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SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL

ADRIAN CORREIA
RAFAEL NILSON DE MORAES MARTINS
RICARDO A ZIMMERMANN

São José dos Campos


2019
SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL

ADRIAN CORREIA
RAFAEL NILSON DE MORAES MARTINS
RICARDO A ZIMMERMANN

MÁQUINA PARA AUXÍLIO DE LEVANTAMENTO DE PESSOAS COM


LIMITAÇÕES MOTORAS PERMANENTE OU TEMPORAL.

Relatório Técnico apresentado na disciplina


de Cálculo Técnico II do curso Técnico de
Fabricação Mecânica do Serviço Nacional
de Aprendizagem Industrial (SENAI)

Docente: José Carlos Grego de Souza

SÃO JOSÉ DOS CAMPOS


2019
LISTAS DE FIGURAS

Figura 1 – Quantidade e percentual de pessoas com deficiência motor ................................................ 6


Figura 2 – Pirâmides etárias absolutas.................................................................................................... 7
Figura 3 – Dispositivo Lady Shifting ......................................................................................................... 9
Figura 4 – Transferência da cadeira de rodas para o dispositivo .......................................................... 10
Figura 5 – Elevador Reliant 350............................................................................................................. 11
Figura 6 – Medidas do corpo humano em relação à altura. ..................... Error! Bookmark not defined.
LISTAS DE TABELAS

Tabela 1- Dados amostrais e estimativas populacionais das medianas de altura e peso da população,
por sexo, segundo a idade e os grupos de idade do Estado de São Paulo entre os períodos 2008 e
2009....................................................................................................................................................... 11
SUMÁRIO

LISTAS DE FIGURAS .................................................................................................................................. 3


LISTAS DE TABELAS .................................................................................................................................. 4
SUMÁRIO ................................................................................................................................................. 5
1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 6
Aspectos gerais........................................................................................................................................ 6
1. 1. Problema e objetivos ..................................................................................................................... 8
1. 2. Justificativa ..................................................................................................................................... 8
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.................................................................................................................... 9
1.1 ANTROPOMETRIA............................................................................................................................ 11
3. MATERIAIS E MÉTODOS ........................................................................ Error! Bookmark not defined.
4. RESULTADOS E PROTOTIPAÇÃO........................................................... Error! Bookmark not defined.
4.1 Etapa 1: ............................................................................................... Error! Bookmark not defined.
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1. INTRODUÇÃO

Aspectos gerais

Um assunto amplamente comentado em diversos meios de comunicação é a


deficiência física, bem como os desafios da inclusão social destas, da necessidade
de programas para auxílio, de equipamentos para locomoção e profissionais de
saúde aptos a atenderem esta condição motora limitante em pacientes.

A deficiência física é chamada pelo termo “impedimento” de acordo com


Classificação Internacional de Funcionalidade, Deficiência e Saúde (CIF). Trata-se
de uma limitação no funcionamento total ou parcial de partes do corpo humano
afetando membros inferiores e/ou superiores. Os membros podem apresentar mau
funcionamento ou até a total paralisia.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística em seu último censo realizado no


ano de 2010 demonstrou que temos uma parcela significativa da população com
deficiência motora conforme figura 1.

Figura 1 – Quantidade e percentual de pessoas com deficiência motora

População residente por tipo de deficiência


734,421, 5%

3,698,929, 28%

8,832,249; 67%

Deficiência motora - alguma dificuldade


Deficiência motora - grande dificuldade
Deficiência motora - não consegue de modo algum

Fonte: Adaptado do censo do IBGE (2010)


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Segundo Viviane Kawano Dias (2012) há aqueles que ao longo do tempo


desenvolvem alguma dificuldade motora devido a idade avançada. Na referida
pesquisa observa-se a redução da força muscular e consequentemente
comprometimento da locomoção, diminuindo a coordenação motora, ocasionando
desconforto nas atividades diárias da pessoa.

De acordo com Moura e Silva (2005) a limitação motora, acarreta ao indivíduo


problemas diversos destacando-se a diminuição da massa muscular, redução da
capacidade aeróbica, escaras, infecção urinária, disfunção renal e doenças cardíacas.
Cowell et. al (1986) ressaltam ocorrer uma grande redução da expectativa de vida.
Portanto, muitas destas necessitam de um cuidador ou de um profissional de saúde
para serem atendidas na realização de atividades físicas, de locomoção de um local
a outro para necessidades básicas, limpezas do ambiente, higiene pessoal e
movimentos para outros locais reduzindo o estresse do acamado.

Um estudo realizado Organização das Nações Unidas aponta que no ano de


2060 teremos mais idosos que crianças. No ano de 2012 haviam 810 milhões de
pessoas com idade de 60 anos ou mais, representando 11,5% da população mundial.
As projeções demonstram aumento quantitativo de um bilhão de pessoas antes de
2022 e a duplicação até o ano de 2060, correspondendo a 22% da população
mundial. No Brasil a população idosa é de 23,5 milhões de pessoas (SECRETARIA
DE DIREITOS HUMANOS, 2012) (figura 2).

Figura 2 – Pirâmides etárias absolutas

Fonte: IBGE (2010)


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No Brasil o assunto impedimento na condição motora humana é classificado


em duas categorias sendo:

I. tetraplegia, paraplegia e hemiplegia;


II. falta de membro ou parte dele.

Conforme a funcionalidade há três níveis de categorização a destacar-se:

A. alguma dificuldade permanente de caminhar ou subir escada;


B. grande dificuldade permanente de caminhar ou subir escada;
C. incapaz de caminhar ou subir escada.

O objetivo desse trabalho é atender pessoas que enquadram nos níveis de


funcionalidade A, B e C e pessoas idosas que possuem perda de uma função motora.

1. 1. Problema e objetivos

A presente pesquisa pretende desenvolver uma máquina-ferramenta visando


auxiliar uma pessoa com limitações motoras a deslocar-se, bem como facilitar aos
familiares e/ou profissionais de saúde na transferência do mesmo de um local a outro
seja no ambiente residencial ou hospitalar.

1. 2. Justificativa

Observa-se que em ambientes hospitalares ou residenciais a pessoa que apresenta


restrições motoras necessita de auxílio para atividades diversas como higiene
pessoal, lazer, banho de sol entre outros. O projeto pretende auxiliar o levantamento
de uma pessoa reduzindo os esforços ou o desconforto. O equipamento também
permite a melhoria na qualidade de vida da pessoa aumentando a sua segurança.

O estudo tem papel importante pois contribuirá tanto na qualidade de vida da


pessoa, como na redução da fadiga ou dos perigos relacionados ao trabalhador de
saúde, do cuidador ou do familiar.
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2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Ao longo dos tempos a indústria mecânica tem desenvolvido dispositivos


reduzindo o desconforto e desafios de pessoas com impedimento da função motora.

O mercado para atender as necessidades de pessoas com imobilidade parcial ou


permanente tem crescido neste século. Muitos aparelhos têm sido desenvolvidos para
outras atividades como exemplo aqueles adaptados a automóveis permitindo ao
cadeirante ingressar no interior de um veículo com mais facilidade.

Muitos dos equipamentos quando se trata de indivíduos com mobilidade parcial


usam da técnica denominada de The Lady Shifting (figuras 3 e 4). Trata-se do princípio
da alavanca e impede que o cuidador seja o suporte de peso para o indivíduo.
Empregado geralmente quando necessita-se de transferências de cadeiras de rodas
para outra superfície, reduzindo o desconforto para o usuário e protegendo o cuidador
de lesões.

Figura 3 – Dispositivo Lady Shifting

Fonte: Leite (2014)


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Figura 4 – Transferência da cadeira de rodas para o dispositivo

Fonte: Leite (2014).

Há equipamentos para emprego em ambientes hospitalar e residencial como


exemplo o Reliant 350 da Invacare. Um elevador compacto de fácil utilização e
transfere rapidamente qualquer pessoa com pouca ou nenhuma mobilidade motora.

O elevador apresenta um design facilitando transferências do utilizador da


cama para a cadeira, da cadeira para o banco de toalete com o máximo de conforto e
segurança.

O equipamento tem suportes para as pernas circulares e reguláveis em altura


com apoios laterais que asseguram uma posição correta do indivíduo portador de
deficiência (figura 5).
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Figura 5 – Elevador Reliant 350

Fonte: Invacare (2018)

1.1 ANTROPOMETRIA

Para o desenvolvimento das características dimensionais do equipamento


proposto foi necessário dados antropométricos da população paulista com idade
acima de 45 anos. Os referidos dados são oriundos do IBGE publicados nos anos de
2008 e 2010 referente as faixas amostrais de estatura, peso e gênero (tabela 1).

Tabela 1- Dados amostrais e estimativas populacionais das medianas de altura e peso


da população, por sexo, segundo a idade e os grupos de idade do Estado de São
Paulo entre os períodos 2008 e 2009.
Fonte: IBGE Pesquisa de Orçamentos Familiares (2008 e 2009).
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