por lo tanto no cimento tão cristalizado, por isso não tem fratura
presenta una fractura concoidal. Además el concoidal. Além disso, o cimento contém maiores
cemento contiene mayores proporciones de óxidos proporções de óxidos de ferro e argilas. Veja-se a
de hierro y arcillas. Nótese la diferencia entre las diferença entre as fotos da esquerda e direita
fotos de izquierda y derecha (Fig.1). En la cuarcita (Fig.1). No quartzito (esq.) não se notam os grãos
(izq.) no se notan los granos de arena pues el de areia, pois o cimento é tão duro como eles e os
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R VA C I Ó N PA R A L A S
MISIONES JESUÍTICAS GUARANÍES

cemento es tan duro como ellos y los granos se grãos se fraturam. No arenito compacto, o cimen-
fracturan. En la arenisca maciza, el cemento es to é muito mais mole e se fratura deixando os
mucho más blando y se fractura dejando los gra- grãos de areia intactos.
nos de arena intactos.
O arenito de estrutura laminar possui uma pro-
La arenisca llamada laja tiene una mayor propor- porção maior de argilas, geralmente acumuladas
ción de arcillas, generalmente acumuladas en vetas em veios paralelos, razão pela qual tem a tendência
paralelas, por lo que tiene tendencia a separarse a de separar-se ao longo destes veios, formando lajes.
lo largo de estas vetas formando las “lajas”.
A pedra Itacuru -ferro dos pântanos- origina-se em
La piedra Itacurú, hierro de los pantanos, se origina en áreas pantanosas, possivelmente por ação de
pantanos, posiblemente mediante la acción de micro- microorganismos. É constituída por oólitos de

29
Fig. 2 (izq). Vista en microscopio de barrido electróni- Fig. 2 (der). Detalle a mayor magnificación de un
co (MEB) del asperón macizo. Se ven los granos de nódulo de hematita de la foto izquierda (500x).
arena recubiertos con óxidos de hierro (hematita) y
arcillas ferruginosas (100x). Detalhe ampliado de um nódulo de hematita da foto à
Vista em microscópio eletrônico de varredura (MEV) do esquerda (500x).
arenito compacto. Observam-se os grãos de areia recobertos
com óxidos de ferro (hematita) e argilas ferruginosas (100x)

organismos. Está constituida por oolitas de óxidos de óxidos de ferro (hematita-goethita) e grãos de
hierro (hematita-goethita) y granos de cuarzo. quartzo.

Fig. 3 (izq). Vista magnificada (60x) de una superficie Fig. 3 (der). Vista magnificada (60x) de una superficie
expuesta del Itacurú. de corte.
Vista ampliada (60x) de uma superfície exposta do Itacuru. Vista ampliada (60x) de uma superfície de corte.
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R V A Ç Ã O PA R A A S
MISSÕES JESUÍTICAS DOS GUARANÍ

Fig. 4 (izq). Vista en MEB de una oolita de óxidos de Fig. 4 (der). Detalle a mayor magnificación de la
hierro en el itacurú (22x). microestructura de la hematita (2000x).
Vista em MEV de um oólito de óxidos de ferro no Detalhe ampliado da microestrutura da hematita
itacuru (22x). (2000x).

En muchos de los mampuestos, tanto de arenisca Em muitas das alvenarias, tanto de arenito como
como del itacurú, usados en las construcciones de de itacuru, usados nas construções das Missões,
las Misiones, se puede observar una pátina negra, pode-se observar uma pátina negra, mais ou
más o menos brillosa, que se forma por intempe- menos brilhante, que se forma naturalmente pelo
rismo natural. La pátina resulta de la migración intemperismo. A pátina resulta da migração para
hacia la superficie de iones hierro y manganeso a superfície de íons de ferro e manganês presentes

30
presentes en las piedras, posiblemente con ayuda nas pedras, possivelmente com ajuda de microor-
de micro-organismos, formando una película de ganismos, formando uma película de óxidos metá-
óxidos metálicos de hierro o manganeso, tales licos de ferro ou de manganês, tais como a hema-
como la hematita (Fe2O3) o la pirolusita (MnO2). tita (Fe2O3) ou a pirolusita (MnO2).

Fig. 5 (izq). Pátina negra brillosa en el asperón rojo de


la puerta del lado del Evangelio de la iglesia de São
Miguel, Brasil. Se hace notar que está pátina negra
está más desarrollada en zonas con mayor humedad.
Pátina negra brilhante no arenito rosa da porta do lado
Evangelho da Igreja de São Miguel, Brasil. Verifica-se
que a pátina negra está mais desenvolvida em zonas de
maior umidade.

Fig. 5 (der). Detalle de una de las manchas laterales.


Detalhe de uma das manchas laterais.

A veces, la pátina no es tan brillosa, como en los Às vezes, a pátina não é tão brilhante, como nos
ejemplos de mampuestos de asperón o itacurú en exemplos de alvenarias de arenito ou de itacuru em
San Ignacio Miní, Argentina. San Ignacio Miní, Argentina.

M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R VA C I Ó N PA R A L A S
MISIONES JESUÍTICAS GUARANÍES

Fig. 6 (izq). Pátina negra. Mampuestos de asperón, Fig. 6 (der). Pátina negra. Mampuestos de itacurú, San
San Ignacio Miní, Argentina. Nótese que la pátina es Ignacio Miní.
más brillosa en la parte inferior del muro donde gene- Pátina negra. Alvenarias de itacurú, San Ignacio Miní.
ralmente hay más humedad.
Pátina negra. Alvenarias de arenito, San Ignacio Miní,
Argentina. Verifique-se que a pátina é mais brilhante na
parte inferior do muro onde existe maior umidade.

31
Estas pátinas, vistas bajo un microscopio electróni- Estas pátinas, vistas em um microscópio eletrôni-
co, presentan una superficie lisa, a veces más co, apresentam uma superfície lisa, às vezes mais
granular. granular.

Fig. 7 (izq). Vista en MEB de la pátina negra brillosa Fig. 7 (der). Detalle de la foto izquierda mostrando el
de São Miguel, Brasil (magnificación 1000x). aspecto típico de óxidos metálicos (magnificación 5000x).
Vista em MEV da pátina negra brilhante de São Miguel, Detalhe da foto à esquerda mostrando o aspecto típico dos
Brasil (ampliação 1000x). óxidos metálicos (ampliação 5000x).

El aspecto granular de la pátina de São Miguel es O aspecto granular da pátina de São Miguel é típi-
típico de óxidos metálicos, mientras que la de San co dos óxidos metálicos, enquanto que a de San
Ignacio presenta fracturas en la superficie de un Ignacio apresenta fraturas na superfície de um bio-
biofilm confirmando la contribución biológica en filme, confirmando a contribuição biológica na
la formación de la pátina. formação da pátina.

Fig. 8 (izq). Vista en MEB de la pátina negra opaca de Fig. 8 (der). Detalle de la foto izquierda mostrando
San Ignacio Miní, Argentina (magnificación 1000x). unas fracturas en un biofilm (magnificación 5000x).
Vista em MEB da pátina negra opaca de San Ignacio Detalhe da foto esquerda mostrando fraturas em un bio-
Miní Argentina (ampliação 1000x). filme (ampliação 5000x).
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R V A Ç Ã O PA R A A S
MISSÕES JESUÍTICAS DOS GUARANÍ

Otro de los deterioros típicos en las misiones es el Outra das deteriorações típicas das missões é a que
que resulta por la acción del fuego, ilustrado en las resulta da ação do fogo, ilustrado nas imagens
fotos siguientes de la misión de Santa Ana, seguintes da missão de Santa Ana, Argentina.
Argentina.
Nos incêndios, as colunas de madeira portantes da
En los incendios, las columnas de madera portan- cobertura entraram em combustão e, por sua loca-
tes del techo fueron ardiendo y por su localización lização em um nicho na alvenaria, deterioraram os
en un nicho de la mampostería, deterioraron los blocos, que apresentam um aspecto arredondado,
mampuestos que presentan un aspecto redondea- devido à fratura concoidal (esferoidal) que sofrem
do, debido a la fractura concoidal que sufren las as pedras pelo intenso efeito do calor.
piedras por el intenso efecto del calor.

32
Fig. 9 (izq). Fracturas por incendio de columnas de Fig. 9 (der). Detalle mostrando la fractura concoidal
madera en Santa Ana, Argentina. de los bloques de asperón.
Fraturas por incêndio de colunas de madeira em Detalhe mostrando a fratura concoidal dos blocos do
Santa Ana, Argentina. arenito.

2. Otros Materiales en las Misiones 2. Outros Materiais nas Missões


La información que se presenta a continuación es A informação que se apresenta a seguir é básica e
básica y general de los materiales pues aún se ha de genérica sobre os materiais, pois ainda se deve rea-
realizar un estudio que compilando toda la infor- lizar um estudo que, compilando toda a informa-
mación de archivos y documentos también integre ção de arquivos e documentos, também integre os
los resultados de análisis científicos de los diversos resultados das análises científicas dos diversos
restos de materiales que todavía se encuentran en remanescentes materiais que ainda se encontram
las varias Misiones. nas várias Missões.

2.1 Madera 2.1 Madeira

De acuerdo a la información histórica, sabemos De acordo com a informação histórica, sabemos


que la madera en la arquitectura de las Misiones que a madeira foi utilizada na arquitetura das
fue utilizada con fines estructurales y para la cons- Missões com fins estruturais e para a construção de
trucción de cerramientos, tales como ventanas y fechamento de vãos, como janelas e portas.
puertas.
Estruturalmente falando, se executavam em
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R VA C I Ó N PA R A L A S
MISIONES JESUÍTICAS GUARANÍES

Estructuralmente hablando, en madera se ejecuta- madeira as colunas que suportavam os telhados,


ron las columnas que soportaban los techos, así assim como as vigas e todos os elementos que os
como las vigas y demás elementos que los confor- conformavam. Tambén em madeira se executavam
maban. También en madera se resolvieron los din- as vergas das aberturas.
teles de las aberturas.
De acordo com os textos históricos, sabemos que a
De acuerdo a los textos históricos sabemos que la madeira mais utilizada é a de Urunday – Pau ferro
madera más utilizada es la de Urunday (Astronium (Astronium balansae). Seria necessário realizar uma
balansae). Sería necesario realizar una identifica- identificação em campo dos remanescentes origi-
ción en campo de los restos originales subsistentes nais subsistentes, a fim de comparar e ampliar esta
a fin de contrastar y ampliar esta información. informação.

33
Fig. 10 - Dintel de la restauración Fig. 11 – Dintel a punto de colapsar Fig. 12 – Columna esquinera perte-
realizada por el Arqto. Carlos por el deterioro de la madera. neciente a una de las “casas de
Onetto entre 1940 y 1948. San San Ignacio Miní. indios”. Santísima Trinidad,
Ignacio Miní, Argentina. Verga em risco de colapso pela Paraguay.
Verga da restauração realizada pelo deterioração da madeira. San Ignacio Coluna do cunhal de uma das “casa
Arq. Carlos Onetto nos anos 1940 e Miní. de indios”. Santísima Trinidad,
1948. San Ignacio Miní, Argentina. Paraguai.

2.2 Adobe 2.2 Adobe

El adobe se prepara, en términos generales, en base O adobe se prepara basicamente misturando argi-
a una mezcla de arcilla, limo y arena. la, lama e areia. Dependadendo da consistência da
Dependiendo de la consistencia de la mezcla, se mistura, pode-se adicionar cascalho fino e fibras
puede adicionar grava fina y fibras vegetales y/o vegetais e/ou animais, tais como palha, crina de
animales, tales como paja, crin de caballo, etc. cavalo, etc.

La clasificación de un suelo de granulometría fina A classificação de um solo de granulometria fina


como suelo arcilloso o como suelo limoso no se basa como solo argiloso ou lamacento não se baseia
exclusivamente en el tamaño de sus partículas sino exclusivamente no tamanho de suas partículas,
que toma en cuenta la plasticidad del material. Un mas também na plasticidade do material. Um solo
suelo arcilloso mezclado con agua es plástico dentro argiloso misturado com água é plástico, dentro de
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R V A Ç Ã O PA R A A S
MISSÕES JESUÍTICAS DOS GUARANÍ

de un amplio rango de contenido de agua. No es uma ampla escala de conteúdo de água. Não ocor-
así con un suelo limoso. La diferencia de compor- re o mesmo com um solo lamacento. A diferença
tamiento se debe a la composición mineralógica y la de comportamento se deve à composição minera-
forma de las partículas que lo componen. lógica e à forma das partículas que o compõem.

Se dice que un suelo es plástico cuando su mezcla Diz-se que um solo é plástico quando sua mistura
con agua se puede moldear, remoldear o deformar com água se pode modelar, remodelar ou deformar
sin agrietarse, romperse o cambiar de volumen, sem rachar, romper ou mudar de volume, manten-
manteniendo la forma moldeada. Las arcillas son do-se a forma modelada. As argilas são freqüente-
frecuentemente “pegajosas”. Una vez seco el pro- mente “pegajosas”. Uma vez seco, o produto tem
ducto tiene buena resistencia. boa resistência.

34
Localmente esta mezcla se denomina “ñauí” y fue Na área das Missões, esta mistura se denomica
utilizada en varias construcciones en Santa Ana, así “ñauí” e foi utilizado em várias construções em
como de mortero en San Ignacio Miní. Santa Ana, assim como nas argamassas em San
Ignacio Miní.

Partículas Tamaño/Tamanho [mm]


Roca/Rocha >256
Cantos/Seixos 256 - 64
Grava gruesa (guijarro)/Cascalho grosso 64 - 20
Grava fina/Cascalho fino (brita) 20 - 2
Arena gruesa/Areia grossa 2 - 0,6
Arena fina/Areia fina 0,2 - 0,06
Limo/Lama 0,06 - 0,02
Arcilla/Argila < 0,02

Tabla 1. Clasificación granulométrica de suelos.


Tabela 1. Classificação granulométrica de solos.

El limo, así como las arenas y las gravas, está for- A lama, assim como as areias e os cascalhos, é for-
mado por partículas muy pequeñas de rocas desin- mada por partículas muito pequenas de rochas
tegradas. Por lo tanto, estas minúsculas partículas desintegradas. Portanto, estas minúsculas partícu-
tienen la misma forma y composición de arenas y las têm a mesma forma e composição de areias e
gravas y no son plásticas. cascalhos, e não são plásticas.

Las arcillas son minerales formados por la intem- As argilas são minerais formados pelo intemperis-
perización de varias rocas tales como lavas, tobas, mo de várias rochas como lavas, tobas, granitos,
granitos, gneiss, esquistos, etc. Los cristales de las gneiss, esquistos, etc. Os cristais das argilas têm
arcillas tienen forma plana, seudo-hexagonal y son forma plana, pseudo-hexagonal e são muito
muy pequeños (<2 µm). Debido a la configura- pequenas (<2 µm). Devido a configuração mole-
ción molecular de los cristales, foliada en láminas cular dos cristais, folheada em lâminas alternadas
alternadas de sílice (SiO2) y alúmina (Al2O3), las de sílice (SiO2) e alumina (Al2O3), as faces destas
caras de estas laminillas tienen cargas negativas en lamínulas têm cargas negativas, enquanto que as
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R VA C I Ó N PA R A L A S
MISIONES JESUÍTICAS GUARANÍES
las caras mientras los bordes quedan con carga bordas têm cargas positivas. O tamanho minús-
positiva. El minúsculo tamaño de estos cristales culo destes cristais resulta numa superfície espe-
resulta en una alta superficie específica, es decir la cífica alta, ou seja, a relação entre a área e a massa
razón entre área y masa de la partícula, por lo que da partícula, o que faz com que as cargas locali-
las cargas localizadas en la superficie tienen un zadas na superfície tenham um grande efeito
gran efecto sobre el comportamiento de las partí- sobre o comportamento das partículas entre sí e
culas entre sí y el agua, que se evidencia en la plas- com a água, o que se evidencia na plasticidade da
ticidad de la mezcla. mistura.

El principal factor de deterioro es el agua, siendo O principal fator de deterioração é a água, sendo
importante tener en cuenta que la altura aproxi- importante considerar que a altura aproximada de
mada de ascenso capilar es inversamente propor- ascenção capilar é inversamente proporcional ao

35
cional al radio promedio de los capilares. La Tabla raio médio dos vasos capilares. A Tabela 2 dá os
2 da los valores aproximados de ascenso capilar valores aproximados de ascensão capilar para dife-
para distintos tipos de suelos. rentes tipos de solos.

Tipo de suelo Ascenso capilar: altura aproximada


Tipo de solo Ascensão capilar: altura aproximada
Grava fina/Cascalho fino (brita) 2 - 10 cm
Arena gruesa/Areia grossa 15 cm
Arena fina/Areia fina 30 - 100 cm
Limo/Lama 100 - 1000 cm

Tabla 2. Ascenso capilar aproximado para diferentes suelos


Tabela 2. Ascenção capilar aproximada em diferentes solos.

La presencia del agua facilita el transporte de sales A presença da água facilita o trasporte de sais solú-
solubles así como el desarrollo de la colonización veis, assim como o desnvolvimento da colonizaçào
biológica. Los mecanismos de deterioro son simi- biológica. Os mecanismos de deterioração são
lares a los descriptos en el siguiente capítulo similares aos descritos no próximo capítulo
(Capítulo 4). (Capítulo 4).
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R V A Ç Ã O PA R A A S
MISSÕES JESUÍTICAS DOS GUARANÍ

Fig. 13 izq. Restos de muros de adobe existentes en la Fig. 13 der. Detalle mostrando el interior del muro y
Misión de Jesús de Taravangüe, Paraguay. Se ve el típi- la colonización biológica que acelera el deterioro.
co deterioro de la estructura por exposición a la lluvia. Detalhe mostrando o interior do muro e a colonização
Remanescentes de muros de adobe na Missão de Jesús de biológica que acelera a deterioração.
Taravangüe, Paraguai. Deterioração típica da estrutura
pela exposição à chuva

36
2.3 Cerámicas 2.3 Cerâmicas

Se usaron cerámicas lisas o decoradas en los pisos Foram utilizadas cerâmicas lisas ou decoradas nos
de varias de las misiones así como tejas para algu- pisos de várias das Missões, assim como telhas para
nos techados. La preparación de estas cerámicas se algumas coberturas. A prepraração destas cerâmi-
puede dividir en tres etapas: cas pode ser dividida em três etapas:

1) moldeado en baldosas o tejas de una mezcla de 1) modelagem de lajotas ou telhas com uma mis-
arcilla, arena y agua; tura de argila, areia e água;

2) secado de las baldosas o tejas; 2) secagem das lajotas ou telhas;

3) cocción de las baldosas o tejas en hornos. 3) queima das lajotas ou telhas em fornos.

La mezcla de arcilla y agua provee la plasticidad A mistura da argila com água dá a plasticidade
necesaria para moldear el objeto. Al evaporar el necessária para modelar o objeto. Ao evaporar a
agua, la arcilla contrae, por lo cual se agrega un água, a argila se contrai, motivo pelo qual se agre-
inerte, tal como la arena, en la mezcla original ga um material inerte, como a areia, na mistura
para evitar una contracción excesiva y la formación original para evitar uma contração excessiva e a
de grietas. La cocción del objeto, que posiblemen- formação de gretas. A queima do objeto, em tem-
te no fue superior a los 500ºC, elimina totalmen- peratura que provavelmente não foi superior a
te cualquier resto de agua lo que hace que la 500ºC, elimina totalmente qualquer resto de água,
cerámica no se vuelva a “disolver” en presencia o que faz com que a cerâmica não volte a “dissol-
del agua. ver-se” na presenca da água.

M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R VA C I Ó N PA R A L A S
MISIONES JESUÍTICAS GUARANÍES

Fig. 14. Tejas originales en la Fig. 15. Detalle de un piso cerámico en Fig. 16. Detalle de uno de los
Misión de Jesús de Taravangüe, la Misión de la Santísima Trinidad, ladrillones diseñados del piso de la
Paraguay. donde se utilizaron cerámicas comunes iglesia en la Misión de la Santísima
Telhas originais na Missão de Jesús de con cerámicas vidriadas azules. Trinidad.
Taravangüe, Paraguai. Detalhe de piso cerâmico na Missão de la Detalhe de uma das lajotas com dese-
Santísima Trinidad, composto de cerâmi- nhos do piso da igreja na Missão da
cas comuns com peças vitrificadas azuis. Santísima Trinidad.

37
La calidad del producto terminado depende del A qualidade do produto depende do tipo de argila
tipo de arcilla utilizado en su preparación, del cui- utilizada na sua elaboraçäo, do cuidado durante a
dado durante la misma y del tiempo y temperatu- preparação e do tempo e temperatura da queima.
ra de cocción. El tiempo de cocción debe ser sufi- O tempo de queima deve ser suficiente para asse-
ciente para asegurar que la masa cocida sea unifor- gurar que a massa seja uniforme em toda sua
me en todo su espesor. espessura.

A pesar de que las cerámicas son mucho más resis- Apesar de que as cerâmicas são muito mais resisten-
tentes al agua que el adobe, –razón por la cual se tes à água que o adobe, – motivo pelo qual são uti-
utilizan para recubrir pisos y techos−, expuestas a lizadas para cobrir pisos e telhados –, expostas à
la intemperie por siglos y con la colonización bio- intempérie por séculos e com a colonização bioló-
lógica de algas y musgos en su superficie y de hier- gica de algas e musgos em sua superficie e de vege-
bas entre ellas, estos materiales comienzan a dis- tação entre elas, estes materiais começam a desagre-
gregarse como lo hacen las mismas rocas. La solu- gar-se da mesma forma que se decompõem as
ción a este problema se discute en el capítulo de rochas. As soluções para estes problemas serão apre-
tratamientos (Capítulo 6). sentadas no capítulo de tratamentos (Capítulo 6).

Fig. 17 (izq). Detalle del piso de cerámica en una sala Fig. 17 (dir). Detalle del aspecto final de unas de las
de la Casa de los Padres donde se ve la decoración en cerámicas del mismo sitio durante su limpieza y con-
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R V A Ç Ã O PA R A A S
MISSÕES JESUÍTICAS DOS GUARANÍ

bajo relieve de estas baldosas, ya colonizadas por algas solidación llevada a cabo en el Curso (2004).
en superficie y por invasión de hierbas entre ellas. San Detalhe do aspecto final de uma das lajotas do mesmo
Ignacio Miní, Argentina (2002). sítio durante a limpeza e consolidação executada no
Detalhe de piso cerâmico em uma sala da Casa dos Curso (2004).
Padres onde se verifica a decoração em baixo relevo destas
lajotas, que já estão colonizadas por algas nas superfícies e
por invasão de ervas entre elas. San Ignacio Miní,
Argentina (2002).

38
2.4 Revestimientos 2.4 Acabamentos

En algunas iglesias, como la de Em algunas igrejas, tais como


Jesús de Taravangüe, Paraguay, a de Jesús de Taravangüe,
y el portal de San Ignacio Miní, Paraguay, e no portal de
Argentina, se han encontrado San Ignacio Miní, Argentina,
vestigios de revoques de cal encontram-se restos de rebocos
aérea. En la de São Miguel, de cal aérea. Na de São
Brasil, quedan restos de la apli- Miguel, Brasil, encontram-se
cación de un enlucido a base de restos de um acabamento de
tierra clara, localmente llamado terra clara, localmente deno-
Tabatinga. minado Tabatinga.

Fig. 18. Detalle de la fachada de la iglesia de São Miguel, Brasil, con restos de revestimiento original, localmente lla-
mado Tabatinga, en las áreas más protegidas del agua.
Detalhe da fachada da igreja de São Miguel, Brasil, com remanescentes de acabamentos originais, denominados Tabatinga,
nas zonas mais protegidas da água.

M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R VA C I Ó N PA R A L A S
MISIONES JESUÍTICAS GUARANÍES

39
4. FACTORES DE DETERI- 4 . F AT O R E S D E D E T E R I O -
O R O D E L O S M AT E R I A L E S R A Ç Ã O D O S M AT E R I A I S
POROSOS INORGÁNICOS POROSOS INORGÂNICOS
A. Elena Charola A. Elena Charola

Introducción Introdução
Se consideran materiales porosos inorgánicos a la São considerados materiais porosos inorgânicos a
piedra, los morteros de juntas o revoques, las cerá- pedra, as argamassas de juntas ou rebocos, as cerâ-
micas y el adobe. La diferencia de comportamiento micas e o adobe. A diferença de comportamento
entre ellos depende de la naturaleza del material, su entre eles depende da natureza do material, de sua
textura y su porosidad. Así, por ejemplo, las arenis- textura e porosidade. Assim, por exemplo, os are-
cas de las Misiones (triásicas de la formación nitos das Missões (rochas triássicas da formação
Misiones o Botu-Catú, o cretáceas de la formación Missões ou Botucatu, ou cretáceas da formação
Serra Geral, para el caso de la Misión de São Serra Geral, no caso da Missão de São Miguel)
Miguel) pueden ser un cuarcito si están bien podem ser quartzitos se estão bem cimentados, ou
cementadas, o pueden ser del tipo laja, conteniendo podem ser do tipo laje (laminares), contendo
mayor o menor cantidad de arcillas. Los morteros maior ou menor quantidade de argilas. As arga-
pueden estar formulados a base de cal o de cemen- massas podem ser formuladas à base de cal ou de
to Portland. Estos últimos pueden haber sido intro- cimento Portland. Estas últimas podem ter sido
ducidos en las intervenciones sufridas a lo largo de introduzidas nas intervenções efetuadas ao longo
los años. Estas variaciones de composición resultan dos anos. Estas variações de composição levam a
también en variaciones de textura y porosidad, por variações de textura e porosidade, razão pela qual a
lo que la respuesta de cada material será distinta resposta de cada material será diferente frente a um
frente a un mismo factor de deterioro. Como la pie- mesmo fator de degradação. Como a pedra é o
dra es el material actualmente más frecuente en las material geralmente mais freqüente nas estruturas
estructuras de las misiones, se toma como ejemplo das Missões, é usada como exemplo para explicar
para explicar los fenómenos de deterioro. os fenômenos de deterioração.

Los factores de deterioro de los materiales pétreos son Os fatores de deterioração dos materiais pétreos
varios y pueden subdividirse, en una primera instan- são vários, e podem subdividir-se, numa primeira
cia, entre aquellos que afectan al material fisicamente instância, entre os que afetam fisicamente os mate-
y los que lo afectan quimicamente. Pero esta subdivi- riais e os que os afetam quimicamente. Mas esta
sión, como se verá, es sólo aproximativa, pues subdivisão, como se verá, é aproximada, pois mui-
muchas veces los efectos pueden estar combinados. tas vezes os efeitos podem estar combinados.
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R V A Ç Ã O PA R A A S
MISSÕES JESUÍTICAS DOS GUARANÍ

Las cargas que soporta una estructura, si no están As cargas que suporta uma estrutura, se não estão
bien distribuidas, pueden resultar en fracturas y bem distribuídas, podem resultar em fraturas ou
aún roturas de elementos. De forma similar, las em rupturas de seus elementos. De forma seme-
vibraciones que pudieran afectar a la estructura lhante, as vibrações que possam afetar a estrutura
pueden generar, si son suficientemente grandes podem gerar, se forem suficientemente grandes
(por ejemplo, en caso de un terremoto), la desesta- (por exemplo, no caso de um terremoto), a deses-
bilización de la estructura con los consecuentes tabilização da estrutura com seus efeitos mecânicos
efectos mecánicos. Estos efectos también pueden conseqüentes. Estes efeitos também podem ser o
resultar del crecimiento de raíces, sobre todo de resultado do crescimento de raízes, principalmen-
arbustos y árboles mayores, como ocurre en las te de arbustos e de árvores maiores, como ocorre
Misiones Jesuíticas de los Guaraníes. nas Missões Jesuíticas dos Guarani.

40
Entre los factores químicos, el agua puede conside- Entre os fatores químicos, a água pode ser conside-
rarse como el más importante. La razón para esto rada como a mais importante. O motivo para isto
es que el agua es la base para otros fenómenos de é que a água é a base para outros fenômenos de
deterioro. En primer lugar, algunos materiales, deterioração. Em primeiro lugar, alguns materiais,
tales como los morteros de cal o las piedras calizas, tais como as argamassas de cal ou as pedras calcá-
son susceptibles a disolución química por el agua, rias, são suscetíveis à dissolução química pela água,
que también puede generar presiones físicas al que também pode gerar pressões físicas ao conge-
congelar. El agua es indispensable para el creci- lar. A água é indispensável para o crescimento de
miento de microorganismos y plantas, para la microorganismos e plantas, para a dissolução de
disolución de sales solubles y su transporte y, final- sais solúveis e seu transporte. Na interação com
mente, interactuando con arcillas, de modo que argilas, permite que estas se expandam ou se con-
éstas expandan o contraigan dependiendo de la traiam, dependendo da quantidade de água que
cantidad de agua presente. Los párrafos siguientes esteja presente. Os parágrafos seguintes dão uma
dan una breve introducción al tema. breve introdução ao tema.

1. El agua 1. A água
El agua se presenta normalmente bajo dos estados: A água se apresenta normalmente sob dois estados:
como agua líquida y como vapor de agua. Pero se como líquido ou como vapor. Entretanto, deve-se
debe tener en cuenta que el pasaje del estado líquido considerar que a passagem do estado líquido ao
al estado gaseoso es constante y en ambas direcciones. estado gasoso é constante e em ambas as direções.
Esto se representa normalmente con la ecuación: Isto se representa normalmente como na equação:

Ecuación 1 Equação 1

M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R VA C I Ó N PA R A L A S
MISIONES JESUÍTICAS GUARANÍES

El equilibrio de esta reacción depende de la tem- O equilíbrio desta reação depende da temperatura
peratura y de la humedad ambiente. Por ejemplo: e da umidade do ambiente. Por exemplo: se temos
si tenemos un vaso lleno de agua y lo dejamos um copo cheio de água e o deixamos exposto ao
expuesto al ambiente, el agua del vaso se irá evapo- ambiente, a água do copo irá evaporar e isto vai
rando y eso dependerá de la temperatura y de la depender da temperatura e da umidade do
humedad ambiental. Si la humedad es baja y la ambiente. Se a umidade é baixa e a temperatura é
temperatura es alta, se evaporará rápidamente. Si alta, a água evaporará rapidamente. Se a umidade
la humedad es muy alta, la evaporación será más é muito alta, a evaporação será mais lenta e, se a
lenta y si el agua está bastante más fría que la tem- água está muito mais fria do que a temperatura do
peratura del ambiente, puede llegar a condensar. ambiente, pode condensar.

41
La molécula de agua, H2O, tiene forma triangular A molécula de água, H2O, tem forma triangular e
y es plana, ya que tres puntos, los átomos de oxí- é plana, uma vez que três pontos, os átomos de oxi-
geno y los dos de hidrógeno, definen un plano. gênio e os dois de hidrogênio, definem um plano.

Fig.1. Esquema aproximado de


Fig 1. Esquema aproximado de uma molécula de água, sem esca-
una molécula de agua, no a esca- la. Ainda que os átomos tenham
la. Aunque los átomos tienen uma forma aproximadamente
forma aproximadamente esféri- esférica, ao combinar-se perdem
ca, al combinarse pierden en parte dessa forma. A forma
parte esa forma. La forma trian- triangular se define a partir do
gular se define desde el centro centro de cada átomo.
de cada átomo.

El ángulo formado por las uniones interatómicas O ângulo formado pelas uniões interatômicas pro-
resulta en que la punta de la molécula donde está voca que na ponta da molécula onde está o átomo
el átomo de oxígeno tiene una carga negativa con de oxigênio tenha uma carga negativa em relação à
respecto a la inferior donde se encuentran los dos inferior onde se encontram os dois átomos de
átomos de hidrógeno. Por esta razón, el agua es hidrogênio. Por esta razão, a água é capaz de trans-
capaz de transmitir la electricidad. mitir a eletricidade.

La diferencia entre el agua líquida y el vapor de A diferença entre a água líquida e o vapor d’água
agua, es que en éste último, las moléculas no están é que, neste último, as moléculas não estão asso-
asociadas entre ellas o solamente en pequeños gru- ciadas entre si ou somente em pequenos grupos
pos de dos o tres. Pero en estado líquido, están aso- de duas ou três. No estado líquido, elas estão
ciadas en grupos de cinco o más moléculas. La aso- associadas em grupos de cinco ou mais molécu-
ciación ocurre al bajar la temperatura, pues las las. A associação ocorre ao baixar a temperatura,
moléculas pierden energía y se mueven cada vez pois as moléculas perdem energia e se movem
más lentamente, lo que da la oportunidad de su cada vez mais lentamente, o que permite a sua
asociación. Si continúa bajando la temperatura, el associação. Se a temperatura continua baixando,
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R V A Ç Ã O PA R A A S
MISSÕES JESUÍTICAS DOS GUARANÍ

agua líquida se convierte en hielo y entonces todas a água líquida se converte em gelo e então todas
las moléculas se hallan asociadas formando una as moléculas se associam, formando uma estrutu-
estructura cristalina. ra cristalina.

Debido a que la asociación de las moléculas de Em função de que a associação das moléculas da
agua se hace por intermedio de los átomos de água se faz por meio dos átomos de hidrogênio - o
hidrógeno, lo que se denomina “puente de hidró- que se denomina de “ponte de hidrogênio” - a
geno”, la asociación total en el estado sólido ocupa associação total em estado sólido ocupa mais espa-
más espacio que la misma cantidad de agua en ço que a mesma quantidade de água em estado
estado líquido donde la asociación es más fluida. líquido, onde a associação é mais fluida. Portanto,
Por lo tanto, la densidad del hielo es más baja que a densidade do gelo é mais baixa do que a da água,
la del agua, que tiene su mayor densidad a los 4ºC. que tem sua maior densidade a 4ºC.

42
Fig. 2 (izq). Esquema de la estructura del agua líquida Fig. 2 (der). Esquema de la estructura del agua sólida,
donde 4 o 5 moléculas de agua están ligadas por hielo. Los hexágonos que se forman se reflejan en la
“puentes de hidrógeno” entre el hidrógeno de una forma hexagonal de los cristales de nieve.
molécula y el oxígeno de otra. Esquema da estrutura da água sólida, gelo. Os hexágonos
Esquema da estrutura da água líquida, onde estão ligadas que se forman se refletem na forma hexagonal dos cristais
quatro ou cinco moléculas de água. As uniões entre molé- de neve.
culas de água se realizam pelas “pontes de hidrogênio” -
entre o hidrogênio de uma molécula e o oxigênio de outra.

2. El agua en los materiales 2. A água nos materiais porosos


porosos
A água pode ingressar nos materiais porosos tanto
El agua puede penetrar en los materiales porosos em estado de vapor como em estado líquido. No
tanto en estado de vapor, como en estado líquido. primeiro caso entra por difusão, por intermédio
En el primer caso penetra por difusión en los dos seus poros. A quantidade de água que ficará
poros del material. La cantidad de agua que que- retida (adsorvida) dependerá das características do
dará retenida (adsorbida) por el material depende- próprio material, assim como da umidade do
rá de sus características y de la humedad ambien- ambiente. Esta última geralmente se expressa
tal. Esta última se expresa generalmente como como umidade relativa.
humedad relativa.
A umidade relativa é o quociente da quantidade de
La humedad relativa es el cociente de la cantidad de água presente no ar a uma dada temperatura e a que
agua presente en el aire a una temperatura dada y la se teria se o ar estivesse saturado a esta mesma tempe-
que podría haber si el aire estuviera saturado a esa ratura.
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R VA C I Ó N PA R A L A S
MISIONES JESUÍTICAS GUARANÍES

temperatura.
Como líquido, a água pode penetrar por efeito de
Como líquido, el agua puede penetrar por efectos capilaridade, como se diz, porque a água tende a
de capilaridad, es decir, porque el agua tiende a subir mais em capilares de pequeno diâmetro que
subir más en capilares de pequeño diámetro que em vasos mais largos. Este fenômeno se chama
en conductos más anchos. Este fenómeno se llama “ascensão capilar”. Quanto menor o diâmetro do
“ascenso capilar”. Cuánto más pequeño el diáme- vaso capilar, maior será a ascensão. Em geral, a
tro del capilar, mayor será el ascenso. En general, altura máxima que a água poderia alcançar por este
la máxima altura que el agua podría alcanzar por fenômeno em materiais de construção (pedra,
este fenómeno en materiales de construcción (pie- argamassa, cimento, etc.) é de 2 metros de altura,
dra, mortero, cemento, etc.) es de unos 2 metros, ainda que, geralmente, só chegue a 1 metro. O

43
aunque generalmente solo alcanza 1 metro. La motivo para isto é que a velocidade média de
razón para esto es que la velocidad promedio de ascensão nos capilares mais finos é muito lenta,
ascenso en los capilares más finos es muy lenta enquanto que nos capilares mais grossos é maior
mientras que en los capilares más gruesos es mayor (ainda que alcance a um nível menor). Portanto,
(aunque alcance un nivel mucho menor). Por lo tendo um conjunto de diferentes tipos de capila-
tanto, habiendo una mezcla de capilares, el equili- res, o equilíbrio se estabelece por volta de um
brio se establece alrededor de un metro de altura. metro de altura.

En el caso de superficies horizontales sobre las cua- No caso de superfícies horizontais sobre as quais se
les se puede acumular el agua, aparte del fenóme- pode acumular a água, além do fenômeno de
no de absorción capilar también influirá la canti- absorção capilar também influirá a quantidade de
dad de agua acumulada, ya que ejercerá un peso água acumulada, uma vez que esta exercerá seu
(presión) para entrar en el material. Se habla peso (pressão) para entrar no material. Trata-se,
entonces de la permeabilidad del material. então, da permeabilidade do material.

La presencia de grietas o rajaduras también facilita A presença de fissuras ou rachaduras também facili-
la penetración del agua, como ser cuando llueve. ta a entrada da água, como ocorre quando chove.
En este caso se habla de filtraciones. Aquí el fenó- Neste caso, estamos falando de infiltrações. Aqui o
meno es más complejo, pues a la penetración de fenômeno é mais complexo, pois ao ingresso de água
agua en una abertura mayor (grieta) se le suma la em uma abertura maior (rachadura) se soma uma
posible acumulación de agua y la absorción capilar. eventual acumulação de água e a absorção capilar.

Pero el agua también puede evaporarse del mate- Mas a água também pode evaporar se a umidade
rial si la humedad relativa del ambiente es menor relativa do ambiente é menor que a que se gera no
que la que se genera en el micro-ambiente del micro-ambiente do próprio material. A velocidade
material. La velocidad de secado del material tam- de secagem do material também depende do tipo
bién depende del tipo de poros que tiene. Poros de de poros que este possui. Poros de maior diâmetro
mayor diámetro permitirán una evaporación más permitirão uma evaporação mais rápida, enquanto
rápida, los de menor diámetro llevarán a tiempos que os de menor diâmetro levarão a um tempo de
de secado más largos secagem maior.

3. Los materiales y su porosidad 3. Os materiais e sua porosidade


Los materiales porosos se caracterizan por la dis- Os materiais porosos se caracterizam pela distri-
tribución del tamaño (diámetro) de sus poros, lo buição do tamanho (diâmetro) de seus poros, o
que determinará su porosidad total. Una misma que determinará sua porosidade total. Uma
porosidad puede ser generada por pocos poros de mesma porosidade pode ser gerada por poucos
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R V A Ç Ã O PA R A A S
MISSÕES JESUÍTICAS DOS GUARANÍ

gran diámetro (>0,2 mm) o por muchos poros poros de grande diâmetro (>0,2 mm) ou por mui-
de menor diámetro (<0,2 mm). En el primer tos poros de menor diâmetro (<0,2 mm). No pri-
caso, el material tenderá a absorber el agua más meiro caso, o material tenderá a absorver a água
rápidamente, aunque el ascenso capilar será bajo. mais rapidamente, ainda que a ascensão capilar
Y también perderá el agua más rápido. Por lo seja mais baixa. Mas também perderá a água mais
contrario, si el material tiene muchos poros de rapidamente. Em contraposição, se o material tem
pequeño diámetro, absorberá el agua más lenta- muitos poros de pequeno diâmetro, absorverá a
mente, pero ésta alcanzará un mayor ascenso, y água mais lentamente, mas esta alcançará uma
su secado será también más lento, pues el siste- maior altura e sua secagem será mais lenta, pois o
ma de poros de menor diámetro tenderá a rete- sistema de poros de menor diâmetro tenderá a
ner el agua. reter a água por mais tempo.

44
La Tabla 1 presente la porosidad de las principales A Tabela 1 apresenta a porosidade das principais
piedras utilizadas en las Misiones Jesuíticas de los rochas utilizadas nas Missões Jesuíticas dos
Guaraníes. Guarani.

Tabla 1 Tabela 1

4. Acción química sobre 4. Ação química sobre


materiales calcáreos materiais calcários
Materiales que contienen el mineral calcita, formado Materiais que contenham o mineral calcita, forma-
por carbonato de calcio, CaCO3, tales como las pie- do por carbonato de cálcio, CaCO3, tais como as
dras calizas, los morteros de cal aérea y areniscas cal- pedras calcárias, as argamassas de cal aérea e areni-
cáreas, son susceptibles a la disolución por el agua. tos calcários, são suscetíveis à dissolução pela água.

El carbonato de calcio es un compuesto que se O carbonato de cálcio é um composto que pode


puede considerar insoluble en agua, pero como el ser considerado insolúvel em água, mas como a
agua de lluvia disuelve siempre el anhídrido carbó- água da chuva geralmente dissolve o anidrido car-
nico, (CO2), presente en el aire, se forma ácido bônico (CO2) presente no ar, se forma o ácido
carbónico (H2CO3). El ácido carbónico está par- carbônico (H2CO3). O ácido carbônico está
cialmente disociado en el ión bicarbonato, parcialmente dissociado no íon bicarbonato,
(HCO3-), y el ión hidrógeno o hidrogenión, (H+), (HCO3-), e o íon do hidrogênio, (H+), que é o M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R VA C I Ó N PA R A L A S
MISIONES JESUÍTICAS GUARANÍES
que es el agente corrosivo de los ácidos. Por lo agente corrosivo dos ácidos. Portanto, a água
tanto, el agua de lluvia “pura”, aún sin otros con- “pura” da chuva, sem outros poluentes de origem
taminantes de origen industrial, tales como los industrial tais como os óxidos sulfúricos ou de
óxidos de sulfuro o de nitrógeno, es ácida con un nitrogênio, é ácida, com um pH de aproximada-
pH de aproximadamente 5,6. mente 5,6.

Ecuación 2 Equação 2

45
La reacción de disolución de la calcita es: A reação de dissolução da calcita é;

Ecuación 3 Equação 3

La disolución de la calcita es un fenómeno lento, A dissolução da calcita é um fenômeno lento, de


de modo que su efecto sólo es perceptible a muy modo que seu efeito só é perceptível em longo
largo plazo. Para el caso de mármoles y piedras prazo. No caso de mármores e pedras calcárias
calizas compactas, se requieren varios siglos. Es compactas, são necessários vários séculos. É evi-
evidente que el proceso se acelera con una mayor dente que o processo se acelera com uma maior
frecuencia de lluvias, así como con un aumento de freqüência de chuvas, assim como com o incre-
porosidad del material y/o menor tamaño de los mento da porosidade do material e/ou menor
cristales de calcita. Por esta razón, los morteros de tamanho dos cristais de calcita. Por este motivo, as
cal, con una porosidad relativamente alta (>10%) argamassas de cal, com uma porosidade relativa-
y formados por cristales de calcita muy pequeños mente alta (>10%) e formadas por cristais de cal-
(en el orden de unos micrones, es decir la milési- cita muito pequenos (da ordem de mícrons - isto
ma parte de un milímetro), son mucho más sus- é, da milésima parte de um milímetro), são muito
ceptibles a esta degradación que un mármol, que mais suscetíveis a esta degradação que um mármo-
tiene una porosidad mucho menor (<2%) y crista- re, que tenha uma porosidade muito menor (<2%)
les de calcita mucho mayores (en el orden de unos e cristais de calcita muito maiores (da ordem de
milímetros). alguns milímetros).

El proceso se acelera en presencia de polución O processo se acelera na presença de poluição


aérea, pues en ese caso se forman ácidos más agre- aérea, pois nesse caso se formam ácidos mais agres-
sivos tales como el ácido sulfúrico y el nítrico. sivos, tais como o ácido sulfúrico e o nítrico.

En estos casos, el pH de la lluvia en el inicio del even- Nestes casos, o pH da chuva no seu início, quan-
to, cuando el agua líquida disuelve los gases presentes do a água líquida dissolve os gases presentes na
en la atmósfera, puede bajar de su valor normal de atmosfera, pode baixar de seu valor normal (apro-
pH (aproximadamente 6) a valores tan bajos como ximadamente 6) a valores tão baixos como pH 4
pH 4 o 3. Como el pH es una función logarítmica, ou 3. Como o pH é uma função logarítmica, a
la concentración del íon hidrógeno llega a ser casi concentração do íon hidrogênio chega a ser quase
cien a mil veces mayor que la de la lluvia pura. cem a mil vezes maior que a da chuva pura.

Si tomamos el valor normal como pH 6 (del 5.6) Se tomarmos o valor normal como pH 6 (do 5.6)
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R V A Ç Ã O PA R A A S
MISSÕES JESUÍTICAS DOS GUARANÍ

de pH 6 a 4 hay dos unidades, o sea cien, y de 6 de pH 6 a 4 temos duas unidades, ou seja cem, e
a 3 son tres unidades, o sea mil. La concentración de 6 a 3 são três unidades, ou seja mil. A concen-
de ion hidrogeno se incrementa por lo tanto en tração do íon hidrogênio se incrementa, portanto
cien a mil veces. em cem a mil vezes.

5. Materiales con arcillas 5. Materiais com argilas


Las arcillas son minerales de la familia de los filo- As argilas são minerais da família dos filossilicatos;
silicatos, es decir que tienen una estructura lami- isto significa que tem uma estrutura laminar,
nar como la mica. Ésta refleja su estructura a nivel como a mica. Isso reflete sua estrutura em nível
molecular, ya que está formada por “láminas” de molecular, que está formada por “lâminas” de síli-
sílice o alúmina. El caolín es la arcilla que tiene la ce ou alumina. O caulim é a argila que tem a estru-

46
estructura más sencilla en la que se alternan estas tura mais simples, onde se alternam estas duas
dos láminas. Otras arcillas tienen una estructura lâminas. Outras argilas têm uma estrutura mais
más compleja, por ejemplo, donde una lámina de complexa, por exemplo, onde uma lâmina de alu-
alúmina esta en sandwich con dos de sílice, como mina está como em um sanduíche, entre duas de
en el caso de las arcillas expansivas. sílice, como no caso das argilas expansivas.

Estos minerales, en presencia de agua (o aún de Estes minerais, na presença da água (ou da umida-
humedad ambiente), la absorben tanto líquida de do ambiente), a absorvem tanto como líquido
como en vapor, y ésta se intercala entre las láminas como em vapor, e esta se localiza entre as lâminas
mencionadas. Esto origina la expansión del mineral. mencionadas. Isto gera a expansão do mineral.

Fig. 3. Diagrama ilustrando como las arcillas, lamini- Fig. 3. Diagrama ilustrando como as argilas, lamínulas
llas finas que tienden a apilarse, se expanden en pre- finas que tendem a se empilhar, se expandem na presença
sencia del agua, pues ésta penetra entre ellas. Hay da água, pois esta penetra entre elas. Existem argilas, cha-
algunas arcillas, llamadas expansivas, que muestran este madas expansivas, que apresentam este fenômeno em um
fenómeno en un grado muy superior al resto y, si están grau muito superior ao resto e, se estão presentes nos
presentes en los materiales, ya sea una roca o un mor- materiais, seja uma rocha ou uma argila, causam sua
tero, causan su deterioro. degradação.

Los materiales que contienen arcillas, tales como el Os materiais que contêm argilas, tais como o adobe,
adobe, la piedra itacurú o las cerámicas que no a pedra itacurú ou as cerâmicas que não foram quei-
fueran cocidas a temperaturas suficientemente madas a temperaturas suficientemente altas, ten-
altas, tienden a adsorber agua cuando la humedad dem a adsorver água quando a umidade é alta, pro-
es alta, provocando la dilatación del material. Al vocando a dilatação do material. Ao diminuir a
disminuir la humedad ambiente, el material pier- umidade do ambiente o material perde a água que
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R VA C I Ó N PA R A L A S
MISIONES JESUÍTICAS GUARANÍES

de el agua adsorbida y se contrae. Evidentemente, absorveu e se contrai. Evidentemente, a expansão é


la expansión es mayor cuanta más agua absorba el tanto maior quanto mais água o material possa
material, de modo que el máximo de expansión absorver, de modo que o máximo de expansão ocor-
ocurre cuando el material está totalmente sumergi- re quando ele está totalmente submerso.
do en agua.
A deterioração ocorre por efeito mecânico, como
El deterioro ocurre por el efecto mecánico resul- uma resultante dos repetidos ciclos de absorção
tante de los repetidos ciclos de absorción (expan- (expansão) – perda ou dessorção (contração) da
sión) – pérdida o desorción (contracción) del agua. água. Mesmo que o material não entre em conta-
Aunque el material no entre en contacto con agua to direto com a água em estado líquido, estas
líquida, estos pequeños cambios reiterados duran- pequenas mudanças repetidas durante os séculos,

47
te siglos conllevan a la fatiga del material y su pér- conduzem à fadiga do material e à sua perda de
dida de resistencia, como se puede ver en el dete- resistência, como se pode ver na deterioração das
rioro de las cerámicas de los pisos en las Misiones. cerâmicas dos pisos nas Missões. Evidentemente,
Evidentemente, si el material entra en repetidos se o material entra repetidamente em contato com
contacto con agua líquida, el deterioro será aún água em estado líquido, a deterioração será maior
mayor y más rápido. e mais rápida.

Hay que tener en cuenta que todos los materiales É de se considerar que todos os materiais absor-
absorben agua, aún las piedras areniscas más com- vem água, mesmo as pedras areníticas mais com-
pactas. Pero, en estos casos, la expansión que pactas. Mas nestes casos, a expansão que sofrem é
sufren es mucho menor. muito menor.

En resumen, ciclos de variación húmedo-seco Em resumo, os ciclos de variação úmido-seco afe-


afectan negativamente los materiales y, en particu- tam negativamente os materiais e em particular os
lar, a los que contienen arcillas, por el efecto de que contêm argilas, pelo efeito de expansão-con-
expansión-contracción que sufren. tração que sofrem.

6. Deterioro por sales solubles 6. Deterioração por sais solúveis


Uno de los factores principales del deterioro de Um dos fatores principais da deterioração de
materiales inorgánicos porosos es la presencia de materiais inorgânicos porosos é a presença de sais
sales solubles. Entre ellas, las más frecuentes son solúveis. Entre eles, os mais freqüentes são o sal
la sal común (cloruro de sodio, NaCl), el yeso comum (cloreto de sódio, NaCl), o gesso (sulfato
(sulfato de calcio dihidrato, CaSO4.2H2O), el sul- de cálcio dihidrato, CaSO4.2H2O), o sulfato de
fato de sodio (Na2SO4) o de magnesio (MgSO4), sódio (Na2SO4) ou de magnésio (MgSO4), o clore-
el cloruro de potasio (KCl), y los nitratos de to de potássio (KCl) e os nitratos de sódio, potás-
sodio, potasio o amonio (NaNO3, KNO3, sio ou amônio (NaNO3, KNO3, NH4NO3). Estes
NH4NO3). Estas últimas sales son, en general, últimos sais são, em geral, produtos de ação bioló-
producto de acción biológica y hay microorganis- gica, e existem microorganismos que podem oxi-
mos que pueden oxidar el ión amonio (NH4+) a dar o íon amônio (NH4+) ao íon nitrato (NO3-)
ión nitrato (NO3-) o viceversa. Es importante ou vice-versa. É importante mencionar que os
mencionar que los nitratos, dada su alta solubili- nitratos, dada sua alta solubilidade, são os sais
dad, son las sales menos perjudiciales. El ión amo- menos prejudiciais. O íon amônio pode também
nio puede también cristalizar como cloruro, sulfa- cristalizar como cloreto, sulfato ou carbonato.
to o carbonato.
A origem destes sais é diversa. Muitos se encon-
El origen de estas sales es diverso. Muchas se tram nos solos, como o gesso e o cloreto de sódio;
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R V A Ç Ã O PA R A A S
MISSÕES JESUÍTICAS DOS GUARANÍ

encuentran en los suelos, como el yeso y el cloruro outros são gerados pela colonização biológica, tais
de sodio; otras son generadas por la colonización como os nitratos e o amônio; e, finalmente, outros
biológica, tales como los nitratos y el amonio; y podem estar presentes nos próprios materiais. Por
finalmente otras pueden estar presentes en los mate- exemplo, o cimento Portland comum contém sul-
riales mismos. Por ejemplo, el cemento Portland fatos alcalinos, tais como o sulfato de sódio e
común contiene sulfatos alcalinos, tales como el sul- potássio, que podem ser extraídos pela água uma
fato de sodio y potasio, que pueden ser extraídas vez que o cimento cure.
por el agua una vez que el cemento fraguó.
O contato da água com um material que contenha
Al llegar el agua a un material que contenga sales sais solúveis provoca sua dissolução e eles migram,
solubles, éstas se disuelven y migran en solución em solução, junto com a água. Assim, penetram
con el agua. Así penetran en otros materiales poro- em outros materiais porosos vizinhos por meio da

48
sos cercanos, por ascenso capilar, infiltraciones, ascensão capilar, infiltração, etc. A água geralmen-
etc. El agua, eventualmente, evapora dejando atrás te evapora, deixando os sais que a solução carrega-
las sales que llevaba en solución. Las sales, pues, va. Os sais cristalizam nos locais onde a água eva-
cristalizan en el lugar en el que el agua evapora. pora. Quando o material está muito úmido a sua
Cuando el material está muy húmedo, la evapora- evaporação ocorre na superfície e então, quando os
ción ocurre en la superficie del material y enton- sais se cristalizam, se formam as eflorescências.
ces, al cristalizar las sales se forman las denomina-
Ao reduzir a quantidade de água no material, a
das eflorescencias.
frente de evaporação se desloca para o seu inte-
Al disminuir la cantidad de agua en el material, el rior. Inicialmente, isto vai ocorrer sob a superfí-
frente de evaporación se desplaza hacia el interior cie, onde os sais cristalizam formando subflores-
del mismo. Inicialmente esto ocurrirá inmediata- cências ou criptoflorescências. A cristalização de
mente debajo la superficie, y en ese caso las sales sais no interior de um material poroso induz à
cristalizan formando las sub-florescencias o cripto- sua deterioração por efeitos mecânicos, que
florescencias. Esta cristalización de sales dentro del podem, em uma primeira instância, ser atribuí-
material poroso induce a su deterioro por efectos dos ao crescimento dos cristais de sal. Desta
mecánicos que pueden, en una primera instancia, maneira, as subflorescências podem provocar
atribuirse al crecimiento de los cristales de las sales. esfoliação e/ou pulverização do material, depen-
De esta manera, las sub-florescencias tienden a la dendo de sua textura.
exfoliación y/o pulverización del material, depen-
diendo ésto de la textura del mismo.

M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R VA C I Ó N PA R A L A S
MISIONES JESUÍTICAS GUARANÍES

Fig. 4. Cristalización de sales solubles en un material Fig. 4. Cristalização de sais solúveis em um material
poroso por la evaporación del agua que acarrea las sales. poroso pela la evaporação da água que carrega os sais. Ao
Al secarse el material, el frente de evaporación se traslada secar, o material, a frente de evaporação se traslada da
desde la superficie al interior del material, normalmente superfície ao interior do material, normalmente em uma
en una zona paralela a la superficie. En ese lugar cristali- zona paralela à superfície. Nesse lugar se cristalizam os
zan las sales y, por efecto mecánico, pueden delaminar el sais e, por efeito mecânico, podem esfoliar o material
material superficial, marcado “d” en el diagrama. superficial, marcado “d” no diagrama.

49
Cuando las sales son muy poco solubles, tal el caso Quando os sais são muito pouco solúveis, como
de la calcita, mineral formado por carbonato de no caso da calcita, mineral formado por carbona-
calcio (CaCO3), se forman depósitos superficiales to de cálcio (CaCO3), se formam depósitos super-
más duros y sólidos los que son denominados con- ficiais mais duros e sólidos, denominados concre-
creciones. ções.

El mecanismo de formación de las concreciones es O mecanismo de formação das concreções é idên-


idéntico al descrito para las sales solubles y es el que tico ao descrito para os sais solúveis e é isto que
da origen a las estalactitas que se ven en las estruc- provoca a formação das estalactites que se obser-
turas de hormigón, tales como puentes; o a las esta- vam em estruturas de concreto armado, como nas
lactitas y estalagmitas en cuevas subterráneas. pontes, ou às estalactites e estalagmites de cavernas
subterrâneas.
Esta sal insoluble se puede formar, en el caso par-
ticular de las estructuras de las Misiones construi- No caso particular das estruturas das Missões,
das con areniscas como el asperón rojo y con la construídas com arenitos avermelhados e com
piedra itacurú, por la presencia de morteros de cal, pedras itacurú, as concreções podem se formar
y/o de cemento. En estos casos, el hidróxido de pela presença de argamassas de cal e/ou de cimen-
calcio (Ca(OH2)) presente tanto en la cal, como en to. Nestes casos, o hidróxido de cálcio (Ca(OH2))
el cemento, puede ser lavado de las juntas antes de presente tanto na cal, como no cimento, pode ser
su fragüe total, esparciéndose sobre las piedras lavado das juntas antes de sua cura e escorrer sobre
inferiores, y al reaccionar con el anhídrido carbó- as pedras inferiores e ao reagir com o anidrido car-
nico (CO2) del aire producir el carbonato de calcio bônico (CO2) do ar, produzir o carbonato de cál-
(CaCO3), que se visualiza como una capa blanca cio (CaCO3), formando uma camada branca inso-
insoluble de calcita. Las concreciones no presentan lúvel de calcita. As concreções não se apresentam
un problema de conservación, pero sí un problema como um problema de conservação, mas como um
estético, pues cambian el color y el aspecto de la problema estético, pois mudam a cor e o aspecto
piedra sobre la cual se forman. das pedras sobre as quais se formam.

En general, el mayor problema corresponde al uso Em geral, o maior problema corresponde ao uso
de morteros que contienen cemento Portland, de argamassas que contém cimento Portland, pois
pues en este caso, no sólo se lava el hidróxido de neste caso não apenas se lava o hidróxido de calcio,
calcio, sino también las sales solubles como el sul- mas também os sais solúveis como o sulfato de
fato de sodio o el de potasio que pueden dañar el sódio ou o de potássio que podem danificar o
material como mencionado anteriormente. material como mencionado anteriormente.

El yeso también puede originarse por la reacción O gesso também pode ser originado pela reação da
de la polución aérea con los iones Ca++ presentes poluição aérea com os íons Ca++ presentes nas
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R V A Ç Ã O PA R A A S
MISSÕES JESUÍTICAS DOS GUARANÍ

en los morteros o en materiales calcáreos. El yeso argamassas ou em materiais calcários. O gesso é


es relativamente poco soluble, de modo que tien- relativamente pouco solúvel, de modo que tende a
de a acumularse fundamentalmente en la superfi- se acumular principalmente na superfície do mate-
cie del material, bloqueando sus poros. rial, fechando seus poros.

En conclusión, las eflorescencias salinas y las con- Em conclusão, as eflorescências salinas e os sedi-
creciones de calcita son el resultado de una reac- mentos de calcita são resultado de reações de mate-
ción de los materiales con el agua e indican un riais com a água, e indicam problemas de infiltra-
problema de infiltración y/o de la presencia de ção e/ou a presença de sais solúveis. A caracteriza-
sales solubles. La caracterización de las sales pre- ção dos sais presentes em uma eflorescência contri-
sentes en una eflorescencia contribuye a explicar su bui para explicar a sua origem: um carbonato ou

50
origen: un carbonato o un sulfato soluble, tal um sulfato solúvel, tal como o carbonato ou sulfa-
como el carbonato o sulfato de sodio o de potasio, to de sódio ou de potássio, que se forma sobre ou
que se forma sobre o cerca de una junta son gene- nas proximidades de uma junta são geralmente
ralmente indicativos de la presencia de cemento indicativos da presença de cimento Portland na
Portland en dicha junta. La presencia de una con- mesma. A presença de um sedimento calcário
creción calcárea puede ser el resultado de un mor- pode ser o resultado de uma argamassa de cal apli-
tero de cal aplicado en condiciones no favorables cada em condições não muito favoráveis (por
(por ejemplo, justo antes de una fuerte lluvia) o de exemplo, justo antes de uma forte chuva) ou de
un mortero adicionado con cemento Portland. El uma argamassa com adição de cimento Portland.
yeso, así como el cloruro de sodio, son las sales más O gesso, assim como o cloreto de sódio, são os sais
frecuentes y pueden ser aportadas por el entorno mais freqüentes, e podem ter sido trazidos de seu
mismo. El yeso, siendo relativamente poco solu- entorno. O gesso, sendo relativamente pouco solú-
ble, no es tan problemático a corto plazo, pero sí vel, não é tão problemático em curto prazo, mas
lo es a largo plazo. La presencia de amonio indica sim a longo prazo. A presença de amônio indica
una alta contaminación biológica. Por lo tanto es uma alta contaminação biológica. Portanto, é
importante determinar qué sales están presentes, y importante determinar quais sais estão presentes e,
en lo posible, su concentración. na medida do possível, sua concentração.

7. Conclusiones 7. Conclusões
De los varios factores de deterioro, el agua puede Dos vários fatores de deterioração, a água pode ser
considerarse el principal, ya que es fundamental en considerada a principal, uma vez que é fundamen-
la “activación” del movimiento de sales solubles tal para a “ativação” da movimentação de sais solú-
dentro del material, así como en la expansión y veis dentro dos materiais, assim como na expansão
contracción de materiales arcillosos. Además, e contração de materiais argilosos. Além disso,
como se verá en el capítulo sobre biodeterioro como se verá no capítulo sobre biodeterioração
(Capítulo 5), es fundamental para el desarrollo de (Capítulo 5), ela é fundamental para o desenvolvi-
la biocolonización. Finalmente, la acumulación de mento da biocolonização. Finalmente, a acumula-
polvo y otros materiales, es facilitada si la superfi- ção de pó e de outros materiais é propiciada se a
cie del material se encuentra húmeda. Por lo tanto, superfície do material se encontra úmida.
en la conservación de materiales y estructuras, uno Portanto, na conservação de materiais e estruturas,
de los principales objetivos es el de mantenerlos al um dos principais objetivos é o de mantê-los pro-
reparo del agua. tegidos da água.

M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R VA C I Ó N PA R A L A S
MISIONES JESUÍTICAS GUARANÍES

51
5. BIODETERIORO DE 5. BIODETERIORAÇÃO
M AT E R I A L E S P O R O S O S D O S M AT E R I A I S
INORGÁNICOS POROSOS INORGÂNICOS
Marcela Cedrola y A. Elena Charola Marcela Cedrola e A. Elena Charola

1. Introducción a la 1. Introdução à
biocolonización biocolonização
El agua es necesaria para todos los organismos A água é necessária para todos os organismos vivos.
vivos. Esto implica que, si un material está fre- Isto implica em que, se um material está frequente-
cuentemente húmedo, es muy probable que sea mente úmido, é muito provável que seja colonizado
colonizado por estos organismos. La biocoloniza- por estes organismos. A biocolonização de mate-
ción de materiales porosos inorgánicos resulta de riais porosos inorgânicos é resultado de uma
una secuencia de etapas. Es bien sabido que una seqüência de etapas. É sabido que uma superfície
superficie húmeda se ensucia más rápido que una úmida se suja mais rapidamente do que uma seca.
seca. Esto se debe a que la superficie húmeda, ya Isto se deve ao fato de que a superfície úmida, seja
sea por lluvia, rocío o condensación superficial, por chuva, orvalho ou condensação superficial, atua
actúa como una fuente captadora de partículas de como uma fonte captadora de partículas de pó, de
polvo, de gases de polución atmosférica y de gases de poluição atmosférica e de pólen, esporos e
polen, esporas y bacterias presentes en el aire. De bactérias presentes no ar. Desta maneira, se forma
esta manera, se forma una capa “fértil” que facilita uma camada “fértil” que facilita o desenvolvimento
el desarrollo de microorganismos, comúnmente de microorganismos, comumente chamado “biofil-
llamado “biofilm”. La consecuencia de la forma- me”. A conseqüência da formação de um biofilme é
ción de un biofilm es que la superficie tiende a que a superfície tende a reter mais umidade por
retener más humedad por más tiempo, facilitando mais tempo, facilitando um maior depósito de pó e
un mayor depósito de polvo y otras sustancias, así outras substâncias, assim como o desenvolvimento
como el desarrollo de microorganismos tales como de microorganismos, tais como as bactérias, algas e
las bacterias, algas y hongos (Figura 1). fungos (Figura 1).

Una vez establecidos éstos, se pueden desarrollar Uma vez que estes estejam estabelecidos, podem
los líquenes (Figura 2) , que son asociaciones de un desenvolver-se os liquens (Figura 2), que são associa-
alga con un hongo, y se tiene un campo fértil para ções de uma alga com um fungo, e se tem um campo
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R V A Ç Ã O PA R A A S
MISSÕES JESUÍTICAS DOS GUARANÍ

Figura 1. (a) Film de algas verdes. Figura 1. (b) Hongos multicelulares sobre Asperón rojo.
Película de algas verdes. (San Ignacio Miní, Argentina).
Fungos multicelulares sobre arenito vermelho. (San Ignacio
Miní, Argentina).
52
Figura 2. (a) Liquen folioso sobre asperón rojo. Figura 2. (b) Detalle del liquen. (San Ignacio Miní, Argentina).
Líquen folioso sobre arenito vermelho. Detalhe do líquen. (San Ignacio Miní, Argentina.)

el desarrollo de musgos, hepáticas y helechos fértil para o desenvolvimento de musgos, hepáticas e


(Figuras 3 y 4). Estas plantas facilitan el depósito samambaias (Figuras 3 y 4). Estas plantas facilitam o
de semillas y consecuentemente empiezan a crecer depósito de sementes e, conseqüentemente, come-
hierbas. Luego aparecen plantas menores y final- çam a crescer ervas. Logo aparecem plantas menores
mente se pueden desarrollar plantas superiores, e, finalmente, podem desenvolver-se plantas supe-
como arbustos y árboles (Figura 5). riores, como arbustos e árvores (Figura 5).

Figura 3. (a) Musgo sobre asperón rojo. Ntra. Sra. de Figura 3. (b) Helechos sobre asperón. (San Ignacio Miní,
Loreto, Argentina Argentina).
Musgo sobre arenito vermelho. (Nra Señora de Loreto, Argentina). Samambaias sobre arenito. (San Ignacio Miní, Argentina).
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R VA C I Ó N PA R A L A S
MISIONES JESUÍTICAS GUARANÍES

Figura 4. (a) Hepática sobre asperón rojo. Figura 4. (b) Detalle de la planta.
Hepática sobre arenito vermelho. Detalhe da planta .

53
Figura 5. (a) Colonización mixta: algas, musgos, hele- Figura 5. (b). Arbol creciendo sobre una estructura
chos y clavel del aire (Tillandsia sp.), sobre asperón rojo. original.
Colonização mixta: algas, musgos, samambaias e Árvore crescendo sobre uma estrutura. (Santa Ana,
tillandsia “cravo do ar”. (San Ignacio Miní, Argentina.). Argentina, 1988)

La secuencia descripta es válida, generalmente, ya A seqüência descrita geralmente é válida, uma vez
que la colonización biológica sigue un orden en que a colonização biológica segue uma ordem em
función de la complejidad creciente, tanto en su função da complexidade crescente, tanto em sua
organización celular, como en el metabolismo de organização celular como no metabolismo de cada
cada uno de los seres vivos intervinientes. um dos seres vivos intervenientes.

2. Clasificación de los organismos 2. Classificação dos organismos


Cuando se habla de organización corporal, se Quando se fala de organização corporal, referem-
refiere a si los organismos son unicelulares o pluri- se a se os organismos são unicelulares ou pluricelu-
celulares. Si las células son primitivas (procariotas), lares. Se as células são primitivas (procariotas) ou
o evolucionadas (eucariotas); si se organizan en evoluídas (eucariotas); se são organizados em teci-
tejidos, órganos, aparatos y sistemas. dos, órgãos, aparelhos ou sistemas.

De acuerdo a estas características es que se clasifica a De acordo com estas características é que se classifi-
los seres vivos en diversos grupos que contemplan cam os seres vivos em diversos grupos que contem-
diferencias distintivas generales en cuanto a su plam características distintivas gerais em relação à
estructura, organización corporal y metabolismo. sua estrutura, organização corporal e metabolismo.
Para tener un orden, se clasifican en subgrupos deri- Para ter uma ordem, classificam-se em subgrupos
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R V A Ç Ã O PA R A A S
MISSÕES JESUÍTICAS DOS GUARANÍ

vados que permitan organizarlos en una forma de derivados, o que permite organizá-los em complexi-
complejidad creciente. El cuadro siguiente (Tabla 1) dade crescente. O quadro seguinte (Tabela 1) ilustra
ilustra la complejidad de los agentes biológicos. a complexidade dos agentes biológicos.

3. Clasificación de los 3. Classificação dos


microorganismos microorganismos
El metabolismo, conjunto de funciones que man- O metabolismo, conjunto de funções que mantêm
tienen con vida al individuo, se considera para cla- com vida o indivíduo, é considerado para classifi-
sificar a los microorganismos. Por ejemplo, se con- car os microorganismos. Por exemplo, se observa o
templa el tipo de respiración que poseen, si nece- tipo de respiração que possuem, se necessitam oxi-

54
Tabla 1
Tabela 1

M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R VA C I Ó N PA R A L A S

55
MISIONES JESUÍTICAS GUARANÍES
sitan oxígeno (aerobios) o no (anaerobios). De gênio (aeróbicos) ou não (anaeróbicos). Destes
estos mecanismos dependerán los productos que mecanismos dependerão os produtos que even-
eventualmente liberarán al medio, con las poste- tualmente liberarão ao meio, com as posteriores
riores consecuencias para el sustrato. conseqüências para o substrato.

También son parte del metabolismo las reacciones Também são partes do metabolismo as reações
químicas implicadas en el proceso de alimenta- químicas implicadas no processo de alimentação.
ción. Si los organismos pueden convertir sustan- Se os organismos podem converter substâncias
cias inorgánicas en orgánicas, por ejemplo, inorgânicas em orgânicas, por exemplo, mediante
mediante fotosíntesis, se denominan autótrofos. fotossíntese, denominam-se autótrofos. Mas
Pero otros organismos deben tomar las sustancias outros organismos devem extrair as sustâncias
orgánicas directamente del sustrato, ya que no tie- orgânicas diretamente do substrato, uma vez que
nen capacidad para fabricarlas ellos mismos. Estos não têm capacidade para fabricá-las. Estes são os
son los organismos heterótrofos. En este caso, fre- organismos heterótrofos. Neste caso, freqüente-
cuentemente liberan sustancias que sirven para mente liberam substâncias que servem para degra-
degradar la materia, a fin de incorporarla, como dar a matéria, a fim de incorporá-la, como ocorre
ocurre con los llamados saprófitos, entre los que se com os chamados saprófitos, entre os quais se
encuentran, fundamentalmente, los hongos. encontram, fundamentalmente, os fungos.

El siguiente cuadro (Tabla 2) presenta la clasificación de O quadro abaixo (Tabela 2) apresenta a clasificação
los microorganismos en función de su metabolismo. dos microorganismos em função do seu metabolismo.
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R V A Ç Ã O PA R A A S
MISSÕES JESUÍTICAS DOS GUARANÍ

Tabla 2. Clasificación de los microorganismos en función de su metabolismo.


Tabela 2, Classificação dos microorganismos em função do seu metabolismo.

56
4. Mecanismos de deterioro 4. Mecanismos de deterioração
El deterioro ocurre por dos mecanismos funda- A deterioração ocorre por dois mecanismos funda-
mentales: mentais:

acción mecánica o física, resultante del creci- ação mecânica ou física, resultante do cresci-
miento de hifas de hongos y líquenes y, funda- mento de hifas de fungos e liquens e, funda-
mentalmente, de raíces de plantas, sobre todo mentalmente, de raízes de plantas, principal-
de las superiores; mente das superiores;

acción química, resultante de la generación de ação química, resultante da geração dos ácidos
ácidos y agentes complejantes que los microor- e agentes complexantes gerados pelos microor-
ganismos generan. ganismos.

Para producir el deterioro, los seres vivos necesi- Para produzir a deterioração, os seres vivos geral-
tan, generalmente, contacto con el sustrato y mente necessitam contato com o substrato e quan-
cuanto mayor es la superficie de apoyo, mayor es to maior for a superfície de apoio, maior é a dete-
el deterioro. rioração.

4.1. Acción mecánica o física 4.1. Ação mecânica ou física

La acción, generalmente de pérdida, desgaste o A ação de perda, desgaste ou ruptura geralmente


aún de rotura, resulta por el crecimiento de los resulta do crescimento dos organismos e as raízes,
organismos, y las raíces, rizoides o hifas que pene- rizóides ou hifas que penetram no substrato se
tran en el sustrato, las que se expanden generando expandem gerando tensões que enfraquecem sua
tensiones que debilitan su estructura (Figura 6). estrutura (Figura 6).

Algunos organismos, tales como los hongos, pro- Alguns organismos, tais como os fungos, produ-
ducen daños menos perceptibles. Pueden pulveri- zem danos menos perceptíveis. Podem pulverizar
zar la superficie, por proceso de abrasión mecáni- a superfície por processo de abrasão mecânica,
ca, quedando la misma más expuesta al crecimien- ficando a mesma mais exposta ao crescimento de
to de nuevas colonias de bacterias u hongos. novas colônias de bactérias ou fungos.

M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R VA C I Ó N PA R A L A S
MISIONES JESUÍTICAS GUARANÍES

Figura 6. (a) Deterioro mecánico superficial por creci- Figura 6. (b) Deterioro mecánico de una estructura
miento de líquen crustoso mal llamado “hongo por crecimiento de un árbol.
blanco” sobre asperón rojo. Deterioração mecânica de uma estrutura pelo crescimento
Deterioração mecânica superficial por líquen crustoso de uma árvore. (São Nicolau, Brasil).
errôneamente denominado “fungo branco” sobre arenito.
(San Ignacio Miní, Argentina.)

57
Esquema de hongo multicelular
Esquema de fungo multicelular

Ejemplo de hongo multicelular: Exemplo de fungo multicelular:

En la parte superior del material vemos el creci- Na parte superior do material vemos o crescimen-
miento del hongo (micelio, el cuerpo vegetativo), to do fungo (micélio, o corpo vegetativo), na parte
en la parte inferior las hifas de fijación. Las hifas inferior as hifas de fixação. As hifas são filamentos
son filamentos muy delgados que penetran en el muito finos que penetram nos materiais, principal-
material, sobretodo si es muy poroso. Estos orga- mente se é muito poroso. Estes organismos são
nismos son muy difíciles de erradicar, pues si se muito difíceis de erradicar, pois quando são limpos
limpian mecánicamente, las hifas quedan y el mecanicamente, as hifas permanecem e o fungo
hongo vuelve a crecer. Aún utilizando biocidas, volta a crescer. Mesmo utilizando biocidas, é pos-
puede que no se elimine totalmente el organismo. sível que não se elimine totalmente o organismo. Se
Si queda una parte del organismo vivo, vuelve a uma parte do organismo vivo permanece, ele volta
crecer rápidamente. También podemos encontrar a crescer rapidamente. Também podemos encon-
esporas producidas por el hongo, que son una trar esporos produzidos por fungos que são uma
forma de reproducirse (equivalentes a las semillas forma de reprodução (equivalente às sementes de
de otras plantas), muy resistentes debido a su grue- outras plantas), muito resistentes devido à espessu-
sa pared externa y su bajo metabolismo. ra da parede externa e ao seu baixo metabolismo.

4.2 Acción Química 4.2 Ação Química

La acción resulta del contacto de sustancias produ- A ação é o resultado do contato de sustâncias pro-
cidas por el organismo con el sustrato en el que duzidas pelo organismo com o substrato onde se
está apoyado. Se puede subdividir, de acuerdo al apóia. Pode-se subdividir em diferentes tipos, con-
tipo de reacción producida por la sustancia libera- forme a reação produzida pela sustância liberada
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R V A Ç Ã O PA R A A S
MISSÕES JESUÍTICAS DOS GUARANÍ

da por el organismo. pelo organismo.

1. Acidólisis 1. Acidólise

2. Alcalinólisis 2. Alcalinólise

3. Formación de complejos o quelatos 3. Formação de compostos ou quelatos

4. Intercambio iónico 4. Trocas iônicas

5. Degradación enzimática 5. Degradação enzimática

6. Formación de pigmentos 6. Formação de pigmentos

58
4.2.1 Acidólisis 4.2.1 Acidólise

Se produce por disolución del sustrato, particular- Produz-se pela dissolução do substrato, particular-
mente piedras calcáreas y metales, por acción de mente pedras calcárias e metais, por ação de áci-
ácidos, tanto inorgánicos como orgánicos. dos, tanto inorgânicos quanto orgânicos.

Ácidos inorgánicos Ácidos inorgânicos


Carbónico (H2CO3) Carbônico (H2CO3)
Nítrico (HNO3) Nítrico (HNO3)
Sulfúrico (H2SO4) Sulfúrico (H2SO4)
Ácidos orgánicos Acidos orgânicos
Láctico Lático
Butírico Butírico
Oxálico Oxálico
Acético Acético
Succínico Succínico
Fórmico Fórmico
Aspártico Aspártico

Los ácidos orgánicos producen degradación, no Os ácidos orgânicos produzem degradação, uma
sólo porque acidifican el medio ambiente, sino vez que não apenas acidificam o meio ambiente,
que, por ser orgánicos, favorecen el crecimiento de mas também, por ser orgânicos, favorecem o cres-
nuevos microorganismos. cimento de novos microorganismos.

El ácido carbónico se genera en el ambiente por la O ácido carbônico se produz no ambiente pela
reacción del anhídrido carbónico del aire con el reação do anidrido carbônico do ar com a água, e
agua, y en el microambiente debido a la respira- no micro-ambiente devido à respiração dos orga-
ción de los organismos. Provoca disolución total o nismos. Provoca dissolução total ou parcial do
parcial del carbonato de calcio o magnesio que se carbonato de cálcio ou magnésio que se encontra
encuentra en el mármol, la piedra caliza y los mor- em mármores, pedras calcárias ou nas argamassas
teros de cal. de cal.

Ecuaciones Equações

M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R VA C I Ó N PA R A L A S
MISIONES JESUÍTICAS GUARANÍES

4.2.2 Alcalinólisis 4.2.2 Alcalinólise

Degrado del sustrato por liberación de compuestos Degradação do substrato por liberação de compos-
alcalinos o básicos, tales como el carbonato de tos alcalinos ou básicos, tais como o carbonato de
sodio (Na2CO3), el carbonato de amonio, sódio (Na2CO3), o carbonato de amônia
((NH4)2CO3) y algunas aminas biógenas. Estos ((NH4)2CO3) e alguns aminos biogênicos. Estes
compuestos producen disolución de sales metáli- compostos produzem a dissolução de sais metáli-
cas y elevan el pH del medio, favoreciendo el cre- cos e elevam o pH do meio ambiente, favorecendo
cimiento de organismos basófilos. o desenvolvimento de organismos basófilos.

59
4.2.3 Formación de complejos o quelatos 4.2.3 Formação de complexos ou quelatos

La quelación es un proceso por el cual, un átomo A quelação é um processo pelo qual um átomo ou
o ión metálico, queda “atrapado” en una estructu- ión metálico fica “retido” em uma estrutura tipo
ra tipo “jaula” o caparazón (como un quelonio o “gaiola” ou carapaça (como um quelônio ou tarta-
tortuga). Hay microorganismos capaces de produ- ruga). Existem microorganismos capazes de pro-
cir compuestos orgánicos, tales como bases poli- duzir compostos orgânicos, tais como bases poli-
funcionales, que tienen la particularidad de formar funcionais, que têm a particularidade de formar
este tipo de complejos. Estos compuestos pueden este tipo de complexo. Estes compostos podem
provocar la disolución superficial de metales si provocar a dissolução superficial de metais, se estes
estos están colonizados por microorganismos. estão colonizados pelos microorganismos.
También pueden extraer iones específicos, tales Também podem extrair íons específicos, tais como
como el hierro, calcio, magnesio, de minerales en o ferro, cálcio ou magnésio de minerais nas rochas
rocas colonizadas. colonizadas.

Los ácidos oxálico, succínico y cítrico, además de Os ácidos oxálico, succínico e cítrico além de ata-
atacar químicamente sustratos alcalinos, como la car quimicamente substratos alcalinos, como os
caliza, pueden secuestrar cationes metálicos de calcários, podem seqüestrar cátions metálicos de
otros sustratos minerales, como el granito. Al cap- outros substratos minerais, como o granito. Ao
turar el catión metálico de la superficie producen capturar o cátion metálico da superfície, eles pro-
manchas y corrosión duzem manchas e corrosão.

4.2.4 Intercambio iónico 4.2.4 Trocas iônicas

Microorganismos y plantas pueden absorber catio- Microorganismos e plantas podem absorver


nes, tales como el sodio (Na+) o el potasio (K+), cátions, tais como o sódio (Na+) ou o potássio
como parte de sus necesidades nutricionales. Para (K+), como parte de suas necessidades nutricio-
balancear la carga eléctrica, liberan otros cationes, nais. Para balancear a carga elétrica, liberam outros
lo que genera el proceso llamado de “intercambio cátions, o que gera o processo denominado de
iónico”. “troca iônica”.

El proceso de transformación de la mica en vermi- O processo de transformação da mica em vermicu-


culita (un tipo de arcilla) está mediado por la lita (um tipo de argila) está mediado pela ação de
acción de hongos, que realizan este tipo de inter- fungos, que realizam este tipo de intercâmbio, tro-
cambio, cambiando iones de potasio por iones de cando íons de potássio por íons de sódio. Isto
sodio. Ocurre fundamentalmente en arcillas que ocorre, fundamentalmente, em argilas que provêm
provienen de excavaciones húmedas y en cimien- de escavações úmidas e em cimentos úmidos e
tos húmedos arcillosos. argilosos.
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R V A Ç Ã O PA R A A S
MISSÕES JESUÍTICAS DOS GUARANÍ

4.2.5 Degradación enzimática 4.2.5 Degradação enzimática

Las enzimas son proteínas capaces de catalizar As enzimas são proteínas capazes de catalisar rea-
reacciones químicas. Las enzimas son liberadas al ções químicas. As enzimas são liberadas no subs-
sustrato por microorganismos, tales como los hon- trato por microorganismos, tais como os fungos
gos saprófitos. Las reacciones que catalizan pue- saprófitos. As reações que catalisam podem ser
den ser tanto de formación de un nuevo compues- tanto para formação de um novo composto como
to o de descomposición de una molécula grande para a decomposição de uma molécula grande em
en dos o más, pequeñas. duas ou mais, pequenas.

Todos los heterótrofos (hongos y bacterias) liberan Todos os heterótrofos (fungos e bactérias) liberam
exoenzimas, o sea enzimas que son liberadas al exoenzimas, ou seja, enzimas que são liberadas

60
exterior. Las enzimas catalizan la reacción de para o exterior. As enzimas catalisam a reação de
degradación del sustrato que es luego aprovechada degradação do substrato, que é logo aproveitada
por el organismo que las ingresa a sus células, es pelo organismo que a conduz às suas células, isto
decir que “se las come”. é, “que as come”.

Hay varios tipos de enzimas, tales como las: Existem vários tipos de enzimas, tais como:

Proteasas: degradan proteínas. Proteases: degradam proteínas.


Amilasas: degradan hidratos de carbono. Amilases; degradam hidratos de carbono.
Lipasas: degradan los lípidos. Lipases: degradam lipídios.
Complejo celulasas (de varias enzimas): degradan la Complexo celulases (de várias enzimas): degradam a
celulosa. celulose.

4.2.6 Formación de pigmentos 4.2.6 Formação de pigmentos

Los microorganismos pueden tener pigmentos en Os microorganismos podem ter pigmentos em seu
su interior. Entre ellos están la clorofila de color interior. Entre eles está a clorofila, de cor verde; os
verde; los carotenos, de color rojo, anaranjado o carotenos, de cor vermelha, laranja ou amarela; a
amarillo; la ficobilinas o ficocianinas, de color azul ficobilinas o ficocianinas, de cor azul e/ou verde, e
y/o verde, y las melaninas de color negro. as melaninas de cor negra.

También pueden ser resultado del metabolismo del Também podem ser resultantes do metabolismo
organismo, dando colores negros, pardos y púrpu- do organismo, dando cores negras, pardas e púr-
ras como consecuencia de la metabolización del puras como conseqüência do metabolismo do
sustrato y en función de los productos resultantes. substrato e em função dos produtos resultantes.

5. Animales 5. Animais
Los animales también pueden contribuir al dete- Os animais também podem contribuir com a
rioro. Insectos xilófagos (carcomas), cucaracha de deterioração. Insetos xilófagos (cupins), traças,
papel, ácaros, termitas, taladro, roedores, provocan ácaros, térmitas, brocas, roedores provocam uma
un deterioro físico-mecánico, al “comer” el sustra- deterioração físico-mecânica, ao “comer” o subs-
to sobre el que se encuentran. En el caso particu- trato sobre o qual se localizam. No caso particu-
lar de las hormigas, la construcción de hormigue- lar das formigas, a construção de formigueiros e
ros y túneles subterráneos, pueden debilitar la de túneis subterrâneos pode enfraquecer a resis-
resistencia mecánica del suelo. Si esto ocurre deba- tência mecânica do solo. Se isto ocorre sob uma
jo de una estructura o muy próxima a ella, puede estrutura ou em suas proximidades, pode provo-
llegar a inducir un hundimiento parcial de la car afundamentos ou assentamentos da mesma
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R VA C I Ó N PA R A L A S
MISIONES JESUÍTICAS GUARANÍES

misma (Figura 7). (Figura 7).

Algunos pájaros pueden contribuir al deterioro de Alguns pássaros podem contribuir para a degra-
estructuras, pues en ciertos casos se ha comproba- dação de estruturas, pois em certos casos se com-
do que picotean los morteros para sacar granos de provou que bicam as argamassas para extrair
arena. También animales sueltos en el lugar, tales grãos de areia. Também animais soltos, tais como
como perros u otros cuadrúpedos, pueden causar cachorros ou outros quadrúpedes, podem causar
daño por interacción (apoyarse, orinar, rascar la danos por interação (apoiar-se, urinar, raspar a
superficie, etc.), incluyendo el guano que produ- superfície, etc.), incluindo os excrementos. Isto
cen. Este puede resultar en un problema estético, pode resultar em um problema estético, no caso
en el caso de chorreaduras, o uno más grave, cuan- de respingos, ou algo mais grave, quando há acu-
do hay acumulación de guano en áreas reparadas. mulação de fezes em áreas recuperadas. Se

61
Y se incluye aquí el de los murciélagos. El guano incluem aqui as dos morcegos. As fezes podem
puede contener productos corrosivos para materia- conter produtos corrosivos para os materiais cal-
les calcáreos y también sales solubles, pero como cários e também sais solúveis, mas como em geral

Figura 7. (a) Hormiguero en las proximidades de un Figura 7. (b) Hormigas ingresando al interior de un
pilar esquinero de una de las “casas de indios” muro a través de la separación entre los mampuestos y
(Santísima Trinidad, Paraguay). el mortero de junta. (Santísima Trinidad, Paraguay).
Formigueiro nas proximidades de um cunhal de uma das Formigas entrando no interior de um muro pelas juntas
“casas de índios” (Santísima Trinidad, Paraguay). de argamassa entre os blocos. (Santísima Trinidad,
Paraguay).

en general estos animales lo depositan en zonas estes animais as depositam em zonas cobertas, o
cubiertas, el problema es potencial, pues sólo se problema é potencial, pois só se ativa na presen-
activa con la presencia de agua líquida. Pero en ça de água líquida. Mas em todos os casos, é um
todos los casos, es un problema higiénico que debe problema higiênico que deve ser levado em conta
ser tenido en cuenta por las enfermedades que pelas enfermidades que pode transmitir ao
puede transmitir al hombre. homem.

Es evidente que los animales, a excepción del hom- É evidente que os animais, a exceção do homem,
bre, no son los más nocivos para la conservación não são os mais nocivos para a conservação de
de estructuras. Pero a largo plazo, y si no se con- estruturas. Mas em longo prazo, e se não são con-
trolan, pueden ocasionar graves daños. trolados, podem ocasionar graves danos.

6. Epílogo 6. Epílogo
El biodeterioro es uno los agentes importantes del A biodegradação é um dos agentes importantes da
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R V A Ç Ã O PA R A A S
MISSÕES JESUÍTICAS DOS GUARANÍ

deterioro del patrimonio construido. La biocolo- deterioração do patrimônio construído. A biocolo-


nización puede ser un problema grave si se aban- nização pode ser um problema grave se o objeto
dona el objeto por largos períodos, pues el proce- for abandonado por grandes períodos, pois o pro-
so de deterioro es lento pero efectivo. cesso de degradação é lento, mas efetivo.

Cabe señalar que las acciones del hombre, irónica- Cabe assinalar que as ações do homem, ironica-
mente el que creó este patrimonio, son las que más mente o que criou este patrimônio, são as que
rápidamente lo destruye. Estas van, desde los con- mais rapidamente o destroem. Estas vão desde os
flictos bélicos hasta las acciones de conservación conflitos bélicos até as ações de conservação mal
mal entendidas. Para este último caso, es de hacer entendidas. Para este último caso, é de fazer notar
notar que, ante una duda, es preferible no hacer que, perante uma dúvida, é preferível não fazer
nada antes que hacer algo mal. nada, a fazer mal.

62
6 . T R ATA M I E N T O S D E 6 . T R ATA M E N T O S D E
C O N S E R VA C I Ó N C O N S E RVA Ç Ã O
A. Elena Charola y Marcela Cedrola A. Elena Charola y Marcela Cedrola

1. Introducción 1. Introdução
Se entiende por tratamientos de conservación Entende-se por tratamento de conservação todas
todas aquellas acciones dirigidas a eliminar o dis- as ações voltadas para eliminar ou diminuir os
minuir los factores de deterioro de un material a fatores de degradação de um material a fim de
fin de reducir la velocidad de deterioro del objeto reduzir a velocidade de deterioração do objeto ou
o estructura. de sua estrutura.

Los principales tratamientos de conservación son: la Os principais tratamentos de conservação são:


limpieza, eliminación de sales solubles, el control de limpeza, eliminação de sais solúveis, controle da
la biocolonización, la consolidación del material y la biocolonização, consolidação do material e hidro-
hidrofugación. fugação.

2. Limpieza de superficies 2. Limpeza de superfícies


El concepto de limpieza incluye toda acción dirigi- O conceito de limpeza inclui toda ação voltada a
da a suprimir la suciedad o aditamentos que afec- suprimir a sujeira ou depósitos que afetem a inte-
ten la integridad original del objeto. gridade original do objeto.

El tratamiento de limpieza es una operación deli- O tratamento de limpeza é uma operação delicada
cada e irreversible, ya que todo lo que se elimine e irreversível, uma vez que tudo o que se elimine
nunca podrá ser sustituido, por lo que debe ser nunca poderá ser substituído, razão pela qual deve
efectuada por personal entrenado en ello. ser efetuada por pessoal especialmente treinado
para tanto.
Hay muchos métodos de limpieza, y la selección del
más apropiado depende del tipo de depósito, sus Existem muitos métodos de limpeza e a escolha do
componentes, así como del tipo de objeto a limpiar mais apropriado depende do tipo de deposição, seus
y su naturaleza. Cada método usará materiales y téc- componentes, assim como da natureza e do tipo de
nicas adecuadas. Por lo tanto, es preciso identificar objeto a ser limpo. Cada método usará materiais e
los materiales constitutivos del objeto a limpiar y técnicas adequadas. Portanto é preciso identificar os
sus características, tales como tipo de piedra, tipo de materiais constitutivos do objeto e suas característi-
argamasa, etc. Además, es necesario identificar el cas, tais como o tipo de pedra, tipo de argamassa,
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R VA C I Ó N PA R A L A S
MISIONES JESUÍTICAS GUARANÍES
tipo de depósito o aditamento que aparece en la etc. Além disso, é necessário identificar o tipo de
superficie. deposição que se encontra na superfície.

Este último punto es fundamental pues, muchas Este último ponto é fundamental, pois, muitas
veces los objetos adquieren una pátina que es el vezes, os objetos adquirem uma pátina que é o
resultado natural del intemperismo. Y tales pátinas resultado natural do intemperismo. Estas pátinas
son en general protectivas y no deben ser quitadas. são, em geral, protetoras e não devem ser removi-
En tanto que otros depósitos, tales como la coloni- das. No entanto, outras deposições tais como a
zación biológica, la polución atmosférica, son colonização biológica e a poluição atmosférica são
comunmente nocivos para el material del objeto. geralmente nocivos para a matéria do objeto. Por
Por esta razón, la correcta identificación y caracteri- esta razão, a correta identificação e caracterização
zación de los depósitos superficiales es fundamental. das deposições superficiais são fundamentais. E

63
Y ésta debe ser realizada por expertos en el tema. deve ser realizada por especialistas no tema.

Una vez identificado el depósito y sus característi- Uma vez identificada a deposição e suas caracterís-
cas, se puede decidir la metodología a utilizar en su ticas, pode-se decidir a metodologia a ser utilizada
eliminación. para sua eliminação.

2.1 Metodologías de limpieza 2.1 Metodologias de limpeza

Hay diversos métodos de limpieza. En principio Existem diferentes métodos de limpeza. Em prin-
se pueden dividir en: cípio, podem dividir-se em:

a) los que se realizan en seco; a) os que se executam a seco;

b) los que se realizan por vía húmeda. b) os que se executam por meios úmidos.

2.1.1 Métodos de limpieza en seco 2.1.1 Métodos de limpeza a seco

El más sencillo es el cepillado utilizando cepillos O mais simples é a escovação utilizando escovas de
de cerdas blandas, de modo de no dañar el mate- cerdas macias, de modo a não danificar o material
rial del sustrato. Este método se emplea para elimi- do substrato. Este método é empregado para eli-
nar las acumulaciones de polvo sobre esculturas o minar as deposições de pó sobre esculturas ou
detalles arquitectónicos esculpidos. detalhes arquitetônicos esculpidos.

La micro-abrasión se utiliza en caso de depósitos A micro-abrasão se usa em caso de deposições


muy duros y adherentes, tales como las concreciones muito duras e aderentes, tais como as concreções
calcáreas. Hace uso de un instrumento similar al de calcárias. Utiliza-se um instrumento similar ao dos
los dentistas, –un mini-equipo de arenado– y por lo dentistas, – um mini-equipamento de jato de areia.
tanto, sólo debe ser operado por personal que haya Portanto, só deve ser operado por pessoal que tenha
sido entrenado en su empleo adecuado y que tenga sido capacitado para sua adequada utilização e que
la experiencia suficiente para realizarla, además del tenha a experiência suficiente para realizá-la, além
criterio y la minuciosidad requeridas. De otra mane- do critério e da perícia requeridos. De outra forma,
ra este método puede hacer mucho daño al sustrato. este método pode causar danos ao substrato.

También existen sistemas de “arenado” que pue- Também existem sistemas de “jato de areia”, que
den ser utilizados para grandes superficies. Se podem ser utilizados para grandes superfícies.
puede considerar un modelo a mayor escala del de Pode ser considerado um modelo em maior esca-
micro-abrasión. El equipo produce un chorro de la da micro-abrasão. O equipamento produz um
partículas propulsadas a una cierta presión y que jato de partículas impulsionadas a certa pressão,
eliminan la suciedad por erosión. Pero su uso, la que eliminam a sujeira por erosão. Mas o seu
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R V A Ç Ã O PA R A A S
MISSÕES JESUÍTICAS DOS GUARANÍ

selección del material particulado, que no necesa- uso, a seleção do material granular (que não
riamente es arena, su tamaño, forma y naturaleza, necessariamente é areia), seu tamanho, forma e
además de la presión a la que se propulsa, la dis- natureza, além da pressão a que se propulsiona, a
tancia que media entre el pico que produce el cho- distância intermediária entre o bico que produz o
rro y la superficie, influirán en el resultado obteni- jato e a superfície, influirão no resultado a ser
do. La selección del material a utilizar y las condi- obtido. A seleção do material e as condições do
ciones del chorro que se utilizan deben ser adecua- jato a utilizar devem ser adequadas ao material a
das al material a limpiar y su resistencia mecánica. ser limpo e à sua resistência mecânica. A super-
La superficie a limpiar debe estar “sana”, es decir, fície a ser limpa deve estar “sã”, isto é, não deve
no debe estar escamándose o presentar pulveriza- estar escamando ou apresentar pulverização
ción superficial, ya que el método es agresivo y superficial, uma vez que o método é agressivo e
puede causar mucho daño a la superficie a limpiar. pode causar danos à superfície a ser limpa.

64
Mientras que un operador con experiencia y crite- Enquanto que um operador com experiência e cri-
rio puede obtener una limpieza perfecta, otros tério pode fazer uma limpeza perfeita, outros
pueden dañar irreversiblemente el sustrato del podem danificar irreversivelmente o substrato do
objeto. Por lo tanto, para utilizar este método es objeto. Sendo assim, para utilizar este método é
preciso contar con operarios especializados. preciso contar com operários especializados.

2.1.2 Métodos de limpieza por vía húmeda 2.1.2 Métodos de limpeza por meios úmidos

Mientras que todos los métodos de limpieza por vía Enquanto todos os métodos de limpeza por via
seca se basan en la acción mecánica, los métodos seca baseiam-se na ação mecânica, os métodos por
por vía húmeda pueden ser: meios úmidos podem ser:

a) de acción mecánica; o, a) de ação mecânica; ou,

b) de acción química. b) de ação química.

2.1.2.1 Acción mecánica 2.1.2.1 Ação mecânica

Entre los primeros se cuenta el “hidroarenado”, Entre os primeiros se insere o “hidroareiado”, um


que es un método de arenado al que se le adjunta método de jateamento com areia ao qual se agrega
un chorro de agua, de modo que tiene la ventaja de água, que tem como vantagem não produzir tanto
no producir tanto polvo en el ambiente. El agua pó no ambiente. A água também atua como lubri-
también actúa como lubricante y como amortigua- ficante e como amortecedor do impacto das partí-
dor del golpe de las partículas sobre la superficie. culas sobre a superfície. Mas, ao ter uma variável a
Pero al tener una variable más (el chorro de agua mais (o jato d’água misturada com a areia) é mais
mezclado con la arena) es más complicado de usar. complicado de usar.

El “hidrolavado” usa solo el chorro de agua a pre- Também se pode usar somente um jato de água
sión. En este caso, el agua actúa como agente com pressão, chamado “hidrolavagem”. Neste
mecánico, y su correcta aplicación depende del caso, a água atua como agente mecânico e sua cor-
tipo de pico que se utiliza para generar el chorro, reta aplicação depende do tipo de bico que se uti-
la presión a la que se genera el chorro y su caudal. liza para gerar o jato, da pressão da água e de sua
Como en todo método mecánico, el operario debe vazão. Como em todo método mecânico, o ope-
ser entrenado en la correcta aplicación del sistema. rador deve ser treinado para uma correta aplicação.
Y requiere además que el operador tenga el criterio Além disso, se requer que tenha o discernimento
necesario para usarlo correctamente. necessário para usá-lo adequadamente.

2.1.2.2 Acción química 2.1.2.1 Ação química

En este caso, la limpieza se realiza mediante el uso Neste caso, a limpeza é realizada mediante o uso de
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R VA C I Ó N PA R A L A S
MISIONES JESUÍTICAS GUARANÍES

de disolventes que ablandan o solubilizan la mate- solventes que amolecem ou dissolvem a matéria a
ria a eliminar, completándose el proceso con un ser eliminada, completando-se o processo com uma
“arrastre mecánico”, tales como un suave cepillado. “abrasão mecânica”, como uma escovada suave.

Para eliminar pequeñas áreas en esculturas se pue- Para eliminar pequenas áreas em esculturas,
den usar hisopos o torundas de algodón. Para podem ser usados cotonetes ou buchas de algodão.
superficies más grandes, se utilizan compresas de Para superfícies maiores, utilizam-se compressas de
un sólido inerte, que mantenga el producto aplica- material sólido inerte, que mantenham o produto
do, como ser un solvente, activo por más tiempo. aplicado – como o solvente – ativo por mais
En general se utilizan para eliminar capas muy tempo. Em geral, são utilizadas para eliminar
gruesas, o muy insolubles, o para contaminantes camadas muito grossas ou muito insolúveis, ou

65
que se encuentran en el interior del sustrato, por para contaminantes que se encontram no interior
ejemplo, las sales solubles. do substrato, por exemplo, os sais solúveis.

Las compresas constan de dos ingredientes: un As compressas são compostas por dois ingredien-
soporte inerte (como algodón, pulpa de papel, tes: um suporte inerte (como algodão, polpa de
arcillas, geles, etc.), y un agente activo que actúa papel, argilas, géis, etc.), e um agente ativo, que
como solvente. La selección de este último, que funciona como solvente. A seleção deste último,
puede ser simplemente agua, o una solución con que pode ser simplesmente água ou uma solução
detergente, y hasta un solvente orgánico, depende com detergente e até mesmo um solvente orgâni-
del material a eliminar de la superficie. Por lo co, depende do material a ser eliminado da super-
tanto, es fundamental caracterizar correctamente fície. Portanto, é fundamental caracterizar corre-
el depósito, suciedad o impureza a eliminar para tamente a deposição, sujeira ou impureza a ser eli-
elegir el solvente adecuado. minada para escolher o solvente adequado.

Los detergentes sirven fundamentalmente para Os detergentes servem, fundamentalmente, para


“mojar” los depósitos que muchas veces son hidró- “molhar” os sedimentos que, muitas vezes, são
fobos por la presencia de materias orgánicas, tales hidrófobos pela presença de matérias orgânicas tais
como aceites. Un detergente es básicamente una como azeites. Um detergente é basicamente, uma
molécula orgánica larga (un polímero) que tiene molécula orgânica longa (um polímero) que tem
una punta o “cabeza” hidrófíla y una punta o “cola uma ponta ou “cabeça” hidrófila e uma ponta ou
orgánica” hidrófuga o lipofílica. “cauda orgânica”, hidrófuga ou lipofílica.

Fig. 1 Esquema de una molécula de detergente: a la Fig. 1 Esquema de uma molécula de detergente: à
izquierda la “cola” lipofílica (hidrófuga), y a la derecha esquerda a “cauda” hidrófila (hidrófuga), e à direita a
la punta o cabeza hidrófila. ponta ou cabeça hidrófila.

La “cola” lipofílica se solubiliza en los materiales A “cauda” lipofílica se solubiliza nos materiais
orgánicos como aceites o grasas, mientras que la orgânicos, como azeites ou graxas, enquanto a
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R V A Ç Ã O PA R A A S
MISSÕES JESUÍTICAS DOS GUARANÍ

cabeza hidrófila se solubiliza en el agua. De esta cabeça hidrófila se dissolve em água. Desta manei-
manera, “disuelve” el material orgánico en el agua. ra, “dissolve” a matéria orgânica em água

Parte de la efectividad del detergente reside en que Parte da eficácia dos detergentes reside em que eles
cambia la tensión superficial del agua, por lo que mudam a tensão superficial da água, razão pela qual
se los considera un surfactante, aunque hay otros são considerados surfactantes, ainda que existam
productos surfactantes que no son detergentes. De outros produtos surfactantes que não são detergen-
la misma manera, todos los jabones son detergen- tes. Da mesma maneira, todos os sabões são deter-
tes, pero no todos los detergentes son jabones. gentes, mas nem todos os detergentes são sabões.

A los efectos de uso en conservación, los detergen- Para efeitos de uso em conservação, os detergentes
tes llamados no-iónicos son los más recomenda- chamados não-iônicos são os mais recomendáveis,

66
bles, pues no dejan en el material iones que pue- pois não deixam nos materiais íons que possam
dan formar sales solubles. formar sais solúveis.

Fig. 2. El esquema muestra como el detergente “disuel- Fig. 2 O esquema mostra como o detergente “dissolve”
ve” una gota de aceite o grasa, en el centro del dibujo, uma gota de azeite ou graxa, no centro do desenho, em
en agua. Las moléculas de agua se orientan de acuerdo água. As moléculas de água se orientam de acordo com a
a la carga eléctrica de la cabeza del detergente. La cabe- carga elétrica da cabeça do detergente. A cabeça pode ter
za puede tener una carga positiva (detergentes catióni- uma carga positiva (detergentes catiônicos), negativa
cos), negativa (detergentes aniónicos, como el ejemplo (detergentes aniônicos, como o exemplo mostrado) ou não-
mostrado) o no-iónica (detergentes no-iónicos). iônica (detergentes não-iônicos).

En las compresas, la función del material inerte de Nas compressas, a função do material inerte de
soporte es prolongar la acción del disolvente, man- suporte é de prolongar a ação do solvente, man-
teniéndolo en contacto con la superficie de la tendo-o em contato com a superfície da matéria
materia que se pretende suprimir. Su espesor y su que se pretende suprimir. Sua espessura e sua capa-
capacidad absorbente influyen en la variación del cidade de absorção influem na variação do tempo
tiempo de acción de los disolventes, permitiendo de ação dos solventes, permitindo a escolha do
elegir el soporte inerte más adecuado en cada caso. suporte inerte mais adequado para cada caso.

La acción de las compresas se basa en que el sol- A ação das compressas se baseia em que o solven-
vente, al estar embebido en el soporte inerte, está te, ao estar embebido no suporte inerte, fica por
en contacto por más tiempo con la superficie del mais tempo em contato com a superfície do obje-
objeto. Esto permite al solvente: difundir en el to. Isto permite ao solvente: se difundir no inte-
depósito, y aún dentro del sustrato (caso de la pre- rior da deposição e ainda no substrato (no caso da
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R VA C I Ó N PA R A L A S
MISIONES JESUÍTICAS GUARANÍES

sencia de sales solubles), disolver el material a eli- presença de sais solúveis), dissolver o material a ser
minar, y, a medida que la compresa se seca, re- eliminado e, à medida que a compressa for secan-
difundir hacia la compresa, donde se concentrará do, voltar a se difundir na compressa, onde se con-
el material solubilizado. Para prolongar esta centrará o material dissolvido. Para prolongar esta
acción, las compresas se cubren muchas veces con ação, muitas vezes as compressas são cobertas com
un film de polietileno, de modo de reducir la velo- um filme de polietileno, a fim de reduzir a veloci-
cidad de su secado. dade de secagem.

Aunque el sistema de compresas es muy útil, tiene, Ainda que o sistema de compressas seja muito útil,
como todos los métodos, sus problemas. Entre tem, como todos os métodos, seus problemas.
estos cabe señalar que: Entre estes, cabe apontar que:

67
Impiden la observación directa de la superficie Impede a observação direta da superfície da
de la obra que se está tratando, por lo que obra que está sendo tratada, razão pela qual
requiere de mucho cuidado en su aplicación, y requer muito cuidado em sua aplicação e
de experiencia en determinar el tiempo que se experiência para determinar o tempo que se
ha de dejar la compresa. deve deixar a compressa.

Si la superficie es pulverulenta o se encuentra Se a superfície é pulverulenta ou se encontra


débilmente adherida, puede ser dañada por la mal aderida esta pode ser danificada pela
compresa cuando ésta se quita. compressa quando de sua retirada.

2.2. Conclusiones 2.2 Conclusões

A primera vista, la limpieza aparece como uno de À primeira vista, a limpeza aparece como um dos
los procedimientos más fáciles a implementar. Sin procedimentos mais fáceis de implementar. No
embargo, esta apariencia es engañosa, pues la lim- entanto, esta aparência é enganosa, pois a limpeza
pieza de superficies, dentro de la cual se puede de superfícies, dentro da qual se pode incluir a eli-
incluir la eliminación de sales solubles y la de la minação de sais solúveis e a eliminação de coloni-
colonización biológica, es una operación que zação biológica, é uma operação que requer a coo-
requiere la colaboración de profesionales que pue- peração de profissionais que possam identificar o
dan identificar el problema así como el material problema, assim como o material que o apresenta.
que lo presenta. Requiere asimismo de la destreza Requer também a destreza manual necessária para
manual que implica la aplicación del sistema utili- a aplicação do sistema utilizado, bem como o cri-
zado, como el criterio necesario para determinar la tério para determinar a melhor maneira de imple-
mejor manera de implementar la aplicación. mentar a aplicação.

3. Eliminación de sales solubles 3. Eliminação de sais solúveis


La presencia de sales solubles es uno de los facto- A presença de sais solúveis é um dos fatores mais
res más importantes en el deterioro de los materia- importantes na deterioração dos materiais porosos
les porosos y por lo tanto es importante eliminar- e, portanto, é importante eliminá-los. Mas antes
las. Pero antes de tratar de su eliminación se debe de tratar de sua eliminação, deve-se saber a origem
saber el origen de la presencia de estas sales. ¿De da presença destes sais. De onde provêm? Como
donde provienen? ¿Cómo llegaron a concentrarse? se concentraram? A sua penetração no substrato
¿Continúa su penetración en el substrato? continua?

La determinación del tipo de sales presentes puede A determinação do tipo de sais presentes pode dar
dar una idea de su origen. El yeso, sulfato de calcio uma idéia de sua origem. O gesso, sulfato de cál-
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R V A Ç Ã O PA R A A S
MISSÕES JESUÍTICAS DOS GUARANÍ

di-hidratado (CaSO4.2H2O) puede originarse por cio dihidratado (CaSO4.2H2O) pode originar-se
reacción de la polución aérea con materiales calcáre- por reação da poluição aérea com os materiais cal-
os como los morteros de cal. Pero esta sal, así como cários, como as argamassas de cal. Mas este sal,
otros sulfatos más solubles de sodio o magnesio, assim como outros sulfatos mais solúveis de sódio
también están presentes en los suelos y pueden ou magnésio, também está presente nos solos e
penetrar en el material poroso por ascenso capilar. pode penetrar no material poroso por ascensão
capilar.
El diagnóstico del origen de las sales requiere no
sólo del análisis químico de las mismas sino tam- O diagnóstico da origem dos sais requer, além de
bién de la experiencia para poder identificar, en sua análise química, experiência para poder
base a la localización de las eflorescencias, el cami- identificar, a partir da localização das eflorescên-

68
no por ellas recorrido, y de ahí, su punto de ingre- cias, o caminho percorrido e o local de seu aces-
so. Es evidente que la eliminación de sales solubles so. É evidente que a eliminação de sais solúveis
sólo tiene sentido si previamente se han tomado só tem sentido se, previamente, foram tomadas
medidas para evitar el continuado ingreso de las medidas para evitar a continuidade do seu
mismas. ingresso.

3.1 Metodologías 3.1 Metodologias

La eliminación de sales solubles se realiza por A eliminação de sais solúveis se realiza por méto-
métodos aparentemente sencillos. El problema dos aparentemente simples. O problema está em
reside en que no son muy eficientes dado que las que não são muito eficientes, uma vez que os sais
sales no sólo se encuentran en superficie sino que não se encontram apenas na superfície, mas tam-
también están distribuidas, y no necesariamente bém estão distribuídos - e não necessariamente de
de forma homogénea, dentro del material mismo. forma homogênea - no interior do material.

Si hay eflorescencias, el método más sencillo de Se existem eflorescências, o método mais simples
eliminación es por acabado cepillado en seco, de eliminação é por uma cuidadosa escovação a
cuidando recoger todas las sales eliminadas con seco, tendo o cuidado de recolher todo o sal elimi-
una palita o, en su defecto, sobre un papel, de nado com uma pazinha ou, em sua ausência, sobre
modo de evitar que caigan al suelo y de allí vuel- um papel, de forma a evitar que caia no solo e
van a penetrar al material poroso cuando llueve o volte a penetrar no material poroso quando chover
cuando el rocío las disuelva. El mejor sistema es ou quando o orvalho o dissolver. O melhor siste-
usar una aspiradora y luego vaciar la bolsa con ma é usar um aspirador, e logo esvaziar a bolsa,
todo cuidado en un recipiente que se descarte com todo o cuidado, em um recipiente a ser des-
lejos del sitio. cartado longe do local tratado.

Como las sales solubles tienden a migrar hacia la Como os sais solúveis tendem a migrar para a
superficie, si este proceso se repite regularmente a superfície, se este processo for repetido regular-
lo largo de varios años, se conseguirá eliminarlas. mente ao longo de vários anos, será possível elimi-
Es un proceso lento que requiere constancia y ná-los. É um processo lento, que requer persistên-
paciencia. cia e paciência.

El proceso se puede acelerar algo por la aplicación O processo pode ser um pouco acelerado pela apli-
de compresas con agua, una vez removidas las eflo- cação de compressas com água, uma vez removidas
rescencias superficiales en seco. Conviene aplicar as eflorescências superficiais a seco. Convém apli-
las compresas y dejarlas en el sitio hasta casi secas, car as compressas e deixá-las no local até que este- MISIONES JESUÍTICAS GUARANÍES
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R VA C I Ó N PA R A L A S

pues así se extraerá la mayor parte de las sales. jam quase secas, pois assim se poderá extrair a
maior parte dos sais.
Al aplicar la compresa húmeda, el agua de la
compresa penetra en la piedra por absorción Ao aplicar a compressa úmida, a água da compres-
capilar, disuelve al menos parte de las sales que sa penetra na pedra por absorção capilar, dissolve
encuentra en los poros del substrato, y luego, al ao menos parte dos sais que encontra nos poros do
evaporar, cosa que fundamentalmente hará por substrato, e, ao evaporar - ação que fundamental-
la superficie externa de la compresa, traerá con- mente se dará pela superfície externa da compres-
sigo las sales disueltas que se concentrarán en la sa - trará consigo os sais dissolvidos, que se con-
compresa. centrarão na compressa.

69
Fig. 3 Esquema del funcionamiento de una compresa Fig. 3 Esquema do funcionamento de uma compressa
para la eliminación de sales solubles: el agua de la para a eliminação de sais solúveis: a água da compressa,
compresa al entrar en el material con sales, disuelve ao penetrar no interior de um material com sal, provoca
éstas y las hace penetrar hacia el interior (izquierda). sua dissolução (esquerda). Com a evaporação da água
Al secar la compresa por evaporación del agua, el agua pela secagem da compressa, a água do material retorna,
redifunde hacia la compresa acarreando las sales hacia trazendo os sais para a compressa (direita). É muito difí-
ella (derecha). Es muy difícil eliminar todas las sales, cil eliminar todo o sal, pois ele se difunde pelo material.
pues están muy distribuidas por todo el material.

La primer compresa aplicada será la más eficiente, A primeira compressa aplicada será a mais eficien-
las subsiguientes extraerán muchas menos sales. te; as seguintes vão extrair muito menos sal. Isto
Esto no implica que se han extraído todas las sales, não implica que se haja extraído todo o sal, mas
sino que se han extraído las que estaban en la zona que se extraiu o que estava na zona de influência
de influencia de la compresa, pues parte de las sales da compressa, pois parte dos sais migram para o
migran hacia el interior de la piedra como resulta- interior da pedra como resultado da absorção capi-
do de la absorción capilar de la misma. lar da mesma.

Por lo tanto, la manera más sencilla y eficiente de Portanto, a maneira mais simples e eficiente de eli-
eliminación de sales (que muchas veces no es fac- minação de sais (que muitas vezes não é possível
tible en la práctica por razones logísticas) es la de executar na prática por razões logísticas) é eliminar
eliminar las eflorescencias por vía seca y subse- as eflorescências por via seca e, subseqüentemente,
cuentemente aplicar una sola compresa. Esperar aplicar apenas uma compressa. Esperar um tempo,
un tiempo, que puede ser de semanas hasta meses, que pode ser de semanas ou meses, até observar
hasta observar que nuevamente se forman eflores- que novamente se formam eflorescências, e só
então repetir o procedimento.
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R V A Ç Ã O PA R A A S
MISSÕES JESUÍTICAS DOS GUARANÍ

cencias y sólo entonces repetir el proceso.

3.2 Conclusiones 3.2 Conclusões


La eliminación de sales solubles requiere que pre- A eliminação de sais solúveis requer que se identi-
viamente se identifique su origen de manera de fique previamente a sua origem, de maneira a ser
poder eliminar, o al menos disminuir, la fuente de possível eliminar ou ao menos diminuir a fonte de
contaminación. Recién entonces se podrá proceder contaminação. Só então se poderá proceder à sua
a su eliminación. Es evidente que estos métodos eliminação. É evidente que estes métodos devem
conviene aplicarlos cuando el ambiente esté seco de ser aplicados quando o ambiente esteja seco, de
modo que la mayor parte de las sales estén cristali- modo que a maior parte dos sais esteja cristalizada,
zadas, tanto en la superficie como eflorescencia, tanto na superfície, como eflorescência, quanto no

70
como en el interior, ya sea como subflorescencias o interior, como subflorescência, e, a uma profundi-
criptoflorescencias aún a mayor profundidad. dade ainda maior, como criptoflorescências.

La eliminación de las eflorescencias se podrá reali- A eliminação das eflorescências poderá ser realiza-
zar por vía seca, y la de las subflorescencias, por vía da a seco, e a das subflorescências por via úmida.
húmeda. El proceso requiere de sucesivas aplica- O processo requer sucessivas aplicações, que rara-
ciones que, raramente pueden ser ejecutadas en un mente podem ser executadas em curto prazo. E
breve período. Y requiere de una monitorización exige monitoramento e verificação regulares para
y control regular para poder determinar el mejor poder determinar o melhor momento para a
momento para la intervención. intervenção.

4. Control de la biocolonización 4. Controle da biocolonização


4.1 Introducción 4.1 Introdução

La biocolonización más visible es el crecimiento de A biocolonização mais visível é o crescimento de


vegetación infestante, desde los pastos (gramíne- vegetação invasora, desde os pastos (gramíneas)
as), a arbustos y, eventualmente, a árboles. En el aos arbustos e, eventualmente, as árvores. No caso
caso de estructuras, se debe recordar que sobre una de estruturas, deve-se recordar que sobre uma
superficie se deposita el polvo, polen, esporas y superfície se deposita o pó, pólen, esporos e bacté-
bacterias presentes en el aire. De esta manera se rias presentes no ar. Desta maneira, forma-se uma
forma una capa “fértil” que facilita el desarrollo de camada “fértil” que facilita o desenvolvimento de
microorganismos, tales como las algas unicelula- microorganismos, tais como as algas unicelulares,
res, comúnmente llamado “biofilm”. Este facilita comumente chamado “biofilme”. Ele facilita o
el desarrollo de microorganismos tales como las desenvolvimento de microorganismos, tais como
bacterias, algas y hongos. Una vez establecidos as bactérias, algas e fungos. Uma vez estabelecidos,
éstos, se pueden desarrollar los líquenes, que son podem desenvolver-se liquens, que são associações
asociaciones de un alga con un hongo, y se tiene de algas com fungos; e, se têm campo fértil
un campo fértil para el desarrollo de musgos, para o desenvolvimento de musgos, hepáticas
hepáticas (Marchantiophyta) y helechos. (Marchantiophyta) e samambaias.

Para controlar estos crecimientos existen varios Para controlar o desenvolvimento destes organis-
métodos, los más importantes son los químicos y mos existem vários métodos; os mais importantes
los mecánicos. são os químicos e os mecânicos.

Siempre que se aplique un biocida, cualquiera sea, Sempre que se aplique um biocida, qualquer que
hay que tener en cuenta la toxicidad del mismo, ya seja, deve-se considerar sua toxicidade, tanto para
sea para el operador (quien sólo ha de manipular y o operador (que só deve manipular e aplicar os
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R VA C I Ó N PA R A L A S
MISIONES JESUÍTICAS GUARANÍES

aplicar los productos debidamente protegido), produtos devidamente protegido), como para o
como para el medio ambiente, teniendo cuidado de meio ambiente, tendo o cuidado de não deixar
no dejar residuos en las zonas aplicadas, y finalmen- resíduos nas zonas aplicadas, e finalmente, descar-
te, disponiendo debidamente de los envases vacíos. tando adequadamente as embalagens vazias.

4.2 Productos biocidas 4.2 Produtos biocidas

Los biocidas son productos químicos que, en Os biocidas são produtos químicos que, em geral,
general tienen acción específica para ciertos orga- têm ação específica para certos organismos, por
nismos, por ejemplo, para hongos (fungicidas), exemplo, para fungos (fungicidas), para algas (algi-
para algas (alguicidas), para bacterias (bactericidas) cidas), para bactérias (bactericidas) ou para ervas
o para hierbas (herbicidas). (herbicidas).

71
También hay productos inorgánicos que se puede Também existem produtos inorgânicos que
utilizar. El más difundido es la lavandina, el hipo- podem ser utilizados. O mais difundido é a água
clorito de sodio. Este producto NO debe utilizar- sanitária ou hipoclorito de sódio. Este produto
se para el caso de estructuras arqueológicas o his- NÃO deve ser utilizado para o caso de estruturas
tóricas de valor, pues deja residuos de sales solubles arqueológicas ou de valor histórico, pois deixa
introduciendo un nuevo factor de deterioro. como resíduos sais solúveis, introduzindo um
novo fator de deterioração.
Pero sí se puede utilizar el agua oxigenada de 10 ó
20 volúmenes, ya que ésta no deja residuos de nin- Mas pode-se utilizar água oxigenada de 10 ou 20
guna especie. Se hace notar que no tiene efecto volumes, uma vez que esta não deixa resíduos de
residual, de modo que no protege la superficie de nenhuma espécie. Deve-se considerar que não tem
recolonización. efeito residual, de modo que não protege a super-
fície de nova colonização.
Respecto a los biocidas comerciales, son desacon-
sejados por su alta toxicidad los formulados en No que se refere aos biocidas comerciais, são desa-
base a productos organofosforados, organoclora- conselhados, por sua alta toxicidade, os formula-
dos, piridinas y carbamidas. dos com base em produtos organofosforados,
organoclorados, piridinas e carbamidas.
Hasta la fecha, los biocidas que han dado mejor
resultado en la eliminación de la biocolonización Até o momento, os biocidas que deram melhores
de estructuras históricas o arqueológicas, son los resultados na eliminação da biocolonização em
formulados a base de sales de amonio cuaternario, estruturas históricas ou arqueológicas foram os for-
tales como el cloruro de benzalconio. Estos bioci- mulados à base de sais de amônio quaternário, tais
das tienen una baja acción residual –a veces llegan como o cloreto de benzalcônio. Estes biocidas têm
a algunos años– pero no matan las esporas. Se hace uma baixa ação residual – às vezes chegam a alguns
notar que la acción de estos biocidas no es instan- anos – mas não matam os esporos. Deve-se conside-
tánea, sino que su efecto se nota recién luego de rar que a ação destes biocidas não é instantânea, mas
unos meses. que seu efeito se nota depois de alguns meses.

4.3 Aplicación de biocidas 4.3 Aplicação de biocidas

La aplicación de un biocida conviene hacerla sólo É conveniente aplicar um biocida apenas sobre
sobre la colonización fina, adherente a la superfi- uma colonização fina, aderente à superfície. Além
cie. Conviene además, realizar la aplicación en la disso, é também conveniente realizar a aplicação
época en que la mayor parte de las plantas hayan na época em que a maior parte das plantas tenha
perdido sus hojas. Es decir, en invierno antes de la perdido suas folhas, ou seja, no inverno, antes da
primavera. Por lo tanto, si hay una colonización chegada da primavera. Portanto, se há uma coloni-
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R V A Ç Ã O PA R A A S
MISSÕES JESUÍTICAS DOS GUARANÍ

de pastos, helechos o musgos, éstos deben ser erra- zação de gramíneas, samambaias ou musgos, esta
dicados manualmente y con un cepillado suave, de deve ser erradicada manualmente e com uma esco-
modo de eliminar todo el crecimiento mayor eli- vação suave, de modo a eliminar o maior cresci-
minando al mismo tiempo el exceso de polvo acu- mento, eliminando ao mesmo tempo o excesso de
mulado, que de otra manera absorbe una gran can- pó acumulado, que poderá absorver uma grande
tidad de biocida que luego entra en el medio quantidade de biocida, que ficará no ambiente.
ambiente.
Os arbustos e árvores que se desenvolvem no inte-
Los arbustos y árboles que se desarrollan dentro de rior das juntas das estruturas devem ser cortados
juntas de las estructuras, deben ser cortados a ras rentes à superfície, sem tratar de eliminar as raízes
de la superficie sin tratar de eliminar las raíces que que estão no interior. Para evitar que a planta se
quedan adentro. Para evitar que renazca la planta, recupere, pode-se injetar um herbicida o um bio-

72
se puede inyectar un herbicida o un biocida, como cida, como o amônio quaternário anteriormente
el amonio cuaternario mencionado anteriormente. mencionado.

Una vez que se tiene la superficie relativamente Uma vez que se tenha a superfície relativamente
limpia de todas las plantas foliosas y musgos, se limpa de todas as plantas folhosas e de musgos,
puede aplicar el biocida para eliminar los hongos, pode-se aplicar o biocida para eliminar os fungos,
algas y líquenes. El agua oxigenada conviene apli- algas e liquens. A água oxigenada deve ser aplica-
carla en compresas, pues no conviene aplicarla a da em compressas, pois não convém aplicá-la com
pincel o por aspersión ya que se descompone rápi- pincel ou por aspersão, uma vez que ela se decom-
damente. La solución (entre el 3 y el 5% v/v) del põe rapidamente. A solução (entre 3 e 5%
biocida en base a sales de amonio cuaternario, p/volume) do biocida à base de sais de amônio
puede aplicarse por spray o aspersión, a pincel o quaternário pode ser aplicada por spray ou asper-
por compresas. Se recuerda que su acción, a dife- são, com pincel ou por compressas. Reitera-se que
rencia de la del agua oxigenada, NO es inmediata, sua ação, diferentemente da água oxigenada, NÃO
por lo que se ha de esperar unos meses para ver su é imediata, razão pela qual devemos esperar alguns
acción. meses para verificar sua ação.

Una vez que el biocida tuvo su efecto, lo que se Uma vez que o biocida fez efeito, o que se nota
nota sobre todo en los líquenes porque se comien- principalmente nos liquens porque começam a se
zan a desprender solos, se debe realizar una limpie- desprender, deve-se realizar uma limpeza superfi-
za superficial, por cepillado en seco o húmedo. cial, com uma escova seca ou úmida.

Hay algunos líquenes que son muy resistentes, y Existem alguns liquens que são muito resistentes
pueden necesitar la reaplicación puntual del bioci- que podem necessitar uma reaplicação pontual de
da. Es más efectivo y mejor para el medio ambien- biocida. É mais eficiente e melhor para o meio
te, aplicar una solución diluida del biocida, y rea- ambiente aplicar uma solução diluída do biocida e
plicarla en unos meses, que hacer una sola aplica- reaplicá-la em alguns meses, do que fazer uma
ción de una solución más concentrada. única aplicação de uma solução mais concentrada.

La limpieza puede completarse con la aplicación A limpeza pode ser concluída com a aplicação de
de compresas de una solución carbonato de amo- compressas de uma solução de carbonato de amô-
nio [(NH4)2CO3], concentración 20% p/v nio [(NH4)2CO3], concentração 20% p/v
(peso/volumen) o sea 20 g en 100 ml. (peso/volume), ou seja, 20g em 100 ml.

4.4 Conclusiones 4.4 Conclusões

La eliminación de la colonización biológica es fun- A eliminação da colonização biológica é funda-


damental para la conservación de estructuras mental para a conservação de estruturas arqueoló-
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R VA C I Ó N PA R A L A S
MISIONES JESUÍTICAS GUARANÍES

arqueológicas, tales como las de las Misiones gicas, tais como as das Missões Jesuíticas dos
Jesuíticas de los Guaraníes. Pero se debe tener en Guarani. Mas deve-se considerar que esta é uma
cuenta que esta actividad es realmente una actividad atividade de manutenção, pois ainda que o bioci-
de manutención, pues aunque el biocida aplicado da aplicado seja eficaz por alguns anos, os micro e
sea efectivo por unos años, los micro y macro-orga- macro-organismos voltam a crescer. Portanto, é
nismos vuelven a crecer. Por lo tanto, es fundamen- fundamental planejar a operação com tempo e ao
tal planear la operación con tiempo y en el tiempo. longo do tempo.

Muchas veces, la eliminación de la colonización Muitas vezes a eliminação da colonização biológi-


biológica en la estructura se realiza al mismo tiem- ca em uma estrutura se realiza durante uma inter-
po de una intervención extraordinaria, pues es venção extraordinária, pois é quando há andaimes
entonces que se tienen andamios para acceder a las para alcançar as partes mais altas. E justamente

73
partes más altas. Y justamente por que sólo se acce- porque só se tem acesso a estes pontos ocasional-
de a esos sitios ocasionalmente, es que se debe pla- mente, é que se deve planejar a aplicação do bioci-
near la aplicación de biocida. Por ejemplo, se tiene da. Por exemplo, tem-se a experiência de que a
experiencia que la aplicación de los biocidas a base aplicação dos biocidas a base de sais de amônio
de sales de amonio cuaternario, llevan unos meses quaternário, leva alguns meses para demonstrar
en mostrar su efectividad. Y que, los microorganis- sua eficácia. E que os microorganismos mortos,
mos, una vez muertos, se desprenden solos. Esto logo se desprendem. Isto quer dizer que, no caso
quiere decir que, en el caso de limpieza de mampos- de limpeza de alvenarias altas, não é preciso fazer
terías altas, no es preciso hacer una limpieza “perfec- uma limpeza “perfeita”, mas é importante assegu-
ta” sino que es importante asegurarse que el biocida rar que o biocida tenha sido aplicado uniforme-
se haya aplicado uniformemente. Si se sabe que hay mente. Quando se sabe que existem organismos
organismos muy resistentes, como ciertos líquenes, muito resistentes, como certos liquens, pode-se
se puede aumentar, para estos casos específicos, la aumentar, nestes casos específicos, a concentração
concentración del biocida a un 10% v/v, pero no es do biocida para 10% v/v, mas não é necessário
necesario cepillar inmediatamente después. El tiem- escovar imediatamente após. O tempo e a chuva
po, y la lluvia eliminarán los organismos muertos. eliminarão os organismos mortos.

En zonas más visibles y con tallas, –recién luego de Em zonas mais visíveis e com relevos – apenas após
tres meses de aplicado el biocida–, puede ser nece- três meses da aplicação do biocida – , pode ser
sario un suave cepillado o, en los peores casos, la necessária uma suave escovada e, nos casos piores,
aplicación de compresas con carbonato de amo- a aplicação de compressas com carbonato de amô-
nio, para completar la limpieza. Hay algunos nio para completar a limpeza. Existem alguns
organismos, como los llamados “hongos blancos” organismos, como os chamados “fungos brancos”,
(en realidad son líquenes crustosos) que son muy (na realidade são liquens crustosos) que são muito
resistentes y difíciles de eliminar. En estos casos resistentes e difíceis de eliminar. Nestes casos, é
conviene dejarlos, pues el tratar de eliminarlos a conveniente deixá-los, pois tratar de eliminá-los a
toda costa induce más daño de lo que inducen qualquer custo pode causar mais danos do que
estos organismos. estes organismos provocam.

En resumen, la eliminación de la biocolonización Em resumo, a eliminação da biocolonização é uma


es una actividad que debe ser considerada de man- atividade que deve ser considerada como de manu-
tenimiento regular para el caso de las Misiones. Se tenção rotineira para o caso das Missões. Deve-se
debe planificar para hacerla lo más eficiente posi- planejar para fazê-la o mais eficiente o possível de
ble de modo de minimizar el trabajo requerido así forma a minimizar o trabalho requerido bem
como el uso de biocidas y herbicidas. como o uso de biocidas e herbicidas.
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R V A Ç Ã O PA R A A S
MISSÕES JESUÍTICAS DOS GUARANÍ

5. Tratamientos consolidantes 5. Tratamentos consolidantes


El deterioro de los materiales porosos resulta en la A deterioração dos materiais porosos provoca a
disminución de su resistencia mecánica por acción diminuição de sua resistência mecânica, por ação
de los varios factores de deterioro. Esta menor dos vários fatores de degradação. Esta menor resis-
resistencia resulta en una aceleración del deterioro tência resulta na aceleração da degradação, de
de manera que, con el tiempo, la velocidad de forma que, com o tempo, a velocidade de deterio-
deterioro incrementa de manera exponencial. ração aumenta de maneira exponencial.

Para tratar de proporcionar al material debilitado Para tratar de proporcionar ao material debilitado
una mayor resistencia, se puede aplicar un trata- uma maior resistência, pode-se aplicar um trata-
miento consolidante. Hay muchos productos que mento consolidante. Existem muitos produtos

74
se pueden obtener en el mercado, y su elección no que podem ser obtidos no mercado e sua escolha
puede ser realizada solamente en base a las indica- não pode ser realizada somente a partir das indica-
ciones dadas por las empresas que los producen o ções fornecidas pelas empresas que os produzem
venden. Se requieren estudios de laboratorio para ou comercializam. São necessários estudos de labo-
asegurarse que el producto elegido produzca el ratório para se assegurar que o produto escolhido
resultado deseado. produza o resultado desejado.

Los productos consolidantes se pueden dividir en Os produtos consolidantes podem ser divididos
productos inorgánicos y en productos orgánicos. em produtos inorgânicos e orgânicos. Entre os
Entre los productos inorgánicos, el agua de cal es produtos inorgânicos, a água de cal é o que tem
el que se ha usado tradicionalmente para la conso- sido usado tradicionalmente para a consolidação
lidación de piedras calizas y también para materia- de pedras calcárias assim como para materiais cerâ-
les cerámicos, si éstos fueron calcinados a tempera- micos se estes foram cozidos a temperaturas relati-
turas relativamente bajas. vamente baixas.

Los productos orgánicos se pueden agrupar de Os produtos orgânicos podem ser agrupados de
acuerdo al tipo de resina utilizada en su formulación. acordo com o tipo de resina utilizada em sua formu-
Los principales tipos de resinas son las acrílicas, las lação. Os principais tipos de resinas são as acrílicas,
epoxídicas, los poliuretanos y los silicatos de etilo. as epoxídicas, os poliuretanos e os silicatos de etilo.

5.2 Agua de cal 5.1 Água de cal

El agua de cal ha sido utilizada fundamentalmen- A água de cal foi utilizada fundamentalmente na
te en Inglaterra para consolidar las piedras calizas Inglaterra para consolidar as pedras calcárias
locales. No es un método muy eficiente, pero locais. Não é um método muito eficiente, porém
tiene la gran ventaja que no produce ninguna reac- tem a grande vantagem de não produzir nenhuma
ción negativa. Se basa en la carbonatación de la cal reação negativa. Baseia-se na carbonatação da cal,
tal como ocurre en un mortero (ver Capítulos 7 y tal como ocorre numa argamassa (ver Capítulos 7
8). No se recomienda su uso sobre materiales e 8). Não se recomenda seu uso sobre materiais
coloreados ya que la formación del carbonato de coloridos, uma vez que a formação do carbonato
calcio resultará en un velo blancuzco sobre la de cálcio resultará em uma veladura esbranquiçada
superficie. na superfície.

Pero el agua de cal también se puede utilizar para la Mas a água de cal também pode ser utilizada para
consolidación de materiales cerámicos, como las a consolidação de materiais cerâmicos, como as
baldosas en las Misiones Jesuíticas de los Guaraníes. lajotas das Missões Jesuíticas dos Guarani. O
El principio de consolidación se basa en la reacción princípio da consolidação se baseia na reação M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R VA C I Ó N PA R A L A S
MISIONES JESUÍTICAS GUARANÍES
puzolánica entre la cal y las arcillas calcinadas a tem- pozolânica entre a cal e as argilas calcinadas a uma
peratura relativamente baja, resultando en la forma- temperatura relativamente baixa, resultando na
ción de compuestos hidráulicos. Estos últimos, con formação de compostos hidráulicos. Estes últi-
la presencia del agua, reaccionan como un cemento mos, com a presença da água, reagem como um
consolidando el material cerámico. cimento, consolidando o material cerâmico.

5.2 Resinas acrílicas 5.2 Resinas acrílicas

Estos materiales, como el Paraloid B72, han sido Estes materiais, como o Paraloid B72, foram
muy utilizados en el pasado, pero se ha encontrado muito utilizados no passado, mas se descobriu
que, para monumentos exteriores, tienen el inconve- que, aplicados a monumentos localizados em áreas
niente que los materiales tratados con ellos se ensu- externas, eles sujam-se mais rapidamente que os

75
cian mucho más rápido que los no tratados. Sin não tratados. Não obstante, é importante recordar
embargo es importante recordar que, para uso en que, para o uso em objetos localizados em interio-
objetos en interiores, como en el caso de museos, es res, como no caso de museus, é uma das resinas
una de las resinas que mejor resultado ha dado. que deram melhores resultados.

5.3 Resinas epoxídicas 5.3 Resinas epoxídicas

Estas resinas se utilizan sobre todo para unir piezas Estas resinas são utilizadas principalmente para
quebradas dada su excelente adherencia a los mate- unir peças quebradas dada sua excelente aderência
riales inorgánicos como la piedra. Ha sido utiliza- a materiais inorgânicos, como a pedra. Foi utiliza-
da como consolidante en el pasado (en los años da como consolidante no passado (nos anos 70),
´70) pero hoy en día hay productos mucho mejo- mas hoje em dia existem produtos muito melhores
res que cumplen esta función. para esta função.

5.4 Poliuretanos 5.4 Poliuretanos

Estas resinas se han empezado a utilizar hace unos Estas resinas começaram a ser utilizadas há cerca
10 años, sobre todo en Alemania, pero no se han de 10 anos, principalmente na Alemanha, mas não
mostrado mejores que los silicatos de etilo, por lo demonstraram ser melhores que os silicatos de
que su uso no se ha generalizado etilo, razão pela qual seu uso não se generalizou.

5.5 Silicatos de etilo 5.5 Silicatos de etilo

Químicamente estas resinas son ésteres alquílicos Quimicamente, estas resinas são ésteres alquílicos
del ácido silícico y las más utilizadas son los ésteres do ácido silícico e os mais utilizados são os ésteres
etílicos. Son las que actualmente se utilizan con etílicos. São as que atualmente se utilizam com
mejor resultado y hay una larga lista de monumen- melhor resultado e existe uma longa lista de
tos consolidados con este producto en los últimos monumentos consolidados com este produto nos
30 años. Se debe tener en cuenta que hay muchos últimos 30 anos. Deve-se considerar que existem
productos basados en este tipo de resina, tales muitos produtos baseados neste tipo de resina, tais
como el Wacker OH uno de los primeros puestos como o Wacker OH, um dos primeiros postos à
en venta. No sólo los fabricantes de este tipo de venda. Não só os fabricantes deste tipo de resina
resina venden estos productos, sino que existen vendem estes produtos, mas também existem mui-
muchos reformuladores que, comprando el princi- tos reformuladores que, comprando o princípio
pio activo, varían su concentración, solvente y ativo, variam sua concentração, solvente e catalisa-
catalizador, de modo que el comportamiento del dor, de modo que o comportamento do produto
producto variará. variará.
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R V A Ç Ã O PA R A A S
MISSÕES JESUÍTICAS DOS GUARANÍ

Es importante considerar que el control de calidad É importante considerar que o controle de quali-
de una empresa mayor, es en general, mejor que el dade de uma empresa maior é, geralmente, melhor
de las empresas reformuladoras. Conviene men- que o das empresas reformuladoras. Convém men-
cionar que en los últimos 10 años se han introdu- cionar que nos últimos 10 anos, foram introduzi-
cido importantes mejoras en estos productos, tales dos importantes melhoramentos nestes produtos,
como el desarrollo de resinas elastificadas, que son tal como o desenvolvimento de resinas elastifica-
menos rígidas y evitan un cambio brusco entre la das, que são menos rígidas e evitam mudanças
resistencia del material original y del consolidado. bruscas entre a resistência do material original e do
Entre ellas cabe mencionar las desarrolladas por la consolidado. Entre eles, cabe mencionar os desen-
empresa Remmers. volvidos pela empresa Remmers.

76
5.6 Conclusiones 5.6 Conclusões

Tanto la selección como la aplicación de un conso- Tanto a seleção como a aplicação de um consolidan-
lidante debe ser realizada por personal idóneo. No te deve ser realizada por pessoal idôneo. É funda-
sólo es fundamental realizar un estudio previo para mental que, além de realizar-se um estudo prévio
asegurarse que la consolidación del material en para se assegurar de que a consolidação do material
cuestión resultará eficaz y que no introducirá cam- em questão seja eficaz, se verifique que o mesmo
bios negativos en el material. Por ejemplo, dada não provocará transformações negativas no mate-
las muchas variables en las formulaciones de un rial. Por exemplo, considerando as diferentes varia-
tipo de resina, puede resultar que una formulación ções nas formulações de um tipo de resina, pode
resulte en un material consolidado que aunque acontecer que o uso de uma formulação resulte
absorba menos agua tarde más tiempo en secar num material consolidado que, mesmo que absorva
(característica negativa) que el material original o menos água, demore mais tempo para secar (carac-
que el material tratado con otra formulación. terística negativa) que o material original, ou que o
material tratado com uma outra formulação.
La aplicación en terreno de estos materiales
requiere de la experiencia y criterio de un conser- A aplicação em campo destes materiais requer
vador. Pues una buena aplicación es fundamental experiência e critérios de um conservador, pois
para asegurar una consolidación uniforme, eficaz uma boa aplicação é fundamental para assegurar
y duradera. uma consolidação uniforme, eficaz e duradoura.

6. Tratamientos hidrofugantes 6.Tratamentos hidrorepelentes


Los tratamientos hidrofugantes tienen la función de Os tratamentos hidro-repelentes têm a função de
evitar la penetración del agua líquida por la superfi- evitar a penetração da água líquida na superfície
cie a la que son aplicados. Los productos que se onde são aplicados. Os produtos utilizados como
usan para hidrofugar mamposterías son similares a hidro-repelentes para alvenarias são similares aos
los utilizados en la impermeabilización de telas. utilizados na impermeabilização de tecidos.

El hidrofugante es un polímero con una cabeza O hidrorepelente é um polímero com uma cabeça
hidrófila y una “cola” hidrófuga. Como las molé- hidrófila e uma “cauda” hidrófuga. Como as molé-
culas superficiales de la piedra y otros materiales culas superficiais da pedra e outros materiais poro-
porosos inorgánicos son hidrófilos, el polímero se sos inorgânicos são hidrófilos, o polímero se orien-
orienta de modo que la punta hidrófila se “agarre” ta de modo que a ponta hidrófila se “vincule” ao
al material que de hecho queda cubierto por las material, que de fato fica coberto pelas “caudas”
“colas” hidrófugas. De esta manera, el agua no hidrófugas. Deste modo, a água não pode passar
puede pasar por esta barrera. por esta barreira.
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R VA C I Ó N PA R A L A S
MISIONES JESUÍTICAS GUARANÍES

Fig 4 Esquema de un hidrofugante: Fig 4 Esquema de um hidro-repe-


la “cabeza” del silicato se adhiere a lente: a “cabeça” do silicato se
la superficie, mientras que la “cola” adere à superfície, enquanto que a
del radical alquilo confiere la hidro- “cauda” do radical alquilo permite
fugación. a hidrofugação.

77
Los hidrofugantes más usados están basados en Os hidrorepelentes mais usados são baseados em
resinas de silicato de etilo, en las cuales una o dos resinas de silicato de etilo, nas quais um ou dois
de las cuatro “patas” del silicio están reemplazadas dos quatro “pés” do silício são substituídos pelas
por las “colas” hidrófugas, que químicamente son “caudas” hidrófugas, que quimicamente são radi-
radicales tales como el metilo, etilo u otros. Como cais, tais como o metilo, etilo ou outros. Como
tienen estos grupos directamente unidos al silicio têm estes grupos diretamente unidos ao silício (Si),
(Si), es decir tienen una unión Si-C, se los llaman ou seja, tem una ligação Si-C, são chamados de
silanos. Los radicales alquilo son los que proveen silanos. Os radicais alquilo são os que provêm a
la función hidrofugante. De esta manera, los função hidrorepelente. Desta maneira, os hidrore-
hidrofugantes se pueden llamar tanto como alquil pelentes podem ser chamados tanto de alquil sili-
silicatos de alquilo o como alquil trialcoxi silanos. catos, de alquilo ou de alquil trialcoxi silanos.

La Figura 5 ilustra el metil silicato de etilo o metil A Figura 5 ilustra o metil silicato de etilo ou metil
trietoxi silano. trietoxi silano.

Fig. 5 Fórmula esquematizada del metil silicato de tri- Fig. 5 Fórmula esquematizada do metil silicato de trietil
etilo o metil tri-etoxi silano. ou metil trietoxi-silano

Como los silanos son muy volátiles, en general se Como os silanos são muito voláteis, em geral são
usan ya polimerizados. Cuando se tienen políme- utilizados já polimerizados. Quando se tem polí-
ros con tres a ocho unidades, se los llama genérica- meros com três a oito unidades, são denominados
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R V A Ç Ã O PA R A A S
MISSÕES JESUÍTICAS DOS GUARANÍ

mente siloxanos u oligosiloxanos. Cuando tienen genericamente siloxanos ou oligosiloxanos.


más de 9 unidades, se pueden llamar polisiloxa- Quando têm mais de 9 unidades, são chamados
nos. Y cuando los polímeros están altamente rami- polisiloxanos. E quando os polímeros estão muito
ficados, se denominan siliconas. La mayor parte ramificados, denominam-se silicones. A maior
de los hidrofugantes comerciales están basados en parte dos hidrorepelentes comerciais está baseada
suspensiones acuosas de siloxanos. em suspensões aquosas de siloxanos.

78
6.1 Conclusiones 6.1 Conclusões
Como en el caso de los consolidantes, tanto la Como no caso dos consolidantes, tanto a escolha
elección del hidrofugante como su aplicación do hidrorepelente como a sua aplicação deverá ser
deberán ser realizadas por un conservador idóneo. realizada por um conservador idôneo.

Es importante tener en cuenta que la única fun- É importante observar que a única função de um
ción que cumple un hidrofugante es la de dismi- hidrorepelente é a de diminuir a absorção de água
nuir la absorción de agua líquida. Si un edificio líquida. Se um edifício tem problemas de absor-
tiene problemas de absorción capilar, el hidrofu- ção capilar, o hidrorepelente não tem nenhuma
gante no cumple ninguna función y puede aún, função e ainda pode piorar a situação.
empeorar la situación.
Também se deve considerar que a eficiência de
También se debe tener en cuenta que la eficiencia um hidrorepelente não é homogênea com o pas-
de un hidrofugante no es homogénea con el paso sar do tempo, resultando que uma parede hidro-
del tiempo, resultando que una pared hidrofugada fugada possa adquirir um aspecto “manchado”
pueda adquirir un aspecto “manchado” cuando quando chova. Em certos materiais, e daí a
llueve. En ciertos materiales, y de ahí la importan- importância dos ensaios e estudos prévios, um
cia de ensayos y estudios previos, un hidrofugante hidrorepelente pode reduzir a velocidade de seca-
puede reducir la velocidad de secado de la pared. gem da parede. Este é um ponto importante,
Este es un punto importante, pues aunque el agua pois ainda que a água líquida não penetre, o
líquida no penetre, el vapor de agua sí lo hace, y vapor o faz, e a água fica retida por mais tempo
entonces queda atrapada por más tiempo dentro dentro do material, quer dizer, o material fica
del material, es decir, el material queda húmedo úmido por mais tempo. E é justamente isto o que
por más tiempo. Y es justamente ésto lo que se se quer evitar com um tratamento hidrófugo. Em
quiere evitar con un tratamiento hidrófugo. En resumo, o tratamento pode piorar a situação ori-
resumen, el tratamiento puede empeorar la situa- ginal. A razão para isto é que ainda não se sabe
ción original. La razón para esto es que aún no se exatamente como vai reagir um dado material
sabe exactamente cómo va a reaccionar un mate- com um hidrófugo em particular. Desta maneira,
rial dado con un hidrófugo en particular. Por lo os estudos prévios são fundamentais.
tanto, los estudios previos son fundamentales.

M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R VA C I Ó N PA R A L A S
MISIONES JESUÍTICAS GUARANÍES

79
7. INTRODUCCIÓN A LA 7. INTRODUÇÃO À CAL E
CAL Y MORTEROS ARGAMASSAS
A. Elena Charola A. Elena Charola

1. La cal aérea y el ciclo de la cal 1. A cal aérea e o ciclo da cal


La cal se obtiene por calcinación de piedra caliza que A cal se obtém por calcinação de rochas calcárias,
está constituida fundamentalmente por carbonato que são constituídas, fundamentalmente, por carbo-
de calcio, CaCO3, normalmente presente como el nato de cálcio, CaCO3, normalmente presente como
mineral calcita. El carbonato de calcio se descompo- o mineral calcita. O carbonato de cálcio se decom-
ne, a temperaturas superiores a los 600ºC, liberando põe em temperaturas superiores a 600ºC, liberando
anhídrido carbónico, CO2, y dejando un residuo de anidrido carbônico (gás carbônico), CO2, e deixan-
óxido de cal, CaO. En la práctica, se calcina la pie- do resíduo de óxido de cálcio, CaO. Na prática, se
dra caliza a unos 900º a 1300ºC. calcina o calcário entre 900º a 1300ºC.

Ecuación 1 Equação 1

El óxido de cal, CaO, es muy reactivo, por lo que O óxido de cálcio, CaO, é muito reativo, razão pela
se lo llama comúnmente “cal viva”. qual geralmente é denominado de “cal virgem”.

La cal viva reacciona rápidamente con el agua for- A cal virgem reage rapidamente com a água, for-
mando el hidróxido de cal, Ca(OH)2, conocido mando o hidróxido de cálcio, Ca(OH)2, conheci-
como “cal apagada”. Este proceso se denomina do como “cal hidratada”. Este processo se denomi-
apagado de cal. na de extinção da cal.

Ecuación 2 Equação 2

A su vez, la cal apagada tiende a carbonatarse Por sua vez, a cal hidratada tende a carbonatar-se,
absorbiendo anhídrido carbónico del aire para vol- absorvendo o anidrido carbônico do ar para voltar
ver a formar el carbonato de calcio, CaCO3. El a formar o carbonato de cálcio, CaCO3. Este pro-
proceso se denomina fragüe. cesso se denomina cura.
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R V A Ç Ã O PA R A A S
MISSÕES JESUÍTICAS DOS GUARANÍ

Ecuación 3 Equação 3

El fraguado de la cal apagada ocurre por reacción con el A cura da cal apagada ocorre por reação com o gás
anhídrido carbónico gaseoso presente en el aire, por lo carbônico presente no ar, razão pela qual a cal pura
que las cales puras se llama comúnmente “cales aéreas”. geralmente é denominada de “cal aérea”.

Este proceso circular de calcinación, apagado y fra- Este processo circular de calcinação, extinção e
guado puede representarse como el ciclo de la cal. cura pode ser representado como o ciclo da cal.

80
Figura Ciclo Figura Ciclo

Aún cuando el ciclo empieza y termina en carbo- Mesmo quando o ciclo começa e termina em car-
nato de calcio, la morfología de este compuesto es bonato de cálcio, a morfologia deste composto é
totalmente distinta en su origen y en su fin. En su muito diferente, tanto na origem quanto no fim.
origen es una piedra caliza, con una porosidad y Na origem, é uma pedra calcaria, com porosidade
tamaño de partícula dada, mientras que al final, e tamanho de uma partícula definida, enquanto
tanto la porosidad como el tamaño de partícula que no final, tanto a porosidade como o tamanho
incrementa enormemente, lo que hace que el da partícula aumentam enormemente, o que faz
material sea mucho más susceptible a deterioro com que o material seja muito mais suscetível à
(como se menciona en el Capítulo 4). degradação (como se menciona no Capítulo 4).

2. Cales hidráulicas 2. Cal hidráulica


Si la piedra caliza que se utiliza para la obtención Se a rocha calcária que se utiliza para a obtenção
de la cal contiene también arcillas, dependiendo da cal também contém argilas, dependendo da
de la temperatura de calcinación, se obtienen com- temperatura da calcinação são obtidos compostos
puestos resultantes de la reacción de las arcillas con resultantes da reação das argilas com o óxido de
el óxido de cal, basados en silicatos y aluminatos cálcio, baseados em silicatos e aluminatos de cál-
de calcio. Estos compuestos tienen la propiedad cio. Estes compostos têm a propriedade de hidra-
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R VA C I Ó N PA R A L A S
MISIONES JESUÍTICAS GUARANÍES

de hidratarse con el agua lo que da origen a nue- tar-se com a água, e dão origem a novos compos-
vos compuestos insolubles en el agua. De ahí, que tos, insolúveis em água. Por esta razão, a cal que
las cales que contienen estos compuestos se llamen contém estes compostos é denominada cal
cales hidráulicas. hidráulica.

El fraguado de estas cales ocurre en dos etapas: A cura da cal se dá em duas etapas:

hidratación de los compuestos hidráulicos, sili- hidratação dos compostos hidráulicos, silicatos
catos y aluminatos de calcio (reacción rápida); e aluminatos de cálcio (reação rápida);

carbonatación de la cal hidratada, Ca(OH)2 carbonatação da cal hidratada, Ca(OH)2


(reacción lenta). (reação lenta).

81
Como las cales hidráulicas naturales tienen una Como a cal hidráulica natural apresenta grande
gran variación, dependiendo de la concentración variação, dependendo da concentração de argilas
de arcillas contenidas en la piedra, industrialmen- contidas na rocha, industrialmente se prepara a
te se preparan cales hidráulicas mezclando cal cal hidráulica misturando cal hidratada com
hidratada con cemento Pórtland que contiene cimento Portland, que contém, principalmente,
fundamentalmente compuestos hidráulicos. compostos hidráulicos.

3. Materiales puzolánicos 3. Materiais pozolânicos


Las puzolanas son cenizas volcánicas originarias de As pozolanas são cinzas vulcânicas originárias da
Pozzuoli en Italia. Pero en todo el mundo existen região de Pozzuoli, na Itália. Em todo o mundo
cenizas volcánicas semejantes. Estos materiales existem cinzas vulcânicas semelhantes. Estes mate-
tienen la particularidad de que, mezclados con cal riais têm a propriedade de, quando misturados
hidratada y en presencia de agua, reaccionan para com cal hidratada e na presença de água, reagir
formar compuestos hidráulicos que subsecuente- para formar compostos hidráulicos que, subse-
mente se hidratan y fraguan. En este caso, el fra- quentemente, se hidratam e se fundem. O proces-
guado ocurre en tres etapas: so de cura ocorre em três etapas:

reacción pozzolánica entre las pozzolanas con la reação pozolânica, entre materiais pozolânicos
cal hidratada para formar compuestos com a cal hidratada para formar compostos
hidráulicos; hidráulicos;

hidratación de los compuestos hidráulicos; hidratação dos compostos hidráulicos;

carbonatación de la cal hidratada. carbonatação da cal hidratada.

Aparte de las cenizas volcánicas naturales, existen Além das cinzas vulcânicas naturais, existem mui-
muchos otros compuestos que tienen propiedades tos outros compostos que têm propriedades seme-
similares. Entre ellos se encuentran las tejas o lhantes. Entre eles, encontram-se as telhas ou
ladrillos calcinados a temperaturas relativamente ladrilhos calcinados a temperaturas relativamente
bajas, por ejemplo entre 600ºC a 800ºC. baixas, por exemplo, entre 600ºC e 800ºC.

4. Nomenclatura en el tema de la cal 4. Nomenclatura em relação à cal


M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R V A Ç Ã O PA R A A S
MISSÕES JESUÍTICAS DOS GUARANÍ

82
8. MORTEROS ORIGINALES Y 8. ARGAMASSAS ORIGINAIS E
MORTEROS DE REPOSICIÓN ARGAMASSAS DE INTERVENÇÕES
Maria Isabel Kanan Maria Isabel Kanan

1. Visión histórica 1. Visão Histórica


Durante miles de años, la arcilla, el yeso y la cal Durante milhares de anos, a argila, o gesso e a cal
fueron empleados como ligantes de los morteros. foram empregados como aglomerantes de arga-
Hay evidencias del uso de la cal desde las primeras massas. Há evidências do uso da cal desde as cul-
épocas (antigua Grecia y Egipto, e incluyendo las turas mais antigas (antiga Grécia e Egito, bem
culturas Incas y Mayas). La disponibilidad y su como as culturas Inca e Maia). A disponibilidade e
fácil aplicación hicieron que estos materiales se fácil uso fizeram com que estes materiais fossem
utilizaran como componentes básicos para morte- utilizados como componentes básicos para arga-
ros y revoques. En algunos lugares los niveles de massas e rebocos. Em alguns lugares, o nível de
sofisticación artesanal llegaron a producir ejemplos conhecimento chegou a produzir obras de grande
de gran valor. valor e sofisticação artesanal.

En el siglo XVIII, particularmente en su segunda No século XVIII, particularmente na segunda


mitad, se desarrollaron las tecnologías de las cales metade, se desenvolveram as tecnologias da cal
hidráulicas y de los cementos naturales. En base a hidráulica e dos cimentos naturais. Com base nes-
ellos se logró la evolución a los cementos moder- tas experiências, chegou-se ao cimento moderno.
nos. La decadencia de los morteros tradicionales O declínio das argamassas tradicionais começou
empezó con la producción del cemento Portland, com o advento do cimento Portland, patenteado
patentado en 1824. em 1824.

Los tipos de morteros de cal y sus usos más fre- Os tipos de argamassas de cal e usos mais freqüen-
cuentes son los siguientes: tes são os seguintes:

Morteros para albañilería y de inyección: de Argamassas de assentamento e preenchimento:


mamposterías, cimientos, pisos y hasta techa- das alvenarias, fundações, pisos e até mesmo
dos. Se pueden aplicar flúidas, pare rellenar coberturas. Às vezes são aplicadas fluidas, para
vacíos en los núcleos de mamposterías. Sirven preencher vazios dos núcleos das alvenarias.
para unir los elementos de las mamposterías y Interligam os elementos das alvenarias e aju-
ayudan a darle estabilidad y distribuir sus dam a dar estabilidade e distribuir cargas das
cargas. alvenarias. M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R VA C I Ó N PA R A L A S
MISIONES JESUÍTICAS GUARANÍES
Morteros de recubrimiento (protectores y de Argamassas de revestimento (proteção e sacri-
sacrificio): revoques, cerramiento de juntas y fício): rebocos, rejuntes e acabamentos. Dão
acabados. Protegen del intemperismo (lluvia, proteção contra as intempéries (chuva, vento,
viento, erosión, abrasión) o “se sacrifican” para erosão, abrasão) ou “sacrificam-se” para prote-
proteger al sustrato. ger o substrato.

Morteros decorativos: revoques o morteros Argamassas decorativas: estuques moldados,


moldeados, trabajados y pintados. Protegen esculpidos e pintados. Dão proteção e
y decoran las superficies de elementos acabamento às superfícies e elementos
arquitectónicos. arquitetônicos.

83
2. Caracterización de los 2. Caracterização das argamassas
morteros originales originais
2.1 Introducción 2.1 Introdução

Las intervenciones de conservación y/o restaura- As intervenções de conservação e restauração das


ción de estructuras históricas, requieren del conoci- alvenarias históricas requerem o entendimento dos
miento de los materiales que han sobrevivido, así materiais que sobreviveram e os que vão ser utili-
como de los que han de utilizarse en los trabajos de zados nas obras de reconstituição, que devem ser
conservación y/o restauración, ya que deben ser compatíveis. Com esta finalidade, é importante
compatibles. Con este fin es importante conocer la conhecer as características das argamassas antigas,
constitución de los morteros históricos, lo que se o que é possível através de analises químico-físicas.
logra mediante análisis físicos y químicos. Muestras Amostras íntegras de argamassas e rebocos,
íntegras de morteros y revoques, incluyendo las incluindo camadas pictóricas, têm sido analisadas
capas pictóricas, se han analizado con el objetivo de com o objetivo de identificar características e pre-
identificar características y preparar materiales de parar materiais de restauração compatíveis com os
restauración compatibles con los originales. originais.

Los ensayos y metodologías a usar, sean simples o Os ensaios e metodologias a serem utilizados,
más avanzadas, dependerán de las necesidades y de sejam simples ou mais avançados, dependerão das
los problemas de conservación y restauración de necessidades e problemas de conservação e restau-
cada obra. En la mayor parte de los casos, no se ração a serem resolvidos em cada obra. Na maio-
justifican técnicas de análisis avanzadas y de alto ria das vezes, não se justificam técnicas sofisticadas
costo si los resultados de éstos no son puestos en e de alto custo se os resultados de pesquisas de
práctica. Y es importante saber que no es posible laboratório não são colocados em prática. E é
contestar a todas las preguntas de la investigación importante saber que não é possível responder a
con un único método de análisis, pero sí median- todas as questões da investigação com um único
te la combinación de diferentes métodos, comple- método de análise, mas sim, através da combina-
mentados con informaciones recogidas sobre la ção de diferentes métodos, complementados com
obra. informações recolhidas sobre a obra.

Aunque las investigaciones de laboratorio pueden Ainda que as investigações de laboratório possam
ayudar a identificar componentes y características ajudar a identificar os componentes e as caracterís-
de estos materiales antiguos, no siempre es posible ticas destes materiais antigos, nem sempre é possí-
obtener toda la información que se desearía tener, vel obter toda a informação que se deseja; como
como por ejemplo, la de los métodos de prepara- por exemplo, os métodos de preparação e de apli-
ción y aplicación de los morteros utilizados en el cação das argamassas que foram utilizadas no pas-
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R V A Ç Ã O PA R A A S
MISSÕES JESUÍTICAS DOS GUARANÍ

pasado. Aún los análisis más sofisticados no pue- sado. Mesmo as análises mais sofisticadas não
den determinar estas informaciones. Por ejemplo, podem determinar todas estas informações. Por
la proporción de agua en la mezcla utilizada no se exemplo, a proporção de água da mistura utilizada
puede detectar una vez fraguado el mortero. não pode ser detectada uma vez que a argamassa já
Además, las exigencias de las formulaciones de esteja curada. Além disso, as exigências das formu-
reconstitución de morteros y revoques de reposi- lações das reconstituições de argamassas e rebocos
ción pueden ser significativamente diferentes de de reposição podem ser significativamente diferen-
las originales. Por ejemplo, pueden necesitar una tes das originais. Por exemplo, podem requerer
mayor resistencia a las sales. uma maior resistência aos sais.

En general, los morteros antiguos presentan carac- Em geral, as argamassas antigas apresentam carac-
terísticas más heterogéneas en su constitución que terísticas mais heterogêneas na sua constituição do

84
los producidos actualmente, con microestructura que as produzidas hoje, com maior cristalização na
más cristalizada, alteración de compuestos, desgas- sua microestrutura, alterações de constituintes,
tes y presencia de agentes de deterioro, por lo que desgastes e presença de agentes deteriorantes e, por
es más difícil determinar sus características. Un isto, há mais dificuldade para determinar suas
mortero que resistió varios siglos o aún décadas, características. Uma argamassa que sobreviveu
envejece, lo que trae aparejado un cambio en su vários séculos ou décadas envelhece e traz com ela
microestructura debido a la recristalización de la mudanças em sua microestrutura devido à recrista-
calcita (carbonato de calcio) formada durante su lização da calcita (carbonato de cálcio) formada
fraguado. durante sua cura.

En la antigüedad, las fuentes de materia prima Na antiguidade, as fontes de matéria-prima para a


para la producción de la cal no siempre eran muy produção de cal nem sempre eram muito puras,
puras, como lo son las actuales. También los pro- como as de hoje. Os processos de calcinação, for-
cesos de calcinación, hornos y métodos de produc- nos e métodos de produção também eram diferen-
ción eran distintos y más rudimentarios. Por tales tes e mais rudimentares. Por estas razões, estas
razones, estos morteros pueden contener fragmen- argamassas podem apresentar fragmentos calcários
tos de cal sin calcinar y de carbón. Además, pue- sem calcinar e de carvão. Além disso, podem apre-
den presentar cantidades menores de compuestos sentar quantidades menores de compostos hidráu-
hidráulicos provenientes de la calcinación de licos provenientes da calcinação de impurezas argi-
impurezas arcillosas en la piedra caliza. losas do calcário.

Sin embargo, no es necesario determinar todas las Porém, não é necessário determinar todas as carac-
características de los morteros antiguos para produ- terísticas das argamassas antigas para a produção
cir morteros de reposición, para faltantes o zonas de argamassas de reconstituição, de lacunas ou
deterioradas, y es necesario definir el nivel de infor- partes deterioradas e é necessário definir o nível de
mación que se necesita tener para fundamentar las informação que se necessita ter para fundamentar
intervenciones. Por esta razón es evidente, que los as intervenções. Por isto, é evidente que as arga-
morteros de reposición y/o reintegración, no nece- massas de recuperação e/ou reintegração não
sariamente deben repetir la composición original devem, necessariamente, repetir a composição ori-
del mortero antiguo, pero sí deben ser formulados ginal da argamassa antiga, mas devem ser formula-
para ser compatibles con su estructura y para ade- das para serem compatíveis com sua estrutura e
cuarse a las necesidades de la misma, así como para para se adequarem às necessidades da mesma, bem
presentar una buena resistencia a las sales solubles y como apresentarem boa resistência aos sais solúveis
a otros agentes de deterioro. e a outros agentes de degradação.

A continuación, se describen las características más A seguir, se descrevem as características mais


comunes y los constituyentes más importantes de comuns os componentes mais importantes das
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R VA C I Ó N PA R A L A S
MISIONES JESUÍTICAS GUARANÍES

los morteros antiguos. argamassas antigas.

2.2 Condiciones previas al análisis y 2.2 Condições prévias das análises


toma de muestras e.coleta de amostras

Con el objetivo práctico de conocer la composición Com o objetivo prático de conhecer a composição
aproximada de la mezcla de los morteros históricos, aproximada das argamassas históricas, ou seja, pro-
es decir, la proporción de cal y arena (ligante y agre- porções de cal e areia (aglomerante e agregado) se
gado), se pueden realizar análisis simplificados de los podem realizar análises que sirvam para orientar as
morteros que sirvan de guía para las nuevas formula- novas formulações. Para isto, é preciso utilizar
ciones. Para ello es preciso analizar muestras íntegras amostras íntegras e representativas de argamassas
y representativas de morteros y/o revoques antiguos. e/ou de rebocos antigos.

85
Una condición previa al análisis de morteros anti- Uma condição prévia às análises das argamassas
guos es tener los objetivos claros y la documenta- antigas é ter objetivos claros e completa documen-
ción completa de las muestras. La documentación tação das amostras. A documentação em campo
en terreno de los materiales, hecha a simple vista y dos materiais, baseada em inspeção visual das áreas
mediante el uso de instrumentos sencillos, como e a observação mediante o uso de instrumentos
lupas, y realizando prospecciones, para identificar simples, como lupas, e realização de prospecções
la estratigrafía y naturaleza de los morteros, repre- para identificar a estratigrafia e a natureza das
sentan un paso importante en la intervención, ya argamassas, representam um passo importante na
que permiten una evaluación preliminar del esta- intervenção, uma vez que permitem uma avaliação
do de conservación y de la naturaleza de los mate- preliminar do estado de conservação e da natureza
riales. dos materiais.

Las orientaciones para estos procedimientos se dan As orientações para estes procedimentos são apre-
a continuación: sentadas a seguir:

1. Definición del objetivo de la investigación, o 1. Definição do objetivo da investigação, ou seja,


sea, definir el/ o los análisis a realizar y limitar el definir a ou as análises a serem realizadas e limitar
número de muestras a tomar y su cantidad al o número de amostras a extrair e sua quantidade
mínimo indispensable, asegurándose que sean mínima indispensável, assegurando-se que as
representativas. amostras sejam representativas.

2. Documentación completa del edificio, la que 2. Documentação completa do edifício, a qual


debe incluir información sobre ubicación, fecha de deve incluir informações sobre localização, data da
construcción, reparaciones e intervenciones ante- construção, reparações e intervenções anteriores,
riores, así como sus condiciones físicas de las áreas assim como as condições físicas das áreas em aná-
a analizar, tales como puntos visibles de deterioro, lise, tais como pontos visíveis de deterioração, pre-
presencia de manchas de humedad, eflorescencias, sença de manchas de umidade, eflorescências, bio-
biocolonización u otras alteraciones. colonização e outras alterações.

3. Documentación completa de la toma de mues- 3. Documentação completa das coletas das amos-
tras. Es fundamental documentar su remoción con tras. É fundamental documentar sua retirada com
fotografías, dibujos o bosquejos para registrar su fotografias, desenhos ou croquis, para registrar sua
ubicación. Además, debe incluir una descripción localização. Além disso, se deve incluir uma descri-
macroscópica (estratigrafía, textura, etc.) de su ção macroscópica (estratigrafia, textura, etc.) do
aspecto y condición, a simple vista y con lupa de seu aspecto e condições, visualmente e com lupa
10x. de 10x.

4. Número de muestras y con peso correctos. Su 4. Amostras com quantidade e peso corretos. Seu
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R V A Ç Ã O PA R A A S
MISSÕES JESUÍTICAS DOS GUARANÍ

peso debe variar entre 20 a 300 gramos, aunque peso deve variar entre 20 e 300 gramas, mesmo
con unos 150g ya se puede efectuar un programa que com 150g já se possa efetuar um programa
bastante completo de análisis. Es evidente que si se bastante completo de análises. É evidente que
toman muchas muestras, o muy grandes, se indu- quando se extraem muitas amostras, ou amostras
ce un daño estético al edificio y se pierde material muito grandes, se provoca danos estéticos ao edifí-
histórico-documental. cio e se perde material histórico-documental.

5. Material adecuado para la toma de muestras. 5. Equipamento apropriado para coleta de amos-
Las muestras se pueden retirar con un pequeño tras. As amostras podem ser retiradas com um
cincel y martillo, y se guardan en bolsas plásticas pequeno cinzel (cortador, estilete, talhadeira) e mar-
sellables o recipientes con tapa hermética, limpios telo, e guardadas em sacos plásticos seláveis ou reci-

86
y secos. Los envases deben rotularse indicando el pientes com tampa hermética, limpos e secos. As
número de la muestra, su proveniencia, su ubica- embalagens devem ser rotuladas indicando o núme-
ción, fecha y responsable por la toma. En el regis- ro da amostra, identificação do edifício, local da
tro de muestras se debe anotar también la hora a la retirada, data e nome do responsável pela coleta. No
que fue tomada y las condiciones climáticas (sole- registro das amostras se devem registrar também a
ado, lluvioso, ventoso y, en lo posible la dirección hora da coleta e as condições climáticas (ensolarado,
del viento). chuvoso, ventoso e, se possível, a direção do vento).

3. Criterios para formular 3. Critérios para formular


morteros de reposición argamassas de reconstituição
compatibles compatíveis
La conservación, o la intervención puntual o par- A conservação ou a intervenção pontual ou parcial
cial en los morteros antiguos debe ser siempre la nas argamassas antigas deve ser sempre a primeira
primera opción y no la remoción o sustitución opção e não sua remoção ou substituição total.
total. Cuando sean necesarias reparaciones y/o sus- Quando são necessários reparos e/ou substituições
tituciones parciales o totales de morteros, revoques parciais ou totais de argamassas, rebocos e acaba-
y acabados a base de cal, no es necesario que los mentos à base de cal, não é necessário que os mate-
materiales de sustitución sean idénticos a los anti- riais de substituição sejam idênticos aos antigos.
guos. Ser compatible significa conciliar propieda- Ser compatível significa conciliar propriedades
des físicas, químicas y estéticas sin necesariamente físicas, químicas e estéticas, sem necessariamente
ser idéntico. Los materiales empleados deben pre- ser idêntico. Os materiais empregados devem apre-
sentar características compatibles con los materia- sentar características compatíveis com os materiais
les del sustrato, con los que estarán en contacto. do substrato, com os quais estarão em contato.

Los morteros y revoques antiguos a base de cal des- As argamassas, rebocos e acabamentos antigos à
empeñan una función importante en la estructura base de cal desempenham importantes funções na
de mamposterías tradicionales, contribuyendo estrutura das alvenarias tradicionais e contribuem
tanto a su apariencia visual, como a una eficaz na aparência visual, bem como, para a eficaz con-
conservación del edificio. servação do edifício.

Como los morteros antiguos son también un Considerando que as argamassas antigas também
documento que proporciona información sobre guardam evidências sobre a história construtiva
métodos, prácticas y materiales de construcción do edifício, os métodos e materiais não apenas
históricos, es importante preservarlos el mayor devem ser preservados pelo maior tempo possí-
tiempo posible. Además sirven para definir pará- vel, mas além disso, servem como parâmetros na MISIONES JESUÍTICAS GUARANÍES
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R VA C I Ó N PA R A L A S

metros útiles en la formulación de los morteros de formulação das argamassas de reconstituição que
reposición que serán utilizadas en la conservación serão empregadas na conservação e manutenção
y manutención periódica. periódica.

En el proceso de formulación de los morteros de No processo de formulação das argamassas de


reposición, las principales propiedades que deben reconstituição, as principais propriedades que
tener para ser compatibles con la mampostería devem ter para serem compatíveis com as alvena-
sobre la que se aplicarán, son las siguientes: rias onde serão aplicadas, são as seguintes:

Apariencia visual (color/textura y rugosidad de la Aparência visual similar (cor/textura e acabamento


superficie) similar, para conservar la apariencia e da superfície), para conservar a aparência e integri-
integridad del edificio. dade do edifício.

87
Propiedades mecánicas (resistencia a la compre- Propriedades mecânicas (resistência à compressão
sión y tensión) no mucho mayores para no origi- e tensão) não muito maiores, para não originar
nar tensiones. Módulo de elasticidad y deformabi- tensões. Módulos de elasticidade e deformabilida-
lidad similares para no producir grietas. de similares, para não produzir fissuras.

Buena adherencia, proporción y tenor de hume- Boa aderência, traço e teor de umidade corretos;
dad correctos; buena trabajabilidad, garantizando boa amassadura garantindo bom comportamento
un buen comportamiento sin agrietarse. sem fissurar.

Porosidad (permeabilidad) y micro estructura Porosidade (permeabilidade) e microestrutura


similares para mantener las características hídricas similar para manter boas características hídricas
(buen control del movimiento de gases y del agua) (bom controle dos vapores e da água) e a degrada-
frente al eventual deterioro por diversos factores ção eventual por diversos fatores como sais solú-
como sales solubles, biocolonización, etc. veis, biocolonização, etc.

Durabilidad (resistencia a la intemperie), con cos- Durabilidade (resistência à intempérie), com cus-
tos de mantenimiento adecuados, sin perder sus tos de manutenção adequados, sem perder suas
características como material de sacrificio para características de material de sacrifício para prote-
protección de la estructura. ção da estrutura.

4. Preparación de morteros de 4. Preparação de argamassas de


reposición o intervención reconstituição ou intervenção
4.1 Introducción 4.1 Introdução

Las propiedades de los morteros que se han de uti- As propriedades das argamassas que vão ser utiliza-
lizar para la conservación y restauración de mam- das para conservação e restauração de alvenarias
posterías históricas deben ser evaluadas y/o ensaya- históricas devem ser avaliadas e/ou testadas previa-
das previamente. El desarrollo de formulaciones de mente. O desenvolvimento de formulações de
morteros a base de cal en laboratorio es un paso argamassas à base de cal em laboratório é um passo
importante para el uso adecuado de este material importante para o uso adequado deste material na
en la conservación de edificios históricos. Tiene conservação de edificações históricas. Tem como
como objetivo establecer los parámetros necesarios objetivo estabelecer os parâmetros necessários para
para adecuar las formulaciones de los morteros de adequar as formulações das argamassas de restau-
restauración al edificio a ser intervenido. Las carac- ração aos edifícios onde se fará a intervenção. As
terísticas y finalidades de los morteros de cal debe- características e finalidades das argamassas de cal
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R V A Ç Ã O PA R A A S
MISSÕES JESUÍTICAS DOS GUARANÍ

rán ser definidas en el inicio de la obra. deverão ser definidas no início da obra.

Por lo tanto, es fundamental tener en cuenta que Para isto é fundamental levar em consideração que
los morteros a base de cal requieren de métodos de as argamassas à base de cal requerem métodos de
ensayo, y por ende de equipamientos y moldes, análise e, portanto de equipamentos e modelos,
adecuados a sus propiedades. adequados às suas propriedades.

En obra, el comportamiento de los morteros a Em obra, o comportamento das argamassas à base


base de cal depende de la calidad de los materiales de cal depende da qualidade dos materiais (cal,
(cal, arena, agua, etc.) y de las condiciones de su areia, água, etc.) e das condições de preparação,
preparación, aplicación y el eventual proceso de aplicação destes e do eventual processo de cura “in
cura “in situ”. Se ha de tener en cuenta que es muy sito”. Deve ser considerado que é muito difícil

88
difícil simular en un laboratorio las condiciones de simular em laboratório as condições e característi-
la obra. Sobre todo cuando algunas de las propie- cas da obra. Sobretudo quando algumas das pro-
dades de los materiales a base de cal sólo se priedades dos materiais à base de cal só se desen-
desarrollan con el tiempo, como ser su resistencia volvem com o tempo, como sua resistência mecâ-
mecánica que depende de la cura del mortero. Este nica, que depende da cura da argamassa. Este pro-
proceso es resultado de la carbonatación de la cal, cesso é o resultado da carbonatação da cal, que se
que se inicia rápidamente, pero que tarda mucho inicia rapidamente, porém leva muito tempo (às
tiempo (a veces años) en completarse. Estudios e vezes anos) para se completar. Estudos e investiga-
investigaciones realizados acerca de morteros de ções realizados sobre argamassas de cal têm com-
cal han comprobado que estos materiales presen- provado que estes materiais apresentam caracterís-
tan características de cementación más específicas ticas de cimentação mais específicas a partir dos
a partir de los 6 meses de fabricación (y cura), seis meses de fabricação (e cura), dependendo do
dependiendo del tipo de formulación del mortero. tipo de formulação da argamassa.

Son muchos los factores que influyen en el even- São muitos os fatores que influem em um eventual
tual comportamiento de un mortero frente al comportamento de uma argamassa em relação ao
medio ambiente (presencia de sales solubles, resis- meio ambiente (presença de sais solúveis, resistên-
tencia a la presencia de agua). Entre ellos es preci- cia à presença de água). Entre eles, é preciso men-
so mencionar el tipo de cal, la granulometría de la cionar o tipo de cal, a granulometria da areia utili-
arena utilizada en la mezcla, y la proporción de zada na mistura e a proporção de água que se usou
agua usada en su preparación, ya que estos factores na preparação, já que estes fatores definirão a
definirán la retención de agua del mortero y su retenção de água na argamassa e sua eventual retra-
eventual retracción. También son importantes la ção. Também são importantes na obra os métodos
aplicación en obra del mortero y las condiciones de aplicação das argamassas e as condições de cura.
de cura. Una buena aplicación y un control de la Uma aplicação bem feita e um controle da retração
retracción durante el inicio del fragüe asegurarán da mesma no início do processo de cura vão asse-
un mejor comportamiento y una mayor durabili- gurar um melhor comportamento e uma maior
dad del mortero. durabilidade da argamassa.

Los ensayos y tests necesarios para evaluar los mor- Os ensaios e testes necessários para avaliar as arga-
teros de reposición también dependerán de las massas de recuperação também dependem das
funciones que estos morteros desempeñarán en la funções que as argamassas vão desempenhar nas
mampostería antigua, como ser morteros de jun- alvenarias, tais como ser usados em juntas, rebocos
tas, revoques u otros. Los ensayos se pueden divi- e outras funções. Os ensaios se dividem nos que se
dir en los que se realizan sobre las mezclas frescas realizam em argamassas frescas ou sobre as que
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R VA C I Ó N PA R A L A S
MISIONES JESUÍTICAS GUARANÍES
o sobre los morteros en proceso de cura. estão em processo de cura.

El resultado de una recuperación depende mucho O resultado de uma recuperação depende muito
de los materiales que son utilizados, así como de dos materiais que são utilizados, assim como das
las técnicas de aplicación. Para garantizar un buen técnicas de aplicação. Para se garantir um bom
resultado de los morteros de cal en obra, se reco- resultado das argamassas de cal nas obras é reco-
mienda entrenar el personal en el correcto uso y mendável que as equipes de obra sejam treinadas
aplicación de este tipo de material. Las distintas para usar e aplicar este tipo de material de forma
fuentes de cal y los procesos de hidratación, correta. As diferentes proveniências da cal e os pro-
mezcla y aplicación influyen en el resultado final cessos de hidratação, mistura e aplicação influem
de la obra. no resultado final da obra.

89
4.2 Parámetros que afectan 4.2. Parâmetros que afetam as
las propiedades de los morteros a propriedades das argamassas à
base de cal base de cal

Las propiedades de los morteros de cal, tales como As propriedades das argamassas de cal, tais como
su durabilidad y su resistencia a los factores de sua durabilidade e resistência aos agentes de deterio-
deterioro del ambiente son influenciados por ração do ambiente são influenciadas por vários fato-
varios factores. Entre ellos, el fragüe del mortero, res. Entre eles, a cura da argamassa, ou seja, a sua
es decir su completa carbonatación, es crítico ya completa carbonatação, é um processo crítico, uma
que de él depende la resistencia mecánica final, y vez que dele depende a resistência mecânica final e,
por ende, la durabilidad del mismo. por conseqüência, a durabilidade da argamassa.

La carbonatación del mortero de cal, su fragüe, es A carbonatação da argamassa de cal, – sua cura –,
el resultado de la reacción del dióxido de carbono é o resultado da reação do dióxido de carbono
[CO2] del aire, con la cal hidratada [Ca(OH)2] de [CO2] do ar, com a cal hidratada [Ca(OH)2] da
la pasta del mortero, para formar el carbonato de mistura da argamassa, para formar o carbonato de
calcio [CaCO3]. cálcio [CaCO3].

Es deseable que el mortero se carbonate totalmen- É desejável que a argamassa cure completamente.
te. Dependiendo de la velocidad de la reacción de Dependendo da velocidade da reação de carbona-
carbonatación, el proceso puede ocurrir en unos tação o processo pode ocorrer em alguns meses, ou
meses o inclusive tardar años. mesmo demorar anos.

El fragüe del mortero de cal ocurre en dos fases: A cura das argamassas de cal ocorre em duas fases:

1. la evaporación del agua de la mezcla, que resul- 1. a evaporação da água da mistura provoca uma
ta en una contracción del volumen de la masa; contração no volume da argamassa;

2. la reacción, relativamente lenta, del dióxido de 2. a reação, relativamente lenta, do dióxido de car-
carbono con la cal hidratada. bono com a cal hidratada.

Esta segunda reacción es la que da origen al carbo- Esta segunda reação é a que produz o carbonato de
nato de calcio y que resulta en el aumento de la cálcio, o que resulta no aumento da resistência
resistencia mecánica del mortero. mecânica da argamassa.

Hay varios factores que afectan la reacción de car- São muitos os fatores que afetam esta reação de car-
bonatación, y consecuentemente, influyen en la bonatação e, em conseqüência, a durabilidade das
durabilidad del mortero de cal. Estos son: argamassas de cal. Estes fatores são os seguintes:
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R V A Ç Ã O PA R A A S
MISSÕES JESUÍTICAS DOS GUARANÍ

La calidad y cantidad de cal: cuanto mejor A qualidade e quantidade de cal: quanto


la calidad de la cal, o sea, más fina, más pura, melhor a qualidade da cal, ou seja, mais fina,
más plástica etc., mejor será el proceso de car- mais pura, mais plástica, etc., melhor será o
bonatación. El método de hidratación tiene processo de carbonatação. O método de
una influencia muy grande en la calidad de la hidratação tem uma influência muito grande
cal (ver las Conclusiones abajo). Una mayor na qualidade da cal (ver as Conclusões abai-
cantidad de cal en el mortero aumenta su xo). Uma maior quantidade de cal na arga-
resistencia, pero puede causar retracciones y massa aumenta sua resistência, mas pode cau-
afectar la adhesión del material en la superfi- sar retração e afetar a aderência do material na
cie de los mampuestos. superfície da alvenaria.

90
La temperatura: la carbonatación es más A temperatura: a carbonatação é mais lenta
lenta a temperaturas por debajo de 5ºC, retar- abaixo de 5ºC, retardando a cura da argamas-
dando el fragüe del mortero. sa.

El contenido de humedad: un exceso de O teor de umidade: o excesso de umida-


humedad/agua bloquea la reacción de carbo- de/água provoca o bloqueio da reação de car-
natación, pero su falta dificulta la reacción. El bonatação; falta da mesma dificulta a reação.
periódico humedecimiento en el inicio de la O umedecimento periódico no início da rea-
reacción favorece la buena carbonatación. ção facilita uma boa carbonatação.

La estructura de poros del mortero: a mayor A estrutura dos poros da argamassa: quanto
porosidad del mortero, mayor será la posibili- maior a porosidade da argamassa, maior será a
dad de penetración del dióxido de carbono y possibilidade de dissipação do dióxido de car-
su reacción con la cal en la mezcla, aumentan- bono e de reação com a cal da argamassa,
do su carbonatación. La porosidad de los aumentando sua carbonatação. A porosidade
morteros depende en parte de la granulome- das argamassas depende em parte da granulo-
tría de la arena utilizada. metria da areia utilizada.

Conclusiones Conclusões
Una completa carbonatación del mortero a base de A completa carbonatação de uma argamassa de cal
cal aumenta su durabilidad. Esta reacción depende aumenta sua durabilidade. Esta reação depende de
de varios factores que afectan el comportamiento vários fatores que influem no comportamento da
del mortero, tales como la estructura de poros y el argamassa, tal como a estrutura dos poros, o equi-
balance humedad/temperatura que controlarán, líbrio de umidade/temperatura que controlará
tanto la facilidad de acceso del dióxido de carbo- tanto a facilidade de ingresso do dióxido de carbo-
no, como su reacción con la cal. no como sua reação com a cal.

5. Evaluación de los materiales y 5. Avaliação dos materiais e


morteros frescos de cal argamassas frescas à base de cal
Antes de empezar los trabajos de conservación y Antes de começar os trabalhos de conservação e
restauración es necesario caracterizar los morteros restauração é preciso caracterizar as argamassas
antiguos y ensayar los nuevos materiales y morte- antigas e testar os novos materiais e argamassas.
ros. Tanto los componentes de los morteros, como Tanto os componentes das argamassas como as
las mezclas frescas y las que están en proceso de argamassas frescas e as em processo de cura devem,
cura, deben, preferentemente, ser evaluados. Los de preferência, ser avaliados. Os ensaios e testes
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R VA C I Ó N PA R A L A S
MISIONES JESUÍTICAS GUARANÍES

ensayos y tests necesarios para evaluar los morteros necessários para avaliar as argamassas de reconsti-
de reposición también dependen de las funciones tuição também vão depender das funções que as
que éstos han de cumplir en la mampostería, es argamassas vão desempenhar nas alvenarias, ou
decir, si serán para reintegración de revoques, jun- seja, se serão para reintegração de alvenarias, jun-
tas, cappings, u otra función. Algunos ensayos solo tas, recapeamentos, rebocos ou outra função.
pueden ser realizados en laboratorios, pero casi Alguns ensaios só podem ser realizados em labora-
todos admiten ser realizados de manera más senci- tório, mas quase todos podem ser realizados de
lla y con menor precisión en el lugar de la obra. Se uma maneira mais simplificada e com menor pre-
aconseja realizar ensayos en laboratorio sobre pro- cisão no próprio local da obra. É aconselhável rea-
betas de morteros de reposición con el objetivo de lizar ensaios em laboratório em corpos de prova,
procurar formulaciones más adecuadas, pero se com o objetivo de testar formulações para arga-

91
debe tener en cuenta que es imposible reprodu- massas de reconstituição mais adequadas, mas é
cir/simular en un laboratorio todas las situaciones preciso saber que é impossível reproduzir/simular
del edificio y del ambiente de obra. em laboratório todas as situações do edifício e do
ambiente da obra.
El comportamiento de un mortero frente al medio
ambiente (presencia de sales solubles, resistencia a O comportamento de uma argamassa em relação
la presencia de agua) está influenciado por varios ao meio ambiente (presença de sais solúveis, resis-
factores. Entre ellos es importante mencionar el tência à presença de água), sofre a influencia de
tipo de cal, la granulometría de la arena utilizada vários fatores. Entre eles é preciso mencionar o
en la mezcla y la proporción de agua utilizada en tipo de cal, a granulometria da areia utilizada na
su preparación, una vez que estos componentes mistura e a proporção de água que se usou na pre-
interfieren en la retención de agua en el mortero y paração, já que definirão a retenção de água da
su eventual retracción. argamassa e sua eventual retração.

Algunas de las propiedades de los morteros de cal Algumas das propriedades das argamassas de cal
sólo se alcanzan después de fraguadas, ya que la só se apresentam depois de curadas, e a carbona-
carbonatación inicial es distinta de la carbonata- tação inicial é diferente da carbonatação após
ción después de cuatro, seis o doce meses de fra- quatro, seis, doze meses de cura. E algumas das
güe. Algunas de las propiedades dependen, y sólo propriedades dependem e só irão acontecer após
van a desarrollarse después de la interacción con el a interação com o ambiente, como, por exemplo,
ambiente, como por ejemplo, la recristalización de a recristalização dos cristais de calcita. Por isto, os
la calcita. Por esto, los resultados de laboratorio se resultados de laboratório devem se ajustar às
deben ajustar a las necesidades de los morteros que necessidades das argamassas que serão usadas nas
serán utilizados en mamposterías. Pero las evalua- alvenarias. Mas as avaliações em laboratório são
ciones en laboratorio son muy válidas y presentan muito válidas, e apresentam interessantes aspec-
interesantes aspectos. Por ejemplo, Cazalla et al., tos. Por exemplo, Cazalla et al., (1998) observou
(1998) observaron que, después de tres meses, dis- que, depois de três meses, diferentes formulações
tintas formulaciones de morteros de cal presenta- de argamassas de cal apresentavam claramente
ban claramente aspectos similares de carbonata- aspectos similares de carbonatação, ou seja, o
ción, o sea, el aglomerante y la arena no presenta- aglomerante e a areia não apresentavam demasia-
ban demasiada liga. Pero que, después de seis da liga/pega. No entanto, depois de seis meses,
meses, cada una de las formulaciones presentaba cada uma das formulações apresentava caracterís-
características de textura propias y el aglomerante ticas de textura próprias e o aglomerante e a areia
y la arena estaban más ligados. estavam mais ligados.

Los ensayos se dividen entre los que se realizan Os ensaios se dividem entre os que se realizam nos
sobre los componentes, los morteros frescos y los componentes, nas argamassas frescas e nas em pro-
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R V A Ç Ã O PA R A A S
MISSÕES JESUÍTICAS DOS GUARANÍ

que están en proceso de cura. A continuación, se cesso de cura. A seguir, se listam os vários ensaios
listan varios ensayos sencillos que pueden realizar- simples que podem ser realizados em campo com
se en campo con los materiales componentes y los os componentes e as argamassas de reconstituição
morteros de reposición (ver Protocolos de (ver Procedimentos de Laboratório 5 e 6 no CD
Laboratorio 5 y 6 en el CD anexo): em anexo):

5.1 Cal/pasta de cal 5.1 Cal/pasta de cal

Reactividad de la cal Reatividade da cal

Una cal viva (óxido de calcio, CaO) puro, dentro Uma cal virgem (óxido de cálcio, CaO) pura, den-
del plazo de evaluación (máximo a tres días de cal- tro do prazo de avaliação (máximo três dias depois

92
cinada), reaccionará rápidamente, y casi violenta- de calcinada), reagirá rapidamente, e quase violen-
mente, con el agua al ser inmersa en ella (reacción tamente, com a água ao ser imersa nela (reação de
de hidratación para formar la cal apagada (hidró- hidratação para formar a cal apagada (hidróxido de
xido de calcio, [Ca(OH)2]). Esta reacción libera cálcio, [Ca(OH)2]). Esta reação libera tanto calor
tanto calor que la temperatura del agua puede que a temperatura da água pode aumentar até
aumentar hasta casi hervir. En consecuencia, quase ferver. Conseqüentemente, mediante as
midiendo la temperatura del agua se puede evaluar medições da temperatura da água se pode avaliar a
la reactividad de la cal. reatividade da cal.

Solubilidad Solubilidade

La cal apagada pura es bastante soluble en agua A cal apagada pura é bastante solúvel em água
(aproximadamente dos veces más soluble que el (aproximadamente duas vezes mais solúvel que o
yeso y casi 200 veces más que el carbonato de cal- gesso e quase 200 vezes mais que o carbonato de
cio). El agregado de azúcar, que actúa como un cálcio). O agregado de açúcar, que atua como um
agente complejante de los iones calcio [Ca++], agente complexante dos íons de cálcio [Ca++],
ayuda a incrementar su solubilidad. Cualquier par- ajuda a incrementar a solubilidade. Qualquer par-
tícula insoluble (calcárea, residuo de una incom- tícula insolúvel (calcária, resíduo de uma calcinação
pleta calcinación o silícea de una impureza del cal- incompleta, ou silícica, de uma impureza do calcá-
cáreo calcinado) quedará sin disolver. Una muestra rio calcinado) ficará sem dissolver. Uma amostra de
de cal apagada pura, en pasta o en polvo, se debe cal apagada pura, em pasta ou em pó, deve dissol-
disolver completamente en agua fresca y limpia, si ver-se completamente em água fresca e limpa, se ao
al residuo inicial se le continúa agregando agua y resíduo inicial se continua agregando água e agitan-
agitando, a diferencia de los residuos calcáreos o do a mistura restará a diferença dos resíduos calcá-
silíceos que nos se disolverán. rios ou silícicos que não se dissolveram.

Contenido de cal no calcinada Conteúdo de cal não calcinada

Una cal bien calcinada y apagada, guardada en un Uma cal bem calcinada e apagada, guardada em
envase hermético, no deberá presentar efervescen- uma embalagem de tampa hermética, não deverá
cia al ser sometida a la acción del ácido clorhídri- apresentar efervescência ao ser submetida à ação do
co. El desarrollo de efervescencia indica presencia ácido clorídrico. O desenvolvimento de efervescên-
de carbonato de calcio, ya sea por una mala calci- cia indica a presença de carbonato de cálcio, resul-
nación o porque la pasta de cal apagada ha reaccio- tante duma calcinação incompleta ou porque a cal
nado, al menos en parte, con el dióxido de carbo- apagada reagiu, pelo menos em parte, com o dióxi-
no del aire (reacción de carbonatación) y que por do de carbono do ar (reação de carbonatação) e
lo tanto, ya perdió parte de su valor como material que, portanto, já perdeu parte de suas propriedades MISIONES JESUÍTICAS GUARANÍES
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R VA C I Ó N PA R A L A S

para un mortero a base de cal. como material para uma argamassa à base de cal.

Residuos insolubles Resíduos insolúveis

Los residuos insolubles pueden deberse tanto a Os resíduos insolúveis podem estar presentes devi-
una mala calcinación que, si es incompleta deja do a uma má calcinação, que, se é incompleta,
parte del material calcáreo (caliza, carbonato de deixa parte do material calcário (pedra crua, carbo-
calcio [CaCO3]) o dolomítico (caliza que contiene nato de cálcio [CaCO3]) ou dolomítico (calcários
también carbonato de calcio y magnesio, que contêm também carbonato de cálcio e magné-
[CaMg(CO3)2]) sin calcinar, o que si es excesiva sio, [CaMg(CO3)2]) sem calcinar, ou que, se é
produce la cal “requemada” que pierde su reactivi- excessivo, chega a produzir cal “requeimada”, que
dad. El porcentaje de residuo debe ser mínimo perde sua reatividade. A porcentagem de resíduo
para no disminuir las propiedades aglutinantes de deve ser mínima, para não diminuir as proprieda-

93
la cal. La cantidad de residuos insolubles que que- des aglutinantes da cal. A quantidade de resíduos
dan, luego de la disolución, retenidos en el tamiz insolúveis que, logo após a dissolução, ficam reti-
de 0,150mm de luz, no debe superar el 10% en dos em uma peneira de malha de 0,150mm, não
peso de la muestra. deve ser superior a 10% em peso da amostra.

Densidad de la pasta de cal Densidade da pasta de cal

La densidad límite para una pasta de cal, de acuer- A densidade limite para uma pasta de cal é de 1,45
do a la norma BS 890 (British Standard), es de g/cm3, de acordo com a norma BS 890 (British
1,45 g/cm3. La densidad de una pasta de cal puede Standard). A densidade de uma pasta de cal pode
ser determinada con cualquier muestra que pre- ser determinada a partir de qualquer amostra que
sente una consistencia apropiada. apresente uma consistência apropriada.

5.2 Morteros frescos (mezclas) 5.2 Argamassas frescas (misturas)

Tenor de agua Teor de água

La cantidad de agua usada para preparar la mezcla A quantidade de água usada para preparar uma
influenciará su “trabajabilidad o manuabilidad” así argamassa influenciará sua “trabalhabilidade ou
como el subsiguiente proceso de carbonatación. plasticidade”, assim como o subseqüente processo
Tanto el exceso como la falta de agua dificultan la de carbonatação. Tanto o excesso, como a falta de
carbonatación. água, dificultam a carbonatação.

Primero se pesan las muestras de morteros en su Primeiro, se pesam as amostras de argamassa em


estado fresco y húmedo. Luego se ponen a secar en seu estado fresco e úmido. Depois, se colocam a
estufa a 60ºC, hasta que presenten un peso cons- secar em estufa a 60ºC, até que apresentem um
tante. La diferencia de peso entre el estado inicial peso constante. A diferença de peso entre o estado
y el seco, sirve para determinar el contenido de natural e o seco serve para determinar o conteúdo
humedad de cada muestra, lo que se expresa como de umidade de cada amostra, o que se expressa
porcentaje del peso seco. como uma porcentagem do peso seco.

Proporción cal / arena Proporção de cal / areia

Varios factores influyen en el aspecto y el compor- Vários fatores influem na determinação do aspec-
tamiento físico mecánico del mortero, tales como to e do comportamento físico-mecânico da arga-
la granulometría de la arena, el tipo de cal, la even- massa, tais como a granulometria da areia, o tipo
tual función de la argamasa, y otros. La determi- de cal, a eventual função da argamassa, e outros. A
nación de la granulometría de la arena es muy determinação da granulometria da areia é muito
importante para los estudios de compatibilidad importante para os estudos de compatibilidade
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R V A Ç Ã O PA R A A S
MISSÕES JESUÍTICAS DOS GUARANÍ

(ver Protocolo de Laboratorio 6 – Análisis granu- (ver Procedimento de Laboratório 6 – Análise gra-
lométrico). La evaluación del volumen de los nulométrica). A avaliação do volume dos vãos, isto
vanos, es decir de los espacios vacíos de una arena, é dos espaços vazios de uma areia pode ser deter-
puede ser determinada como parámetro para esti- minada como parâmetro para estimar a proporção
mar la proporción de la cal en una argamasa. Una da cal em uma argamassa. Uma maneira simples e
manera simple y práctica de evaluar la cantidad de prática de avaliar a quantidade de cal de uma
cal necesaria para un mortero a fin de mantener al determinada argamassa mantendo o mínimo de
mínimo la retracción, es determinar el volumen de retração é determinar o volume de vazios de uma
vanos de una arena seca. Esto se puede evaluar areia seca. Isto pode ser avaliado medindo a quan-
midiendo el volumen de agua necesaria para tidade de água necessária para umedecer uma
humedecer una muestra de arena de volumen amostra de areia de volume conhecido. Desta

94
conocido. De esta manera estimamos la cantidad maneira, se estima a quantidade mínima de cal
mínima de cal necesaria para conglomerar los gra- necessária para aglomerar os grãos de areia.
nos de arena. Cuanto mejor sea la distribución del Quanto melhor seja a distribuição do tamanho
tamaño de los granos de arena, de menor a mayor, dos grãos de areia, de menor a maior, menos vazios
menos vanos tendrá la arena. Por consiguiente, terá a areia. Como conseqüência, será menor a
será menor la cantidad de cal necesaria, lo que quantidade de cal necessária o que minimizará a
minimizará la retracción del mortero. retração da argamassa.

Trabajabilidad y tiempo de preparación Trabalhabilidade e tempo de preparação

Una de las ventajas de una buena pasta de cal es su Uma das vantagens de uma boa pasta de cal é sua
buena trabajabilidad. Pero también influyen la boa trabalhabilidade. Mas também influem a areia
arena, la proporción de cal y arena, así como la e a proporção de cal e areia, assim como a manei-
manera de mezclado, que cuánto más enérgica, ra de misturar, que quanto mais enérgica, melhor.
mejor. La trabajabilidad de la mezcla puede ser A trabalhabilidade da mistura pode ser melhorada
mejorada por el simple impacto entre las partícu- pelo simples impacto entre as partículas de cal e
las de cal y arena resultante del modo de mezclar, areia de acordo com a forma de misturar, sem ser
sin ser necesario agregar más agua. preciso adicionar mais água.

Una muestra de mortero de cal puede ser evalua- Uma amostra de argamassa de cal pode ser avaliada
da preliminarmente, con respecto a su trabajabi- preliminarmente quanto à sua trabalhabilidade
lidad, sin equipamiento de laboratorio. Con el sem equipamento de laboratório. Faz-se uma bola
mortero se hace una pelota de unos 7cm de diá- de argamassa de cal de uns 7cm de diâmetro que se
metro y se la tira contra una superficie plana. Un atira contra uma superfície plana. Uma argamassa
mortero con buena trabajabilidad, una vez “des- de boa trabalhabilidade e consistência, segundo as
parramado” por el impacto, debe alcanzar, según normas, quando “esparramada” pelo impacto, deve
las normas, unos 15 a 16cm de diámetro. atingir a uns 15 a 16 cm de diâmetro. Dependendo
Dependiendo de la función del mortero en obra, da função a ser desempenhada pela argamassa na
la consistencia puede variar. Por ejemplo, para obra, sua consistência pode variar. Por exemplo,
reintegración de juntas, se requiere una consis- para reintegração de juntas, geralmente se precisa
tencia más pastosa. de uma consistência mais pastosa.

5.3 Mortero en proceso de cura 5.3 Argamassa em processo de cura

Profundidad de carbonatación / ensayo de la Profundidade de carbonatação / ensaio com


fenolftaleína fenolftaleína

Los morteros a base de cal fraguan y endurecen As argamassas à base de cal curam e endurecem
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R VA C I Ó N PA R A L A S
MISIONES JESUÍTICAS GUARANÍES
por el proceso de carbonatación. La carbonatación pelo processo de carbonatação. A carbonatação é
es una reacción química de la cal hidratada uma reação química da cal hidratada [Ca(OH)2]
[Ca(OH)2] con el dióxido de carbono [CO2] del com o dióxido de carbono [CO2] do ar, pelo qual
aire, por el cual el material a base de cal va desarro- o material à base de cal vai desenvolvendo sua
llando su resistencia mecánica de manera lenta y resistência mecânica de forma lenta e gradual. O
gradual. El ensayo de carbonatación es una mane- ensaio de carbonatação é uma maneira simples e
ra simple y práctica, a pesar de no ser totalmente prática, apesar de não totalmente exata, de contro-
exacto, de controlar y evaluar el proceso de carbo- lar e avaliar o processo de carbonatação de uma
natación de un mortero a lo largo de su tiempo de argamassa ao longo do seu tempo de cura. Para
cura. Para ello se utiliza la fenolftaleína como reac- este teste, se utiliza a fenolftaleína como reagente.
tivo. La fenolftaleína es un indicador químico que A fenolftaleína é um indicador químico que

95
adquiere color rosa intenso en medio alcalino (por adquire cor rosa intensa em meio alcalino (acima
encima de pH 8) e incoloro en medio neutro o de pH 8), e incolor em meio neutro ou ácido. Em
ácido. En el mortero fresco predomina la cal uma argamassa fresca predomina a cal hidratada,
hidratada, [Ca(OH)2], y en las curadas, la cal car- [Ca(OH)2], e nas curadas, a cal carbonatada
bonatada [CaCO3]. [CaCO3].

Una muestra de mortero recién cortada, y rociada Uma amostra de argamassa recém cortada, e pul-
con fenolftaleína, mostrará zonas rosas (más al verizada com fenolftaleina, mostrará zonas rosa
interior y que corresponden a la parte aún sin car- (mais no interior, que correspondem a partes ainda
bonatar), y zonas incoloras (en la superficie exter- não carbonatadas) e zonas incolores (na superfície
na de la muestra y que corresponden a las partes externa da amostra, e que correspondem às partes
carbonatadas). La zona carbonatada aparece como carbonatadas). A zona carbonatada aparece como
una corona que va avanzando hacia el centro de la uma coroa, que vai avançando de fora para dentro
muestra de mortero. La carbonatación se inicia en do núcleo da amostra da argamassa. A carbonata-
los primeros días, presentando unos milímetros de ção se inicia nos primeiros dias, apresentando uns
espesor y va aumentando de la superficie hacia el milímetros de espessura e vai aumentando da
interior del mortero en un proceso que dura algu- superfície para o interior da argamassa em um pro-
nos meses, o aún más tiempo, dependiendo de cesso que leva alguns meses, ou mais tempo,
varios factores, tales como las características de la dependendo de vários fatores, tais como caracterís-
mezcla mortero, su espesor y las condiciones ticas dos componentes da argamassa, sua espessu-
ambientales. ra, bem como condições ambientais.

El ensayo de la fenolftaleína también puede ser O ensaio da fenolftaleína também pode ser aplica-
aplicado, in loco, en el edificio mismo, y para ésto do in loco, no próprio edifício, e para isto é neces-
se hace necesario abrir un pequeño orificio en el sário abrir um pequeno orifício no reboco, aplicar
revoque, aplicar la fenolftaleína y observar de la a fenolftaleína e observar, da superfície para o inte-
superficie hacia el interior el efecto del reactivo. rior, o efeito do reagente.

6. Materiales apropiados para la 6. Materiais mais apropriados


preparación de morteros y para a preparação de argamassas
pinturas a base de cal. e tintas à base de cal
1. Cal viva. Preferentemente cálcica, con más de 1. Cal virgem. Preferencialmente cálcica, com mais
90% de óxido de calcio, de alta reactividad. de 90% de óxido de cálcio, de alta reatividade.

2. Pasta de cal gorda. Muy plástica. Hidratada con 2. Pasta de cal gorda. Muito plástica, hidratada
exceso de agua, conteniendo entre 30 a 45% de com excesso de água, contendo entre 30 a 45% de
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R V A Ç Ã O PA R A A S
MISSÕES JESUÍTICAS DOS GUARANÍ

agua libre. Es preferible a la cal hidratada en polvo. água livre. Deve ser usada preferentemente à cal
hidratada em pó.
3. Agregado limpio. Exento de materia orgánica.
Tradicionalmente se usa arena natural de fuentes 3. Agregado limpo. Isento de matéria orgânica.
locales, de yacimientos y ríos. Tradicionalmente se usa areia natural de fontes
locais, de jazidas e rios.
4. Agregado con granulometría variada. Permite
una mejor distribución de la cal entre los granos 4. Agregado com granulometria variada. Permite
(excepto en los casos donde color y textura de la uma melhor distribuição da cal entre os grãos
arena deben ser similares al del material existente). (exceto nos casos onde cor e textura da areia
Morteros con un exceso de arena gruesa en la mez- devem ser similares ao do material existente).
cla serán más difíciles de trabajar y más débiles (en Argamassas com excesso de areia grossa resultarão

96
fase de cura). Mezclas con arena de granos de em argamassas mais difíceis de trabalhar e serão
tamaño uniforme son más fáciles de trabajar, pero mais fracas (na fase de cura), enquanto que arga-
necesitan más agua y cal, resultando en una mayor massas com areia de grãos de tamanho uniforme
retracción. são mais fáceis de trabalhar, mas necessitam mais
água e cal, resultando em maior retração.
5. Agregado de forma angular. Es el más recomen-
dado para trabajos de restauración, ya que la rugo- 5. Agregado de forma angular. É o mais recomenda-
sidad de los granos aumenta la carbonatación. Se do para trabalhos de restauração, uma vez que a
deben especificar agregados que mezclen granos de rugosidade dos grãos aumenta a carbonatação.
forma redondeada con angulares. Devem ser especificados agregados que misturem
grãos de formas arredondadas com angulares.
6. Exceso de finos. Se puede añadir al máximo 10%
de granos inferiores a 0,150mm. Morteros prepa- 6. Finos em excesso. Adicionam-se no máximo 10%
rados con un exceso de granos finos disminuyen de grãos menores do que 0,150mm. Argamassas
el potencial de la cal como aglutinante, pues difi- produzidas com excesso de grãos finos diminuem
cultan la adhesión entre cal y arena. o potencial da cal como aglutinante, pois dificul-
tam a adesão entre cal e areia.
7. Agregados porosos. Se obtenienen por molienda
de conchas, mármol, calizas y/o dolomitas. Se 7. Agregados porosos. Produzido de pó de concha,
recomiendan como sustitutos parciales de la arena mármore, calcário e dolomito; são recomendados
común. Estos agregados aumentan la porosidad, em substituição à parte de areia comum. Estes com-
auxiliando la carbonatación, y por ende al endure- ponentes aumentam a porosidade, auxiliando na
cimiento, al promover el crecimiento de cristales carbonatação, e por conseqüência no endurecimen-
de calcita, por el contacto con materiales que ya to, ao promover o crescimento de cristais de calcita
contienen este compuesto y con superficies ásperas pelo contato com as superfícies que já contém este
e irregulares. composto e com superfícies ásperas e irregulares.

7. Técnicas más apropiadas para 7. Técnicas mais apropriadas para


aplicación de morteros de cal aplicação de argamassas de cal
1. Pasta de cal. Se recomienda el uso de esta pasta 1. Pasta de cal. Recomenda-se o uso desta pasta
que se obtiene por la hidratación de cal viva con resultante da hidratação da cal virgem com exces-
exceso de agua, guardada bajo agua por un míni- so de água, estocada debaixo d’água por no míni-
mo de tres semanas, mejorando su calidad con el mo três semanas, melhorando sua qualidade com
paso del tiempo (de tres meses en adelante). Este o tempo (de três meses em diante). Este processo
proceso tiene la ventaja de asegurar una completa tem a vantagem de assegurar uma completa hidra-
hidratación, incrementando la plasticidad y dis- tação, aumentando a plasticidade e diminuindo a
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R VA C I Ó N PA R A L A S
MISIONES JESUÍTICAS GUARANÍES

minuyendo la tendencia de retracción del morte- tendência à retração da argamassa, uma vez que
ro, ya que requiere una menor cantidad de agua requer uma menor quantidade de água na pasta de
para la preparación de la mezcla que la necesaria cal do que a necessária para cal hidratada em pó.
para una cal hidratada en polvo.
2. Hidratação da cal com agregado. Também se
2. Apagado de cal con agregado. También se recomien- recomenda este processo que hidrata a cal virgem
da este proceso que hidrata la cal viva ya mezclada con já misturada com agregado. É um sistema bastan-
el agregado. Es un sistema bastante antiguo y parece te antigo e parece melhorar a aderência entre a cal
mejorar la adherencia entre la cal y el agregado. e o agregado.

3. Proporción y consistencia. La proporción de 1:2,5 3. Traço e consistência da mistura. A proporção de


o 1:3 (cal: arena) por volumen es la formulación 1:2,5 ou 1:3 (cal: areia), em termos de volume é a

97
más apropiada para revoques gruesos y morteros mais apropriada para emboços e argamassas de
de asiento. Sin embargo, diferentes fuentes de cal assentamento. No entanto, diferentes fontes de cal
y/o agregado pueden dar resultados variables. Si la e/ou agregado podem resultados variáveis. Se a
arena no estuviera seca, la proporción deberá ser areia não estiver seca, a proporção deverá ser corri-
corregida para aumentar su cantidad. Los morte- gida para aumentar sua quantidade. Argamassas de
ros de acabado (revoque o juntas) deben tener una acabamento (rebocos ou juntas) devem ter uma
mayor cantidad de cal. quantidade maior de cal.

4. Consistencia correcta del mortero. Esta consisten- 4. Consistência correta. Esta consistência pode ser
cia puede ser alcanzada con un mínimo de agua. alcançada com um mínimo de água. Em geral, a
En general la humedad contenida en la pasta de cal umidade contida na pasta de cal (40 a 50%) é sufi-
(40 a 50%) es suficiente para la mezcla, pudiendo ciente para a mistura, podendo necessitar de uma
necesitar una mínima adición de agua. Los mor- mínima adição de água. As argamassas podem ser
teros se pueden mezclar y dejar descansar, protegi- misturadas e deixadas descansar, desde que prote-
dos del aire, hasta que alcancen el tenor de hume- gidas contra o ar, até atingirem o teor de umidade
dad deseado. desejado.

5. Técnicas de mezclado. Se puede mezclar, manual 5. Técnicas de misturar. Pode-se misturar, manual
o mecánicamente, la cal con el agregado, para ou mecanicamente, a cal com o agregado para
alcanzar la consistencia pastosa seca ideal. Al tra- alcançar a consistência pastosa seca ideal.
bajar con batidores de madera, el mortero adquie- Trabalhar com pilões de madeira dá à argamassa
re trabajabilidad por el correcto tenor de hume- uma trabalhabilidade pelo correto teor de umida-
dad, pues el impacto extrae el agua interna de la de, por meio de impacto que retira a água do inte-
pasta y la distribuye por toda la mezcla. La mez- rior da pasta e a distribui por toda a argamassa. A
cladora más indicada para este tipo de morteros misturadora mais indicada para este tipo de arga-
tiene tambor horizontal, donde giran dos rodillos massas tem caçamba horizontal, onde giram dois
en torno de un eje central vertical. rolos em torno de um eixo central vertical.

6. Superficie de aplicación limpia y humedecida. Se 6. Base do revestimento limpo e úmido. A superfí-


debe preparar la superficie antes de la aplicación cie onde vai ser aplicada a argamassa deve estar
del mortero. Si el soporte no estuviese debida- preparada. Se o suporte não estiver devidamente
mente humedecido, éste retirará agua de la arga- umedecido, este irá retirar água da argamassa por
masa por succión, causando retracciones y fisuras sucção, causando retrações e fissuras durante a
en la mezcla en el proceso de cura. cura.

7. Herramientas y técnicas de aplicación apropiadas. 7. Ferramentas e técnicas de aplicação apropriadas.


En general, los morteros de cal no deben ser alisa- Em geral, as argamassas de cal não devem ser alisa-
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R V A Ç Ã O PA R A A S
MISSÕES JESUÍTICAS DOS GUARANÍ

dos, pues este movimiento hará migrar la cal hacia das, pois este movimento fará a cal migrar para a
la superficie, causando fisuras y segregación del superfície, causando fissuras e segregação do mate-
material. Se debe tirar el mortero con un buen rial. Se deve atirar a argamassa na superfície, com
impacto, en cantidades reducidas y usando una bom impacto, em quantidades reduzidas, usando
pequeña cuchara de albañil. Luego se corta en uma colher de pedreiro. Em seguida, se corta no
sentido transversal el exceso de mortero, nivelando sentido transversal o excesso de argamassa, nive-
el mismo al espesor deseado, y finalmente se pasa lando a mesma na espessura desejada, e por fim se
la regla y la llana. La adherencia entre las capas de passa a régua e a desempenadeira. A ligação entre
un revoque debe ser preferentemente química, o as camadas de um reboco deve ser principalmente
sea, aplicando una nueva capa antes de que la capa a química, ou seja, se deve aplicar uma nova cama-
anterior este completamente seca. Otra técnica de da antes da anterior secar completamente. Outra

98
aplicación es colocar una porción de argamasa técnica de aplicação é colocar uma porção de arga-
sobre la llana, prensando y deslizando la misma massa sobre a desempenadeira, prensando e desli-
sobre la superficie de la pared. zando a mesma sobre a superfície da parede.

8. Espesor máximo. Las capas de revoque grueso y 8. Espessura máxima. As camadas de emboço e
medio no deben tener espesores superiores a 1,2 reboco não devem ter espessura superior a 1,2 cm.
cm. Cuanto más espesa es la capa, mayor la proba- Quanto mais espessa a camada, maior a probabili-
bilidad de aparición de fisuras. dade de aparecimento de fissuras.

9. Espesor mínimo. Los acabados de revoques o 9. Espessura mínima. Os acabamentos de rebocos


revoques finos deben tener un espesor mínimo de devem ter espessura mínima de 0,3 a 0,5 cm de
0,3 a 0,5 cm de mortero con bastante cal y agrega- argamassa contendo bastante cal e agregado fino.
do fino. Estas capas pueden ser acabadas con tex- Estas camadas podem ser acabadas com texturas
turas lisas y hasta pulidas, o repasadas con un fiel- bastante alisadas ou até mesmo polidas ou
tro de tal forma que la textura de la arena sobresal- desempenadas com feltro, de tal forma que a tex-
ga, abriendo de esta forma los poros, y auxiliando tura da areia sobressaia, abrindo desta forma os
en la evaporación de la humedad de la pared. poros, e auxiliando na evaporação da umidade da
Dependiendo de la ubicación del revoque, se pue- parede. Dependendo da situação do reboco, duas
den aplicar dos o más capas de acabado, una sobre ou mais camadas de acabamento podem ser apli-
otra antes de curar, utilizando sucesivamente mor- cadas, uma sobre a outra antes de curar, utilizan-
teros conteniendo mayor cantidad de cal y arena do sucessivamente argamassas contendo maior
cada vez más fina. Las capas deben ser aplicadas teor de cal e areia cada vez mais fina. As camadas
compactando una sobre la otra para que la nueva devem ser aplicadas compactando uma à outra
se funda en la anterior y se obtenga una textura para que a nova se funda na anterior e ganhe tex-
homogénea. tura homogênea.

10. Control de condiciones de ejecución. Durante los 10. Controle das condições de execução. Deve ser efe-
primeros días de cura, los morteros de cal deben tuado controle durante os primeiros dias de cura
ser controlados, no permitiendo la acción directa das argamassas, não permitindo sol, vento ou
del sol, viento o lluvia fuerte. Cualquier aplicación chuva forte. Toda aplicação de cal deve ser prece-
de cal debe ser siempre precedida de un humede- dida de umedecimento dos suportes com vaporiza-
cimiento del sustrato con rociadores, lo que facili- dores, que facilitam a impregnação de água dentro
ta la impregnación de los poros del material con dos poros dos materiais. Com esta medida se evita
agua. Con esta medida se evita la succión del agua a sucção da água da argamassa pelo suporte. As
del mortero por el sustrato. La áreas externas áreas externas devem ser protegidas preferencial-
deben ser protegidas con la colocación de tejidos o mente com a colocação de uma proteção de tecido
bolsas de arpillera, que deben ser humedecidas ou sacos de aniagem, a qual deve ser umedecida
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R VA C I Ó N PA R A L A S
MISIONES JESUÍTICAS GUARANÍES

periódicamente, creando un ambiente propicio periodicamente, criando ambiente mais propício à


para un secado (lento), con la consiguiente forma- secagem (lenta) com a conseqüente formação de
ción de cristales más grandes de calcita y micro cristais longos de calcita e microfissuras, enquanto
fisuras, mientras que un secado rápido resultaría que a secagem rápida poderia resultar na formação
en la formación de fisuras grandes e inhibiría el de grandes fissuras e inibir o desenvolvimento de
desarrollo de los cristales de calcita. cristais de calcita.

11. Mantenimiento de los revoques. La pintura 11. Manutenção dos rebocos. A pintura periódica
periódica con pintura a base de cal ayuda a conso- com tinta à base de cal ajuda a consolidar as estru-
lidar las estructuras y a aumentar la durabilidad de turas e aumentar a durabilidade dos rebocos e de
los revoques y de todo el edificio. toda a edificação.

99
9. PREVENCIÓN DE 9. PREVENÇÃO DE
ACCIDENTES EN ACIDENTES EM
I N T E RV E N C I O N E S E N E L INTERVENÇÕES NO
PAT R I M O N I O C O N S T R U I D O PAT R I M Ô N I O C O N S T R U Í D O
Gisela M. A. Korth Gisela M. A. Korth

1. Introducción 1. Introdução
Este capítulo tiene como objetivo ayudar a la pre- Este capítulo temcomo objetivo ajudar na preven-
vención de accidentes durante intervenciones en ção de acidentes durante intervenções em constru-
construcciones de valor patrimonial. Adelantarse a ções de valor patrimonial. Prever os riscos que pos-
los riesgos laborales que se pueden presentar en el sam ocorrer no decorrer da obra nos dará a opor-
transcurso de la obra, nos dará la oportunidad de tunidade de propor as medidas necessárias para
anticipar las medidas necesarias para evitarlas y, evitá-los, e, perante a ocorrência, ter previstas
ante lo acaecido, tener previstas las soluciones. alternativas de solução.

Disponiendo de una rápida y adecuada respuesta Dispondo de uma rápida e adequada resposta
ante un incidente, minimizamos sus consecuencias perante um incidente minimizamos suas conse-
y evitamos el exponencial incremento de los ries- qüências e evitamos a ampliação exponencial dos
gos. Es por ello necesario, crear conciencia en los riscos. Por isso, é necessário criar a consciência nos
trabajadores y en los responsables de los equipos, trabalhadores e nos responsáveis pelas equipes
acerca de la importancia de cumplimentar las nor- sobre a importância de observar e cumprir as nor-
mas de “Higiene y Seguridad Laboral” en las mas de “Higiene e Segurança no Trabalho” nas
obras. obras.

El trabajo es una actividad en donde las personas O trabalho é uma atividade onde as pessoas desen-
desarrollan y ponen en práctica sus capacidades volvem e põem em prática suas capacidades físicas
físicas e intelectuales. Es en el hacer y en las modi- e intelectuais. É no fazer e nas modificações que
ficaciones que su desempeño produce en el medio seu desempenho produz no meio ambiente que se
ambiente, donde se generan los posibles “riesgos”. criam os possíveis “riscos”.

2. Factores de Riesgo 2. Fatores de Risco


Se puede definir al riesgo laboral como la posibili- O risco de acidentes no trabalho pode ser definido
dad de que un operario sufra un daño derivado de como a possibilidade de que um operário sofra
su trabajo, que puede concretarse durante la ejecu- uma lesão derivada de sua atividade profissional,
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R V A Ç Ã O PA R A A S
MISSÕES JESUÍTICAS DOS GUARANÍ

ción del mismo (por ejemplo, lesiones) o como que pode ocorrer durante sua execução (por exem-
consecuencia de haberlo realizado (por ejemplo, plo, contusões, ferimentos) ou como conseqüência
enfermedades profesionales). (por exemplo, doenças profissionais).

Los factores de riesgo no actúan solamente de Os fatores de risco não atuam somente de modo
modo individual, sino también en forma sumada y individual, mas também de forma somada e
potenciada entre sí. Los que se relacionan en potencializada entre si. Os que se relacionam de
forma directa con las condiciones de trabajo son: forma direta com as condições de trabalho são:

Condiciones de seguridad Condições de Segurança

Reúne todos los factores que influyen en las posi- Reúne todos os fatores que influem nas possibili-

100
bilidades de accidentes: características del lugar de dades de acidentes: características do local de tra-
trabajo, particularidades de los equipos emplea- balho, particularidades dos equipamentos empre-
dos, metodología, etc. gados, metodologia, etc.

Condiciones ambientales y físicas Condições ambientais e físicas

Son los factores a los que se encuentra expuesto el São os fatores aos quais se encontram expostos os
trabajador: ruido, radiaciones, iluminación, tem- trabalhadores: ruído, radiações, iluminação, tem-
peraturas ambientales, etc. peratura ambiente, etc.

Contaminaciones químicas y biológicas Contaminações químicas e biológicas

Son los agentes químicos, bacteriológicos, gases, São os agentes químicos, bacteriológicos, gases,
etc. que en determinada concentración o contacto, etc. que, em determinada concentração ou conta-
pueden afectar al trabajador. to, podem afetar aos trabalhadores.

Carga de trabajo Carga de trabalho

Son los esfuerzos requeridos para realizar ciertas É o esforço requerido para realizar certas tarefas,
tareas, como un excesivo nivel de concentración o como um excessivo nível de concentração ou aten-
atención, etc. ção, etc.

Organización de trabajo Organização de trabalho

Agrupa la forma de realizarlo, la distribución de las Engloba a forma de realizá-lo, a distribuição das
tareas, horarios, descansos, etc. tarefas, horários, descansos, etc.

3. Técnicas de Prevención 3. Técnicas de Prevenção


Para evitar los daños o reducir los riesgos, se actúa Para evitar os danos ou reduzir os riscos, se atua de
en forma directa sobre las causas, recurriendo a las forma direta sobre as causas, recorrendo-se às
Técnicas de Prevención. Básicamente, éstas actúan Técnicas de Prevenção. Basicamente, estas atuam
sobre dos grandes grupos: sobre dois grandes grupos:

El trabajador: selección del personal, actitud del O trabalhador: seleção de pessoal, atitude do tra-
trabajador, estado físico previo, información sobre balhador, estado físico prévio, informação sobre
prevención de accidentes, indumentaria idónea, prevenção de acidentes, indumentária correta,
capacitación y concientización, etc. capacitação e conscientização, etc.

El ambiente: para mantener el estado físico, men- O ambiente: para manter o estado físico, mental e
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R VA C I Ó N PA R A L A S
MISIONES JESUÍTICAS GUARANÍES

tal y social del trabajador, se debe adecuar el lugar social do trabalhador, deve-se adequar o local de
de trabajo a la persona que desarrolla la actividad. trabalho à pessoa que desenvolve a atividade. Não
No solamente teniendo en cuenta la geometría del somente levando em conta a geometria do posto,
puesto, sino también la iluminación, temperatura, mas também a iluminação, temperatura, umidade,
humedad, ruido, que generan “fatiga” en el indivi- ruído, que geram fadiga no indivíduo. Também
duo. También abarca la duración de la jornada, el abarca a duração da jornada, o ritmo de trabalho,
ritmo de trabajo, los tiempos de descanso, etc. os tempos de descanso, etc. Outro aspecto a ser
Otro aspecto a considerar es la psico-sociología, la considerado é a psico-sociologia, a repetição de
repetición de tareas despersonalizadas y monóto- tarefas despersonalizadas e monótonas pelo
nas por el mismo trabajador. mesmo trabalhador.

101
Según sea el momento en que se actúa, las técnicas De acordo com o momento em que se efetuam, as
de seguridad se pueden clasificar como: técnicas de segurança podem ser classificadas como:

Prevención: son las más importantes a tener en Prevenção: são as mais importantes a se ter em
cuenta, engloban las técnicas que tienden a elimi- conta; englobam as técnicas que tendem a eliminar
nar las causas o los factores de riesgo. as causas ou os fatores de risco.

Protección: son aquellas que minimizan los riesgos Proteção: são aquelas que minimizam os riscos e
y evitan las consecuencias graves. evitam as conseqüências graves.

Reparación: son técnicas que tienden a reparar en Reparação: técnicas que tendem a reparar, da
la forma más efectiva posible las consecuencias forma mais eficiente possível, as conseqüências
producidas por un accidente. produzidas por um acidente.

4. Normativas para la prevención 4. Normativas para a prevenção


de accidentes en la construcción de acidentes na construção
Para prevenir los accidentes en obra, es necesario Para prevenir os acidentes em obras é necessário
conocer el marco legal que regula la actividad. conhecer a legislação específica que regula a ativi-
Éstas dependen de las regulaciones legales de dade. Esta depende das normas específicas de cada
“Seguridad, Higiene y Medicina del Trabajo” par- país para “Segurança, Higiene e Medicina do
ticulares de cada país. Trabalho”.

5. Prevención de riesgos rela- 5. Prevenção de riscos relaciona-


cionados a las intervenciones en dos às intervenções no
el patrimonio construido patrimônio construído
5.1 Riesgos de caída 5.1 Riscos de queda

Derivada de la “pérdida de equilibrio” es la causa Derivada da “perda de equilíbrio” é a causa mais


más común que origina la caída de un operario y comum que provoca a queda de um operário e que
que suele terminar en un “accidente”. Las causas pode gerar um “acidente”. As causas que podem
que pueden originar una caída son: originar uma queda são:

a) Tratar de alcanzar algo que esta fuera de la a) Tentar alcançar algo que está fora da super-
superficie de trabajo. fície de trabalho.

b) Desorden y falta de limpieza. b) Desordem e falta de limpeza.


M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R V A Ç Ã O PA R A A S
MISSÕES JESUÍTICAS DOS GUARANÍ

c) Caminar en una orilla desprotegida. c) Caminhar em borda desprotegida.

d) Acarrear objetos. d) Carregar objetos.

e) Transitar por superficies resbalosas. e) Transitar por superfícies escorregadias.

f ) Tratar de subirse a, o desde, una superficie f ) Tratar de subir o descer da uma superfície
de trabajo. de trabalho.

g) Trabajar sobre una escalera. g) Trabalhar sobre uma escada;

h) Trabajar en superficies o estructuras inesta- h) Trabalhar em superfícies ou estruturas ins-


bles, poco resistentes o defectuosas. táveis, pouco resistentes ou defeituosas.

102
i) Condiciones del tiempo: calor, lluvia, hielo i) Condições do tempo: calor, chuva, gelo
y/o viento. e/ou vento.

La protección contra caídas consiste en un sistema A proteção contra quedas consiste em um sistema
que involucra uno o más dispositivos, componen- que envolve um ou mais dispositivos, componen-
tes o métodos para prevenir o reducir lesiones o tes ou métodos para prevenir ou reduzir lesões ou
fatalidades debido a una caída. Se pueden dividir fatalidade devido a uma queda. Pode ser dividida
en: em:

a) Protección activa a) Proteção ativa

Arnés (modelo específico según la tarea a des- Arnês (modelo específico segundo a tarefa a
arrollar). desenvolver).

Elemento de conexión o cabo de vida (a veces Elemento de conexão ou cinto de segurança


se utilizan dos). (às vezes se utilizam dois).

Punto de anclaje estructural. Ponto de ancoragem estrutural.

Capacitación. Capacitação.

Inspección rutinaria del equipo. Inspeção rotineira do equipamento.

b) Protección pasiva b) Proteção passiva

Baranda de protección. Guarda-corpo de proteção.

Malla de seguridad. Rede de segurança.

Cercas y barricadas. Cercas e barricadas.

Cubiertas. Coberturas.

Andamios. Andaimes.

Plataformas móviles. Plataformas móveis.

5.2 Andamios 5.2 Andaimes

Los andamios de trabajo son prioritariamente ins- Os andaimes de trabalho são prioritariamente ins-
talaciones provisoras de carácter temporal, con talações provisórias, de caráter temporário, com
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R VA C I Ó N PA R A L A S
MISIONES JESUÍTICAS GUARANÍES

efecto directo contra la caída de altura. Si están efeito direto contra a queda de altura. Se estiverem
bien realizados, sirven para crear un adecuado y bem feitos, servem para criar um adequado e segu-
seguro lugar de trabajo con acceso seguro para los ro local de trabalho, com acesso seguro para os tra-
trabajos que se han de efectuar. balhos a serem efetuados.

De acuerdo con su forma de sustentarlos o apoyar- De acordo com a forma de sustentá-los ou apóia-
los, los andamios pueden clasificarse en: los, os andaimes podem ser classificados em:

a) Apoyados. a) Apoiados.

b) Volados o en voladizo. b) Em balanço.

c) Colgados o suspendidos. c) Suspensos.

103
Para ser una estructura segura, las condiciones Para ser uma estrutura segura, as condições básicas
básicas que un andamio debe satisfacer son: que um andaime deve satisfazer são:

a) Rigidez. a) Rigidez.

b) Resistencia. b) Resistência.

c) Estabilidad. c) Estabilidade.

d) Ser apropiados para la tarea a realizar. d) Ser apropriado para a tarefa a realizar.

e) Estar dotados de los dispositivos de seguri- e) Estar dotado dos dispositivos de segurança
dad correspondientes. correspondentes.

f ) Asegurar inmovilidad lateral y vertical. f ) Assegurar imobilidade lateral e vertical.

Precauciones generales para evitar accidentes: Precauções gerais para evitar acidentes:

a) La separación entre montantes no debe ser a) A separação entre montantes não deve ser
superior a los 3 metros. superior a 3 metros.

b) Evitar el sobrepeso. b) Evitar o excesso de peso.

c) En estructuras de varios pisos, revisar la c) Em estruturas de vários pisos, revisar a con-


condición del piso donde se colocará carga y dição do piso onde se colocará carga e assegu-
asegurarse de que pueda soportarla. rar-se de que possa suportá-la.

d) Poner las bases sobre una superficie nivela- d) Colocar as bases sobre uma superfície nive-
da y sólida que soporte el peso de la estructu- lada e sólida, que suporte o peso da estrutura.
ra.
e) Caminhar somente em superfícies nivela-
e) Caminar sólo en superficies niveladas. das.

f ) Subir siempre por la escalera. No hacerlo f ) Subir sempre pela escada. Não fazê-lo pela
por cualquier lugar de la estructura. estrutura.

g) No utilizar tablones o componentes daña- g) Não utilizar tábuas, pranchas e componen-


dos o defectuosos. tes estragados ou defeituosos.

h) Mantener los andamios a una distancia h) Manter os andaimes a uma distância míni-
mínima de 3 metros o más de los cables eléc- ma de 3 metros ou mais dos cabos elétricos
tricos (o un metro si los cables son de menos (ou a um metro se os cabos são de menos de
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R V A Ç Ã O PA R A A S
MISSÕES JESUÍTICAS DOS GUARANÍ

de 300 voltios), salvo que se tenga la absoluta 300 volts), a menos que se tenha absoluta cer-
seguridad de que no tienen energía eléctrica. teza de que estão sem energia.

i) Si hay mucho viento o una tormenta, no se i) Se há muito vento ou tempestade, não se


debe trabajar en el andamio. Tampoco si los deve trabalhar no andaime. Tampouco se as
tablones tienen agua o hielo. tábuas estão molhadas ou têm gelo.

j) Un andamio que tenga una altura cuatro j) Um andaime que tenha altura quatro vezes
veces mayor que el ancho de su base debe maior que a largura de sua base, deve estar
estar amarrado a postes de apoyo. vinculado a postes de apoio.

k) Los tablones de madera deben estar sin k) As tábuas ou pranchas utilizadas devem

104
pintar para que se puedan ver las rajaduras y estar sem pintura, para que se possam verificar
defectos como nudos o similares. rachaduras e defeitos, como nós ou similares.

l) La plataforma de trabajo debe tener un l) A plataforma de trabalho deve ter uma lar-
ancho mínimo de 60 cm. Todo perímetro que gura mínima de 60 cm. Todo perímetro que
de al vacío contará con baranda a 1 metro de dê para o vazio contará com guarda-corpo a 1
altura, otra intermedia, a 50 cm. y un zócalo metro de altura, outro intermediário, a 50 cm,
en contacto con la plataforma de 10 cm. de e um rodapé em contato com a plataforma de
alto. 10 cm de altura.

m) Las barandas y los zócalos deben fijarse m) O guarda-corpo e o rodapé devem ser fixa-
del lado interior de los montantes. dos do lado interno dos montantes.

n) Todas las plataformas de trabajo deben n) Todas as plataformas de trabalho devem


estar separadas como máximo 20 cm del estar distantes, no máximo, 20 cm das paredes.
muro, si esta distancia fuera mayor debe colo- Se esta distância for maior deve ser colocado
carse una baranda a una altura de 70 cm. um guarda-corpo a uma altura de 70 cm.

o) Los tablones deben estar trabados y ama- o) As tábuas devem estar fixadas e unidas à
rrados a la estructura del andamio sin utilizar estrutura do andaime sem utilizar pregos. De
clavos. De modo tal que no se puedan separar tal modo que não possam separar-se transver-
transversalmente, ni de sus puntos de apoyo, salmente, nem de seus pontos de apoio, nem
ni deslizarse accidentalmente. deslizarem acidentalmente.

p) Una media sombra tensada colocada p) Uma proteção tensionada, que envolva o
cubriendo el andamio, funciona como barrera andaime, funciona como barreira para qual-
contenedora para cualquier objeto que se caiga. quer objeto que venha a cair.

5.3 Escaleras 5.3 Escadas

Es muy común el empleo de escaleras en la realiza- É muito comum o emprego de escadas na realiza-
ción de alguna tarea en donde ni la altura ni la ção de tarefas onde a altura ou a duração do tra-
duración del trabajo, haga necesario el armado de balho não justifiquem a montagem de um andai-
un andamio. me.

Estadísticamente, la cantidad de accidentes rela- Estatisticamente, os acidentes relacionados a que-


cionados con caídas desde una escalera son nume- das de uma escada são numerosos. O número de
rosos. La gente que se cae al bajarse, es el doble que pessoas que cai ao descer é o dobro do número
la gente que se cae al subirse. La causa principal de dos que caem ao subir. A causa principal das que-
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R VA C I Ó N PA R A L A S
MISIONES JESUÍTICAS GUARANÍES

las caídas desde una escalera recta o una escalera de das de uma escada reta ou de uma escada de
extensión es el deslizamiento de la base de la extensão é o deslizamento de sua base. No caso
misma. En cambio, en las escaleras de tijera, la das escadas duplas, a causa principal é o desloca-
causa principal es irse de lado. El traslado de la mento lateral. O transporte da escada também
escalera también puede ser un riesgo, para el ope- pode ser um risco, tanto para o operário que a
rario que la traslada o para aquel que se cruzó en carrega quanto para os que estejam em seu
el camino de la escalera. caminho.

Las causas que pueden originar una caída son: As causas que podem originar uma queda são:

a) Deslizamiento lateral de la cabeza de la a) Deslizamento lateral da parte superior da


escalera. Causas posibles: apoyo precario, esca- escada. Causas possíveis: apoio precário, esca-

105
lera mal situada, viento, desplazamiento late- da mal localizada, vento, deslocamento lateral
ral del usuario, etc. do usuário, etc.

b) Deslizamiento del pie de la escalera. Causas b) Deslizamento do pé da escada. Causas pos-


posibles: falta de zapatas antideslizantes, suelo síveis: falta de apoios antiderrapantes, solo que
que cede o en pendiente, poca inclinación, etc. cede ou em declive, pouca inclinação, etc.

c) Desequilibrio subiendo cargas o al inclinar- c) Desequilíbrio ao subir cargas ou ao


se lateralmente hacia los lados para efectuar inclinar-se lateralmente para efetuar um
un trabajo. trabalho.

d) Rotura de un peldaño o montante. Causas d) Ruptura de um degrau ou montante.


posibles: que esté en mal estado, mal repara- Causas possíveis: peça em mau estado, conser-
do, mala inclinación de la escalera, existencia to precário, má inclinação da escada, existên-
de nudos, etc. cia de nós, etc.

e) Desequilibrio al resbalar de un peldaño. e) Desequilíbrio ao resvalar de um degrau.


Causas posibles: peldaño sucio, calzado inade- Causas possíveis: degrau sujo, calçado inade-
cuado, etc. quado, etc.

f ) Gesto brusco del usuario. Causas posibles: f ) Gesto brusco do usuário. Causas possíveis:
Objeto difícil de subir, descarga eléctrica, objeto difícil de elevar, descarga elétrica,
intento de recoger un objeto que cae, pincha- intenção de evitar que um objeto caia,
zo con un clavo que sobresale, etc. machucar-se com aresta na estrutura etc.

g) Basculamiento hacia atrás. Causas posibles: g) Inclinação para trás. Causas possíveis: esca-
una escalera demasiado corta o instalada muy da demasiado curta ou instalada muito verti-
verticalmente. calmente.

h) Subida o bajada de una escalera de espaldas h) Subida ou descida de uma escada de costas
a ella. para ela.

i) Mala posición del cuerpo, manos o pies. i) Má posição do corpo, mãos ou pés.
Oscilación de la escalera. Oscilação da escada.

j) Rotura de la cuerda de unión entre los dos pla- j) Ruptura da conexão entre os dois planos de
nos de una escalera de tijera doble o transformable. uma escada dupla ou extensível.

k) Desencaje de los herrajes de ensamblaje de las k) Desencaixe das ferragens da estrutura de


cabezas de una escalera de tijera o transformable. uma escada dupla ou extensível.
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R V A Ç Ã O PA R A A S
MISSÕES JESUÍTICAS DOS GUARANÍ

Medidas generales de protección Medidas gerais de proteção

a) Use principalmente las escaleras para subir- a) Use principalmente escadas para subir ou
se a niveles más altos o para bajarse de ellos. descer de níveis mais altos. Deve-se considerar
Hay que tener en cuenta que los andamios o que os andaimes ou elevadores tipo cremalhei-
elevadores tipo tijera son más seguros para tra- ra são mais seguros para trabalhar do que as
bajar que las escaleras. escadas.

b) Los escalones, los listones y travesaños, b) Os degraus, as travessas e os travessões


deben ser paralelos y debe estar nivelados y devem ser sempre paralelos, estar nivelados e
espaciados parejamente. igualmente espaçados.

106
c) Los escalones debe estar ranurados o tener c) Os degraus devem possuir ranhuras ou
una terminación rugosa para reducir las posi- revestimento rugoso para reduzir as possibili-
bilidades de que se deslice el pie. dades de deslizamento dos pés.

d) No se debe amarrar una escalera a otra. d) Não se deve amarrar uma escada à outra.

e) Si se tiene que utilizar dos o más escaleras e) Se for preciso utilizar duas ou mais escadas
para alcanzar un lugar, debe tener una plata- para chegar a um lugar, devem-se prever plata-
forma o un descanso entre una y otra. formas ou descansos intermediários.

f ) Salvo los escalones, las piezas de la escalera f ) Salvo os degraus, as peças da escada
deben ser lisas y libres de todo elemento pun- devem ser lisas e livres de pontas, para evitar
zante, para evitar perforaciones, heridas o perfurações, feridas ou que as roupas
enganches de la ropa. fiquem presas.

g) Las escaleras de madera no se pueden pin- g) As escadas de madeira não devem ser pinta-
tar con una pintura que pueda ocultar los das com uma pintura que possa ocultar os
defectos como nudos, fisuras, etc. defeitos, como nós, fissuras, etc.

h) Las escaleras no deben utilizarse para otros h) As escadas não devem ser utilizadas para
fines distintos de aquellos para los que han outros fins, distintos daqueles para os quais
sido construidas. No se deben utilizar las esca- foram construídas. Não se devem utilizar esca-
leras dobles como simples. Tampoco deben das duplas como simples. Tampouco devem
utilizar una posición horizontal para servir de ser utilizadas em posição horizontal, para ser-
puentes, pasarelas o plataformas. Por otro lado vir de pontes, passarelas ou plataformas.
no deben utilizarse para servir de soportes a Também não devem ser utilizadas para servir
un andamiaje. de suporte a um andaime.

i) Cuando coloque la escalera para trabajar i) Quando colocar a escada para trabalhar con-
tenga en cuenta: sidere:

Mantener todo tipo de escaleras y herra- Manter todo tipo de escadas e ferramentas a
mientas a una distancia mínima de tres uma distância mínima de três metros dos
metros de los cables de alto voltaje o de cabos de alta voltagem ou de qualquer outra
cualquier otra obstrucción que pudiera obstrução que possa haver no alto.
haber en lo alto.
As escadas de madeira, alumínio assim
Las escaleras de madera, aluminio e incluso como as de fibra de vidro podem conduzir
las de fibra de vidrio, pueden conducir elec- eletricidade se estiverem úmidas ou sujas.
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R VA C I Ó N PA R A L A S
MISIONES JESUÍTICAS GUARANÍES

tricidad si están húmedas o sucias.


Sempre coloque a escada em solo firme e
Siempre coloque la escalera en el suelo firme nivelado.
y parejo.
A escada deve ultrapassar pelo menos em
La escalera debe sobrepasar al menos en un um metro o ponto de apoio superior.
metro el punto de apoyo superior.
Em corredores, portas ou em qualquer
En pasillos, puertas o en cualquier lugar con lugar com trânsito de pessoas, fixe bem a
tránsito de personas, asegure la escalera y escada e ponha barreiras ao redor da área de
ponga barreras alrededor del área de trabajo. trabalho.
No coloque la escalera sobre un andamio, Não coloque a escada sobre um andaime,
caja o ningún otro objeto. caixa ou nenhum outro objeto.

107
No sitúe la escalera detrás de una puerta Não coloque a escada atrás de uma porta
que previamente no se ha cerrado con traba que não esteja previamente fechada com
o llave. Ésta no debe ser abierta accidental- trava ou chave, ou que possa ser aberta aci-
mente. dentalmente.
De preferencia no situarla en lugar de paso De preferência, não situá-la em lugar de
para evitar todo riesgo de colisión con pea- passagem para evitar qualquer risco de coli-
tones o vehículos y en cualquier caso bali- são com pedestres ou veículos e, em qual-
zarla o situar una persona para que avise de quer caso, sinalizá-la ou colocar uma pessoa
la circunstancia. para que alerte para as circunstâncias.
j) Cuando utilice la escalera tenga en cuenta: j) Quando for utilizar a escada, atente para:

Revisar la escalera antes de utilizarla. Si está Revisá-la antes de utilizar. Se a escada estiver
rota, no la emparche, cambie de escalera. quebrada, não remende, mas substitua.
Siempre mire hacia la escalera cuando este Sempre olhe para a escada quando estiver
trabajando en ella. También cuando suba o trabalhando nela. Da mesma forma, quando
baje. estiver subindo ou descendo.
Utilice zapatos con suela antideslizante. Utilize calçados com solas antiderrapantes.
Mantenga siempre tres puntos de contacto. Mantenha sempre três pontos de contato com
Por ejemplo: una mano y dos pies. a escada. Por exemplo: uma mão e dois pés.
No trabaje desde la parte de arriba ni desde Não trabalhe na parte superior nem no
el peldaño mas alto de una escalera de tijera, degrau mais alto de uma escada dupla, nem
ni desde ninguno de los tres peldaños de nos três últimos degraus de uma escada de
arriba de una escalera de extensión o recta. extensão ou reta.
Mantenga su cuerpo centrado dentro de las Mantenha seu corpo centrado entre as laterais
ancas de la escalera para no ladearla. da escada, evitando incliná-la para os lados.
Utilice arnés de seguridad anclado a un punto Utilize arnês de segurança, ancorados a pon-
sólido y resistente, externo a la escalera. tos sólidos e resistentes, externos à escada.
Fije el extremo superior de la escalera. Fixe a extremidade superior da escada.
No lleve nada en las manos cuando suba o Não carregue nada nas mãos quando subir
baje. Coloque el objeto que tenga que ou descer de escadas. Coloque o objeto que
llevar en el cinturón o jálelo con una cuer- tenha que carregar no cinto ou puxe-o com
da después de haber llegado a su punto de uma corda depois de chegar ao ponto de
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R V A Ç Ã O PA R A A S
MISSÕES JESUÍTICAS DOS GUARANÍ

trabajo. trabalho.
No use la escalera si hay mucho viento. Não use a escada se houver muito vento.
La escalera sólo puede ser usada por una A escada só pode ser usada por uma pessoa
sola persona a la vez. a cada vez.
Nunca mueva la escalera si alguien está en ella. Nunca mova a escada se alguém estiver nela.
Mantenga la escalera sostenida por un ayu- Mantenha a escada segura pela base por
dante desde la base de la misma, esto puede um ajudante; isto pode ser desnecessário se
evitarse si la escalera dispone de algún tipo a escada dispuser de dispositivo que a fixe
de dispositivo que la rigidice con la estruc- na estrutura onde se apóia.
tura donde se apoya.

108
Para trabajos de cierta duración, debe utili- Para trabalhos de maior duração, devem-se
zar dispositivos tales como rodapiés que se utilizar dispositivos tais como rodapés, que
acoplan a la escalera. se acoplem à escada.
Si esta usando una escalera de extensión y la Se está usando uma escada de extensão e é
va a mover, pliegue la sección de arriba preciso transferi-la, recolha a parte extensí-
antes de moverla. vel antes de movimentá-la.
Sitúe la escalera de forma que pueda acceder Situe a escada de forma que possa ter facil-
fácilmente al punto de operación sin tener mente acesso ao local de trabalho sem ter que
que estirarse o colgarse. Si debe acceder a esticar-se ou pendurar-se. Se necessitar aces-
otro punto de operación no dude en variar sar a um outro ponto, não hesite em modifi-
la situación de la escalera volviendo a verifi- car a posição da escada, voltando a verificar
car los elementos de seguridad de la misma. todos os seus elementos de segurança.
Inclinación de la escalera Inclinação da escada

La inclinación de la escalera debe ser tal que la dis- A inclinação da escada deve ser tal que a distância
tancia del pie a la vertical pasando por el vértice do pé à vertical passando pelo vértice esteja com-
este comprendida entre el cuarto y el tercio de su preendida entre o quarto e o terço de seu compri-
longitud, correspondiendo una inclinación com- mento, correspondendo a uma inclinação com-
prendida entre 75.5º y 70º. preendida entre 75.5° e 70°.

Fig. 1 - Inclinación correcta de escaleras.


Fig. 1 - Inclinação correta das escadas.

5.4 Señalizaciones en los lugares de 5.4 Sinalizações nos locais de


trabajo trabalho M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R VA C I Ó N PA R A L A S
MISIONES JESUÍTICAS GUARANÍES
El sistema de señalización no elimina riesgos, pero O sistema de sinalização não elimina riscos, mas é
es un complemento de otra serie de medidas ten- um complemento de outra série de medidas que
dientes a evitar o reducir la cantidad de accidentes. visam evitar ou reduzir a quantidade de acidentes.

Tipos de señalización Tipos de sinalização

En función de su sistema de llamado de atención, Em função de seu sistema de chamada de atenção,


se las puede dividir en: podem ser divididas em:

Acústica Acústica

Óptica Ótica

Táctil Tátil

109
En relación con la señalización óptica, es el con- Em relação à sinalização ótica, é o conjunto de
junto de estímulos visuales que condicionan el estímulos visuais que condicionam o comporta-
comportamiento del operario que los recibe. Se mento do operário que as recebe. Baseia-se no uso
basa en el uso de formas, colores u esquemas. de formas, cores ou esquemas.

Las condiciones mínimas que deben cumplir son: As condições mínimas que devem cumprir são:

Atraer la atención. Atrair a atenção.

Dar a conocer el mensaje. Comunicar a mensagem.

Ser clara y de interpretación única. Ser clara e de interpretação única.

Fácil de entender por alguien que la ve por Fácil de entender por alguém que a vê pela
primera vez o no sabe leer o escribir. primeira vez ou não sabe ler ou escrever.

Informar sobre la conducta a seguir. Informar sobre uma conduta a ser seguida.

Debe haber una posibilidad real de cumplir Deve haver uma possibilidade real de cumprir
con lo que se indica. o que se indica.

Dimensiones adecuadas al recinto donde se Dimensões adequadas ao recinto onde se


encuentra. encontra.

Para evitar demoras en la lectura de la señal, las Para evitar demoras na leitura da sinalização, as
“formas” y “colores” están normalizadas. “formas” e “cores” estão normatizadas.

Colores Cores

Azul: establece una obligación de procedi- Azul: estabelece uma obrigação de procedi-
miento. mento.

Rojo: determina una prohibición. También se Vermelho: determina uma proibição. Também
relaciona con incendios. se relaciona com incêndios.

Amarillo: advierte de un peligro. Combinado Amarelo: adverte sobre um perigo.


con el negro sirve para alertar o llamar la Combinado com o preto serve para alertar ou
atención. chamar a atenção.

Verde: brinda una información, en general Verde: traz uma informação, em geral relacio-
relacionado con la seguridad. nada com a segurança.
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R V A Ç Ã O PA R A A S
MISSÕES JESUÍTICAS DOS GUARANÍ

Naranja: indica riesgos de máquinas o instala- Laranja: indica riscos de máquinas ou instala-
ciones. ções.

Negro: instrumentos, volantes para acciona- Preto: instrumentos, dispositivos para aciona-
miento de válvulas, leyendas, etc. mento de válvulas, legendas, etc.

Formas Formas

Círculo: Indica señal obligatoria o de prohibi- Círculo: Indica sinal de obrigatoriedade ou de


ción. proibição.

Triángulo: indica señal de advertencia de Triângulo: indica sinal de advertência de


algún peligro. algum perigo.

110
Cuadrado o rectángulo: indica señal de Quadrado ou retângulo: indica sinal de
información. informação.

Fig. 2 - Algunas de las señalizaciones más comunes.


Fig. 2 - Algumas das sinalizções mais comuns.

5.5 Protección contra riesgo de incendio 5.5 Proteção contra risco de incêndio

Las estadísticas de accidentes nos muestran que el As estatísticas de acidentes nos mostram que o
fuego es una de las causas más importantes de muer- fogo é uma das causas mais importantes de morte,
te, ignorándose muchas veces sus peligros. La idea ignorando-se muitas vezes seus perigos. A idéia
fundamental consiste en resguardar como primera fundamental consiste em resguardar como primei-
medida a la vida humana, permitiendo detectar el ra medida a vida humana, permitindo detectar o
incendio y facilitar la evacuación de las personas. incêndio e possibilitando a evacuação das pessoas.

La técnica para la extinción de los fuegos, consiste A técnica para a extinção do fogo consiste, basica-
básicamente en eliminar uno de los tres elementos mente, em eliminar um dos três elementos do
del “triángulo de fuego”. Bajar la temperatura, “triângulo de fogo”. Baixar a temperatura, sufocar
sofocar el oxígeno, o retirar el combustible. Los o oxigênio ou retirar o combustível. Os sistemas
sistemas para extinción, están directamente rela- para extinção estão diretamente relacionados com
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R VA C I Ó N PA R A L A S
MISIONES JESUÍTICAS GUARANÍES
cionados con los tipos de fuego a combatir. os tipos de fogo a combater.

Tipos o clases de fuego Tipos ou classes de fogo

Fuego Clase A: Se representa dentro de un Fogo Classe A: se representa dentro de um


triangulo en azul. Es producto de la combus- triângulo em azul. É produto da combustão
tión de madera, papel, cartón, telas limpias, de madeira, papel, papelão, tecidos limpos,
etc. etc.

Fuego Clase B: Se representa dentro de un Fogo Classe B: se representa dentro de um


cuadrado en rojo. Es producto de la combus- quadrado em vermelho. É produto da com-
tión de elementos con grasa, combustibles, bustão de elementos com gordura, combustí-
aceites, naftas, etc. veis, óleos, benzinas, etc.

111
Fuego Clase C: Se representa dentro de un cír- Fogo Classe C: se representa dentro de um
culo en azul. Es todo tipo de fuego eléctrico. círculo em azul. É todo tipo de fogo elétrico.

Fuego Clase D: Se representa dentro de una Fogo Classe D: se representa dentro de uma
estrella de cinco puntas. Se refiere a metales estrela de cinco pontas. Refere-se a metais
combustibles, como el magnesio, circonio, combustíveis, como o magnésio, zircônio,
titanio, etc. titânio, etc.

En función del elemento o sustancia que utilicen Em função do componente ou substância que se
para apagar el fuego, se clasifican en: utilize para apagar o fogo, classificam-se em:

Tipo A: agua pura impulsada por gas carbónico. Tipo A: água pura pressurizada ou água-gás.

Tipo B: anhídrido carbónico. Tipo B: anidrido carbônico.

Tipo C o Triclase: polvo seco. Tipo C ou Triclasse: pó químico seco.

Cada clase de fuego debe ser combatido por un Cada classe de fogo deve ser combatida por um
tipo específico de matafuego. Por ejemplo: para tipo específico de extintor. Por exemplo: para ata-
atacar el fuego Clase B, producto de los combusti- car o fogo Classe B, produto dos combustíveis
bles líquidos o hidrocarburos, se utilizan los mata- líquidos ou hidrocarburetos se utilizam os extinto-
fuegos cargados con espuma química. res carregados com espuma química.
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R V A Ç Ã O PA R A A S
MISSÕES JESUÍTICAS DOS GUARANÍ

Para señalizar la ubicación de los matafuegos hay Para sinalizar a localização dos extintores deve-se
que disponer de una placa o superficie a franjas colocar uma placa ou superfície vermelha e branca
rojas y blancas y en el ángulo superior derecho onde deve constar a categoria ou classe do extintor.
debe constar la categoría o clase de matafuego.

112
5.6 Levantamiento y transporte 5.6 Elevação e transporte seguro de
seguro de carga cargas

La carga de trabajo es un factor más a tener en O transporte de cargas ou materiais pesados tam-
cuenta en la prevención de riesgos laborales. Son bém são fatores de risco a serem considerados na
factores de riesgo los esfuerzos físicos, la postura prevenção de acidentes de trabalho. Como a pró-
de trabajo y la manipulación de cargas, los que pria carga, os esforços físicos, a postura no traba-
pueden suponer un riesgo para los trabajadores. lho e a forma de manipulação e transporte de car-
gas também podem representar riscos.
Aplicando técnicas seguras de levantamiento y
transporte de carga, se previenen muchos de los Aplicando técnicas adequadas para elevação e
accidentes que ocasionan numerosas y dolorosas transporte de carga, pode-se prevenir muitos dos
lesiones (hernias, fracturas, contracturas muscula- acidentes que provocam numerosas e dolorosas
res, etc.) y pueden ser causa de incapacidad pro- lesões (hérnias, fraturas, contraturas musculares,
longada. etc.) que podem causar incapacidades prolongadas.

Transporte de materiales pesados: Transporte de materiais pesados:

Seleccione el recorrido mas corto. Escolha o caminho mais curto.

Revíselo y elimine todo obstáculo posible. Revise-o e elimine todo obstáculo possível.

Recuerde la ubicación de los obstáculos que Lembre-se da localização dos obstáculos que
no pueden ser modificados. não podem ser removidos.

Pida ayuda siempre que la carga exceda su Peça ajuda sempre que a carga exceda sua
capacidad. capacidade.

Lleve la carga con las palmas de las manos, no Leve a carga com as palmas das mãos, não uti-
utilice las yemas de los dedos. lize as polpas dos dedos.

Use guantes de seguridad cuando la carga sea Use luvas de segurança quando a carga for
cortante, con aristas vivas, etc. cortante, possuir arestas vivas, etc.

Levantamiento de cargas: Elevação de cargas:

Separe levemente los pies. Separe levemente os pés.

Doble las rodillas colocándose en cuclillas. Dobre os joelhos, colocando-se de cócoras.

Mantenga la espalda lo más recta y erguida Mantenha as costas o mais retas possível.
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R VA C I Ó N PA R A L A S
MISIONES JESUÍTICAS GUARANÍES
posible.
Segure firmemente a carga.
Tome firmemente la carga.
Utilize a força das pernas para levantar-se com
Utilice la fuerza de sus piernas para levantarse suavidade, mantendo as costas retas.
con suavidad, manteniendo la espalda erguida.

113
Sostenimiento y transporte de cargas: Suporte e transporte de cargas:

Cargue los materiales en forma simétrica, el Carregue os materiais de forma simétrica, o


mismo peso en cada lado del cuerpo. mesmo peso em cada lado do corpo.

Mantenga los brazos pegados al cuerpo. Mantenha os braços junto ao corpo.

Acerque la carga al cuerpo de manera que le Aproxime a carga do corpo de forma que lhe
permita ver hacia adelante. permita ver para frente.

Lleve la carga manteniéndose derecho. Leve a carga mantendo-se ereto.

Haga rodar la carga siempre que sea posible. Vire a carga sempre que possível.

Realice giros completos con el cuerpo, evite Realize giros completos com o corpo, evite
giros bruscos de la cintura. giros bruscos da cintura.

5.7 Contaminantes ambientales 5.7 Poluidores ambientais

En las intervenciones en patrimonio construido se Nas intervenções no patrimônio construído se


aúnan los agentes contaminantes de la construc- combinam os agentes contaminantes da constru-
ción y los elementos químicos empleados en accio- ção com os elementos químicos empregados nos
nes propias de la restauración. No olvidemos los trabalhos de restauração. Não esqueçamos dos
agentes biológicos que aportan lo suyo, como el agentes biológicos que também participam tais
guano de aves, hongos, líquenes, bacterias, insec- como excrementos de aves, cogumelos, liquens,
tos, etc. La exposición de los trabajadores a estos bactérias, insetos, etc. A exposição de trabalhado-
contaminantes pueden acarrear efectos adversos res a este tipo de contaminantes pode produzir
importantes. efeitos adversos importantes.

Si bien en general las obras se realizan al aire libre, Apesar de que, geralmente as obras se realizem ao
es de vital importancia contar siempre con una ar livre, é de vital importância contar sempre com
buena circulación de aire, que facilite la elimina- uma boa circulação de ar, que facilite a eliminação
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R V A Ç Ã O PA R A A S
MISSÕES JESUÍTICAS DOS GUARANÍ

ción de los contaminantes, evitando que éstos sean dos contaminantes, evitando que estes atinjam
conducidos hacia otros operarios. outros operários.

Para finalizar, se mencionan especialmente a los Para finalizar, se mencionam especialmente aos
contaminantes químicos, por ser los más nocivos y contaminantes químicos, por serem os mais noci-
riesgosos para el operador. vos e perigosos para seus operadores.

Los contaminantes químicos pueden presentarse Os contaminantes químicos podem apresentar-se


como: como:

Sólidos: fibras, partículas producidas por un Sólidos: fibras, partículas produzidas por um
proceso de molienda, polvo; partículas produ- processo de moagem, pó; partículas produzi-
cidas por un proceso térmico, humos. das por um processo térmico, húmus.

114
Líquidos: como nieblas o aerosoles. Líquidos: como névoas ou aerossóis.

Gases y vapores. Gases e vapores.

Vías de entrada de los contaminantes químicos: Vias de entrada dos contaminantes químicos:

Aérea, respiratoria: En forma conjunta al aire Aérea, respiratória: em conjunto com o ar


que respiramos. Puede dividirse en agudo, que respiramos. A contaminação pode ser
gran cantidad de producto inhalado en un aguda - grande quantidade de produto inala-
corto periodo de tiempo, o en efecto grave, do em um curto período de tempo – ou grave
pequeñas cantidades de producto inhaladas en - pequenas quantidades de produto inaladas
forma continua, día tras día, a lo largo de la de forma contínua, dia após dia, ao longo da
jornada laboral. jornada de trabalho.

Dérmica: A través de la piel, por salpicaduras. Dérmica: através da pele, por respingos.

Digestiva: Por ingestión accidental. Digestiva: por ingestão acidental.

Medidas preventivas para disminuir los riesgos: Medidas preventivas para diminuir os riscos:

Evaluar y conocer los productos químicos que Avaliar e conhecer os produtos químicos que
se manipulan y sus riesgos potenciales. se manipulam e seus riscos potenciais.

Contar con la indumentaria y accesorios idóne- Utilizar indumentária e acessórios corretos


os para la manipulación de los químicos a para manipulação de produtos químicos (ex.:
emplear (ej.: filtros específicos en las máscaras). filtros específicos nas máscaras).

Sustituir, siempre que sea posible, los produc- Substituir, sempre que possível, os produtos
tos nocivos por otros menos perjudiciales. nocivos por outros menos prejudiciais à saúde.

No consumir alimentos en los lugares de Não consumir alimentos em lugares onde os


guarda de los agentes contaminantes o agentes contaminantes são armazenados ou
durante su empleo. durante a sua utilização.

Etiquetar en forma clara -y con fecha- cada Etiquetar de forma clara – e com data – cada
envase contenedor. embalagem de produto.

La guarda o deposito de los químicos debe O depósito dos produtos químicos deve
contemplar las normas de seguridad. observar as normas de segurança.

Conocer la información Técnica y de Conhecer as informações Técnicas e de


M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R VA C I Ó N PA R A L A S
MISIONES JESUÍTICAS GUARANÍES

Seguridad de cada una de las sustancias Segurança de cada uma das substâncias
nocivas. nocivas.

Capacitar a todo el personal en el manejo de Capacitar todos os trabalhadores para o


los productos químicos. manuseio de produtos químicos.

Pictogramas y etiquetado de productos Pictogramas e rótulos de produtos


químicos químicos
Para comunicar los riesgos de los diferentes pro- Para comunicar os riscos dos diferentes produtos
ductos químicos se ha establecido un sistema de químicos foi estabelecido um sistema padrão de
identificación, denominado Código NFPA 704, identificação denominado Código NFPA 704 que

115
que consiste en una etiqueta en donde consta el consiste em uma etiqueta onde consta o nome do
nombre del material y cuatro secciones con un material e quatro seções com uma cor atribuída de
color asignado según sea el caso. acordo com o caso.

Las cuatro secciones son: As quatro seções são:

Inflamabilidad: Capacidad del producto para Inflamabilidade: capacidade do produto para


entrar en combustión. entrar em combustão.

Reactividad: Capacidad del producto para Reatividade: capacidade do produto para rea-
reaccionar con el agua, calor, aire. gir com a água, calor, ar.

Información adicional: Corr corrosivo, OXY Informação adicional: Corr - corrosivo, OXY
oxidante, ALC alcalino, W no usar agua, O - oxidante, ALC - alcalino, W - não usar
radiante. água, O - radiante.

Salud: Se refiere al nivel de daño que puede Saúde: refere-se ao nível de dano que pode
producir en la salud de las personas, la exposi- produzir na saúde das pessoas, no caso de
ción directa al contaminante. exposição direta ao contaminante.

En cada una de las secciones se coloca el grado de Em cada uma das seções se coloca o grau de peri-
peligrosidad, de 0 a 4, siendo el cero (0) el menos culosidade, de 0 a 4, sendo o zero (0) o menos
peligroso y aumentando la peligrosidad hasta lle- perigoso e aumentando a periculosidade até chegar
gar al cuatro (4) como nivel más alto. a quatro (4) como nível mais alto.
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R V A Ç Ã O PA R A A S
MISSÕES JESUÍTICAS DOS GUARANÍ

5.8 Botiquín de primeros auxilios 5.8 Maleta de primeiros socorros

El botiquín de primeros auxilios es un recurso A maleta de primeiros socorros é um recurso bási-


básico para las personas que prestan un primer co para as pessoas que prestam o primeiro atendi-
auxilio, ya que en él se encuentran los elementos mento, já que nele se encontram os elementos
indispensables para dar atención satisfactoria a las indispensáveis para dar uma atenção satisfatória às
victimas de un accidente. vítimas de acidentes.

Debe estar en todo sitio donde haya concentración Devem estar localizadas em pontos onde haja con-

116
de gente, poseer una buena identificación y su ubi- centração de gente, possuir uma boa identificação
cación debe ser visible y accesible. e ser visíveis e acessíveis.

Elementos esenciales de un botiquín: Elementos essenciais de uma maleta de primeiros


socorros:
Antisépticos: Substancias que previenen infec-
ciones. Puede ser yodopovidona, clorhexidina, Anti-sépticos: substâncias que previnem infecções.
alcohol al 70%, jabón, etc. Pode ser iodopovidona, clorhexidina, álcool a
70%, sabão, etc.
Material de curación: Sirve para controlar
hemorragias, limpiar y cubrir heridas o que- Material para curativos: servem para controlar
maduras, prevenir infecciones. Pueden ser hemorragias, limpar e cobrir feridas ou queimadu-
gasas, compresas, apósitos, vendas, cinta adhe- ras, prevenir infecções. Podem ser gazes, compres-
siva, etc. sas, curativos, vendas, esparadrapo, etc.

Instrumental y elementos adicionales: Instrumental e elementos adicionais: consistem


Consiste en pequeños instrumentos como em pequenos instrumentos como pinças, agulhas,
pinza, aguja, tijera, etc. tesouras, etc.

Medicamentos: Deberán ser de venta libre y Medicamentos: deverão ser de venda livre e serem
suministrarse con responsabilidad, pueden ser administrados com responsabilidade. Podem ser
analgésicos, antifebriles, antiinflamatorios, etc. analgésicos, antipiréticos, antiinflamatórios, etc.

5.9 Elementos de Protección 5.9 Equipamentos de Proteção


Personal (EPP) Individual (EPI)

Estos elementos comprenden todos aquellos dis- Estes equipamentos compreendem todos aqueles
positivos, accesorios a las vestimentas de los opera- dispositivos, acessórios para as vestimentas dos
rios, de diversas formas y diseños, que deberán operários, de diversas formas e desenhos, que os
emplear los trabajadores, en forma permanente y trabalhadores deverão utilizar de forma permanen-
obligatoria. Son barreras eficaces contra agentes te e obrigatória. São barreiras eficazes contra agen-
potencialmente nocivos para la salud de las tes potencialmente nocivos para a saúde das
personas. pessoas.

Es importantísimo tener presente que el uso de É importantíssimo ter presente que o uso destes
estos elementos, por sí solo, no elimina el riesgo elementos, por si só, não elimina o risco intrínse-
intrínseco de la operación. co da operação.

Clasificación de los EPP, según el grado de protección: Classificação dos EPI, segundo o grau de proteção:
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R VA C I Ó N PA R A L A S
MISIONES JESUÍTICAS GUARANÍES

Protección parcial: Protegen una zona deter- Proteção parcial: protegem uma zona determinada
minada del operario según la tarea. Por ejem- do operário, segundo a tarefa. Por exemplo: luvas,
plo: guantes, casco, máscara, etc. capacete, máscara, etc.

Tipos de riesgos: Es importante considerar la Tipos de riscos: é importante considerar a tarefa


tarea que originara el riesgo. Por ejemplo: agen- que originará o risco. Por exemplo: agentes físicos
tes físicos y mecánicos (casco), acústicos (tapo- e mecânicos (capacete), acústicos (tampões auditi-
nes auditivos), térmicos (traje a prueba de vos), térmicos (traje à prova de fogo), agentes bio-
fuego), agentes biológicos (trajes especiales), etc. lógicos (trajes especiais), etc.

Según la zona del cuerpo: A donde se aplican. Segundo a zona do corpo: onde se aplicam. Por
Por ejemplo: en la nariz (máscara), cabeza exemplo: no nariz (máscara, respirador), cabeça

117
(casco), ojos (gafas), manos (guantes), etc. (capacete), olhos (óculos), mãos (luvas), etc.

Requisitos imprescindibles de los EPP: Requisitos imprescindíveis dos EPI:

Deben tener una mantenimiento continuo. Devem ter uma manutenção contínua.

Deben controlarse las fechas de caducidad. Devem ser controladas as datas de validade.

Cada operario debe tener su equipo básico Cada operário deve ter seu equipamento bási-
propio y hacerse responsable del mismo. co próprio e ser responsável pelo mesmo.

Cada equipo debe venir acompañado de un Cada equipamento deve vir acompanhado de
folleto que incluya las instrucciones de uso, um folheto que inclua as instruções de uso, as
las normas del fabricante, las condiciones de normas do fabricante, as condições de armaze-
almacenamiento, etc. namento, etc.

Elección y disposición del EPP idóneo para Escolha e disponibilização do EPI correto para
cada tarea. cada tarefa.

Características técnicas que deberán reunir los ele- Características técnicas que deverão reunir os elemen-
mentos de protección más utilizados: tos de proteção mais utilizados:

Protección para la cabeza Proteção para a cabeça

El casco es el elemento de protección personal más O capacete é o elemento de proteção pessoal mais
conocido. Su diseño obedece a la protección con- conhecido. Seu desenho contempla a proteção
tra choques eléctricos, caídas de objetos, golpes, contra choques elétricos, quedas de objetos, bati-
etc. Se los fabrica de material plástico resistente y das, etc. São fabricados de material plástico resis-
utilizan el principio de “suspensión” para amorti- tente e utilizam o princípio de “suspensão” para
guar los golpes, dejando un espacio vacío entre el amortecerem batidas, deixando um espaço vazio
casco propiamente dicho y el arnés interior que entre o capacete propriamente dito e o arnês inter-
apoya sobre la cabeza. no que se apóia sobre a cabeça.

Factores que brindan la máxima efectividad en un Fatores que garantem a máxima eficiência em um
casco: capacete:

Máxima absorción de golpes, mínima trans- Máxima absorção de batidas, mínima trans-
misión de los mismos. missão das mesmas.

Livianos y cómodos. Leves e cômodos.


M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R V A Ç Ã O PA R A A S
MISSÕES JESUÍTICAS DOS GUARANÍ

Mínima conductividad eléctrica y térmica, Mínima condutividade elétrica e térmica, tipo


siendo a la vez autoextinguible. autoextinguível.

La suspensión debe permitir una rápida lim- A suspensão deve permitir uma rápida limpe-
pieza interior. za interna.

Protección del oído Proteção dos ouvidos

Los protectores auditivos poseen características de Os protetores auditivos possuem características de


atenuación sonora para prevenir el trauma acústi- atenuação sonora para prevenir traumas acústicos
co que se produce en el oído interno cuando se que se produzem no ouvido interno quando se está
esta expuesto a altas intensidades sonoras o las que exposto a altas intensidades sonoras ou que supe-
superen los 90 dB en toda la jornada laboral. rem os 90 dB em uma jornada de trabalho.

118
Pueden ser: Podem ser:

Tapones Tampões ou de inserção

Son elementos pequeños que se introducen en el São pequenos elementos que se introduzem no
canal auditivo, son de uso personal e individual. canal auditivo, são de uso pessoal e individual.
Evitan que la presión sonora llegue a la membrana Evitam que a pressão sonora chegue à membrana
o tímpano. Son de goma, plástico, lavables y en su ou tímpano. São de borracha, plástico, laváveis e
interior poseen una cámara de aire que amortigua em seu interior possuem uma câmara de ar que
el sonido ambiente. Su atenuación esta en el orden amortece o som ambiente. Sua atenuação está na
de los 15 a 20 dB, ordem de 15 a 20 dB.

Auriculares Arcos auriculares

Son dos casquetes que cubren las orejas, sostenidos São duas conchas que cobrem as orelhas, sustenta-
en su parte superior a la cabeza por un arco rígido. das em sua parte superior por um arco rígido.
Constan de un relleno de lana antirruido con una Possuem um recheio de lã anti-ruído com um
envoltura plástica. Deben ser cómodos, livianos y envoltório plástico. Devem ser cômodos, leves e
cubrir la totalidad del pabellón auricular. Son de cobrir a totalidade do pavilhão auricular. São de
uso obligatorio en ciertas tareas como acciona- uso obrigatório em certas tarefas como aciona-
miento de martillos neumáticos, compresores, mento de martelos pneumáticos, compressores,
empleo de maquinarias potentes como sierras, emprego de máquinas potentes como serras, fresas,
amoladoras, etc. etc.

Orejeras Abafadores

Son dos casquetes que cubren las orejas adaptados São duas conchas que cobrem as orelhas, adapta-
a la cabeza por medio de almohadillas blandas, das à cabeça por meio de almofadinhas macias,
generalmente rellenas de espuma plástica o líquido geralmente recheadas de espuma plástica ou por
y forrados normalmente con un material con capa- líquido, forradas com material que possa absorver
cidad para absorber el sonido. Están unidos entre o som. Estão unidas entre si por uma faixa de pres-
sí por una banda de presión denominada arnés. são denominada arnês. Têm uma maior capacida-
Tienen una mayor capacidad de protección que de de proteção que os tampões auditivos e os arcos
los tapones auditivos y los arcos aurales. auriculares.

Cascos antirruido Capacetes anti-ruído

Son cascos que recubren la oreja, así como una São capacetes que recobrem a orelha, assim como
gran parte de la cabeza. Permiten reducir además uma grande parte da cabeça. Permitem reduzir
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R VA C I Ó N PA R A L A S
MISIONES JESUÍTICAS GUARANÍES

la transmisión de ondas acústicas aéreas a la cavi- também a transmissão de ondas acústicas aéreas à
dad craneana, disminuyendo así la conducción cavidade craniana, diminuindo assim a condução
ósea del sonido al oído interno. óssea do som ao ouvido interno.

Protección de los ojos y de la cara Proteção dos olhos e do rosto

Casi todos los operarios exponen la vista y el ros- Quase todos os operários expõem seus olhos e o
tro a una gran variedad de riesgos. Los accidentes rosto a uma grande variedade de riscos. Os aciden-
en los ojos son estadísticamente elevados, produ- tes envolvendo os olhos são estatisticamente eleva-
ciendo graves consecuencias en la vista, muchas dos, produzindo graves conseqüências na visão,
veces irreparables. muitas vezes irreparáveis.

119
Para proteger los ojos se deberán utilizar gafas o Para proteger os olhos deverão ser utilizados visei-
anteojos con lentes endurecidos. Existen varios ras ou óculos com lentes endurecidas. Existem
modelos y tipos según sea la tarea a desarrollar. vários modelos e tipos, segundo a tarefa a ser
Podemos decir, en general, que son de uso exclu- desenvolvida. Podemos dizer, em geral, que são de
sivo y personal, de marco rígido y fácil de lim- uso exclusivo e pessoal, de armação rígida e fácil de
piar. Pueden ser con filtros para el deslumbra- limpar. Podem vir com filtros para ofuscamento
miento o transparentes. También los hay abier- ou serem transparentes. Também há os abertos ou
tos o cerrados en todo su perímetro, con o sin fechados em todo seu perímetro, com ou sem
patilla regulable. haste regulável.

Son de uso obligatorio cuando en la tarea exista São de uso obrigatório quando na tarefa exista
posibilidades de desprendimiento de alguna partí- possibilidade de desprendimento de alguma partí-
cula (aserrín, viruta, arena, etc.) o salpicadura de cula (serragem, areia, etc.) ou respingar de alguma
alguna sustancia como pintura, ácidos, detergen- substância como tinta, ácidos, detergentes, solu-
tes, soluciones cáusticas, etc. ções cáusticas, etc.

Existen además los protectores faciales completos Existem também os protetores faciais completos,
que cubren la totalidad del rostro, como las mas- que cobrem a totalidade do rosto, como as másca-
caras para soldar que se complementa con los ras para soldar que se complementam com os ócu-
vidrios especiales para rayos ultravioleta. los especiais para raios ultravioletas.

Protección de las vías respiratorias Proteção das vias respiratórias

Estos protectores incluyen a todos los equipos y Estes protetores incluem todos os equipamentos e
dispositivos diseñados para proteger al trabajador dispositivos desenhados para proteger o trabalha-
contra la respiración de agentes contaminantes del dor contra a respiração de agentes contaminantes
aire. do ar.

Los agentes contaminantes pueden ser de gran Os agentes contaminantes podem ser de grande
variedad: polvo, vapor, emanaciones tóxicas, gases, variedade: pó, vapor, emanações tóxicas, gases, etc.
etc.
Quando, pelo tipo de tarefa, for impossível elimi-
Cuando por el tipo de tarea, resulte imposible eli- nar o desprendimento de partículas ou pó no
minar el desprendimiento de partículas o polvo en ambiente de trabalho, e para evitar ou eliminar a
el ambiente de trabajo, y para evitar o eliminar la possibilidade de que partículas ou gases entrem
posibilidad de que ciertas partículas o gases se nos pulmões através das vias respiratórias, faz-se
introduzcan en los pulmones a través de las vías obrigatório o emprego de um meio filtrante ou
respiratorias, resulta obligatorio el empleo de un máscara.
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R V A Ç Ã O PA R A A S
MISSÕES JESUÍTICAS DOS GUARANÍ

medio filtrante o máscara.


Segundo o grau de ação do contaminante, os
Según sea el grado de acción del contaminante, los modelos variam desde a máscara de respiração
modelos varían desde el barbijo hasta máscaras de simples até máscaras de um ou dois filtros. Estes
uno o dos filtros. Estos últimos tendrán agentes últimos terão agentes ativos específicos, que neu-
activos específicos que neutralicen al agente nocivo. tralizem o agente nocivo.

Protección de manos y brazos Proteção de mãos e braços

Las estadísticas dicen que una tercera parte de los As estatísticas dizem que uma terça parte dos aci-
accidentes graves que se suscitan tienen que ver dentes graves que acontecem têm a ver com os
con los dedos, manos y brazos. Es debido a la gran dedos, as mãos e os braços. É devido à grande vul-
vulnerabilidad de los miembros superiores, que se nerabilidade dos membros superiores que se

120
impone el uso de protecciones en los mismos. impõe a necessidade de uso de proteções para os
mesmos.
Si bien existe una gran oferta de elementos en el
mercado, los guantes son los más utilizados. Cabe Apesar de haver uma grande oferta de equipamen-
destacar que cuando se manipulan máquinas tos no mercado, as luvas são as mais utilizadas.
mecánicas, el operario debe hacerlo sin guantes, Cabe destacar que quando se manipulam máqui-
para no correr el riesgo de que sus dedos queden nas mecânicas o operário deve fazê-lo sem luvas,
enganchados o atrapados. para não correr o risco de que seus dedos sejam
enganchados ou presos.
El guante debe permitir el movimiento de los
dedos y el perfecto agarre de los elementos o pie- A luva deve permitir o movimento dos dedos e a
zas. Cuando la tarea implique manipular sustan- perfeita manipulação dos elementos ou peças.
cias químicas, como ácidos, se deberán cubrir tam- Quando a tarefa implique em manipular substân-
bién los antebrazos. Las mangas de la camisa del cias químicas, como os ácidos, os antebraços tam-
operario deben colocarse por encima del cuello del bém devem ser cobertos. As mangas da camisa
guante. devem se sobrepor à parte superior da luva.

Básicamente se los puede clasificar: Basicamente, podem ser classificadas:

Según su forma: guantes de dos dedos, de tres Segundo sua forma: luvas de dois dedos, de três
dedos, mitones, manoplas, manguitos, dediles, dedos, luvas sem dedos, manoplas, mangas,
muñequeras, almohadillas, etc. dedeiras, munhequeiras, almofadinhas, etc.

Por tamaño: guantes cortos, largos o normales. Por tamanho: luvas curtas, longas ou normais.

Según el material: textiles, de cuero, de tejido Segundo o material: têxteis, de couro, de tecido
aluminizado, de PVC de malla metálica, cau- aluminizado, de PVC, de malha metálica,
cho, etc. borracha, etc.

El material constitutivo del guante se elegirá O material constitutivo da luva deverá ser escolhi-
según sea la tarea a realizar. Por ejemplo: de do de acordo com a tarefa a realizar. Por exemplo:
cuero para el manipuleo de piezas metálicas, de de couro para a manipulação de peças metálicas,
goma o látex para realizar tareas húmedas o de borracha ou látex para realizar tarefas úmidas
emplear productos epoxídicos, de PVC o nitrilo ou utilizar produtos epoxídicos, de PVC ou nitri-
si se trabaja con agentes químicos o productos lo se o trabalho é com agentes químicos ou produ-
corrosivos, etc. tos corrosivos, etc.

Protección de los pies y piernas Proteção dos pés e pernas M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R VA C I Ó N PA R A L A S


MISIONES JESUÍTICAS GUARANÍES
Es uno de los elementos de protección personal de É um dos elementos de proteção individual de uso
uso obligatorio para la totalidad de los trabajadores. obrigatório para a totalidade dos trabalhadores.

La protección debe resguardar de humedad, tem- A proteção deve incluir umidade, temperatura,
peratura, caída de objetos, objetos cortantes o pun- queda de objetos, objetos cortantes ou pontiagu-
tiagudos, shocks eléctricos, pisos resbaladizos, etc. dos, choques elétricos, pisos escorregadios, etc.

El material del calzado debe ser durable, liviano, O material do calçado deve ser durável, eles devem
de buena confección, con puntera de acero que ser leves, de boa qualidade, com biqueiras de aço
resistan un impacto o carga de magnitud. que resistam a um impacto ou carga de magnitude.

Dentro de los elementos de protección para los Dentro dos elementos de proteção para os pés se
pies se encuentran las botas de goma, utilizadas en encontram as botas de borracha, utilizadas em

121
tareas que involucran agua o humedad, como la tarefas que envolvam água ou umidade, como a
descarga de hormigón, limpieza, etc. descarga de concreto armado, limpeza, etc.

Protección de la piel Proteção da pele

La ropa de trabajo es el primero de los elementos A roupa de trabalho é o primeiro dos elementos de
de protección personal. Si bien para la mayoría de proteção individual. Apesar de para a maioria das
las tareas bastará con que sea de tela gruesa (tipo tarefas basta que sejam de tecido grosso (tipo
gabardina), en algunos casos pueden requerirse gabardine), em alguns casos pode ser preciso que
otras características. Tal es el caso de la limpieza tenham outras características. Tal é o caso da lim-
que requiere de equipos impermeables; o la aplica- peza, que requer equipamentos impermeáveis; ou
ción de biocidas o germicidas que involucran una a aplicação de biocidas ou germicidas, que envol-
indumentaria específica. vem uma indumentária específica.

Protección contra caídas a distinto nivel Proteção contra quedas

Todo trabajador que realice tareas a más de 2,50 m Todo trabalhador que realize tarefas a mais de 2,50
de una superficie, deberá emplear equipos de segu- m de uma superfície deverá utilizar equipamentos
ridad que lo proteja de posibles caídas. de segurança que o protejam de possíveis quedas.

Los pasos a seguir para la protección son los Os passos a seguir para a proteção são os
siguientes: seguintes:

Evitar la caída: empleando protecciones colec- Evitar a queda: usando proteções coletivas,
tivas como barandas, plataformas de trabajo como guarda-corpos, plataformas de trabalho
anchas y niveladas, superficies limpias y secas, amplas e niveladas, superfícies limpas e secas,
etc. etc.

Limitar la caída: colocando redes de protec- Limitar a queda: colocando redes de proteção,
ción, pantallas contenedoras, etc. telas de contenção, etc.

Proteger al trabajador: utilizando implementos Proteger o trabalhador: utilizando implemen-


particulares que contengan al operario, como tos particulares que contenham o operário,
cinturones o arnés de seguridad. como cinturões ou arnês de segurança.

El equipo de protección individual consta de un O equipamento de proteção individual consta de


arnés de seguridad y una conexión (cabo de vida) um arnês de segurança e uma conexão (cabo de
destinada a detener y amortiguar las caídas de altu- vida) destinada a deter e amortecer as quedas de
ra, que puede incluir un amortiguador de impacto altura, que pode incluir um amortecedor de
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R V A Ç Ã O PA R A A S
MISSÕES JESUÍTICAS DOS GUARANÍ

y que debe fijarse a un punto de anclaje estructu- impacto e que deve fixar-se a um ponto de ancora-
ral. gem estrutural.

El cabo de vida conecta el arnés, desde una argolla O cinto de segurança conecta o arnês, desde una
ubicada en medio de los omoplatos del operario. argola localizada no meio das omoplatas do operá-
El anclaje estructural debe encontrarse de prefe- rio. A ancoragem estrutural deve encontrar-se, de
rencia, por encima de la cabeza del operario, pero preferência, por cima da cabeça do operário, mas a
a no más de 1,80 m. Esto reduce el recorrido de não mais de 1,80 m. Isto reduz o percurso de
caída. queda.

Es importante señalar que las argollas laterales de É importante assinalar que as argolas laterais da
la cintura del arnés no deben ser utilizadas como cintura do arnês não devem ser utilizadas como
elemento para prevenir caídas de altura, solo se elementos para prevenir quedas de altura, só se

122
emplean como cinturón de posicionamiento para empregam como cinturão de posicionamento para
trabajos en postes u otras estructuras verticales. Su trabalhos em postes ou outras estruturas verticais.
utilización puede ocasionar lesiones graves debido Sua utilização pode ocasionar lesões graves devido
a su posicionamiento fuera del eje central de dis- a seu posicionamento fora do eixo central de dis-
tribución de fuerzas. tribuição de forças.

6. Pautas básicas de seguridad e 6. Pontos básicos de segurança e


higiene higiene
A modo de conclusión se transcribe un listado que A título de conclusão, se transcreve uma lista que
resume las condiciones mínimas de seguridad e resume as condições mínimas de segurança e higie-
higiene a considerar en cualquier obra: ne a serem consideradas em qualquer obra:

LA SEGURIDAD NO ES UNA OPCIÓN, ES A SEGURANÇA NÃO É UMA OPÇÃO, É


UNA CONDICIÓN DE TRABAJO. UMA CONDIÇÃO DE TRABALHO.

SIEMPRE debemos trabajar adoptando TODAS SEMPRE devemos trabalhar adotando TODAS as
las medidas de seguridad e higiene disponibles y medidas de segurança e higiene disponíveis e que
que conocemos. conhecemos.

NO debemos operar un equipo o realizar un NÃO devemos operar um equipamento ou reali-


trabajo si NO conocemos o tenemos DUDAS zar um trabalho se NÃO conhecemos ou temos
respecto de las medidas de seguridad, elementos DÚVIDAS a respeito das medidas de segurança,
auxiliares y condiciones operativas de los elementos auxiliares e condições operacionais dos
mismos. mesmos.

NO tocamos si no sabemos, o desconocemos. NÃO tocamos se não sabemos ou desconhecemos.

SIEMPRE debemos preguntar a un superior en SEMPRE devemos perguntar a um superior em


caso de duda o desconocimiento. caso de dúvida ou desconhecimento.
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R VA C I Ó N PA R A L A S
MISIONES JESUÍTICAS GUARANÍES
NUNCA debemos dejar trabajar a un compañero NUNCA devemos deixar um colega trabalhar se
si sabemos que está haciendo o está por hacer algo soubermos que está fazendo ou vai fazer algo que
que no es correcto y seguro. não é correto e seguro.

SIEMPRE debemos dar el ejemplo. SEMPRE devemos dar o exemplo.

SIEMPRE respetamos y debemos hacer respetar SEMPRE respeitamos e devemos fazer respeitar
todas las medidas de seguridad e higiene que cono- todas as medidas de segurança e higiene que
cemos. conhecemos.

123
CONCLUSIONES CONCLUSÕES
A. Elena Charola, Luiz Antônio Bolcato Custódio y A. Elena Charola, Luiz Antônio Bolcato Custódio e
Marcelo L. Magadán Marcelo L. Magadán

En cualquier intervención que se realice sobre un Em qualquer intervenção que se realize sobre um
edificio o conjunto histórico es fundamental tener edifício ou conjunto histórico é fundamental defi-
en claro el objetivo de la misma. Para ello debemos nir o objetivo da mesma. Para isto devemos fazer,
hacernos, entre otras, las siguientes preguntas: ¿Por entre outras, as seguintes perguntas: Porque é
qué es necesario intervenir? ¿Los factores de dete- necessário intervir? Os fatores de degradação que
rioro que hacen necesaria la intervención, pueden fazem necessária a intervenção podem ser contro-
ser controlados? Y, si pueden ser controlados ¿ya se lados? E se podem ser controlados, já foram toma-
han tomado las medidas necesarias? ¿Y si no pue- das as medidas necessárias? E se não podem ser
den ser controlados, se tiene la posibilidad de con- controlados, existe a possibilidade de se contar, no
tar, a futuro, con un mantenimiento regular? futuro, com uma manutenção regular?

Una vez contestadas estas preguntas se podrá defi- Uma vez respondidas estas perguntas se poderá
nir la metodología a seguir para la intervención, la definir a metodologia a ser utilizada para a inter-
que deberá ser adecuada a la situación del objeto o venção, a qual deverá ser adequada à situação do
monumento específico a intervenir. Se debe consi- objeto o monumento específico a intervir. Deve-se
derar que el mismo problema, en dos monumen- considerar que o mesmo problema, em dois monu-
tos situados en lugares distintos e, incluso o en dos mentos situados em lugares diferentes ou em dois
lugares distintos de un mismo monumento, no lugares diferentes do mesmo monumento, não
necesariamente podrá abordarse con la misma necessariamente poderão ser tratados com a mesma
metodología. No hay una solución “perfecta” y metodologia. Não há uma solução “perfeita” e
“única” para cada problema sino muchas, de las “única” para cada problema, mas muitas soluções
cuales algunas serán más apropiadas Es responsa- entre as quais algumas serão mais apropriadas. É
bilidad del conservador la de seleccionar la mejor responsabilidade do conservador definir a melhor
opción para cada caso, teniendo en cuenta para opção para cada caso, considerando para tanto, não
ello, no sólo los aspectos técnicos, sino también los apenas os aspectos técnicos, mas também os aspec-
operativos y los teóricos de la cuestión. tos teóricos e operacionais da questão.

Es reconocido que el trabajo en el campo de la con- É reconhecido que o trabalho no campo da con-
servación del patrimonio cultural requiere de la cola- servação do patrimônio cultural requer a colabora-
boración interdisciplinaria, pues ninguna disciplina ção interdisciplinar, pois nenhuma disciplina, por
por sí puede formular correctamente las preguntas si própria, pode formular corretamente as pergun-
necesarias para definir el problema que permita tas necessárias para definir o problema que permi-
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R V A Ç Ã O PA R A A S
MISSÕES JESUÍTICAS DOS GUARANÍ

encontrar la solución adecuada y, menos aún, dar las ta encontrar a solução adequada e, ainda menos
respuestas correctas. En las palabras del escritor por- dar as respostas corretas. Nas palavras do escritor
tugués José Saramago, en su obra Memorial del Saramago, em seu Memorial do Convento “Tudo no
Convento: “Todo en el mundo está dando respuestas, lo mundo está dando respostas, o que demora é o tempo
que demora es el tiempo de las preguntas”. Y lo que das perguntas”. E o que demanda tempo também,
lleva tiempo también, es la experiencia que se nece- é a experiência que se deve ter. Experiência para
sita. Experiencia en reconocer las primeras señales de reconhecer os primeiros sinais de que o objeto tem
que el objeto tiene un problema. Experiencia en algum problema. Experiência para identificar a
identificar la mejor metodología para solucionar el melhor metodologia para solucionar o problema.
problema. Experiencia para adquirir la destreza Experiência para adquirir a destreza manual para
manual para aplicar la metodología en la práctica. aplicar a metodologia na prática. Tudo isto requer
Todo esto requiere tiempo y dedicación. tempo e dedicação.

124
En este marco, es imprescindible resaltar la necesi- Neste contexto é imprescindivel ressaltar a necessi-
dad de contar con un acabado diagnóstico de dade de se contar com um diagnóstico detalhado
situación del bien a intervenir, ya que resulta da situação do bem que deva receber intervenção,
imposible asegurar el correcto resultado de una uma vez que é impossível assegurar o resultado
intervención si no se cuenta con la información adequado de uma intervenção se não se possuem
requerida para entender su situación, en su contex- as informações requeridas para entender a sua
to histórico y el actual. situação, no contexto histórico e na atualidade.

También es importante señalar que cada interven- Também é importante enfatizar que cada interven-
ción que se hace necesaria se debe, en la mayoría ção que se fizer necessária se deve, na maioria das
de los casos, a años de descuido y falta de atención. vezes, a anos de descuido e falta de atenção.Mas se
Pero se espera, no sólo que la intervención se rea- espera, não só que a intervenção se realize no
lice en un mínimo de tiempo, sino que su efecto menor tempo possível, mas também que seu efei-
sea de larga duración. Y este último punto, sólo es to seja de longa duração. E este último ponto só é
posible si se asegura el mantenimiento del objeto possível se asseguramos a manutenção do objeto
de forma regular y sistemática. de uma forma regular e sistemática.

En Italia, se desarrolló el concepto del “manteni- Na Itália se desenvolveu o conceito de “manuten-


miento extraordinario” para indicar aquellas inter- ção extraordinária” para definir as intervenções de
venciones de restauración conservativa. El valor de restauração conservativa. A importância deste con-
ese concepto reside en enfatizar que estas acciones ceito reside em enfatizar que estas intervenções
no son puntuales, sino que corresponden a inter- não são pontuais mas que correspondam a inter-
venciones que se deberán realizar periódicamente a venções que deverão ser realizadas periodicamente
fin de asegurar la preservación del patrimonio, a fim de assegurar a preservação do patrimônio e
para facilitar así su transmisión al futuro. viabilizar sua transmissão para o futuro.

Es fundamental pues, que las personas responsa- É fundamental pois, que as pessoas responsáveis
bles de la preservación de monumentos, a todos pela preservação de monumentos, em todos os
los niveles, perciban que las intervenciones de níveis, percebam que as intervenções de conserva-
conservación no son actos únicos y aislados, sino ção não são atos únicos e isolados, mas que corres-
que responden a las necesidades de cada monu- pondem às necessidades de cada monumento e seu
mento y su sitio en un momento dado de su larga sítio em um determinado momento de sua longa
vida. Por eso, la mejor recomendación que se les vida. Por isto, a melhor recomendação que se pode
puede dar es que tengan paciencia en esperar que dar é que tenham paciência em esperar que os res-
los responsables tomen las medidas necesarias ponsáveis tomem as providências necesarias para
para facilitar la preservación de los monumentos, viabilizar a preservação dos monumentos, perse-
perseverancia en su propio interés en conservar verância em seu próprio interesse em conservar os
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R VA C I Ó N PA R A L A S
MISIONES JESUÍTICAS GUARANÍES
los monumentos y prudencia cuando llega el monumentos e prudência quando chega o
momento de realizar una intervención. momento de realizar uma intervenção.

En este contexto surgió la idea de este manual – Neste contexto surgiu a idéia deste manual – pro-
producido con el apoyo de la UNESCO y del duzido com o apoio da UNESCO e do WMF –
WMF– con el fin de reunir experiencias y cono- com a finalidade de reunir experiências e conheci-
cimientos prácticos de distintos profesionales. Lo mentos práticos de diferentes profissionais. E o
que se espera de él es que sea utilizado como una que se espera dele é que seja utilizado como uma
herramienta de trabajo efectiva, para la conserva- ferramenta de trabalho efetiva, para a conservação
ción del patrimonio material remanente de las do patrimônio material remanescente das Missões
Misiones Jesuíticas de los Guaraníes, así como un Jesuíticas dos Guaraní, assim como um referencial
referente metodológico para situaciones análogas. metodológico para situações análogas.

125
BIBLIOGRAFÍA Lisboa: Laboratório Nacional de Engenharia Civil.

BIBLIOGRAFIA Borrelli, E. 1999. ARC Laboratory Handbook: Conservation


of Architectural Heritage, Historic Structures and Materials,
Vol. 3 Salts. Roma: ICCROM, UNESCO y WHC.
AAVV. 1986. Preventive Measures During Excavation and
Site Proteccion, Roma: ICCROM Caneva, G., Nugari, M.P. y Salvadori, O. 1991. Biology in
the conservation of works of art. Roma: ICCROM.
Aires Barros, L. 2001. As rochas dos monumentos portugueses.
Tipologias e patologias. Lisboa: Instituto Português de Cazalla, O., Pardo, E. et al. 1998. “Control de la Evolución
Património Arquitectónico. de la Carbonatación en Morteros de Cal”. En: IV Congreso
Internacional de Rehabilitación del Patrimonio Arquitectónico
Andrew, C., Young, M., Tonge, K. y Urquhart, D. 1994. y Edificación, pp. 227-229. La Habana, Cuba: CICOP.
Stone cleaning. A guide for practitioners. Edimburgo: Historic
Scotland & The Gordon University. Corzo, M.A. y Hodges, H.W.M 1987. In situ. Archeological
Conservation. Century City: Instituto Nacional de
Ashley-Smith, J. Ed. 1982. Science for conservators. Book 1. Antropología e Historia y The Getty Conservation Institute.
An Introduction to Materials. London: Crafts Council
Conservation Science Teaching Series. Custódio, L.A.B. 1978. Diretrizes para o desenvolvimento
físico de São Miguel das Missões. Porto Alegre:
Ashley-Smith, J. Ed. 1983. Science for conservators. Book 2. CEDRO/SURBAM
Cleaning. London: Crafts Council Conservation Science
Teaching Series. Custódio, L.A.B. 1994.“São Miguel Arcanjo, uma trajetó-
ria.” En: São Miguel Arcanjo. Levantamento cadastral. Porto
Ashley-Smith, J. Ed. 1983. Science for conservators. Book 3. Alegre: IPHAN, Ministério da Cultura.
Adhesives and Coatings. London: Crafts Council
Conservation Science Teaching Series. Custódio, L.A.B. 1994. “Projeto integrado de valorização
dos sítios arqueológicos missioneiros do Brasil.” En: La sal-
Ashurst, J. y Ashurst, N. 1988. Practical building conserva- vaguardia del patrimonio jesuítico, Ed. M.A. Amabile,
tion. Mortars, plasters and renders. English Heritage Technical pp.176-180. Buenos Aires: Ediciones Montoya.
Handbook. Vol.2. Aldershot: Cower Technical Press.
Charola, A.E. 1989/90/91. “The ruins of San Ignacio Miní,
ASTM. 1998. Standard Test Methods for Physical Testing of Misiones, Argentina: Conservation problems”. En: Wiener
Quicklime, Hydrated Lime, and Limestone. C 110-98. Berichte über Naturwissenschaft in der Kunst, Eds. A. Vendl,
B. Pichler, J. Weber, R. Ehrlach y G. Banik. Vol. 6/7/8, pp.
Baldo, J.D. y Krauczuk, E. 2007. Caracterización Arbórea del
372-380. Viena: Hochschule für angewandte Kunst.
Conjunto Jesuítico San Ignacio Miní. Informe inédito WMF.
Posadas. Charola, A.E. 2000. “Salts in the Deterioration of Porous
Materials: An Overview”. Journal of the American Institute
Barahona Rodrigues, C. 1992. Revestimientos continuos en la
for Conservation 39: 327-343.
arquitectura tradicional española. Madrid: Ministerio de
Obras Públicas y Transportes. Charola, A.E. 2001. “Water Repellents and Other “Protective”
Barrionuevo, M.R.E. 2004. Biodeterioração produzida por Treatments: A Critical Review” En: Hydrophobe III-3rd
biofilmes de fungos e cianobactérias nas ruinas Jesuíticas das International Conference on Surface Technology with Water
Missões e avaliação do seu controle. Tese de Mestrado. Repellent Agents, Eds. K. Littmann y A.E. Charola, pp. 3-19.
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Freiburgo: Aedificatio Publishers.

Barrionuevo, M.R.E. y Gaylarde, C.C. 2005. “Physiologial Charola, A.E. y Ware, R. 2002. “Acid Deposition and the
and Microbial Analyses in Sandstones of the Ruins of the Deterioration of Stone– A Brief Review of a Broad Topic”.
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R V A Ç Ã O PA R A A S
MISSÕES JESUÍTICAS DOS GUARANÍ

Jesuit Missions in Argentina”. En: LABS 5, Biodeterioration En: Natural Stone, Weathering Phenomena, Conservation
and Biodegradation in Latin America Symposium, Eds. B.O. Strategies and Case Studies, Eds. S. Siegesmund, T. Weiss, y
Ortega Morales, C.C. Gaylarde, J.A. Narváez-Zapata y P.M. A. Vollbrecht, Special Publication 205, pp 393-406.
Gaylarde, pp. 21-24. México: Edición Universidad Londres: Geological Society of London.
Autónoma de Campeche, Centro de Investigación de
Curtis, H. y Barnes, N.S. 2000. Biología. 6ª ed. Madrid:
Estudios Avanzados del Instituto Politécnico Nacional.
Editorial Médica Panamericana
Bell, D. 1997. The Historic Scotland guide to internacional
De Paula, A. 1993. “La arquitectura de las misiones del
conservation charters. Technical Advice Notes 8. Edimburgo:
Guayrá”. En: Las Misiones Jesuíticas del Guayrá. La Herencia
Historic Scotland.
de la Humanidad, Tomo 2, pp. 91-151. Buenos Aires:
Bianchetti, P.L., Charola, A.E., Koestler, R.J. y Laurenzi Manrique Zago Ediciones.
Tabasso, M. 1992. “The ruins of San Ignacio Miní,
Di Stefano, R., Gazaneo, J., Bozzano, J. y Pernaut, C. 1983.
Misiones, Argentina. Characterization of the stones used in
“Per la conservazione delle Missiones Guaranies” Restauro 81
their construction”. En: 7th International Congress on
[56] 1-146 .
Deterioration and Conservation of Stone, pp. 725-733.

126
Domaslowski, W. 1982. La conservation préventive de la ICOMOS. 1999. Carta de Burra (Guía para la conservación
pierre. Musées et Monuments XVIII. Paris: UNESCO. y gestión de los sitios de significación cultural). Comité
Nacional Australiano del ICOMOS (1979, actualizada en
Domaslowski, W. Ed. 2003. Preventive Conservation of Stone 1981, 1988 y 1999)
Historical Objects. Torun: Universidad Nicholas Copernicus. http://www.international.icomos.org/burra1999_spa.pdf
Feilden, B.M., Jokilehto, J. 2003. Manual para el manejo de Kanan, M.I. 1995. An Analytical Study of Earth and Lime
los sitios del Patrimonio Cultural Mundial. Roma: ICCROM. Based Building Materials in the Blumenau Region Southern
Brazil. PhD Thesis, School of Conservation Sciences,
Feigl, F. 1954. Spot Tests. Amsterdam: Elsevier.
Bournemouth University.
Feigl, F., Rincón Sanchez, R., y Arribas Jimeno, C. 1949.
Kanan, M.I. 2002. Lime Advances in Conservation. Guest
Análisis cualitativo mediante reacciones a la gota. Aplicaciones
Scholar Research. Los Angeles: Getty Conservation Institute.
inorgánicas y orgánicas. Madrid: Paraninfo.
Kanan, M.I. 2005. Cal: Técnicas avanzadas para la conserva-
Furlong, G. 1962. Misiones y sus pueblos de Guaraníes.
ción y casos de estudio. Cuadernos del Consejo de
Buenos Aires: Editorial Balmes.
Monumentos Nacionales, Segunda Serie Nº 92. Santiago de
Furlong, G. 1969. El trasplante cultural y social. Historia Chile: Consejo de Monumentos Nacionales.
social y cultural del Río de la Plata, pp. 1536-1810. Buenos
Knöfel, D. y Schubert, P. 1993. Mörtel und
Aires: Editorial Tea.
Steinergänzungsstoffe in der Denkmalpflege. BMFT-
Grupo de Geofísica Aplicada y Ambiental. 2006. Estudios Verbundforschung zur Denkmalpflege. Berlin: Ernst & Sohn.
Geofísicos en las Misiones Jesuíticas de San Ignacio Miní-
Kumar, R. y Kumar, A.V. 1999. Biodeterioration of Stone in
Misiones. Facultad de Ciencias Exactas y Naturales,
Departamento de Física, UBA. Informe inédito WMF. Tropical Environments. An Overview. Research in
Buenos Aires. Conservation. Los Angeles: The Getty Conservation
Institute.
Henriques, F.M.A. 1994. Humidade em paredes. Lisboa:
Laboratório Nacional de Engenharia Civil. Lazzarini, L. 1981. La pulitura dei materiali lapidei da cos-
truzione e scultura. Padua: Cedam.
Henriques, F.M.A. 2004. “Replacement mortars in conser-
vation: an overview”. En: 10th International Congress on Leal, F.M. 1984. “São Miguel das Missões-estudo de estabi-
Deterioration and Conservation of Stone, Eds. D. lização e conservação das ruínas da igreja”. Revista do
Kwiatkowski y R. Löfvendahl, pp. 973-983. Estocolmo: IPHAN 19:71-96.
ICOMOS Sweden.
López Roman, A. 1999. Prevención de los riesgos laborales en
Henriques, F.M.A., Charola, A.E., Rato V.M. y Rodrigues, la investigación en Patrimonio Histórico. Cuadernos Técnicos,
P.F. 2007. “Morteros de reposición. Su rol en la conserva- Junta de Andalucía, Conserjería de Cultura. Granada:
ción. Parte I” Habitat 13 [53] 38-40. Comares Editorial, Instituto Andaluz del Patrimonio
Histórico.
Henriques, F.M.A., Charola, A.E., Rato V.M. y Rodrigues,
P.F. 2008. “Morteros de reposición. Su rol en la conserva- Macedo, R. 1988. Manual de higiene do trabalho na indus-
ción. Parte II” Habitat 14 [54] 86-90. tria. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.

Holmes, S. y Wingate M. 1997. Building with Lime, pp. Magadán, M.L. 1988. “Propuesta de una ficha para el rele-
203-223. Londres: Intermediate Technology Publications. vamiento de restos arquitectónicos en sitios prehispánicos”.
Buenos Aires: Instituto de Arte Americano e Investigaciones
Holmström, I. 1982. “Mortars cements and grouts for con- Estéticas “Mario J. Buschiazzo”, FAU-UBA. Serie
servation and repair. Some research needs”. En: Mortars, Arqueología Urbana, Publicación N° 8.
Cements and Grouts used in the Conservation of Historic
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R VA C I Ó N PA R A L A S
MISIONES JESUÍTICAS GUARANÍES

Buildings, pp. 19-24. Roma: ICCROM. Magadán, M.L. 2005 (Dirección General). Restauración del
portal lateral este del templo. Misión Jesuítico-Guaraní de San
Holmström, I. 1993. “Adding cement to lime mortar” Ignacio Miní. Informe Final inédito WMF. Buenos Aires.
Journal of the Building Limes Forum. Lime News. 2 [1] 32-41.
Magadán, M.L. y Herr, C.I. 2006. Relevamiento arquitectóni-
Hood, P. 1996. “Reasons for failures in lime based mortars, co y de estado de conservación. Misión Jesuítico–Guaraní de San
plasters and renders”. Journal of the Building Limes Forum. Ignacio Miní. Informe Final inédito WMF. Buenos Aires.
Lime News. 4 [2] 69-74
Magadán, M L. y Korth, G.M.A. 2006. Relevamiento de
ICOMOS. 1964. Carta de Venecia: Carta Internacional sobre Sillares dispersos. Misión Jesuítico-Guaraní de San Ignacio
la conservación y restauración de los monumentos y de los sitios. Miní. Informe inédito WMF. Buenos Aires.
http//:www.icomos.org/docs/venice_charter.html.
Magadán, M.L. (Dirección General) 2007. Restauración de
ICOMOS. 1990. Carta Internacional para la Gestión del la portada principal de la Misión Jesuítico-Guaraní de San
Patrimonio Arqueológico. Ignacio Miní, Misiones, Argentina. Informe final WMF.
http://www.icomos.org/docs/archaeology_es.html Buenos Aires.

127
Magadán, M.L. 2007. “La cuestión de la autenticidad y la Robles García, N.M. 2003. “Arqueología y manejo de recur-
integridad en la consolidación de la Portada Templo-Patio de sos arqueológicos en México”. En: Gestión del Patrimonio
los Padres, en San Ignacio Miní”. En: Nuevas Miradas sobre Cultural. Realidades y Retos, pp. 139-155. Puebla:
la Autenticidad e Integridad en el Patrimonio Mundial de las Benemérita Universidad Autónoma de Puebla.
Américas. Monumentos y Sitios; IUCN XIII, pp. 155-162.
México: UNESCO. Rodríguez, M. y Checmarew, R.L. 2001. Investigación del
estado de conservación del Portal del Templo Mayor de San
Magadán, M.L., Cedrola, M.L., Korth, G.M.A. y Charola, Ignacio Miní y posibilidades de recuperación. Informe Final,
A.E. 2007. “Addressing Biocolonization in the Conservation INTI-CECON O.T.N.. Nº 101/4766.
Project of the Portal of the Church at San Ignacio Miní,
Misiones. Argentina”. Restoration of Buildings and Snihur, E.A. 2007. El universo misionero guaraní. Un territo-
Monuments 13 [6] 401-412 rio y un patrimonio. Buenos Aires: Golden Company.

Magadán, M.L. 2008. “Restauración del portal lateral este Stanley Price, N.P., Ed. 1984. La Conservación de
del templo. San Ignacio Miní. Habitat XIV 54:36-44. Excavaciones Arqueológicas. Roma: ICCROM.

Magadán, M.L. 2008. “Relevamiento arquitectónico y de Stovel, H. 2003. Preparación ante el riesgo: un manual para
estado de conservación de sitio. San Ignacio Miní.” Habitat el manejo del Patrimonio Cultural Mundial, Roma:
XIV 55:36. ICCROM.

Magadán, M.L. 2008. “Restauración de la Portada Principal Sustersic, B.D. 1999. Templos Jesuítico-Guaraníes. Buenos
de la Iglesia. Finalización del Proyecto San Ignacio Miní.” Aires: Facultad de Filosofía y Letras, UBA.
Habitat XIV 56:30-35.
Teutonico, J.M. 1988. A Laboratory Manual for Architectural
Massari, G. y Massari, I. 1993. Damp Buildings. Old and Conservators. Roma: ICCROM.
New. Roma: ICCROM
Teutonico, J.M., McCraig, I.,Burns, C. y Ashurst, J. 1994.
Nadal Mora, V. 1955. San Ignacio Miní, Buenos Aires: “The Smeaton project: factors affecting the properties of
Nadal Mora. lime based mortars”. APT Bulletin 25 [3-4] 32-49

NORMAL 7/81. 1981. Absorción de agua por inmersión total Thomson, M. y Groot, C. 1999. “RILEM TC
(traducción preliminar). Roma: ICR-CNR Characterization of Old Mortars with Respect to their
Repair”. En: The Use and Needs for Preservation Standards in
NORMAL 11/85. 1985 Absorción capilar de agua y coeficien- Architectural Conservation, Ed. L.B. Sickels-Taves, ASTM
te de absorción capilar (traducción preliminar). Roma: ICR- STP 1355 pp. 152-157. West Conshohocken, PA: ASTM
CNR.
Torraca, G. 1988. Porous building materials. Material
NORMAL 29/88. 1988. Medida del índice de secado. (tra- Sciences for Architectural Conservation, Roma: ICCROM.
ducción preliminar). Roma: ICR-CNR.
Torraca, G. 1996. “The use of lime”. En: Proceedings of the
Nowatzki, C.H. 2004. O Sítio Arqueológico de São Miguel International Lime Conference, Eds. J. Dorrington Ward and
das Missões. Uma analise sob o ponto de vista da Geologia. São I. Maxwell. Lime News. 4 [1] 34-41. Edinburgh: The
Paulo: All Print editora. Building Lime Forum and Historic Scotland.

Odegaard, N., Carrol, S. y Zimmt, W. 2000. Material


Characterization Tests for Objets of Art and Archeology.
Londres: Archetype Publications.

O´Grady, C. 2005. “The Ocurrence of Rock Varnish on Stone


and Ceramic Artifacts.”Reviews in Conservation 6: 31-38.
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R V A Ç Ã O PA R A A S
MISSÕES JESUÍTICAS DOS GUARANÍ

Onetto, C.L. 1999. San Ignacio Miní. Un testimonio que


debe perdurar. Buenos Aires: Dirección Nacional de
Arquitectura y Ed. Valero.

Pedelì, C. y Pulga, S. 2002- Pratiche conservative sullo scavo


archeologico: principi e metodi. Florencia: ICCROM.

Pietrini, A.M. y Giovagnoli. 2005. Misiones Jesuíticas della


Provincia di Misiones, Argentina. Informe inédito WMF.
Istituto Centrale per il Restauro, Roma.

Quarticioni, V.A. 1998. Reconstituição de Traço de


Argamassas: atualização do método IPT. Dissertação apresen-
tada à Politécnica da Universidade de São Paulo para obten-
ção do título de Mestre em Engenharia.

128
LÉXICO BÁSICO
GLOSSÁRIO BÁSICO
Luiz Antônio Bolcato Custódio, Marcelo L. Magadán, Gisela M. A. Korth, A. Elena Charola, Marcela L.
Cedrola, Vladimir Fernando Stello, Maria Matilde Villegas Jaramillo, Maria Isabel Corrêa Kanan y Mariana
Bogarín.

ESPAÑOL - PORTUGUÊS PORTUGUêS - ESPANHOL

A A
Abrazadera = Abraçadeira Abraçadeira = Abrazadera
Acanaladura = Canelura Abóbada = Bóveda
Aceite = Óleo Aderir, Aderência = Adherir, Adherencia
Acera = Calçada Aduela = Dovela
Acetona = Cetona Afundamento = Hundimiento
Adherir, Adherencia = Aderir, Aderência Algeroz = Babeta
Alambre = Arame Algicida = Alguicida
Albañil = Pedreiro Alicerce = Cimiento
Alero = Beiral Almofariz = Mortero de porcelana
Alfarería = Olaria Alpendre =Galería
Alguicida = Algicida Alto relevo = Alto relieve
Alto relieve = Alto relevo Alvenaría = Mampostería
Altura entre dos pisos = Pé-direito Amarração = Amarre
Amarre = Amarração Amostra = Muestra
Anastilosis = Anastilose Anastilosis = Anastilose
Ancho = Largura Andaime = Andamio
Andamio = Andaime Andar = Piso de un edificio
Anillos = Anéis Anéis = Anillos
Antepecho = Peitoril Aparelhar = Desbastar, Labrar (madera o piedra)
Apoyo = Apoio Apicoado = Desbastado (con piqueta)
Apuntalar = Escorar Apoio = Apoyo, Sostén
Arcilla = Argila Arame = Alambre
Arcilla blanca = Tabatinga* Arco cruzeiro = Arco crucero
Arco crucero = Arco cruzeiro Arco pleno = Arco de medio punto
Arco de medio punto = Arco pleno Areia = Arena
Arena = Areia Arenito = Arenisca
Arenisca = Arenito Aresta = Arista
Armazón = Armação Argamassa = Mortero
Arista = Aresta Argila = Arcilla
Arquitectura = Arquitetura Armação = Armazón
Arquitrabe = Arquitrave Arquitetura = Arquitectura
Artesonado = Artesoado Arquitrave = Arquitrabe
Asentar = Assentar Arrimo = Muro de contención
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R VA C I Ó N PA R A L A S
MISIONES JESUÍTICAS GUARANÍES
Azotea = Sotéia Artesoado = Artesonado
Assentar = Asentar
Assoalho = Piso de madera

B B
Babeta = Algeroz Bacia = Tanque
Bajo relieve = Baixo relevo Baixo relevo = Bajo relieve
Balaustre = Balaústre Balanço = Voladizo
Balcón = Sacada Balaústre = Balaustre
Baldosa = Ladrilho Baldrame = Viga de encadenado
Bañar = Banhar Banhar = Bañar
Baptisterio = Batistério Barro escuro = Ñauí*(barro arcilloso)
Baranda = Guarda-corpo Barro preto = Tuju Hû*
Barniz = Verniz Bastão de vidro = Varilla de vidrio

129
Barro negro = Tuju Hû*, Barro preto Batistério = Baptisterio
Basamento = Embasamento Beiral = Alero
Betún = Betume Betume = Betún
Bisagra = Dobradiça Bloco de pedra aparelhada = Sillar
Boceto = Esboço Borracha = Caucho, Goma de borrar
Bosquejo = Rascunho Brilho = Brillo
Bóveda = Abóbada Brita = Gravilla
Brillo = Brilho Broca = Fresa
Bronce = Bronze Bronze = Bronce
Bucha de algodão = Torunda de algodón, Hisopo

C C
Cabio = Perna (da tesoura) Cachimbo de vidro graduado = Tubo RILEM
Cable = Fio Cachorro = Ménsula
Cabio = Caibro Caiar = Encalar
Cadena = Corrente Caibro = Cabio
Cal viva = Cal virgem Caimento (do telhado) = Pendiente, Inclinación
Calcáreo = Calcário (adj) Caixilho = Repartición (en puertas y ventanas)
Caliza = Calcário Cal virgem = Cal viva
Calzada, Vereda = Calçada Calcário = Calcáreo, Caliza
Campana = Sino Calçada = Calzada, Acera, Vereda
Canal = Calha Calço = Cuña
Caño = Cano Calha = Canal
Cantera = Pedreira Camada = Capa
Cantero, Picapedrero = Canteiro Canelura = Acanaladura
Canto rodado= Seixo Cano = Caño
Caolín = Caulim Cantaría = Muro de sillares
Capa = Camada Canteiro = Cantero, Picapedrero
Capping = Recapar Canteiro de obras = Obrador
Capilla = Capela Canto = Arista, Rincón
Carpintero = Carpinteiro, Serralheiro Capacete = Casco
Carretilla = Carro de mão Capela = Capilla
Cascajo = Cascalho Capela Mor = Presbiterio
Casco = Capacete Carpinteiro = Carpintero
Catear = Prospectar Carro de mão = Carretilla
Caucho = Borracha Cascalho = Cascajo
Celosía = Gelosia Caulim = Caolín
Cemento = Cimento Cavilha = Clavija
Ceniza = Cinza Cedimento = Hundimiento
Cepillo = Escova Cerâmica = Cerámica
Cerámica = Cerâmica Cerca = Cercado, Reja
Cercado = Cerca Cetona = Acetona
Cercha = Treliça Chafariz = Fuente
Cerradura = Fechadura Chanfre, Chanfrado = Chanfle, Chaflán
Cerrojo = Ferrolho Chanfro = Ochava
Chanfle, Chaflán = Chanfre, Chanfrado Chão = Piso
Chorro = Jato Chapisco = Revoque grueso, Jaharro
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R V A Ç Ã O PA R A A S
MISSÕES JESUÍTICAS DOS GUARANÍ

Cielorraso = Forro, Teto Chave de fenda = Destornillador


Cimiento = Alicerce Chave inglesa = Llave inglesa
Cincel = Cinzel Chumbo = Plomo
Cinta = Fita Chuva = Lluvia
Cinta métrica = Trena Cimento = Cemento
Cizallamiento = Cizalhamento Cinza = Ceniza
Clavija = Cavilha Cinzel = Cincel
Clavo = Prego Cizalhamento = Cizallamiento
Cohesión = Coesão Cobertura = Cubierta, Techo
Color, Colorante = Cor, Corante Coesão = Cohesión
Columna (puntal) = Esteio Colher de pedreiro = Cuchara de albañil
Columna = Coluna Coluna = Columna
Compresa = Compressa Compressa = Compresa
Compuesto = Composto Comprimento = Largo
Concreción calcárea = Concreção calcária Composto = Compuesto

130
Consistencia = Consistência Concha = Venera
Construcción = Construção Concreção calcária = Concreción calcárea
Contraer = Contrair Concreto armado = Hormigón armado
Contrafuerte = Contraforte Consertar = Reparar
Contrahuella = Espelho da escada Consistência = Consistencia
Cordón de la acera = Meio-fio Construção = Construcción
Cordón = Cordão Contraforte = Contrafuerte
Cornisa = Cornija Contrair = Contraer
Coronamiento = Coroament Copo beker = Vaso de precipitado
Correa (de techo) = Terça Cor, Corante = Color, Colorante
Corrección = Emenda Corda = Soga
Corredor = Passadiço Cordão = Cordón
Costra negra = Crosta preta Cornija = Cornisa
Croquis = Croqui Corpo de prova = Material de ensayo
Cubierta = Cobertura Coronamento = Coronamiento
Cuchara de albañil = Colher de pedreiro Corredor = Pasillo, Pasadizo
Cuchilla = Talhadeira Corrente = Cadena
Cuerda = Corda Corrimão = Pasamanos
Culata = Oitão, Empena Coruchéu = Pináculo
Cumbrera = Cumeeira Cotonete = Hisopo, Torunda
Cuña = Calço, Cunhal Crostra preta = Costra negra
Croqui = Croquis, Esbozo
Cumeeira = Cumbrera
Cunhal = Cuña
Cupins = Termitas (cupi’í)
Curar = Fraguar

D D
Daño = Dano Declividade = Declive, Inclinación
Declive = Declividade Degelar = Dehelar, Derretir
Delaminación = Delaminação Degelo = Deshielo
Demoler = Demolir Degrau = Escalón, Peldaño
Derrumbe, Derrumbar = Queda, Derrubar Delaminação = Delaminación
Desagüe = Esgoto Demão = Mano de pintura
Desbastar (con piqueta) = Apicoar Demolir = Demoler
Desbastar = Aparelhar, Emparelhar Derrubar = Derrumbar, Tumbar
Deshechos = Entulho Desagregação = Disgregación
Deshielo = Degelo Deslizamento = Deslizamiento
Deshierbe = Erradicação de vegetação rasteira Deslocar = Deplazar, Mudar
Deslizamiento = Deslizamento Desenho = Diseño, Dibujo
Desplazar = Deslocar Desprendimento = Desprendimiento
Desprendimiento = Desprendimento Destruição = Destrucción
Derrumbar = Derrubar, Tombar Dissolver = Disolver
Destornillador = Chave de fenda Dobradiça = Bisagra
Destrucción = Destruição Dosagem = Dosificación, Proporción (mezcla)
Deterioro = Degradação Drenagem = Drenaje
Dibujo, Diseño = Desenho
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R VA C I Ó N PA R A L A S
MISIONES JESUÍTICAS GUARANÍES

Dintel = Verga
Disgregación = Desagregação
Disolver = Dissolver
Dosificación = Traço, Dosagem
Dovela = Aduela
Drenaje = DrenagemDano = Daño

E E
Eflorescencia = Eflorescência Eflorescência = Eflorescencia
Elasticidad = Elasticidade Elasticidade = Elasticidad
Embebido = Encharcado Embasamento = Basamento
Embudo = Funil Emboço = Revoque grueso, Jaharro
Empalme = Junção, União Emenda = Enmienda, Corrección
Empuje = Empuxo Emparelhar = Desbastar

131
Encalar = Caiar Empena = Culata
Encastre = Encaixe Empuxo = Empuje
Endurecimiento = Endurecimento Encaixe = Encastre
Engranaje = Engrenagem Encharcado = Embebido
Enlucido = Reboco fino, de acabamento Endurecimento = Endurecimiento
Enmienda = Emenda Engranagem = Engranaje
Ensamble = Sambladura Ensaio = Ensayo
Ensayo = Ensaio Entalhe = Talla
Esbozo = Croqui Entulho = Deshechos, Escombros
Escalera = Escada Erradicão de ervas = Deshierbe
Escalón = Degrau Esboço = Boceto
Escoba = Vassoura Escada = Escalera
Escombros = Entulho Escamação = Escamación
Escuadra = Esquadro Escarificação = Escarificación
Espacio = Espaço Escorar = Apuntalar
Espigón = Espigão Escora = Puntal (columna provisoria)
Esporas = Esporos Escavar = Excavar
Esquina = Canto, Esquina Escova = Cepillo
Estabilidad = Estabilidade Esfoliação = Exfoliación
Estaño = Estanho Esgoto = Desagüe
Estructura = Estrutura Espaço = Espacio
Estuco = Estuque Espelho da escada = Contrahuella
Excavar = Escavar Espigão = Espigón
Extradós = Extradorso Esporos = Esporas
Esquadro = Escuadra
Estabilidade = Estabilidad
Estanho = Estaño
Esteio = Puntal (columna provisoria), Pié derecho
Estrado = Tarima
Estrutura = Estructura
Estuque = Estuco
Extradorso = Extradós

F F
Faja = Faixa Facão = Machete
Fatiga = Fadiga Faixa = Faja
Fieltro = Feltro Fadiga = Fatiga
Fijo= Fixo Fechadura = Cerradura
Filete = Filete Feltro = Fieltro
Film = Filme Fenda = Hendidura
Filón = Filão Ferragem = Herraje
Fisura = Fissura Ferramenta = Herramienta
Flexión = Flexão Ferro = Hierro
Flojo = Frouxo Ferrolho = Cerrojo
Flujo = Fluxo Ferrugem = Herrumbre
Fractura= Fratura Fiada = Hilada
Fraguar = Curar Filão = Filón
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R V A Ç Ã O PA R A A S
MISSÕES JESUÍTICAS DOS GUARANÍ

Frasco Erlenmeyer = Frasco cônico Filete = Filete


Fresa = Broca Filme = Film, Película
Frontis = Frontaria Fio = Cable, Hilo
Frontón = Frontão Fios = Patrón, Moldes (para cortar)
Fuego = Fogo Fissura = Fisura
Fuente = Chafariz Fita = Cinta
Fuerza = Força Fitas reagentes = Tiras reactivas
Fixo = Fijo
Flambagem = Pandeo
Flecha = Flecha (momento estructural)
Flexão = Flexión
Folha = Hoja
Forro = Cielorraso
Frasco cônico = Frasco Erlenmeyer
Frouxo = Flojo

132
Fluxo = Flujo
Fogo = Fuego
Força = Fuerza
Formigueiro = Hormiguero
Fratura = Fractura
Frontaria = Frontis
Frontão = Frontón
Fungo = Hongo
Funil = Embudo
Furadeira = Taladro

G G
Galería = Alpendre Gabarito = Modelo
Gárgola = Gárgula Gárgula = Gárgola
Goma de borrar = Borracha Gelo = Hielo
Goterón = Pingadeira Gelosia = Celosía
Gozne = Gonzo Gesso = Yeso
Grafito = Grafite Gonzo = Gozne
Grano = Grão Grade = Reja
Grasa = Graxa Grafite = Grafito
Gravilla = Brita Grão = Grano
Grieta = Rachadura Graxa = Grasa
Guante = Luva Greta = Grieta
Guarda-corpo = Baranda

H H
Hacha, Hachuela = Machado, Machadinha Hidrolavagem = Hidrolavado
Helecho = Samambaia Hidroareiado = Hidroarenado
Hendidura = Fenda
Herraje = Ferragem
Herramienta = Ferramenta
Herrumbre = Ferrugem
Hidroarenado = Hidroareiado
Hidrolavado = Hidrolavagem
Hielo = Gelo
Hierro = Ferro
Hilada = Fiada
Hilo = Fio, Linha
Hisopo = Bucha de algodão, Cotonete
Hoja = Folha
Hongo = Fungo
Horcón = Esteio, Pilar, Coluna
Hormigón armado = Concreto armado
Hormiguero = Formigueiro
Hornacina = Nicho
Hueco = Ôco
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R VA C I Ó N PA R A L A S
MISIONES JESUÍTICAS GUARANÍES

Humedad = Umidade
Hundimiento = Afundamento, Cedimento

I I
Iglesia = Igreja Igreja = Iglesia
Inclinación = Caimento, Declividade Imóvel = Inmueble
Inestable = Instável Inflamável = Inflamable
Inflamable = Inflamável Injetar = Inyectar
Inmueble = Imóvel Imunizar = Imunizar
Inmunizar = Imunizar Inseto, Inseticida = Insecto, Insecticida
Insecto, Insecticida = Inseto, Inseticida Insolúvel = Insoluble
Insoluble = Insolúvel Instável = Inestable
Intemperie = Intempérie Intempérie = Intemperie
Intradorso = Intradós

133
Intradós = Intradorso
Investigar = Pesquisar
Inyectar = Injetar

J J
Jabalcón = Linha alta Jato = Chorro
Jaharro = Reboco Grosso, Chapisco, Emboço Janela = Ventana
Jamba = Ombreira Junta = Empalme
Jeringa = Seringa

L L
Labrar (madera o piedra) = Aparelhar Ladrilho = Baldosa
Ladrillo = Tijolo Laje = Laja, Losa
Laja = Laje Lajota = Loseta
Largo = Comprimento Laminação = Laminación
Latón = Latão Lapídeo = Pétreo
Lectura = Leitura Largura = Ancho
Lija = Lixa Latão = Latón
Limpiar, Limpia = Limpar, Limpa Leitura = Lectura
Limpieza = Limpeza Lençol freático = Nivel freático
Líquenes = Líquens Levantamento = Relevamiento
Listón = Listel Liquens = Líquenes
Llana = Plaina Limpar, Limpa = Limpiar, Limpia
Llave inglesa = Chave inglesa Limpeza = Limpieza
Lluvia = Chuva Linha = Hilo
Losa, Loseta = Laje, Lajota Linha alta = Jabalcón
Luz = Vão Linha da tesoura = Tirante
Liso = Plano, Liso
Listel = Listón
Lixa = Lija
Luva = Guante

M M
Machete = Facão Maça = Mazo
Macizo = Maciço Macaneta = Picaporte
Madera = Madeira Maciço = Macizo
Mampostería = Alvenaria Machado, Machadinha = Hacha, Hachuela
Manguera = Mangueira Madeira = Madera
Mano de pintura = Demão Mangueira = Manguera
Mantener = Manter Manter = Mantener
Mantenimiento = Manutenção Manutenção = Mantenimiento
Mármol = Mármore Mármore = Mármol
Martillo = Martelo Martelo = Martillo
Materia = Matéria Matéria = Materia
Material de ensayo = Corpo de prova Mecânico = Mecánico
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R V A Ç Ã O PA R A A S
MISSÕES JESUÍTICAS DOS GUARANÍ

Mazo = Maça Medalhão = Medallón


Mecánico = Mecânico Meio fio = Cordón de la acera
Medallón = Medalhão Misula = Ménsula
Ménsula = Misula, Cachorro Mistura (argamassa) = Mezcla
Mezcla = Mistura (argamassa) Moenda = Molienda
Modelo = Gabarito Mofo = Moho
Moho = Mofo Moldagem = Moldeo
Mojar, Mojado = Molhar, Molhado Molde = Mode para cortar
Moldear = Moldar Moldar = Moldear
Moldeo = Moldagem Molhar = Mojar
Molde para cortar (patrón) = Molde, Padrão Monitoramento = Monitoreo
Molienda = Moenda Montagem = Montaje
Monitoreo = Monitoramento Movimento = Movimiento
Montaje = Montagem Muralha = Muralla
Mortero de porcelana = Almofariz

134
Mortero = Argamassa
Movimiento = Movimento
Muestra = Amostra
Muralla = Muralha
Muro de contención = Arrimo
Muro de sillares = Parede de cantaria

N N
Naturaleza = Natureza Natureza = Naturaleza
Ñauí*(barro arcilloso) = Barro escuro Nicho = Hornacina
Nivel freático = Lençol freático Novo = Nuevo
Nudillo = Tirante
Nuevo = Novo

O O
Obrador = Canteiro de obras Ôco = Hueco
Ochava = Chanfro Olaria = Alfarería
Oratorio = Oratório Óleo = Aceite
Oitão = Culata
Ombreira = Jamba
Oratório = Oratorio

P P
Paisajístico = Paisagístico Pá = Pala
Paja = Palha Padrão = Molde para cortar
Pala = Pá Paisagístico = Paisajístico
Pandeo = Flambagem Palha = Paja
Paño = Pano Parapeito = Parapeto
Par y nudillo = Tesoura Parede = Pared
Parapeto = Parapeito Pano = Paño
Pared = Parede Parafuso = Tornillo
Par (Cabriada) = Perna Passadiço = Pasillo, Corredor
Pasamanos = Corrimão Pavimento = Piso de un edificio
Pasadizo, Pasillo = Corredor, Passadiço Pé = Pié
Patrón (moldes para cortar) = Fios Pé direito = Altura entre pisos
Peana = Peanha Peanha = Peana
Peldaño = Degrau Pedra = Piedra
Pendiente = Caimento (do telhado) Pedra aparelhada = Piedra labrada
Pendolón = Pendural Pedreira = Cantera
Perecedero = Perecível Peitoril =Antepecho
Perforar = Perfurar Pedreiro = Albañil
Permeable = Permeável Peneira = Tamiz
Pestillo = Tranqueta Pendural = Pendolón
Pétreo = Lapideo Perecível = Perecedero
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R VA C I Ó N PA R A L A S
MISIONES JESUÍTICAS GUARANÍES
Picapedrero = Canteiro Perfurar = Perforar
Picaporte = Macaneta Permeável = Permeable
Pico = Picareta Perna = Par (cabriadas)
Pié = Pé Pia Batismal = Pila Bautismal
Pié derecho = Esteio Picareta = Pico
Piedra = Pedra Pingadeira = Goterón
Piedra labrada = Pedra aparelhada Pinça = Tenaza
Pila Bautismal = Pia Batismal Pipeta = Pipeta
Pináculo = Coruchéu, Pináculo Pisseta = Piseta
Pincel = Trincha, Pincel Plaina = Llana
Pintura = Tinta Plano = Plano (Liso) o Plan (Proyecto)
Pipeta = Pipeta Pó = Polvo
Piseta = Pisseta Polia = Polea
Piso = Chão Polido = Pulido
Piso de madera = Soalho, Assoalho Poluição = Polución

135
Piso de un edifício = Andar, Pavimento Pontal = Puntal (columna)
Plan = Plano, Projeto Pontos cardinais = Puntos cardinales
Plano (Liso) = Plano, Liso Porca = Tuerca
Plaza = Praça Porosidade = Porosidad
Plomada = Prumo Pozolánica = Puzolánica
Plomo = Chumbo Praça = Plaza
Polea = Polia, Roldana Presbitério = Presbiterio
Polilla = Traça Prego = Clavo
Polución= Poluição Projeto = Proyecto, Plan
Polvo = Pó Prospectar = Catear
Porosidad = Porosidade Protetivo = Protectivo
Presbiterio = Capela mór, Presbitério Prumo = Plomada
Proyecto = Projeto
Proporción (en una mezcla) = Traço, Dosagem
Protectivo = Protetivo
Pulido = Polido
Puntal (columna) = Pontal
Puntal (columna provisoria) = Esteio, Escora
Puntos cardinales = Pontos cardeais
Puzolánica = Pozolânica

Q Q
Quebradizo = Quebradiço Quebradiço = Quebradizo
Quelación = Quelação Queda = Derrumbe
Quelação = Quelación

R R
Rajar, = Rachar Rachadura = Rajadura
Rajadura = Rachadura, Trinca Rachar = Rajar
Ranura = Ranhura Ranhura = Ranura
Refuerzo, Reforzar = Reforço, Reforçar Rascunho = Bosquejo
Reja = Grade Recapar = Capping
Relevamiento = Levantamento Reforço, Reforçar = Refuerzo, Reforzar
Remiendo = Remendo Relevo = Relieve
Reparar = Reparar, Consertar Remendo = Remiendo
Repartición, recuadro (marco) = Caixilho Repintura = Repinte
Repinte = Repintura Reservatório = Reservorio
Reservorio = Reservatório Reboco fino, de acabamento = Enlucido
Revoque grueso = Chapisco, emboço Reboco grosso = Jaharro
Riesgo = Risco Risco = Riesgo
Roca = Rocha Rocha = Roca
Rodapé = Zócalo

S S
Secado = Secagem Sacada = Balcón
Sierra, Serrucho = Serra, Serrote Samambaia = Helecho
Sillar = Bloco de pedra aparelhada Sambladura = Ensamble
Soga = Corda Secagem = Secado
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R V A Ç Ã O PA R A A S
MISSÕES JESUÍTICAS DOS GUARANÍ

Seringa = Jeringa
Soldadura = Solda
Serra, Serrote = Sierra, Serrucho
Soluble, Solubilidad = Solúvel, Solubilidade Serraleiro = Carpintero
Sondeo = Sondagem Seixo = Canto rodado
Sostén = Apoio Sino = Campana
Sucio = Sujo Soalho = Piso de madera
Suelo = Solo Soco = Zócalo
Surco = Sulco Solda = Soldadura
Sustrato = Substrato Soleira = Umbral
Solo = Suelo
Solta = Suelto
Solúvel, Solubilidade = Soluble, Solubilidad
Sondagem = Sondeo
Sotéia = Azotea
Substrato = Sustrato
Sujo = Sucio
Sulco = Surco

136
T T
Tabique = Tabique, Tapume Tabatinga* = Arcilla blanca
Tabla, Tablado = Tábua, Tabuado Tábua, Tabuado = Tabla, Tablado
Tablón = Tabuão Tabuão = Tablón
Taladro = Furadeira Taipa = Tapia
Talla = Entalhe, Talha Talha, entalhe = Talla
Talud = Talude Talhadeira = Cuchilla
Tamiz = Peneira Talude = Talud
Tanque = Bacia, Tanque Tampa = Tapa
Tapa = Tampa Tapume = Tabique
Tapia = Taipa Tecido = Tejido
Tarima = Estrado Telha, Telhado = Teja, Tejado
Techo = Cobertura Teto = Cielorraso
Teja, Tejado = Telha, Telhado Terça = Correa (de techo)
Tejido = Tecido Teor = Tenor
Tenaza = Pinça Terra = Tierra
Tenor = Teor Tesoura = Tijera o Par y nudillo
Tensor = Tensor Testeira = Testera
Termitas = Térmitas, Cupins Testemunha = Testigo
Testera = Testeira Tijolo = Ladrillo
Testigo = Testemunha Tinta = Pintura
Tiras reactivas = Fitas reagentes Tirante = Tirante
Tierra = Terra Tom = Tono
Tijera = Tesoura Traça = Polilla
Tirante = Linha da tesoura, Tirante Traço = Proporción (en una mezcla)
Tono = Tom Tráfego = Tráfico
Tornillo = Parafuso Tranqueta= Pestillo
Torunda = Bucha de gaze ou algodão Transversais = Transversales
Traba = Trava Trava = Traba
Tráfico = Tráfego Treliça = Cercha
Transversales = Transverh0osais Trena = Cinta métrica
Triturar = Trincar Trincar = Triturar
Tubo RILEM = Cachimbo de vidro graduado Trincha = Pincel
Tumbar = Derrubar Tuju Hû*= Barro negro
Tuerca = Porca
Tuju Hû*= Barro preto

U U
Umbral = Soleira Umidade = Humedad

V V
Vacío = Vazio Valeta = Zanja
Vano = Vão Vão = Vano, Luz
Varilla de vidrio = Bastão de vidro Vassoura = Escoba
Vaso de precipitado = Copo beker Vazio = Vacío
Venera = Concha Vento = Viento
Ventana = Janela Verga = Dintel
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R VA C I Ó N PA R A L A S
MISIONES JESUÍTICAS GUARANÍES
Vereda = Calçada Verniz = Barniz
Viabilidad = Viabilidade Viabilidade = Viabilidad
Vidrio = Vidro Vidro = Vidrio
Viento = Vento Viscosidade = Viscosidad
Viga de encadenado = Baldrame
Voladizo = Balanço

Y
Yeso = Gesso
Z
Z
Zinco = Zinc
Zanja = Valeta
Zinc = Zinco
Zócalo = Rodapé, Soco

Nota: * Regionalismo
137
P ROGRAMA DE C APACITACIÓN PARA LA P ROGRAMA DE C APACITAÇÃO PARA A
C ONSERVACIÓN , G ESTIÓN Y D ESAROLLO C ONSERVAÇÃO , G ESTÃO E D ESENVOLVIMENTO
S USTENTABLE DE LAS M ISIONES J ESUÍTICAS S USTENTÁVEL DAS M ISSÕES J ESUÍTICAS DOS
G UARANÍES G UARANI

ANEXOS
E S PA Ñ O L

Argentina . Brasil . Paraguay . Uruguay

2009
P ROGRAMA DE C APACITACIÓN PARA LA P ROGRAMA DE C APACITAÇÃO PARA A
C ONSERVACIÓN , G ESTIÓN Y D ESAROLLO C ONSERVAÇÃO , G ESTÃO E D ESENVOLVIMENTO
S USTENTABLE DE LAS M ISIONES J ESUÍTICAS S USTENTÁVEL DAS M ISSÕES J ESUÍTICAS DOS
G UARANÍES G UARANI

MANUAL BÁSICO DE C O N S E R VA C I Ó N PA R A L A S

MISIONES JESUÍTICAS GUARANÍES

FICHAS D E R E L E VA M I E N T O

Argentina . Brasil . Paraguay . Uruguay

2009
FICHAS D E R E L E VA M I E N T O

F 1 . F I C H A D E A P O Y O PA R A E L R E L E VA M I E N T O
DIMENSIONAL Y FOTOGRAFICO
Marcelo L. Magadán

Esta ficha se emplea para registrar datos cuantitativos y las características morfológicas de cada una de las
construcciones. Fue diseñada, de manera de poder graficar sintéticamente la silueta de los alzados de los
diversos paramentos, acotando los puntos que refieren a las alturas parciales.
En el caso de San Ignacio Miní, las construcciones tienen plantas rectangulares, razón por la cual, la ficha
contiene cuatro apartados gráficos previstos para delinear el alzado de cada paramento.
La ficha incluye los siguientes datos:

1. Identificación general
a. Nombre de la obra: nombre de proyecto para la cual se registra la información.
b. Estructura: designación de la construcción a relevar.
c. Grupo: refiere a la división operativa del sitio.
d. Número de Ficha: numeración que indica orden con respecto al conjunto.

2. Datos cuantitativos generales


a. Distancia entre ejes verticales: refiere al módulo usado para materializar los ejes auxiliares verticales de
referencia, distancia que se mantiene para los cuatro lados de la estructura.
b. Distancia eje horizontal: refiere a la altura establecida desde el nivel del terreno al eje auxiliar horizontal
de referencia, altura que se establece en forma arbitraria, tomándola en el extremo del muro por el que se
da comienzo al relevamiento.

3. Relevamiento gráfico y características cuantitativas del paramento


Este apartado se repite por cada paramento de la estructura.
a. Orientación: indica la ubicación del paramento a relevar.
b. Características cuantitativas del paramento:
Longitud total (m): largo total tomado entre los puntos extremos del paramento.
Distancia de la toma fotográfica (m): distancia desde la cual se realiza la toma. Se determina midiendo
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R VA C I Ó N PA R A L A S
MISIONES JESUÍTICAS GUARANÍES

la distancia existente entre el plano del paramento a relevar y el eje paralelo horizontal materializado en
el terreno por una tanza de nylon o un hilo de algodón.
Altura de la toma fotográfica: altura a la cual se sitúa la cámara al momento de la toma. Debe ser
siempre la misma en relación al eje horizontal de referencia.
Espesor promedio del muro (m): surge de dividir la sumatoria de los espesores registrados a lo largo
del paramento por la totalidad de los puntos medidos.
c. Relevamiento gráfico: La ficha contiene un área donde se encuentran graficados con líneas de proyección los
ejes verticales y el eje horizontal, que conforman el plano auxiliar de relevamiento y permiten dibujar en forma
rápida la silueta del paramento relevado. En cada eje vertical, se acotan, por encima y por debajo del eje hori-
zontal, las alturas parciales relevadas, las que refieren al nivel del remate y del terreno, respectivamente.

3
4. Datos generales
a. Identificación del sitio: nombre completo del sitio (p.ej.: San Ignacio Miní).
b. Localidad, Provincia: ubicación, según nombre local actual.
c. Fecha de relevamiento: consignarla permite evaluar la evolución del deterioro en el tiempo.
d. Relevó: nombre del responsable del relevamiento.
e. Revisó: nombre del responsable de la supervisión de la tarea.
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R V A Ç Ã O PA R A A S
MISSÕES JESUÍTICAS DOS GUARANÍ

4
FICHAS D E R E L E VA M I E N T O

F 2 . F I C H A D E R E L E VA M I E N T O A R Q U I T E C T Ó N I C O Y D E
E S TA D O D E C O N S E R VA C I Ó N .
Marcelo L. Magadán

La ficha que se describe a continuación fue utilizada durante el Relevamiento Arquitectónico y de Estado
de Conservación que se llevó a cabo los meses de febrero y marzo de 2006 en el antiguo poblado jesuítico
guaraní de San Ignacio Miní.
La misma se diseñó a efectos de contar con un instrumento que permitiera el registro sistemático de la infor-
mación relevada y su posterior estudio, clasificación y comparación, facilitando de ese modo el cumplimien-
to del objetivo de elaborar un cuadro de situación del objeto de estudio permitiendo, en primer lugar, la
evaluación de su estado y, luego, la proposición de soluciones alternativas para su conservación y manejo.
Esta ficha se basó en una anterior diseñada por el autor, en 1986, para ser empleada en una investigación
sobre la problemática de conservación de la arquitectura prehispánica de la región Noroeste de la Argentina
(Magadán 1988).
El objetivo de esta ficha de relevamiento es permitir una recolección sistemática de la información básica
para la evaluación del estado de situación de un sitio.
La ficha contiene datos referidos a seis grandes rubros:
1) identificación general del sitio,
2) análisis arquitectónico de las estructuras,
3) estado de conservación,
4) recomendaciones y prioridades de intervención,
5) información complementaria.

1. Identificación General
a. Estructura: denominación asignada a cada estructura.
b. Grupo: refiere a los diferentes sectores en que se divida el sitio, por razones operativas o por su funciona-
lidad original.
c. Sitio: nombre completo del sitio que se trate (p.ej.: San Ignacio Miní).
d. Nº (Número del sitio): corresponde a la nomenclatura general de sitios que se asigne para el conjunto de
las misiones.
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R VA C I Ó N PA R A L A S
MISIONES JESUÍTICAS GUARANÍES

e. Localidad, departamento y provincia: datos de ubicación del sitio en su territorio.


f. Ubicación: refiere a la planta de conjunto que muestra la situación relativa de la estructura.
g. Ficha Nº (Número de ficha): numeración correlativa asignada a las fichas que indica su posición dentro
del conjunto del total de las empleadas para el registro de campo.

2. Análisis arquitectónico
En el anverso de la ficha se consignan las características arquitectónicas de las construcciones y datos com-
plementarios de interés para la evaluación del estado de conservación.

5
Los datos son:
a. Tipo de construcción: según características generales. Se definieron ciertos tipos básicos, a saber:
b. Recinto: espacio delimitado por muros, que sobresalen por sobre el nivel del piso interior.
c. Plataforma: estructura plana, elevada sobre el nivel del terreno circundante, podría estar delimitada por un
muro de contención o talud que no supere la altura del piso superior de la construcción y debe tratarse de un
elemento cultural (construido exprofeso o que siendo natural haya tenido un uso cultural).
d. Muro: estructura formada por piedras u otros materiales resistentes, superpuestos intencionadamente y que pue-
den estar ligados o no por argamasa. Suelen presentar una altura considerable en relación con su espesor. En gene-
ral delimitan espacios. Dentro de esta categoría se consideran los muros que aparecen en forma aislada, no aque-
llos que forman parte de estructuras más complejas, por ejemplo de recintos o plataformas.
e. Acumulación de materiales: cualquier reunión de materiales (piedras, tierra, etc.) cuya forma no pueda ser
incluida en las categorías presentadas anteriormente pero que posean claras connotaciones culturales.
Forma: se refiere a la configuración en planta de la estructura en cuestión. Se consideraron las siguientes:
Cuadrangular
Rectangular
Circular
Poligonal: compuesta por cinco o más lados rectos
Irregular (o mixtilínea): compuesta por lados rectos y curvos alternados
Función: hipótesis de uso realizada en base a las observaciones de campo o los datos disponibles de investi-
gaciones históricas o arqueológicas. Se considera los siguientes casos:
Habitación
Iglesia
Plaza
Cotiguazú
Camino
Escalinata
Capilla
Cementerio
Tambo
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R V A Ç Ã O PA R A A S
MISSÕES JESUÍTICAS DOS GUARANÍ

Huerta
Muros: como se expresó anteriormente se trata de estructuras formadas por piedras u otros materiales resis-
tentes, superpuestos, que pueden estar unidos o no por argamasa o mortero de asiento. Presentan una altu-
ra considerable en relación a su espesor y sirven para delimitar espacios.
Nº (Número de unidad): refiere a la unidad interior a analizar sobre la totalidad de unidades interiores
que conforman la estructura (p. ej.: 1 de 4).
Es preciso aclarar que cada uno de los ítems que se detallan a continuación, son analizados en sus
cuatro caras. Por tal motivo se diferencian las orientaciones: Norte, Este, Sur y Oeste.
Tipo: se determinaron diversas categorías en función de la posible existencia de núcleo y sus
características.

6
FICHAS D E R E L E VA M I E N T O

1. Simple: un núcleo único


2. Doble sin relleno: dos núcleos verticales de mampuestos que están en contacto entre sí, sin mayor
traba y sin relleno
3. Doble con relleno: dos núcleos verticales de mampuestos separados entre sí y que contienen un
relleno de otro/s material/es: tierra, cascajo, etc.
4. Adobe: levantado con mampuestos conformados por paralelepípedos rectos rectangulares consti-
tuidos por arcilla, limo, grava y arena, que puede tener algún agregado de materiales orgánicos, desti-
nados a mejorar su cohesión y resistencia.
5. Mixto: ejecutado con más de una de las técnicas mencionadas.
Paramentos: caras exteriores de los muros. De acuerdo a su disposición relativa se los clasificó en:
1. Paralelos: ambos planos se presentan aplomados y paralelos. Un corte vertical del muro se muestra
como un rectángulo.
2. En talud: los paramentos tienen a converger en la parte superior del muro. El corte vertical tien-
de a formar un trapecio.
Mampuestos: se denomina así a cada una de las piezas que forman parte del núcleo del muro. Pueden ser
de piedra o de adobe. Los mampuestos de piedra se han clasificado, de acuerdo al tamaño, en: grande,
mediana y pequeña. Los parámetros de definición de las distintas categorías deben ser definidos para cada
caso en particular. Esta información debe ser consignada en el registro para permitir eventuales compara-
ciones con otros sitios o construcciones. Para facilitar esto sería ideal estandarizar los parámetros a emplear
para todos los sitios. El otro material que puede encontrarse es el adobe. En este caso también habrán de
consignarse las dimensiones.
Revoque: revestimiento de los paramentos del muro, cuya función fundamental es la de protegerlo.
Pueden ser de tierra (barro) y a la cal.
Elementos: se trata de los elementos arquitectónicos que pueden presentarse formando parte de los
muros. Por ejemplo:
a. Cimiento
b. Puerta
c. Umbral
d. Jamba
e. Dintel
f. Ventana
g. Nicho
h. Escalones
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R VA C I Ó N PA R A L A S
MISIONES JESUÍTICAS GUARANÍES

i. Relieve
Dimensiones (del muro en cuestión):
a. Espesor: en metros
b. Ancho: en metros
Altura interior: En ciertas estructuras hay diferencias de nivel entre el exterior y el piso interior actual. Dado
que la exterior surge del relevamiento de las envolventes externas, se registra aquí la altura interior. De la
comparación entre ambas se puede establecer las diferencias del caso.
Altura máxima registrada: altura hipotética del muro, de acuerdo a las observaciones que puedan realizarse
en el lugar o en base al resultado de otro tipo de investigaciones (p.ej.: histórico-documentales).

7
Se expresa en metros.
Piso: se ha hecho una diferenciación entre el actual y el original, ya que es muy posible que no exista coin-
cidencia entre ambos, en especial cuando no se ha hecho una investigación arqueológica. Para que este dato
sea útil debe indicarse además la pendiente relativa. Si se trata de un piso original, se apuntarán las observa-
ciones que puedan realizarse en el campo.
Material cultural en superficie: refiere a los restos materiales de origen cultural que pueden encontrarse en
superficie. Básicamente se han considerado los que se encuentran habitualmente en estos sitios estudiados:
cerámica y madera. En cuanto a la cantidad, se propusieron tres categorías: escaso, regular y abundante. Será
necesario aclarar los límites de cada una de ellas y en lo posible - en especial cuando se trate de cantidades
pequeñas –el número exacto de fragmentos o piezas encontradas. Para que resulte comparable debe expre-
sarse por unidad de superficie (cantidad/m²).

3. Estado de conservación
Refiere a la situación que presentan las estructuras. Se han considerado los siguientes casos:
a. Desplome: pérdida de verticalidad del elemento.
b. Desplazamiento: corrimiento de un elemento de su lugar original.
c. Disgregación: pérdida de la cohesión o la consistencia.
d. Derrumbe: dispersión y caída de elementos, que puede implicar fallas estructurales de importancia.
e. Tapiado: obstrucción de un vano, realizada de forma intencional.
f. Fisura: hendidura poco profunda que no alcanza a atravesar al muro.
g. Grieta: hendidura profunda que atraviesa el muro de lado a lado.
h. Fractura: separación de parte del elemento sin que se haya registrado su caída.
i. Desprendimiento: implica la separación de un elemento de su soporte o sustrato de apoyo. Es fre-
cuente en los revoques.
j. Deslave: desprendimiento y pérdida de material por acción del escurrimiento de agua, en general, de
lluvia. Suele producirse en los rellenos de los muros y en el terreno.
k. Acumulación de materiales: depósitos de materiales, tanto de origen natural, como intencional que
pueden afectar la estabilidad o la lectura de una estructura.
l. Pozos: perforaciones realizadas con algún objetivo (saqueo, reutilización de materiales, etc.).
Implican la destrucción de los contextos arqueológicos y/o la alteración de las estructuras.
m. Hundimientos: pérdidas de nivel en los pisos que abarcan áreas relativamente extensas.
n. Faltante: ausencia total o parcial de elementos constitutivos del objeto analizado.
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R V A Ç Ã O PA R A A S
MISSÕES JESUÍTICAS DOS GUARANÍ

o. Vegetales: refiere a las plantas superiores (leñosas, arbustivas, etc.) que puedan alterar o destruir
parte de una estructura (p.ej.: por acción de sus raíces), así como interferir en su lectura.
p. Microorganismos: líquenes, musgos y otros agentes de biodeterioro que suelen aparecer adheridos a
las piedras o a otros materiales.
q. Insectos: daños provocados por acción de ciertos insectos (p.ej.: hormigueros).
r. Destrucción total: pérdida total de una estructura (p.ej.: las cubiertas).
s. Putrefacción: degradación orgánica en los elementos de madera a causa de la descomposición de la
materia.

8
FICHAS D E R E L E VA M I E N T O

En el estado de condición se han considerado básicamente los elementos más frecuentes en el tipo de estruc-
turas a estudiar, esto es: muros, pisos y cubiertas. Se incluyó un apartado referido al cómputo de materiales
faltantes, expresado en volumen (m³), que puede facilitar la evaluación de los trabajos de integración y/o
reintegración.

4. Recomendaciones de intervención
En la ficha se han incluido seis tipos de intervenciones que han sido ordenadas de acuerdo al grado de com-
plejidad. La intención es que –en la medida de lo posible– se dejen indicadas en el momento de la inspec-
ción de las construcciones. Las intervenciones son:
a. Limpieza y desyerbe: retiro de vegetales y otros materiales (basura, etc.) que puedan encontrarse
sobre las estructuras.
b. Apuntalamiento: indica la necesidad de colocar estructuras provisionales de sostén o refuerzo, que
ayuden a soportar la carga de una estructura o de parte de ella, cuando haya perdido su estabilidad o
resistencia y se encuentre en estado de falla.
c. Consolidación: acciones tendientes a detener el proceso de deterioro. Incluye la realización de reinte-
graciones mínimas de material original desprendido o caído, claramente identificable en el lugar.
d. Liberación: retiro de todo tipo de material acumulado sobre las estructuras.
e. Reintegración de muros, pisos u otros elementos: restitución de las partes faltantes.
f. Restauración sistemática: intervención de mayor complejidad que debe estar precedida por una cui-
dadosa investigación histórica, arqueológica, arquitectónica, estructural y científica y debe realizarse
siguiendo los criterios y procedimientos correspondientes.

5. Prioridad de intervención
Mediante el empleo de círculos de colores se establece la urgencia de intervención en función del grado de
deterioro que presenta la estructura analizada:
a. Negro: la estructura se encuentra derrumbada.
b. Rojo: el estado de la misma es crítico y el derrumbe es posible a corto plazo.
c. Naranja: el estado de la misma es preocupante y el derrumbe es posible a mediano plazo.
d. Amarillo: la estructura presenta algún grado de riesgo, pero no requiere intervención inmediata,
aunque sí un monitoreo periódico.
e. Verde: presenta buen estado de conservación, pero igual requerirá de monitoreo periódico. M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R VA C I Ó N PA R A L A S
MISIONES JESUÍTICAS GUARANÍES
6. Información complementaria de apoyo
La ficha se complementa con:
Croquis: representación esquemática, a mano alzada, de la estructura.
Observaciones: aclaraciones referentes a dificultades sobre el relevamiento, proximidad de especies
arbóreas que ponen en riesgo a la estructura, etc.
Muestras: listado de muestras obtenidas, destinadas a su análisis en laboratorio. Este material debe
quedar claramente identificado.
Cubierta: evidencias relacionadas al cierre superior de la construcción.
Estructura: se consignan los factores de riesgo estructural: grietas significativas, corrimientos, derrum-
bes, vegetación invasiva, etc.

9
Desplome: registro de las dimensiones de los desplomes significativos que deberán monitorearse a
futuro. En el cuadro se indica:
la orientación del muro a monitorear,
la fecha del registro,
la dimensión, en metros, aclarando la orientación hacia la que se produce el desplome (p.ej.: 0.16
m/Este).
Fotografías: listado de fotos de la estructura o sus partes. Es aconsejable agregar a la ficha copias de
pequeño formato, una breve descripción de su contenido y los nombres y localización de los archivos
digitales, para facilitar su búsqueda.
Se dispondrá de hojas complementarias donde se incluyan los dibujos, fotos o cualquier información adi-
cional que permita una mejor comprensión de la situación de la estructura. Estas hojas deben formar parte
de la ficha, como anexo, y quedarán igualmente identificadas, repitiendo el número de la ficha base al que
se agregará un subíndice (p.ej.: 1/1, 1/2, 1/3, etc.).
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R V A Ç Ã O PA R A A S
MISSÕES JESUÍTICAS DOS GUARANÍ

10
FICHAS D E R E L E VA M I E N T O

F 3 . F I C H A PA R A R E L E VA M I E N T O D E S I L L A R E S
Marcelo L. Magadán

Esta ficha tiene como objetivo el relevamiento y registro sistemático de sillares que son parte de una estruc-
tura o que se encuentren dispersos en el sitio.
En el primer caso se aplica en el curso de una intervención que requiera de la remoción provisional de mam-
puestos y su posterior recolocación, por lo que la ficha contiene datos sobre las particularidades de cada
sillar, como así también de su relación con el conjunto del muro.
En el caso de los sillares dispersos, no sólo se registra la información de cada sillar, sino que, a partir de los
datos registrados, se pueden establecer vinculaciones entre mampuestos.
En ambos casos, la ficha demostró su flexibilidad y adaptación a las necesidades particulares de cada proyec-
to, una característica valiosa para cualquier sistema de registro.
La ficha contiene los siguientes datos:

1. Descripción general
a. Identificación del sitio: nombre completo del sitio.
b. Nombre de la obra: nombre de la intervención y/o el proyecto para el cual se concreta el relevamiento.
c. Número de Ficha: numeración de la ficha que indica su correlatividad con respecto al conjunto.

2. Ubicación del sillar


Esta información se completa cuando se trata de mampuestos que forman parte de un muro.
a. Paramento (orientación): orientación de la cara externa del muro del que forma parte el sillar.
b. Hilada: número y nivel de la hilada en la que se encuentra el sillar.
I. Número: numeración correlativa asignada de abajo hacia arriba (o al revés), siguiendo siempre un
criterio único.
II. Nivel: altura, medida en metros (m) tomando como referencia un nivel inferior fijo.
c. Número del mampuesto: numeración de cada mampuesto realizada de izquierda a derecha y en forma
correlativa. Dicho número se marcará en el sillar para identificarlo.

3. Características cuantitativas del sillar


M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R VA C I Ó N PA R A L A S
MISIONES JESUÍTICAS GUARANÍES

Esta información resulta de suma utilidad tanto para permitir la recolocación del sillar en el muro, esto en
casos de anastilosis, como para establecer la correlación entre elementos dispersos.
a. Ancho (m)
b. Alto (m)
c. Profundidad (m)
d. Volumen (m3)
e. Peso (kg): el peso aproximado se obtiene estimando el volumen del mampuesto y multiplicándolo por el
peso específico del material del sillar.
f. Superficie de apoyo (m2)

11
4. Estado de conservación
La ficha contiene un área cuadriculada que permite dibujar, en escala y en forma rápida, las caras represen-
tativas del sillar. Sobre éstas se registra el estado de conservación.

5. Observaciones
Se apuntan datos o referencias complementarias para el registro (p.ej.: en el caso del relevamiento de silla-
res dispersos, en este campo se colocó el número de las fichas de los diferentes mampuestos que podían aso-
ciarse entre sí).

6. Datos generales
a. Fecha de relevamiento: consignarla permite analizar la evolución del deterioro en el tiempo.
b. Relevó: nombre del responsable del relevamiento.
c. Controló: nombre del responsable de la supervisión de la tarea.
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R V A Ç Ã O PA R A A S
MISSÕES JESUÍTICAS DOS GUARANÍ

12
P ROGRAMA DE C APACITACIÓN PARA LA P ROGRAMA DE C APACITAÇÃO PARA A
C ONSERVACIÓN , G ESTIÓN Y D ESAROLLO C ONSERVAÇÃO , G ESTÃO E D ESENVOLVIMENTO
S USTENTABLE DE LAS M ISIONES J ESUÍTICAS S USTENTÁVEL DAS M ISSÕES J ESUÍTICAS DOS
G UARANÍES G UARANI

MANUAL BÁSICO DE C O N S E R VA C I Ó N PA R A L A S

MISIONES JESUÍTICAS GUARANÍES

PROTOCOLOS DE CAMPO

Argentina . Brasil . Paraguay . Uruguay

2009
PROTOCOLOS DE CAMPO

PC1 - DETERMINACIÓN IN SITU DE LA ABSORCIÓN


CAPILAR DE AGUA
Marcela L. Cedrola y A. Elena Charola

Metodología:
La determinación se realiza utilizando pipas graduadas (pipas de agua o tubos RILEM), que se fijan al mate-
rial a ensayar por medio de un material adhesivo (plastilina, silicona, etc.) y que luego se llenan de agua hasta
un nivel determinado. Por medio de un cronómetro se mide el tiempo que tarda el material en cuestión en
absorber cierto volumen de agua.

Materiales a utilizar:
Pipas graduadas (tubos RILEM);
Adhesivo para fijación de las pipas;
Cronómetro;
Agua.

Nota:
Se debe asegurar que la superficie sobre la que se posicionan los tubos sea plana, se encuentre limpia y libre de
polvo. Los resultados serán influenciados si el ambiente es muy húmedo o si hubo lluvias. En ese caso conviene
esperar al menos un día.

Principio:
La velocidad de absorción de agua depende de la porosidad del material: a mayor porosidad mayor veloci-
dad de absorción. El resultado obtenido es sólo indicativo y sirve para comparar dos o más materiales entre
sí. En lo posible, las comparaciones se deben realizar en el mismo día, ya que las condiciones climáticas
influirán en la velocidad de absorción.
Dada la variación de porosidad que puede presentar un material, es importante que se realicen, al menos,
tres mediciones en cada uno de ellos.

Procedimiento:
Se debe elegir uno o más lugares en los cuales se ha de medir la velocidad de absorción de agua. La superfi-
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R VA C I Ó N PA R A L A S
MISIONES JESUÍTICAS GUARANÍES
cie debe ser lo más plana posible, debe estar limpia y no debe presentar disgregación superficial. La pipa se
posiciona con el adhesivo, asegurándose que está firmemente fijada. Se debe cuidar que, cuando se eche
agua, ésta no se derrame por la junta. Se llena el tubo exactamente hasta el enrase superior (0 ml). En ese
momento se comienza a medir el tiempo con el cronómetro.
Si se quiere medir la velocidad de absorción se controla el tiempo que tarda el agua en descender hasta el
nivel correspondiente al volumen deseado (máximo 5 ml) y se toma nota del tiempo transcurrido.
Si el objetivo es medir el volumen absorbido entre los 5 y los 10 minutos, se debe registrar el volumen absor-
bido a los 5 minutos y nuevamente a los 10 minutos. La razón para utilizar este sistema reside en que la
absorción inicial en materiales poco porosos es lenta, y por eso no se toma en cuenta el volumen absorbido
en los primeros 5 minutos.

3
Expresión de los resultados:
Se pueden expresar de dos maneras:
1. Midiendo el tiempo para la absorción de un volumen dado de agua.
2. Si los materiales son poco absorbentes (o si fueron tratados con un hidrorrepelente) se puede medir el
volumen absorbido a los 5 minutos y el volumen absorbido a los 10 minutos. En este caso se expresa sola-
mente el volumen de agua absorbido entre estas dos medidas.
La siguiente Tabla sirve de ejemplo para presentar las lecturas y la manera de expresar los resultados en los
dos procedimientos:
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R V A Ç Ã O PA R A A S
MISSÕES JESUÍTICAS DOS GUARANÍ

4
PROTOCOLOS DE CAMPO

PC2 - EXTRACCIÓN DE SALES SOLUBLES


A. Elena Charola y Marcela L. Cedrola

Metodología:
El ensayo consiste en la utilización de compresas embebidas en agua, para la extracción de sales solubles del
interior del material.

Materiales a utilizar:
Agua destilada o desionizada o, en emergencia, agua de red;
Pulpa de celulosa/ sepiolita/ algodón/ otros;
Frasco de vidrio/Cubeta plástica.

Nota:
El material usado como soporte debe ser de buena calidad y estar limpio. En particular, no debe contener sales
solubles. En el caso de utilizarse un sólido pulverulento, tal como arcillas del tipo sepiolita o atapulgita, debe ser
de tamizado fino y uniforme. Otros materiales que pueden ser utilizados son: la sílice micronizada, tierras de dia-
tomeas, piedra pómez pulverizada.

Principio:
La función del soporte inerte que forma la compresa, es prolongar la acción del solvente, manteniéndolo en
contacto con la superficie de la materia, de manera de permitir la difusión del solvente dentro del sustrato,
disolver las sales presentes y, finalmente, redifundir dicha solución hacia la compresa en donde quedarán
retenidas. Al quitar la compresa, se eliminarán con ella todas las sales extraídas del sustrato que quedaron
fijadas allí.

Procedimiento:
En primer lugar se debe preparar la compresa a utilizar, embebiendo la pulpa de celulosa en el agua destila-
da o desionizada en un frasco de vidrio o una cubeta plástica a la que se le agregará suficiente cantidad de
agua. Luego con la mano protegida con un guante se procederá a escurrir el excedente de agua y formar la
pasta de celulosa con la que se formará la compresa. Para ello, se aplastará la pasta de celulosa y agua con-
tra la superficie del sustrato del que se extraerán las sales, formando una superficie continua y de un espe-
sor parejo. Si es necesario se cubrirá la compresa con un film de polietileno, a fin de prolongar la acción de
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R VA C I Ó N PA R A L A S
MISIONES JESUÍTICAS GUARANÍES

la compresa por disminución de la velocidad de secado de la misma. Cuando la compresa está seca se la reti-
ra, y con ella las sales extraídas. Es conveniente, controlar la presencia de las sales en la compresa, y en lo
posible, de manera semicuantitativa, para evaluar la eficiencia del tratamiento.

Observación:
Es fundamental identificar las sales solubles, o sus principales aniones, antes de proceder a su extracción. De
esta manera, se puede controlar la eficacia de las compresas. En general, la primera compresa es la más efi-
ciente, la segunda lo es menos (pues ya hay menos sales). Por lo tanto, en general, no conviene aplicar más
de dos compresas sucesivas.

5
PC3 - ELIMINACIÓN DE PELÍCULAS SUPERFICIALES DE
RESINAS ACRÍLICAS
Marcela L. Cedrola y A. Elena Charola

Metodología:
El procedimiento consiste en la utilización de compresas embebidas en soluciones de solventes orgánicos
específicos, para el ablandamiento y la remoción de películas superficiales de resinas acrílicas (films), tales
como el Paraloid B72 o similares.

Materiales a utilizar:
Solución de acetona y alcohol etílico 1+1 (50% de c/u);

Soporte inerte: pulpa de celulosa; sepiolita; algodón; etc.;

Guantes de goma o de nitrilo resistentes a los solventes orgánicos;

Frasco de vidrio/cubeta plástica;

Máscara protectora con filtros absorbentes de vapores orgánicos.

Nota:
Se puede utilizar tolueno o xileno puros, como solventes de elección en la compresa para realizar la remoción de
la capa de resina, ya que también disuelven el Paraloid B-72. Estos solventes son carcinogénicos, de modo que
deben ser manipulados con mucho cuidado.

El material usado como soporte debe ser de buena calidad y estar limpio. En el caso de utilizarse un sólido pul-
vurulento, tal como arcillas del tipo sepiolita o atapulgita, el mismo debe estar finamente tamizado para retirar
los grumos.Otros materiales que pueden ser utilizados son: la sílice micronizada, tierras de diatomeas y piedra
pómez pulverizada.

Principio:
La función del soporte inerte que forma la compresa, es prolongar la acción del solvente, manteniéndolo en
contacto con el depósito a eliminar de la superficie sobre la que se aplica la compresa. El espesor de la com-
presa y su capacidad absorbente influyen en la variación del tiempo de acción de los disolventes, permitien-
do elegir el soporte inerte más adecuado para cada caso en particular. Para prolongar esta acción, las com-
presas se cubren muchas veces con un film plástico, por ejemplo polietileno, de modo de reducir la veloci-
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R V A Ç Ã O PA R A A S
MISSÕES JESUÍTICAS DOS GUARANÍ

dad de su secado. Esto es fundamental sobre todo cuando se usan solventes orgánicos volátiles, caso de la
acetona y el alcohol.

Procedimiento:
En primer lugar se debe preparar la compresa a utilizar, embebiéndola en la solución de acetona/etanol. Para
ello se procede a colocar la pulpa de celulosa en el frasco o la cubeta plástica, y se le agregan unos mililitros
de la mezcla de solventes, de manera tal que la pulpa quede completamente mojada. Luego con la mano
protegida con guantes impermeables y resistentes a los solventes, se procede a tomar la pulpa escurriendo el
excedente de líquido (apretándola con la mano), de manera de formar una pasta que se irá colocando en la

6
PROTOCOLOS DE CAMPO

superficie a limpiar, aplastándola contra la misma y formando así una compresa de espesor parejo. El tama-
ño de la compresa debe adecuarse a la superficie del depósito a eliminar. Si este es muy grande, conviene
hacerlo por partes, usando compresas de unos 20 x 20 cm como máximo. Se cubre la compresa con un film
plástico, tal como el polietileno.

El tiempo que se debe dejar actuar la compresa depende del depósito a eliminar. Conviene controlar una
esquina cada quince minutos (15’), para ver su acción. En muchos casos, cuando ya está actuando la mez-
cla de solventes, la superficie toma una tonalidad blanquecina o se vuelve opaca. En ese momento, y antes
de que seque completamente, debe retirarse la compresa. Se puede completar la limpieza ayudándose con
un hisopo embebido en la mezcla de solventes, aplicado a las zonas donde aún queda el film reblandecido
a fin de retirarlo completamente.

Esto puede suceder, ya que al ser la resina acrílica una molécula muy grande, no llega a completarse el pro-
ceso de disolución y solamente se hincha al interactuar con el solvente y se “reblandece”. En este punto es
más fácil remover la película manualmente, pues de otra manera se corre el riesgo de que la película, al secar-
se por evaporación del solvente, vuelva a adherirse al soporte sin haber difundido hacia la compresa, no
lográndose el objetivo de su eliminación. En caso de que la eliminación de la resina no haya sido completa,
lo que se nota por el aspecto brilloso que queda en algunas zonas, conviene aplicar una nueva compresa para
completar su remoción.

Recomendaciones:
Cuando se manipulan productos químicos se deben extremar las medidas de protección corporal para evi-
tar cualquier contacto con los productos ya que éstos siempre son nocivos en mayor o menor grado. En algu-
nos casos son irritantes a nivel de piel, ojos y vías respiratorias. En otros pueden causar intoxicaciones más
graves, tanto agudas como crónicas. Se recuerda que los productos ganan acceso al organismo por contacto
con la piel, los ojos y por las vías respiratorias.

M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R VA C I Ó N PA R A L A S
MISIONES JESUÍTICAS GUARANÍES

7
PC4 - LIMPIEZA DE DEPÓSITOS DELGADOS DE
COLONIZACIÓN BIOLÓGICA
Marcela L. Cedrola y A. Elena Charola

Metodología:
El procedimiento consiste en la utilización de compresas embebidas en soluciones acuosas de reactivos espe-
cíficos, para el ablandamiento y la remoción de capas superficiales de suciedad o pátinas de origen biológico.

Materiales a utilizar:
Solución de carbonato de amonio [(NH4)2CO3] al 20%;

Soporte: pulpa de celulosa; sepiolita; algodón; otros;

Guantes de goma/quirúrgicos;

Frasco de vidrio/cubeta plástica.

Nota:
El material usado como soporte debe ser de buena calidad y estar limpio, y NO debe contener sales solubles. En
el caso de utilizarse un sólido pulverulento, tal como arcillas del tipo sepiolita o atapulgita, debe ser de tamizado
fino y uniforme. Otros materiales que pueden ser utilizados son: la sílice micronizada, tierras de diatomeas, pie-
dra pómez pulverizada.

Principio:
La función del soporte inerte que forma la compresa, es prolongar la acción del reactivo, manteniéndolo en
contacto con el depósito a eliminar de la superficie sobre la cual se aplica la compresa. Su espesor y su capa-
cidad absorbente influyen en la variación del tiempo de acción del reactivo, permitiendo elegir el soporte
inerte más adecuado en cada caso. Para prolongar esta acción, las compresas se cubren muchas veces con un
film plástico, por ejemplo polietileno, de modo de reducir la velocidad de su secado.

Procedimiento:
En primer lugar se debe preparar la compresa a utilizar, embebiéndola en la solución de bicarbonato de amo-
nio. Para ello se procede a colocar la pulpa de celulosa en el frasco o la cubeta plástica, y se le agregan unos
mililitros de la solución acuosa, de manera tal que la pulpa quede completamente mojada. Luego con la
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R V A Ç Ã O PA R A A S
MISSÕES JESUÍTICAS DOS GUARANÍ

mano protegida con guantes impermeables, se procede a tomar la pulpa escurriendo el excedente de líqui-
do (como apretándola en el interior de la mano), y al mismo tiempo, formando una pasta que se irá colo-
cando en la superficie a limpiar, aplastándola contra la misma y formando así una compresa de espesor pare-
jo. El tamaño de la compresa debe adecuarse a la superficie del depósito a eliminar. Si este es muy grande,
conviene hacerlo por partes, usando compresas de unos 20 x 20 cm como máximo. Se cubre la compresa
con un film de polietileno.

El tiempo que se debe dejar actuar la compresa depende del depósito a eliminar. Conviene controlar una
esquina cada media hora, para ver su actuación. En muchos casos puede resultar conveniente dejarla hasta
que esté completamente seca.

8
PROTOCOLOS DE CAMPO

En caso de que la limpieza no haya sido total, se puede intentar una segunda aplicación para lograr mejo-
res resultados.

Recomendaciones:
Cuando se manipulan productos químicos se deben extremar las medidas de protección corporal para evi-
tar cualquier contacto con los productos ya que éstos siempre son nocivos en mayor o menor grado. En algu-
nos casos son irritantes a nivel de piel, ojos y vías respiratorias. En otros pueden causar intoxicaciones más
graves, tanto agudas como crónicas. Se recuerda que los productos ganan acceso al organismo por contacto
con la piel, los ojos y por las vías respiratorias.

M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R VA C I Ó N PA R A L A S
MISIONES JESUÍTICAS GUARANÍES

9
P C 5 - D E S M A L E Z A M I E N T O Y E L I M I N A C I Ó N D E P L A N TA S
SUPERIORES
Marcela L. Cedrola y A. Elena Charola

Metodología:
El procedimiento consiste en la eliminación por métodos mecánicos, químicos o ambos, de malezas, peque-
ños o medianos arbustos y/o árboles, de manera tal de impedir que éstos se desarrollen y provoquen mayo-
res daños.

Materiales a utilizar:
Espátulas metálicas, bisturíes;
Tijeras de podar (de una y de dos manos);
Serrucho de podar; motosierra portátil;
Bordeadora de hilo;
Taladro eléctrico o manual;
Guantes de descarne o poda;
Equipo protector con mangas y pantalones largos;
Guantes de nitrilo o semejantes resistentes a productos químicos;
Gafas protectoras para los ojos;
Barbijos;
Jeringas y agujas descartables – gruesas;
Biocida (Cloruro de benzalconio en solución al 10-15% por volumen).

Principio:
El crecimiento de pequeñas malezas, plantas, arbustos y aún árboles, que de permitirse su desarrollo alcan-
zan grandes dimensiones, pueden provocar el deterioro de estructuras si están próximas o directamente sobre
ellas. El deterioro se debe a las tensiones mecánicas que producen sus raíces, así como a la invasión parcial
o total de sus ramas y troncos. Para evitar que esto suceda, se recomienda la eliminación de las mismas, ni
bien se detecta su presencia, por medio de métodos mecánicos o químicos. Es evidente que es más fácil eli-
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R V A Ç Ã O PA R A A S
MISSÕES JESUÍTICAS DOS GUARANÍ

minar ejemplares pequeños que grandes, lo que confirma que una rutina de control y desmalezamiento
regular es fundamental para la manutención de estos sitios.

Procedimiento:
El desprendimiento mecánico de raíces y tallos por medio de “forcejeo y tirón” es desaconsejado en todos
los casos, ya que se puede arrastrar con ellos materiales tales como morteros, cuñas y porciones de bloques
de las paredes que deseamos conservar, al punto de provocar importantes desmoronamientos.
Dependiendo del tamaño del ejemplar a erradicar y de la forma en que éste se ubique en la estructura, se
procederá de diferentes maneras. Si el ejemplar es pequeño, de poco desarrollo, está en la superficie y sus
raíces no han penetrado en el mortero o entre los bloques, se podrá eliminar el mismo en forma mecánica,
desprendiéndolo de la superficie sobre la que está apoyado mediante una espátula o simplemente con la

10
PROTOCOLOS DE CAMPO

mano, convenientemente protegida por guantes de descarne o lona, dependiendo esto de la resistencia que
oponga la maleza a esta operación.
En el caso que el ejemplar sea más grande, tenga ramas y raíces que invaden el sustrato o está infiltrando
morteros y bloques de piedra, se debe proceder en primer lugar a cortar cuidadosamente con tijeras de podar
o serrucho, –de acuerdo al espesor–, las partes emergentes. Las partes que quedan dentro de la estructura no
deben ser retiradas mecánicamente, sino que deben ser inyectadas con el biocida, a los fines de que éste mate
el ejemplar al poco tiempo, con lo cual se asegura que no seguirá desarrollándose. El resto de tronco y/o raíz
que queda dentro de la estructura irá contrayendo su volumen al secarse permitiendo que eventualmente
pueda ser desprendido más fácilmente. La acción conjunta de corte de ramas y troncos con la inyección de
biocidas en las zonas que estén penetrando la propiedad es el mejor método para eliminar esta colonización
y evitar que los restos de la planta vuelvan a brotar.
Para facilitar la inyección del biocida a tallos y raíces gruesas es conveniente hacer varios agujeros a ambos
lados de los mismos con un taladro eléctrico o berbiquí manual, para inyectar el biocida en dichos orificios.
El número de agujeros a realizar deberá ser proporcional al diámetro del tronco o raíz a inyectar.
Esquema de puntos de perforación para la inyección de biocida en un tronco o raíz

Nota:
El presente protocolo sólo se refiere a la parte de control de malezas que pueden alcanzar grandes dimensiones, pero
no detalla el mantenimiento normal del sitio como ser cortar el pasto, evitar que invada los pisos de cerámica o
las bases de las estructuras.

Normativas: MISIONES JESUÍTICAS GUARANÍES


M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R VA C I Ó N PA R A L A S

A continuación se dan unas reglas referentes al mantenimiento regular.


1. Se recomienda cuidado en el uso de cortacéspedes, con o sin tractor, para evitar todo contacto de la
máquina con las estructuras o restos de las estructuras que puedan estar en áreas abiertas con pasto o
césped.

2. Para control de las hierbas cerca de las paredes se recomienda el uso cuidadoso de bordeadoras de hilo,
teniendo cuidado de no chocar con las bases de piedra de las estructuras.

3. En algunos sitios se utilizan a veces herbicidas, tales como el Roundup (Monsanto) o el Tordon (Dow y
otros).

4. Cuando se usen estos productos, se recomienda el uso de un equipo de protección corporal adecuado
como indicado previamente, pero incluyendo además el uso de una máscara de gas con filtro de carbón.

11
5. Como la aplicación de estos herbicidas se debe hacer de forma localizada, se recomienda consultar con
técnicos locales respecto a como mejorar la aplicación de ellos a fin de optimizar la eficiencia y disminuir la
cantidad de herbicida a utilizar.
6. Se debe estar atento a cualquier síntoma, dolor de cabeza, mareos, vómitos o irritación ocular, cutánea
o respiratoria, luego de la manipulación de estos productos.
7. Se hace notar que hay otros herbicidas, como por ejemplo, aquellos que están formulados a base de tiou-
reas (sulfonilureas), que actúan a nivel del metabolismo vegetal sin tener mayores efectos sobre animales ni
el hombre.

Reseña de los herbicidas:


Roundup:

El principio activo es un glifosato, un herbicida total de amplio espectro que es absorbido por las hojas y no
por las raíces. Está clasificado como “extremadamente tóxico” aunque aún se está discutiendo si el glifosa-
to es cancerígeno o no para humanos. La toxicidad es mayor en casos de exposición dérmica e inhalatoria
(exposición ocupacional) que en casos de ingestión.
El Roundup se formula con un surfactante (polioxietileno-amina - POEA) que, al solubilizar aceites y gra-
sas, facilita la penetración del principio activo. Se hace notar que el POEA viene normalmente contamina-
do con el 1-4 dioxano, que causa cáncer en animales y daño hepático y renal en humanos. Además, la pre-
sencia del surfactante facilitará la absorción del glifosato por exposición dérmica aumentado su toxicidad en
unas 3 a 5 veces, por lo que se debe tener mucho cuidado y utilizar protección adecuada cuando se mani-
pula o utiliza este herbicida.

Tordon:

El principio activo es el 2,4,5 T (amino sal del ácido triclorofenoxiacético) y también puede estar contami-
nado con dioxina. Este herbicida, fue utilizado en combinación con el 2,4 D (ácido diclorofenoxiacético)
para constituir el famoso “agente naranja” utilizado en la guerra de Vietnam. Su toxicidad para humanos se
atribuye fundamentalmente a la contaminación con dioxano, que causa problemas de piel y se ha considera-
do que el principio activo puede contribuir al cáncer de hígado así como inducir problemas degenerativos.

Recomendaciones:

Cuando se manipulan productos químicos se deben extremar las medidas de protección corporal para evi-
tar cualquier contacto con los productos ya que éstos siempre son nocivos en mayor o menor grado. En algu-
nos casos son irritantes a nivel de piel, ojos y vías respiratorias. En otros pueden causar intoxicaciones más
graves, tanto agudas como crónicas. Se recuerda que los productos ganan acceso al organismo por contacto
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R V A Ç Ã O PA R A A S
MISSÕES JESUÍTICAS DOS GUARANÍ

con la piel, los ojos y por las vías respiratorias.


Se debe usar una vestimenta protectora con mangas y pantalones largos, calzado que cubra correctamente
el pie para evitar el contacto con el producto que pueda salpicar, guantes de nitrilo en las manos, antiparras
plásticas para proteger los ojos, y máscaras de gas con filtros adecuados a los solventes en uso, ajustado
correctamente a fin de que sea eficiente en su protección de la zona bucal.
Esta protección deber ser usada desde el momento de la preparación del producto para su uso, durante la
aplicación, ya sea por pincel o por inyección, y hasta que terminada la operación, se guarden los materiales
y herramientas utilizadas, adecuadamente limpias. Finalmente, luego de quitarse el equipo protector, se
recomienda lavar manos, y cara con abundante agua y jabón. El equipo protector sólo deber ser utilizado
para estas operaciones y debe ser lavado separadamente.

12
PROTOCOLOS DE CAMPO

P C 6 - C O N S O L I D A C I Ó N D E PAV I M E N T O S C E R Á M I C O S
M. Matilde Villegas Jaramillo

Metodología:
La consolidación de pisos cerámicos debe seguir las siguientes etapas:
Limpieza;
Documentación gráfica y fotográfica;
Preparación del área a consolidar;
Preparación del agua de cal;
Consolidación con agua de cal;
Monitorización y control regular.

Materiales a utilizar:
Escoba de filamentos plásticos blandos;
Pala, preferentemente de madera o plástica;
Cepillo de mano de cerdas o filamentos plásticos suaves;
Balde plástico con tapa;
Recipiente con tapa;
Pincel de cerdas suaves;
Aspersor manual.

Principio:
La consolidación de pisos de cerámica de las Misiones Jesuíticas de los Guaraníes se basa en el hecho de que
estos materiales fueron calcinados a temperaturas relativamente bajas. Por lo tanto, las arcillas están “activa-
das” para reaccionar con el agua de cal (la llamada reacción puzolánica) en la que se forman compuestos
hidráulicos que, subsiguientemente, hidratan con el agua consolidando de ésta manera la cerámica.

Procedimiento:
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R VA C I Ó N PA R A L A S
MISIONES JESUÍTICAS GUARANÍES
Limpieza

Quitar de raíz la vegetación inferior, tales como pastos, musgos, etc.;


Cortar, sin quitar la raíz, la vegetación superior, como las plantas arbustivas;
Retirar depósitos superficiales con una escoba de cerdas o filamentos plásticos blandos y una pala, preferen-
temente de plástico;
Retirar residuos y/o excrementos con agua y un cepillo de cerdas o filamentos finos y suaves.
Nota:

La limpieza no necesita ser muy profunda, pues es fundamental no dañar la frágil superficie de las cerámicas.

13
Documentación gráfica y fotográfica

Se debe realizar una documentación completa de todas las cerámicas existentes en el piso a tratar;
Documentar fotográficamente todas las piezas, a fin de poder evaluar el resultado del tratamiento.
Preparación del área a consolidar

Delimitar las áreas a consolidar con chapas metálicas de aproximadamente 12 cm de altura, enterradas de
manera que queden un poco por debajo del nivel de los pisos, para evitar que la vegetación re-invada las
áreas limpias y consolidadas y para evitar que las cerámicas se muevan;
Nivelar, con tierra, las áreas donde falten cerámicas;
Plantar gramilla en estas áreas;
Nota:

Es fundamental tener un arqueólogo acompañando esta parte del proceso.


Preparación del agua de cal

Mezclar en un balde una cantidad de pasta de cal apagada con agua, en una proporción de 1:7 por volu-
men, respectivamente. Tapar;
Dejar asentar por un mínimo de 8 días;
Decantar el agua con cuidado, de modo de no remover la pasta de cal del fondo;
Volver a agregar al agua en la proporción original, para una subsiguiente aplicación.
Consolidación con agua de cal

Aplicar el agua de cal a los pisos mediante un pincel suave o un aspersor manual, hasta saturación (cuando
se verifique que la cerámica no absorbe más agua de cal);
Repetir la operación una vez por mes o después de cada lluvia, hasta que la superficie recupere su color ori-
ginal y quede libre de líquenes y hongos;
Es fundamental tomar nota de las fechas en las que se realizan las aplicaciones de agua de cal.
Nota:

El agua de cal mata la vegetación, hongos y líquenes.


Monitorización y control regular
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R V A Ç Ã O PA R A A S
MISSÕES JESUÍTICAS DOS GUARANÍ

Regularmente, al menos cuatro veces en el primer año, se debe re-documentar fotográficamente el área tratada;
Conviene además determinar la consolidación de las cerámicas por medio de un simple ensayo de dureza de
la superficie, una vez que las cerámicas hayan comenzado a endurecer;
El registro de todas estas actividades dará una idea de cuántos tratamientos serán necesarios en el futuro y
servirán para evaluar la eficacia de los mismos.
Nota:

Esta metodología está aún en fase experimental, por lo que es fundamental un seguimiento regular acompañan-
do de documentación fotográfica. Eventuales análisis de laboratorio ayudarán a determinar la eficacia del trata-
miento y la frecuencia de futuras aplicaciones.

14
P ROGRAMA DE C APACITACIÓN PARA LA P ROGRAMA DE C APACITAÇÃO PARA A
C ONSERVACIÓN , G ESTIÓN Y D ESAROLLO C ONSERVAÇÃO , G ESTÃO E D ESENVOLVIMENTO
S USTENTABLE DE LAS M ISIONES J ESUÍTICAS S USTENTÁVEL DAS M ISSÕES J ESUÍTICAS DOS
G UARANÍES G UARANI

MANUAL BÁSICO DE C O N S E R VA C I Ó N PA R A L A S

MISIONES JESUÍTICAS GUARANÍES

PROTOCOLOS DE L A B O R AT O R I O

Argentina . Brasil . Paraguay . Uruguay

2009
PROTOCOLOS DE L A B O R AT O R I O

P L 1 - D E T E R M I N A C I Ó N D E L A C U R VA D E A B S O R C I Ó N
CAPILAR DE AGUA, DE LA ABSORCIÓN POR INMERSIÓN
T O TA L Y D E L A C U R VA D E S E C A D O
A. Elena Charola y Marcela L. Cedrola

Metodología:
La curva de absorción capilar se realiza colocando muestras de forma cúbica (5 x 5 x 5 cm) en un contene-
dor que tiene un fondo de agua, de manera que sólo puedan absorber el agua por una de las caras (la infe-
rior que está en contacto con el líquido). Las muestras se pesan a intervalos de tiempo crecientes y los resul-
tados se grafican. De ellos se obtiene el coeficiente de absorción capilar.
Una vez que se llega al máximo de absorción la muestra se sumerge totalmente en agua y, a las 24 horas de
inmersión total, se pesa. De la cantidad total de agua absorbida por la muestra se puede calcular su porosi-
dad aparente.
Luego de pesada la muestra, se deja al aire en una bandeja y se vuelve a pesar a intervalos crecientes. Los
datos se grafican y se puede obtener la velocidad de secado y el contenido crítico de agua.

Materiales a utilizar:
Cuba plástica, de fondo plano, con tapa, de unos 60 x 30 x 15 cm;
3 muestras cúbicas (5 x 5 x 5 cm) de cada material a ensayar;
Balanza (Sens. 0,01 g);
Agua destilada;
Varillas de vidrio;
Cronómetro y reloj;
Calculadora.

Principio:
El agua penetra en los materiales porosos por capilaridad, es decir, porque los poros tienden a “absorber” el
agua. Cuando más finos los poros, más absorbentes son. Pero al ser finos, sólo puede entrar una cantidad
relativamente escasa de agua. Por el contrario, poros más anchos, absorben menos pero, al ser anchos, en
ellos puede penetrar más agua.
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R VA C I Ó N PA R A L A S
MISIONES JESUÍTICAS GUARANÍES

Cómo el agua es uno de los factores más relevantes en el deterioro de materiales, es importante conocer el
comportamiento del material con relación al líquido. Sobre todo, cuando es preciso usar distintos materia-
les que deben estar en contacto, tal como la piedra y el mortero, pues si tienen comportamientos muy dife-
rentes, un material se deteriorará mucho más rápido que el otro. Por lo tanto, es deseable que el comporta-
miento entre ellos sea lo más similar posible, de manera que sean compatibles frente a este agente de dete-
rioro.
Las curvas de absorción capilar de agua y las de secado serán diferentes dependiendo de la porosidad total
del material y del tipo de poros (diámetro del poro) y de la cantidad de poros de cada diámetro presente. La
porosidad total del material se puede estimar sencillamente por la cantidad total de agua que absorbe el
material luego de estar inmerso en agua por 24 horas.

3
Procedimientos:
Curva de absorción capilar
En la cuba plástica se ponen unas varillas de vidrio que servirán de soporte a las muestras. Se agrega sufi-
ciente agua destilada para que apenas sobrepase el diámetro de las varillas (aprox. 1mm).
Las muestras a medir se numeran con un lápiz o con una incisión que las identifique, se pesan, (en un cua-
derno se anotan los pesos de cada una) y se colocan sobre las varillas de vidrio, de modo que la cara inferior
apenas esté tocando el agua, y se toma el tiempo que corresponderá al tiempo “cero”. Se tapa la cuba y a los
3 minutos se sacan las muestras, una por vez, se le seca el exceso de agua con un papel absorbente, y se pesan,
anotando el peso y el tiempo exacto al cual se realiza la medición para cada muestra.
Es conveniente preparar una tabla (ver: Tabla 1) a fin de anotar el tiempo y el peso correspondiente a cada
medición y, luego, calcular los siguientes datos: el tiempo transcurrido (tanto en minutos como en segun-
dos), la raíz cuadrada del tiempo expresado en segundos, la diferencia de peso y la diferencia de peso por
área de absorción.
Tabla 1. Tabla para tomar nota de los datos necesarios para graficar la curva de absorción capilar.

La hora real, es la hora a la cual se realiza la medición. Por ejemplo, el tiempo “cero” corresponde al momen-
to en que colocó la muestra en la cuba. El peso correspondiente es el peso de la muestra seca.
El tiempo transcurrido es la diferencia de tiempo desde el inicio del ensayo expresado en minutos, y luego
como la raíz cuadrada de minutos.
El peso es el valor medido en gramos, correspondiente al tiempo en que se realizó la medición.
La diferencia de peso se calcula con respecto al peso inicial (el peso seco). Como la absorción sólo ocurre
por una cara del cubo, se debe dividir por la superficie de esta cara. En el caso que el cubo sea de 5 x 5 x 5
cm, la superficie de cada cara es de 25 cm2. Las medidas de peso se deben espaciar de acuerdo a la velocidad
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R V A Ç Ã O PA R A A S
MISSÕES JESUÍTICAS DOS GUARANÍ

de absorción del material. Para una primera curva, se pueden tomar los pesos a los siguientes tiempos: 0, 3,
5, 8, 11, 15, 20, 30, 45, 60, 90, 120 y 180 minutos; y luego a las 4, 5 y 6 horas.
A medida que se obtienen los datos, conviene ir graficándolos como “diferencia de peso/área de absorción”
(ordenada, eje y) en función de la “raíz cuadrada del tiempo” (abscisa, eje x).
Cuando el material se va saturando de agua absorbe cada vez más lentamente y la curva llega a un valor lími-
te y casi no absorbe más. Esto indica el fin del ensayo y la muestra, luego de una última pesada, se sumer-
ge totalmente en agua en otra cuba (2º ensayo).
En general el gráfico tiene la forma que se muestra en la Figura 1.

4
PROTOCOLOS DE L A B O R AT O R I O

Figura 1. Curva modelo de absorción capilar de agua.

Expresión de los resultados:


Aparte de la tabla de resultados y el gráfico, se puede calcular el coeficiente de absorción capilar del mate-
rial que corresponde a la parte recta inicial de la curva. El coeficiente se puede obtener directamente con
una calculadora con funciones matemáticas, o simplemente tomando el cociente entre la diferencia entre
dos medidas de tiempo y los correspondientes valores de peso. En la curva de ejemplo, se podría tomar la
diferencia entre el valor inicial y el correspondiente al punto cercano a los 5 min1/2. Los valores son: 0,79
g/cm2 y 5 min1/2. Haciendo el cociente de estos valores obtenemos:

Porosidad aparente de la muestra por inmersión total


Luego de la última pesada, la probeta que ha llegado a su punto límite de absorción por capilaridad se
sumerge totalmente en agua destilada y se deja por 24 horas. A las 24 horas, se saca, se le elimina cuidado-
samente el exceso de agua mediante un papel absorbente y se vuelve a pesar.
La porosidad aparente se calcula de la siguiente manera:

M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R VA C I Ó N PA R A L A S
MISIONES JESUÍTICAS GUARANÍES

Curva de secado
Una vez pesada la muestra que se ha sacado luego de estar 24 horas sumergida en agua, se deja en la balan-
za por la primera media hora, para su secado. Periódicamente se toma nota de los pesos, y los tiempos a los
cuales se hace la lectura deben determinarse experimentalmente.
Cuando la variación de peso disminuye, la muestra se puede sacar del plato de la balanza y colocarla en una
bandeja. Se continúa tomando el peso de la muestra hasta que este llegue a su valor original o cerca de él.
Nuevamente se prepara una tabla (Tabla 2) para anotar los valores que se miden. La tabla debe indicar los
siguientes valores:

5
Tabla 2. Tabla para tomar nota de los datos necesarios para graficar la curva de secado.

La hora real, es la hora a la cual se realiza la medición. Por ejemplo, el tiempo “cero” corresponde al momen-
to en que colocó la muestra en la cuba. El peso correspondiente es el peso de la muestra húmeda.
El tiempo transcurrido es la diferencia de tiempo desde el inicio del ensayo expresado en horas.
El peso muestra es el valor en gramos medido, correspondiente al tiempo en que se realizó la medición. Al
tiempo “cero” corresponde el peso de la muestra saturada en agua luego de las 24 horas de inmersión, expre-
sado en gramos.
El peso de agua es la diferencia del peso de la muestra húmeda menos el de la muestra seca.
El contenido de agua es el peso de agua dividido por el volumen de la muestra que lo contiene. Se divide el
peso de agua en gramos por el volumen, en este caso 125 cm3, y para expresarlo en kg/m3 se lo multiplica
por 1000, el factor que resulta de convertir las unidades.
Las medidas se deben espaciar de acuerdo a la velocidad de secado. Al iniciarse el secado conviene dejar la
muestra directamente sobre la balanza y hacer lecturas a intervalos regulares, dependiendo de la rapidez con
que cambia el peso. Si no es muy rápido, se toman medidas cada 5 minutos y luego cada 10 minutos, hasta
que el peso se estabilice. Conviene ir graficando los datos a medida que se obtienen.
La forma general del gráfico es la que se muestra en la Figura 2:
Figura 2. Típica curva de secado. La flecha señala el punto de inflexión de la curva correspondiente al conte-
nido crítico de agua del material bajo las condiciones de secado.
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R V A Ç Ã O PA R A A S
MISSÕES JESUÍTICAS DOS GUARANÍ

Expresión de los resultados:


Del gráfico se puede obtener el punto de “contenido crítico de agua” que es un concepto importante, pues
indica el valor por encima del cual se encuentra agua “líquida” dentro del material, lo que implica que puede
haber transporte de sales solubles y eventual formación de eflorescencias. Por debajo de ese valor el agua

6
PROTOCOLOS DE L A B O R AT O R I O

está como vapor o absorbida al material. El contenido crítico de agua se encuentra en el punto en el que la
curva cambia de pendiente, y está indicado en el gráfico anterior con una flecha.
En ese ejemplo, el contenido crítico se encuentra entre los puntos 0.08 y 0,10 g/cm3, de modo que se puede
estimar en 0,09 g/cm3.

Ejemplo 1
Aplicación del protocolo a las variedades de asperón rojo y de la piedra itacurú.

Materiales
La arenisca utilizada en las construcciones de las Misiones, el asperón rojo, aparece en varias gradaciones,
desde la variedad más dura, cuarcita, a las más blandas, genéricamente llamadas ortocuarcita. Estas pueden
ser masivas o tener más tendencia a deslaminarse, en cuyo caso se las llama “lajas”.
La otra piedra utilizada es la llamada itacurú, conteniendo un alto porcentaje de minerales de hierro.
Para el experimento se utilizaron muestras cortadas en cubo (4 x 4 x 4 cm) de tres tipos de asperón rojo
(ortocuarcita) que fueron llamadas: dura, semi-dura y blanda, y una muestra de itacurú

Curvas de absorción capilar


Figura E1. Curvas de absorción de muestras de piedras usadas en la Misión de San Ignació Miní.
Los coeficientes de absorción capilar obtenidos de las curvas y la porosidad de las piedras obtenidas por
inmersión total durante 24 horas, se presentan a continuación en la Tabla E1.

Tabla E1. Coeficiente de absorción capilar y porosidad para las distintas piedras.
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R VA C I Ó N PA R A L A S
MISIONES JESUÍTICAS GUARANÍES

7
Curvas de secado
Figura E2. Curvas de secado de las muestras de piedra de San Ignacio Miní.

El contenido crítico de agua se puede estimar de las curvas y los valores se presentan en la Tabla E2.
Tabla E2. Contenido crítico de agua estimado del gráfico.

Ejemplo 2
Datos obtenidos de las curvas de absorción capilar de agua, de la inmersión total y de las curvas de secado
de las formulaciones de mortero ensayadas.
Los morteros que fueron ensayados dieron los valores indicados en la siguiente Tabla, y sirven para ilustrar
la importancia que tiene la correcta formulación de ellos.
Tabla E3. Valores obtenidos para los distintos morteros ensayados.
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R V A Ç Ã O PA R A A S
MISSÕES JESUÍTICAS DOS GUARANÍ

8
PROTOCOLOS DE L A B O R AT O R I O

PL2 - DETERMINACIÓN DE LA PRESENCIA DE


C A R B O N AT O S Y D E L Y E S O E N E F L O R E S C E N C I A S
Marcela L. Cedrola y A. Elena Charola

Metodología:
El ensayo se basa en la separación del residuo insoluble que pueda quedar al tratar de disolver la muestra
con agua. La presencia de carbonatos se evidencia, tanto en la solución, como en el residuo separado por fil-
tración, en la efervescencia que producen con un ácido, pues liberan anhídrido carbónico (CO2). La presen-
cia de un residuo insoluble en agua que no libere burbujas puede indicar la presencia de yeso (sulfato de cal-
cio dihidratado, (CaSO4.2H2O), y se puede confirmar, una vez disuelto, por su recristalización al calentar la
muestra.

Materiales a utilizar:
Agua destilada/desionizada;

Acido clorhídrico 1:1 (HCl 6 M) o ácido acético 7 M (en caso de emergencia puede utilizarse vinagre);

Hidróxido de sodio, solución diluida 8% p/v (NaOH 2 M);

Pipeta Pasteur o gotero;

Portaobjetos excavado / cartón negro o pequeño vidrio de reloj;

Micro-espátula;

Lupa;

Recipiente con tapa para el agua;

Tubos de hemólisis.

Nota:
El agua destilada o desionizada debe ser hervida previamente al ensayo al menos por 5 minutos, para eliminar
todo el dióxido de carbono que pudiera estar disuelto. Luego se debe dejar enfriar en un recipiente lleno hasta el
tope con esta agua y bien cerrado para evitar incorporación del CO2.

Principio: MISIONES JESUÍTICAS GUARANÍES


M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R VA C I Ó N PA R A L A S

Los carbonatos pueden presentarse en eflorescencias tanto como sales solubles, tal el caso de los de sodio y
potasio (Na2CO3, K2CO3) o como concreciones (a veces mezclada con la eflorescencia) de calcita (carbona-
to de calcio, CaCO3). Por lo tanto, cuando se toma la muestra y se trata de disolver, se debe prestar aten-
ción si es que queda un residuo insoluble. En ese caso, se separa el líquido con todo cuidado del sedimen-
to insoluble y se pone en un tubo o en una placa de toque. Allí se adiciona al líquido unas gotas de ácido y
con una lupa se observa si se desarrollan burbujas de anhídrido carbónico. Eso indicaría la presencia de car-
bonatos solubles, generalmente de sodio, Na2CO3, o de potasio, K2CO3.

Si al residuo de la solución se le adiciona un álcali (hidróxido de sodio) y se calienta un poco, de haber iones
amonio presentes se desprendería amoníaco (NH3) que se identifica por su olor característico. La presencia
de cationes amonio es en general debida a la presencia de microorganismos y está relacionada con la presen-
cia de nitratos.

9
El residuo insoluble se trata con un ácido, si es necesario se calienta un poco y se observa si hay formación
de burbujas. Esto confirmaría la presencia de un carbonato insoluble, siendo el más común el carbonato de
calcio. De no haber eflorescencia, se procede a calentar la muestra hasta casi ebullición, luego se deja enfriar
lentamente. La formación de unas finas agujas blancas confirma la presencia del yeso (sulfato de calcio dihi-
tratado, CaSO4.2H2O).

Procedimiento:
Con la espátula se toma una pequeña muestra, y se la deposita en un tubo de ensayo que contiene agua des-
tilada o desionizada, previamente hervida y enfriada en las condiciones antes descriptas. Se trata de disolver
la muestra agitando un poco el tubo con la espátula, pero sin producir burbujas en la agitación. Se separa
un poco del líquido de la solución y se depositan unas gotas de éste en el vidrio de reloj o el portaobjetos
excavado. Se le agregan un par de gotas del ácido clorhídrico (HCl 6 M) y se observa con la lupa la apari-
ción de burbujas. Esta observación confirmaría la presencia de carbonatos solubles.

Si quedase en el tubo un resto insoluble, se lo separa de la solución que se pasa a un tubo de ensayo peque-
ño, mientras que el sólido se pasa a un vidrio de reloj.

La solución se trata con unas gotas de hidróxido de sodio 2 M (8% p/v) y se calienta levemente. El olor a
amoníaco (NH3) confirma la presencia de iones amonio.

Al residuo sólido se le agregan unas gotas del HCl 6 M y se observa con la lupa, el desprendimiento de bur-
bujas de CO2, como en el caso anterior, confirma la presencia de un carbonato insoluble, casi siempre car-
bonato de calcio (CaCO3).

En caso de no reaccionar se disuelve la muestra insoluble, calentándola hasta casi ebullición, y luego se la
enfría lentamente. Si, a medida que se va enfriando, se observa la aparición de cristales con forma de agu-
jas, de tamaño considerable, se considera positiva la prueba de identificación de yeso (sulfato de calcio dihi-
drato, CaSO4.2H2O).

Nota:
Es importante tener en cuenta que un resultado negativo no es indicativo de la ausencia del ión o del compuesto
que se trataba de determinar, sino que su concentración está debajo del límite de detección del ensayo.
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R V A Ç Ã O PA R A A S
MISSÕES JESUÍTICAS DOS GUARANÍ

10
PROTOCOLOS DE L A B O R AT O R I O

P L 3 - D E T E R M I N A C I Ó N D E L A P R E S E N C I A D E S U L F AT O S
Y CLORUROS POR REACCIONES DE TOQUE
Marcela L. Cedrola y A. Elena Charola

Metodología:
El ensayo se realiza utilizando soluciones reactivas específicas, para detectar la presencia de aniones sulfatos
(SO4=) y cloruros (Cl-).

Materiales a utilizar:
Tubos de ensayo de vidrio;
Agua destilada ou desionizada;
Bisturí;
Placa de toque o portaobjetos excavado;
Pipeta o jeringa (para medir pequeños volúmenes de agua);
Varilla de vidrio;
Vidrio de reloj;
Reactivos para la determinación de sulfatos:
- Solución de cloruro de bario 2 Molar (BaCl2 2 M) ó al 5% peso/vol;
- Solución de ácido clorhídrico 3 Molar (HCl 3 M);
Reactivos para la determinación de cloruros:
- Solución de nitrato de plata 0,2 Molar (AgNO3 0,2 M);
- Solución de ácido nítrico 8 Molar (HNO3 8 M).

Nota:
La solución de nitrato de plata debe ser guardada en frasco color caramelo ya que se descompone a la luz. Las solu-
ciones de ácido nítrico deben guardarse en un recipiente de vidrio bien cerrado y en condiciones ambientales ade-
cuadas. Las de ácido clorhídrico deben ser guardadas en un recipiente apropiado para ácidos.

Principio: MISIONES JESUÍTICAS GUARANÍES


M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R VA C I Ó N PA R A L A S

Las sales más comunes en las eflorescencias son las formadas por los aniones cloruro, sulfato y nitrato. Cómo
la presencia de nitratos no acarrea tantos problemas y dado que su identificación no es tan sencilla, sólo se
identificarán los aniones cloruro y sulfato.
Tanto los sulfatos como los cloruros también pueden formar compuestos (sales) insolubles. Esta propiedad
se aprovecha para su identificación, ya que estos aniones forman, en presencia de determinados cationes,
unos precipitados de color blanco, insolubles y cuya aparición nos permite identificar la presencia de los
mismos. Los sulfatos reaccionan con el catión bario (Ba++) para formar el sulfato de bario insoluble. Los
cloruros reaccionan con el catión plata (Ag+) para formar el cloruro de plata insoluble.
Es por ello que al poner en contacto una solución acuosa de nuestra muestra problema con reactivos que
contengan estos cationes específicos, podremos identificar la presencia de éstos, si observamos la aparición
del precipitado blanco característico.

11
Procedimiento:
La muestra a utilizar para el ensayo puede ser: la eflorescencia salina sobre un material, una muestra pulve-
rizada del material (ya sea piedra o mortero), o la extracción acuosa de una compresa. La eflorescencia sali-
na se obtiene por raspado de la superficie con un bisturí y recogiendo el polvo sobre un papel manteca o un
vidrio de reloj.

Para un ensayo cualitativo, la muestra se echa en un tubo de ensayo y se disuelve directamente con un poco
de agua destilada.

Determinación de la presencia de Sulfatos:


En un tubo de ensayo pequeño se deposita la muestra a la que se le adicionan unas 5 a 8 gotas de agua des-
tilada/desionizada para disolver la muestra. Una vez disuelta, se le agregan unas pocas gotas de ácido clor-
hídrico, HCl 3 M, asegurándose que la solución está acidificada mediante un papel de tornasol. Con un
gotero o una pipeta Pasteur se toma una gota de esta solución y se la coloca en la cavidad de la placa de
toque, adicionándole entonces dos gotas de la solución de cloruro de bario, BaCl2 2 M, y se espera unos
minutos, para la aparición del precipitado. Se observa con la lupa. La presencia de un precipitado blanco
o de una opalescencia o enturbiamiento blanco se considera como una reacción positiva para la identifica-
ción de sulfatos.

Determinación de la presencia de Cloruros:


Una vez obtenida la muestra, se la deposita en un tubo de ensayo pequeño y se le adicionan aproximada-
mente de 5 a 8 gotas de agua desionizada o destilada para disolverla. Una vez disuelta, se le adicionan dos
gotas de la solución de ácido nítrico, HNO3 8 M, a fin de acidificar la solución.

Luego se toman con un gotero, una pipeta Pasteur o un tubo capilar, una gota de esta solución y se la depo-
sita en la placa de toque. Entonces se le adiciona, también con gotero, una gota de la solución de nitrato de
plata, AgNO3 0,2 Molar. Se observa con la lupa la formación del precipitado blanco característico.

Observación:
Antes de realizar el ensayo se debe estar seguro que el agua a utilizar no contenga ninguna de las sales que
se buscan. Para ello se debe realizar el mismo ensayo con las soluciones reactivas, sobre el agua destilada o
desionizada a utilizar. Esto se denomina un ensayo en blanco.

Si el resultado fuera positivo para cualquiera de las sales, esa agua NO puede ser utilizada para realizar el
ensayo sobre las muestras.
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R V A Ç Ã O PA R A A S
MISSÕES JESUÍTICAS DOS GUARANÍ

Como se usan soluciones reactivas específicas, y para asegurarse que los reactivos están en condiciones se
debe hacer, previamente al ensayo con la muestra problema, una prueba con una solución que contenga el
anión a investigar. Esto se llama un ensayo testigo y sirve también para comprobar el procedimiento
utilizado.

Nota:
Es importante tener en cuenta que un resultado negativo no es indicativo de la ausencia del ión o del compuesto
que se trataba de determinar, sino que su concentración está debajo del límite de detección del ensayo. La sensi-
bilidad de los distintos ensayos es variable, y el más sensitivo es el ensayo para el anión sulfato, pues el sulfato de
bario que se utiliza para su identificación es una de las sales más insolubles.

12
PROTOCOLOS DE L A B O R AT O R I O

P L 4 - D E T E R M I N A C I Ó N D E L A P R E S E N C I A D E S U L F AT O S
Y C L O R U R O S P O R T I R A S R E A C T I VA S
Marcela L. Cedrola y A. Elena Charola

Metodología:
El ensayo se realiza utilizando tiras reactivas para detectar la presencia de aniones y sulfatos (SO4=) y cloru-
ros (Cl-).

Materiales a utilizar:
Tiras reactivas (Merck) para determinación de cloruros;
Tiras reactivas (Merck) para la determinación de sulfatos;
Tubos de ensayo de vidrio;
Agua destilada/desionizada;
Bisturí;
Pipeta o jeringa (para medir pequeños volúmenes de agua);
Varilla de vidrio.

Principio:
Las tiras reactivas están impregnadas con un reactivo que da un color (o cambia de color) en presencia de
un ión específico. Dado que las sales más comunes son sales de los aniones cloruro, sulfato y nitrato, y que
las reacciones más sencillas son las de identificación de cloruros y de sulfatos, y que la presencia de nitratos
no acarrea tantos problemas, se identificarán solamente los cloruros y los sulfatos.

Procedimiento:
La muestra a utilizar para el ensayo puede ser: la eflorescencia salina sobre un material, una muestra pulve-
rizada del material (ya sea piedra o mortero), o la extracción acuosa de una compresa. La eflorescencia sali-
na se obtiene por raspado de la superficie con un bisturí y recogiendo el polvo sobre un papel manteca o un
vidrio de reloj.
Para un ensayo cualitativo, la muestra se echa en un tubo de ensayo y de disuelve directamente con un poco
de agua destilada o desionizada. Una vez disuelta la muestra, se introduce una varilla de vidrio, se saca una
gota de la solución y se coloca sobre al tira reactiva, siguiendo las instrucciones dadas en el tubo de las tiras.
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R VA C I Ó N PA R A L A S
MISIONES JESUÍTICAS GUARANÍES

La presencia del ión en cuestión se revela por un cambio de color en los distintos cuadros reactivos que tiene
la tira.

Observación:
Antes de realizar el ensayo se debe estar seguro que el agua a utilizar no contenga ninguna de las sales que
se buscan. Para ello se debe realizar el mismo ensayo con las tiras reactivas, sobre el agua destilada o desio-
nizada puras.
Si el resultado fuera positivo para cualquiera de las sales, esa agua NO puede ser utilizada para realizar el
ensayo sobre las muestras.

13
Ensayo Semicuantitativo:
Para un ensayo semicuantitativo, la muestra debe ser pesada previamente y luego introducida en un volu-
men conocido de agua. En general, este sistema es aplicado cuando se tiene una muestra sólida (piedra o
mortero) en la que se desea conocer aproximadamente la cantidad de sales presente. Antes de hacer un ensa-
yo semicuantitativo es importante hacer el ensayo cualitativo.
La muestra se muele previamente y luego se pesan unos 3 gramos dentro de un vaso de precipitado. Se agre-
gan 100 ml de agua y se agita periódicamente, durante unas 3 horas, mediante una varilla de vidrio. Se deja
decantar la solución, se extrae una gota de la misma y se coloca sobre la tira reactiva. Se compara con el
patrón del tubo y se obtiene la concentración de sal, expresada en cloruros o en cloruro de sodio en mg/l.
La concentración del ión o de la sal en la muestra sólida se calcula de la siguiente manera:

Ejemplo:

Nota:
Es importante tener en cuenta que la obtención de un resultado negativo no indica de la ausencia del ión o del
compuesto que se trataba de determinar, sino que su concentración está debajo del límite de detección del ensayo.
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R V A Ç Ã O PA R A A S
MISSÕES JESUÍTICAS DOS GUARANÍ

14
PROTOCOLOS DE L A B O R AT O R I O

P L 5 - A N Á L I S I S S I M P L I F I C A D O D E M O RT E R O S A N T I G U O S
Maria Isabel Kanan

Metodología:
El ensayo se realiza disgregando una muestra de mortero en un mortero de porcelana de laboratorio, utili-
zando una mano de porcelana con puntera de goma. La muestra seca se pesa, y se disuelve en ácido clorhí-
drico en un vaso de precipitado de vidrio. Utilizándose un embudo con papel de filtro, apoyado en un reci-
piente de vidrio Erlenmeyer, se separa el residuo insoluble de la fracción soluble, cuidando dejar el agrega-
do cuarzoso en el vaso de precipitado. El residuo insoluble fino (partículas menores que quedan en suspen-
sión en el agua) quedará retenido en el filtro y la fracción soluble en el frasco Erlenmeyer. Son necesarios
varios lavados para eliminar por completo el ácido clorhídrico del agregado y separar todos los finos.
Posteriormente se pesa, con una balanza (sensibilidad 0,01g), la fracción insoluble. Esta corresponde a la
arena del agregado y los finos retenidos en el filtro. Sustrayendo la fracción insoluble del peso inicial de la
muestra se calcula el porcentaje del ligante en la muestra.

Materiales a utilizar:
Mortero de porcelana (diámetro aprox. 12 cm.);
Mano de porcelana con punta forrada de goma;
Balanza electrónica (Sens. 0,01 g);
Estufa eléctrica para secado, 40º a 200°C;
Papel filtro (diámetro aprox. 18 cm);
Vaso de precipitado graduado (600 ml);
Embudo de vidrio (diámetro 12,5 cm);
Frasco Erlenmeyer (500 ml);
Varilla de vidrio (con punta de goma);
Agua destilada o desionizada;
Piseta plástica con pico curvo para el agua destilada (aprox. 500ml);
Acido Clorhídrico 14%v/v (HCl aprox. 1:1 o 6 M).

Principio:
Los morteros antiguos están constituidos por un ligante, la cal fraguada, y por un agregado cuarzoso, en
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R VA C I Ó N PA R A L A S
MISIONES JESUÍTICAS GUARANÍES
general, de arena. El ataque con ácido clorhídrico al mortero sirve para disolver la fracción ligante, reacción
que es acompañada de efervescencia al descomponerse la cal fraguada (carbonato de calcio) liberando anhí-
drido carbónico, CO2. En solución quedan los iones Ca++ (de la cal) y Cl- (del ácido). Dependiendo de la
cal, puede haber también iones magnesio, y de haber compuestos hidráulicos, silicatos y aluminatos. Como
fracción insoluble queda el inerte (agregado) del mortero.
El método simplificado determina cuantitativamente, tanto el agregado, representado por la fracción inso-
luble, como el ligante, obtenido por la diferencia de peso entre el inicial de la muestra de mortero y el de la
fracción insoluble. El residuo insoluble se filtra para separar las partículas finas (partículas que quedan en
suspensión en el agua) del agregado más grueso.
Si en la mezcla original del mortero se usaron agregados calcáreos, tales como conchas, piedras calizas moli-
das, etc.; el resultado obtenido no representa correctamente los tenores de ligante y agregado, pues el ataque

15
con ácido solubilizará también cualquier agregado calcáreo, y la fracción solubilizada será mayor de lo que
corresponde. Consecuentemente, el residuo insoluble será, en general, mucho menor de lo que se observa
para el caso de un mortero de agregado silíceo.
La muestra debe ser primeramente disgregada, seca en estufa (110ºC), pesada y luego humedecida en agua
pura (destilada o deionizada) para ser atacada por el ácido clorhídrico.

Procedimiento:
Se deben recolectar por lo menos tres muestras para tener una determinación más precisa de la composición
del mortero a analizar. Las muestras deben ser íntegras y representativas (aprox. 50 g c/u). Los procedimien-
tos básicos para realizar el ensayo son:
Describir visualmente la argamasa con lupa (7 a 10 X), en ficha conteniendo datos de identificación del
monumento histórico e informaciones sobre color, textura, dureza, inclusiones, etc., de la muestra;
Tomar una parte de la muestra para realizar el ensayo (aprox. 25 g);
Moler la argamasa en mortero de porcelana y mano con puntera de goma.
Secar en estufa por 24 horas (temperatura 110ºC);
Pesar la muestra en balanza al 0,01g y pasarla a un vaso de precipitado graduado de vidrio (600 ml);
Pesar el filtro de papel en balanza (0,01g);
Humedecer la muestra con agua;
Atacar la muestra con la solución de ácido clorhídrico (HCl) hasta la disolución total (que no haya más efer-
vescencia);
Filtrar las partículas en suspensión en filtro de papel;
Lavar el agregado grueso que queda en el fondo del vaso con agua, para eliminar totalmente los residuos del
ácido y separar las partículas en suspensión;
Secar el agregado hasta eliminar totalmente la humedad (en el aire o a temperatura 105º +/- 5ºC);
Secar el filtro con los residuos finos retenidos en éste;
Pesar los finos con el filtro de papel (W4);
Pesar el agregado (W5).

Expresión de los resultados:


Los resultados se expresan de la siguiente forma:
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R V A Ç Ã O PA R A A S
MISSÕES JESUÍTICAS DOS GUARANÍ

16
PROTOCOLOS DE L A B O R AT O R I O

PL6 - ANÁLISIS GRANULOMÉTRICO DEL AGREGADO DE


MORTEROS
Maria Isabel Kanan

Metodología:
El análisis se realiza mediante un juego de tamices de distinta malla, para determinar los diferentes tamaños
de las partículas del agregado y su distribución cuantitativa. Partiendo de una cantidad pesada de agregado
(aprox. 20g de una muestra antigua ó 100g de una muestra de arena nueva), se pasa el material a través de
los tamices de mallas de tamaños decrecientes. Tamizando manualmente o usando un vibrador mecánico
con intensidad y duración determinada, se separan los diversos tamaños de agregado que quedan retenidos
en los tamices. Se pesan las fracciones retenidas en los diferentes tamices y los resultados son representados
gráficamente.

Materiales a utilizar:
Juego de tamices ASTM con los siguientes tamaños de malla:

4.75 mm

2.36 mm

1.18 mm

0,600 mm

0,300 mm

0,150 mm

0,075 mm

Balanza (Sens. 0,01g);

Vidrio de reloj para pesar las fracciones,

Estufa.

Principio:
El análisis granulométrico consiste en separar los granos de una muestra de agregado, según su tamaño,
usando una serie de tamices de diferente malla. Separadas las partículas del agregado, de acuerdo a sus
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R VA C I Ó N PA R A L A S
MISIONES JESUÍTICAS GUARANÍES

dimensiones, y pesando las distintas fracciones, se puede representar gráficamente, la curva granulométrica
del agregado. Las fracciones son identificadas de acuerdo con una escala granulométrica. La escala de la
ASTM (American Society for Testing and Materials) es una de las más usadas.

Procedimiento:
Básicamente el ensayo consiste en:
Colocar los tamices en orden, el mayor en la parte superior, el menor en la parte inferior, seguido de un
fondo para recoger las partículas más finas;
Colocar la muestra en el tamiz superior;

17
Vibrar el juego de tamices con movimientos fuertes y regulares, o usar un vibrador mecánico, hasta que
todas las partículas hayan pasado por las aberturas de las mallas correspondientes y queden retenidas en las
mallas de los tamices subsiguientes;
Recoger el contenido de arena de cada tamiz y pesarlo en la balanza al 0,01g;
Obtener el porcentaje de material correspondiente a la cantidad de material retenida en cada tamiz;
Calcular el porcentaje acumulativo en base a los porcentajes retenidos en cada tamiz;
Expresar el resultado gráficamente.

Expresión de los resultados:

Trazar la curva granulométrica en una hoja milimetrada con escala semi-logarítmica: sobre el eje de las abs-
cisas marcar el tamaño de las partículas del agregado en milímetros (correspondiente a la malla del tamiz
sobre el que se encuentran) y sobre el eje de las ordenadas los porcentajes, en peso, del material que pasa (0
a 100%).
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R V A Ç Ã O PA R A A S
MISSÕES JESUÍTICAS DOS GUARANÍ

18
PROTOCOLOS DE L A B O R AT O R I O

Ejemplo de análisis granulométrico


Se trata de una arena de río lavada, de modo que no contiene partículas ni de limo de arcillas. Se denomi-
nan “limo” a las partículas de tamaño comprendidas entre 0,0625 y 0,004 mm, y se denominan “arcillas”
todas las partículas de tamaño inferior a 0,004 mm.

M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R VA C I Ó N PA R A L A S
MISIONES JESUÍTICAS GUARANÍES

19
P ROGRAMA DE C APACITACIÓN PARA LA P ROGRAMA DE C APACITAÇÃO PARA A
C ONSERVACIÓN , G ESTIÓN Y D ESAROLLO C ONSERVAÇÃO , G ESTÃO E D ESENVOLVIMENTO
S USTENTABLE DE LAS M ISIONES J ESUÍTICAS S USTENTÁVEL DAS M ISSÕES J ESUÍTICAS DOS
G UARANÍES G UARANI

ANEXOS
PORTUGUÊS

Argentina . Brasil . Paraguay . Uruguay

2009
P ROGRAMA DE C APACITACIÓN PARA LA P ROGRAMA DE C APACITAÇÃO PARA A
C ONSERVACIÓN , G ESTIÓN Y D ESAROLLO C ONSERVAÇÃO , G ESTÃO E D ESENVOLVIMENTO
S USTENTABLE DE LAS M ISIONES J ESUÍTICAS S USTENTÁVEL DAS M ISSÕES J ESUÍTICAS DOS
G UARANÍES G UARANI

MANUAL BÁSICO DE CONSERVAÇÃO PARA AS

MISSÕES JESUÍTICAS DOS GUARANI

FICHAS D E L E VA N TA M E N T O

Argentina . Brasil . Paraguai . Uruguai

2009
FICHAS D E L E VA N TA M E N T O

F 1 . F I C H A D E A P O I O P A R A O L E V A N TA M E N T O
DIMENSIONAL E FOTOGRÁFICO
Marcelo L. Magadán

A ficha emprega-se para o registro de dados quantitativos e das características morfológicas de cada constru-
ção. O desenho permite graficar sinteticamente o contorno das elevações dos diversos paramentos, marcan-
do uma série de pontos que se referem às alturas parciais do objeto.
No caso de San Ignacio Miní, as construções têm plantas retangulares, razão pela qual a ficha foi dividida
em quatro setores gráficos, previstos para delinear o levantamento de cada paramento.
A ficha inclui os dados a seguir:

1. Identificação Geral
a. Nome da obra: nome do projeto para o qual se registra a informação.
b. Estrutura: denominação da construção a ser levantada.
c. Grupo: refere-se à divisão operativa do sitio.
d. Número de Ficha: numeração que indica a ordem em relação ao conjunto.

2. Dados quantitativos gerais


a. Distância entre eixos verticais: refere-se ao módulo usado para materializar os eixos auxiliares verticais de
referência, distância que se mantém para os quatro lados da estrutura.
b. Distância eixo horizontal: refere-se à altura estabelecida desde o nível do terreno ao eixo auxiliar horizon-
tal de referência, altura que se estabelece de forma arbitrária, a partir do extremo do muro de onde se inicia
o levantamento.

3. Levantamento gráfico e características quantitativas do paramento


Este item se repete em cada paramento da estrutura.
a. Orientação: marca a localização do paramento a ser levantado.
b. Características quantitativas do paramento:
Extensão total (m): comprimento total medido entre os pontos extremos do paramento.
Distância da tomada fotográfica (m): distancia a partir da qual se fotografa. Determina-se medindo-se
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R VA C I Ó N PA R A L A S
MISIONES JESUÍTICAS GUARANÍES

a distância entre o plano do paramento a ser levantado e o eixo paralalo horizontal materializado no
terreno por um fio de nylon ou de algodão.
Altura da tomada fotográfica: altura a qual se coloca a câmara no momento da tomada. Deve ser sem-
pre a mesma em relação o eixo horizontal de referência.
Espessura média do muro (m): obtém-se da divisão da somatória dos espessuras registradas ao longo
do paramento pela totalidade dos pontos medidos.
c. Levantamento gráfico: A ficha contém uma área onde se encontram graficados com linhas de projeção os
eixos verticais e o eixo horizontal, que conformam o plano auxiliar de levantamento e permiten desenhar rápi-
damente o contorno do paramento a ser levantado. Em cada eixo vertical, se medem, acima e abaixo do eixo
horizontal, as alturas parciais levantadas, as que se referem ao nível superior e do terreno, respectivamente.

3
4. Dados gerais
Identificação do sítio: nome completo do sítio (ex.: San Ignacio Miní).
Localidade, Estado: localização, segundo o nome atual do local.
Data do levantamento: seu registro permite avaliar a evolução da degradação ao longo do tempo.
Responsável: nome do responsável pelo levantamento.
Revisor: nome do responsável pela supervisão do trabalho.
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R V A Ç Ã O PA R A A S
MISSÕES JESUÍTICAS DOS GUARANÍ

4
FICHAS D E L E VA N TA M E N T O

F 2 . F I C H A D E L E V A N TA M E N T O A R Q U I T E T Ô N I C O E D E
E S TA D O D E C O N S E R V A Ç Ã O
Marcelo L. Magadán

A ficha que se descreve a seguir foi utilizada durante o Levantamento Arquitetônico e de Estado de
Conservação realizado nos meses de fevereiro e março de 2006 no antigo povoado jesuítico-guarani de San
Ignacio Miní.
Foi desenhada com a finalidade de ser um instrumento que permitisse o registro sistemático da informação
levantada e seu posterior estudo, classificação e comparação, facilitando o cumprimento do objetivo de ela-
borar um quadro de situação do objeto de estudo, permitindo, em primeiro lugar, a avaliação de seu estado
e, a seguir, a proposição de soluções alternativas para sua conservação e gerenciamento.
A ficha baseia-se numa anterior definida pelo autor, em 1986, para ser empregada numa pesquisa sobre a
problemática da conservação da arquitetura pré-hispânica da região do Noroeste na Argentina (Magadán
1988).
O objetivo desta ficha de levantamento é o de permitir uma coleta sistemática das informações básicas para
a avaliação da situação de um sítio.
A ficha contém dados referentes a seis grandes títulos:
1) identificação geral do sítio,
2) análise arquitetônica das estruturas,
3) estado de conservação,
4) recomendações e prioridades de intervenção,
5) informação complementar.

1. Identificação Geral
a. Estrutura: denominação definida para cada estrutura.
b. Grupo: refere-se aos diferentes setores em que se divida o sítio, por razões operacionais ou por sua fun-
cionalidade original.
c. Sítio: nome completo do sítio em questão (ex.: San Ignacio Miní).
d. Nº. (Número do sítio): corresponde à nomenclatura geral de sítios que se defina para o conjunto das mis-
sões.
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R VA C I Ó N PA R A L A S
MISIONES JESUÍTICAS GUARANÍES

e. Localidade, município e estado: dados gerais de localização geográfica do sítio em seu território.
f. Localização: refere-se a planta ou croquis de conjunto, que mostrem a situação relativa da estrutura.
g. Ficha Nº. (Número da ficha): numeração relativa definida às fichas, que indica sua posição no conjunto
total das empregadas para o registro de campo.

2. Análise arquitetônica
Na parte frontal da ficha se registram as características arquitetônicas das construções e dados complemen-
tares de interesse para a avaliação do estado de conservação.

5
Os dados são:
a. Tipo de construção: refere-se a suas características gerais. Definiram-se determinados tipos básicos, a saber:
b. Cômodo: espaço delimitado por paredes, que sobressaem do nível do piso interno.
c. Plataforma: estrutura plana, elevada sobre o nível do terreno circundante, poderia estar delimitada por
um muro de contenção ou talude que não supere a altura do piso superior da construção e deve tratar-se de
um elemento cultural (construído ex- professo ou que, sendo natural, tenha tido um uso cultural).
d. Muro/parede: estrutura formada por pedras ou outros materiais resistentes, superpostos intencionalmen-
te e que podem estar ligados ou não por argamassa. Geralmente apresentam uma altura considerável em rela-
ção com sua espessura. Em geral, delimitam espaços. Dentro desta categoria se consideram também as pare-
des que aparecem de forma isolada, não aquelas que formam parte de estruturas mais complexas, por exem-
plo, de recintos ou plataformas.
e. Amontoamento de materiais: qualquer acúmulo de materiais (pedras, terra, etc.) cuja forma não possa ser
incluída nas categorias apresentadas anteriormente, mas que possuam claras conotações culturais.
Forma: refere-se à configuração em planta da estrutura em questão. Foram consideradas as seguintes:
Quadrangular
Retangular
Circular
Poligonal: composta por cinco ou mais lados retos
Irregular (ou mista): composta por lados retos e curvos alternados
Função: hipótese de uso realizada com base nas observações de campo ou nos dados disponíveis de investi-
gações arqueológicas anteriores. Basicamente, foram considerados os seguintes casos:
Casa
Igreja
Praça
Cotiguaçu
Caminho
Escada
Capela
Cemitério
Tambo
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R V A Ç Ã O PA R A A S
MISSÕES JESUÍTICAS DOS GUARANÍ

Quinta
Muros: como se disse anteriormente, trata-se de estruturas formadas por pedras ou outros materiais resis-
tentes, superpostos, que podem estar unidos ou não por argamassa de assentamento. Apresentam uma altu-
ra considerável em relação à sua espessura e servem para delimitar espaços.
Nº. (Número da unidade): refere-se à unidade interna a analisar sobre a totalidade de unidades inter-
nas que formam a estrutura (ex.: 1 de 4).
É preciso esclarecer que cada um dos itens detalhados a seguir são analisados em suas quatro faces. Por
este motivo se diferenciam as orientações: Norte, Leste, Sul e Oeste.
Tipo: foram determinadas diversas categorias em função da possível existência de núcleo e suas caracte-
rísticas:

6
FICHAS D E L E VA N TA M E N T O

1. Simples: um núcleo único


2. Duplo sem preenchimento: dois núcleos verticais de alvenarias separadas que estão em contato
entre si e que não contêm preenchimento.
3. Duplo com preenchimento: dois núcleos verticais de alvenarias separados entre si e que contêm
um preenchimento de outro(s) material(ais): terra, cascalho, etc.
4. Adobe: levantado com alvenarias formadas por paralelepípedos retos retangulares constituídos por
argila, barro, cascalho e areia, que pode ter algum agregado de materiais orgânicos, destinados a mel-
horar sua coesão e resistência.
5. Misto: executado com mais de uma das técnicas mencionadas.
Paramentos: faces externas das paredes. De acordo com sua disposição relativa foram classificados em:
1. Paralelos: ambos os planos se apresentam aprumados e paralelos. Um corte vertical do muro se
mostra como um retângulo.
2. Em talude: os paramentos tendem a convergir na parte superior do muro. O corte ou secção verti-
cal tende a formar um trapézio.
Blocos: se denomina assim cada uma das peças que integram o núcleo dos muros. Podem ser de pedra ou
adobe. Os blocos de pedra foram classificados de acordo com o tamanho, em: grande, médio e pequeno. Os
parâmetros para a definição das diferentes categorias deverão ser definidos para cada caso. Esta informação
deve ser anotada em cada registro para permitir eventuais comparações com outros sítios ou construções.
Para facilitar, seria ideal padronizar os parâmetros a serem empregados para todos os sítios. O outro mate-
rial que pode ser encontrado é o adobe. Neste caso, também deverão ser registradas as dimensões.
Reboco: revestimento dos paramentos das paredes, cuja função fundamental é protegê-las. Podem ser
de terra (barro) e cal.
Elementos: se trata dos elementos arquitetônicos que podem apresentar-se formando parte das paredes.
Por exemplo:
a. Fundação
b. Porta
c. Soleira
d. Umbral
e. Verga
f. Janela
g. Nicho
h. Degraus
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R VA C I Ó N PA R A L A S
MISIONES JESUÍTICAS GUARANÍES

i. Ornamento
Dimensões (da parede em questão):
a. Espessura: em metros
b. Largura: em metros
Altura interna: em certas estruturas há diferenças de nível entre o exterior e o piso interior atual. Uma
vez que a exterior surge do levantamento das paredes perimetrais externas, se registra aqui a altura inte-
rior. Da comparação entre ambas podem-se estabelecer as diferenças do caso.
Altura máxima registrada: altura hipotética do muro, de acordo com as observações que possam ser
realizadas no local ou a partir de resultados de outro tipo de pesquisa (ex.: histórico-documental).

7
Expressas em metros.
Piso: foi feita uma diferenciação entre o atual e o original, já que é muito possível que não exista coin-
cidência entre ambos, principalmente quando não se fez uma pesquisa arqueológica. Para que este
dado seja útil, deve-se indicar também a sua inclinação relativa. No caso de um piso original, se regis-
trarão as observações que possam ser realizadas em campo.
Material cultural na superfície: refere-se aos restos materiais de origem cultural que possam ser encon-
trados na superfície. Basicamente foram considerados os que habitualmente são encontrados nestes
sítios estudados: cerâmica e madeira. Com relação à quantidade, foram propostas três categorias: escas-
sa, regular e abundante. Será necessário esclarecer os limites de cada uma delas e, se possível, em espe-
cial quando se trate de quantidades pequenas, o número exato de fragmentos ou peças encontradas.
Para que seja comparável, deve expressar-se por unidade de superfície (quantidade por m²).

3. Estado de conservação
Refere-se à situação em que foram encontradas as estruturas. Foram considerados os seguintes casos:
a. Desaprumo: perda de verticalidade do elemento.
b. Deslocamento: escorregamento de um elemento de seu lugar original.
c. Desagregação: perda de coesão ou consistência.
d. Desmoronamento: dispersão e queda de elementos, que podem implicar em falhas estruturais de
importância.
e. Entaipado: obstrução de um vão, realizada de forma intencional.
f. Fissura: fenda pouco profunda, que não atravessa o elemento.
g. Rachadura: fenda profunda, que atravessa o elemento de um lado a outro.
h. Fratura: separação de parte do elemento, sem que se registre sua queda.
i. Desprendimento: implica na separação de um elemento de seu suporte ou substrato de apoio. É fre-
qüente nos rebocos.
j. Lavado: desprendimento e perda de material por ação do escoamento de água, em geral, da chuva.
Pode ocorrer nos preenchimentos de paredes e nos pisos.
k. Acúmulo de materiais: trata-se do depósito de materiais – tanto de origem natural como intencional
– que pode afetar a estabilidade ou a leitura de uma estrutura.
l. Poços: perfurações realizadas com algum objetivo (saque, reutilização de materiais, etc.). Implicam
na destruição dos contextos arqueológicos e/ou alteração das estruturas.
m. Afundamentos: perdas de nível nos pisos que abrangem áreas relativamente extensas.
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R V A Ç Ã O PA R A A S
MISSÕES JESUÍTICAS DOS GUARANÍ

n. Lacunas: refere-se à ausência parcial ou total de um ou vários elementos constitutivos do objeto


analisado.
o.Vegetais: refere-se a plantas superiores (lenhosas, arbustivas, etc.) que possam alterar ou destruir parte
de uma estrutura (ex.: pela ação de suas raízes), assim como interferir em sua leitura.
p.Microorganismos: liquens, musgos e outros agentes de biodeterioração que podem aparecer aderidos
às pedras ou a outros materiais.
q. Insetos: os danos provocados pela ação de certos animais nas estruturas (ex. formigueiros, etc.).
r. Destruição total: perda total de uma estrutura (por ex. telhado).
s. Putrefação: degradação orgânica nos elementos de madeira, provocados pela decomposição da matéria.

8
FICHAS D E L E VA N TA M E N T O

No estado de conservação foram considerados, basicamente, os elementos mais freqüentes no tipo de estru-
turas a estudar, isto é: paredes, pisos e telhados. Incluiu-se um item referente à quantificação de materiais fal-
tantes, expresso em volume (m³), que pode facilitar a avaliação dos trabalhos de integração e/ou reintegração.

4. Recomendações de intervenção
Na ficha foram incluídos seis tipos de intervenções, ordenadas de acordo com o grau de complexidade. A
intenção é que –na medida do possível– se deixem indicadas no mesmo momento da inspeção das constru-
ções. As intervenções são:
a. Limpeza e retirada de vegetação: compreende a retirada de vegetais e outros materiais (lixo, etc.) que
possam encontrar-se sobre as estruturas.
b. Escoramento: indica a necessidade de colocar estruturas provisórias de reforço estrutural que ajudem
a suportar a carga de uma estrutura ou parte dela, quando esta tenha perdido sua estabilidade ou resis-
tência e se encontre em estado de desmoronamento.
c. Consolidação: ações com objetivo de deter o processo de deterioração. Inclui a realização de reinte-
grações mínimas de material original desprendido ou caído, claramente identificável no lugar.
d. Liberação: implica na retirada de todo tipo de material acumulado sobre as estruturas.
e. Reintegração de paredes, pisos ou outros elementos: compreende a reconstituição das partes faltantes.
f. Restauração sistemática: trata-se de uma intervenção de maior complexidade, que deve ser precedida
por uma cuidadosa pesquisa histórica, arqueológica, arquitetônica, estrutural e científica e deve ser rea-
lizada de acordo com critérios e procedimentos específicos.

5. Prioridades de intervenção
Mediante o emprego de círculos coloridos se estabelece a urgência de intervenção, em função do grau de
deterioração que apresenta a estrutura analisada:
a. Preto: a estrutura se encontra derrubada.
b. Vermelho: o estado da mesma é crítico e a estrutura pode ruir em curto prazo.
c. Laranja: o estado da mesma é preocupante e a queda é provável em médio prazo.
d. Amarelo: a estrutura apresenta algum grau de risco, mas não requer intervenção imediata, mas um
monitoramento periódico.
e. Verde: apresenta bom estado de conservação, mas igualmente deverá ter monitoramento periódico.

6. Informação complementar de apoio


M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R VA C I Ó N PA R A L A S
MISIONES JESUÍTICAS GUARANÍES

A ficha é complementada com as seguintes informações:


Croquis: representação em esquema da estrutura analisada.
Observações: esclarecimentos sobre dificuldades no levantamento, proximidade de espécies arbóreas
que coloquem em risco a estrutura, etc.
Amostras: lista das amostras retiradas, destinadas à sua análise em laboratório. Este material deve ficar
claramente identificado.
Cobertura: descrição de dados relacionados ao fechamento superior de uma estrutura.
Estrutura: se descrevem os fatores de risco estrutural: rachaduras significativas, desaprumos, desmoro-
namento, vegetação invasiva, etc.

9
Desaprumo: registro das dimensões dos desaprumos mais significativos, que devem ser monitorados.
No quadro se indica:
a orientação do muro a monitorar,
a data do registro,
a dimensão, em metros, esclarecendo a orientação do desaprumo da estrutura (ex.: 0.16m h/ Leste).
Fotografias: lista das fotos da estrutura ou de suas partes. É aconselhável anexar cópias de pequeno for-
mato, uma breve descrição de seu conteúdo e os nomes e localização dos arquivos digitais, para facili-
tar sua recuperação.
Se poderá utilizar folhas complementares, com desenhos, fotos ou qualquer informação complementar que
permita uma melhor compreensão da situação da estrutura. Estas folhas devem formar parte da ficha, como
anexo, e ficarão igualmente identificadas, repetindo-se o número da ficha base ao qual se adicionará um sub-
item (ex.: 1/1 e 1/2).
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R V A Ç Ã O PA R A A S
MISSÕES JESUÍTICAS DOS GUARANÍ

10
FICHAS D E L E VA N TA M E N T O

F 3 . F I C H A P A R A L E V A N TA M E N T O D E B L O C O S
Marcelo L. Magadán

Esta ficha tem como objetivo o levantamento e registro sistemático de blocos que são parte de uma estru-
tura ou que se encontram dispersos pelo sítio.
No primeiro caso aplica-se durante uma intervenção que exige a remoção provisória dos blocos e a posterior
re-instalação e, portanto, a ficha contém dados de cada bloco além da sua relação com o conjunto do muro.
No caso de blocos dispersos, não se registra apenas a informação de cada bloco, mas também, a partir dos
dados registrados, se podem estabelecer vinculações entre estruturas.
Em ambos os casos, a ficha demonstrou sua flexibilidade e adaptação às necessidades particulares de cada
projeto, uma característica muito valiosa para qualquer sistema de registro.
A ficha contém os seguintes dados:

1. Descrição geral
a. Identificação do sítio: nome completo do sítio
b. Nome da obra: nome completo da intervenção e/ou projeto para a qual se realiza o levantamento.
c. Número de Ficha: numeração da ficha, que indica sua correlação com as demais que integram o conjunto.

2. Localização do bloco
A informação se completa quando os blocos formam parte de um muro.
a. Paramento (orientação): orientação da face externa do muro do qual faz parte o bloco.
b. Fiada: número e nível da fiada na qual se encontra o bloco.
I. Número: a numeração será assinalada de forma contínua, de baixo para cima (ou ao contrário), mas
usando sempre um mesmo critério.
II. Nível: altura, medida em metros (m), tomando como referência um nível inferior fixo.
c. Número do bloco: a numeração de cada bloco será realizada da esquerda para a direita, de forma contí-
nua. Tal registro será feito diretamente no bloco, para identificá-lo.

3. Características quantitativas do bloco


Esta informação é de suma utilidade, tanto para permitir a recolocação do bloco no muro, em caso de anas-
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R VA C I Ó N PA R A L A S
MISIONES JESUÍTICAS GUARANÍES

tilose, como para estabelecer a correlação entre elementos dispersos.


a. Largura (m)
b. Altura (m)
c. Profundidade (m)
d. Volume (m³)
e. Peso (kg): peso aproximado se obtém estimando o volume do bloco e multiplivando pelo peso específico
do material do bloco.
f. Superfície de apoio (m²)

11
4. Estado de conservação
A ficha contém uma área quadriculada, que permite desenhar em escala e de forma rápida as faces mais
representativas do bloco. Sobre estas se registra o estado de conservação.

5. Observações
Neste campo podem-se anotar todos os dados ou referências complementares para o registro (ex.: no caso
do levantamento de blocos dispersos, neste campo se colocou o número das fichas dos diferentes blocos que
podiam estar associados).

6. Dados gerais
a. Data do levantamento: registrá-la permite analisar a evolução da degradação através do tempo.
b. Responsável: nome do responsável pelo levantamento.
c. Controlou: nome do responsável pela supervisão da tarefa.
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R V A Ç Ã O PA R A A S
MISSÕES JESUÍTICAS DOS GUARANÍ

12
P ROGRAMA DE C APACITACIÓN PARA LA P ROGRAMA DE C APACITAÇÃO PARA A
C ONSERVACIÓN , G ESTIÓN Y D ESAROLLO C ONSERVAÇÃO , G ESTÃO E D ESENVOLVIMENTO
S USTENTABLE DE LAS M ISIONES J ESUÍTICAS S USTENTÁVEL DAS M ISSÕES J ESUÍTICAS DOS
G UARANÍES G UARANI

MANUAL BÁSICO DE CONSERVAÇÃO PARA AS

MISSÕES JESUÍTICAS DOS GUARANI

PROCEDIMENTOS DE CAMPO

Argentina . Brasil . Paraguai . Uruguai

2009
PROCEDIMENTOS DE CAMPO

PC1 - DETERMINAÇÃO IN SITU DA ABSORÇÃO CAPILAR


DA ÁGUA
Marcela L. Cedrola y A. Elena Charola

Metodologia:
O teste realiza-se utilizando cachimbos graduados (cachimbos de água ou tubos RILEM), que se fixam ao
material a ser experimentado por meio de um material adesivo (massa de modelar, silicone, etc.) e que logo
se enchem de água até um nível determinado. Por meio de um cronômetro, mede-se o tempo que leva o
material citado em absorver certo volume de água.

Materiais a utilizar:
Cachimbos graduados (tubos RILEM);
Adesivo para fixação dos cachimbos;
Cronômetro;
Água.

Nota:
Deve-se assegurar que a superfície sobre a qual se colocam os tubos seja plana, encontre-se limpa e sem poeira.
Os resultados poderão ser alterados se o ambiente estiver muito úmido ou com chuva. Nesse caso é conveniente
esperar no mínimo um dia.

Princípio:
A velocidade de absorção da água depende da porosidade do material: quanto maior a porosidade, maior a
velocidade de absorção. O resultado obtido é somente um indicativo e serve para comparar dois ou mais
materiais entre si. Na medida do possível, as comparações devem ser realizadas no mesmo dia, uma vez que
as condições climáticas influenciam a velocidade de absorção.
Considerando a variação de porosidade que pode apresentar um material é importante que se realizem, ao
menos, três medições em cada um deles.

Procedimento:
Deve-se escolher um ou mais lugares nos quais se vai medir a velocidade de absorção de água. A superfície
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R VA C I Ó N PA R A L A S
MISIONES JESUÍTICAS GUARANÍES

deve ser a mais plana o possível, deve estar limpa e não apresentar desagregação superficial. O cachimbo se
fixa com o adesivo, assegurando-se que esteja firme. Quando se coloque a água, deve-se cuidar que esta não
saia pela junta. Preenche-se o tubo completamente até o nível superior (0 ml). A partir desse momento, se
começa a medir o tempo com o cronômetro.
Quando se quiser medir a velocidade de absorção controla-se o tempo que a água leva em baixar até o nível
correspondente ao volume desejado (máximo 5 ml) e registra-se o tempo transcorrido.
Se o objetivo for medir o volume absorvido entre os 5 e os 10 minutos, deve-se registrar o volume absorvi-
do aos 5 minutos e novamente aos 10 minutos. O motivo para utilizar este sistema é que a absorção inicial
dos materiais pouco porosos é lenta e, portanto, não se deve considerar o volume absorvido nos primeiros
5 minutos.

3
Expressão dos resultados:
Podem se expressar de duas maneiras:
1. Medindo o tempo para a absorção de um volume definido de água.
2. Se os materiais são pouco absorventes (ou se foram tratados com um hidro-repelente) pode-se medir o
volume absorvido aos 5 minutos e o volume absorvido aos 10 minutos. Neste caso se expressa somente o
volume de água absorvido entre estas duas medidas.
A Tabela a seguir serve como exemplo para apresentar as leituras e a maneira de expressar os resultados nos
dois procedimentos:
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R V A Ç Ã O PA R A A S
MISSÕES JESUÍTICAS DOS GUARANÍ

4
PROCEDIMENTOS DE CAMPO

PC2 - EXTRAÇÃO DE SAIS SOLÚVEIS


A. Elena Charola y Marcela L. Cedrola

Metodologia:
O ensaio consiste na utilização de compressas embebidas em água para a extração de sais solúveis do inte-
rior do material.

Materiais a utilizar:
Água destilada ou deionizada ou, em caso de emergência, água da torneira;
Polpa de celulose/ sepiolita/ algodão/ outros;
Frasco de vidro/Vasilha plástica.

Nota:
O material usado como suporte deve ser de boa qualidade e estar limpo. Especialmente, não deve conter sais solú-
veis. No caso de se utilizar um sólido pulverulento, tal como argilas do tipo sepiolita ou atapulgita, estas devem
estar fina e uniformemente peneiradas. Outros materiais que podem ser utilizados são a sílica micronizada, as
terras diatomáceas ou diatomitas e pó de pedra-pomes.

Princípio:
A função do suporte inerte que forma a compressa é prolongar a ação do solvente, mantendo-o em conta-
to com a superfície da matéria, de maneira a permitir a difusão do solvente dentro do substrato, dissolver
os sais presentes e, finalmente, absorver a própria solução na compressa, onde os mesmos ficarão retidos. Ao
retirar a compressa, serão removidos com ela todos os sais que ali se fixaram.

Procedimento:
Em primeiro lugar, deve-se preparar a compressa a ser utilizada, embebendo a polpa de celulose em água
destilada ou deionizada em um frasco de vidro ou em uma vasilha plástica, à qual se acrescentará uma quan-
tidade suficiente de água. Depois, com as mãos protegidas por luvas deve-se escorrer o excedente da água e
formar a pasta de celulose com a qual se fará a compressa. Para isto, se apertará a pasta de celulose e água
contra a superfície do substrato da qual se extrairão os sais, formando uma superfície continua e de espes-
sura homogênea. Se for necessário, se cobrirá a compressa com uma película de polietileno, a fim de pro-
longar sua ação, pela diminuição da velocidade de secagem da mesma. Quando a compressa estiver seca, esta
deve ser removida e com ela, os sais extraídos. É conveniente verificar a presença de sais na compressa, se
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R VA C I Ó N PA R A L A S
MISIONES JESUÍTICAS GUARANÍES

possível de maneira semi-quantitativa, para avaliar a eficiência do tratamento.

Observação:
É fundamental identificar os sais solúveis, ou seus principais ânions, antes de fazer sua extração. Desta
maneira, se pode controlar a eficácia das compressas. Em geral, a primeira compressa é a mais eficiente e a
segunda menos (pois existem menos sais a serem extraídos). Portanto, em geral, não convém aplicar mais de
duas compressas sucessivas.

5
PC3 - ELIMINAÇÃO DE PELÍCULAS SUPERFICIAIS DE
RESINAS ACRÍLICAS
Marcela L. Cedrola y A. Elena Charola

Metodologia:
O procedimento consiste na utilização de compressas embebidas em soluções de solventes orgânicos especí-
ficos para o amolecimento e a remoção de películas superficiais de resinas acrílicas (filmes), tais como o
Paraloid B72 ou similares.

Materiais a utilizar:
Solução de acetona e álcool etílico 1+1 (50% de cada);

Suporte inerte: polpa de celulose; sepiolita; algodão; etc.;

Luvas de borracha ou de nitrilo resistentes aos solventes orgânicos;

Frasco de vidro/vasilha plástica;

Máscara protetora com filtros absorventes de vapores orgânicos.

Nota:
Pode-se utilizar tolueno ou xileno, puros, como solventes nas compressas para remoção de camadas de resina uma
vez que também dissolvem o Paraloid B-72. Estes solventes são cancerígenos, de modo que devem ser manipula-
dos com muito cuidado.

O material usado como suporte deve ser de boa qualidade e estar limpo. No caso de se utilizar um sólido pulve-
rulento, tal como argilas do tipo sepiolita ou atapulgita, estas devem estar finamente peneiradas para retirar os
grumos. Outros materiais que podem ser utilizados são sílica micronizada, terra diatomácea ou diatomita e pó de
pedra-pomes.

Princípio
A função do suporte inerte que forma a compressa é prolongar a ação do solvente, mantendo-o em conta-
to com o depósito a ser eliminado da superfície sobre a qual se aplica a compressa. A espessura da compres-
sa e sua capacidade absorvente influenciam na variação do tempo de ação dos solventes, permitindo esco-
lher o suporte inerte mais adequado para cada caso em particular. Para prolongar esta ação, muitas vezes as
compressas são cobertas com uma película plástica como, por exemplo, o polietileno, de modo a reduzir a
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R V A Ç Ã O PA R A A S
MISSÕES JESUÍTICAS DOS GUARANÍ

velocidade de secagem. Isto é fundamental, principalmente quando se usam solventes orgânicos voláteis
como a acetona e o álcool.

Procedimento:
Em primeiro lugar, deve-se preparar a compressa a utilizar, embebendo-a com a solução de acetona/etanol.
Para tanto, coloca-se a polpa de celulose num frasco ou vasilha plástica e se acrescentam alguns mililitros da
mistura de solventes, de maneira a que a polpa fique completamente molhada. Depois, com as mãos prote-
gidas por luvas impermeáveis e resistentes aos solventes, se toma a polpa, escorrendo o excedente líquido
(apertando manualmente), de modo a formar uma pasta que será colocada sobre a superfície a ser limpa,

6
PROCEDIMENTOS DE CAMPO

comprimindo-a, contra a mesma e formando uma compressa de espessura homogênea. O tamanho da com-
pressa depende da superfície do depósito a ser eliminado. Se este for muito grande, é conveniente que seja
feito por partes, usando compressas de cerca de 20 x 20 cm, no máximo. Após a aplicação, cobre-se a com-
pressa com uma película plástica, como o polietileno.

O tempo que se deve deixar a compressa atuar vai depender do depósito a ser eliminado. Convém contro-
lar uma extremidade a cada quinze minutos, para verificar sua ação. Em muitos casos, quando a mistura de
solventes já está agindo, a superfície adquire uma tonalidade branquicenta ou fica opaca. Neste momento,
e antes que seque completamente, deve-se remover a compressa. Pode-se completar a limpeza com um coto-
nete embebido na mistura de solventes aplicado às zonas onde ainda permanecem películas amolecidas, a
fim de removê-las completamente.

Isto pode acontecer, uma vez que a resina acrílica possui uma estrutura molecular muito grande, e o proces-
so de dissolução pode não se completar, mas somente inchar ao interagir com o solvente e “amolecer”. Neste
caso é mais fácil remover o restante da película manualmente, pois existe o risco de que a película ao secar
pela evaporação do solvente volte a aderir no suporte sem que tenha se transferido para a compressa, não se
atingindo o objetivo de sua eliminação. No caso da eliminação da resina não se completar -o que se nota
pelo aspecto brilhante que permanece em algumas zonas- convém aplicar uma nova compressa para concluir
sua remoção.

Recomendações:
Quando se manipulam produtos químicos devem ser tomadas todas as precauções para a proteção corporal,
a fim de evitar qualquer contato com os produtos, já que estes sempre são nocivos, em maior ou menor grau.
Em alguns casos, podem causar irritações na pele, olhos e vias respiratórias. Em outros, podem causar into-
xicações mais graves, tanto agudas como crônicas. Reitera-se que os produtos entram no organismo pelo
contato com a pele, olhos e pelas vias respiratórias.

M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R VA C I Ó N PA R A L A S
MISIONES JESUÍTICAS GUARANÍES

7
PC4 - LIMPEZA DE DEPÓSITOS FINOS DE
COLONIZAÇÃO BIOLÓGICA
Marcela L. Cedrola y A. Elena Charola

Metodologia:
O procedimento consiste na utilização de compressas embebidas em soluções aquosas de reagentes específi-
cos, para o amolecimento e a remoção de camadas superficiais de sujidades ou pátinas de origem biológica.

Materiais a utilizar:
Solução de carbonato de amônia [(NH4)2CO3] a 20%;

Suporte: polpa de celulose; sepiolita; algodão; outros;

Luvas de borracha/cirúrgicas;

Frasco de vidro/vasilha plástica.

Nota:
O material usado como suporte deve ser de boa qualidade, estar limpo e NÃO deve conter sais solúveis. No caso
de se utilizar um sólido pulverulento, tal como argilas do tipo sepiolita ou atapulgita, estas devem estar fina e uni-
formemente peneiradas. Outros materiais que podem ser utilizados são a sílica micronizada, terra diatomácea ou
diatomita e pó de pedra-pomes.

Princípio:
A função do suporte inerte que forma a compressa é de prolongar a ação do reagente, mantendo-o em con-
tacto com o depósito a ser eliminado da superfície sobre a qual se aplica a compressa. Sua espessura e sua
capacidade absorvente influenciam na variação do tempo de ação do reagente, permitindo escolher o supor-
te inerte mais adequado em cada caso. Para prolongar esta ação, as compressas podem ser cobertas com uma
película plástica, por exemplo, de polietileno, a fim de reduzir sua velocidade de secagem.

Procedimento:
Em primeiro lugar, deve-se preparar a compressa a utilizar, embebendo-a na solução de bicarbonato de amô-
nia. Para tanto, coloca-se a polpa de celulose no frasco ou na vasilha plástica e se agregam alguns mililitros
da solução aquosa, de maneira tal que a polpa fique completamente molhada. Após, com as mãos protegi-
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R V A Ç Ã O PA R A A S
MISSÕES JESUÍTICAS DOS GUARANÍ

das por luvas impermeáveis, retira-se a polpa de celulose, escorrendo o excedente de líquido (apertando-a no
interior da mão), e, ao mesmo tempo, formando uma pasta que vai ser colocada na superfície a limpar, com-
primindo-a contra a mesma e formando, assim, uma compressa de espessura homogênea. O tamanho da
compressa depende da superfície do depósito a ser eliminado. Se este for muito grande, é conveniente fazer
por partes, usando compressas de cerca de 20 x 20 cm ao máximo. Após a aplicação, cobre-se a compressa
com uma película de polietileno.

O tempo que se deve deixar agir a compressa vai depender do depósito a ser eliminado. Convém controlar
uma extremidade a cada meia hora para verificar sua ação. Em muitos casos, pode ser conveniente manter
a compressa até que fique completamente seca.

8
PROCEDIMENTOS DE CAMPO

No caso de que a limpeza não tenha sido completa, pode-se tentar uma segunda aplicação para conseguir
melhores resultados.

Recomendações:
Quando se manipulam produtos químicos, devem ser tomadas todas as precauções para a proteção corpo-
ral, a fim de evitar qualquer contato com os produtos, uma vez que estes sempre são nocivos, em maior ou
menor grau. Em alguns casos, podem causar irritações na pele, olhos e vias respiratórias. Em outros, podem
causar intoxicações mais graves, tanto agudas como crônicas. Reitera-se que os produtos entram no organis-
mo pelo contato com a pele, olhos e pelas vias respiratórias.

M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R VA C I Ó N PA R A L A S
MISIONES JESUÍTICAS GUARANÍES

9
PC5 - CONTROLE DE ERVAS E ELIMINAÇÃO DE
P L A N TA S S U P E R I O R E S
Marcela L. Cedrola y A. Elena Charola

Metodologia:
O procedimento consiste na eliminação por métodos mecânicos, químicos ou de ambos, de ervas de peque-
no ou médio porte, de arbustos e/ou árvores, a fim de impedir que estas se desenvolvam e provoquem
maiores danos.

Materiais a utilizar:
Espátulas metálicas, bisturis;
Tesouras de podar (de uma e duas mãos);
Serrote de podar, moto-serra portátil;
Aparador de grama (de fio);
Furadeira elétrica ou manual;
Luvas de raspa de couro;
Roupas de proteção com mangas e calças compridas;
Luvas de nitrilo ou semelhantes, resistentes a produtos químicos;
Óculos de proteção;
Máscaras;
Seringas e agulhas descartáveis – grossas;
Biocida (Cloreto de benzalcônio em solução a 10-15% por volume).

Princípio:
O crescimento de pequenas ervas, plantas, arbustos e inclusive árvores, por se permitir o seu desenvolvimen-
to, podem atingir grandes dimensões e provocar a deterioração de estruturas se estiverem próximas ou dire-
tamente sobre elas. A deterioração se deve às tensões mecânicas que suas raízes provocam, assim como a inva-
são parcial ou total de seus ramos e troncos. Para evitar que isso venha a ocorrer, recomenda-se a elimina-
ção das mesmas, assim que for detectada sua presença, por meio de métodos mecânicos ou químicos. É evi-
dente que é mais fácil eliminar espécimes pequenos que os grandes, o que confirma que uma rotina de con-
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R V A Ç Ã O PA R A A S
MISSÕES JESUÍTICAS DOS GUARANÍ

trole e limpeza periódica da vegetação é fundamental para a manutenção destes sítios.

Procedimento:
A retirada mecânica de raízes e talos por meio manual de “força e puxão” é desaconselhada em todos os
casos, já que, assim, se pode arrastar materiais tais como argamassas, cunhas e porções de blocos das pare-
des que se deseja conservar e até provocar desmoronamentos consideráveis.
Dependendo do tamanho do exemplar a erradicar e da forma com que este se localize na estrutura, proce-
der-se-á de diferentes maneiras. Se o exemplar é pequeno, de pouco desenvolvimento, está na superfície e
suas raízes não penetraram na argamassa ou entre os blocos, se poderá eliminá-lo de forma mecânica, des-
prendendo-o da superfície sobre a qual está apoiado utilizando uma espátula ou simplesmente com as mãos,

10
PROCEDIMENTOS DE CAMPO

convenientemente protegidas por luvas de raspas de couro ou lona, dependendo da resistência que a
vegetação apresente nesta operação.
Caso o exemplar seja maior, tenha ramos e raízes que invadam o substrato ou estejam infiltrados na arga-
massa e blocos de pedra, deve-se proceder, em primeiro lugar, ao corte cuidadoso com tesouras de podar ou
serrotes, de acordo com a espessura das partes emergentes. As partes que ficam dentro da estrutura não
devem ser retiradas mecanicamente, mas se deve injetar biocidas, a fim de matar o exemplar em pouco
tempo, assegurando-se que este não siga se desenvolvendo. O resto do tronco e/ou da raiz que ficar dentro
da estrutura deverá contrair seu volume ao secar, permitindo eventualmente que possa ser desprendido com
facilidade. A ação combinada de corte de ramos e troncos com a injeção de biocidas nas zonas que estão
penetrando na propriedade é o melhor método para eliminar este tipo de colonização evitando que os rema-
nescentes da planta voltem a brotar.
Para facilitar a injeção do biocida nos talos e raízes grossas é conveniente fazer vários furos em ambos os lados
dos mesmos com uma furadeira elétrica ou com uma pua manual, para injetar o biocida nos orifícios.
O número de furos a ser feito será proporcional ao diâmetro do tronco ou raiz a injetar.
Esquema de pontos de perfuração para a injeção de biocida em um tronco ou raiz:

Nota:
O presente procedimento só se refere à parte de controle de vegetação que pode alcançar grandes dimensões, mas
não detalha a manutenção normal do sítio como aparar a grama e evitar que esta invada os pisos de cerâmica ou
as bases das estruturas. M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R VA C I Ó N PA R A L A S
MISIONES JESUÍTICAS GUARANÍES

Normativas:
A seguir, são dadas algumas instruções sobre a manutenção regular.
1. Recomenda-se cuidado no uso de cortadores de grama, com ou sem trator, para evitar todo contato da
máquina com as estruturas ou restos das estruturas que possam estar em áreas abertas com grama ou pasto.
2. Para o controle das ervas próximas às paredes, recomenda-se o uso cuidadoso de aparadores de grama (de
fio), tendo cuidado de não bater nas bases de pedra das estruturas.
3. Em alguns sítios às vezes são utilizados herbicidas, tais como o Roundup (Monsanto) ou o Tordon (Dow
e outros).
4. Quando forem utilizados estes produtos, recomenda-se o uso de equipamentos de proteção corporal ade-
quados, como os indicados previamente, incluindo também uma máscara de gás com filtro de carbono.

11
5. Como a aplicação destes herbicidas deve ser feita de forma localizada, recomenda-se consultar técnicos
locais a respeito de como melhorar a sua aplicação, a fim de otimizar a eficiência e diminuir a quantidade
de herbicida a ser utilizado.
6. Deve-se ficar atento a qualquer sintoma, dor de cabeça, tonturas, vômitos ou irritação ocular, cutânea ou
respiratória logo após a manipulação destes produtos.
7. Deve-se considerar que existem outros herbicidas, como por exemplo, os que são formulados à base de
tiouréias (sulfoniluréias), que atuam sobre o metabolismo vegetal sem maiores efeitos sobre os animais ou
seres humanos.

Resenha destes herbicidas:


Roundup:

O princípio ativo é um glifosato, um herbicida total de amplo espectro que é absorvido pelas folhas, e não
pelas raízes. Está classificado como “extremamente tóxico”, embora ainda se discuta se o glifosato é cance-
rígeno ou não para humanos. A toxicidade é maior em casos de exposição dérmica e inalatória (exposição
ocupacional) que em casos de ingestão.
O Roundup se formula com um surfactante (polioxietileno-amina - POEA) que, ao dissolver azeites e gor-
duras, facilita a penetração do princípio ativo. É importante considerar que o POEA vem normalmente con-
taminado com o 1-4 dioxano, que causa câncer em animais e dano hepático e renal nos humanos. Além do
mais, a presença do surfactante facilitará a absorção do glifosato por exposição dérmica, aumentado sua toxi-
cidade de 3 a 5 vezes, pelo que se deve ter muito cuidado e utilizar proteção adequada quando se manipu-
la ou utiliza este herbicida.

Tordon:

O princípio ativo é o 2,4,5 T (amino sal do ácido tricloro fenoxiacético) e também pode estar contamina-
do com dioxina. Este herbicida foi utilizado em combinação com o 2,4 D (ácido diclorofenoxiacético) para
constituir o famoso “agente laranja”, utilizado na guerra do Vietname. Sua toxicidade para humanos se atri-
bui fundamentalmente à contaminação com dioxano, que causa problemas de pele e se considera que o
princípio ativo pode contribuir para o câncer de fígado, assim como induzir a problemas degenerativos.

Recomendações:

Quando se manipulam produtos químicos, devem ser tomadas todas as precauções para a proteção corpo-
ral, a fim de evitar qualquer contato com os produtos, uma vez que estes sempre são nocivos, em maior ou
menor grau. Em alguns casos, podem causar irritações na pele, olhos e vias respiratórias. Em outros, podem
causar intoxicações mais graves, tanto agudas como crônicas. Reitera-se que os produtos entram no organis-
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R V A Ç Ã O PA R A A S
MISSÕES JESUÍTICAS DOS GUARANÍ

mo pelo contato com a pele, pelos olhos e pelas vias respiratórias.


Devem ser usadas roupas protetoras com mangas e calças compridas, calçados que cubram inteiramente os
pés para evitar contato com produtos que possam respingar, luvas de nitrilo nas mãos, óculos protetores para
os olhos e máscaras de gás com filtros adequados aos solventes em uso, devidamente ajustadas para uma efi-
ciente proteção da zona bucal.
Esta proteção deve ser usada desde o momento da preparação do produto para seu uso, durante a aplicação
- seja por pincel ou por injeção, até que terminada a operação, se guardem os materiais e as ferramentas uti-
lizadas, adequadamente limpas. Finalmente, após retirar o equipamento de proteção, recomenda-se lavar as
mãos e o rosto com água e sabão. O equipamento de proteção só deve ser utilizado para estas operações e
deve ser lavado separadamente.

12
PROCEDIMENTOS DE CAMPO

PC6 - CONSOLIDAÇÃO DE PISOS CERÂMICOS


M. Matilde Villegas Jaramillo

Metodologia:
A consolidação de pisos cerâmicos deve seguir as seguintes etapas:
Limpeza;
Documentação gráfica e fotográfica;
Preparação da área a consolidar;
Preparação da água de cal;
Consolidação com água de cal;
Monitoramento e controle regular.

Materiais a utilizar:
Vassoura de cerdas plásticas macias;
Pá, de preferência de madeira ou de plástico;
Escova de mão de cerdas macias ou filamentos plásticos macios;
Balde plástico com tampa;
Recipiente com tampa;
Pincel de cerdas macias;
Borrifador manual.

Princípio:
A consolidação de pisos cerâmicos das Missões Jesuíticas dos Guarani se baseia no fato que estes materiais
foram calcinados a temperaturas relativamente baixas. Portanto, as argilas estão “ativadas” para reagir com a
água de cal (a chamada reação pozolânica), onde se formam compostos hidráulicos que, em conseqüência,
se hidratam com a água, consolidando a cerâmica.

Procedimento:
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R VA C I Ó N PA R A L A S
MISIONES JESUÍTICAS GUARANÍES

Limpeza

Retirar, desde a raiz, a vegetação inferior, tal como os pastos, musgos, etc.;
Cortar a vegetação superior, como plantas arbustivas, sem retirar a raiz;
Retirar os depósitos e sujidades superficiais com vassoura de cerdas plásticas macias e pá, de preferência de
plástico;
Retirar resíduos e/ou excrementos com água e escova de cerdas finas e suaves.

Nota:

A limpeza não necessita ser muito profunda, pois é fundamental não danificar a frágil superfície das cerâmicas.

13
Documentação gráfica e fotográfica

Deve-se realizar uma documentação completa de todas as cerâmicas do piso a tratar;

Documentar fotograficamente todas as peças, a fim de poder avaliar o resultado do tratamento.

Consolidação com água de cal

Aplicar a água de cal nos pisos com um pincel macio ou borrifador manual, até saturar (quando a cerâmi-
ca não absorver mais a água de cal);

Repetir a operação uma vez por mês ou depois de cada chuva, até que a superfície recupere sua cor original
e fique livre de liquens e fungos;

É fundamental registrar as datas em que se realizaram as aplicações de água de cal.

Nota:

A água de cal mata a vegetação, os fungos e liquens.

Monitoramento e controle periódico

Regularmente, ao menos quatro vezes no primeiro ano, deve-se voltar a documentar fotograficamente a área
tratada;

Convém avaliar o estado de consolidação dos pisos por meio de ensaios simples de dureza da superfície, uma
vez que as cerâmicas comecem a endurecer;

O registro de todas estas atividades dará uma idéia de quantos tratamentos serão necessários no futuro e ser-
virá para avaliar a eficácia dos mesmos.

Nota:

Esta metodologia ainda está em fase experimental, motivo pelo qual é fundamental uma avaliação periódica
acompanhada de documentação fotográfica. Eventuais análises de laboratório ajudarão a determinar a eficácia
do tratamento e a freqüência das futuras aplicações.
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R V A Ç Ã O PA R A A S
MISSÕES JESUÍTICAS DOS GUARANÍ

14
P ROGRAMA DE C APACITACIÓN PARA LA P ROGRAMA DE C APACITAÇÃO PARA A
C ONSERVACIÓN , G ESTIÓN Y D ESAROLLO C ONSERVAÇÃO , G ESTÃO E D ESENVOLVIMENTO
S USTENTABLE DE LAS M ISIONES J ESUÍTICAS S USTENTÁVEL DAS M ISSÕES J ESUÍTICAS DOS
G UARANÍES G UARANI

MANUAL BÁSICO DE CONSERVAÇÃO PARA AS

MISSÕES JESUÍTICAS DOS GUARANI

PROCEDIMENTOS DE L A B O R AT Ó R I O

Argentina . Brasil . Paraguai . Uruguai

2009
PROCEDIMENTOS DE L A B O R AT Ó R I O

P L 1 - D E T E R M I N A Ç Ã O D A C U RVA D E A B S O R Ç Ã O
CAPILAR DE ÁGUA, DA ABSORÇÃO POR IMERSÃO
T O TA L E D A C U R V A D E S E C A G E M .
A. Elena Charola y Marcela L. Cedrola

Metodologia:
A curva de absorção capilar se obtém colocando amostras de forma cúbica (5 x 5 x 5 cm) num recipiente
que tenha um pouco de água no fundo, de forma que só possam absorver a água por uma das faces (a infe-
rior, que está em contato com o líquido). As amostras são pesadas em intervalos de tempo crescentes e os
resultados são colocados em gráficos. Dele se obtém o coeficiente de absorção capilar.
Uma vez que se chega ao máximo de absorção a amostra submerge totalmente na água e, após 24 horas de
imersão total, deve ser pesada. Da quantidade total de água absorvida pela amostra se pode calcular sua
porosidade aparente.
Após pesada, deixa-se a amostra ao ar livre em uma bandeja e se volta a pesá-la em intervalos crescentes. Os
dados devem ser colocados em um gráfico, de onde se pode obter a velocidade de secagem e o conteúdo crí-
tico de água.

Materiais a utilizar:
Cuba plástica, de fundo plano, com tampa, de aproximadamente 60 x 30 x 15 cm;
3 amostras cúbicas (5 x 5 x 5 cm) de cada material a experimentar;
Balança (Sens. 0,01 g);
Água destilada;
Bastões de vidro
Cronômetro e relógio;
Calculadora.

Princípio:
A água penetra nos materiais porosos por capilaridade, isto é, porque os poros tendem a “absorver” a água.
Quanto mais finos os poros, mais absorventes são. Mas, ao serem finos, só permitem entrar uma quantida-
de relativamente pequena de água. Nos casos contrários, os poros maiores absorvem menos, porém, ao
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R VA C I Ó N PA R A L A S
MISIONES JESUÍTICAS GUARANÍES
serem maiores, neles pode penetrar mais água.
Como a água é um dos fatores mais relevantes na deterioração dos materiais é importante conhecer o com-
portamento do material com relação ao líquido. Principalmente quando é preciso usar diferentes materiais
que devem estar em contato, tal como a pedra e a argamassa, pois se eles têm comportamentos muito dife-
rentes, um material se deteriorará muito mais rápido que outro. Portanto, é desejável que o comportamen-
to entre eles seja o mais parecido possível, de maneira que sejam compatíveis diante deste agente de degra-
dação.
As curvas de absorção capilar da água e as de secagem serão diferentes dependendo da porosidade total do
material, do tipo de poros (diâmetro dos poros) e da quantidade de poros de cada diâmetro existente. A
porosidade total do material pode ser estimada facilmente pela quantidade total de água que ele absorve após
ficar imerso por 24 horas.

3
Procedimentos:
Curva de absorção capilar
Na cuba plástica colocar bastões de vidro que servirão de suporte para as amostras. Adicionar água destila-
da o suficiente para que ultrapasse apenas o diâmetro dos bastões (aprox. 1 mm).
As amostras a serem avaliadas são numeradas com um lápis ou com uma incisão que as identifique, são pesa-
das (anotando num caderno os pesos de cada uma) e colocadas sobre os bastões de vidro de modo que a face
inferior fique apenas tocando a água, medindo o tempo que corresponderá ao tempo “zero”. Tampa-se a
cuba, aos 3 minutos se retiram as amostras, uma de cada vez, secando o excesso de água com um papel absor-
vente e se pesa, registrando o peso e o tempo exato no qual se realiza a medição para cada amostra.
É conveniente preparar uma tabela (ver: Tabela 1) a fim de registrar o tempo e o peso correspondente a cada
medição e logo calcular os seguintes dados: a duração (tempo transcorrido - tanto em minutos como em
segundos), a raiz quadrada do tempo expresso em segundos, a diferença de peso e a diferença de peso por
área de absorção.
Tabela 1. Tabela para registrar os dados necessários para compor a curva de absorção capilar.

A hora real é a hora na qual se realiza a medição. Por exemplo, o tempo “zero” corresponde ao momento em
que se colocou a amostra na cuba. O peso correspondente é o peso da amostra seca.
O tempo transcorrido é a diferença de tempo desde o início do teste, expresso em minutos, e logo como a
raiz quadrada de minutos.
O peso é o valor medido em gramas, correspondente ao tempo em que se realizou a medição.
A diferença de peso se calcula em relação ao peso inicial (o peso seco). Como a absorção só ocorre por uma
face do cubo, se deve dividir pela superfície desta face. No caso que o cubo seja de 5 x 5 x 5 cm, a superfí-
cie de cada face é de 25 cm2 . As medidas de peso devem ser intercaladas de acordo com a velocidade de
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R V A Ç Ã O PA R A A S
MISSÕES JESUÍTICAS DOS GUARANÍ

absorção do material. Para uma primeira curva, se podem aferir os pesos nos seguintes momentos: 0, 3, 5,
8, 11, 15, 20, 30, 45, 60, 90, 120 e 180 minutos; e depois às 4, 5 e 6 horas.
À medida que se obtêm os dados, é importante registra-los em um gráfico como “diferença de peso/área de
absorção” (ordenada, eixo y) em função da “raiz quadrada do tempo” (abscissa, eixo x).
Quando o material estiver se saturando de água, absorve cada vez mais lentamente e a curva atinge a um
valor limite e quase não absorve mais. Isto indica o fim do teste e a amostra, depois da última pesagem é
submergida totalmente na água em outra cuba (2º teste).
Em geral, o gráfico tem a forma que se apresenta na Figura 1.

4
PROCEDIMENTOS DE L A B O R AT Ó R I O

Figura 1. Curva modelo de absorção capilar de água.

Expressão dos resultados:


Independentemente da tabela de resultados e do gráfico pode-se calcular o coeficiente de absorção capilar
do material que corresponde à parte reta inicial da curva. O coeficiente pode ser obtido diretamente com
uma calculadora com funções matemáticas, ou simplesmente calculando o quociente entre a diferença de
duas medidas de tempo e os correspondentes valores de peso. Na curva de exemplo, se poderia tomar a dife-
rença entre o valor inicial e o correspondente ao ponto próximo aos 5 min1/2. Os valores são: 0,79 g/cm2 e
5 min1/2. Realizando o quociente destes valores obtemos:

Porosidade aparente da amostra por imersão total


Após a última pesagem, a amostra que chegou a seu ponto limite de absorção por capilaridade é submergi-
da inteiramente na água destilada, onde permanece por 24 horas. Logo se retira, eliminando-se cuidadosa-
mente o excesso de água com um papel absorvente e se volta a pesar.
A porosidade aparente se calcula da seguinte maneira:

M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R VA C I Ó N PA R A L A S
MISIONES JESUÍTICAS GUARANÍES

Curva de secagem
Depois de pesar a amostra que foi retirada após estar submersa em água por 24 horas, se coloca na balança
pela primeira meia hora, para sua secagem. Periodicamente se registram os pesos; e o tempo nos quais se
deve fazer as leituras é determinado experimentalmente.
Quando a variação do peso diminui, a amostra pode ser retirada do prato da balança e colocada em uma
bandeja. Continua-se registrando o peso da amostra até que este chegue a seu peso original ou bem próxi-
mo a ele.
Novamente se prepara uma tabela (Tabela 2) para registrar os valores medidos. A tabela deve indicar os
seguintes valores:

5
Tabela 2. Tabela para anotar os dados necessários para graficar a curva de secagem.

A hora real é a hora na qual se realiza a medição. Por exemplo, o tempo “zero” corresponde ao momento em
que se colocou a amostra na cuba. O peso correspondente é o peso da amostra seca.
O tempo transcorrido é a diferença de tempo desde o início do teste, expressado em minutos, e logo como a
raiz quadrada de minutos.
O peso amostra é o valor medido em gramas, correspondente ao tempo em que se realizou a medição. Ao
tempo “zero” corresponde o peso da amostra saturada em água após as 24 horas de imersão, expressado em
gramas.
O peso de água é a diferença do peso da amostra úmida menos o da amostra seca.
O conteúdo de água é o peso da água dividido pelo volume da amostra que o contém. Divide-se o peso da
água em gramas pelo volume, neste caso 125 cm3, e para expressá-lo em kg/m3 se multiplica por 1000, o
fator que resulta da conversão das unidades.
As medidas devem ser intercaladas de acordo com a velocidade de secagem. Ao iniciar-se a secagem con-
vém deixar a amostra diretamente sobre a balança e fazer leituras a intervalos regulares, dependendo da
rapidez com que muda o peso. Se não é muito rápido, se tomam medidas a cada 5 minutos, e depois a
cada 10 minutos, até que o peso se estabilize. Convém ir colocando os dados em um gráfico, à medida que
são obtidos.
A forma geral do gráfico é a que se mostra na Figura 2:
Figura 2. Típica curva de secagem. A flecha marca o ponto de inflexão da curva que corresponde ao conteúdo
crítico de água do material sob as condições de secagem.
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R V A Ç Ã O PA R A A S
MISSÕES JESUÍTICAS DOS GUARANÍ

Expressão dos resultados:


Do gráfico pode-se obter o ponto de “conteúdo crítico de água”, que é um conceito importante, pois indica
o valor acima do qual se encontra água “líquida” dentro do material, o que implica que pode haver trans-
porte de sais solúveis e eventual formação de eflorescências. Abaixo desse valor a água está como vapor, ou

6
PROCEDIMENTOS DE L A B O R AT Ó R I O

absorvida pelo material. O conteúdo crítico de água se encontra no ponto em que a curva muda de inclina-
ção e está indicado no gráfico anterior com uma seta.
Neste exemplo, o conteúdo crítico é encontrado entre os pontos 0,08 e 0,10 g/cm3, de modo que se pode
estimar em 0,09 g/cm3.

Exemplo 1
Aplicação do procedimento às variedades de arenito rosa e da pedra itacurú.

Materiais
O arenito utilizado nas construções das Missões Jesuíticas, o arenito rosa-avermelhado, aparece em várias
gradações, desde a variedade mais dura, quartzito, até as mais macias, genericamente chamadas ortoquart-
zito. Estas podem ser compactas ou ter maior tendência a laminar-se, caso em que são denominadas “lajes”.
A outra pedra utilizada é a chamada itacurú, que contém uma alta porcentagem de minerais de ferro.
Para o teste se utilizaram amostras cortadas em cubo (4 x 4 x 4 cm) de três tipos de arenito avermelhado
(ortoquartzito), que foram denominados de: duro, semi-duro e macio e uma amostra de itacurú.

Curvas de absorção capilar

Figura E1. Curvas de absorção das amostras de pedras usadas na Missão de San Ignacio Miní.
Os coeficientes de absorção capilar obtidos das curvas e a porosidade das pedras obtidas por imersão total
durante 24 horas apresentam-se na Tabela E1 a seguir.

Tabela E1. Coeficiente de absorção capilar e porosidade para as diferentes pedras.


M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R VA C I Ó N PA R A L A S
MISIONES JESUÍTICAS GUARANÍES

7
Curvas de secagem
Figura E2. Curvas de secagem das amostras de pedra de San Ignacio Miní.

O conteúdo crítico de água se pode estimar das curvas e se apresentam na Tabela E2.
Tabela E2. Conteúdo crítico de água estimado do gráfico.

Exemplo 2
Dados obtidos a partir das curvas de absorção capilar de água, de imersão total e das curvas de secagem das
argamassas testadas.
As argamassas que foram avaliadas deram como resultado os valores indicados na seguinte Tabela E3, e ser-
vem para ilustrar a importância que tem sua correta formulação.
Tabela E3. Valores obtidos para as diversas argamassas avaliadas.
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R V A Ç Ã O PA R A A S
MISSÕES JESUÍTICAS DOS GUARANÍ

8
PROCEDIMENTOS DE L A B O R AT Ó R I O

P L 2 - D E T E R M I N A Ç Ã O D A P R E S E N Ç A D E C A R B O N AT O S
E DE GESSO EM EFLORESCÊNCIAS
Marcela L. Cedrola y A. Elena Charola

Metodologia:
O teste se baseia na separação do resíduo insolúvel que possa sobrar ao tratar de dissolver uma amostra na
água. A presença de carbonatos se evidencia, tanto na solução, como no resíduo separado por filtragem, na
efervescência que produzem com um ácido, pois liberam anidrido carbônico (CO2). A presença de um resí-
duo insolúvel em água, que não libere borbulhas, pode indicar a presença de gesso (sulfato de cálcio dihi-
dratado, (CaSO4.2H2O), o que se pode confirmar, uma vez dissolvido, por sua recristalização ao esquentar
a amostra.

Materiais a utilizar:
Água destilada ou deionizada;

Acido clorídrico 1:1 (HCl 6 M) ou ácido acético 7 M (em caso de emergência pode utilizar-se vinagre);

Hidróxido de sódio, solução diluída 8% p/v (NaOH 2 M);

Pipeta Pasteur ou conta gotas;

Vidro de relógio pequeno/papelão preto;

Micro-espátula;

Lupa;

Recipiente com tampa para a água;

Tubos de ensaio (hemólises).

Nota:
A água destilada ou deionizada deve ser fervida antes do teste por pelo menos 5 minutos, para eliminar todo o
dióxido de carbono que possa estar dissolvido. Logo se deve deixar esfriar num recipiente cheio até a borda com
esta água e bem fechado, para evitar a incorporação de CO2.

Princípio:
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R VA C I Ó N PA R A L A S
MISIONES JESUÍTICAS GUARANÍES

Os carbonatos podem apresentar-se em eflorescências tanto como sais solúveis, como o caso dos de sódio e
potássio (Na2CO3, K2CO3), ou como concreções (às vezes misturados com a eflorescência) de calcita (carbo-
nato de cálcio, CaCO3). Portanto, quando se colhe uma amostra e se trata de dissolvê-la, deve-se observar
para verificar se permanece algum resíduo insolúvel. Neste caso, separa-se com todo cuidado, o líquido do
sedimento insolúvel e se põe num tubo ou em uma placa de toque. Ali se adiciona ao líquido, gotas de ácido
e, com uma lupa, se observa se são produzidas borbulhas de anidrido carbônico. Isso indicaria a presença de
carbonatos solúveis, geralmente de sódio, Na2CO3, ou de potássio, K2CO3.

Se ao resíduo da solução for adicionado um álcali (hidróxido de sódio) e aquecido, se houver íons amônio
presentes, se desprenderia amoníaco (NH3), identificado pelo odor característico. A presença de cátions
amônio é, em geral, devida à presença de microorganismos e está relacionada com a presença de nitratos.

9
O resíduo insolúvel se trata com um ácido, se é necessário aquece-se um pouco e se observa a formação de
borbulhas. Isto confirmaria a presença de um carbonato insolúvel, sendo o mais comum o carbonato de cál-
cio. Não havendo eflorescência, se procede ao aquecimento da amostra até quase a ebulição e depois se deixa
esfriar lentamente. A formação de umas finas agulhas brancas confirma a presença de gesso (sulfato de cál-
cio dihitratado, CaSO4.2H2O).

Procedimento:
Com a espátula se extrai uma pequena amostra e se coloca num tubo de ensaio que contenha água destila-
da ou deionizada, previamente fervida e esfriada nas condições anteriormente descritas. Dissolve-se a amos-
tra agitando o tubo com a espátula, mas sem produzir borbulhas durante a movimentação. Separa-se um
pouco do líquido da solução e se depositam umas gotas deste no vidro do relógio. Adicionam-se algumas
gotas de ácido clorídrico (HCl 6 M) e se observa com a lupa o aparecimento de borbulhas. Esta observação
confirmaria a presença de carbonatos solúveis.

Se permanecer no tubo um resto insolúvel, separa-se este da solução, que é passada para um tubo de ensaio
pequeno, enquanto que o sólido se coloca no vidro de relógio.

A solução se trata com algumas gotas de hidróxido de sódio 2 M (8% p/v) e se aquece levemente. O odor
de amoníaco (NH3) confirma a presença de íons amônio.

Ao resíduo sólido se adicionam algumas gotas do HCl 6 M e observa-se com a lupa; o desprendimento de
borbulhas de CO2, como no caso anterior, confirma a presença de um carbonato insolúvel, quase sempre
carbonato de cálcio (CaCO3).

No caso de não reagir se dissolve a amostra insolúvel, esquentando-a até quase a ebulição e logo se esfria len-
tamente. Se, na medida em que for esfriando, se observar a formação de cristais com forma de agulhas, de
tamanho considerável, se avalia a prova de identificação de gesso como positiva (sulfato de cálcio dihidrata-
do, CaSO4.2H2O).

Nota:
É importante considerar que um resultado negativo não é indicativo da ausência do íon ou do composto que se
tratava de determinar, mas que sua concentração está abaixo do limite de detecção pelo teste.
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R V A Ç Ã O PA R A A S
MISSÕES JESUÍTICAS DOS GUARANÍ

10
PROCEDIMENTOS DE L A B O R AT Ó R I O

P L 3 - D E T E R M I N A Ç Ã O D A P R E S E N Ç A D E S U L F AT O S E
CLORETOS POR REAÇÕES DE TOQUE
Marcela L. Cedrola y A. Elena Charola

Metodologia:
O ensaio se realiza utilizando soluções reagentes específicas, para detectar a presença de ânions sulfatos
(SO4=) e cloretos (Cl-).

Materiais a utilizar:
Tubos de ensaio de vidro;
Água destilada ou deionizada;
Bisturi;
Placa de toque;
Pipeta ou seringa (para medir pequenos volumes de água);
Bastão de vidro;
Vidro de relógio;
Reagentes para a determinação de sulfatos:
- Solução de cloreto de bário 2 Molar (BaCl2 2 M) ou a 5% peso/vol;
- Solução de ácido clorídrico 3 Molar (HCl 3 M);
Reagentes para a determinação de cloretos:
- Solução de nitrato de prata 0,2 Molar (AgNO3 0,2 M);
- Solução de ácido nítrico 8 Molar (HNO3 8 M).

Nota:
A solução de nitrato de prata deve ser conservada em frasco de cor âmbar, uma vez que se decompõe com a luz.
As soluções de ácido nítrico devem ser conservadas em recipiente de vidro bem fechado e em condições ambientais
adequadas. As de ácido clorídrico devem ser conservadas em recipientes apropriados para ácidos.

Princípio:
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R VA C I Ó N PA R A L A S
MISIONES JESUÍTICAS GUARANÍES

Os sais mais comuns nas eflorescências são os formados pelos ânions cloreto, sulfato e nitrato. Como a pre-
sença de nitratos não causa tantos problemas e considerando que sua identificação não é tão simples, somen-
te se identificarão os ânions cloreto e sulfato.
Tanto os sulfatos como os cloretos também podem formar compostos (sais) insolúveis. Esta propriedade se
utiliza para sua identificação, uma vez que estes ânions formam, na presença de determinados cátions, depó-
sitos de cor branca, insolúveis, e cuja aparição nos permite identificar a presença dos mesmos. Os sulfatos
reagem com o cátion bário (Ba++) para formar o sulfato de bário insolúvel. Os cloretos reagem com o cátion
prata (Ag+) para formar o cloreto de prata insolúvel.
É por isso que, ao colocar em contato uma solução aquosa da nossa amostra-problema com reagentes que
contenham estes cátions específicos, poderemos identificar a presença destes, se observarmos o aparecimen-
to do característico depósito branco.

11
Procedimento:
A amostra a ser utilizada para o ensaio pode ser: a eflorescência salina sobre um material, uma amostra pul-
verizada do material (seja pedra ou argamassa), ou a extração aquosa de uma compressa. A eflorescência sali-
na se obtém pela raspagem da superfície com um bisturi, recolhendo o pó sobre um papel manteiga ou um
vidro de relógio.

Para um ensaio qualitativo, a amostra se coloca em um tubo de ensaio e se dissolve diretamente com um
pouco de água destilada.

Determinação da presença de Sulfatos:


Em um tubo de ensaio pequeno depositar a amostra à qual se adicionam de 5 a 8 gotas de água destilada
ou deionizada para dissolve-la. Una vez dissolvida, adicionar algumas gotas de ácido clorídrico, HCl 3 M,
assegurando-se que a solução esteja acidificada por meio de um papel de tornasol. Com um conta-gotas ou
uma pipeta Pasteur tomar uma gota desta solução e colocar na cavidade da placa de toque, adicionando duas
gotas da solução de cloreto de bário, BaCl2 2 M esperando alguns minutos, para o aparecimento do depó-
sito. Observar com a lupa. A presença de depósitos brancos, de turvação ou opacidade da água é considera-
da como uma reação positiva para a identificação de sulfatos.

Determinação da presença de Cloretos:


Uma vez obtida a amostra, depositar em um tubo de ensaio pequeno e adicionar aproximadamente 5 a 8
gotas de água deionizada ou destilada para dissolvê-la. Una vez dissolvida, adicionar duas gotas da solução
de ácido nítrico, HNO3 8 M, a fim de acidificar a solução.

A seguir extrair com um conta-gotas, uma pipeta Pasteur ou um tubo capilar uma gota desta solução e depo-
sita-la na placa de toque. Depois adicionar, também com conta-gotas, uma gota da solução de nitrato de
prata, AgNO3 0,2 Molar. Observar com a lupa a formação do depósito branco característico.

Observação:
Antes de realizar o ensaio, deve-se estar seguro de que a água a ser utilizada não contenha nenhum dos sais
procurados. Para isso deve-se realizar o mesmo ensaio com as soluções reativas sobre a água destilada ou
deionizada a ser utilizada. Isso se denomina um ensaio-em-branco.

Se o resultado for positivo para qualquer dos sais, essa água NÃO pode ser utilizada para realizar o ensaio
sobre as amostras.

Como se usam soluções reativas específicas, e para se assegurar de que os reagentes estão em condições, antes
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R V A Ç Ã O PA R A A S
MISSÕES JESUÍTICAS DOS GUARANÍ

do ensaio com a amostra-problema deve-se fazer um teste com uma solução que contenha o ânion a ser pro-
curado. A isto se chama de ensaio-testemunho e serve também para comprovar o procedimento utilizado.

Nota:
É importante considerar que um resultado negativo não é indicativo da ausência do íon ou do composto que se
tratava de determinar, mas que sua concentração está abaixo do limite de detecção do teste. A sensibilidade dos
diferentes ensaios é variável e o mais sensível é o ensaio para o ânion sulfato, pois o sulfato de bário que se utili-
za na sua identificação é um dos sais mais insolúveis.

12
PROCEDIMENTOS DE L A B O R AT Ó R I O

P L 4 - D E T E R M I N A Ç Ã O D A P R E S E N Ç A D E S U L F AT O S E
C L O R E T O S P O R F I TA S R E A G E N T E S
Marcela L. Cedrola y A. Elena Charola

Metodologia:
O teste se realiza utilizando fitas reagentes para detectar a presença de ânions e sulfatos (SO4=) e cloretos
(Cl-).

Materiais a utilizar:
Fitas reagentes (Merck) para determinação de cloretos;

Fitas reagentes (Merck) para a determinação de sulfatos;

Tubos de ensaio de vidro;

Água destilada ou deionizada;

Bisturi;

Pipeta ou seringa (para medir pequenos volumes de água);

Bastão de vidro.

Princípio:
As fitas reagentes estão impregnadas com um componente que produz uma cor (ou muda de cor) na pre-
sença de um íon específico. Considerando que os sais mais comuns são sais dos ânions cloreto, sulfato e
nitrato, que as reações mais simples são as de identificação de cloretos e de sulfatos e que a presença de nitra-
tos não causa tantos problemas, se identificarão somente os cloretos e os sulfatos.

Procedimento:
A amostra a ser utilizada para o teste pode ser: a eflorescência salina sobre um material, uma amostra pul-
verizada do material (seja pedra ou argamassa) ou a extração aquosa de uma compressa. A eflorescência
salina se obtém pela raspagem da superfície com bisturi e coleta do pó sobre papel manteiga ou vidro de
relógio.

Para um teste qualitativo a amostra é colocada num tubo de ensaio e é dissolvida diretamente com água des-
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R VA C I Ó N PA R A L A S
MISIONES JESUÍTICAS GUARANÍES

tilada ou deionizada. Uma vez dissolvida, introduzir um bastão de vidro e retirar uma gota da solução para
colocar sobre a fita reagente, seguindo as instruções dadas na embalagem das fitas. A presença do íon em
questão se revela por uma mudança de cor nos diferentes quadros reagentes que tem a fita.

Observação:
Antes de realizar o ensaio, deve-se assegurar que a água a ser utilizada não contenha nenhum dos sais pro-
curados. Para isto, deve ser feito o mesmo teste sobre as fitas reagentes, com a água destilada ou deioni-
zada puras.

Se o resultado for positivo para qualquer dos sais, essa água NÃO pode ser utilizada para fazer o ensaio com
as amostras.

13
Ensaio semi-quantitativo:
Para um ensaio semi-quantitativo, a amostra deve ser pesada previamente, e logo colocada em um volume
determinado de água. Em geral este sistema é aplicado quando se tem uma amostra sólida (pedra ou arga-
massa), na qual se deseja conhecer aproximadamente a quantidade de sais presentes. Antes de se fazer um
ensaio semi-quantitativo é importante fazer o ensaio qualitativo.
A amostra deve ser previamente moída, e a seguir deve-se pesar cerca de 3 gramas no interior de um vaso de
depósito. Adicionar 100 ml de água, agitando periodicamente, durante umas 3 horas com um bastão de
vidro. Após decantar a solução, extrair uma gota e colocar sobre a fita reagente. Comparando com o padrão
do tubo, se obtém a concentração de sal, que é expressa em cloretos ou em cloreto de sódio em mg/l.
A concentração de ión o do sal na amostra sólida se calcula do seguinte modo:

Exemplo:

Nota:
É importante considerar que a obtenção de um resultado negativo não indica a ausência do íon ou do composto
que se tratava de determinar, mas que sua concentração está abaixo do limite de detecção do teste.
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R V A Ç Ã O PA R A A S
MISSÕES JESUÍTICAS DOS GUARANÍ

14
PROCEDIMENTOS DE L A B O R AT Ó R I O

PL5 - ANÁLISE SIMPLIFICADA DE ARGAMASSAS ANTIGAS


Maria Isabel Kanan

Metodologia:
O ensaio se realiza desagregando uma amostra de argamassa num almofariz de porcelana, de laboratório,
utilizando uma mão de gral com luva de borracha. A amostra sem teor de umidade, deve ser pesada e dis-
solvida em ácido clorídrico dentro de um copo de vidro beker. Utilizando-se um funil com filtro de papel,
apoiado em frasco cônico de vidro, separa-se o resíduo insolúvel da fração solúvel, cuidando para deixar o
agregado quartzoso no copo beker. O resíduo insolúvel fino (partículas menores que ficam em suspensão na
água) ficará retido no filtro e a fração solúvel no frasco de vidro cônico. São necessárias várias lavagens para
eliminar por completo o ácido clorídrico do agregado e separar todos os finos. Posteriormente se pesa a fra-
ção insolúvel em uma balança (sens. 0,01g). Esta corresponde à areia do aglomerante e dos finos retidos no
filtro. Subtraindo-se a fração insolúvel do peso inicial da amostra se obtém a percentagem de ligante presen-
te na amostra.

Materiais a utilizar:
Almofariz de porcelana (diâmetro aprox. 12 cm);
Mão de gral (pistilo) com luva de borracha;
Balança eletrônica (Sens. 0,01 g);
Estufa elétrica para secagem 40 a 200ºC;
Papel filtro (diâmetro aprox. 18 cm);
Copo beker de vidro graduado (600ml);
Funil de vidro (diâmetro 125 mm);
Frasco cônico de vidro (500ml);
Bastão de vidro para mexer material durante dissolução e lavagem;
Água destilada ou deionizada;
Pisseta plástica com bico curvo para água destilada (aprox. 500ml);
Ácido Clorídrico 14% v/v (HCl aprox. 1:1 o 6 M).

Princípio:
As argamassas antigas são constituídas por um aglomerante, a cal extinta, e por um agregado quartzoso,
geralmente, de areia. O ataque com ácido clorídrico serve para dissolver a fração aglomerante, reação que é
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R VA C I Ó N PA R A L A S
MISIONES JESUÍTICAS GUARANÍES
acompanhada de efervescência ao se decompor a cal extinta (carbonato de cálcio), liberando anidrido car-
bônico, CO2. Permanecem em solução os íons Ca++ (da cal) e Cl- (do ácido). Dependendo da cal, pode
haver também íons de magnésio, e compostos hidráulicos, silicatos e aluminatos. Como fração insolúvel per-
manece o inerte (agregado) da argamassa.
O método simplificado prevê as determinações quantitativas do agregado, na forma de resíduo insolúvel e
do aglomerante, obtido pela subtração do peso total da argamassa menos o peso da fração insolúvel. O resí-
duo insolúvel é filtrado para separar as partículas finas (partículas que ficam em suspensão na água) do agre-
gado mais grosso.
Se na mistura original da argamassa foram usados agregados calcários, tais como conchas, pedras calcárias
moídas, etc.; o resultado obtido não representa corretamente os teores de aglomerado e agregado, pois o ata-
que com ácido irá dissolver também qualquer agregado calcário e a fração solúvel resultará maior do que lhe

15
corresponde. Conseqüentemente, o resíduo insolúvel será, em geral, muito menor do que se observa para o
caso de uma argamassa de agregado silício.
A amostra deve ser primeiramente desagregada, seca em estufa (110ºC), pesada e então umedecida com água
pura (destilada ou deionizada), para ser atacada pelo ácido clorídrico.

Procedimento:
Pelo menos três amostras deverão ser coletadas para que se faça uma determinação mais precisa dos consti-
tuintes da argamassa em análise. As amostras devem ser íntegras e representativas (aprox. 50g). Os procedi-
mentos básicos para realizar o ensaio são:
1. Descrever visualmente a argamassa com lupa (7 a 10 X), em ficha contendo dados de identificação do
monumento histórico e informações sobre cor, textura, dureza, inclusões, etc. da amostra;
2. Selecionar uma parte da amostra para realizar o ensaio (aprox. 25 g);
3. Desagregar a argamassa em almofariz com uma mão de gral com luva de borracha;
4. Secar em estufa por 24 horas (temperatura 110ºC);
5. Pesar a amostra da argamassa em balança (0,01g) e passar para um copo beker de vidro graduado (600ml);
6. Pesar o filtro de papel em balança (0,01g);
7. Umedecer a amostra com água;
8. Atacar a argamassa com a solução de ácido clorídrico (HCl), até a dissolução total da fração solúvel (até
que não haja mais efervescência);
9. Filtrar as partículas em suspensão em filtro de papel;
10. Lavar com água o agregado grosso que fica no fundo até a retirada total dos resíduos do ácido e separa-
ção das partículas em suspensão;
11. Secar o agregado até eliminação total da umidade (ao ar livre ou à temperatura de 105° +/- 5ºC);
12. Secar o filtro com os resíduos finos retidos no mesmo;
13. Pesar os finos com o filtro de papel (W4);
14. Pesar o agregado (W5).

Expressão dos Resultados:


Os resultados são expressos do seguinte modo:
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R V A Ç Ã O PA R A A S
MISSÕES JESUÍTICAS DOS GUARANÍ

16
PROCEDIMENTOS DE L A B O R AT Ó R I O

PL6 - ANÁLISE GRANULOMÉTRICA DO AGREGADO DE


ARGAMASSAS
Maria Isabel Corrêa Kanan

Metodologia:
A análise é feita utilizando-se um jogo de peneiras com tela de diversos calibres, para determinar o tamanho
e a distribuição das partículas do agregado. Partindo de uma quantidade pesada de agregado (aprox. 20g de
uma amostra antiga ou 100g de uma amostra de areia nova), passa-se o material através das peneiras de
malha de tamanho decrescente. Com intensidade e duração determinada, através do uso de um vibrador
mecânico ou vibrando manualmente as peneiras, separam-se os diversos tamanhos do agregado, que ficam
retidos nas peneiras. Depois se pesam as partículas retidas nos diferentes tamanhos de peneiras e os resulta-
dos são representados graficamente.

Materiais a serem utilizados:


Jogo de peneiras ASTM nos seguintes aberturas da malha:

4.75 mm

2.36 mm

1.18 mm

0,600 mm

0,300 mm

0,150 mm

0,075 mm

Balança (Sens. 0,01g);

Vidro de relógio para pesar as partículas;

Estufa.

Princípio:
A análise granulométrica consiste em separar, segundo seu tamanho, os grãos de uma amostra de agregado,
M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R VA C I Ó N PA R A L A S
MISIONES JESUÍTICAS GUARANÍES

através da utilização de uma série de peneiras de diferentes tamanhos de malha. A análise granulométrica,
ou seja, a determinação das dimensões das partículas de um agregado e das proporções relativas é represen-
tada, graficamente, por uma curva granulométrica. As frações são identificadas de acordo com uma escala
granulométrica. A escala da ASTM (American Society for Testing and Materials) é uma das mais usadas.

Procedimento:
O procedimento básico para realizar o ensaio é:

Colocar as peneiras em ordem, a maior na parte superior, a menor na parte inferior, seguida de um fundo
para recolher as partículas mais finas;

17
Colocar a amostra na peneira superior;

Vibrar o jogo de peneiras com movimentos fortes e regulares ou usar o vibrador mecânico até que todas as
partículas tenham passado pelas aberturas das malhas correspondentes e fiquem retidas nas malhas das
peneiras;

Recolher o conteúdo de areia de cada peneira e pesar em balança (sens. 0,01g);

Obter a porcentagem de material correspondente à quantidade de material retido em cada peneira;

Calcular a porcentagem cumulativa, com base nas porcentagens retidas em cada peneira;

Registrar o resultado graficamente.

Expressão dos resultados:


M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R V A Ç Ã O PA R A A S
MISSÕES JESUÍTICAS DOS GUARANÍ

Traçar a curva granulométrica em uma folha milimetrada com escala semi-logarítmica: sobre o eixo das
abscissas registrar o tamanho das partículas de agregado em milímetros (correspondente à malha da penei-
ra sobre a qual se encontram), e sobre o eixo das ordenadas as porcentagens, em peso, do material que
passa (0 a 100%).

18
PROCEDIMENTOS DE L A B O R AT Ó R I O

Exemplo de análise granulométrica


Trata-se de areia de rio lavada, de modo que não contenha partículas nem de silte nem de argilas.
Denominam-se “silte” as partículas com tamanho compreendido entre 0,0625 y 0,004 mm, e se denomi-
nam “argilas” todas as partículas de tamanho inferior a 0,004 mm.

M A N U A L B Á S I C O D E C O N S E R VA C I Ó N PA R A L A S
MISIONES JESUÍTICAS GUARANÍES

19

Você também pode gostar