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Em Lucas 23, a narrativa da crucificação de Jesus
Cristo também nos informa que dois homens
morreram com Ele naquele dia:
"E também conduziram outros dois, que eram
malfeitores, para com ele serem mortos. E,
quando chegaram ao lugar chamado a
Caveira, ali o crucificaram, e aos malfeitores,
um à direita e outro à esquerda. E dizia
Jesus: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o
que fazem. E, repartindo as suas vestes,
lançaram sortes. E o povo estava olhando. E
também os príncipes zombavam dele,
dizendo: Aos outros salvou, salve-se a si
mesmo, se este é o Cristo, o escolhido de
Deus. E também os soldados o escarneciam,
chegando-se a ele, e apresentando-lhe
vinagre. E dizendo: Se tu és o Rei dos
Judeus, salva-te a ti mesmo. E também por
cima dele, estava um título, escrito em letras
gregas, romanas, e hebraicas: ESTE É O REI
DOS JUDEUS. E um dos malfeitores que
estavam pendurados blasfemava dele,
dizendo: Se tu és o Cristo, salva-te a ti
mesmo, e a nós. Respondendo, porém, o
outro, repreendia-o, dizendo: Tu nem ainda
temes a Deus, estando na mesma

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condenação? E nós, na verdade, com justiça,
porque recebemos o que os nossos feitos
mereciam; mas este nenhum mal fez. E disse
a Jesus: Senhor, lembra-te de mim, quando
entrares no teu reino. E disse-lhe Jesus: Em
verdade te digo que hoje estarás comigo no
Paraíso." [Lucas 23:32-43].
Em Mateus 27:44, vemos que dois dos homens
crucificados eram ladrões, cujos crimes resultaram na
sentença de morte. Em uma notável exibição de
franqueza, rara em criminosos, um deles admitiu que
ambos, ele e o outro, eram culpados e a sentença
recebida era justa. Mas, ao contrário da multidão
hostil de observadores, ele afirmou que Jesus era
inocente — Ele não era culpado de nada, dentro da lei
romana, que justificasse Sua crucificação.
A multidão que zombava do Senhor era composta
principalmente de fariseus e sacerdotes que sabiam
muito bem que Ele era inocente! Eles estavam
enfurecidos porque Ele afirmara ser Deus e, como não
tinham a autoridade civil para matá-lO, por aquilo
que consideravam blasfêmia, inventaram a acusação
que Ele pretendia se tornar um Rei em oposição a
Roma. Eles sabiam que Pôncio Pilatos faria o trabalho
sujo para eles se o convencessem que o povo estava
prestes a se rebelar e coroar o seu tão esperado
Messias!
É claro que a trama nefasta deles funcionou. O
unigênito e imaculado Filho de Deus (João 3:16) foi

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submetido ao tipo de morte mais cruel e dolorosa já
concebida pelo homem. Porém, mesmo no meio da
agonia de coração e espírito, que é inimaginável por
nossas mentes mortais, Ele parou para ternamente
receber uma de Suas ovelhas perdidas e a levar ao
Reino de Deus!
Esse homem, cuja identidade desde aquele dia é
apenas um dos dois ladrões crucificados com Cristo,
mostrou verdadeiro arrependimento e fé. Sua surpre-
endente confissão de fé em meio àquela situação
horrível torna óbvio o fato que ele já ouvira a pregação
do evangelho do reino — ou por João Batista ou pelo
próprio Senhor — isso deixou uma semente em seu
coração. Do contrário, ele não teria reconhecido a
inocência de Cristo e pedido para ser lembrado por
Ele, quando entrasse em Seu Reino.
Ademais, a resposta dada pelo Senhor é uma resposta
que continua confortando e alegrando grandemente os
corações dos crentes: "Em verdade te digo que hoje
estarás comigo no Paraíso!" Com certeza o Senhor
sabia que eles estariam mortos antes das 18h00,
quando começava o sábado judaico, porque as
Escrituras dizem que aquele que for pendurado no
madeiro é maldito de Deus [Deuteronômio 21:23] e os
judeus não permitiriam algo assim amaldiçoado
profanar o sábado. Foi por isso que mandaram os
soldados romanos quebrar as pernas dos crucificados,
porque isso resultaria em uma morte muito mais
rápida. Eles estavam suspensos pelos pulsos e a

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única maneira de respirar fundo era esticando-se com
as pernas — um movimento extremamente doloroso
de vai e vem para continuar respirando. Com as
pernas quebradas, eles não poderiam mais aliviar a
pressão em seus pulmões e morreriam sufocados.
As pernas dos dois ladrões foram quebradas, porém
as pernas do Senhor não foram. Quando os soldados
foram até Ele, viram que já estava morto [João 19:33]
e, segundo João 19:36, isso cumpriu a profecia de
Salmos 34:20. A natureza inesperada de Sua morte
precoce (a maioria das vítimas de crucificação
sobrevivia vários dias) levou alguns médicos cristãos a
acreditarem que Ele literalmente morreu de coração
partido! Quando o soldado furou o Seu lado com a
lança, escorreu sangue e água [João 19:34] —
indicando assim que Seu coração se rompeu devido à
pressão. A crucificação era uma morte horrível, mas
só Deus sabe a dor indescritível que Jesus Cristo
sentiu quando carregou a punição devida pelos
nossos pecados.
"Àquele que não conheceu pecado, o fez
pecado por nós; para que nele fôssemos
feitos justiça de Deus." [2Coríntios 5:21].
Naquele momento terrível que foi registrado pela
Palavra de Deus, vemos que o Pai virou as costas ao
Filho, levando Jesus Cristo a clamar: "Eli, Eli, lamá
sabactâni?; isto é, Deus meu, Deus meu, por que me
desamparaste?"[Mateus 27:46] Portanto, embora o
grau de dor e angústia que Ele sentiu naquela hora

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ser inimaginável para nós, sabemos que foi isso que
fez Seu coração humano se romper!
Voltando e vendo a promessa feita ao ladrão
arrependido, sobre estar com o Senhor no Paraíso
naquele mesmo dia, é necessário enfatizar que isso
significa que ao término de sua vida humana, ele
entraria na eternidade e estaria na presença de Deus,
o Pai! Esse mesmo princípio é algo que todo crente
genuíno experimentará também. (Para mais
informações leia o artigo P202, "Onde Estão os
Mortos?").
Os quatro evangelhos contam que três homens
morreram crucificados naquele dia, mas nas epístolas
de Paulo aprendi que havia um quarto homem!
Seu nome era Ron Riffe, porque para Deus, morri
naquele dia junto com Seu Filho. Todo aquele que
conheceu ou conhecerá Jesus Cristo como seu Senhor
e Salvador pessoal morreu ali também, porque
quando Ele morreu aquela morte sacrificial de um
Salvador inocente, satisfez o justo julgamento de Deus
sobre todos os nossos pecados — passados, presentes
e futuros.
Veja o que o apóstolo Paulo tem a dizer sobre esse
fato:
"Sabendo isto, que o nosso homem velho foi
com ele crucificado, para que o corpo do
pecado seja desfeito, para que não sirvamos

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mais ao pecado." [Romanos 6:6; ênfase
adicionada].
"Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não
mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida
que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho
de Deus, o qual me amou, e se entregou a si
mesmo por mim." [Gálatas 2:20; ênfase
adicionada].
Existe um peso em seu coração que está ficando
insuportável e você precisa desesperadamente de
alívio? Admite que sentimentos de culpa frequen-
temente ocupam sua mente e não parece haver um
modo de se livrar deles? Chegou a um ponto em que
não há mais alegria em sua vida?
Se isto descreve sua situação atual, já considerou a
possibilidade de Deus estar tentando chamar sua
atenção? Convicção do pecado e a culpa que a
acompanha é um dos ministérios do Espírito Santo.
Antes de Sua morte foi isto que o Senhor disse sobre o
Espírito que Ele enviaria:
"Todavia digo-vos a verdade, que vos convém
que eu vá; porque, se eu não for, o
Consolador não virá a vós; mas, quando eu
for, vo-lo enviarei. E, quando ele vier,
convencerá o mundo do pecado, e da justiça
e do juízo. Da justiça, porque vou para meu
Pai, e não me vereis mais; e do juízo, porque

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já o príncipe deste mundo está julgado."
[João 16:7-11; ênfase adicionada].
Será que você — assim como o ladrão arrependido —
sente a necessidade de admitir sua culpa e pedir a
Cristo para ser lembrado quando Ele vier em Seu
Reino? O ladrão sabia que sua punição era justa e
também que estava à beira da morte, mas não
permitiu que isso o impedisse de chegar a Jesus por
meio da fé.
A citação seguinte é do livro 100 Sermon Outlines
From The New Testament, de John Phillips (ISBN 0-
8024-7817-4); veja algumas coisas notáveis que o
ladrão não fez:
"Ele não foi batizado, confirmado ou arrolado
em nenhuma igreja. Ele não se confessou a
nenhum sacerdote, embora muitos
estivessem ali presentes. Ele não fez
penitência. Ele não tinha nenhuma alegação
de caráter moral. Ele não pediu à virgem
Maria para orar por ele, embora ela estivesse
presente. Ele não invocou nenhum dos
santos. Ele era uma alma perdida a caminho
do inferno quando subitamente, colocou sua
alma aos pés de Jesus. Ele ouviu o
evangelho da boca dos inimigos de Cristo
("Salvou os outros...") [Mateus 27:42; Marcos
15:31; Lucas 23:35] e teve uma fé
extraordinária em Jesus. E ele foi salvo,
instantaneamente, na mesma hora e no

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mesmo lugar, e da mesma forma como
qualquer um é salvo. Ele também recebeu
garantia imediata de sua salvação."
(Colchetes e ênfase adicionados) [tradução
nossa].
Por que não imitar o exemplo do ladrão e receber uma
nova vida em Jesus Cristo? Simplesmente coloque
sua alma aos pés dEle pela fé e confie que Ele
cumprirá a promessa que fez. Se você fizer isso de
todo o coração (lembre-se que Ele não pode ser
enganado), o Espírito Santo virá e habitará em você e
lhe dará a certeza inconfundível de Sua presença.
Além do peso em seu coração, que o está esmagando
lentamente, o que mais você tem a perder?
Se você nunca colocou sua confiança em Jesus Cristo
como Salvador, mas entendeu que ele é real e que o
fim dos tempos está próximo, e quer receber o Dom
Gratuito da Vida Eterna, pode fazer isso agora, na
privacidade do seu lar.
Após confiar em Jesus Cristo como seu Salvador, você
nasce de novo espiritualmente e passa a ter a certeza
da vida eterna nos céus, como se já estivesse lá.
Assim, pode ter a certeza de que o Reino do Anticristo
não o tocará espiritualmente.

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Esperamos que este ministério seja uma bênção em sua vida.
Nosso propósito é educar e advertir as pessoas, para que vejam a
vindoura Nova Ordem Mundial, o Reino do Anticristo, nas
notícias do dia-a-dia.

Fale conosco direcionando sua mensagem a um dos membros da


equipe de voluntários.

Se desejar visitar o site "The Cutting Edge", clique aqui


http://www.cuttingedge.org

Que Deus o abençoe.

Autor: Pr. Ron Riffe

Tradução: Marcelo N. Motta, Blog PensandoBiblicamente

Data da publicação: 14/6/2008

Revisão: http://www.TextoExato.com

A Espada do Espírito: https://www.espada.eti.br/p299.asp

Editoração e nova revisão por Fábio Amarante – FAMARTE

em 22/04/2020

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