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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO

DEPARTAMENTO DE QUÍMICA
CURSO: LICENCIATURA PLENA EM QUÍMICA
DOCENTE: Dra.º IVONEIDE BARROS
COMPONENTE CURRICULAR: QUÍMICA INORGÂNICA LI
DISCENTE: MAYSA LIMA
MIKELLÂNE
RÔMULO ALMEIDA
THAYNAN JOVÊNCIA

TESTE DA CHAMA

RECIFE - PE

ABRIL - 2016
1. INTRODUÇÃO

O estudo da natureza da luz proporcionou novas descobertas que ajudaram no


desenvolvimento do modelo atômico. Descobriu-se que, quando os gases dos elementos
químicos diferentes passam por um prisma, eles produzem espectros descontínuos com
linhas de cores diferentes. As cores são, na realidade, ondas eletromagnéticas visíveis,
sendo que cada cor possui um comprimento de onda diferente. Assim, cada uma das
linhas observadas nos espectros dos elementos corresponde a um comprimento de onda.

Niels Bohr relacionou os espectros de linhas dos elementos, inicialmente realizado


com o hidrogênio, com a constituição do átomo. Em 1913, ele propôs postulados que
alteraram a visão do modelo atômico de Rutherford, átomo que seria formado por um
núcleo com partículas positivas e partículas neutras, além de uma eletrosfera, dito como
uma região vazia onde os elétrons ficariam girando ao redor do núcleo. Basicamente ele
mostrou que os elétrons movem-se ao redor do núcleo atômico em orbitais circulares que
possuem uma energia bem definida e característica, sendo, portanto, um nível de energia
ou camada eletrônica.

Quando um se o elétron absorve energia, ele tende a saltar para um nível de energia
maior permitida. Esse é o estado ativado ou estado excitado, é instável e o elétron logo
emite a energia excedente, retornando para o nível de menor energia. Dependendo do
comprimento de onda da energia liberada, ela terá uma coloração visível diferente (Figura
1).

Figura 1. Coloração de acordo com o comprimento de onda.

No experimento do teste de chama realizado foi possível observar o que Bohr


explicitou, quando forneceu-se energia, em forma de calor, aos compostos, os elétrons
foram excitados, porém como é um estado instável, perdem essa energia na forma de
radiação eletromagnética visível, que é a luz de cor distinta que foi visualizada no
experimento. Além disto, como os níveis de energia são diferentes de elemento para
elemento, cada um emite uma cor em um comprimento de onda diferente, o que também
foi perceptível.

(Segundo o site de física moderna, http://www.if.ufrgs.br, e o artigo publicado da


UFSM no site http://coral.ufsm.br)
OBJETIVO

Identificar as cores das chamas produzidas por sais metálicos relacionando-as com o
modelo de Bohr e o espectro eletromagnético.
2. PROCEDIMENTO

1. Limpe um pedaço do fio de níquel – cromo ou clips estirado, mergulhando-o em ácido


clorídrico concentrado e levando a chama de um bico de Bunsen. Repita este
procedimento até a cor da chama praticamente não se alterar. Depois que o fio estiver
limpo, faça o seguinte:

2. Coloque uma pequena quantidade de cloreto de sódio em um vidro de relógio e


impregne o fio de níquel – cromo. Pode ser usado como material alternativo um fio
obtido a partir do estiramento de um clips.

3. Limpe o fio citado anteriormente e repita o procedimento da experiência 1 utilizando


agora o cloreto de lítio.

4. Limpe o fio e teste os demais sais metálicos.


7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Tendo em vista tudo que foi observado pôde-se comprovar a origem das
cores/espectros no que tange a estrutura eletrônica dos átomos. As cores observadas nada
mais são do que a identidade de cada elemento exposto à chama e sua peculiaridade
depende exatamente da estrutura eletrônica. Ao ser exposto a chama os elétrons mais
externos dos átomos do metal passam do seu estado fundamental para o que se chama de
estado excitado e ao retornarem para o estado inicial liberam energia em forma de luz.
6. REFERÊNCIAS
[1] MAHAN, B. MYERS, R.J. Química um curso Universitário. São Paulo: Edgard
Biucher Ltda, 1993.
[2] ATKINS, P. e JONES, L. Princípios de Química: questionando a vida moderna e o
meio ambiente; tradução Ricardo Bicca de Alencastro. 3ª Edição. Editora Bookman.
Porto Alegre, 2006.
[3] BRADY, J.E.; HUMISTON, G.E. Química Geral. 2ª edição. Rio de Janeiro: Livros
Técnicos a Científicos, 1996.
[4] BACCAN, N.; GODINHO, O.E.S.; ALEIXO L.M.; STEIN, E. Introdução a
Semimicroanálise Qualitativa. 7ª edição. Campinas: UNICAMP, 1997.
7. ANEXOS
1. Por que o experimento realizado não pode ser explicado pelos métodos
atômicos de Dalton, Thomson nem Rutherford?
2. Como você explica a diferença nas cores das chamas de cada reagente?
3. Estabeleça a relação entre a cor das chamas e os fogos de artifícios. Pesquise
como são eles são fabricados e o que dá a cor aos fogos.
4. Estabeleça a relação entre a cor das chamas e a energia das radiações (E= hν).
2. MATERIAIS E REAGENTES

 Sais: NH4Cl, Al(NO3)3, NaCl e Na2CO3;

 HCl 0,1 M;

 Placa

 Tubo de ensaio;

 Estante para tubos de ensaios;

 Espátula;

 Pipeta graduada de 10mL;

 Pipetador;

 Fio de níquel – cromo ou clips estirado;

 Bico de Bunsen;

 Etiquetas adesivas.
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO......................................................................................1
2. MATERIAIS E REAGENTES.............................................................2
3. PROCEDIMENTO................................................................................3
4. RESULTADOS E DUSCUSSÕES........................................................4
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................8
6. REFERÊNCIAS.....................................................................................9
7. ANEXOS...............................................................................................10

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