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RESUMO ABSTRACT
O presente trabalho tem por propósito refletir
sobre a organização dos navios de guerra na This work intends to discuss about the organiza-
Flotilha do Amazonas e sua atuação entre a tion of the warships in the Amazon Flotilla and
segunda metade do século XIX e as primeiras the actings of those ships between the second
décadas do século XX. Propõe para tanto con- half of the nineteenth century and the first dec-
siderar três gerações de navios incorporados ades of the twentieth century. We propose to con-
para a região: os excedentes da Guerra do Pa- sider three generations of warships designated
raguai (décadas de 1850 e 1860), os construí- to the region: the gunboats used in the War of
dos após a Guerra (décadas de 1870 a 1890) e Paraguai (decades of 1850 and 1860), those build
as canhoneiras fluviais frutos das discussões after the War (decades of 1870 to 1890) and the
de modernização no âmbito dos Programas fluvial gunboats of the modernization process
Navais de 1904 e 1906. Com relação à atuação, discussed by the naval programs of 1904 and
discute a questão dos calados das embarca- 1906. About the acting of those ships, we discuss
ções e sua relação com problemas envolvendo the hull question of the boats and the relations
os telégrafos e as comissões desempenhadas with problems involving the telegraphs and also
utilizando como exemplo a Canhoneira Gua- the operations executed using as an example
rany na questão do Amapá. the Guarany gunboat at the Amapá question.
Navigator: subsídios para a história marítima do Brasil. Rio de Janeiro, V. 14, no 28, p. 28-40 – 2018.
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realizadas por ele aumentou consideravel- construídas entre o final da década de 1850
mente, produzindo, inclusive, embarcações. e a década de 1860, caso específico das
Segundo Luz: Canhoneiras Mearim (1876), Moema (1877)
e Pedro Afonso (1876) (SCAVARDA, 1968,
Os seus trabalhos mais notá- p. 48) e também da Henrique Dias (1872),
veis são: uma lancha a vapor para Ivahy (1872) e Felippe Camarão (1872), sen-
exploração dos rios Tocantins e do as citadas por Scavarda em Manaus e as
Araguaya; fabrico e supprimento
três últimas em Belém. Esclarecemos que,
completo ao transporte de guerra
Marcilio Dias e vapor Pará empre-
para esta análise, serão considerados em
gados na commissão de limites especial os navios armados, os quais teriam
com o Perú; oito chalanas para como finalidade principal a defesa do terri-
essa mesma commissão; preparo tório em caso de conflito, já que eventual-
e arranjos no hiete Rio Formozo, mente, alguns navios de transporte tenham
que serve de quartel á companhia servido à região. No caso dessa geração,
de aprendizes marinheiros do destaco que o transporte Rio de Contas, em
Amazonas; construcção de um te- Belém, e o Rio Negro, em Manaus, fizeram
lheiro e picadeiros para uma barca
parte do conjunto de navios. As lanchas ar-
de escavação que ficou prompta
para o serviço da província.
madas não constavam sempre nos relató-
Foi contractada a construcção rios ministeriais, assim como não possuíam
de duas alvarengas de ferro para o nomes específicos, o que torna dificultoso
serviço do arsenal. conseguir ponderar sobre sua atuação e a
realidade embarcada.
Nessa perspectiva, consideramos que há A geração de canhoneiras que participa-
três linhas ou gerações de navios que foram ram das campanhas no Paraguai também
designados para servir na Amazônia, se- evidencia uma questão importante: apesar
diados tanto em Belém como em Manaus. da denominação em comum, as caracterís-
Produzidas no Arsenal de Marinha do Pará ticas técnicas, as tripulações e o armamento
e também oriundas do plano de 1868 como dessas embarcações poderiam variar consi-
embarcações de quarta categoria, a Flotilha deravelmente. A região amazônica não foi a
do Amazonas teve ao todo 12 lanchas de cer- única a receber canhoneiras, mas a região
ca de 15 metros de comprimento ao longo fluvial do Brasil Central (guarnecido pela
da década de 1870. É importante ponderar Flotilha de Mato Grosso), as regiões fron-
um cuidado metodológico: as fontes, em es- teiriças do Rio da Prata (guarnecidas pelas
pecial os relatórios ministeriais do período, Flotilhas do Alto Uruguai e do Rio Grande
por diversas vezes mencionam as embarca- do Sul), a Bahia e o comando da Esquadra
ções da Amazônia distinguindo como per- (sediado no Rio de Janeiro) também possuí-
tencentes à Flotilha do Amazonas as sedia- ram embarcações com essa denominação.
das em Manaus, o que provavelmente levou Alguns navios foram classificados ou re-
estudos como História da Flotilha do Amazo- classificados enquanto tal, como é o caso
nas, de Levy Scavarda, a mencionar apenas da Fragata Amazonas, além de algumas ca-
algumas embarcações, pois há outras não nhoneiras terem sido reclassificadas como
referidas pelo autor que foram sediadas em corvetas, como a Belmonte, a Beberibe e a
Belém, ora mencionadas nas fontes como Magé (MENDONÇA, 2001, p. 60).
embarcações da sede do 3o Distrito Naval, O quadro a seguir foi construído cruzan-
o qual incluía também a Flotilha, embora, do as informações das canhoneiras da pri-
na prática, não houvesse uma distinção tão meira geração que foram designadas à Floti-
clara, já que a movimentação delas entre lha do Amazonas com o mapa de navios que
Manaus e Belém era intensa. serviram durante a Guerra do Paraguai entre
A primeira linha ou geração de embarca- 1865 e 1867, anexo ao Relatório Ministerial
ções destinadas à Amazônia foi basicamen- de 1867 e dados presentes no Repositório de
te composta por navios que serviram duran- Nomes dos Navios da Esquadra Brasileira, de
te a Guerra do Paraguai e, portanto, foram Mario F. Mendonça e Alberto Vasconcelos.
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Data de incorporação à
Nome Guarnição Dimensões e armamento
Marinha
406 toneladas, 44,2 m de com-
Araguahy 10 oficiais e 45 praças 1o de abril de 1862 primento, 2,6 m de calado, duas
peças calibre 32 e duas de 68
Araguahy 16 oficiais e 85 praças 25 de fevereiro de 1865 –
602 toneladas, 51,2 m de
comprimento, 2,7 m de calado.
Belmonte 11 oficiais e 84 praças 18 de setembro de 1863
Quatro canhões calibre 32, dois
de 68 e um canhão 70
1,5 m de calado e quatro ca-
Chuy nove oficiais e 39 praças 7 de outubro de 1865
nhões
135 toneladas, 39,4 m de com-
Felippe
– – primento, 1,3 m de calado, um
Camarão
canhão de calibre 32 e 1 de 3.
163 toneladas, 38,1 m de com-
Greenhalgh 21 oficiais e 119 praças 13 de janeiro de 1866 primento, 1,4 m de calado, duas
peças de calibre 32
135 toneladas, 39,4 m de com-
Henrique Dias – – primento, 1,3 m de calado, um
canhão calibre 32 e um de 3
163 toneladas, 38,1 m de com-
Henrique
11 oficiais e 28 praças 24 de novembro de 1865 primento, 1,5 m de calado. Sem
Martins
informações do armamento
400 toneladas, 44,2 m de com-
Iguatemy 10 oficiais e 85 praças 25 de fevereiro de 1865 primento, 2,6 m de calad, duas
peças calibre 32 e 8 de 68
400 toneladas, 45,7 m de com-
Itajahy 12 oficiais e 99 praças 14 de agosto de 1864 primento, quatro peças calibre
32 e duas de 68
400 toneladas, 44,2 m de com-
Ivahy 12 oficiais e 80 praças 23 de outubro de 1864 primento, 2,6 m de calado, duas
peças calibre 32 e oito de 68
Maracanã 11 oficiais e 49 praças 2 de maio de 1864 Sem informações
415 toneladas, 45,7 m de com-
Mearim 12 oficiais e 93 praças 30 de julho de 1864 primento, quatro peças calibre
32 e duas de 68
602 toneladas, um canhão de
Parnahyba 14 oficiais e 60 praças 30 de julho de 1864 calibre 70, dois de 68 e quatro
de 32
170 toneladas, 39,8 m de com-
Taquary 13 oficiais e 44 praças 27 de abril de 1865 primento, 1,8 m de calado e dois
canhões
Ypiranga 13 oficiais e 44 praças 27 de abril de 1865 Sem informações
Optamos por indicar como características para a navegação nos rios que nortearam
técnicas principais: o deslocamento, o com- grande parte dos debates de modernização
primento e o calado, três aspectos centrais relacionados à Amazônia no final do XIX e
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de foi transferido pelo 1o escaler para o bar- modo geral, eles eram mantidos seja pe-
racão “atacado de beri-béri”, levando ainda los estabelecimentos terrestres, seja pelas
rações para oito dias. No dia 22, foi para Boa embarcações, para o registro da movimen-
Esperança o Marinheiro José Procópio tam- tação do pessoal embarcado e de terra,
bém acometido de beribéri. No dia 24, foi constando ainda os vencimentos – soldos e
dispensado por doença o Cabo Jacyntho de gratificações – e, eventualmente, punições
Brito e Antonio de Lima, o criado Jorge Neu- recebidas. Nesse sentido, o autor alerta
mann, o cozinheiro dos inferiores e o mestre para a dificuldade de leitura desses livros,
do navio. No dia 25, o escrevente. No dia 26, dentre as quais a falta de uma organização
o Marinheiro Arthur Eduardo e, a partir do direta motivada pelas limitações que os
dia 27, tentou-se realizar a desinfecção do próprios oficiais de fazenda, responsáveis
navio, mandando pela manhã toda a guarni- pelo seu registro, tinham: os livros eram
ção para fora do navio. No dia 29, foi dispen- designados com 200 a 300 páginas e pode-
sado o ajudante maquinista Francisco Filho. riam abranger o período de anos. Portanto,
No dia 16 de maio, às 20h30, o Marinhei- dependendo do número de registros de um
ro Nacional de 1a classe José Caxias faleceu, determinado militar, eventualmente os ofi-
não sendo indicada a causa da morte. O ca- ciais precisavam transferir os dados para o
dáver ficou depositado debaixo da coberta, verso de outras páginas no livro (CASTRO,
sendo colocado no caixão apenas na manhã 2013, p. 32-36).
do dia seguinte. O caixão foi colocado no 2o Nesse sentido, podemos observar no 3o
escaler da Guarany, que baixou tendo como livro de socorros de oficiais da Canhoneira
destino a Vila de Cunani para realização do Guarany uma série de tripulantes destaca-
enterro do marinheiro. A bandeira foi içada a dos em comissões de faróis. Nos primeiros
meio mastro. Foi ainda realizada a arrecada- meses de 1889, foi realizada uma comissão
ção do espólio do marinheiro. de faróis na região de Colares, no Marajó,
A Guarany saiu de Cunani em 30 de nos dias 11, 14 a 16 de abril, 9 a 11 e 15 a 18
maio, chegando poucos dias depois em Be- de maio do referido ano. Dentre os tripulan-
lém. É conveniente destacar que, além do tes da Guarany destacados, estão: o maqui-
Vapor Cassiporé, que transportou os valores nista de 4a classe extranumerário Affonso
para suporte da embarcação e a sua corres- Alberto Corte Real e Silva, o Primeiro-Tenen-
pondência, a Companhia de Navegação do te Manoel Ignacio da Cunha, o Primeiro-
Amazonas fora também contratada para for- -Tenente Manoel Ignacio Belfort Vieira (que
necimento de carvão à canhoneira no porto comandou a embarcação quando da comis-
de Cunani além do valor mencionado, ten- são), o fiel Manoel Sabino de Mendonça, o
do recebido do tesouro do Estado do Pará prático da costa do Norte Amancio de Lima,
400$000. É interessante ressaltar o caráter o maquinista de 2a classe Antonio Corrêa
de representação oficial do Estado brasileiro d’Alfredo (chefe de máquinas durante a co-
na comissão, inclusive porque é menciona- missão). Embora não tenhamos dados dos
da nos livros de quarto a presença de uma trabalhos realizados pela comissão, o Farol
canhoneira francesa no mesmo porto. de Colares foi inaugurado em 15 de maio.
Ainda acerca de comissões desempe- Segundo o jornal O Pará:
nhadas, analisamos que não necessaria-
mente a Canhoneira Guarany se deslocava No dia 15 de maio corrente,
para elas, mas seus tripulantes também foi exhibida de uma das pedras do
poderiam ser designados para tais tare- grupo das de Collares, na margem
direita do rio Amazonas, província
fas, embora não tenhamos verificado isso
do Pará, uma luz branca e fixa illu-
nos livros de quartos, e sim nos livros de minando todo o horizonte.
socorros da embarcação. Pierre Paulo da O apparelho de luz é diptrico
Cunha Castro chamou atenção para a ne- da 6ª ordem e a luz produzida pela
cessidade de se explorar um outro conjun- combustão do óleo mineral.
to documental ainda pouco trabalhado até O plano focal eleva-se 11m,80
o momento: os livros de socorros. De um (33,72 pés) ao nível médio das ma-
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rés, e a luz será visível da distancia Em 1873, conforme o jornal O Liberal do Pará
de 12 milhas, com tempo claro. publicado no dia 24 de agosto, uma das pri-
A columna sobre que assenta meiras linhas subaquáticas fora instalada:
a lanterna e respectivo apparelho
de luz é provida de uma plataforma CABO SUBMARINO – Singrou
semicircular com escada lateral e hontem deste porto, á uma hora
é pintada de branco, assim como a da tarde, a canhoneira da Marinha
casa dos respectivos pharoleiros, de guerra nacional Henrique Dias,
que fica próxima. do commando do sr. 1º tenente
Posição geographica Miguel Joaquim Pederneira, que
Lat. – 00º-53’-00”S. vai pairar na bahia do sól á espera
Long. -5º-5’-50”0. Rio de Janeiro. do vapor Hooper, que conduz o fio
Long. -48º-16’-10”0. Grw. electrico.
Long. 050º-36’-20” 0. Paris. Logo que a canhoneira avistar
Repartições de Pharóes, Rio de no horisonte o dito vapor, dará trez
Janeiro; 16 de Maio de 1889 – Pe- tiros de canhão; a tatuoca repetira
dro Benjamin de Cerqueira Lima, o signal e assim saberemos com
capitão de fragata, director geral. muita antecedência a ocasião em
Conforme. – Capitania do Porto que se deveremos reunir-nos para
do Pará, 3 de julho de 1889. – O se- saudar com toda a expansão de
cretario Turibio Cardoso Marques. jubilo tão faustoso acontecimento.
A Henrique Dias, galharda-
CONSIDERAÇÕES FINAIS mente embandeirada em arco,
fará as honras de companhia ao
Os 150 anos da Flotilha do Amazonas Hooper até o encouradouro.
representam importante marco para a pre-
sença e atuação da Marinha do Brasil na É importante, pois, considerar a importân-
região amazônica. Consideramos da maior cia e os problemas envolvendo a navegação
importância a execução de pesquisas no e a telegrafia como parte de um processo de
campo da história fluvial do País, especial- expansão da “civilização dos rios” e o lugar
mente considerando que há uma variedade das embarcações da Marinha no processo.
considerável de documentos disponíveis É ainda de grande importância pensar o pio-
para a reflexão das diversas dimensões que neirismo da Marinha sobre a telegrafia sem
os navios de guerra tiveram na navegação fio, também citada à época como radiografia
pelos rios da bacia hidrográfica do Amazo- ou radiotelegrafia, da qual em 1913 o Primei-
nas. Dentre as intenções do presente traba- ro-Tenente De Lamare S. Paulo propôs mon-
lho, vislumbramos ampliar as discussões tar estações móveis a bordo dos navios da
existentes no âmbito da Nova História Mi- Marinha para a realização de comissões de
litar Brasileira apresentando também con- exploração pela Amazônia sem os riscos de
juntos de fontes diferentes trabalhadas em interferência, já que as comissões deveriam
perspectiva, como o fizeram Álvaro Pereira ser realizadas a partir dos rios, tendo os na-
do Nascimento, Silvia Capanema de Almei- vios como quartéis e estações.
da e Pierre Paulo da Cunha Castro: livros Acerca ainda das comissões desem-
de quartos, livros de socorros, relatórios penhadas, reconhecemos as dificuldades
ministeriais da Marinha e Relações Exterio- de ordem documental. A variedade de fon-
res, relatórios anexos aos relatórios minis- tes necessárias a uma leitura abrangente,
teriais e o cruzamento de informações com conforme indicamos no caso da comissão
os jornais digitalizados da região e com o da Guarany em Cunani, composta de uma
Repositório de Nomes dos Navios da Esqua- quantidade expressiva de documentos, os
dra Brasileira. quais levantamos, entre livros de quartos,
Atentamos ainda para a importância da livros de socorros e ordens do dia da Flotilha
discussão da telegrafia na região amazô- do Amazonas, desde 2012, volume da ordem
nica no final do século XIX e início do XX, de milhares de páginas. Quantidade expres-
antes das expedições de Cândido Rondon. siva de uma documentação pouco organiza-
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