Você está na página 1de 52

Teoria das Cores

- Contrastes
- A cor na Bauhaus
- Ilusão de Óptica

Curso: Design Gráfico


Profª. Ms. Denise Fernandes Britto
Cores partitivas
 Contraste simultâneo: trata-se da
interação decorrente das combinações de
cores

 A mesma cor usada em diferentes


posições, condições de luminosidade,
quantidade (volume de formas), etc, pode
parecer completamente diferente
Cores partitivas
 A mistura partitiva é uma das formas de
explorar essa interação entre cores.

 Ex.: (ARTES) Misturar as cores na tela (e


não antes de colocá-la na superfície do
quadro)
O rochedo de Hoc (George Seurat)
La parade (George Seurat)
Nascer do sol no espaço (Claude Monet)
Jardim (Claude Monet)
Cor partitiva
 O processo utilizado pelos artistas é
pseudoaditivo, pois tenta combinar as
cores refletidas pelos pigmentos em lugar
de combinar as cores absorvidas.

 A cor partitiva também é utilizada em


tapeçarias (fios de várias cores geram
uma cor diferente se combinadas
conjuntamente)
Contraste simultâneo
 A cor complementar acentua o brilho, o
que pode aumentar o seu efeito e a sua
beleza.
 Desvantagem: diminui a legibilidade
Contraste simultâneo
 A cor complementar acentua o brilho, o
que pode aumentar o seu efeito e a sua
beleza.
 Desvantagem: diminui a legibilidade
Contraste simultâneo

Design Gráfico

Design Gráfico

Design Gráfico
Contraste de tom
 É conseguido através do uso de tons
cromáticos.

 Pode ser entre as cores primárias, sem


modulações, o que produz um efeito
violento.

 Pode ser entre uma cor saturada e outras


atenuadas (mais ou menos brilho),
produzindo efeitos mais suaves
Contraste de tom
Contraste de tom

Cores primárias: amarelo, vermelho e azul


RESULTADO: COMBINAÇÃO FORTE,
EXTRAVAGANTE
Contraste de tom

Cor primárias vermelho (saturada)


Cor amarela com menos brilho (mais preto)
Cor azul com mais brilho (mais branco)
RESULTADO MAIS SUAVE
Contraste de superfície
 Relaciona-se com as superfícies ocupadas
pelas cores e o efeito que estas
produzem ao serem observadas.

 Cores quentes: maior expansibilidade


 Cores frias: dão a impressão de ocupar
um lugar menor.
Contraste de superfície
A cor na Bauhaus
 Relembrando...
Bauhaus 1919-33
The Bauhaus began with an utopian definition: "The building of the future"
was to combine all the arts in ideal unity. This required a new type of artist
beyond academic specialisation, for whom the Bauhaus would offer adequate
education. In order to reach this goal, the founder,Walter Gropius, saw the
necessity to develop new teaching methods and was convinced that the base for
any art was to be found in handcraft: "the school will gradually turn into a
workshop". Indeed, artists and craftsmen directed classes and production
together at the Bauhaus in Weimar. This was intended to remove any distinction
between fine arts and applied arts.

The reality of technical civilisation, however, led to requirements that could not
only be fulfilled by a revalorisation of handcraft. In 1923, the Bauhaus reacted
with a changed program, which was to mark its future image under the motto:
"art and technology - a new unity". Industrial potentials were to be applied
to satisfactory design standards, regarding both functional and esthetic aspects.
The Bauhaus workshops produced prototypes for mass production: from a
single lamp to a complete dwelling.
A cor na Bauhaus
 Of course, the educational and social claim to a new
configuration of life and its environment could not
always be achieved. And the Bauhaus was not alone
with this goal, but the name became a near synonym
for this trend.The history of the Bauhaus is by no
means linear. The changes in directorship and amongst
the teachers, artistic influence from far and wide, in
combination with the political situation in which the
Bauhaus experiment was staged, led to permanent
transformation. The numerous consequences of this
experiment still today flow into contemporary life.
 Fonte: www.bauhaus.de
A cor na Bauhaus
 Destaque:

 Johannes Itten
 Vorkurs (curso
básico): destacava a
importância do
misticismo e da
experimentação
como meios de
autodescobertas
 Interesse: cor
A cor na Bauhaus
 Itten
 Seguia os trabalhos de Goethe
 Para ele, as cores tinham efeito
psicológico e espirituais sobre as pessoas,
e influenciavam ativamente o modo como
se sentiam
A cor na Bauhaus
 Para Itten, a harmonia das cores é
inteiramente subjetiva.

 Cada pessoa desenvolve a sua paleta


(cores que os profissionais usam
repetidamente)
A cor na Bauhaus
 Itten criou dois círculos cromáticos,
baseados nas cores primárias vermelho,
amarelo e azul.
A cor na Bauhaus
 Josef Albers (1888-1976)
 Ensinou o Vorkurs de 1923 na 1926

 Lança o Interaction of Color (1963), sobre a


interação de cores
A cor na Bauhaus
 Albers propôs uma experiência para
comparar as diversas sensações que uma
mesma cor pode despertar, dependendo das
cores circundantes.

 Experiência da mão no pote de água


A cor na Bauhaus e a Op Art
 Os princípios de Albers deram origem à
op art (abreviatura de arte óptica), um
movimento que recebeu esse nome num
artigo da Time, de 1964.

 Lançando mão de truques com cor e


geometria, a op art usava fortemente,
como recurso, o campo emergente da
psicologia perceptual.
A cor na Bauhaus e a Op Art
 Além de Albers, dois dos proponentes do
movimeto mais conhecidos era Victor
Vassarely (1908-1997) e Briudget Riley
(1931 - )

Chevy G – Victor Vassarely


Op art
 “ Menos expressão mais visualização”

 Não chega a ser considerada um


movimento artístico

 Dão a sensação de clarões, vibrações e


movimento

 Base matemática e sistemática


Op Art
Ilusão de óptica
 São insight fascinantes na forma como
percebemos e interpretamos a cor
 Termo ilusão
Efeito Munker-White
Efeito Munker-White
Efeito Munker-White
 Embora os comprimentos de onda de luz
refletidos a partir de dois pontos em uma
mesma cena possam ser os mesmos,
nossos olhos e cérebro podem
interpretar suas cores de modo diferente,
dependendo do que os cerca
Ilusão de Óptica
 Certos tipos de ilusão de óptica foram
particularmente significativos em nossa
compreensão de como a cor funciona em
composições artísticas.
Ilusão de Óptica
 Leonardo da Vinci (1452-1519) notou
que certas cores intensificam uma à outra.
Leonardo se referia a elas como cores “
contrárias”;

 hoje as referimos como cores


complementares ou complementos. Estas,
quando misturadas, produzem uma cor
neutra
Ilusão de Óptica
 O químico francês Michel
Chevreul (1789 – 1889), que
foi empregado pelo famoso
estúdio de tapeçarias Gobelin,
investigou mais
profundamente esses efeitos.

 Ele investigou outra ilusão de


óptica: a imagem residual
A cor que você deveria ver em torno do quadrado
cinza é a cor complementar do azul.
Efeito Contraste Sucessivo
 Nosso sistema visual parece esperar o
complemento da cor que vemos, qualquer
que seja ela.

 Esta descoberta é a base do contraste


simultâneo, um princípio importante no
uso da cor em arte e design.
Ilusão de Óptica
Efeito: Contraste Sucessivo

 Se você olhar fixamente para uma


superfície fortemente colorida por alguns
segundos, e depois olhar para o outro
lado, verá um bloco de cor diferente.
Ilusão de Óptica
Efeito: McCollough
Ilusão de Óptica
Efeito: McCollough
Ilusão de Óptica
Efeito: McCollough

 Foi descrito pela primeira vez por Celeste


McCollough em um artigo da Science, em
1965.
 Não se trata da imagem residual. A causa
precisa é pouco clara mas envolve
neurotransmissores, o que explica por
que o efeito pode durar muitas horas.

Você também pode gostar