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Campo Grande – MS
2019
JÉSSICA DE ALCÂNTARA CARVALHO
Orientador:
Campo Grande – MS
2019
JÉSSICA DE ALCÂNTARA CARVALHO
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Prof. Ms. Orientador
OS DESAFIOS DOCENTES DIANTE DA INCLUSÃO DE ALUNOS
DIAGNOSTICADOS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO
AUTISTA
RESUMO
INTRODUÇÃO
1
Jéssica de Alcântara Carvalho. Graduada em Pedagogia – FAEL. E-mail:
evme_1977santana@hotmail.com
2
Mini Currículo do orientador
conhecimentos na área da educação especial e, mais especificamente, com os
alunos que têm autismo.
Devido à carência da formação inicial e a dificuldade para a formação
continuada, pouco ainda se sabe sobre o desenvolvimento da criança autista
na Educação Infantil, por esse motivo, o tema é relevante para estudo e
também para pedagogos que gostariam de conhecer mais a respeito do
assunto em questão.
Sabe-se que a escola tem um papel fundamental no desenvolvimento da
criança, e o que nos instiga é entender como se dá o desenvolvimento da
criança autista na educação infantil. Muitos dos professores não sabem como
estimulá-los e, de acordo com a Secretaria dos Direitos da Pessoa com
Deficiência (2011), há estudos sobre a identificação precoce dos sinais para a
identificação do TEA (Transtorno do Espectro Autista), por isso, quanto antes o
diagnóstico e o tratamento forem iniciados, melhores serão os resultados (SÃO
PAULO, 2013).
A possibilidade para se realizar uma pesquisa sobre o tema proposto é
favorável, visto que há um grande número de materiais disponíveis.
Este tema nos desperta para um novo olhar diante das crianças que
passam por um longo caminho até serem diagnosticadas, tendo em vista que,
muitas vezes, os professores apresentam dificuldades em identificá-las e,
quando conseguem, não sabem como trabalhar e quais os estímulos corretos.
O objetivo geral desta pesquisa é compreender como estimular uma criança
com autismo na Educação Infantil e como se dá o processo de aprendizagem
dela a partir das estimulações feitas pelo professor. Deseja-se entender em que
nível uma criança com autismo é capaz de aprender; discutir se ela, quando
incluída na Educação Infantil, se desenvolve melhor e destacar quais
contribuições do pedagogo são importantes para o seu processo de inclusão e
desenvolvimento.
A metodologia utilizada para a elaboração deste artigo foi a pesquisa
bibliográfica, por meio de livros impressos e digitais, documentos oficiais do
Ministério da Educação e artigos científicos disponíveis em sites confiáveis.
Para o professor que tem um aluno com TEA os desafios são bem
maiores do que aquele professor que não tem aluno de inclusão, pois precisará
dar um tratamento individualizado, fazer um currículo adaptado, investir em
recurso para a comunicação e ter um envolvimento com a família. É necessário
que o professor, ao elaborar um plano de ensino, considere as especificidades
de cada aluno, sobre o espectro e suas habilidades.
Segundo Mello (2007, p. 11), “O primeiro ponto importante é tornar o
aprendizado agradável para a criança. O segundo ponto é ensinar a criança a
identificar os diferentes estímulos”, assim, o professor pode usar o PECS
(sistema de comunicação através da troca de figuras), que visa estimular a
criança com TEA na comunicação, facilitando a sua interação com o meio. Não
só essa técnica, assim como outras também são importantes para o seu
desenvolvimento. Entre os vários métodos está o TEACCH, que avalia a
criança levando em conta os pontos fortes e suas maiores dificuldades; ABA,
visa ensinar à criança habilidades que não possui; e o PECS, que estimula a
comunicação através das trocas de figuras.
De acordo com Pernambuco (2015, p. 24):
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS