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"A VERDADE
VOS TORNARÁ
))
LIVRES
"DEUS DA VERDADE"
"DEUS DA VERDADE" 27
"DEUS DA VERDADE" 29
único habitante do universo e da eternidade,
principiou a criar, procedeu de maneira ordeira .
Os seus processos de criação, quer instantâneos
quer progressivos, operaram sob o seu regula-
mento e segundo as leis que êle estabeleceu
para governar o processo criador até à perfei-
ção. Nada pode desvencilhar-se da sua direcção
• domínio.
Como sendo prova inegável da sua existência e
• supremacia, sabedoria inescrutável e omni-
potência, Deus chama a atenção do homem às
obras visíveis ao homem nos céus, na terra, e
nos mares, as quais funcionavam antes do
aparecimento do homem sôbre a terra e que
continuam a funcionar sem a ajuda do homem
• além de poder humano explicar ou dominar .
-Leia-se os capítulos 38 a 41 do livro de Job .
0 homem sensato, maravilhando-se dessas
obras do poder e inteligência divinos, exclama
"Eu tinha ouvido de ti com os ouvidos ; mas
agora te vêem os meus olhos, pelo que me abo-
mino a mim mesmo, e me arrependo no pó e na
cinza." Êsse homem aprecia as palavras inspi-
radas do salmista : "Quando contemplo os teus
céus, obra dos teus dedos, a lua e as estrêlas
que formaste ; que é o homem, para te lembra-
res dêle? e o filho do homem, para o visitares?"
(Job 42 : 5, 6 ; Salmo 8 : 3, 4) A êsse homem sin-
cero os céus, ainda que silenciosos, testificam
que Deus existe e é glorioso : "Os céus procla-
mam a glória de Deus, e o firmamento anuncia
as obras das suas mãos . Um dia profere pala-
vras a outro dia, e uma noite revela conhecimen-
"DEUS DA VERDADE" 31
clareza ao prosseguir esta discussão . A verdade
resplandecente acêrca do "Deus verdadeiro e
vivo" vos tornará livres de uma das maiores
blasfêmias e doutrinas confusas da religião .
Basta dizer aqui que Elohim, apesar de ser
plural na forma, é acompanhado dum pronome
singular e dum verbo singular quando se refere
ao Supremo e Todo-poderoso . Êsse facto mostra
a sua unidade e singularidade de Ser, não ha-
vendo nenhum fora dêle, nenhum semelhante a
êle, nenhum igual a êle em poder, glória e eter-
nidade . Portanto a forma plural Elohim, ao
significar Deus Todo-poderoso, é meramente o
plural da excelência e majestade e significa uma
só Pessoa . Eloah (singular) e Elohim (plural)
ambos se derivam do nome original hebraico
El ; e El, por sua vez, provém do verbo ool, que
significa ser forte e poderoso ou estar antes ou
adiante . Por conseguinte o plural Elohim con-
vém ao Supremo e o descreve por soma de tôda
a força e poder, superando todos e sendo antes
de todos na Sua excelência e existência eterna .
Se DEUS é o que êle é, qual é o seu nome i Fez-
-se esta pergunta há muito, mesmo milhares de
anos atrás, nos dias de Moisés . Pelo milagre da
sarça ardente o Deus Todo-poderoso manifestou
a sua presença a Moisés com um propósito mui
decisivo . "Disse Moisés a Deus : Eis que quando
eu vier aos filhos de Israel e lhes disser : O
Deus de vossos pais enviou-me a vós ; e êles me
perguntarem : Qual é o seu nome? que lhes hei
eu de responder, Disse Deus [Elohim] a Moi-
sés : EU sou 0 QUE sou ; e acrescentou : Assim
"DEUS DA VERDADE" 33
sés : "Ouve, ó Israel ; Jeová nosso Deus [Elo-
him] é o único [Jeová] . *Amarás, pois, a Jeová
teu Deus [Elohijf2] de todo o teu coração, e de
tôda a tua alma, e de tôdas as tuas fôrças ."
(Deuteronómio 6 : 4, 5) Assim o argumento que
o título Elohim apoia a doutrina da trindade
cai redondamente como sendo insensatez .
Por meio do profeta Isaías o Senhor Deus
anuncia : "Eu sou Jeová ; êste é o meu nome : a
minha glória não a darei a outrem, nem o meu
louvor às imagens esculpidas ." (Isaías 42 :8)
Não se declara definitivamente em que época o
Senhor Deus revelou êste nome à humanidade
na terra . Aparece primeiro no texto hebraico
da Bíblia em Génesis 2 : 4, e ocorre depois disso
seis mil e seiscentas vezes, de Génesis a Mala-
quias . As versões portuguesas da Bíblia, a cató-
lica Soares, a Trinitária, e a Almeida, ocultam
esta importante verdade traduzindo Jeová pelas
palavras SENHOR e DEUS . A Versão Almeida
faz umas excepções a esta prática que obscurece
a verdade . Todavia, o nome Jeová acha-se pri-
meiro nos lábios da primeira mulher, em Géne-
sis 4 : 1, V . Bras . 0 primeiro homem que se reve-
la dirigindo-se a Êle por êste nome é Abraão o
patriarca, "o amigo de Deus", em Génesis 15 : 2,
7,8 : Deus "disse-lhe mais : Eu sou Jeová que
te fiz sair de Ur dos caldeus, a fim de te dar
esta terra em herança . Perguntou-lhe Abrão
Ó Senhor Jeová, como saberei que a hei de
herdar?"
0 Senhor Deus também se revelou a Abraão
sob outro título : "Quando Abrão era de noven-
"DEUS DA VERDADE" 35
foi ofuscado . Só em anos mui recentes fez Deus
que o seu nome fôsse trazido à luz de novo e o
seu significado se tornasse conhecido aos seus
fiéis servos, pois é o tempo devido e se aproxima
a vindicação do seu nome Jeová .' Não esqueça
ninguém agora êsse nome!
Em Génesis 2 :4 aparece pela primeira vez
nas Escrituras Sagradas a designação "Jeová
Deus". Sendo Deus (Elohim), Jeová é divino .
Êle é a Divindade ou O Divino . "Sendo nós, pois,
linhagem de Deus, não devemos pensar que a'
divindade é semelhante ao ouro, ou à prata, ou
à pedra lavrada por arte e indústria do homem ."
-Actos 17 :29, Soares.
Jeová é invisível aos olhos humanos, mas dá
ao género humano a evidência da divindade por
suas obras que são visíveis a êles . "Porque as
coisas invisíveis dêle, depois da criação do mun-
do, compreendendo-se pelas coisas feitas, tor-
naram-se visíveis ; e assim o seu poder eterno
e a sua divindade ." (Romanos 1 :20, Soares)
Seria impróprio referir-se a Deus como possuin-
do a "natureza divina", pois natureza quer dizçr
aquilo que nasce ou se produz, ou aquilo que
se conforma ao nascimento e crescimento ; en-
quanto Jeová é serra nascimento, sem princípio,
sem crescimento . FIe é sempre perfeito, e pro-
duz tôdas as coisas justas, boas e perfeitas . To-
davia, ààs criaturas que se provam discípulos
fiéis de Jesus, está escrito pelo discípulo Pedro
'- Visto que o seu divino poder nos tem dado tudo
i vê(ie íic 1v¢tch.tower, 1 de junho de 1928, ¢5 ; 1 de janeiro
1933, §§4,5,6 .
"DEUS DA VERDADE" 37
É necessário ir agora a algum templo ou cate-
dral religioso a fim de adorar Deus, que é espí-
rito? Seu servo Paulo dá a resposta verdadeira
"0 Deus que fez o mundo e tudo que nêle há,
sendo Senhor do céu e da terra, não habita em
templos feitos por mãos de homens ; nem tão
pouco é servido por mãos de homens, corno que
necessitando de alguma coisa ; pois êle mesmo
é quem dá a todos a vida, e a respiração, e tôdas
as coisas . . . Sendo nós pois geração de Deus,
não havemos de cuidar que a divindade seja
semelhante ao ouro, ou à prata, ou à pedra escul-
pida por artifício e imaginação dos homens .
Mas Deus, não tendo em conta os tempos da
ignorância, anuncia agora a todos os homens,
e em todo o lugar, que se arrependam .''-Actos
17 : 24-30, V.A.; 7 : 48-50 .
Está, pois, a pessoa adorando a Deus quando
oferece incenso e se encurva a uma imagem de
qualquer espécie ou material e profere orações
ajoelhada perante a imagem? Essa é a prática
da religião, _ mas não é a adoração de Deus, o
Deus a quem Jesus adorava em espírito e em
verdade. (João 20 : 17) Todos os fiéis adorado-
res de Deus desde Abel até Moisés não adora-
vam a Deus em templos feitos por mãos de
homens nem perante imagens . No monte Horeb,
na Arábia, Jeová Deus fez uma manifestação
terrível do seu poder e daí chamou Moisés ao
monte, dando a êsse profeta as tábuas de pedra
dos Dez Mandamentos escritos pela sua pró-
pria mão, "escritas pelo dedo de Deus" . Os dois
primeiros dêstes mandamentos rezam : "Eu sou
"DEUS DA VERDADE" 39
ça de qualquer ave que voa no céu, semelhança
de qualquer réptil que se arrasta sôbre a terra,
semelhança de qualquer peixe que há nas águas
debaixo da terra . Guarda-te não levantes os
olhos para o céu e, vendo o sol, a lua e as estrê-
las, a saber, todo o exército do céu, não sejas
seduzido, não os adores, e não lhes dês culto,
as quais coisas Jeová teu Deu criou para todos
os povos debaixo de todo o céu ." Jeová Deus
.avisou contra estas práticas religiosas, dizendo
"Nem servirás aos seus deuses ; pois isso te será
por laço . Queimarás a fogo as imagens esculpi-
das dos seus deuses ; não cobiçarás a prata nem
o ouro que está sôbre elas, nem para ti os to-
marás, para que por êles não venhas a trope-
çar ; pois abominação é a Jeová teu Deus ."
(Deuteronómio 4 : 15-19 ; 7 : 16,25) A Palavra
veraz de Deus declara assim que a religião é
laço mortífero :
Em Salmo 84 : 11 acha-se a declaração inspi-
rada : "Jeová Deus é sol e escudo ." Mas isso não
é justificação para os adoradores de Jeová
Deus mandar beijos com a leão ao sol ou a um
escudo ou saadá-los e encurvar-se a êles por
serem usados como símbolos de Deus . De tal
reverênc-ia a criaturas e coisas feitas por mãos
de homens o adorador puro e verdadeiro de
Deus deve refrear-se, conforme fez o fiel Job.
Disse êle : "Se fiz do ouro a minha esperança, e
disse ao ouro fino : Em ti confio ; se me regozijei
por ser grande a minha riqueza, e por ter a
minha mão alcançado muito ; se olhei para o sol
1 Acêrca de Timo 1 : 26,27, vêde páginas 88-90.
CRIAÇAO DA TERRA
CRIAÇÃO DA TERRA 57
CRIAÇÃO DA TERRA 59
De origem a terra era massa de matéria
ígnea . Neste estado incandescente brilhava co-
mo sol em miniatura, como estrêla . Não podiam
existir mares sôbre a sua superfície naquela
época, mas tôda a umidade era expelida em
forma de vapor, seus hidrocarbonetos se eva-
poravam, seus metais e minerais se sublima-
vam e arremessavam para longe no espaço, em
volta do centro da terra que fervia e ardia . À
medida que a terra girava no seu eixo, esta
matéria arremessada se formava gradualmente
em enormes anéis ao redor da terra no seu
equador, onde era mais possante a fôrça cen-
trífuga da terra girados . Contudo a fôrça de
gravidade da terra mantinha os anéis na vizi-
nhança do equador terrestre. Segundo a densi-
dade e gravidade específica das matérias lan-
adas da terra fundida, formavam anéis de
água misturada com substância mineral, estan-
do mais próximo do centro da terra o mais
denso e mais pesado, cercado em seguida pelo
imediato em pêso, assim por diante, tendo o
alais leve sido lançado mais longe e sendo anel
constituído quase inteiramente de água . Assim
existia uni sistema anularr ou circular', e a
aparência à vista de Deus era semelhante a uma
grande roda, com rodas dentro de rodas, e com
a própria terra derretida em cubo esférico de-
las . A formação era idêntica à do planeta que
os astrônomos chamam "Saturno" e que ainda
possue um sistema anular ao seu redor, três
1 Veja-se o livro Th.e Earth's Annular System [4 Sistema
Anular da Terra], por Issac N. Vail (1886 [em inglês]) .
CRIAÇÃO DA TERRA 63
tempo ignoto antes do nosso pequeno planeta
terrestre do sistema solar.
A luz do sol resplandeceu sòmente sôbre a su-
perfície superior do dossel congelado ou aquoso
que pairava muito acima da terra e ao redor
dela. Só metade dêste dossel recebia a luz do sol
em qualquer tempo, ficando a outra metade fora
do alcance da face do sol e achando-se mergu-
lhada em trevas. Ias, tal qual a terra por den-
tr. , o dossel de bandas que a cercava revolvia-
-se em volta do eixo da terra . Assim havia di-
visão entre o período do dia e o período da
noite . Contudo, a luz do sol não penetrava
através destas bandas do dossel para atingir
à superfície da própria terra nela às aguas que
estavam justamente sôbre a terra . As bandas
do dossel eram virtualmente opacas, e entre
elas e a terra o espaço intervalar estava denso
de carbono, pior do que a "neblina de puré de
ervilhas" em Londres . Note-se, também, que ao
descrever êste primeiro dia, bem como todos os
seguintes dias criativos, o Criador Deus põe a
tarde antes da manhã . Êle principia cada dia
criativo de sete mil anos com o período da
tarde . Ã tarde a forma final das coisas estáveis
vindouras se vê primeiro só em obscuro contôr-
no, se se vê ; daí se torna mais clara e, por
fim, plenamente distinta no clímax ou "manhã"
do dia.
"Disse também Deus : Faça-se um firmamen-
to [uma expansão] no meio das águas, e haja
separação entre águas e águas . Fez, pois, Deus
o firmamento, e dividiu as águas que estavam
CRIAÇÃO DA TERRA 65
CRIAÇÃO DA TERRA 67
CRIAÇÃO DA TERRA 69
Eis que chegou o final dia de trabalho . "E
disse Deus : Produza a terra ALMA VIVENTE con-
forme a sua espécie ; gado e réptis, e bestas
feras da terra conforme a sua espécie . E assim
foi . E fez Deus as bestas feras da terra confor-
me a sua espécie, e o gado conforme a sua es-
pécie, e todo o réptil da terra conforme a sua
espécie . E viu Deus que era bom ."-Génesis
1 : 24, 25, V.A .
Não se declara que formas ou espécies de
almas animais deveriam ser criadas primeiro
neste sexto dia criativo . Sem dúvida algumas
formas cujos fósseis ou restos petrificados fo-
ram descobertos metidos nas profundezas da
terra foram destruídas por outras bandas que
caíram do dossel e pelas inundações resultan-
tes que se precipitavam como macaréus oriun-
dos dos polos . Não sendo de vinte-e-quarto ho-
ras o dia criativo, mas de diversos milhares de
anos, o poder de Jeová reencheria a terra de
vida animal de espécies iguais ou novas . Indu-
bitàvelmente depois do último dêstes dilúvios
devastadores no sexto dia é que se aplica a
descrição em Génesis 2 :4-6 : "Estas são as ge-
rações do céu e da terra quando foram criados,
no dia em que Deus Jeová os criou . Não havia
ainda nenhuma planta na terra, e nenhuma
herva no campo tinha ainda brotado ; porque
Jeová Deus não tinha feito chover sôbre a ter-
ra. Não havia homem que cultivasse o solo, mas
uma neblina subia da terra e regava tôda a
superfície do solo .
CAPITULO V
PERDA DA LIBERDADE
-iDÃO e Eva, reflectindo em perfeição
a imagem e semelhança de seu Cria-
dor, formavam a parte terrestre visí-
1 vel da organização universal de Jeová
Deus. Naquele tempo podia-se falar do homem
como "Adão, filho de Deus" . (Lucas 3 : 38) Êle
e sua mulher formavam parte da família uni-
versal de Deus nos céus e na terra . As criatu-
ras espirituais fiéis eram a parte celestial in-
visível da organização universal de Deus . Al-
gumas destas tinham tratos com o homem e
mulher perfeitos enquanto estavam no Éden .
Até o tempo da emissão do mandato divino a
êste casal humano, Deus tratou com êles por
meio de seu Verbo, o Filho unigénito, a quem
êle disse no sexto dia : "Façamos o homem à
nossa imagem, conforme à nossa semelhança ."
E daí mediante seu Filho declarou Deus ao
homem, macho e fêmea, os têrmos do mandato .
Isto era testemunho verídico para êles e era a
lei da verdade . Era lei teocrática, porque ex-
pressou a regra de acção de Deus e veio dêle .
Marcou o curso de liberdade à humanidade .
Certo dia o êrro invadiu o glorioso jardim .
Tal êrro não emanou do Filho amado de Deus,
pois êle é o Verbo de Deus, e as expressões de
Deus por seu Verbo são sempre fiéis, fidedi-
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PERDA DA LIBERDADE 83
gnas, fundadas em factos, e duráveis, e portan-
to verdadeiras . Tinha-se dado a verdade a Adão
• Eva e podiam combater o êrro, se tivessem
depositado confiança na palavra de Deus em
fidelidade . Não havia necessidade de Deus im-
pedir que o êrro chegasse em contacto com êles
para prova . "A sua verdade será o teu escudo
• rodela," e por meio dela podiam defender a
sua liberdade . (Salmo 91 : 4, V.A.) A intrusão
do êrro, portanto, traiu que operava invisivel-
mente no jardim a presença de outro espírito .
Como assim?
"Ora a serpente era zoais astuta que qual-
quer animal do campo que Deus Jeová tinha
feito . Ela disse à mulher : hJ assim que Deus
disse : Não comereis de tôda a árvore do jar-
dim?" (Génesis 3 : 1, 2) Adão estava ausente e
Eva no momento se achava só . Não poderia ter
sido a própria criatura muda, a serpente, que
falou assim e suscitou a questão sôbre a liber-
dade do homem no jardim . Alguém estava de-
trás da serpente que falou dessa maneira e
criou audazmente dúvida acêrca da veracidade
• justiça da lei de Deus . Devia ter sido unia
criatura espiritual invisível mascarando a sua
identidade por detrás dessa forma visível da
serpente, o animal astuto que parecia ter enten-
dimento e conhecimento mais profundo que os
demais animais . Quem era êste que apareceria
como revelador de segredos vitais? Não se nos
deixa em dúvida ; a resposta, em 2 Coríntios
11 : 3,14 é : "A serpente enganou a Eva com a
sua astúcia . . . Não é de admirar ; pois o pró-
PERDA DA LIBERDADE 85
tua cobertura : a sardónia, o topázio, o diaman-
te, a turquesa, o onix, o jaspe, a safira, o car-
búnculo, a esmeralda e o ouro ; a obra dos teus
tambores e dos teus pífaros estava em ti ; no
dia em que foste criado-foram preparados . Tu
eras querubim ungido para proteger, e te esta-
beleci ; no monte santo de Deus estavas, no
meio das pedras afogueadas andavas . Perfeito
eras nos teus caminhos, desde o dia em que
foste criado, até que se achou iniquidade em ti ."
-Ezequiel 28 :11-15, V .A.
0 curso de Lúcifer tornou-se "o caminho da
serpente sôbre a pedra" . (Provérbios 30 :19)
Êle observou a adoração que o homem dispen-
sava a Deus, e Lúcifer ardeu em desejo dessa
adoração para si mesmo . A fim de virar o ho-
mem contra o Deus verdadeiro e vivo, o Supre-
mo, Lúcifer precisava mentir a seu respeito e
despertar egoísmo no homem e então se apre-
sentar como brilhante benfeitor do homem . Daí
poderia, sob o disfarce do bem e com grito falso
de liberdade de todo o racionamento das neces-
sidades da vida e liberdade de oportunidade
para melhoria própria, desencaminhar o ho-
mem fazendo-o transgredir a lei justa e razoá-
vel de Deus . Depois de ganhar o temor, grati-
dão e adoração do homem, Lúcifer se colocaria
acima dos anjos de Deus e se deificaria como
deus semelhante a Jeová Deus . Tal orgulho con-
duz à destruição, e tal espírito arrogante con-
duz à queda terrível tal como uma árvore alta
cortada à terra . Profèticamente está escrito,
em Isaías 14 :12-14 : ``Como caíste do céu, ó
PERDA DA LIBERDADE 87
tinuar a viver . Não tinham sentido nem sofri-
do privações em resultado de terem-se refreado
de comer da fruta proibida ; de facto, comer
dela significaria sofrer privação até da própria
vida. Melhor a vida com alguma coisa que a
morte com a perda de tudo .
"Porém a serpente disse à mulher : Vós de
nenhum modo morrereis . Mas Deus sabe que,
em qualquer dia que comerdes dêle, se abrirão
os vossos olhos, e sereis como deuses, conhe-
cendo o bem e o mal." (Génesis 3 : 4, 5, Soares)
Isto foi mentira directa, a primeira que jamais
se contou, e fez que Jeová Deus parecesse men-
tiroso. Foi o primeiro pecado, e resultou no ho-
micídio ou perda de vida ao primeiro casal
humano . Lúcifer, por meio desta mentira e ca-
lúnia contra Deus, tornou-se o Diabo, ou calu-
niador de Deus . "0 Diabo peca desde o prin-
cípio ." "Êle era homicida desde o princípio e não
permaneceu na verdade, porque não há nêle
verdade . Quando êle diz uma mentira, fala do
que lhe é próprio, porque é mentiroso e o pai
da mentira ." (1 João 3 : 8 ; João 8 : 44) O bom
nome de Jeová a favor da verdade, justiça,
altruísmo, e supremacia como Deus se achava
agora em perigo e devia ser vindicado desde
então e se havia de provar que o Diabo é
mentiroso .
A declaração dessa antiga Serpente, o Diabo,
era mentira no tocante às coisas divinas e afec-
tava a atitude de adoração da criatura . Por
isso a expressão dessa mentira como norma de
comportamento e adoração foi a introdução da
PERDA DA LIBERDADE 89
PERDA DA LIBERDADE 91
LIBERTAÇÃO PROMETIDA
LIBERTAÇÃO PROMETIDA 95
LIBERTAÇÃO PROMETIDA 97
LIBERTAÇÃO PROMETIDA 99
DEFENSORES DA LIBERDADE
DEFENSORES DA LIBERDADE 11 9
mesma possibilidade . Sob êste engano era pos-
sível que Eva pensasse que seu primeiro filho
era dádiva de Jeová e que êsse filho era a
"semente" prometida. Em conformidade com
isso, ela pretendeu que Jeová havia cooperado
com ela no nascimento do menino e chamou-o
"Caim", que significa "adquirido ; obtido" . O
nascimento individual duma filha se menciona
raras vêzes nas Escrituras, e é possível que
depois de Caim-nasceram, uma filha ou filhas,
pois Adão teve muitas filhas antes de morrer .
O nascimento do filho seguinte, contudo, se
relata : "Tornou a dar à luz a um filho-a Abel,
seu irmão." (Génesis 4 :2) Não se relata que
Eva deu crédito a Deus por êste filho . O nome
que lhe deu mostra que não tinha grandes es-
peranças acêrca dêle, de ser a "semente" pro-
metida, honra que ela tinha escolhido para
Caim . Daí chamou o segundo filho "Abel", que
significa "fôlego ; vaidade ; transitorieda.de ; des-
satisf ação" . Caim e Abel cresceram a homens
maduros. No interior filhas, bem como outros
filhos, nasceram a Adão e Eva . Caim casou-se
com uma dessas filhas, suas irmãs. Seu pai se
havia casado com a mulher feita de sua pró-
pria costela e a quem chamou "osso dos meus
ossos e carne da minha' carne" . É provável que
Abel se casou também com uma irmã, mas a
Bíblia não diz .
Conforme às suas esperanças, Eva falou a
Caim sôbre a promessa profética que se fez
no Éden concernente à "semente" da mulher e
a missão divina da "semente" . Caim cresceu
DEFENSORES DA LIBERDADE 12 7
A LIBERTAÇÃO PREFIGURADA
y-
l ', \
n5-
1 21
A CONTAGEM DO TEMPO
REI da Eternidade fixou um limite
para o mundo antigo dos ímpios e
o findou exactamente 120 anos depois
de ter expressado o juízo . (Génesis
6 : 3 ) Com a exibição de seu poder omnipotente
no dilúvio Jeová Deus exterminou as criaturas
iníquas que enchiam a terra com violência . Pe-
las furiosas águas do dilúvio êle não só limpou
a terra delas, mas purificou a própria terra
que tinha sido manchada pelo sangue injusta-
mente derramado pelos ímpios . A terra profa-
nada podia ser purificada justamente só pelo
sangue daqueles que derramaram sangue,
Números 35 : 33.
As criaturas espirituais que se haviam mate-
rializado em corpos de carne e exercido domí-
nio directo nos negócios da terra foram obri-
gadas a voltar ao mundo espiritual . Dêsse modo
se deu cabo da intromissão directa dos espíritos
do céu nas questões humanas . Não se permitiu
aos "filhos de Deus" espirituais que em des-
obediência se casaram com as filhas dos homens
voltarem às côrtes sagradas da presença de
Deus, mas Deus os entregou à custódia de
Satanás, o qual virtualmente os aprisionou .
Sendo tratados assim, tornaram-se os "espíritos
em prisão, os quais noutro tempo foram des-
143
INIMIGOS DA LIBERDADE
ELO DILÚVIO Jeová Deus fez para
si um grande nome nas mentes dos
oito sobreviventes . Por meio dêles
deu novamente um princípio justo à
família humana, embora não um princípio per-
feito . Tôdas as criaturas humanas adoravam
então a Jeová, que os tinha livrado tão mara-
vilhosamente do baptismo da destruição que
sobreveio aos ímpios demonólatras no Dilúvio .
Tôdas as criaturas humanas estavam ora sob
os têrmos do pacto eterno da santidade da vida,
tanto humana como animal . Tôda a matança
desenfreada de homem ou animal e o derra-
mamento desnecessário de sangue foram proi-
bidos e sujeitos à vingança de Deus por seu
executor a seu tempo . Os inimigos iníquos da
liberdade tinham sido eliminados da terra .
Tais condições novas não significavam que
tinha findado a prova da integridade do homem
para com Deus. Jeová permitiu ainda que per-
manecesse a Antiga Serpente, Satanás, o Diabo,
junto com suas hostes de demónios, e o desejo
ardente de Satanás e seus demónios de serem
adorados pelos homens na terra ainda infla-
mava-lhes os corações . Não sentiam tolerância
pela pura e incorrupta adoração do Deus ver-
dadeiro, o Altíssimo Jeová, que lhes tinha dado
155
PRIMOGENITURA DA LIBERDADE
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à 2- E
"SETE TEMPOS"
OM a queda da Teocracia típica de
Israel no ano 607 A .C. pelo Rei
Nabucodonosor a Babilónia tornou-
-se a terceira potência mundial na
história bíblica, tendo o Egipto e a Assíria
precedido o império babilónico . 0 Poder Su-
premo, o Deus Altíssimo, serviu-se então de Na-
bucodonosor como Seu instrumento para exe-
cutar sôbre os israelitas que apostataram os
jLLízos do qual há muito os tinha avisado pelos
fiéis profetas dêle . 0 Deus Todo-poderoso, que
pode usar até as fôrças da criação inanima-
das e sem inteligência para executar o seu pro-
pósito, serviu-se assim de Nabucodonosor como
servo. (Jeremias 25 :9 ; 27 :6 ; 43 :10) 0 pri-
meiro cêrco que Nabucodonosor fez contra Je-
rusalém foi onze anos antes da sua destruição,
e nesse tempo êle levou muitos cativos para a
Babilónia, incluindo os fiéis jovens Daniel e
Ezequiel . Ambos os homens tornaram-se pro-
fetas e portanto testemunhas de Jeová . Daniel
por causa da sabedoria que recebeu de Deus,
tornou-se o principal consultor e conselheiro
de Nabucodonosor . Embora Deus se servisse
dêsse rei gentio como instrumento, isto não
significa que Jeová era o Deus que êle adorava .
Não obstante, por causa da vasta regência im-
234
4
nr,
TESTEMUNHAS AMANTES
DA LIBERDADE
"ABOMINAÇÃO DA DESOLAÇÃO"
LIBERDADE AGORA !