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2017-6-12 Como fazer um pôster científico – Sobrevivendo na Ciência

SOBREVIVENDO NA CIÊNCIA
Um pequeno manual para a jornada do cientista

13/03/2012 POR MARCO

Como fazer um pôster cientí co


Existem diferentes formas de comunicação cientí ca, tanto escritas quanto orais. Os
pôsteres são uma mistura de várias formas. Portanto, a elaboração de um pôster deve
levar em conta ao mesmo tempo técnicas de redação cientí ca e de palestras.
Técnicas usadas nas áreas de comunicação e design para fazer cartazes e outdoors
também ajudam muito.

Vale lembrar que a mensagem contida em um pôster é apresentada em condições bem


peculiares: geralmente, em uma sala lotada, com dezenas, centenas ou mesmo
milhares de outros pôsteres sendo apresentados simultaneamente, concorrendo
também com cocktails e cafezinhos. A maioria das pessoas que comparece a uma
sessão de pôsteres está a m de socializar; portanto, chamar a atenção e conseguir
boas discussões é um grande desa o. Apesar dessas complicações, os pôsteres têm
uma grande vantagem em relação às palestras: eles permitem uma interação mais
pessoal e com menos restrição de tempo. O grande pulo do gato é saber como atrair os
visitantes no meio da multidão.

Este guia foi feito para ajudar você a elaborar seus pôsteres de uma maneira mais
e ciente, evitando desperdiçar seu tempo e seu dinheiro por não receber visitantes ou
não conseguir ter conversas produtivas durante a sessão de apresentação. É sempre
preferível apresentar uma palestra do que um pôster, contudo poucos têm essa
oportunidade em congressos, sendo essa uma honra reservada aos colegas mais
experientes ou com trabalhos mais inovadores. A esmagadora maioria dos
participantes de um congresso comunica suas descobertas por meio de pôsteres.
Portanto, dominar essa forma de comunicação é essencial para aspiras que estão
buscando seu espaço na comunidade cientí ca. Vale destacar, entretanto, que um
pôster e um resumo em um congresso não são publicações de verdade, mas apenas
uma propaganda do seu trabalho, que têm a função de deixar as pessoas ansiosas pelo
artigo de verdade.

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Como sgar visitantes?

Como dito anteriormente, muitas vezes os pôsteres são apresentados em condições


bem adversas e enfrentam uma competição brutal por atenção. Normalmente, você
terá apenas uma hora para atrair o máximo possível de visitantes, fazer novos contatos
com colegas interessados nos mesmos temas e conseguir ter pelo menos uma
conversa mais aprofundada. Sendo assim, como é possível se destacar na multidão? Há
três maneiras principais:

1. Fazendo ótimas ilustrações: ilustre seu trabalho com guras realmente bonitas, de
preferência coloridas, como fotos de alta qualidade (alta resolução, boa nitidez e bom
enquadramento) e grá cos bem feitos. É preciso que uma gura central no pôster
sgue os visitantes à distância, fazendo-os ignorar os trabalhos ao redor e compelindo-
os a se aproximar do seu pôster. Entretanto, não apele, pois apelações atraem
visitantes, mas podem destruir reputações. Por exemplo, evite usar fotos que chocam a
maioria das pessoas (nu, violência, escatologia etc.) ou frases com termos chulos;
2. Criando um título instigante: crie um título conciso, informativo e chamativo, como
uma boa manchete de jornal. Use palavras que chamem a atenção e que despertem
curiosidade. Pre ra os termos que estão na moda na sua área de pesquisa. Use fontes
grandes no título e um fundo diferente do resto do pôster, a m de dar maior ênfase à
sua manchete. O título é a segunda isca, quase tão importante quanto as guras
centrais;
3. Usando as cores de forma inteligente: use um esquema de cores que seja ao mesmo
tempo atraente, mas que não canse o leitor. Use cores mais quentes nas bordas e cores
mais frias para contrastar com o texto. Use as cores também para se comunicar: cores
similares para coisas similares. Por exemplo, se estudou três espécies, use uma cor
para cada uma, repetindo essa cor em grá cos e textos.

Qual deve ser a estrutura básica de um pôster cientí co?

De maneira geral, os pôsteres seguem o mesmo esqueleto básico das palestras e


artigos (IMRAD), mas com variações. Por exemplo, não se incluem resumos, citações e
nem palavras-chave (que entram apenas no resumo que sair nos anais do evento) em
um pôster. Além disso, é melhor evitar criar uma seção inteira para discussão: discuta
em uma frase cada resultado e faça uma seção à parte apenas com as conclusões
principais. A diagramação (layout) também deve ser bem diferente da de um artigo.

1. Destaque o título: permita que um visitante em potencial saiba facilmente do que trata
o trabalho. Muitas pessoas colocam uma foto do apresentador do pôster logo abaixo do

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título, para facilitar sua identi cação no local, pois geralmente colegas de instituições
diferentes só se conhecem pelos sobrenomes, não pelos rostos;
2. Destaque os objetivos e conclusões: a maioria das pessoas quer saber essas duas
coisas primeiro, logo de cara, para decidirem quanta atenção darão a um determinado
pôster.
3. Use fontes grandes: por exemplo, 24 pt para o texto, 34 pt para os cabeçalhos e 70 pt
para o título. Uma pessoa deve ser capaz de ler o pôster confortavelmente a 1,5 m de
distância. Cuidado com fontes incomuns, que podem não estar disponíveis na grá ca
da esquina. Dê preferência a fontes não serifadas (sem ornamentos), tais como Arial,
Verdana ou Tahoma, pois elas facilitam a leitura à longa distância. Evite misturar fontes
muito diferentes;
4. Diagrame bem as seções: elas devem estar bem separadas uma das outras, a m de
facilitar para o visitante reconhecer onde está cada seção do trabalho. Costuma-se
dividir o pôster em três colunas, para que que mais amigável à leitura;
5. Ilustre bem o pôster: as guras devem ser atraentes o su ciente para chamarem a
atenção de visitantes que nem mesmo sabem qual é o tema do pôster. Tome cuidado
com o contraste do pôster, de modo que o texto que bem legível e o esquema de
cores esteja combinando. Evite usar guras complexas como fundo. Pre ra fundos
lisos ou com texturas simples. Se quiser mesmo usar uma gura como fundo, torne-a
mais homogênea, diminuindo seu contraste e aumentando ou diminuindo seu brilho.
Use cores quentes, como vermelho, amarelo ou laranja para molduras, e cores frias,
como branco e bege, para os fundos de textos. Uma boa estratégia é colocar a principal
ilustração do seu trabalho bem no meio do pôster;
6. Use pouco texto: um bom pôster deve ter pouco texto. Não tão pouco quanto uma
apresentação de slides, porém bem menos do que um artigo. É preferível usar frases
telegrá cas, diretas e curtas, organizadas em tópicos, ao invés de orações longas e
estruturas complexas. Deve haver uma ênfase maior nos objetivos e nas conclusões
gerais. Se possível, organize e apresente a lógica argumentativa da introdução,
objetivos e conclusões na forma de diagramas, por exemplo, uxogramas e diagramas
de Venn. Deve-se fazer nenhuma ou pouquíssimas citações.

Como devem ser as cores do pôster?

Pode parecer bobagem, mas é muito importante planejar bem o esquema de cores de
um slide. Há toda uma psicologia por trás das cores, que in uencia a nossa forma de
receber, processar e guardar uma mensagem. Um slide precisa ser ser bonito e
também causar a impressão visual correta, de acordo com o impacto que você quer
causar no público. Enquanto um esquema de cores pode fazer os espectadores
dormirem, um outro esquema pode deixá-los agitados, tristes, alegres ou pensativos.
Leve em conta também o “humor” do tema da sua palestra ao de nir o esquema de
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cores: uma palestra sobre um tema pesado e triste como o câncer talvez não que bem
com um esquema de cores a la MacDonald’s…

Como devem ser as guras?

As guras são peças-chave em um pôster e devem ter um grande destaque (veja um


outro guia sobre guras). São elas que, em um primeiro momento, sgarão os
visitantes. Em um segundo momento, são as guras que vão ajudar a entender seu
trabalho e dar sustentação aos seus argumentos, de maneira muito mais e caz do que
os textos, quando bem combinadas com os diagramas e esquemas. Portanto, capriche
e nunca deixe de citar as fontes das guras que pegar emprestadas. Plágio, mesmo que
de uma ilustração, é uma desonra para um cientista.

1. Fotos: use apenas fotogra as de alta qualidade, coloridas, com alta resolução, bom
contraste, bom brilho e boa nitidez, além de um enquadramento interessante e um
tema bem de nido. Se só tiver fotos ruins, deixe-as de lado e use apenas grá cos e
esquemas. Hoje em dia, com a popularização da fotogra a digital, muitos se sentem
tentados a abusar de fotos em pôsteres, porém deve-se usar esse recurso com muito
critério e é importante ter noção das próprias limitações como fotógrafo amador. Na
grande maioria dos casos, usa-se um número excessivo de fotos nos pôsteres, ou fotos
que não ajudam em nada a entender o trabalho; isso, fora as fotos de péssima
qualidade, que mal permitem reconhecer o organismo de estudo. Lembre-se de que
nem todo mundo acha fofo o animal que você estuda;
2. Desenhos: em alguns casos, desenhos podem ser bem mais úteis do que fotos. Fotos
ganham pela realidade, enquanto a vantagem dos desenhos é permitir ressaltar alguma
estrutura fundamental do organismo de interesse. Use-os sempre que possível, mas
apenas se souber desenhar bem ou puder contratar um ilustrador cientí co;
3. Grá cos: se você puder passar uma mensagem em 2D, nunca o faça em um grá co 3D,
pois cará mais difícil ver as diferenças entre os dados. Não use fundos com texturas e
nem linhas de grade, que atrapalham a compreensão. Use uma fonte grande para os
títulos dos eixos. Lembre-se de que um grá co precisa ser auto-explicativo,
especialmente em um pôster, onde ninguém quer parar para ler uma legenda. Quanto
mais simples for um grá co, melhor. Mas não seja minimalista demais, como em um
artigo – torne seu grá co atraente sem prejudicar a transmissão da mensagem
principal.
4. Esquemas: se possível, apresente suas argumentações centrais (deduções e induções)
na forma de esquemas, como uxogramas, pirâmides, organogramas, diagramas de
Venn ou outros. É muito mais rápido e fácil entender a lógica das interpretações que
você fez por meio de esquemas. Use-os tanto para apresentar hipóteses e previsões
nos objetivos, quanto para ligar fatos a interpretações na discussão.

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5. Legendas: devem ser muito concisas. Assim como em um artigo, use as legendas para
chamar a atenção do leitor para a moral da história; não que descrevendo a gura ou
tabela. No caso de um pôster, a mensagem deve ser mais direta ainda.

Quais são os erros mais comuns?

Há vários erros muito recorrentes nos pôsteres em congressos. Aqui apresento alguns
deles:

1. Ficar na frente do pôster durante a sessão: este é um erro tolo, mas infelizmente
muito comum. Como alguém pode ser atraído e ler o seu pôster, se você car na frente
dele, cobrindo-o? Um outro erro geralmente associado a este é car de bate papo com
um amigo ao lado do pôster, deixando seus visitantes constrangidos de interromper o
papo e lhe fazer perguntas. Deixe o social com os velhos conhecidos para depois da
apresentação;
2. Escrever um pôster como se faz um artigo: muitas pessoas enchem seus pôsteres de
texto, tornando-os insuportavelmente densos para a situação. Isso só serve para
afastar visitantes. Lembre-se: você estará ao lado do pôster durante a sessão o cial e,
portanto, poderá explicar muitas coisas oralmente. Como já dito, um pôster é uma
mistura de comunicação escrita e oral;
3. Subestimar a importância da diagramação: tão importante quanto fazer um bom
roteiro e ter um bom conteúdo é saber organizar bem as partes de um pôster. Gaste um
bom tempo pensando em como diagramar seu pôster, de modo que ele seja fácil de ler
e atraente ao mesmo tempo. Não deixe nada nas bordas do pôster, pois sempre podem
acontecer problemas na impressão. Além disso, as bordas estão mais sujeitas a
amassarem ou rasgarem. Não deixe espaços vazios no meio, que dão uma impressão
de desordem. Alinhe bem os elementos;
4. Escolher um esquema de cores ruim: muito cuidado com as cores! Combine bem as
cores, tornando seu pôster elegante e atraente, nunca brega ou ridículo, muito menos
ilegível. As cores falam!
5. Usar um papel ruim: se possível, faça o pôster em um papel que dê boa nitidez às
guras e seja resistente, como um glossy “plasti cado”, por exemplo. Lembre-se de
todos os perigos que o pôster vai enfrentar na viagem até o congresso;
6. Usar fontes pequenas: não adianta o pôster estar bonito, se as fontes forem pequenas
demais para serem lidas a 1,5 m de distância. Isso afugentará os visitantes;
7. Não fazer um test-drive: se possível, antes de mandar o pôster para a impressão
de nitiva, imprima uma versão em A4 para fazer um test-drive e ver se está tudo
funcionando bem.

Layouts não-convencionais podem ser uma boa!

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Cientistas são famosos por produzirem pôsteres que até podem ser e cientes, mas
que são visualmente muito crus, sem sal. Se você quiser ousar, tente aplicar técnicas e
layouts usados na área de comunicação e marketing, que produz pôsteres muito
melhores do que a ciência. Veja, por exemplo, alguns layouts muito criativos e
lindos disponíveis no site Piktochart.

E depois que você sgar o visitante?

Lembre-se: você não quer apenas sgar os visitantes, você quer também que eles
leiam seu pôster com atenção, quem intrigados com o seu trabalho e, a priori, aceitem
as suas conclusões como válidas. Se você for bem-sucedido, as pessoas carão
ansiosas pelo futuro artigo derivado do pôster, o que aumentará as chances de ele ser
baixado da internet, lido, aceito e citado. Além disso, bons pôsteres ajudam a construir
uma boa reputação como cientista iniciante. Portanto, além de ser bem elaborado, seu
pôster deve ter um bom conteúdo. Não adianta usar um belo pacote para embalar um
presente ruim. Por m, imprima miniaturas legíveis do seu pôster em tamanho A4 ou
carta, faça cópias e deixe-as em algum tipo de suporte logo embaixo do pôster. Assim
as pessoas poderão levar para casa uma propaganda mais rica do que o resumo que sai
nos anais do congresso e não precisão fotografar seu pôster (a última moda nos
congressos).  Inclua também alguns cartões de visita, pendurados junto ao pôster. Uma
técnica de propaganda moderna, muito e ciente porém ainda pouco usada, é incluir no
pôster um QR code para o artigo principal relacionado ou para o seu currículo online, de
modo que o visitante precise apenas escanear o código para ter acesso imediato a
esse conteúdo estendido pelo smartphone ou tablet.

Dica nal

Não entregue o ouro ao bandido! Como já disse, não apresente trabalhos preliminares.
Primeiro, porque eles não estão concluídos, então ainda podem aparecer resultados
con itantes e suas conclusões podem mudar. Segundo, porque alguém pode roubar
sua idéia! Enquanto não publicamos nossos trabalhos em boas revistas, nossas idéias
não nos pertencem o cialmente. Se você apresentar uma pergunta interessantíssima e
uma hipótese elegante em um congresso, seus colegas carão tão entusiasmados que
um deles pode até correr, fazer o mesmo trabalho em paralelo e publicá-lo antes de
você. Apesar de ser mau-caráter, ele não estará fazendo algo ilegal, pois ninguém é
dono de uma idéia até publicá-la. Caso contrário, seria muito fácil sair por aí cuspindo
idéias ao vento, nunca concluindo os trabalhos, acertando alguns palpites ao acaso, e se
dizendo um pioneiro em tudo. Só apresente trabalhos já concluídos, que estejam
prontos para serem submetidos imediatamente após o congresso ou que já estejam

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em revisão em uma boa revista. Pode apresentar também trabalhos recém-publicados;


não tem problema algum!

Sugestões de leitura

Presentations: Billboard science


Better posters
Advice for designing conservation science posters
How to make an Academic Poster – Introduction
A psicologia das cores

Agradeço a diversos colegas que contribuíram com sugestões para este guia.

* Publicado originalmente em 2007.

Exemplos de pôsteres cientí cos bem-sucedidos em eventos reais

1. Nível: pós-doutorado – pôster apresentado por Luciana Lassance em 2014, na


conferência da American Diabetes Association em San Francisco, EUA. Este é um
pôster lindo e funcional, que serve como um excelente exemplo de que pôsteres
cientí cos não precisam ser sempre verticais. Se o congresso em que você vai
apresentá-lo te der essa liberdade, pre ra o formato horizontal, que é muito mais
agradável para a vista e e ciente para a comunicação.

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2. Nível: doutorado.

A. pôster apresentado por Insa Wagner (na época, aluna de doutorado) na  Annual
Conference of the Society for Tropical Ecology 2012, na Alemanha, que recebeu o
“Merian Award for the Best Poster”.

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B. Pôster apresentado por Vinícius Rodrigues, Lucas Perillo e Felipe Carmo no III


Simpósio Brasileiro de Biologia da Conservação, no qual ele e seus colegas relatam a
experiência de organizar uma conferência online através da Bocaina Conservação. O
pôster cou simplesmente lindo!

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3. Nível: mestrado – poster apresentado por Gabriel Félix no Brazilian Humboldt Kolleg
2016 em São Carlos, SP, 2016. Neste pôster o Gabriel conseguiu sair da caixinha,
fazendo um design bem fora do padrão acadêmico tradicional, com a ajuda de um
template modi cado a partir do Piktochart. Tratava-se de um evento transdisciplinar,
com pessoas das mais diferentes áreas do conhecimento humano (ciência, artes,
tecnologia). Portanto, o pôster teve uma pegada de divulgação cientí ca, omitindo
detalhes técnicos e focando na mensagem central.

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4. Nível: iniciação cientí ca – pôster apresentado por Tiago Y. Andrade no IV


Congresso Brasileiro de Mastozoologia em São Lourenço, MG, 2008, que foi muito
elogiado por todos por ser bem conciso.

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33 Replies to “Como fazer um pôster cientí co”

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e Conservação

Juliana Gabriel
06/08/2014 ÀS 9:48

Excelente texto, Marco! Muito obrigada por compartilhar!

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e Conservação

Pingback: Como criar um poster para conferências e congressos | Comunicação & Análise
do Discurso

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Fronteiras

mary alves ferreira


21/11/2013 ÀS 13:11

Legal encontrar suas dicas, quem divide conhecimentos multiplicas sempre os seus…

Paula Sabe
22/10/2013 ÀS 15:11

Muito obrigada por partilhares essa informacao, brevimente vou a um Symposium, as


dicas foram muito uteis…………………….

JOSILENE JACINTO
22/10/2013 ÀS 11:22

MUITO OBRIGADA! MAIS GOSTARIA QUE VOCÊ COMENTASSE MAIS A CERCA DOS
DESTAQUES E COMO CITAR AS REFERÊNCIAS. POIS LOGO MAS TENHO UMA
APRESENTAÇÃO SOBRE ESSE TEMA.

Marco
22/10/2013 ÀS 13:49

Josilene, para pôsteres, não é costume exigir detalhes no formato. Muitas pessoas,
incluindo eu, nem fazem citações em pôsteres.

JOSILENE JACINTO
22/10/2013 ÀS 11:06

OLÁ! MARCO O ESPAÇAMENTO ENTRE AS LINHA TEM ALGUMA REGRA PARA ELE?

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Marco
22/10/2013 ÀS 11:12

Josilene, na minha área, Ciências Biológicas, nunca vi darem regra para espaçamento em
pôsteres cientí cos. Em geral, a única regra que dão tem a ver com as dimensões do
pôster, sendo padrão o tamanho 100 x 90 cm, mas com muitas exceções.

Renato
31/07/2013 ÀS 13:21

Oi Marco
Muito bom o texto; vai me ajudar bastante a fazer um poster no nal do ano para um
congresso que participarei.

Porem tenho um comentario sobre essa frase

“É sempre preferível apresentar uma palestra do que um pôster, contudo poucos têm
essa oportunidade em congressos, sendo essa uma honra reservada aos colegas mais
experientes ou com trabalhos mais inovadores. A esmagadora maioria dos participantes
de um congresso comunica suas descobertas por meio de pôsteres.”

Nao sei como e no Brasil, mas pelo menos aqui no Canada a maioria das pessoas faz
apresentacoes. Mesmo estudantes de mestrado sao estimulados a fazerem
apresentacoes ao inves de posters. Claro que tem poster, mas uma boa parte e feita para
apresentar trabalhos que nao estao concluidos (sem resultados) por exemplo.

De qualquer maneira, como voce disse, posters sao muito melhores para uma discussao
mais aprofundada do assunto. Vou usar suas dicas para montar o meu pro nal do ano.
Abracos

Márcio
03/07/2013 ÀS 0:36

O legal é fazer esses posteres para ciencia humanas! Eles sempre cam cheios de texto e
nao faz muito sentido colocar esquemas ou imagens pra explicar. Eu pre ro montar slides
e falar pro publico! Mas bem legal suas dicas, parabens!!

Marco

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03/07/2013 ÀS 7:25

Obrigado! Como sempre digo, alguns costumes variam de área para área. Aqui minhas
dicas são mais enviesadas para as ciências naturais, especialmente as biológicas.

Nadja da Fonsêca Veloso


19/04/2013 ÀS 12:16

Queria saber se colocamos referências ou citações em postêres?

Marco
19/04/2013 ÀS 13:17

Nadja, aí vai a gosto do freguês. Tem gente que coloca, tem gente que não. Eu pre ro
colocar no máximo uma meia dúzia, para dar crédito às idéias que ajudaram a construir as
premissas da minha hipótese de trabalho.

Souza
05/04/2013 ÀS 16:51

Muito obrigado! segui suas dicas e fui selecionado como um dos melhores posteres do
simpósio que participei. =D

Marco
05/04/2013 ÀS 17:14

Parabéns!

Márcia Pereira de Carvalho


07/12/2012 ÀS 7:07

Muito obrigada por disponibilizar esse texto tão útil, estou muito ansiosa por apresentar
meu primeiro pôster, e pude clarear as ideias para confeccionar o meu.

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Marco
07/12/2012 ÀS 7:23

Boa sorte, Márcia! O primeiro pôster a gente nunca esquece! rs

Rafael
28/11/2012 ÀS 10:33

Alguma dica de tamanho para o pôster? Obrigado!

Marco
28/11/2012 ÀS 10:47

Rafael, em geral pôsteres cientí cos têm 100 x 90 cm. Mas isso varia, então siga as
normas de cada congresso. Sempre aproveite o máximo do espaço dado.

Livia
27/11/2012 ÀS 21:55

Muito bom! Me ajudou bastante, já que eu não tinha ideia de por onde começar meu
primeiro poster! Obrigada!!

Daniele
23/10/2012 ÀS 20:11

Muito esclarecedor….. muito obrigada pelas dicas….foram muito valiosas.

Marco
22/10/2012 ÀS 13:33

De nada, pessoal! Fico feliz em poder ajuda-los.

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Elisabeth Prosser
19/04/2013 ÀS 15:47

Olá, Marco
Organizo anualmente o Fórum de Pesquisa em Arte da Escola de Música e Belas Artes do
Paraná e preciso de um texto para quem elaborar um poster. Dentre os textos que
encontrei, o seu é, sem dúvida, o mais claro e didático. Gostaria de saber se você me
permite sintetizá-lo e adicionar alguns elementos especí cos para a nossa área e publicá-
lo no nosso site, sempre referenciado. Se concordar, preciso saber se a autoria é sua e
qual o seu nome completo. Agradeço muito, antecipadamente.
Dra. Elisabeth Prosser – Embap/Unespar

Marco
19/04/2013 ÀS 15:52

Elisabeth, o texto é de minha autoria, sim, e pode usá-lo sem problemas. Se zer
modi cações, apenas cite a fonte dizendo “modi cado a partir de…”. Meu nome é Marco
Aurelio Ribeiro de Mello, mas uso apenas Marco Mello na academia.

Lívia Sakai
22/10/2012 ÀS 12:47

Obrigada por postar coisas interessantes e praticas… Lívia

Vinicius Alves Hax


10/09/2012 ÀS 4:02

Oi Marcos, obrigado pelas dicas. Para mim que estou no primeiro poster (embora já tenha
algumas publicações) foi muito útil. Além disso os seus outros artigos são bem
esclarecedores. Já passei adiante o endereço do seu blog.

Abraço!

Pingback: Para que servem congressos? | Sobrevivendo na Ciência

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