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A previdência dos militares e o 'sacrifício' de Paulo Guedes (Foto: S…RGIO CASTRO)
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Esse dinheiro sairá do bolso de quem já está aposentado ou obtendo pensões, e dos que
necessitados, na sua fase final de vida. Mas não quero tratar disso do ponto de vista
moral. Quero tratar do ponto de vista estritamente técnico, financeiro, a partir dos
orçamento nominal, que é o orçamento global, inclui todas as contas do governo, tudo
aquilo que o governo recebe e paga num ano por conta da compra de bens e serviços, e
Observa que já nisso tem uma malandragem. Por que separar o orçamento primário do
orçamento nominal? Essa separação remonta aos anos 80, em plena crise da dívida
externa. Por força de juros externos astronômicos, nossa conta de juros e amortização
primário, ficaria evidente que não tínhamos como pagar, independentemente de ajuste
dívida interna paralela para “controlar” a inflação. Nesse caso não houve acordo. E o
que o Estado tem com a cidadania é atender a suas demandas sociais mais
seguridade social.
A conta da seguridade, em 2018, chegou a R$ 816 bilhões. Alta?, certamente que não.
Nem em termos absolutos, nem em termos relativos. É que temos um país gigantesco
com 211 milhões de habitantes, a maioria pobre, dependente dos sistemas de saúde,
Considerando que o governo, como regra, não paga amortização da dívida, mas rola,
não há muito o que preocupar com o estoque dela, a não ser no contexto de uma
auditoria. Isso significa que o maior impacto do endividamento é em relação aos juros.
Se a taxa de juros for reduzida para níveis internacionais, a conta cairia drasticamente,
arrastando para baixo o serviço da dívida e abrindo espaço para financiamento decente
da seguridade sem o achaque do trilhão. E tudo isso sem apelar para a pedalada fiscal
pública Maria Lucia Fatorelli e Paulo Lindsey, grandes heróis nessa empreitada, e