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5plast6278 PDF
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LINS - SP
2013
CÉSAR AUGUSTO ROCHA
ELTON DE FREITAS SILVA
ROBERTA CRISTINA CARVALHO DE SOUZA
LINS - SP
2013
Rocha, César Augusto; Silva, Elton de Freitas; Souza, Roberta
Cristina Carvalho de
S579p Polímero de entretenimento: uma macromolécula biodegradável /
César Augusto Rocha; Elton de Freitas Silva; Roberta Cristina
Carvalho de Souza. – – Lins, 2013.
91p. il. 31cm.
CDU 54
CÉSAR AUGUSTO ROCHA
ELTON DE FREITAS SILVA
ROBERTA CRISTINA CARVALHO DE SOUZA
Banca Examinadora:
Elton
Roberta
César
AGRADECIMENTOS
Anatole France
Gallo Neto
INTRODUÇÃO .................................................................................................. 15
CAPÍTULO I ...................................................................................................... 17
1 HISTÓRIA DOS POLÍMEROS
1.1 Os plásticos e os polímeros sintéticos ........................................................ 21
1.2 Os monômeros e os polímeros................................................................... 24
1.3 Estrutura dos polímeros sintéticos.............................................................. 25
1.3.1 Polímeros lineares ou termoplásticos ..................................................... 30
1.3.1.1 Polietileno de baixa densidade (PEBD ou LDPE) ................................. 33
1.3.1.2 Polietileno de alta densidade (PEAD ou HDPE) ................................... 34
1.3.2 Polímeros tridimensionais ou termofixos ................................................ 36
1.3.3 Cadeias rígidas e cadeias flexíveis: a transição vítrea ........................... 39
1.4 Simulação da reação de polimerização, pelo método dos clipes ............... 41
1.5 A polimerização .......................................................................................... 43
CAPÍTULO II ..................................................................................................... 45
2 POLIACETATO DE VINILA (PVA)
2.1 A elasticidade, a flexibilidade e a viscosidade do PVA ............................... 46
2.2 A reticulação ............................................................................................... 48
2.3 Aplicabilidade do PVA na área industrial .................................................... 49
2.3.1 Fabricação de tintas residenciais a base de PVA .................................. 49
2.3.2 Fabricação de chicletes .......................................................................... 52
CAPÍTULO III .................................................................................................... 55
3 O POLÍMERO DE ENTRETENIMENTO
3.1 Aplicabilidade do PVA na área educacional ............................................... 56
3.2 Fluído não newtoniano ............................................................................... 57
3.3 Estudo do grau toxicológico dos reagentes e produtos .............................. 59
3.3.1 Toxicologia do tetraborato de sódio ....................................................... 60
3.3.2 Toxicologia do PVA ................................................................................ 61
3.3.3 Toxicologia do polímero de entretenimento............................................ 62
3.3.4 Toxicologia dos corantes ........................................................................ 63
3.3.5 Toxicologia das essências...................................................................... 65
CAPÍTULO IV.................................................................................................... 66
4 MATERIAIS E MÉTODOS
4.1 Aspectos metodológicos ............................................................................. 67
4.2 Metodologia / procedimento ....................................................................... 68
4.3 Teste de dosagem ...................................................................................... 70
CAPÍTULO V..................................................................................................... 72
5 DISCUSSÕES E RESULTADOS
CONCLUSÃO ................................................................................................... 82
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................. 83
APÊNDICE........................................................................................................ 89
INTRODUÇÃO
se tornou muito popular para outras aplicações, como nos colarinhos e punhos
das camisetas, podendo ser moldado para fabricação de dentaduras, cabos de
facas, botões, porém outros polímeros mais modernos surgiram para
substituí-lo atualmente (FONSECA, 2010).
Em 1880 uma gravadora berlinense, começou a utilizar a goma laca
na fabricação de discos fonográficos e a utilização desse composto
durou até 1952, sendo posteriormente substituído pelo PVC
(GORNI, 2003).
Afirma Fonseca (2010) que o químico francês Louis Marie Hilaire
Bernigaud Chardonnet, em 1883, após o derramamento acidental de um
reagente descobre que havia formado fibras e filamentos a partir da celulose,
produzindo dessa forma a seda artificial, que foi nomeada de raion de
chardonnet. O raion um composto altamente inflamável, deixa de ser
atualmente empregado como fibra têxtil.
Segundo Gorni (2003) em 1900 ocorre a descoberta do silicone por
Frederic Stanley Kipping e em 1907 o norte americano Leo Hendrik Baekeland
através de uma reação de polimerização descobre a resina fenol formaldeído,
conhecida como baquelite, este foi o primeiro plástico produzido em escala
comercial.
Porém só em 1909 que Baekeland registrou sua patente da baquelite,
um polímero termofixo que substituiu diversos materiais como a madeira, o
marfim, a ebonite (GORNI, 2003).
De acordo com Solomons (2009) em 1912, Ostromislensky na Rússia,
descobre e patenteia o processo de polimerização do cloreto de vinila para
obtenção do PVC.
Já em 1927, Otto Rohm, na Alemanha, desenvolve o polimetilmetacrilato
(PMNA), iniciando a sua produção neste mesmo ano. Também conhecido
como acrílico ou plexigas, o polimetilmetacrilato ou polimetacrilato de metila foi
obtido através da reação de polimerização do metacrilato de metila
(FONSECA, 2010).
No entanto em 1928, Ziegler ao estudar os princípios da química
orgânica e os fundamentos da análise de polimerização do polietileno e do
polipropileno, descobre que utilizando-se um catalisador a reação ocorre
adequadamente (GORNI, 2003).
20
Afirma Gorni (2003) que em 1930 a empresa Dow Chemical nos Estados
Unidos da América (E.U.A.) descobre o poliestireno através de suas pesquisas
internas, que só começa a ser produzido e comercializado no ano de 1937
(GORNI, 2003).
Em 1931, J.A.Hansbeke, desenvolve o neopreno um outro tipo de
borracha sintética e também nesse mesmo ano começa a produção do PVC na
Alemanha (VOGEL, 1971).
No ano de 1932, ocorreu o desenvolvimento dos copolímeros buna N e
da buna S na Alemanha, neste mesmo ano também ocorre a produção do
neoprene nos E.U.A. pela empresa Du Pont (GORNI, 2003).
De acordo com Gorni (2003) em 1933, ocorre a descoberta do processo
de polimerização do polietileno, sob pressão. Neste mesmo ano surge a
produção e a comercialização de produtos moldados por injeção.
O pesquisador norte americano Wallace Hume Carothers, em 1934
descobriu o nylon, na forma de fibra, chegando a um método de fabricação
prático e barato. No ano de 1935, juntamente com a empresa Du Pont (E.U.A.)
patentearam a descoberta do nylon, que se tornou um sinônimo de elegância,
beleza e sensualidade (VOGEL, 1971).
Já em 1936 começou-se a utilizar o poliacetato de vinila e o
polivinilbutiral na fabricação de vidros laminados de segurança (GORNI, 2003).
Por volta de 1938, Roy Plunkett, também da empresa Du Pont,
desenvolveu acidentalmente o teflon ou politetrafluoretileno (PTFE), neste
mesmo ano o nylon 66 começou a ser produzido pela empresa Du Pont
(GORNI, 2003).
Ressalta Gorni (2003) que em 1949 no Brasil, surge a primeira fábrica
de poliestireno, conhecida como Bakol S.A., instalada na cidade de São Paulo.
A partir de 1950, muitos outros polímeros surgiram, como as espumas
de poliuretano (PU), o polietileno linear, o polietileno de alta densidade
(PEAD),o polietileno de baixa densidade (PEBD), o polipropileno (PP), o
policarbonato (PC), o polietileno tereftalato (PET), entre outros polímeros
(FONSECA, 2010).
No entanto a partir de 1960, surgiram os polímeros de alta
tecnologia molecular que foram desenvolvidos a partir da engenharia
molecular (GORNI, 2003).
21
De acordo com Feltre (2004) quanto maior for consumo dos polímeros,
maior será a quantidade de resíduos descartados e a aplicação do processo de
reciclagem é a alternativa para evitar a poluição ambiental.
Em decorrência da sua ampla utilização e consumo, estima-se que a
produção mundial de plásticos esteja em torno de cerca de 200 milhões de
toneladas por ano (SANTOS; MÓL, 2010).
“Os polímeros lineares são termoplásticos, [...] que podem ser aquecidos
e endurecidos pelo resfriamento, repetidas vezes, sem perder suas
propriedades” (FELTRE, 2004, p. 385).
Nesse processo os polímeros termoplásticos quando aquecidos
amolecem permitindo que sejam moldados, adquirindo um formato desejado.
Alguns exemplos de polímeros termoplásticos são a celulose, a poliamida, o
polietileno, o policloreto de vinila, o politetrafluoretileno, o propileno, o
poliestireno, a poliacrilonitrila (PERUZZO; CANTO, 2006).
Segundo Feltre (2004) os polímeros termoplásticos estão separados em
dois grupos diferentes, os de baixa densidade e os de alta densidade. Tem-se
como exemplo os dois tipos diferentes de polietileno, o PEBD e o polietileno de
alta densidade (PEAD ou HDPE).
Todos os polímeros lineares ou termoplásticos exigem uma energia em
forma de calor, para se tornarem moldáveis e à medida que ocorre um
decréscimo desta energia, estes materiais permanecem na forma em que
foram moldados. Devido a sua característica de se tornar fluído, os
termoplásticos podem ser remodelados em novas formas, quando forem
aquecidos por uma fonte de energia. Mesmo depois de remodelados,
dificilmente estes polímeros perdem desempenho ou sua resistência mecânica
(SMITH; HASHEMI, 2012).
32
Cat.
P. °C
Monômeros Polímero
química dos materiais, que agregou mais valor aos produtos obtidos pelo
processo da reação de polimerização (DONATO, 1972).
Segundo Donato (1972) além do método explicativo da reação de
polimerização, utilizando-se os clipes, também pode-se utilizar uma corrente
para representar um polímero, nessa situação, cada gominho (ou elo) equivale
a um monômero. A união de vários monômeros ou gominhos forma-se o
polímero, uma macromolécula representada pela corrente.
A figura 15 apresenta a reação de polimerização utilizando-se a
corrente, nessa representação cada elo equivale a um monômero e a corrente
com os elos agrupados corresponde a um polímero (FELTRE, 2004).
1.5 A polimerização
polímero deverá ser hidratado, pois é neste estágio de transição vítrea que
começa a se tornar rígido, perdendo toda a sua elasticidade e flexibilidade
(MARINHO, 2005).
2.2 A reticulação
ADITIVOS
SOLVENTES
Tinta a Base
de PVA PIGMENTOS
VEíCULO
Figura 19: Composição das tintas.
A tinta látex vinílica é uma dispersão aquosa, que contém um baixo teor
de voláteis, apresentando fácil aplicação e secagem rápida, sendo muito
utilizada na construção civil, pois apresenta algumas características, como a
boa aplicabilidade, a resistência ao mofo e intempéries, ótima lavabilidade e
retenção da cor quando exposta ao tempo, além de proporcionar efeitos em
alto e baixo relevo, sendo utilizada tanto em metais e madeiras. Porém as
tintas vinílicas, também chamadas látex PVA possuem boa resistência a
ácidos, sustância alcalinas e água, porém, baixa resistência a solventes
(MAASS, 2009).
3 O POLÍMERO DE ENTRETENIMENTO
4 MATERIAIS E MÉTODOS
5 DISCUSSÕES E RESULTADOS
7%
Ligações
cruzadas
Ligações
iônicas
93%
32% Monômero
Trímero
Micromolécula
61% Macromolécula
5%
2%
25%
Correto
Errado
75%
41%
Não
Sim
59%
11%
Agente
separador
Agente ligante
89%
7%
Sim
Não
93%
14%
Não
Sim
86%
14%
Correto
Errado
86%
7%
Sim
Não
93%
23%
Durante a
explanação teórica
Com a realização do
experimento
77%
16%
Justificaram a
questão
Não Justificaram
a questão
84%
De acordo com a figura 32, foi possível realizar uma avaliação geral do
processo de ensino-aprendizagem, durante a realização das atividades teórica
e práticas desenvolvidas, por meio da nota obtida após a aplicação do
questionário.
2%
2% 2% Acertaram:
4%
5% 14% 10 questões
5% 9 questões
8 questões
11% 7 questões
6 questões
55% 5 questões
4 questões
3 questões
2 questões
BRUNETTI, F. Mecânica dos fluídos. 2. Ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall,
2005.