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INSS - Instituto Nacional do Seguro Social

GUIA E “CHECK LIST”


DE ACESSIBILIDADE DO INSS

Brasília
OUTUBRO de 2012
© 2012 – Instituto Nacional do Seguro Social
Presidente
Mauro Luciano Hauschild

Diretor de Orçamento, Finanças e Logística


Pedro Augusto Sanguinetti Ferreira

Coordenador Geral de Engenharia e Patrimônio Imobiliário


Lenilson Queiroz de Araújo

Coordenadora de Engenharia e Patrimônio Imobiliário


Manuella A. Pereira de Souza Silva

Divisão de Projetos e Obras


Antonio Carlos Areias Freitas

Equipe Técnica
Antonio Carlos Areias Freitas - Coordenação
Brenda Milhomem Dourado
Carlos Eduardo Simões Martins

Só imprima se realmente for necessário.

Preserve o meio ambiente!

Caso necessário, imprima somente o Chek List , para preenchimento.

* O Guia e o Formulário Chek List poderão ser obtidos, em formato para edição, através do portal
intraprev (http://www-intraprev/), na seção Seu Trabalho > OFC, Logística e Engenharia e
Patrimônio > Engenharia e Patrimônio Imobiliário.

1
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 4

1. CONCEITOS BÁSICOS ............................................................................................................. 6

2. CIRCULAÇÃO EXTERNA .......................................................................................................... 7

3. VAGAS PARA VEÍCULOS ....................................................................................................... 10

3.1 Previsão de vagas de estacionamento .......................................................................... 10

3.2 Vagas para pessoas com deficiência (P.M.R.) ............................................................... 10

4. ACESSOS E CIRCULAÇÃO ..................................................................................................... 14

4.1 Pisos............................................................................................................................... 14

4.2 Entradas e Corredores................................................................................................... 15

4.3 Rotas de fuga ................................................................................................................. 17

4.4 Áreas de descanso ......................................................................................................... 18

4.5 Rampas .......................................................................................................................... 19

4.6 Degraus e escadas fixas ................................................................................................. 21

4.7 Corrimãos e Guarda-corpos ......................................................................................... 22

5. DISPOSITIVOS DE COMANDO OU ACIONAMENTO ............................................................. 24

6. EQUIPAMENTOS ELETROMECÂNICOS................................................................................. 25

6.1 Elevador vertical ou inclinado ....................................................................................... 25

6.2 Plataforma elevatória de percurso vertical ................................................................... 26

6.3 Plataforma elevatória de percurso inclinado ................................................................ 27

6.4 Esteira rolante horizontal ou inclinada ......................................................................... 27

7. PORTAS E JANELAS .............................................................................................................. 28

8. SANITÁRIOS E VESTIÁRIOS .................................................................................................. 30

8.1 Localização e dimensionamento ................................................................................... 30

8.2 Bacias sanitárias ............................................................................................................ 30

8.3 Lavatórios ...................................................................................................................... 33

8.4 Mictórios ....................................................................................................................... 34

8.5 Dispositivo de sinalização de emergência ..................................................................... 35

2
8.6 Acessórios de sanitários ................................................................................................ 35

9. AUDITÓRIOS, TEATROS E SIMILARES................................................................................... 37

10. BIBLIOTECAS E CENTROS DE LEITURA ............................................................................ 40

11. LOCAIS DE EXPOSIÇÃO ................................................................................................... 40

12. RESTAURANTES, REFEITÓRIOS E SIMILARES .................................................................. 41

13. LOCAIS DE ESPORTE E LAZER.......................................................................................... 41

14. MOBILIÁRIO.................................................................................................................... 41

14.1 Bebedouros ................................................................................................................. 41

14.2 Telefones ..................................................................................................................... 42

14.3 Mesas ou superfícies para refeições ou trabalho ....................................................... 43

14.4 Assentos fixos .............................................................................................................. 44

14.5 Balcões ........................................................................................................................ 44

14.6 Máquinas de auto-atendimento ................................................................................. 46

14.7 Vegetação .................................................................................................................... 47

15. SINALIZAÇÃO .................................................................................................................. 47

15.1 Símbolos ...................................................................................................................... 47

15.2 Sinalização visual ......................................................................................................... 49

15.3 Sinalização tátil ............................................................................................................ 50

15.4 Sinalização sonora ....................................................................................................... 51

15.5 Sinalização vertical ...................................................................................................... 51

15.6 Sinalização em portas.................................................................................................. 51

15.7 Sinalização tátil em corrimãos..................................................................................... 52

15.8 Sinalização visual em degraus ..................................................................................... 53

15.9 Sinalização tátil no piso ............................................................................................... 54

15.10 Planos e mapas táteis ................................................................................................ 59

15.11 Sinalização de emergência ........................................................................................ 60

16 BIBLIOGRAFIA ......................................................................................................................... 61

3
INTRODUÇÃO
A) Guia de acessibilidade do INSS
A acessibilidade significa possibilitar condição de percepção, entendimento e alcance para
utilização com segurança e autonomia de edificações, espaço urbano, mobiliários, dentre outros,
além de condições adequadas para a prestação de um atendimento de qualidade, propiciando a
inclusão social.
As orientações apresentadas nesse guia objetivam projetar de forma acessível, ou seja, projetar
espaços livres de barreiras que abranjam a diversidade humana e garantam a acessibilidade a
todos os componentes do ambiente. No aspecto da diversidade humana, são consideradas
diversas condições de mobilidade e percepção, com ou sem o uso de aparelhos específicos
(próteses, aparelhos de apoio, cadeira de rodas, bengalas de rastreamento, sistemas assistivos
de audição dentre outros).

Figura 01 — Diversidade humana

4
Todas as edificações e equipamentos urbanos que venham a ser reformados devem ser
adaptados para se tornarem acessíveis. Em reformas parciais, a parte reformada deve ser
adaptada e tornada acessível.
O guia visa a implementação da acessibilidade nas construções
construções novas ou adequações de imóveis
próprios ou de uso do Inss. Este é um documento de linguagem simples que pretende auxiliar a
compreensão da norma técnica de acessibilidade, a ABNT NBR- NBR 9050, fonte originária e
definitiva para dirimir qualquer dúvida a respeito
respeito do conteúdo deste.

B)“Check list”
O guia a seguir serve também, alternativamente, como “check list” – enriquecido de notas
explicativas em cada item elencado.
O “check list” pode ser utilizado qualificando-se
qualificando se cada item apresentado no guia conforme
conform seja
observado na edificação em análise por meio de marcação nos nichos apresentados no canto
direito e posterior a cada tópico do guia, de acordo com a tabela a seguir:

C)“Informações
Informações no Sistema Supervisão”
Supervisão
Este Guia e “Check List” também serve de suporte para as respostas e informações constante
constan do
Sistema de Supervisão.
Para simplificar as respostas outra legenda foi criada para marcação no sistema de acordo com a
tabela a seguir:

Item Descrição Orientação Resposta

( ) SIM

( ) NÃO

( ) Não se aplica

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1. CONCEITOS BÁSICOS
área de aproximação e transferência- Espaço sem obstáculos para que a pessoa que utiliza
cadeira de rodas possa manobrar, deslocar-se, aproximar-se e utilizar o mobiliário ou o
elemento com autonomia e segurança.

barreira arquitetônica, urbanística ou ambiental: Qualquer elemento natural, instalado ou


edificado que impeça a aproximação, transferência ou circulação no espaço, mobiliário ou
equipamento urbano.

calçada rebaixada: Rampa construída ou implantada na calçada ou passeio, destinada a


promover a concordância de nível entre estes e o leito carroçável.

deficiência: Redução, limitação ou inexistência das condições de percepção (visual, auditiva)


das características do ambiente ou de mobilidade e de utilização de edificações, espaço,
mobiliário, equipamento urbano e elementos, em caráter temporário ou permanente.

guia de balizamento: Elemento edificado ou instalado junto aos limites laterais das superfícies
de piso, destinado a definir claramente os limites da área de circulação de pedestres, perceptível
por pessoas com deficiência visual.

linha-guia: Qualquer elemento natural ou edificado que possa ser utilizado como guia de
balizamento para pessoas com deficiência visual que utilizem bengala de rastreamento.

P.M.R. : Pessoa com mobilidade reduzida, ou seja, aquela que, temporária ou


permanentemente, tem limitada sua capacidade de relacionar-se com o meio e de utilizá-lo.
Entende-se por pessoa com mobilidade reduzida, a pessoa com deficiência, idosa, obesa,
gestante entre outros.

P.C.R. : Pessoa em cadeira de rodas.

rampa: Inclinação da superfície de piso, longitudinal ao sentido de caminhamento. Consideram-


se rampas aquelas com declividade igual ou superior a 5%.

rota acessível: Trajeto contínuo, desobstruído e sinalizado, que conecta os ambientes externos
ou internos de espaços e edificações, e que possa ser utilizado de forma autônoma e segura por
todas as pessoas, inclusive aquelas com deficiência. A rota acessível externa pode incorporar
estacionamentos, calçadas rebaixadas, faixas de travessia de pedestres, rampas, etc. A rota
acessível interna pode incorporar corredores, pisos, rampas, escadas, elevadores etc.

rota de fuga: Trajeto contínuo, devidamente protegido proporcionado por portas, corredores,
antecâmeras, passagens externas, balcões, vestíbulos, escadas, rampas ou outros dispositivos
de saída ou combinações destes, a ser percorrido pelo usuário, em caso de um incêndio de
qualquer ponto da edificação até atingir a via pública ou espaço externo, protegido do incêndio.

antecâmeras, passagens externas, balcões, vestíbulos, escadas, rampas ou outros dispositivos


de saída ou combinações destes, a ser percorrido pelo usuário, em caso de um incêndio de
qualquer ponto da edificação até atingir a via pública ou espaço externo, protegido do incêndio.

uso comum: Espaços, salas ou elementos externos ou internos que são disponibilizados para o
uso de um grupo específico de pessoas (por exemplo, salas em edifício de escritórios, ocupadas
geralmente por funcionários, colaboradores e eventuais visitantes).

uso público: Espaços, salas ou elementos externos ou internos que são disponibilizados para o
público em geral.

6
2. CIRCULAÇÃO EXTERNA

2.1 A inclinação transversal de calçadas, passeios


asseios ou outras vias exclusivas de pedestres não
deve ser superior a 3%.
A N I

2.2 A inclinação longitudinal


gitudinal de vias exclusivas de pedestres deve, preferencialmente,
acompanhar a inclinação do leito carroçável e é preferível não ultrapassar 8,33% (assim como
as rampas), para maior conforto do pedestre.
A N I

2.3 As vias exclusivas de pedestres devem incorporar faixa livre com largura recomendável de
1,50 m e mínima admissível de 1,20 m. Estas faixas livres devem ser isentas de interferências
como vegetação,, mobiliário urbano, equipamentos de infra-estrutura
infra estrutura urbana expostos,
rebaixamentos para acesso de veículos, bem como outro tipo de obstáculo que reduza a largura
da mesma.

Obs.:Eventuais obstáculos aéreos, tais como marquises, faixas e placas de identificação, dentre
outros, devem se localizar a uma altura superior a 2,10 m.
A N I

2.4 O acesso transversal dos veículos a imóveis não deve interferir


interferir na faixa livre de circulação
de pedestres (calçada), de forma a não criar degraus ou desníveis abruptos nos passeios,
conforme figura abaixo.
A N I

Figura 02 — Interferência do veículo na calçada (vista superior e frontal)

7
2.5 As obras eventualmente existentes sobre o passeio devem ser convenientemente
sinalizadas e isoladas, assegurando-se
assegurando a largura mínima de 1,20 m para circulação. Caso
contrário, deve ser feito desvio pelo leito carroçável da via, providenciando-se
providenciando uma rampa
provisória, com largura mínima de 1,00 m e inclinação máxima de 10%, conforme figura abaixo.
A N I

Figura 03
3 — Rampas de acesso provisórias (vista superior)

2.6 Os rebaixamentos de calçadas devem estar junto às travessias de pedestres sinalizadas,


com ou sem faixa, e sempre que houver foco de pedestres, não devendo haver desnível entre o
término do rebaixamento e o leito carroçável.

Obs.: Os rebaixamentos das calçadas localizados em lados opostos da via devem estar
alinhados entre si.
A N I

2.7 Nos rebaixamentos de calçada a inclinação deve ser constante e não superior a 8,33%
(1:12), conforme exemplos 1, 2 e 3 da figura abaixo. De De preferência a largura dos
rebaixamentos deve ser igual à largura das faixas de travessia de pedestres, mas não inferior a
1,20m.

8
A N I

Rebaixamento 1 (vista superior e perspectiva)

Rebaixamento 2-
2 esquina (vista superior e perspectiva)

Rebaixamento 3 (vista superior e perspectiva)

Figura 04—
0 Rebaixamentos de calçada (exemplos)

2.8 No caso do Rebaixamento 1, as abas laterais devem compor planos com inclinação máxima
de 10%. Porém, quando ao lado dos rebaixamentos contiver
contiver obstáculos, coforme Rebaixamento
2, as abas laterais podem ser dispensadas devendo ser garantida faixa livre mínima de 1,20 m.
A N I

9
2.9 Quando a largura
argura do passeio não for suficiente para acomodar rebaixamento e faixa livre
mínima, deve ser feito o rebaixamento total da largura da calçada, com largura mínima de
1,50m
m e rampas laterais, conforme figura 50.
A N I

3. VAGAS PARA VEÍCULOS

3.1 Previsão de vagas de estacionamento

O número de vagas de estacionamento para veículos que conduzam ou sejam conduzidos por
pessoas com deficiência (P.M.R.) deve corresponder a 2% do número total tota de vagas do
estacionamento. Se o estacionamento possuir menos de 50 vagas, considerar pelo menos uma
para este fim, conforme Resolução 304 (18/12/2008).

O número de vagas destinadas a idosos (65 anos ou mais) deve corresponder a 5% do número
total de vagas
gas do estacionamento, conforme Lei nº 10.741 (1/10/2003).

Obs.: As informações apresentadas acima são oficiais na esfera federal e podem ser sobrepostas
por lei estadual ou municipal que exija número superior de vagas.
A N I

3.2 Vagas para pessoas com deficiência (P.M.R.)

3.2.1 As vagas de veículos que conduzam ou sejam conduzidos por P.M.R. devem contar com
um espaço adicional de circulação mínimo de 1,20 m de largura, quando afastada da faixa de
travessia de pedestres, com sinalização horizontal e rampa de acesso à calçada, conforme
figuras abaixo.
A N I

10
Figura 05 — Demarcação no piso vagas de estacionamento e sinalização horizontal
conforme Manual de Identidade Visual da Previdência Social - 9ª Edição (pág.89)

EMBED StaticMetafile

Figura 06 — Vagas de estacionamento e sinalização horizontal

3.2.2 As vagas para P.M.R. podem prever a construção de baia avançada no passeio se a
largura deste e o flluxo de pedestres permitirem, conforme figura abaixo.
A N I

11
Figura 07 — Vagas de estacionamento
estacionamento (em baias avançadas no passeio)

3.2.3 As vagas para P.M.R. podem prever rebaixamento total do passeio junto à vaga,
observando que a área rebaixada coincida com a projeção da abertura de porta dos veículos,
conforme figura abaixo.
A N I

Figura 08 — Vagas de estacionamento ( junto a passeio rebaixado)

Obs.: As vagas para P.M.R. devem estar vinculadas ao edifício


edifício por rotas acessíveis.

12
3.2.4 A sinalização vertical de vagas em espaço interno e em via pública deve estar conforme
figura abaixo.
A N I

Figura 09 — Sinalização vertical de vagas (espaço interno e via pública)

Obs.: O percurso entre o estacionamento de veículos e a(s) entrada(s) principal(is) deve compor
rota acessível. Quando da impraticabilidade
impraticabilidade desta rota, devem ser previstas vagas de
estacionamento exclusivas para pessoas com deficiência e idosos interligadas à(s) entrada(s)
através de rota(s) acessível(is).
A N I

Figura 10 — Sinalização vertical de vagas (espaço interno e via pública) conforme


Manual de Identidade Visual da Previdência Social - 9ª Edição (fls.88)

13
4. ACESSOS E CIRCULAÇÃO

4.1 Pisos

4.1.1 Os pisos devem ter superfície


superfície regular, estável, antiderrapante e não devem provocar
trepidação em dispositivos com rodas (cadeiras de rodas ou carrinhos de bebê). Admite-se
Admite
inclinação transversal da superfície até 2% para pisos internos, 3% para pisos externos e
inclinação longitudinal
itudinal máxima de 5%. Inclinações superiores a 5% são consideradas rampas.
Recomenda-se se evitar desenhos que pelo contraste de cores possam causar a impressão de
tridimensionalidade.
A N I

4.1.2 Deníveis devem ser evitados em rotas acessíveis, mas caso existam e possuam até 5 mm,
não demandam tratamento especial. Desníveis entre 5 mm e 15 mm devem ser tratados em
rampa com inclinação máxima de 1:2 ( 50%), conforme figura abaixo.

Figura 11 — Tratamento de desníveis

Obs.: Os desníveis superiores a 15 mm devem atender às especificações de sinalização


específicas para degraus ou rampas longas, conforme apresentado anteriormente.
anteriorment
A N I

4.1.3 As tampas de caixas de inspeção, grelhas, dentre outras, devem estar absolutamente
niveladas com o piso e no caso de eventuais frestas, estas
estas devem possuir dimensão máxima de
15 mm (esta dimensão de vão seria a maior permitida em passagens de pedestres). As tampas
devem ser estáveis e antiderrapantes.
A N I

4.1.4 Os capachos, carpetes e forrações devem estarr firmemente fixados ao piso e ser aplicados
de maneira a evitar enrugamento. Deve-se
Deve se optar por carpetes com maior resistência à
compressão e desgaste, sendo que altura da felpa não deve ser superior a 6 mm. A colocação
nao deve deixar desnível superior a 5mm.

4.1.5 Tapetes devem ser evitados em rotas acessíveis

Obs.: Acessos e circulação de uso restrito à realização de serviços de limpeza, manutenção e


medição, dentre outros com funções
funções similares, não necessitam ser acessíveis.

A N I

14
4.2 Entradas e Corredores

Nas edificações e equipamentos urbanos todas as entradas devem ser acessíveis, bem como as
rotas de interligação às principais funções do edifício.

Obs.: No caso de adaptação de edificações e equipamentos urbanos existentes deve ser previsto
no mínimo um acesso vinculado por rota acessível à circulação principal e às
à circulações de
emergência. Nestes casos a distância entre cada entrada acessível e as demais não pode ser
superior a 50 m e devem estar devidamente sinalizada a indicação da entrada acessível mais
próxima.
A N I

4.2.1 A largura mínima necessária para a transposição de obstáculos isolados com extensão de
até 0,40 m (incluindo portas) deve ser de 0,80 m, conforme figura abaixo.

Figura 12 — Largura para transposição de obstáculos até 0,40 m

Obs.: Quando existirem catracas ou cancelas, pelo menos uma em cada conjunto deve ser
acessível. E quando existir porta giratória ou outro dispositivo de segurança de ingresso que não
seja acessível,
essível, deve ser prevista junto a este outra entrada que garanta condições de
acessibilidade.
A N I

4.2.2 As larguras mínimas necessárias para transposição


transposição de obstáculos com extensão superior
a 0,40m (corredores) devem ser dimensionadas de acordo com o fluxo de pessoas e assegurar
faixa mínima livre de barreiras arquitetônicas, conforme tabela abaixo.
A N I

15
Tipo de uso do Extensão do corredor Largura mínima
corredor © admitida
Comum Até 4,00 m 0.90 m

Comum Até 10,00 m 1,20 m

Comum Superior a 10,00 m 1,50 m

Público - 1,50 m

Tabela 01 — Largura dos corredores (obstáculos superiores a 0,40m de extensão)

Obs.: No caso de edificações e equipamentos urbanos existentes onde a adequação dos


corredores seja impraticável e as dimensões tenham que ser inferiores às necessárias, devem
ser implantados
antados bolsões de retorno com dimensões que permitam a manobra completa de uma
cadeira de rodas (180°), sendo no mínimo um bolsão a cada 15,00 m.

4.2.3 As dimensões referenciais para a manobra de cadeira de rodas sem deslocamento estão
indicadas na figura
ra abaixo.
A N I

Figura 13 — Área para manobrar


manobra cadeira de rodas sem deslocamento (90º,180º 360º)

4.2.4 As dimensões referenciais


referenciais para manobra de cadeiras de rodas com deslocamento estão
indicadas na figura abaixo.
A N I

16
Figura 14 — Área para manobra de cadeiras de rodas com deslocamento

4.3 Rotas de fuga

4.3.1 As rotas de fuga devem ser sinalizadas e iluminadas com dispositivos de balizamento de
acordo com a ABNT NBR 9077 e 10898.
A N I

4.3.2 Considera-se
se Módulo de Referência a projeção de 0,80 m por 1,20 m no piso, ocupada por
uma pessoa utilizando cadeira de rodas, conforme figura abaixo.
A N I

Figura 15
1 — Dimensões do Módulo de Referência (M.R.)

17
4.3.3 Quando as rotas de fuga incorporarem escadas de emergência, devem ser previstas áreas
de resgate com espaços reservados
reservados e demarcados para pessoas em cadeiras de rodas,
dimensionadas de acordo com M.R. A área deve ser ventilada e fora do fluxo principal de
circulação, conforme figuras abaixo.

A N I

Figura 16 — Áreas reservadas para cadeiras de rodas em áreas de resgate

4.3.4 Em áreas de resgate deve ser previsto um espaço M.R. a cada 500 pessoas ou fração, por
andar e os mesmos devem estar sinalizados com símbolo apresentado na figura
figur 32.
A N I

4.4 Áreas de descanso

Recomenda-se se prever uma área de descanso, fora da faixa de circulação, a cada 50 m, para piso
com até 3% de inclinação, ou a cada 30 m, para piso de 3% a 5% de inclinação. Para
inclinações superiores a 5% ver item: Rampas.

As áreas de descanso devem estar dimensionadas para permitir a manobra de cadeiras de rodas
e, sempre que possível, devem ser previstos bancos com encosto para descanso ao lado de
espaço M.R., conforme figura abaixo.

A N I

Figura 17 — Área de descanso com espaço para P.C.R. (vista superior)

18
4.5 Rampas

A inclinação das rampas pode ser identificada utilizando a seguinte equação:

i = H ×100
c
onde:
i é a inclinação ( em porcentagem);
H é a altura do desnível; e
c é o comprimento
imento da projeção horizontal.

Obs: As siglas utilizadas podem ser melhor compreendidas se observada a figura abaixo.
A N I

Figura 18 - Identificação da inclinação de rampas

4.5.1 As rampas devem ter inclinação


incl de acordo o tabela abaixo.

Inclinação admissível por Desníveis máximos de Número máximo de


segmento de rampa cada segmento de rampa segmentos de rampa
i (%) H (m)
5,00 (1:20) 1,50 Sem limite
5,00 (1:20) < i ≤ 6,25 1,00 Sem limite
(1:16)
6,25 (1:16) < i ≤ 8,33 0,80 15
(1:12)
Tabela 02 — Inclinação de rampas

Obs: Para inclinação entre 6,25% e 8,33% devem ser previstas áreas de descanso nos
patamares, a cada 50 m de percurso.
A N I

19
4.5.2 Em reformas,
mas, se não existir possibilidade de atender as dimensões apresentadas na tabela
acima, podem ser utilizadas inclinações superiores a 8,33% (1:12), conforme tabela abaixo.
A N I

Inclinação admissível por Desníveis máximos de Número máximo de


segmento de rampa cada segmento de rampa segmentos de rampa
i (%) H (m)
8,33 (1:12) ≤ i < 10,00 0,20 4
(1:10)
10,00 (1:10) ≤ i ≤ 12,5 0,075 1
(1:8)
Tabela 03 — Inclinação de rampas em reformas

4.5.3 A largura livre mínima recomendável para as rampas em rotas acessíveis é de 1,50 m,
sendo admissível até 1,20 m. A projeção dos
dos corrimãos pode incidir dentro da largura livre da
rampa até 10 cm de cada lado, conforme figura abaixo.
A N I

Figura 19 — Inclinação transversal e largura da rampa (corte transversal)

4.5.4 Em reformas, quando as larguras determinadas


determinadas forem impraticáveis, podem ser
executadas rampas com largura mínima de 0,90 m e segmentos com comprimento máximo de
4,00 m.
A N I

4.5.5 Quando não houver paredes laterais as rampas devem incorporar guias de balizamento
com altura mínima de 0,05 m, instaladas
instaladas ou construídas nos limites da largura da rampa e na
projeção dos guarda-corpos,
corpos, conforme figura 37.
A N I

4.5.6 Para rampas em curva, a inclinação máxima admissível é de 8,33% (1:12) e o raio interno
mínimo de 3,00 m, conforme figura abaixo.
A N I

20
Figura 20 — Rampa em curva (vista superior)

4.5.7 Ao início, término e patamares de rampas devem ser previstos espaços com dimensão
longitudinal mínima de 1,20 m, sendo recomendável 1,50m. Os patamares situados em
mudanças de direção devemem ter dimensões mínimas iguais à largura da rampa, conforme figura
abaixo.
A N I

Figura 21 — Início, término e patamares de rampas

4.6 Degraus e escadas fixas

Degraus e escadas fixas em rotas acessíveis devem estar associados à rampa


r ou a equipamento
de transporte vertical (alternativas acessíveis).
A N I

4.6.1 Para degraus isolados recomenda-se


recomenda se que possuam espelho com altura entre 0,16 m e
0,18 m, evitando-se
se espelhos com dimensão entre 1,5 cm e 15 cm.
A N I

21
4.6.2 Não devem ser utilizadas
utilizadas escadas fixas com espelhos vazados. Quando for utilizado bocel
ou espelho inclinado, a projeção da aresta pode avançar no máximo 1,5 cm sobre o piso inferior,
conforme figura abaixo.
A N I

Figura 22 — Sobreposição máxima do piso superior ao inferior (dimensões


( em
centímetros)

4.6.3 As dimensões dos pisos e espelhos devem ser constantes ao longo de toda a escada,
atendendo às seguintes condições:
a) pisos (p): 0,28 m < p < 0,32 m;
b) espelhos (e) 0,16 m < e < 0,18 m;
c) 0,63 m < p + 2e < 0,65 m.
A N I

4.6.4 A inclinação transversal nos pisos das escadas e dos patamares não deve exceder 1% em
escadas internas e 2% em escadas externas. O primeiro e o último degraus de um lance de
escada devem distar no mínimo 0,30 m da área de circulação adjacente e devem estar es
devidamente sinalizados.
A N I

4.6.5 As escadas fixas devem ter no mínimo um patamar a cada 3,20 m de desnível e sempre
que houver mudança de direção. Assim como nas rampas, os patamares devem possuir
dimensão longitudinal mínima de 1,20 m e os patamares situados
situados em mudanças de direção
devem ter dimensões mínimas iguais à largura da escada.
A N I

4.7 Corrimãos e Guarda-corpos


Guarda

4.7.1 Os corrimãos e guarda


guarda-corpos devem ser construídos com materiais rígidos, ser
firmemente fixados além de devidamente sinalizados
sinalizados.
A N I

4.7.2 Os corrimãos devem ser instalados em ambos os lados dos degraus isolados, escadas
fixas e rampas e ter largura entre 3,0 cm e 4,5 cm. Deve ser deixado um espaço livre de no
mínimo 4,0 cm entre a parede e corrimão para permitir boa empunhadura ser, ser
preferencialmente, circulares, conforme figura abaixo.
A N I

22
Figura 23 — Tipos de corrimão (inclusive embutidos na parede)

4.7.3 Para degraus isolados e escadas, a altura dos corrimãos deve ser de 0,92 m do piso,
medidos de sua geratriz superior. Para rampas
rampas e opcionalmente para escadas, os corrimãos
laterais devem ser instalados a duas alturas: 0,92 m e 0,70 m do piso, medidos da geratriz
superior, conforme figura 25.
A N I

4.7.4 Os corrimãos laterais devem prolongar-se


prolongar se pelo menos 30 cm antes do início e após o
término da rampa ou escada, sem interferir com áreas de circulação. As extremidades dos
corrimãos devem ter acabamento recurvado, ser fixadas ou justapostas à parede ou piso,
conforme figura 42.

Obs.: Em edificações existentes, onde for impraticável, o corrimão pode pode ser feito ao longo
da área de circulação ou fixado na parede adjacente.
A N I

4.7.5 Os corrimãos laterais devem ser contínuos, sem interrupção nos patamares, conforme
figura abaixo.
A N I

Figura 24
2 — Corrimãos contínuos
os em escadas

4.7.6 Quando se tratar de escadas ou rampas com largura superior a 2,40 m, é necessária a
instalação de corrimão intermediário. Os corrimãos intermediários somente devem ser
interrompidos quando o comprimento do patamar for superior a 1,40 m, m garantindo o
espaçamento mínimo de 0,80 m entre o término de um segmento e o início do seguinte,
conforme figura abaixo.
A N I

23
Figura 25 — Corrimões laterais e intermediários (vista superior)

5. DISPOSITIVOS DE COMANDO OU ACIONAMENTO


5.1 Os dispositivos de comando ou acionamento (controles, botões, teclas, etc.) devem ser
acionados através de pressão ou alavanca. A força de acionamento humano deve ser leve,
preferencialmente inferior a 23N ( incluindo acionamento da válvula de descarga). Recomenda-
Recomenda
se, também,
bém, que pelo menos uma das dimensões do controle seja igual ou superior a 2,5 cm,
conforme figura abaixo.
A N I

Figura 26 – Dispositivos de comando (vista


( lateral
al com dimensões em centímetros)
centímetros

5.2 Os dispositivos de comando ou acionamento


acionamento devem atender a alturas pré determinadas de
instalação de acordo com seu tipo e conforme figura abaixo.
A N I

24
Tabela 04 — Dispositivos de comando ( alturas )

6. EQUIPAMENTOS ELETROMECÂNICOS
Os equipamentos eletromecânicos
eletromecânicos devem estar sinalizados quanto ao serviço de utilização
assistida ou acompanhada, devendo possuir dispositivo de comunicação para solicitação de
auxílio tanto no equipamento quanto nos pavimentos.

Obs.: Na inoperância temporária de equipamento eletromecânico


eletromecânico de circulação, deve-se
deve dispor
de procedimentos e pessoal treinado para auxílio de pessoas com mobilidade reduzida, além de
sinalização indicando a situação do equipamento.
A N I

6.1 Elevador vertical ou inclinado

Externamente e internamente deve haver sinalização tátil e visual informando:


a) instrução de uso, próxima à botoeira;
b) indicação da posição para embarque;
c) indicação dos pavimentos atendidos.
A N I

25
Figura 27 – Símbolos de identificação botões em elevador

6.2 Plataforma elevatória de percurso vertical

6.2.1 A plataforma de percurso aberto pode vencer desníveis de até 2,0 m se tiver fechamento
contínuo e sem vãos em todas as laterais até 1,10 m do piso.
A N I

Figura 28 – Plataforma de percurso aberto

6.2.2 A plataforma de percurso fechado deve vencer desníveis de até 9,0 m, somente com caixa
enclausurada (percurso fechado).
A N I

Figura 29 – Plataforma de percurso fechado

26
6.3 Plataforma elevatória de percurso inclinado

6.3.1 A plataforma elevatória de percurso inclinado pode ser utilizada desde


d que haja parada
programada nos patamares a, pelo menos, cada 3,20 m de desnível.

Obs: Nas plataformas de percurso inclinado deve haver sinalização visual demarcando a área
para espera para embarque, o limite da projeção do percurso do equipamento e sinalização
visual e tátil informando instruções de uso, inclusive obrigatoriedade de acompanhamento por
pessoal habilitado.
A N I

Figura 30 – Plataforma elevatória de percurso inclinado

6.4 Esteira rolante horizontal ou inclinada

Deve ser utilizada


da com sinalização visual e tátil informando as instruções de uso.

A N I

27
7. PORTAS E JANELAS
7.1 As portas, inclusive de elevadores, devem ter um vão livre mínimo de 0,80 m e altura
mínima de 2,10 m. Em portas de correr, os trilhos ou as guias inferiores devem
de estar nivelados
com a superfície.
A N I

7.2 As portas devem ter condições de serem abertas com um único movimento e sem requerer
grande esforço (inferior a 36N) e as maçanetas devem ser do tipo alavanca, instaladas a uma
altura entre 0,80 m e 1,00 m, conforme
confo tabela 2.
A N I

7.3 Quando localizadas em rotas acessíveis, recomenda-se


recomenda se que as portas tenham na sua parte
inferior, inclusive no batente, revestimento resistente a impactos provocados por bengalas,
muletas e cadeiras de rodas, até a altura de 0,40 m a partir
partir do piso, conforme figura a seguir.
A N I

Figura 31 — Portas com revestimento e puxador horizontal (vista frontal interna do


sanitario e vista superior)

7.4 As portas do tipo vaivém devem ter visor com com largura mínima de 0,20 m, tendo sua face
inferior situada entre 0,40 m e 0,90 m do piso, e a face superior no mínimo a 1,50 m do piso. O
visor deve estar localizado entre o eixo vertical central da porta e o lado oposto às dobradiças da
porta, conforme figura
igura abaixo.
A N I

28
Figura 31 — Porta do tipo vaivém

7.5 Quando as portas forem acionadas por sensores ópticos, estes devem estar ajustados para
detectar pessoas de estatura diversa,
diversa e dispositivo de segurança que impeça o fechamento
fechamen da
porta sobre a pessoa.
A N I

7.6 As figuras abaixo exemplificam espaços de manobra necessários junto às portas para sua
transposição por P.C.R.
A N I

Figura 32 — Aproximação frontal e Aproximação


Aproximação lateral de portas (acesso pelo lado de
abertura da porta e acesso pelo lado livre)
livre

7.7 Cada folha ou módulo de janela deve poder ser operado com um único movimento,
utilizando apenas uma das mãos (o alcance máximo confortável é de 1,20m de altura, com
usuário sentado, e 1,55m, para usuários em pé).
A N I

29
8. SANITÁRIOS E VESTIÁRIOS
8.1 Localização e dimensionamento

8.1.1 Os sanitários e vestiários acessíveis devem localizar-se


localizar se em rotas acessíveis, próximos à
circulação principal e, preferencialmente, próximos
próximos ou integrados às demais instalações
sanitárias, e ser devidamente sinalizados. A distância máxima a ser percorrida entre sanitários
deve ser de 50 m.
A N I

8.1.2 Os sanitários e vestiários de uso comum ou público devem ter no mínimo 5% do total de
cada peça instalada acessível, respeitada no mínimo uma de cada. Quando houver divisão por
sexo, as peças devem ser consideradas separadamente para efeito de cálculo.
A N I

8.2 Bacias sanitárias

8.2.1 Recomenda-se se a instalação de ducha higiênica ao lado das bacias


bacia sanitárias, dotada de
registro de pressão para regulagem da vazão. A válvula de descarga deve estar a 1,00 m do piso
acabado (medido de seu eixo) e ser, preferencialmente, do tipo alavanca ou automática,
conforme figura 58.
A N I

8.2.2 Os boxes das bacias sanitárias


sa de uso público devem atender a medidas mínimas,
conforme figura abaixo.
A N I

Figura 33 — Boxe com porta abrindo para o interior e sanfonada

8.2.3 Os boxes para bacia sanitária acessível ter área ideal para garantir as áreas para
transferência diagonal, lateral e perpendicular, que devem ter as dimensões do M.R. (0,80 X
1,20m), conforme figura abaixo.
A N I

30
Figura 34 — Áreas de transferência para bacia sanitária e área ideal para box acessível

8.2.3.1 Deve ser garantido dentro do box, também, área para rotação de 180º (ver figura 4) e,
se instalados lavatório ou acessórios dentro do boxe, estes devem ter modelo e local que não
interfiram na área de manobra e transferência.

Obs.: Quando houver mais de um boxe acessível, as bacias sanitárias, áreas de transferência e
barras de apoio devem estar posicionadas de lados diferentes, contemplando mais formas de
transferência.
A N I

8.2.4 No caso de reformas,


reformas quando for impraticável a instalação
stalação de boxes com as dimensões
apresentadas na figura 58, são admissíveis boxes com dimensões inferiores que atendam pelo
menos uma forma de transferência e considere área de manobra externamente ao boxe. Neste
caso, as portas devem ter 1,00 m de largura
largura e devem abrir para fora, conforme figura abaixo.
A N I

Figura 35 — Boxe para bacia sanitária acessível - em reformas (área de manobra


externa )

8.2.5 As bacias sanitárias devem estar a uma altura entre 0,43 m e 0,46 m do piso acabado,
a
medidas a partir da borda superior, para que se aproxime da altura do assento da cadeira de
rodas.

31
Obs.: A bacia que tiver altura inferior pode ser ajustada por meio de base de alvenaria ou outro
material (adequado ao ambiente) que deve acompanhar
acompanhar a projeção da base da bacia, não
ultrapassando em 0,05 m o seu contorno, ou , utilizar assento que ajuste a altura final da bacia.
A N I

8.2.6 As barras de apoio utilizadas em sanitários e vestiários devem estar firmemente fixadas
em paredes ou divisórias. Suas
Suas extremidades devem ter desenvolvimento contínuo até o ponto
de fixação com formato recurvado. Quando necessários suportes intermediários de fixação, estes
devem estar sob a área de empunhadura, garantindo a continuidade de deslocamento das mãos.

Obs.:As
:As barras de apoio e seus elementos de fixação, quando executados em material metálico,
devem ser de material resistente à corrosão, e com aderência. As dimensões das barras devem
corresponder à figura 41.
A N I

8.2.7 A localização das barras de apoio deve atender


ender às seguintes condições:

a) serem colocadas na lateral e no fundo da bacia sanitária, com comprimento mínimo de 0,80
m e 0,75 m de altura do piso acabado (medidos pelos eixos de fixação). A distância entre o eixo
da bacia e a face da barra lateral ao vaso deve ser de 0,40 m. A barra da parede do fundo deve
estender-se
se no mínimo 0,30 m além do eixo da bacia, em direção à parede lateral, conforme
figura 56;
A N I

Figura 36 — Bacia sanitária – Barras de apoio lateral e de fundo

b) na impossibilidade de instalação das barras nas paredes laterais, são admitidas que sejam
articuladas ou fixas na parede de fundo, observados os parâmetros de segurança e
dimensionamento na ABNT NBR 9050.
A N I

c) nas bacias com caixa acoplada, a instalação da


da barra na parede do fundo deve estar a 0,75m
do piso acabado e, no mínimo, 0,15m de distância do topo da caixa.
A N I

32
8.3 Lavatórios

8.3.1 Os lavatórios devem ser suspensos, sendo que sua borda superior deve estar a uma altura
de 0,78 m a 0,80 m do piso acabado
acabado e respeitando uma altura livre mínima de 0,73 m na sua
parte inferior frontal. Devem ser instaladas barras de apoio junto ao lavatório, na altura do
mesmo, conforme figura 59.
A N I

Figura 37 — Barras junto ao lavatório (exemplo)


(exemp

8.3.2 Nos lavatórios de bancadas devem ser instaladas barras de apoio por meio de fixação nas
paredes laterais, conforme figura abaixo.
A N I

Figura 38 — Lavatórios embutidos em bancadas - barras de apoio laterais (vista


superior e vista frontal)

33
8.3.3 Deve ser prevista área de aproximação frontal para P.M.R. e P.C.R que se estenda até o
mínimo de 0,25 m sob o lavatório, conforme figura abaixo.
A N I

Figura 39 — Área de aproximação para P.M.R e P.C.R. em lavatórios (vista superior)

8.3.4 As torneiras de lavatórios devem ser acionadas por alavanca, sensor eletrônico ou
dispositivos equivalentes. Quando forem utilizados misturadores, estes devem ser
preferencialmente de monocomando.
A N I

8.4 Mictórios

8.4.1 Oss mictórios suspensos (ou não) devem estar localizados a uma altura de 0,60 m a 0,65
m da borda frontal ao piso acabado. O acionamento da descarga deve estar a 1,00 m do seu
eixo ao piso acabado, conforme figura 35.
A N I

8.4.2 O mictório deve ser provido de barras verticais de apoio, fixadas com afastamento de
0,30m do eixo da peça para cada lado, a uma altura de 0,75 m do piso acabado e comprimento
mínimo de 0,70 m, conforme figura abaixo.
A N I

34
Figura 40 — Mictório - barras de apoio verticais (vista frontal)

8.4.3 Deve ser prevista área de aproximação frontal para P.M.R e P.C.R., conforme figura
abaixo.
A N I

Figura 41 — Área de aproximação para P.M.R. e P.C.R. em mictórios (vista superior)


sup

8.5 Dispositivo de sinalização de emergência

8.5.1 Em sanitários acessíveis isolados é necessária a instalação de dispositivo de emergência


ao lado da bacia e do boxe do chuveiro, a uma altura de 0,40m do piso acabado, para
acionamento em caso de queda, conforme figura abaixo.
A N I

Figura 42 - Localização de dispositivo de sinalização de emergência (em sanitários)

8.6 Acessórios de sanitários

35
8.6.1 Acessórios de sanitários (cabides, saboneteiras, toalheiros, etc.) devem
d ter sua área de
utilização dentro de alcance confortável, conforme figura abaixo.

Figura 43 — Acessórios de sanitários (em lavatório)

Obs.: Cabides e porta-objetos


objetos devem ser colocados junto a lavatórios, boxes de chuveiro,
trocadores e boxes de bacia sanitária, a uma altura entre 0,80 m a 1,20 m do piso acabado.
Deve-se
se evitar colocar cabide atrás de portas e criar saliência pontiagudas. Os porta-objetos
porta
devem ter profundidade máxima de 0,25 m, e ser instalados em local que não interfira nas
manobras de cadeiras de rodas.
A N I

8.6.2 No espelho de lavatório em posição vertical, a altura da borda inferior deve ser 0,90 m
(no máximo), e no espelho inclinado em 10 graus, a altura da borda inferior deve 1,10 m (no
máximo). A altura da borda superior dos espelhos deve ser, no mínimo, 1,80 m do piso
acabado, conforme figura abaixo.
A N I

Figura 44 — Acessórios de sanitários (espelho)

8.6.3 Papeleiras de embutir devem estar locadas na altura de 0,50 m a 0,60 m do piso acabado
e à distância máxima de 0,15 m da borda frontal da bacia. Papeleiras externas devem estar

36
alinhadas com a borda frontal da bacia e a saída do papel deve estar entre 1,00 m e 1,20 m do
piso, conforme figura abaixo.
A N I

Figura 45 — Papeleiras (embutida e externa-vista


vista lateral)

8.6.4 Os armários devem possuir altura de utilização entre 0,40 m e 1,20 m do piso acabado e
as prateleiras devem ter profundidade máxima que possibilitem o alcance manual de objetos.
A N I

9. AUDITÓRIOS,
OS, TEATROS E SIMILARES

Auditórios, teatros, cinemas e similares devem possuir espaços reservados para P.C.R., assentos
para P.M.R. e P.O, na quantidade e condições da tabela abaixo.

Número de Espaços para Assento para Assento P.O.


P.O
assentos P.C.R P.M.R
Até 25 1 1 1
De 26 a 50 2 1 1
De 51 a 100 3 1 1
De 101 a 200 4 1 1
Tabela 5 — Espaços para P.C.R. e assentos para P.M.R. e P.O.

9.1 Os lugares para P.C.R, P.M.R. e P.O. devem:

a) ser identificados por sinalização no local e na entrada;


A N I

b) estar
tar distribuídos pelo recinto, junto às passagens e, preferencialmente, em rotas acessíveis.
No caso de edifícios existentes, os espaços destinados a P.C.R e P.M.R podem,
excepcionalmente, ser agrupados;
A N I

37
Figura 46
6 — Lugares para P.C.R., P.M.R. e P.O. (vista frontal)

c)as cadeiras fixas podem dispor de apoios de braços basculantes ou removíveis do lado da
passagem, para melhor acomodação destes usuários;
d) estar ao lado de assento para, no mínimo, um acompanhante e, preferencialmente,
preferen instalados
ao lado de cadeiras removíveis e articulados para permitir ampliação da área de uso por
acompanhantes P.C.R. ou P.M.R.
A N I

9.2 O ângulo visual adequado do espectador está 30º acima e 30º abaixo da linha do horizonte
(L.H.). Considerando os assentos da primeira fila, o piso do cenário não pode estar superior à
L.H. (1,15m do piso), conforme figura abaixo.
A N I

Figura 47 — Ângulo visual dos assentos de auditórios, teatros, etc.

9.3 Os assentos para P.M.R. e P.O. devem


devem possuir um espaço livre frontal, à partir da borda do
assento, de no mínimo 0,60 m. Os assentos para P.O. devem, também, ter largura equivalente à
de dois assentos e suportar uma carga mínima de 250 kg.
A N I

38
Figura 48— Assento para P.M.R. e P.O.

9.4 O espaço para P.C.R. deve ser o M.R. (0,80 m X 1,20 m), acrescido de faixa de circulação
de, no mínimo, 0,30 m, na frente e atrás da cadeira. Os espaços para P.C.R. também devem
estar deslocados 0,30 m em relação à cadeira ao lad,o para que este usuário fique alinhado aos
demais , conforme figura abaixo.
A N I

Figura 49 — Espaços para P.C.R. em fileira intermediária (exemplo)

9.5 O palco deve possuir espaço destinado a interprete de libras. O palco e bastidores
bastido devem ter
integração com os espaços para P.C.R. por meio de rampas ou equipamento eletromecânico.

Obs.: Caso seja utilizada rampa, esta deve ter no mínimo 0,90 m de largura, inclinação máxima
de 1:6 para vencer uma altura de até 0,60 m e inclinação máxima
máxima de 1:10 para vencer alturas
superiores a esta. A rampa deve, também, ter guia de balizamento, mas não é necessário
instalar guarda-corpo
corpo e corrimão.
A N I

9.6 Os camarins devem ser, pelo menos um para cada sexo, acessíveis. No caso de haver
somente um camarim
amarim de uso unisex, este deve ser acessível.

Obs.: Devem ser disponibilizados dispositivos de tecnologia assistiva para atender no palco as
pessoas com deficiência visual e pessoas com deficiência auditiva.
A N I

39
10. BIBLIOTECAS E CENTROS DE LEITURA

10.1 Os balcões de atendimento, terminais de consulta, estantes de livros, fichários, salas de


estudo e áreas de convivência devem ser acessíveis.

Obs.: Recomenda-se
se que as bibliotecas possuam publicações em Braille e outros recursos
audiovisuais.
A N I

10.2 Pelo menos


nos 5% do total de terminais de consulta por meio de computadores e acesso à
internet devem ser acessíveis a P.C.R. e P.M.R. Recomenda-se,
Recomenda se, além disso, que pelo menos
outros 10% sejam adaptáveis para acessibilidade.
A N I

10.3 A distância nos corredores entre estantes


estantes de livros deve ser de, no mínimo, 0,90 m de
largura e a altura dos fichários deve atender às faixas de alcance manual e parâmetros visuais,
conforme figura abaixo.

Obs.: Nos corredores entre as estantes, a cada 15 m, deve haver um espaço que permita
permi a
manobra da cadeira de rodas (rotação mínima de 180°).
A N I

Figura 50 — Corredores entre estantes de livros

10.4 Pelo menos 5% das mesas de leitura, com no mínimo uma, devem ser acessíveis e, além
disso, é interessante que outros
outr 10% sejam adaptáveis.
A N I

11. LOCAIS DE EXPOSIÇÃO

40
Todos os elementos expostos para visitação pública devem estar em locais acessíveis e os títulos
e textos explicativos também devem estar em Braille.
A N I

12. RESTAURANTES, REFEITÓRIOS E SIMILARES

Os restaurantes,, refeitórios e similares devem possuir pelo menos 5% do total de mesas


acessíveis a P.C.R., com no mínimo um lugar, sendo que estes devem estar distribuídos em
rotas acessíveis e integrados aos demais.
Obs.: Estas observações também são válidas para refeições
refeições em balcões ou onde os alimentos
sejam servidos pelo próprio usuário.
A N I

13. LOCAIS DE ESPORTE E LAZER

Em locais de prática de esporte e lazer todas as portas existentes, em rota acessível a usuários e
espectadores, devem possuir vão livre de no mínimo
mínimo 1,00 m, incluindo as portas dos sanitários e
vestiários.

Obs.: Os campos gramados, arenosos ou similares não necessitam ser acessíveis.

A N I

14. MOBILIÁRIO
14.1 Bebedouros

14.1.1 Por pavimento, 50% dos bebedouros devem ser acessíveis, respeitando o mínimo de um,
e eles devem estar localizados em rotas acessíveis.
A N I

14.1.2 Para acessibilidade do bebedouro deve ser garantido espaço inferior livre de 0,73m de
altura e 0,50 de profundidade. A bica do bebedouro deve estar localizada no lado frontal,
permitir a utilização
tilização por meio de copo, e estar na altura de 0,90m do piso, conforme figura
abaixo.
A N I

41
Figura 51 — Bebedouro acessível

14.1.3 O acionamento de bebedouros do tipo garrafão, filtros com células fotoeletricas ou


outros modelos, assim como a retirada de copos, devem estar posicionados em altura entre 0,80
m e 1,20 m do piso, e localizados de modo a permitir a aproximação lateral de uma P.C.R.
A N I

14.2 Telefones

14.2.1. Em espaços externos, pelo menos 5% dos telefones, com no mínimo mínim um do total,
devem ser acessíveis para P.C.R. Este mesmo quantitativo é válido para a disponibilização de
telefones com amplificador de sinal.
sinal. Nas edificações, deve haver pelo menos um telefone
acessível para P.C.R. e um telefone com amplificador de sinal
sinal por pavimento.

Obs.: Em caso de conjuntos de telefones, os acessíveis devem estar junto a eles e devem estar
devidamente sinalizados.
A N I

14.2.2 O telefone acessível a P.C.R. deve ser suspenso e ter altura inferior mínima de 0,73 m e
a parte operacional deve
eve estar à altura máxima de 1,20m, conforme figura abaixo. Recomenda
Recomenda-
se a instalação de barras de apoio verticais.

Obs.: Deve ser garantido um M.R para as aproximações frontal ou lateral e o comprimento do fio
deve ser no mínimo 0,75m.
A N I

42
Figura 52 — Cabinas telefônicas acessíveis (geral e para P.C.R.)

14.2.3 Quando existir superfície para apoio de objetos pessoais, esta deve ser instalada nos
padrões de superfície acessível (conforme figura 75) com profundidade mínima de 0,30 m.
A N I

14.3 Mesas ou superfícies para refeições ou trabalho

14.3.1 As superfícies de trabalho devem possuir altura livre inferior de no mínimo 0,73 m e a
área de trabalho deve estar entre 0,75 a 0,85m do piso, conforme figura 75.
A N I

14.2.3 Deve ser garantida


garantida uma faixa livre de circulação de 0,90 m e área de manobra para o
acesso às mesmas garantido um M.R. posicionado para a aproximação frontal (este pode
avançar sob a superfície até 0,50 m), conforme figura abaixo.
A N I

43
Figura 53 — Mesa
esa ou superfície acessível a P.C.R.

14.4 Assentos fixos

14.4.1 Ao lado de assentos fixos distribuídos em edificações ou áreas externas, em rotas


acessíveis, deve ser garantido um M.R., sem interferir com a faixa livre de circulação, para
descanso de P.C.R.,
.R., conforme figura 35.

Obs.: Este espaço deve ser previsto para pelo menos 5%, com no mínimo um, do total de
assentos fixos. É recomendável que outros 10% sejam adaptáveis.
A N I

14.5 Balcões

Os balcões de atendimento, auto-serviço,


auto serviço, atendimentos rápidos, caixas para pagamento, ou
similares devem estar localizados em rotas acessíveis, ou seja, os corredores devem ter largura
mínima de 0,90m e deve existir área para manobra no seu início e término, além de próximo ao
balcão, conforme figura abaixo.
A N I

Figura 54 — Circulação próxima a balcões (vista superior)

44
14.5.1 Em balcões de atendimento deve existir parte acessível a P.C.R.. Este deve ter 0,90 m
de largura (mínimo), 0,90 m de altura (máximo) e altura livre inferior de 0,73 m (mínimo).
(mí Deve
ser garantido um M.R. para a aproximação frontal que avance sob o balcão até 0,30 m
(máximo), conforme figura abaixo.
A N I

Figura 55 — Balcão de atendimento acessível a P.C.R. (vista lateral)

14.5.2 Em balcões de auto-serviço


auto (em restaurantes ou similares) pelo menos 50% do total,
com no mínimo um para cada tipo de serviço, deve ser acessível para P.C.R., conforme figura
abaixo.
A N I

Figura 56
5 — Auto-serviço
serviço em refeitórios (vista lateral)

14.5.3 Os atendimentos rápidos e bilheterias devem ser acessíveis a P.C.R. garantida a área de
manobra com rotação de 180º e um M.R. posicionado para aproximação lateral o guichê. Este
deve ter altura máxima de 1,05 m do piso, conforme figura abaixo.
A N I

45
Figura 57
5 — Bilheteria (vista superior e lateral)

14.6 Máquinas de auto-atendimento


auto

14.6.1 Em máquinas de auto-atendimento,


auto atendimento, e caixas para pagamento,
pagamento pelo menos 5%, com no
mínimo um por pavimento, devem ser acessíveis a P.C.R. Recomenda-se
Recomend que pelo menos outros
10% sejam adaptáveis.
A N I

14.6.2 As maquinas de auto-atendimento


auto atendimento acessíveis a P.C.R. devem considerar um M.R. de
aproximação lateral ou frontal, estar em rotas acessíveis e ser devidamente sinalizadas.
A N I

14.6.3 Para aproximação frontal


frontal o M.R. pode avançar sob o equipamento até 0,30 m (máximo),
e o equipamento deve possuir altura livre inferior de 0,73 m (mínimo) e profundidade livre
inferior de 0,30 m (mínimo), conforme figura abaixo.

Obs.: Pelo menos um dos equipamentos acessívei


acessíveiss por tipo de serviço deve providenciar
instruções e informações visuais e táteis ou auditivas, garantida a sua privacidade por meio de
fones de ouvido.
A N I

Figura 58
5 — Máquina de auto-atendimento
atendimento (dimensões)
(dimensões

46
14.7 Vegetação

Os elementos
ementos de vegetação não devem interferir com a faixa livre de circulação, bem como,
muretas, grades ou outros associados a estas.

Obs.: Em proximidades de rota acessível não são recomendadas plantas dotadas de espinhos,
produtoras de substâncias tóxicas, invasivas pela copa ou raiz, e que desprendam substâncias
que tornem o piso escorregadio.

15. SINALIZAÇÃO
Serão utilizados quatro tipos de sinalização: Permanente, Direcional, Emergência, Temporária

A sinalização Permanente é utilizada nos locais com função definida, identificando os diferentes
espaços ou elementos de um ambiente ou da edificação (veja exemplos nas figuras 10 a 16).

A sinalização Direcional é utilizada para indicar um percurso ou a distribuição espacial dos


diferentes ambientes do edifício. Na forma tátil, utiliza recursos como linha-guia
linha ou piso tátil. Na
forma visual, associa setas indicativas de direção a textos e figuras (veja exemplos na figuras 18
e 19).

A sinalização de Emergência é utilizada para indicar as rotas de fuga e saídas de emergência das
edificações ou para alertar quanto a um perigo iminente.

A sinalização Temporária é utilizada para indicar informações provisórias ou que podem ser
alteradas periodicamente.
A N I

15.1 Símbolos

15.1.1 Os símbolos internacionais apresentados a seguir consistem em pictograma branco sobre


fundo azul podendo, opcionalmente, ser representados em preto e branco. Nenhuma
modificação, estilização ou adição deve ser feita às figuras apresentadas abaixo, nem mesmo
inversão de lados.

Figura 59 — Símbolos internacionais (Acesso - pessoas com deficiência visual -


pessoas com deficiência auditiva - surdez)

Obs.: A indicação de acessibilidade das edificações, mobiliário e espaços


espaço deve ser feita por meio
do símbolo internacional de acesso. Esta sinalização deve estar presente em ambientes
acessíveis, tais como: entradas; áreas e vagas de estacionamento; sanitários; áreas de resgate,
saídas de emergência; áreas reservadas para pessoas
pessoas em cadeira de rodas; e equipamentos
exclusivos para o uso de pessoas portadoras de deficiência.
A N I

47
15.1.2 Os símbolos complementares são compostos por figuras que podem ser inseridas em
quadrados ou círculos.
A N I

Figura 60 – Símbolos internacionais de sanitários (feminino


( - masculino - masculino e
feminino - familiar)

Figura 61 – Símbolos internacionais de sanitários acessíveis (masculino acessível –


familiar acessível)

Figura 62 – Símbolos de circulação (elevador – escada rolante – escada rolante com


degrau para cadeira de rodas)

48
Figura 63 – Símbolos de circulação (escada – escada com plataforma móvel)

Figura 64 – Símbolos de circulação ( rampa – esteira rolante)

3.1.5 Os símbolos de comunicação devem ser utilizados


s para sinalização dos equipamentos ou
serviços de comunicação.
A N I

Figura 65 — Símbolos de comunicação (símbolos internacionais de informação)

Figura 66 – Símbolos de comunicação (telefone – telefone com teclado – telefone com


amplificador sonoro)

15.2 Sinalização visual

As informações dirigidas às pessoas


pessoas com baixa visão devem devem seguir premissas de textura,
dimensionamento, contrastes de cor dos textos e figuras.
A N I

49
15.2.1 As figuras devem possuir contornos bem definidos, formas simples e simetria. Eventuais
informações em texto, caracteres em relevo ou em Braille devem ser posicionadas abaixo da
figura. O dimensionamento mínimo da sinalização visual interna deve ser 15 cm, considerando a
legibilidade a uma distância máxima de 30 m.
A N I

Figura 67 – Composição de sinalização visual (sanitário feminino acessível à direita)

Figura 68 – Composição de sinalização visual (elevador à esquerda)

15.2.2 Os textos contendo instruções


instruções de uso de áreas, objetos ou equipamentos, regulamentos
e normas de conduta e utilização devem: conter as mesmas informações em Braille; conter
apenas uma oração; estar na forma ativa e imperativa; e estar escritos na seqüência das ações,
enfatizando
do a maneira correta de se realizar uma tarefa.

O dimensionamento de textos (letras e números) devem ser impressos em fonte tamanho 16,
com traços simples e algarismos arábicos, em cor preta sobre fundo branco. Recomenda-se
Recomenda a
combinação de letras maiúsculas
maiúsculas e minúsculas (exceto quando forem destinadas à percepção
tátil).
A N I

15.3 Sinalização tátil

Os textos, figuras e pictogramas em relevo são dirigidos às pessoas com baixa visão e para
pessoas cegas que ainda estão sendo alfabetizadas em Braille. Os mesmos devem estar
associados ao texto em Braille.
A N I

50
Figura 69 -Sinalização
Sinalização tátil (vista frontal e corte - dimensões em mm)

15.4 Sinalização sonora

15.4.1 A mensagem sonora deve ser precedida de um prefixo ou de um ruído característico


característic
para chamar a atenção do ouvinte. Informações sonoras verbais podem ser digitalizadas ou
sintetizadas e devem: conter apenas uma oração; estar na forma ativa e imperativa.
A N I

15.4.2 Os alarmes sonoros, bem como os alarmes vibratórios, devem estar associados associa e
sincronizados aos alarmes visuais intermitentes, de maneira a alertar as pessoas com deficiência
visual e as pessoas com deficiência auditiva (surdez).
A N I

15.5 Sinalização vertical

15.5.1 A sinalização visual em áreas de circulação, quando suspensa, deve ser instalada a uma
altura livre mínima de 2,10 m do piso.
A N I

15.5.2 A sinalização tátil (símbolos em relevo) devem ser instalados entre 1,40 m e 1,60 m do
piso. A sinalização vertical em Braille ou texto em relevo deve ser instalada de maneira que a
parte
arte inferior da cela Braille ou do símbolo ou do texto esteja a uma altura entre 0,90 m e 1,10
m do piso.
A N I

15.6 Sinalização em portas

15.6.1 A sinalização visual nas portas (número da sala, função etc.) ocupando área entre 1,40
m e 1,60 m do piso, localizada
izada no centro da porta ou na parede adjacente, ocupando área a uma
distância do batente entre 15 cm e 45 cm.
A N I

15.6.2 A sinalização tátil nas portas (em Braille ou texto em relevo) deve ser instalada nos
batentes ou vedo adjacente (parede, divisória ou painel), no lado onde estiver a maçaneta, a
uma altura entre 0,90 m e 1,10 m, conforme figura abaixo.
A N I

51
Figura 70 — Sinalização visual e tátil em portas (vista frontal e corte)

Figura 71 — Sinalização visual e tátil em portas conforme Manual de Identidade Visual


do Ministério da Previdência Social - 9ª Edição (Pág. 104).

15.7 Sinalização tátil em corrimãos

Os corrimãos de escadas e rampas devem ser sinalizados através de:

52
a) anel com textura contrastante com a superfície do
do corrimão, instalado 1,00 m antes das
extremidades; e
A N I

b) sinalização em Braille informando os pavimentos no início e final do prolongamento horizontal


do corrimão, instalada na geratriz superior.
A N I

Figura 71 — Sinalização de corrimãos (vista superior - dimensões em metros)

15.8 Sinalização visual em degraus

Todo degrau ou escada deve ter sinalização visual na borda do piso, em cor contrastante com a
do acabamento, medindo entre 0,02 m e 0,03 m de largura e com o mínimo de 0,20m 0, de
extensão. Essa sinalização pode estar restrita à projeção dos corrimãos laterais, conforme figura
abaixo.

Figura 72 —Sinalização
Sinalização visual nos degraus (dimensões em centímetros)

Obs: Nas escadas que interligam os diversos pavimentos


pavimentos (inclusive nas de emergência, junto à
porta corta-fogo)
fogo) deve haver sinalização tátil e visual informando o número do pavimento.
A N I

53
15.9 Sinalização tátil no piso

Figura 73 — Módulo de piso tátil

15.9.1 A sinalização tátil de Alerta deve ser utilizada para sinalizar situações que envolvem
risco de segurança. Esta deve ter cor contrastante com a do piso adjacente, e pode ser
sobrepostas ou integradas ao piso existente, sendo que o desnível entre a superfície do piso
existente e a superfície do piso implantado deve ser chanfrado e não exceder 2 mm.
A N I

Figura 74 — Módulo de piso tátil de alerta (dimensões em milímetros)


mil
A sinalização tátil de alerta deve
deve ser instalada perpendicularmente ao sentido de deslocamento
nas seguintes situações:
a) obstáculos suspensos entre 0,60 m e 2,10 m de altura do piso, que tenham o volume maior
na parte superior do que na base, devem ser sinalizados com piso tátil de alerta
al delimitando o
perímetro da projeção do objeto com 0,60m além desta, conforme figura abaixo.
A N I

54
Figura 75 — Sinalização tátil de alerta (obstáculos suspensos)

b) rebaixamentos de calçadas devem ser sinalizados, conforme figuras


figuras abaixo.
A N I

Figura 76 —Sinalização
Sinalização tátil de alerta (rebaixamento de calçadas)

c) no início e término de escadas fixas, escadas rolantes e rampas, devem ter largura entre 0,25
m a 0,60 m e estar afastada
tada até 0,32 m do ponto onde ocorre a mudança do plano, conforme
figura abaixo.
A N I

55
Figura 77 — Sinalização tátil de alerta (em escadas - dimensões em metros)

Figura 78 — Sinalização tátil de alerta (em rampas - dimensões em metros)

d) junto às portas dos elevadores com largura entre 0,25 m a 0,60 m, afastada até 0,32 m das
portas de elevadores, conforme figura abaixo.

Obs: Quando houver sinalização tátil direcional, esta deve encontrar a sinalização
sinalizaç tátil de alerta,
na direção da botoeira.
A N I

56
Figura 79
7 – Sinalização tátil de alerta (em elevadores)

e) junto a desníveis, tais como, palcos, varandas, pontos de ônibus, etc. Deve ter largura entre
0,25 m e 0,60 m, instalada ao longo de toda a extensão onde houver risco de queda, e estar a
uma distância da borda de no mínimo 0,50 m, conforme figura 30.
A N I

15.9.2 A sinalização tátil Direcional deve possuir cor contrastante em relação ao piso adjacente
e ser utilizada quando da ausência
au ou descontinuidade de linha-guia
guia identificável, como guia de
caminhamento em ambientes internos ou externos, ou quando houver caminhos preferenciais de
circulação.
A N I

57
Figura 80 — Módulo de piso tátil
tátil direcional (dimensões em milímetros)
milí

A sinalização tátil direcional deve ser instalada no sentido do deslocamento, nas seguintes
situações:

a) Áreas de circulação e espaços amplos, indicando o caminho a ser percorrido. Quando houver
mudança de direção entre duas ou mais linhas de sinalização tátil direcional, deve haver uma
área de alerta indicando que existem alternativas de trajeto. Essas áreas de alerta devem ter
dimensão igual ou superior à largura da sinalização tátil direcional, conforme figura abaixo.

A N I

Figura 81 — Sinalização tátil direcional e de alerta (exemplo de composição em


plataforma de embarque )

58
b) quando houver mudança de direção formando ângulo superior a 90°, a linha-guia
linha deve ser
sinalizada com piso tátil direcional, conforme figura abaixo.
A N I

Figura 82 - Sinalização tátil direcional e de alerta (mudança de direção)


direçã

c) nos rebaixamentos de calçadas, a sinalização tátil direcional, deve encontrar com a


sinalização tátil de alerta, conforme figura 26.
A N I

d) nos pontos de ônibus devem ser instalados, além da sinalização tátil de alerta ao longo do
meio fio, piso tátil direcional demarcando o local de embarque e desembarque, conforme figura
abaixo.
A N I

Figura 83 — Sinalização tátil direcional e de alerta (ponto de ônibus)

15.10 Planos e mapas táteis


Superfícies horizontais (ou inclinadas até 15%
15% em relação ao piso) contendo informações em
Braille, planos e mapas táteis, devem ser instaladas à altura entre 0,90 m e 1,10 m.

59
Obs.: Todo mobiliário que necessite aproximação frontal de pessoas em cadeira de rodas devem
possuir um reentrância na sua parte
parte inferior com no mínimo 0,30 m de altura e 0,30 m de
profundidade, conforme figura abaixo.
A N I

Figura 84 — Superfície com informações táteis em mobiliário acessível à pessoas em


cadeira de rodas.

15.11 Sinalização de emergência


As rotas de fuga e as saídas de emergência devem ser sinalizadas com informações visuais e
sonoras.
A N I

15.10.1 Os alarmes visuais devem ter aparência intermitente, ser instalados a uma altura
superior a 2,20 metros acima do piso (ou 0,15 metros inferior em relação ao teto mais baixo) e
a uma distância visual livre máxima 30 metros.
A N I

15.10.2 Os alarmes sonoros devem ter frequencia alternada entre grave e agudo, intermitencia
de 1 a 3 ruidos por segundo e intensidade mínima de 15 dBA acima do ruido médio local.
loc
A N I

15.10.3 As áreas de resgate devem possuir porta de acesso identificada em material


fotoluminescente ou ser retroiluminada.
retroiluminada. Devem ser afixadas instruções sobre a utilização da
área de resgate atendendo à NBR ABNT 9050 e o local deve estar identificado com sinalização
correspondente no piso, junto à demarcação do M.R., conforme figura abaixo.
A N I

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Figura 85 - Sinalização de área de resgate para P.M.R.

16. BIBLIOGRAFIA

Fonte dos dados:

• NBR ABNT 9050. Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos


urbanos. NBR, 2004;

Fonte de imagens:

• Manual de Identidade Visual da Previdência – 9ª Edição


• Prefeitura da Cidade de São Paulo. Acessibilidade - Mobilidade Acessível na Cidade de São
Paulo. SP, 2008;
• Google
• NBR ABNT 9050. Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos
urbanos. NBR, 2004.

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