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Governo do Distrito Federal

Secretaria de Estado de Fazenda


Subsecretaria da Receita
Coordenação de Fiscalização Tributária

MANUAL DO SUBSTITUTO / RESPONSÁVEL

TRIBUTÁRIO

DO

IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS - ISS

Elaborado pelo Núcleo de Monitoramento do ISS


SBN Q. 02, Ed. Vale do Rio Doce, 3º andar, sala 301
Fax: 3312-8379
Fones: 3312-8330/8265/8332/8359/8060
e-mail: Desativado
Acesso a perguntas e questionamentos: www.fazenda.df.gov.br/
Ícone Atendimento Virtual (ou em Atendimento/Atendimento Virtual)/
Pessoa Jurídica / Assunto (ISS-Pessoa Jurídica) /
Tipo de Atendimento (retenção ou substit.de ISS-informações)

Versão: D E Z E M B R O / 2 . 0 1 8
ALTERAÇÕES EM RELAÇÃO A VERSÃO ANTERIOR (Agosto/2.016)
- Primeira parte
- item X – Obrigações do ST-ISS
1-Retenção e Recolhimento
2-Livro Fiscal Eletrônico (inclusão RPA)
4-Pr e stado r e s de Se r viço s co m Inscr ição
T e mpor ár ia no C FDF (inclusão)

- Segunda Parte
- Alterações na Lista de Serviços, com as alterações e inclusões promovidas pela
LC 157/2016

- Pontos Mais Consultados da Legislação:


- Item 5 – Call Center (Inclusão)
- item 7 – Carta de Correção e emissão de nova nota fiscal eletrônica de serviços
(complementação)
- item 43 – Publicidade e Propaganda (alteração)
- Item 51 – Simples Nacional (complementação)
- Item 53 – Serviços de Software (Inclusão)

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I nt ro duç ã o

O pr e se nte manual r e sulto u de uma de manda cre sce nte de o r ie ntação e


e sclar e cime nto s quanto à le gislação do ISS, nã o sendo pa r t e da no r ma
jur ídic a do DF, a pena s dir ec io na o s pr o c edim ent o s a ser em a do t a do s por
pa rt e do s subst it ut o s t r ibut á r io s.
Está subdiv id ido e m tr ê s par te s.
N a pr ime ir a par te são apr e se ntado s aspe cto s ge r ais da le gislação do ISS,
co mo : fato ge r ador , alíquo tas , lo cal da pre stação , incidê nc ia, o br igato r ie dade de
e missão de do cume nto s fiscais , de ntr e o utr o s.
N a se gunda se gue a lista ane xa à L C 11 6 /2 .0 03 (e ao De c. 2 5 .5 08 /2 .0 0 5 ),
co m a de scr ição do s ser viço s suje ito s a incidê ncia do ISS e a re spe ctiva
alíquo ta , no DF.
N a últi ma são abo r dado s o s po nto s mais co nsultado s e po lê mico s na
tr ibutaç ão de ser viço s pe lo ISS que mais tê m ger ado dúvidas ao s substit uto s
tr ibutár io s e ao s co ntr ibu inte s de mane ir a ge r al.
N a capa do manual co nsta a lista de alte r açõ e s da ver são atual, e m
r e lação à ante r io r .
Este não pr e te nde e sgo tar o assunto estando abe r to a cr íticas e suge stõ e s
que po ssam me lho r á- lo e aper fe iço á- lo .
O utr o s que stio name nto s a Le gislação Tr ibutár ia do DF po de m ser o btido s
co nsultan do - se às Pe r guntas Fr e que nte s, dispo ní ve is no site da Se cr e tar ia de
Faz e nda do DF, sito : ww w .faz e nda.df .go v.br / Ace sso à Info r mação / Per guntas
Fr e que nte s/ 0 5 – ISS.

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SUMÁ RI O

PRIMEIRA PARTE..............................................................................................................6
I - APRESENTAÇÃO..........................................................................................................6
II – Do Imposto Sobre Serviços.........................................................................................6
III – ALTERAÇÕES NA LEGISLAÇÃO DO ISS (Dec 25.508/05)................................................6
IV - DO FATO GERADOR...................................................................................................8
V – DA NÃO INCIDÊNCIA, ISENÇÃO E IMUNIDADE...............................................................8
VI - DAS ALÍQUOTAS........................................................................................................9
VII - DA BASE DE CÁLCULO...............................................................................................9
VIII – DO LOCAL DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS................................................................9
IX – DA EMISSÃO DE DOCUMENTOS FISCAIS....................................................................10
X - DAS OBRIGAÇÕES DOS SUBSTITUTOS E RESPONSÁVEIS TRIBUTÁRIO DO ISS.................11
SEGUNDA PARTE............................................................................................................13
XI – LISTA DE SERVIÇOS ANEXA AO DEC 25.508/05 (RISS) E ALÍQUOTAS (JÁ INCLUSAS LC
157/2016).....................................................................................................................13
TERCEIRA PARTE............................................................................................................27
XII – PONTOS MAIS CONSULTADOS DA TRIBUTAÇÃO DO ISS..............................................27
1 - ÁGUA, ESGOTO, REPARO DE REDES.........................................................................27
2 - ASSESSORIA, CONSULTORIA E PROJETOS.................................................................27
3 - ASSINATURA DE DIÁRIO OFICIAL / REVISTAS OU PERIÓDICOS / JORNAIS...................27
4 - BRINDES PERSONALIZADOS....................................................................................27
5 – CALL CENTER........................................................................................................28
6 - CARPINTARIA E SERRALHERIA.................................................................................28
7 - CARTA DE CORREÇÃO E EMISSÃO DE NOVA NOTA FISCAL ELETRÔNICA DE SERVIÇOS...28
8 - CARTÓRIOS - SERVIÇOS DE REGISTROS PÚBLICOS, CARTORÁRIOS E NOTORIAIS.........28
9 – CERTIFICAÇÃO DIGITAL..........................................................................................29
10 - “COFFEE-BREAK” E BUFÊ.......................................................................................29
11 - COMUNICAÇÃO.....................................................................................................29
12 - CONFECÇÃO DE FORMULÁRIOS E MATERIAL DE EXPEDIENTE (MATERIAL GRÁFICO).....29
13 - CONFECÇÃO DE PLACAS, CARIMBOS, CRACHÁS, LETREIROS E CHAVES......................29
14 – CONSTRUÇÃO CIVIL.............................................................................................30
15 – CONVÊNIOS........................................................................................................30
16 – COOPERATIVA DE TRABALHO................................................................................30
17 – COPEIRAGEM.......................................................................................................31
18 – CÓPIAS OU REPRODUÇÃO DE DOCUMENTOS...........................................................31
19 – CORREIOS E TELÉGRAFOS – ECT...........................................................................31
20 – DIFERENTES TIPOS DE SERVIÇOS E COM ALÍQUOTAS DIVERSAS..............................31
21 – ENCARTE.............................................................................................................32
22 – ENERGIA ELÉTRICA..............................................................................................32
23 – ENSINO, INSTRUÇÃO E TREINAMENTO...................................................................32
24 - ENTIDADES SEM FINS LUCRATIVOS........................................................................32
25 – FORNECIMENTO DE MERCADORIA COM PRESTAÇÃO DE SERVIÇO..............................32
26 – FORNECIMENTO/INSTALAÇÃO DE DIVISÓRIAS E PERSIANAS, PISOS, CARPETES,
VIDROS......................................................................................................................33
27 – FORNECIMENTO OU ASSINATURA DE CLIPPING, ÍNDICES.........................................33
28 – GERENCIAMENTO DE FROTAS DE VEÍCULOS COM FORNECIMENTO DE COMBUSTÍVEIS
E/OU PEÇAS................................................................................................................33
29 – GLOSAS..............................................................................................................34
30 – INFORMÁTICA/PROCESSAMENTO DE DADOS...........................................................34
31 – INFRAERO E/OU INFRAMÉRICA..............................................................................34
32 – INSTALAÇÕES PREDIAIS.......................................................................................35
33 – INTERMEDIAÇÃO..................................................................................................35
34 – LIMPEZA.............................................................................................................35
35 – LOCAÇÃO DE BENS MÓVEIS..................................................................................35
36 – MANUTENÇÃO DE ELEVADORES, APARELHOS DE AR CONDICIONADO EQUIPAMENTOS,
VEÍCULOS OU QUALQUER OUTRO OBJETO......................................................................36
37 – MÃO-DE-OBRA – FORNECIMENTO, SELEÇÃO, COLOCAÇÃO E INSERÇÃO.....................36
38 – PATROCÍNIO........................................................................................................36
39 – PLANOS DE SAÚDE...............................................................................................36

4
40 – PRESTADORES DE SERVIÇOS SEM INSCRIÇÃO NO CF/DF.........................................37
41 – PROFISSIONAL AUTÔNOMO/SOCIEDADE UNIPROFISSIONAL.....................................37
42 – PROVEDOR DE ACESSO À INTERNET......................................................................37
43 – PUBLICIDADE E PROPAGANDA...............................................................................37
44 – RECARGA DE EXTINTORES E DE CARTUCHOS DE IMPRESSORAS................................39
45 – RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA.........................................................................39
46 – RETENÇÕES INDEVIDAS.......................................................................................39
47 – SAÚDE E ASSISTÊNCIA MÉDICA RELACIONADOS NOS SUBITENS 4.01 A 4.23.............39
48 – SEGURANÇA........................................................................................................39
49 – SEGUROS............................................................................................................40
50 – SHOW PIROTÉCNICO............................................................................................40
51 - SIMPLES NACIONAL - ME/EPP ENQUADRADOS NO REGIME........................................40
52 – SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES – DOCUMENTO FISCAL......................................41
53 – SERVIÇOS DE SOFTWARE.....................................................................................41
54 – SUPRIMENTO DE FUNDOS/CARTÕES COORPORATIVOS.............................................41
55 – TRANSPORTE.......................................................................................................42
56 – VENDA DE PASSAGENS AÉREAS POR AGÊNCIAS DE VIAGENS....................................42

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PRIMEIRA PARTE

I - APRESENTAÇÃO

O r e gime de Subst itu ição e /o u R espo nsabi lida de Tr ibutár ia par a o


Impo sto So br e Ser viço s – ISS fo i cr iado pe la L ei 294, de 21 de J ulho de 1992,
e ampliado às e mpr e sas pe la L ei 1.355, de 30 de Dez em br o de 1996 e suas
alte r açõ e s. Co nsiste na atr ibuição da r espo nsabi lida de pe lo r eco lhime nto do
impo sto a ter ce ir o vincula do ao fato ge r ador na co ndição de co ntr atante , fo nte
pagado r a o u inte r me diár io de ser viço s, r e aliz ado s no Distr ito Fe de r al.
O R e gulame nto do Impo sto So bre Se r viço s – R ISS, Dec r eto n° .
25.508, de 19/01/05 , e m se u ar tigo 8º . tr az e le ncadas as e mpr e sas e ór gão s
ao s quais po de se r atr ibuí da a co ndição de subst itu to tr ibut ár io . Esta atr ibui ção ,
e ntr e tanto , só o cor re me diante habili tação individ ual ou po r cate go r ia de
co ntr ibui nte , po r ato do Se cre tár io de Faze nda, que atualme nte é a Po r ta r ia nº
82/2.018 . Já o Ar tigo 9º de scre ve situaçõ e s e spe cíficas e m que de ve o cor re r a
r e te nção do ISS, inde pe nde nte da co ndição do to mado r do se r viço .

II – Do Imposto Sobre Serviços

A Le i Co mple me ntar Fe de r al n°. 1 16 , de 31 /0 7 /20 03 , e stipulo u os


se r viço s passíve is de co br ança do impo sto , de acor do co m a lista ane xa pre vista
e m se u ar t. 1 °.
O s se r viço s ali me ncio nado s e stão dispo sto s e m quar e nta ite ns e se us
r e spe ctivo s subite ns, que de ter minam a suje ição ao gr avame do impo sto .
O Distr ito Fe der al, po r me io da Le i Co mple me ntar n°. 6 87 , de
1 7 /1 2 /0 3 , alte r ada pe la L e i C o mple me ntar n°. 69 1 , de 0 3 /01 /0 4 , de ter mino u a
aplicação do s dispo sit ivo s da LC 1 16 no DF, re gulando , ainda, a maté r ia, as le is
n°s. 3 .2 47 , de 17 /1 2 /03 , e 3 .2 69 , de 31 /1 2 /03 , e o De cre to n°. 25 .50 8 , de
1 9 /0 1 /0 5 .
A L e i Co mple me ntar nº 1 57 /20 1 6 , que alte ro u a L C nº 11 6 /0 3 , fo i
r e ce pcio nada no DF pe la L C nº 93 7 /2 0 17 .

III – ALTERAÇÕES NA LEGISLAÇÃO DO ISS (Dec 25.508/05)

Publicado no DODF Nº 014, de 20/01/2005, págs. 11 a 36.

Republicado no DODF Nº 020, de 28/01/2005, págs. 4 a 28.

Republicado no DODF nº 080, de 29/04/2005, págs. 1 a 24.

Lei nº 3.730, de 30/12/05 – DODF SUPLEMENTAR – A de 30/12/05, pág. 345.

Lei nº 3.731, de 30/12/05 – DODF SUPLEMENTAR – A de 30/12/05, pág. 345.

Lei nº 3.736, de 13/01/06 – DODF, de 11/01/06, pág. 1.

Lei nº 3.873, de 16/06/06 – DODF de 19/06/06.

6
Decreto nº 26.187, de 02/05/05 – DODF de 05/09/05 – 1ª alteração.

Decreto nº 26.410, de 29/11/05 – DODF de 01/12/05 – 2ª alteração.

Decreto nº 26.529, de 13/01/06 – DODF de 16/01/06.

Decreto nº 26.620, de 08/03/06 – DODF de 09/03/06 – 3ª alteração.

Decreto nº 26.657, de 21/03/06 – DODF de 22/03/06 – 4ª alteração.

Decreto nº 26.977, de 04/07/06 – DODF de 05/07/06 – 6ª alteração.

Decreto nº 27.016, de 20/07/06 – DODF de 21/07/06 – 7ª alteração.

Decreto nº 27.169, de 31/08/06 – DODF de 01/09/06 – 8ª alteração.

Decreto nº 27.293, de 04/10/06 – DODF de 05/10/06 – 9ª alteração.

Decreto nº 27.572, de 28/12/06 – DODF de 29/12/06 – 10ª alteração.

Decreto nº 28.048, de 20/06/07 – DODF de 21/06/07 – 11ª alteração.

Decreto nº 28.065, de 26/06/07 – DODF de 27/06/07 – 12ª alteração.

Decreto Nº 28.639, de 27/12/07 – DODF de 28/12/07 – 15ª alteração.

Decreto Nº 29.265, de 10/7/08 – DODF de 11/7/08 – 16ª alteração.

Decreto nº 30.233, de 1º/4/09 – DODF de 2/4/09 – 17ª alteração.

Decreto 30.371, de 15/5/09 – DODF de 18/5/09 – 18ª alteração.

Decreto nº 30.450, de 8/6/09 – DODF de 9/6/09 – 19 alteração.

Decreto nº 31.142, de 9/12/09 – DODF de 10/12/09 – 20ª alteração.

Decreto n° 31.656, de 10/05/10 – DODF de 11/05/10 – Alteração.

Decreto nº 33.304, de 03/11/11 – DODF de 04/11/11 – Altera o art. 76.

Decreto nº 33.310, de 07/11/11 – DODF de 08/11/11 – Altera o caput do art. 22.

Decreto nº 33.434, de 20/12/11 – DODF de 21/12/11 – Alteração.

Decreto nº 33.839, de 10/08/12 – DODF de 13/08/12 – Alteração.

Decreto nº 34.010, de 04/12/12 - DODF de 05/12/12 - Alteração.

Decreto nº 34.192, de 06/03/13 – DODF de 07/03/13 – Alteração.

Decreto nº 34.639, de 06/09/13 – DODF de 09/09/13 – Alteração.

Decreto nº 35.318, de 10/04/14 – DODF de 11/04/14 – Alteração.

Decreto nº 35.717, de 11/08/14 – DODF de 12/08/14 – Alteração.

Decreto nº 36.115, de 10/12/14 – DODF de 11/12/14 – Alteração.

7
Decreto nº 36.957, de 07/12/15 – DODF de 08/12/15 – Alteração.

Decreto nº 37.051, de 08/01/16 – DODF de 11/01/16 – Alteração.

Portaria nº 210, de 14/07/06 – DODF de 17/07/06.

Portaria nº 215, de 19/07/06 – DODF de 21/07/06.

Portaria nº 57, de 26/04/12 – DODF de 27/04/12.

Portaria nº 82, de 10/04/18 – DODF de 18/05/18.

8
IV - DO FATO GERADOR

O fato ger ado r do impo sto o cor r e na pr e stação do s se r viço s


e spe cificado s na lista de se r viço s, ane xa à L C nº 1 16 /03 , po r e mpre sas o u
pr o fissio nais de níve l supe r io r , mé dio o u e quipar ado , de fo r ma autô no ma o u po r
asso ciação de pr o fissio nais de uma me sma ár e a. Par a a o cor r ê ncia do fato
ge r ado r é indife r e nte que a e mpre sa este ja r e gular me nte co nstitu ída .
O utr o de talhe a se r o bse r vado na car acte r iz ação do fato ger ado r é a
e xce ção , que po de se r o bser vada e m alguns subite ns da lista de se r viço s, a
e xe mplo do subite m 1 4 .0 1 - L ubr ificação , limpe z a, lustr ação , re visão , car ga e
r e car ga, co nser to , r e staur ação , blinda ge m, manute nção e co nser vação de
máquina s, ve ículo s, apar e lho s, e quipame nto s, mo to r e s, e le vado r e s ou de
qualque r o bje to (e xce to pe ças e par te s e mpr e gadas, que ficam suje itas ao
IC MS).
N e ste caso , o se r viço co br ado a títu lo de co nse r to , r e staur ação ,
manute nção , co nse r vação , e tc., fica suje ito ao ISS, enquanto que as pe ças e
par te s utiliz adas e ntr am no campo de incidê ncia do Impo sto so bre O pe r açõe s
R e lativas à C ir culação de Me r cado r ias e so bre Pre staçõ e s de Se r viço s de
T r anspo r te Inte re stadua l e Inte r municip al e de C o municação - IC MS. Ne stas
situaçõ e s, o pr e stado r do se r viço de ve e mitir a no ta fiscal de se r viço s pe lo valo r
do se r viço co br ado e també m uma no ta fiscal de mer cado r ias r e lativa à ve nda
das pe ças aplica das. També m po de ser emiti da uma única no ta fiscal de
me r cado r ias/se r viço s, de no minada not a fisc a l c o njuga da , co m campo s par a
de staque do ISS e do IC MS. Aplica - se ao caso de se r o pre stado r do se r viço o
pr ó pr io for ne ce dor das me r cado r ias. Vale salie ntar que admitir uma no ta fiscal
de ser viço s par a aco be r tar uma o pe r ação suje ita ao IC MS, impl ica e m evasão de
r e ce ita, co m pre juíz o ao s co fr e s do DF.

V – DA NÃO INCIDÊNCIA, ISENÇÃO E IMUNIDADE

O ISS não incide so br e as e xpo r taçõ e s de ser viço s par a o e xter io r do


país, so br e o valo r inte r me diado no me r cado de títu lo s e valo r e s mo biliár io s, do s
de pó sito s bancár io s, pr incipa l, jur o s e mo r a das o pe r açõ e s de cré dito , alé m de
se r viço s não e spe cificado s na lista de se r viço s e so br e os pre stado s em
de co rr ê ncia de re lação de e mpre go , ou po r tr abalhado r avulso , dir e to r ou
me mbr o de co nse lho co nsult ivo o u fiscal de so cie dade e fundação , de só cio s-
ge re nte s e de ger e nte s- de le gado s (a r t . 2º do RI SS e art. 2 o. da LC
116/2.003). Da me sma for ma , o ISS te m pr e vistas no r e gulame nto as
hipó te se s e m que ce r tas ativi dade s, ape sar de co nstante s da lista de se r viço s
(no c a m po de inc idênc ia ) , e stão ise ntas do pagame nto do impo sto . É a
chamada isenç ã o . Estas hipó te se s são aque las discr iminada s no A rt igo 3º do
RI SS, ou se ja, a pro mo ção de e spe táculo s, de e ve nto s cultur ai s e de
co mpe tiçõ e s de spo r tivas o u de de stre z a física e inte le ctual , e xe cutadas na fo r ma
ali e stabe le cida e de aco r do co m de te r minadas co ndiçõ e s, e o s ser viço s de
tr anspo r te público de passage ir o s de natur e z a e str itame nte municip al. Estão
també m ise nto s do ISS o s pr o fissio nais autô no mo s não r e lacio nado s no Ar t igo
62 do RI SS.

9
A C o nstitu ição Fe der al (A r t . 150, VI ), ve do u a insti tuiç ão de tr ibuto s
e ntr e as e sfer as de go ver no (fe de r al, e stadual e munici pal ), imuni dade que
atinge o patr imô nio , a r e nda e o s ser viço s de ssas e ntidade s. T ambé m são
imune s à tr ibutação o s te mplo s de qualque r culto . O ar tigo 1 50 ve da també m a
insti tui ção de tr ibuto s so bre o patr imô nio , re nda e se r viço s do s par tido s
po líti co s, inclusive suas fundaçõ e s, das e ntidade s sindicai s do s tr abalha do r e s,
das inst itu içõ e s de e ducação e de assistê nci a so cial se m fins lucr ativo s, de sde
que ate ndido s o s re quisi to s pr e visto s no A rt igo 14 do Có digo Tr ibut á r io
N a c io na l – CTN (abaixo citado ) . N o pr ime ir o caso , o u se ja, e m re lação ao s
e nte s go ve r name ntais, po de mo s diz er que fo i co nce dida imuni dade tr ibutár ia
ampla, o u se ja, na e xe cução das atividade s esse nciais de ssas e ntidade s não
incide qualque r tipo de impo sto . Dife re nte da imuni dade co nce dida ao s par tido s
po líti co s, e ntidade s sindicais e institu içõ e s de e ducação e de assistê ncia so cial,
que par a faze r e m jus ao be ne fício ne ce ssitam co mpr o var as co ndiçõ e s
e stabe le cidas no CT N . O r e co nhe cime nto de sta imunida de , apó s se co nstatar o
ate ndime nto das co ndiçõ e s e stabe le cidas no que se re fer e ao ISS, se dá po r
me io de At o Dec la r a tó r io e xpe dido pe la Se cre tar ia de Faz e nda e publ icado no
Diár io O ficial do DF.

VI - DAS ALÍQUOTAS

As alíquo tas pr aticadas no Distr ito Fe de r al par a o Impo sto So br e


Se r viço s são : de 2% (do is po r ce nto ) e 5% (cinco po r ce nto ). N a ver dade , a
maio r par te do s se r viço s é tr ibuta da à alíquo ta de 5% (cinco po r ce nto ), se ndo
que alíquo ta de 2 % (do is po r ce nto ) incide , po r e xe mplo , so br e alguns se r viço s
de co nstr ução civil, e ducação , saúde , show s, e xe cução de música, e tc.
As alíquo t as incide nte s atualme nte e stão dispo stas no a rt . 38 do
RI SS .

VII - DA BASE DE CÁLCULO

A base de cálculo par a apur ação do impo sto de vido , no caso das
e mpr e sas, é o pr e ço do se r viço , na fo r ma de scr ita no A rt igo 27 do RI SS .
A le gislação tr ibutár ia pre vê ape nas uma situação em que se pe r mite
abate r valo re s da base de cálculo do ISS. É a que o co r re na pr est a ç ã o de
ser viç o s de c o nst r uç ão c ivil. É pe r mitido que as par ce las co r re spo nde nte s ao
mate r ial aplica do na o br a se ja de duz ido da base de cálculo , de sde que
de vidame nte co mpr o vadas, po r do cume ntação fiscal, a sua aquisição e aplicação
na o br a.
É ve dado qualque r tipo de abatime n to po r subco ntr atação (inclus ive
par a os se r viço s de co nstr ução civil) .
C o ntudo , no caso da substi tuição tr ibutár ia , o s se r viço s do s subite ns
7.02 (ex ec uç ã o de o br a s de c o nstr uç ã o c ivil, hidr á ulic a ou elét r ic a ,
so nda gem , per fur a çã o de po ç o s, esc a va çã o , dr ena gem e ir r iga ç ão ,
t er ra pla na gem , pa vim ent a çã o , c o nc r et agem e a inst a la ç ã o e mo nt a gem de
pr odut o s, peç a s e equipa m ent o s) e 7.05 (r epa ra ç ã o , c o nser va ç ão e

10
r efo r m a de edifíc io s, est ra da s, po nt es, po rt o s e co ngêner e s) de ve r á ser
r e tido 1% (um po r ce nto ) de ISS so br e o valo r da no ta fiscal se m qualque r
de dução (insti tuí do pe la Le i 3 .2 47 /2 00 3 , e r e gulame ntado pe lo § 1 1º , ar tigo 8 º ,
De cre to 25 .50 8 /20 0 5 ).

VIII – DO LOCAL DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS

A Se cr e tar ia de Faz e nda te m se guido as dispo siçõ e s do s ar tigo s 3 o . e


4 o . da Le i C o mple me ntar n o . 1 16 /2 00 3 e do s ar ts. 5º e 6º . do De cr e to n o
.
2 5 .5 0 8 /05 - R ISS, que tr ata do lo cal da pre stação do ser viço .
De sse mo do , par a fins de r e te nção do ISS par a o DF, de ve -se
o bse r var :
 Se o do micíl io do pr e stado r se ja no DF o u não ;
 C aso não se ja, ver ificar se o ser viço pr e stado se e nco ntr a lista do nas
e xce çõ e s da LC 11 6 /2 00 3 e De c. 2 5 .5 0 8 /20 05 ;
 O u ainda , caso não se ja, se a e mpr e sa co ntr atada dispo ni bil iz a, por
e xe mplo , pe sso al/mate r ial par a e xe cutar o se r viço aqui no DF,
car acte r iz ando um e stabe le cime nto pr e stado r e m Br asília (ar t. 6 º , do De c.
2 5 .5 0 8 /20 05 ).
A jur ispr udê nc ia do s tr ibunais supe r io re s, em e spe cial o ST J, te m se
dir e cio nado ne ste se ntido .

IX – DA EMISSÃO DE DOCUMENTOS FISCAIS

São do cume nto s fiscais a ser e m e mitido s pe lo s co ntr ibuin te s do ISS, de


aco r do co m o De c. 2 5 .5 0 8 /20 05 :
 Nota Fiscal de Serviços, modelo 3;
 Nota Fiscal de Serviços, modelo 55;
 Comprovante de Admissão a Diversões, Lazer e Entretenimento;
 Boletim de Transportes Coletivos;
 Nota Fiscal Conjugada (Art. 92, usada nos casos de prestação de serviços com
fornecimento de mercadoria).

Q uando a pr e stação do se r viço estive r ampar ada po r ise nção ,


imuni dade , não incidê ncia ou suspe nsão da e xigibi li dade do impo sto , e ssa
cir cunstânc ia se r á me ncio nada e m to das as vias do do cume nto fiscal, e nã o
r ec ibo , indic ando - se o dispo si tivo le gal ou re gulame ntar r e spe ctivo .

São dispe nsado s da emissão de do cume nto s fiscais o pr o fissio nal


autô no mo e a so cie dade de pr o fissio nais o u so cie dade unipr o fissio na l.

O s do cume nto s fiscais ser ão co nside r ado s inidô ne o s, nas co ndiçõ e s e


caso s pr e visto s no ar t. 88 , do De c. 2 5 .5 08 /2 0 05

11
N OTA FI SCAL EL ETRÔN I CA DE SERVI ÇOS – NFS_e

N o Distr ito Fe de r al já e xiste uma N Fe - ISS, de Se r viço s, suje ita


e xclusivame n te ao ISS, institu ída pe lo De cr e to . 3 4 .6 39 /2 .0 1 3 , que incluiu o
Inciso V, ao Ar t. 76 , e alte r o u o § 11 º e o Ar t. 1 25 , to do s do De c. 2 5 .50 8 /20 05 ,
se ndo que se us cr ité r io s e pr az o s de impla ntação são estabe le cido s pe la Po r tar ia
nº 2 59 /2 01 3 . T al N Fe é dist inta da de mer cado r ias (suje ita ao IC MS), se ndo
ambas o me smo mo de lo 5 5 .
Dive r so s municíp io s ainda não imple me ntar am o do cume nto fiscal
e le tr ô nico , e o to mado r não po de exigir de ste pre stado r tal do cume nto , quando
e le e stive r lá estabe le cido .

N OTA FI SCAL A VUL SA

O pr e stado r do se r viço po de r á so licitar a SEF/DF a e missão de no ta


fiscal avulsa nas pre staçõ e s de se r viço suje itas ao impo sto re aliz adas po r
pe sso as não inscr itas no C FDF e , em qualque r caso , e m que não se e xija a
e missão de do cume nto pr ó pr io pe lo pr e stado r do se r viço .

X - DAS OBRIGAÇÕES DOS SUBSTITUTOS E RESPONSÁVEIS TRIBUTÁRIO DO ISS

1 - Ret enç ã o e Rec o lhim ent o

O r e gime de substi tui ção e Re spo nsabili dade tr ibutár ia insti tuí do pe la
LC 11 6 /20 03 (Fe de r al) e re gulame ntado pe lo De c. 2 5 .5 08 /2 .0 0 5 , o br iga o
substi tuto a r et er , quando do pagame nto do se r viço co ntr atado , o valo r
co rr e spo nde nte ao ISS de vido pe lo pr e stado r do se r viço . O pr az o par a
r ec o lhim ent o de ste impo sto é :
Em se tr atando de ór gão s da União , o valo r do ISS re tido de ve r á se r
r e passado ao s co fr e s do G DF, co nfo r me dispô s o Co nvênio s/nº ce le br ado e ntre
a União e o Distr ito Fe der al (publica do no DO U de 2 1 /11 /0 0 e no DO DF de
2 1 /1 1 /0 0 ).
A Instr ução No r mativa nº . 04 da STN de 30 /08 /2 0 04 este nde u a
r e spo nsabilid ade tr ibutár ia par a o s ó r gão s da administr ação indir e ta da União ,
quando e stabe le ce u que , me diante le i e spe cífica do municí pio e do DF, po de r á
se r atr ibuí da a re spo nsabil idade ao to mado r do s ser viço s pe la r e te nção e
r e co lhime nto do impo sto .
O r e co lhime nto se dá po r me io do siste ma SI A FI – Sist em a
I nt egr ado de Adm inist r a ç ã o Fina nc eir a da Uniã o .

12
N o s ó r gão s do GDF, a substit uição e stá instit uída pe la Le i nº 2 94 /9 2 e
o r eco lhime nto , no caso da Adminis tr ação Dir e ta, se dá po r me io do siste ma
SI GGO – Sist em a I nt egr a do d e Gest ã o Go ver na m ent a l do GDF.
No caso do s de mais substi tuto s e re spo nsáve is tr ibutár io s, a
de signação e stá pre vista na Po r tar ia nº 82 /2 .01 8 e o re co lhime nto de ve ser fe ito
po r me io de Do c um ent o de A rr ec a da ç ã o – DA R, no s pr az o s pr e visto s no ar t.
7 1 do De cr e to 2 5 .5 08 /2 0 05 .
N o pr ee nchime nto do DAR de ve se r e spe cificada a re ce ita (campo 11 )
co mo ISS – SUBSTI TUI ÇÃ O E RESPON SA BI LI DA DE TRI BUTÁ RI A ,
aco mpanhada do c ó digo de r ec eit a 1732, tanto par a o s r espo nsáve is de finido s
no ar t 9º do R ISS, quanto par a o s subst itu to s tr ibutár io s no me ado s pe la Po r tar ia
nº 8 2 /2 0 18 .
O re co lhime nto de ve ser fe ito e m um único DAR , pe lo to tal do s
se r viço s co ntr atado s dur ante o per ío do de apur ação e não indi vid ualme n te (po r
e mpr e sa o u N o ta Fiscal ).
Q uando o mo ntante do ISS a r eco lhe r fo r infe r io r a R $ 13 ,8 1 (tr e ze
r e ais e o ite nta e um ce ntavo s) o re co lhime nto é dispe nsáve l e tr anspo r tado par a
o mê s subse qüe nte o u par a o s me se s subse qüe nte s, até que o aludido valo r se ja
ultr apassa do . T ais situaçõ e s de ve m estar re fle tidas na e scr itur ação do L ivr o
Fiscal Ele tr ô nico .

2 – L ivr o Fisc a l Elet r ô nico – L FE

O s substi tuto s e re spo nsáve is tr ibutár io s (pr e visto s no s ar ts. 8 º e 9 º ,


do De c. 25 .5 08 /2 00 5 , e xce to o s ór gão s público s da Admin istr ação Dir e ta da
União e do G DF), e stão o br igado s a entr e ga do L FE, no s pr azo s e co ndiçõ e s
pr e visto s na Po r tar ia nº 21 0 /20 06 , co m a e scr itur ação de to do s o s se r viço s
to mado s, ainda que não te nha havido a o br igato r ie dade de r e te nção do ISS.
T o da e qualque r aquisição de se r viço , inclusive aque le pr e stado po r
autô no mo , de ve r á se r re gistr ada po r me io do Re gistr o B0 20 (L FE), e , par a tanto ,
a pre stação de ve r á e star aco be r tada por uma no ta fiscal. O re gistr o B0 20 de ve
se r escr itur ado de aco r do co m a no ta fiscal.
O R ecibo de Pagame nto a Autô no mo – R PA não é um do cume nto fiscal
e não se r ve par a aco ber tar a aquisição de se r viço s.
Em caso de e rr o s o u dúvidas no pr ee nchime nto do L FE de ve -se faze r a
So lici tação de Ate ndime n to Vir tual, na página da SEF/DF

3 - Pr est a do r es de Ser viço s sem Insc r iç ã o no CFDF

A pe sso a jur ídica, ainda que imune o u ise nta, de ver á r e te r o impo sto
r e lativo ao s ser viço s que lhe fo re m pr e stado s po r e mpr e sa ou pr o fissio nal
autô no mo que não co mpr o ve se r inscr ito no C adastr o Fiscal do Distr ito Fe der al –
C F/DF (ar t. 9 o , III, do RISS), ate ndido s o s re quisi to s do s ar tigo s 5 o . e 6 o . do
me smo r e gulame nto .

13
4 - Pr est a do r es de Ser viço s co m I nsc r iç ã o Tem por á r ia no CFDF

O contribuinte, cuja sede ou matriz econômica seja estabelecida em outra unidade


da federação, sem filial no Distrito Federal, fica obrigado a inscrever-se no Cadastro Fiscal do
Distrito Federal - CF/DF, nos termos do disposto no Art. 19-a do Dec. 25.508/2005.
Deverá ainda emitir Nota Fiscal Eletrônica – NF-e, pelo sistema de emissão do DF e
cumprir as demais obrigações principais e acessórias previstas na legislação tributária do DF.
Quando o serviço for prestado no território do DF, nos termos dos art. 5 e 6º, do
Dec. 25.508/2005, o ISS será retido quando o tomador for substituto tributário do ISS, no DF.

5 - Dec la ra ç ã o de Ret enç ã o

O Ar t igo 126 do RI SS pr e vê que o co ntr ibuin te substitu to de ve ,


quando da re te nção do impo sto do substit uído , fo r ne cer a este uma Dec la r aç ã o
de Ret enç ã o – A nex o 09 do RI SS (mo de lo dispo níve l no site da SEF/D F:
w w w .faz e nda.df.go v. br ) . Este do cume nto não é (par a o pr e stado r do se r viço ) um
substi tuto do D AR , mas um co mpr o vante de que o ISS já fo i re tido por
substi tui ção tr ibutár ia .

6 – Ca so s em que não é dev ida a Ret enç ã o do I SS

 Pro fissio na l Autô no mo inscr ito no C FD F (co m ativi dade r e lacio nada no
ar t. 62 , do D e c. 2 5 .5 0 8 /20 05 - R ISS);
 So cie dade Unipr o fiss io nal inscr ita no C FD F (co m atividade r e lacio nada
no ar t. 63 , do RISS);
 Pro fissio na l Autô no mo não inscr ito no C FD F (não re lacio nado no ar t. 62
RISS- D F);
N o ta: no s tr ê s caso s acima, a base le gal par a não re te r e stá pr e vista
no §1 º do ar t. 8º do D ecr e to nº 25 .5 08 /0 5 .
 Empr e sas o ptante s do Simple s N acio nal – SN o u ME co m r e co lhime nto
e m par ce la fixa, e nquadr adas na pr ime ir a faixa de fatur ame nto (L e i nº
4 .0 0 6 /07 - D F; Re so lução CG SN nº 5 8 /20 09 , § 3º , inciso IV, do Ar t. 1 º ;
Ane xo IV, da L C 1 23 /20 0 6 ) – IN CL UI N DO o M EI ;
 Ativida de s quando o lo cal da pr e stação do se r viço não fo r o D F (vide
Co nsulta Tr ibutár ia nº 6 1 /1 2 );

14
 Pre stado r e s co m Ato D eclar ató r io da SEF/D F r eco nhe ce ndo a Imuni dade
o u Ise nção do ISS (me smo assim a e missão do do cume nto fiscal é
o br igató r ia) . Ve r mais o bser vaçõ e s no ite m 3 acima.

SEGUNDA PARTE

XI – LISTA DE SERVIÇOS ANEXA AO DEC 25.508/05 (RISS) E ALÍQUOTAS, COM AS


ALTERAÇÕES PROMOVIDAS PELA LC Nº 157/2016

Lista de Serviços LC 116/2003 ALTERAÇÕES LC 157/2016 Alíquota


1 – Serviços de informática e
congêneres.
1.01 – Análise e desenvolvimento de 5%
sistemas.
1.02 – Programação. 5%
1.03 – Processamento de dados e 1.03 - Processamento, armazenamento 5%
congêneres. ou hospedagem de dados, textos,
(Obs.: Projeto, planejamento, imagens, vídeos, páginas eletrônicas,
implantação, gerenciamento e aplicativos e sistemas de informação,
manutenção da operação de redes entre outros formatos, e congêneres.
de comunicação de dados estão
sujeitos à alíquota de 2%)
1.04 – Elaboração de programas de 1.04 - Elaboração de programas de 2%
computadores, inclusive de jogos computadores, inclusive de jogos
eletrônicos. eletrônicos, independentemente da
arquitetura construtiva da máquina em
que o programa será executado,
incluindo tablets, smartphones e
congêneres.
1.05 – Licenciamento ou cessão de 2%
direito de uso de programas de
computação.
1.06 – Assessoria e consultoria em 5%
informática.
1.07 – Suporte técnico em 5%
informática, inclusive instalação,
configuração e manutenção de
programas de computação e bancos
de dados.
(Obs.: Manutenção de programas
de computação e bancos de dados
está sujeito à alíquota de 2%)
1.08 – Planejamento, confecção, 5%
manutenção e atualização de páginas
eletrônicas.
1.09 - Disponibilização, sem cessão 5%
definitiva, de conteúdos de áudio, vídeo,
imagem e texto por meio da internet,
respeitada a imunidade de livros, jornais
e periódicos (exceto a distribuição de
conteúdos pelas prestadoras de Serviço
de Acesso Condicionado, de que trata
a Lei no 12.485, de 12 de setembro de
2011, sujeita ao ICMS).

15
2 – Serviços de pesquisas e
desenvolvimento de qualquer
natureza.
2.01 – Serviços de pesquisas e 5%
desenvolvimento de qualquer
natureza.

3 – Serviços prestados mediante


locação, cessão de direito de uso e
congêneres.
3.01 – (VETADO)
3.02 – Cessão de direito de uso de 5%
marcas e de sinais de propaganda.
3.03 – Exploração de salões de festas, 5%
centro de convenções, escritórios
virtuais, stands, quadras esportivas,
estádios, ginásios, auditórios, casas de
espetáculos, parques de diversões,
canchas e congêneres, para realização
de eventos ou negócios de qualquer
natureza.
3.04 – Locação, sublocação, 5%
arrendamento, direito de passagem ou
permissão de uso, compartilhado ou
não, de ferrovia, rodovia, postes,
cabos, dutos e condutos de qualquer
natureza.
3.05 – Cessão de andaimes, palcos, 5%
coberturas e outras estruturas de uso
temporário.

4 – Serviços de saúde, assistência


médica e congêneres.
4.01 – Medicina e biomedicina.
4.02 – Análises clínicas, patologia,
eletricidade médica, radioterapia,
quimioterapia, ultra-sonografia,
ressonância magnética, radiologia,
tomografia e congêneres.
4.03 – Hospitais, clínicas, laboratórios,
sanatórios, manicômios, casas de
saúde, prontos-socorros, ambulatórios
e congêneres.
4.04 – Instrumentação cirúrgica.
4.05 – Acupuntura. 2%
4.06 – Enfermagem, inclusive serviços
auxiliares.
4.07 – Serviços farmacêuticos.
4.08 – Terapia ocupacional,
fisioterapia e fonoaudiologia.
4.09 – Terapias de qualquer espécie
destinadas ao tratamento físico,
orgânico e mental
4.10 – Nutrição.
4.11 – Obstetrícia.
4.12 – Odontologia.
4.13 – Ortóptica.
4.14 – Próteses sob encomenda.
4.15 – Psicanálise.
4.16 – Psicologia.

16
4.17 – Casas de repouso e de
recuperação, creches, asilos e
congêneres.
4.18 – Inseminação artificial,
fertilização in vitro e congêneres.
4.19 – Bancos de sangue, leite, pele,
olhos, óvulos, sêmen e congêneres.
4.20 – Coleta de sangue, leite,
2%
tecidos, sêmen, órgãos e materiais
biológicos de qualquer espécie.
4.21 – Unidade de atendimento,
assistência ou tratamento móvel e
congêneres.
4.22 – Planos de medicina de grupo
ou individual e convênios para
prestação de assistência médica,
hospitalar, odontológica e congêneres.
4.23 – Outros planos de saúde que se
cumpram através de serviços de
terceiros contratados, credenciados,
cooperados ou apenas pagos pelo
operador do plano mediante indicação
do beneficiário.

5 – Serviços de medicina e
assistência veterinária e congêneres.
5.01 – Medicina veterinária e 5%
zootecnia
5.02 – Hospitais, clínicas, 5%
ambulatórios, prontos-socorros e
congêneres, na área veterinária.
5.03 – Laboratórios de análise na área 5%
veterinária.
5.04 – Inseminação artificial, 5%
fertilização in vitro e congêneres.
5.05 – Bancos de sangue e de órgãos 5%
e congêneres.
5.06 – Coleta de sangue, leite, 5%
tecidos, sêmen, órgãos e materiais
biológicos de qualquer espécie.
5.07 – Unidade de atendimento, 5%
assistência ou tratamento móvel e
congêneres.
5.08 – Guarda, tratamento, 5%
amestramento, embelezamento,
alojamento e congêneres.
5.09 – Planos de atendimento e 5%
assistência médico-veterinária.

6 – Serviços de cuidados pessoais,


estética, atividades físicas e
congêneres.
6.01 – Barbearia, cabeleireiros, 5%
manicuros, pedicuros e congêneres.
6.02 – Esteticistas, tratamento de 5%
pele, depilação e congêneres.
6.03 – Banhos, duchas, sauna, 5%
massagens e congêneres.
6.04 – Ginástica, dança, esportes, 2%
natação, artes marciais e demais
atividades físicas

17
6.05 – Centros de emagrecimento, 5%
spa e congêneres.
6.06 - Aplicação de 5%
tatuagens, piercings e congêneres.

7 – Serviços relativos a engenharia,


arquitetura, geologia, urbanismo,
construção civil, manutenção,
limpeza, meio ambiente, saneamento
e congêneres.
7.01 – Engenharia, agronomia, 5%
agrimensura, arquitetura, geologia,
urbanismo, paisagismo e congêneres.
7.02 – Execução, por administração, 2%
empreitada ou subempreitada, de
obras de construção civil, hidráulica
ou elétrica e de outras obras
semelhantes, inclusive sondagem,
perfuração de poços, escavação,
drenagem e irrigação, terraplanagem,
pavimentação, concretagem e a
instalação e montagem de produtos,
peças e equipamentos (exceto o
fornecimento de mercadorias
produzidas pelo prestador de serviços
fora do local da prestação dos
serviços, que fica sujeito ao ICMS).
7.03 – Elaboração de planos diretores, 2%
estudos de viabilidade, estudos
organizacionais e outros, relacionados
com obras e serviços de engenharia;
elaboração de anteprojetos, projetos
básicos e projetos executivos para
trabalhos de engenharia.
7.04 – Demolição. 2%
7.05 – Reparação, conservação e 2%
reforma de edifícios, estradas, pontes,
portos e congêneres (exceto o
fornecimento de mercadorias
produzidas pelo prestador dos
serviços, fora do local da prestação
dos serviços, que fica sujeito ao
ICMS).
7.06 – Colocação e instalação de 5%
tapetes, carpetes, assoalhos, cortinas,
revestimentos de parede, vidros,
divisórias, placas de gesso e
congêneres, com material fornecido
pelo tomador do serviço.
7.07 – Recuperação, raspagem, 5%
polimento e lustração de pisos e
congêneres
7.08 – Calafetação. 5%
7.09 – Varrição, coleta, remoção, 5%
incineração, tratamento, reciclagem,
separação e destinação final de lixo,
rejeitos e outros resíduos quaisquer.
7.10 – Limpeza, manutenção e 5%
conservação de vias e logradouros
públicos, imóveis, chaminés, piscinas,
parques, jardins e congêneres.

18
7.11 – Decoração e jardinagem, 5%
inclusive corte e poda de árvores.
7.12 – Controle e tratamento de 5%
efluentes de qualquer natureza e de
agentes físicos, químicos e biológicos.
7.13 – Dedetização, desinfecção, 5%
desinsetização, imunização,
higienização, desratização,
pulverização e congêneres.
7.14 – (VETADO)
7.15 – (VETADO)
7.16 – Florestamento, 7.16 - do florestamento, 5%
reflorestamento, semeadura, reflorestamento, semeadura, adubação,
adubação e congêneres. reparação de solo, plantio, silagem,
colheita, corte, descascamento de
árvores, silvicultura, exploração florestal
e serviços congêneres indissociáveis da
formação, manutenção e colheita de
florestas para quaisquer fins e por
quaisquer meios;
7.17 – Escoramento, contenção de 2%
encostas e serviços congêneres
7.18 – Limpeza e dragagem de rios, 5%
portos, canais, baías, lagos, lagoas,
represas, açudes e congêneres.
7.19 – Acompanhamento e 2%
fiscalização da execução de obras de
engenharia, arquitetura e urbanismo.
7.20 – Aerofotogrametria (inclusive 5%
interpretação), cartografia,
mapeamento, levantamentos
topográficos, batimétricos,
geográficos, geodésicos, geológicos,
geofísicos e congêneres
7.21 – Pesquisa, perfuração, 5%
cimentação, mergulho, perfilagem,
concretação, testemunhagem,
pescaria, estimulação e outros
serviços relacionados com a
exploração e explotação de petróleo,
gás natural e de outros recursos
minerais.
7.22 – Nucleação e bombardeamento 5%
de nuvens e congêneres.

8 – Serviços de educação, ensino,


orientação pedagógica e
educacional, instrução, treinamento
e avaliação pessoal de qualquer grau
ou natureza.
8.01 – Ensino regular pré-escolar, 2%
fundamental, médio e superior.
8.02 – Instrução, treinamento, 2%
orientação pedagógica e educacional,
avaliação de conhecimentos de qualquer
natureza.

9 – Serviços relativos a hospedagem,


turismo, viagens e congêneres.
9.01 – Hospedagem de qualquer 5%
natureza em hotéis, apart-service

19
condominiais, flat, apart-hotéis, hotéis
residência, residence-service, suite
service, hotelaria marítima, motéis,
pensões e congêneres; ocupação por
temporada com fornecimento de
serviço (o valor da alimentação e
gorjeta, quando incluído no preço da
diária, fica sujeito ao Imposto Sobre
Serviços).
9.02 – Agenciamento, organização, 5%
promoção, intermediação e execução
de programas de turismo, passeios,
viagens, excursões, hospedagens e
congêneres
9.03 – Guias de turismo. 5%

10 – Serviços de intermediação e
congêneres
10.01 – Agenciamento, corretagem ou 5%
intermediação de câmbio, de seguros,
de cartões de crédito, de planos de
saúde e de planos de previdência
privada.
(Obs.: Para Agenciamento,
corretagem ou intermedição de
seguros, a base de cálculo deve
ser de 40%. Logo, a alíquota
efetiva será de 2 % (Lei nº. 3.736
de 13/01/06).
10.02 – Agenciamento, corretagem ou 5%
intermediação de títulos em geral,
valores mobiliários e contratos
quaisquer.
10.03 – Agenciamento, corretagem ou 5%
intermediação de direitos de
propriedade industrial, artística ou
literária.
10.04 – Agenciamento, corretagem ou 5%
intermediação de contratos de
arrendamento mercantil (leasing), de
franquia (franchising) e de faturização
(factoring).
10.05 – Agenciamento, corretagem ou 2%
intermediação de bens móveis ou
imóveis, não abrangidos em outros
itens ou subitens, inclusive aqueles
realizados no âmbito de Bolsas de
Mercadorias e Futuros, por quaisquer
meios.
10.06 – Agenciamento marítimo. 5%
10.07 – Agenciamento de notícias. 5%
10.08 – Agenciamento de publicidade 5%
e propaganda, inclusive o
agenciamento de veiculação por
quaisquer meios.
10.09 – Representação de qualquer 2%
natureza, inclusive comercial.
10.10 – Distribuição de bens de 2%
terceiros.

11 – Serviços de guarda,

20
estacionamento, armazenamento,
vigilância e congêneres.
11.01 – Guarda e estacionamento de 5%
veículos terrestres automotores, de
aeronaves e de embarcações
11.02 – Vigilância, segurança ou 11.02 - Vigilância, segurança ou 5%
monitoramento de bens e pessoas. monitoramento de bens, pessoas e
semoventes
11.03 – Escolta, inclusive de veículos 5%
e cargas.
11.04 – Armazenamento, depósito, 5%
carga, descarga, arrumação e guarda
de bens de qualquer espécie

12 – Serviços de diversões, lazer,


entretenimento e congêneres.
12.01 – Espetáculos teatrais. 5%
Obs: Base de cálculo deve ser 40%.
Logo, alíquota efetiva de 2%. (Art
27-A do RISS)
12.02 – Exibições cinematográficas. 5%
12.03 – Espetáculos circenses. 5%
Obs: Base de cálculo deve ser 40%.
Logo, alíquota efetiva de 2%. (Art
27-A do RISS)
12.04 – Programas de auditório. 5%
Obs: Base de cálculo deve ser 40%.
Logo, alíquota efetiva de 2%. (Art
27-A do RISS)
12.05 – Parques de diversões, centros 5%
de lazer e congêneres.
Obs: Base de cálculo deve ser 40%.
Logo, alíquota efetiva de 2%. (Art
27-A do RISS)
12.06 – Boates, taxi-dancing e 5%
congêneres.
12.07 – Shows, ballet, danças, 5%
desfiles, bailes, óperas, concertos,
recitais, festivais e congêneres.
Obs: Base de cálculo deve ser 40%.
Logo, alíquota efetiva de 2%. (Art
27-A do RISS)
12.08 – Feiras, exposições, 5%
congressos e congêneres.
Obs: Base de cálculo deve ser 40%.
Logo, alíquota efetiva de 2%. (Art
27-A do RISS)
12.09 – Bilhares, boliches e diversões 5%
eletrônicas ou não.
12.10 – Corridas e competições de 5%
animais.
Obs: Base de cálculo deve ser 40%.
Logo, alíquota efetiva de 2%. (Art
27-A do RISS)
12.11 – Competições esportivas ou de 5%
destreza física ou intelectual, com ou
sem a participação do espectador.
Obs: Base de cálculo deve ser 40%.
Logo, alíquota efetiva de 2%. (Art
27-A do RISS)
12.12 – Execução de música. 5%

21
Obs: Base de cálculo deve ser 40%.
Logo, alíquota efetiva de 2%. (Art
27-A do RISS)
12.13 – Produção, mediante ou sem 5%
encomenda prévia, de eventos,
espetáculos, entrevistas, shows,
ballet, danças, desfiles, bailes,
teatros, óperas, concertos, recitais,
festivais e congêneres.
Obs: Base de cálculo deve ser 40%.
Logo, alíquota efetiva de 2%. (Art
27-A do RISS)
12.14 – Fornecimento de música para 5%
ambientes fechados ou não, mediante
transmissão por qualquer processo.
Obs: Base de cálculo deve ser 40%.
Logo, alíquota efetiva de 2%. (Art
27-A do RISS)
12.15 – Desfiles de blocos 5%
carnavalescos ou folclóricos, trios
elétricos e congêneres.
Obs: Base de cálculo deve ser 40%.
Logo, alíquota efetiva de 2%. (Art
27-A do RISS)
12.16 – Exibição de filmes, 5%
entrevistas, musicais, espetáculos,
shows, concertos, desfiles, óperas,
competições esportivas, de destreza
intelectual ou congêneres.
Obs: Base de cálculo deve ser 40%.
Logo, alíquota efetiva de 2%. (Art
27-A do RISS)
12.17 – Recreação e animação, 5%
inclusive em festas e eventos de
qualquer natureza.

13 – Serviços relativos a fonografia,


fotografia, cinematografia e
reprografia.
13.01 – (VETADO)
13.02 – Fonografia ou gravação de 5%
sons, inclusive trucagem, dublagem,
mixagem e congêneres.
13.03 – Fotografia e cinematografia, 5%
inclusive revelação, ampliação, cópia,
reprodução, trucagem e congêneres.
13.04 – Reprografia, microfilmagem e 5%
digitalização.
13.05 – Composição gráfica, 13.05 - Composição gráfica, inclusive 2%
fotocomposição, clicheria, zincografia, confecção de impressos gráficos,
litografia, fotolitografia. (LC fotocomposição, clicheria, zincografia,
898/2.015) litografia e fotolitografia, exceto se
destinados a posterior operação de
comercialização ou industrialização,
ainda que incorporados, de qualquer
forma, a outra mercadoria que deva ser
objeto de posterior circulação, tais como
bulas, rótulos, etiquetas, caixas,
cartuchos, embalagens e manuais
técnicos e de instrução, quando ficarão
sujeitos ao ICMS.

22
14 – Serviços relativos a bens de
terceiros.
14.01 – Lubrificação, limpeza, 5%
lustração, revisão, carga e recarga,
conserto, restauração, blindagem,
manutenção e conservação de
máquinas, veículos, aparelhos,
equipamentos, motores, elevadores ou
de qualquer objeto (exceto peças e
partes empregadas, que ficam sujeitas
ao ICMS).
14.02 – Assistência técnica. 5%
14.03 – Recondicionamento de 5%
motores (exceto peças e partes
empregadas, que ficam sujeitas ao
ICMS).
14.04 – Recauchutagem ou 5%
regeneração de pneus.
14.05 – Restauração, 14.05 - Restauração, recondicionamento, 5%
recondicionamento, acondicionamento, pintura,
acondicionamento, pintura, beneficiamento, lavagem, secagem,
beneficiamento, lavagem, secagem, tingimento, galvanoplastia, anodização,
tingimento, galvanoplastia, corte, recorte, plastificação, costura,
anodização, corte, recorte, polimento, acabamento, polimento e congêneres de
plastificação e congêneres, de objetos objetos quaisquer.
quaisquer.
14.06 – Instalação e montagem de 5%
aparelhos, máquinas e equipamentos,
inclusive montagem industrial,
prestados ao usuário final,
exclusivamente com material por ele
fornecido.
14.07 – Colocação de molduras e 2%
congêneres. (LC 898/2.015)
14.08 – Encadernação, gravação e 2%
douração de livros, revistas e
congêneres. (LC 898/2.015).
14.09 – Alfaiataria e costura, quando 5%
o material for fornecido pelo usuário
final, exceto aviamento.
14.10 – Tinturaria e lavanderia. 5%
14.11 – Tapeçaria e reforma de 5%
estofamentos em geral.
14.12 – Funilaria e lanternagem. 5%
14.13 – Carpintaria e serralheria. 5%
14.14 - Guincho intramunicipal, 5%
guindaste e içamento.

15 – Serviços relacionados ao setor


bancário ou financeiro, inclusive
aqueles prestados por instituições
financeiras autorizadas a funcionar
pela União ou por quem de direito.
15.01 – Administração de fundos 5%
quaisquer, de consórcio, cartão de
crédito, cartão de débito e
congêneres, de carteira de clientes, de
cheques pré-datados e congêneres.
(Obs.: Administração de cartão de
crédito ou de débito está sujeita à

23
alíquota de 2%)
15.02 – Abertura de contas em geral, 5%
inclusive conta-corrente, conta de
investimentos e aplicação e caderneta
de poupança, no País e no exterior,
bem como a manutenção das referidas
contas ativas e inativas.
15.03 – Locação e manutenção de 5%
cofres particulares, de terminais
eletrônicos, de terminais de
atendimento e de bens e
equipamentos em geral.
15.04 – Fornecimento ou emissão de 5%
atestados em geral, inclusive atestado
de idoneidade, atestado de capacidade
financeira e congêneres.
15.05 – Cadastro, elaboração de ficha 5%
cadastral, renovação cadastral e
congêneres, inclusão ou exclusão no
Cadastro de Emitentes de Cheques
sem Fundos – CCF ou em quaisquer
outros bancos cadastrais.
15.06 – Emissão, reemissão e 5%
fornecimento de avisos, comprovantes
e documentos em geral; abono de
firmas; coleta e entrega de
documentos, bens e valores;
comunicação com outra agência ou
com a administração central;
licenciamento eletrônico de veículos;
transferência de veículos;
agenciamento fiduciário ou
depositário; devolução de bens em
custódia.
15.07 – Acesso, movimentação, 5%
atendimento e consulta a contas em
geral, por qualquer meio ou processo,
inclusive por telefone, fac-símile,
internet e telex, acesso a terminais de
atendimento, inclusive vinte e quatro
horas; acesso a outro banco e a rede
compartilhada; fornecimento de saldo,
extrato e demais informações relativas
a contas em geral, por qualquer meio
ou processo.
(Obs.: Serviços de acesso,
movimentação, atendimento e
consulta em geral, previstos no
subitem 15.07 – Art. 27-A, inciso
III), Base de cálculo deve ser
40%. Logo, alíquota efetiva de
2%.
15.08 – Emissão, reemissão, 5%
alteração, cessão, substituição,
cancelamento e registro de contrato
de crédito; estudo, análise e avaliação
de operações de crédito; emissão,
concessão, alteração ou contratação
de aval, fiança, anuência e
congêneres; serviços relativos a
abertura de crédito, para quaisquer

24
fins.
15.09 – Arrendamento mercantil 2%
(leasing) de quaisquer bens, inclusive
cessão de direitos e obrigações,
substituição de garantia, alteração,
cancelamento e registro de contrato, e
demais serviços relacionados ao
arrendamento mercantil (leasing).
15.10 – Serviços relacionados a 5%
cobranças, recebimentos ou
pagamentos em geral, de títulos
quaisquer, de contas ou carnês, de
câmbio, de tributos e por conta de
terceiros, inclusive os efetuados por
meio eletrônico, automático ou por
máquinas de atendimento;
fornecimento de posição de cobrança,
recebimento ou pagamento; emissão
de carnês, fichas de compensação,
impressos e documentos em geral.
15.11 – Devolução de títulos, protesto 5%
de títulos, sustação de protesto,
manutenção de títulos,
reapresentação de títulos, e demais
serviços a eles relacionados.
15.12 – Custódia em geral, inclusive 5%
de títulos e valores mobiliários.
15.13 – Serviços relacionados a 5%
operações de câmbio em geral,
edição, alteração, prorrogação,
cancelamento e baixa de contrato de
câmbio; emissão de registro de
exportação ou de crédito; cobrança ou
depósito no exterior; emissão,
fornecimento e cancelamento de
cheques de viagem; fornecimento,
transferência, cancelamento e demais
serviços relativos a carta de crédito de
importação, exportação e garantias
recebidas; envio e recebimento de
mensagens em geral relacionadas a
operações de câmbio.
15.14 – Fornecimento, emissão, 5%
reemissão, renovação e manutenção
de cartão magnético, cartão de
crédito, cartão de débito, cartão
salário e congêneres.
15.15 – Compensação de cheques e 5%
títulos quaisquer; serviços
relacionados a depósito, inclusive
depósito identificado, a saque de
contas quaisquer, por qualquer meio
ou processo, inclusive em terminais
eletrônicos e de atendimento.

15.16 – Emissão, reemissão, 5%


liquidação, alteração, cancelamento e
baixa de ordens de pagamento,
ordens de crédito e similares, por
qualquer meio ou processo; serviços
relacionados à transferência de

25
valores, dados, fundos, pagamentos e
similares, inclusive entre contas em
geral.
15.17 – Emissão, fornecimento, 5%
devolução, sustação, cancelamento e
oposição de cheques quaisquer, avulso
ou por talão.
15.18 – Serviços relacionados a 5%
crédito imobiliário, avaliação e vistoria
de imóvel ou obra, análise técnica e
jurídica, emissão, reemissão,
alteração, transferência e
renegociação de contrato, emissão e
reemissão do termo de quitação e
demais serviços relacionados a crédito
imobiliário.

16 – Serviços de transporte de
natureza municipal.
16.01 – Serviços de transporte de 16.01 - Serviços de transporte coletivo 5%
natureza municipal. municipal rodoviário, metroviário,
(Obs.: O transporte público ferroviário e aquaviário de passageiros.
coletivo, prestado mediante
concessão ou permissão e
fiscalização do poder público está
sujeito à alíquota de 2%).
16.02 - Outros serviços de transporte de 5%
natureza municipal.

17 – Serviços de apoio técnico,


administrativo, jurídico, contábil,
comercial e congêneres.
17.01 – Assessoria ou consultoria de 5%
qualquer natureza, não contida em
outros itens desta lista; análise,
exame, pesquisa, coleta, compilação e
fornecimento de dados e informações
de qualquer natureza, inclusive
cadastro e similares.

Portaria Conjunta nº14/2010


SEF/SDE – DODF de 17/11/2010

(Obs.: Os serviços de acesso,


movimentação, atendimento e
consulta em geral de
intermediação e corretagem e de
fornecimento de informações,
quando realizados por central de
atendimento telefônico (call
center) estão sujeitos à alíquota
de 2% - Lei nº. 3.731 de
30/12/05)
17.02 – Datilografia, digitação, 5%
estenografia, expediente, secretaria
em geral, resposta audível, redação,
edição, interpretação, revisão,
tradução, apoio e infra-estrutura
administrativa e congêneres.
17.03 – Planejamento, coordenação, 5%
programação ou organização técnica,

26
financeira ou administrativa.
17.04 – Recrutamento, agenciamento, 5%
seleção e colocação de mão-de-obra.
17.05 – Fornecimento de mão-de- 5%
obra, mesmo em caráter temporário,
inclusive de empregados ou
trabalhadores, avulsos ou
temporários, contratados pelo
prestador de serviço.
17.06 – Propaganda e publicidade, 5%
inclusive promoção de vendas,
planejamento de campanhas ou
sistemas de publicidade, elaboração
de desenhos, textos e demais
materiais publicitários.
17.07 – (VETADO)
17.08 – Franquia (franchising). 2%
17.09 – Perícias, laudos, exames 5%
técnicos e análises técnicas.
17.10 – Planejamento, organização 5%
e administração de feiras, exposições,
congressos e congêneres.
Obs.: Base de cálculo deve ser 40%.
Logo, alíquota efetiva de 2% (Art
27-A do RISS)
17.11 – Organização de festas e 5%
recepções; bufê (exceto o
fornecimento de alimentação e
bebidas, que fica sujeito ao ICMS).
17.12 – Administração em geral, 5%
inclusive de bens e negócios de
terceiros.
17.13 – Leilão e congêneres. 5%
17.14 – Advocacia. 5%
17.15 – Arbitragem de qualquer 5%
espécie, inclusive jurídica.
17.16 – Auditoria. 5%
17.17 – Análise de Organização e 5%
Métodos.
17.18 – Atuária e cálculos técnicos de 5%
qualquer natureza.
17.19 – Contabilidade, inclusive 5%
serviços técnicos e auxiliares.
17.20 – Consultoria e assessoria 5%
econômica ou financeira.
17.21 – Estatística. 5%
17.22 – Cobrança em geral. 5%
17.23 – Assessoria, análise, avaliação, 5%
atendimento, consulta, cadastro,
seleção, gerenciamento de
informações, administração de contas
a receber ou a pagar e em geral,
relacionados a operações de
faturização (factoring).
17.24 – Apresentação de palestras, 2%
conferências, seminários e
congêneres.
17.25 - Inserção de textos, desenhos e
outros materiais de propaganda e
publicidade, em qualquer meio (exceto
em livros, jornais, periódicos e nas

27
modalidades de serviços de radiodifusão
sonora e de sons e imagens de recepção
livre e gratuita).

18 – Serviços de regulação de
sinistros vinculados a contratos de
seguros; inspeção e avaliação de
riscos para cobertura de contratos
de seguros; prevenção e gerência de
riscos seguráveis e congêneres.
18.01 - Serviços de regulação de 5%
sinistros vinculados a contratos de
seguros; inspeção e avaliação de
riscos para cobertura de contratos de
seguros; prevenção e gerência de
riscos seguráveis e congêneres.

19 – Serviços de distribuição e venda


de bilhetes e demais produtos de
loteria, bingos, cartões, pules ou
cupons de apostas, sorteios,
prêmios, inclusive os decorrentes de
títulos de capitalização e
congêneres.
19.01 - Serviços de distribuição e 5%
venda de bilhetes e demais produtos
de loteria, bingos, cartões, pules ou
cupons de apostas, sorteios, prêmios,
inclusive os decorrentes de títulos de
capitalização e congêneres.

20 – Serviços portuários,
aeroportuários, ferroportuários, de
terminais rodoviários, ferroviários e
metroviários.
20.01 – Serviços portuários, 5%
ferroportuários, utilização de porto,
movimentação de passageiros,
reboque de embarcações, rebocador
escoteiro, atracação, desatracação,
serviços de praticagem, capatazia,
armazenagem de qualquer natureza,
serviços acessórios, movimentação de
mercadorias, serviços de apoio
marítimo, de movimentação ao largo,
serviços de armadores, estiva,
conferência, logística e congêneres.
20.02 – Serviços aeroportuários, 2%
utilização de aeroporto, movimentação
de passageiros, armazenagem de
qualquer natureza, capatazia,
movimentação de aeronaves, serviços
de apoio aeroportuários, serviços
acessórios, movimentação de
mercadorias, logística e congêneres.
(LC 876/2013)
20.03 – Serviços de terminais 5%
rodoviários, ferroviários, metroviários,
movimentação de passageiros,
mercadorias, inclusive suas
operações, logística e congêneres.

28
21 – Serviços de registros públicos,
cartorários e notariais.
21.01 - Serviços de registros públicos, 5%
cartorários e notariais.

22 – Serviços de exploração de
rodovia.
22.01 – Serviços de exploração de 5%
rodovia mediante cobrança de preço
ou pedágio dos usuários, envolvendo
execução de serviços de conservação,
manutenção, melhoramentos para
adequação de capacidade e segurança
de trânsito, operação, monitoração,
assistência aos usuários e outros
serviços definidos em contratos, atos
de concessão ou de permissão ou em
normas oficiais.

23 – Serviços de programação e
comunicação visual, desenho
industrial e congêneres.
23.01 – Serviços de programação e 5%
comunicação visual, desenho
industrial e congêneres.

24 – Serviços de chaveiros,
confecção de carimbos, placas,
sinalização visual, banners, adesivos
e congêneres.
24.01 - Serviços de chaveiros, 5%
confecção de carimbos, placas,
sinalização visual, banners, adesivos e
congêneres.

25 - Serviços funerários.
25.01 – Funerais, inclusive 5%
fornecimento de caixão, urna ou
esquifes; aluguel de capela;
transporte do corpo cadavérico;
fornecimento de flores, coroas e
outros paramentos; desembaraço de
certidão de óbito; fornecimento de
véu, essa e outros adornos;
embalsamento, embelezamento,
conservação ou restauração de
cadáveres.
25.02 – Cremação de corpos e partes 25.02 - Translado intramunicipal e 5%
de corpos cadavéricos. cremação de corpos e partes de corpos
cadavéricos.
25.03 – Planos ou convênio 5%
funerários.
25.04 – Manutenção e conservação de 5%
jazigos e cemitérios.
25.05 - Cessão de uso de espaços em 5%
cemitérios para sepultamento.

26 – Serviços de coleta, remessa ou


entrega de correspondências,
documentos, objetos, bens ou

29
valores, inclusive pelos correios e
suas agências franqueadas; courrier
e congêneres.
26.01 – Serviços de coleta, remessa 5%
ou entrega de correspondências,
documentos, objetos, bens ou valores,
inclusive pelos correios e suas
agências franqueadas; courrier e
congêneres.

27 – Serviços de assistência social.


27.01 – Serviços de assistência social. 5%
28 – Serviços de avaliação de bens e
serviços de qualquer natureza.
28.01 – Serviços de avaliação de bens 5%
e serviços de qualquer natureza.

29 – Serviços de biblioteconomia.
29.01 – Serviços de biblioteconomia. 5%

30 – Serviços de biologia,
biotecnologia e química.
30.01 – Serviços de biologia, 5%
biotecnologia e química.

31 – Serviços técnicos em
edificações, eletrônica, eletrotécnica,
mecânica, telecomunicações e
congêneres.
31.01 - Serviços técnicos em 5%
edificações, eletrônica, eletrotécnica,
mecânica, telecomunicações e
congêneres.

32 – Serviços de desenhos técnicos.


32.01 - Serviços de desenhos 5%
técnicos.

33 – Serviços de desembaraço
aduaneiro, comissários,
despachantes e congêneres.
33.01 - Serviços de desembaraço 5%
aduaneiro, comissários, despachantes
e congêneres.

34 – Serviços de investigações
particulares, detetives e congêneres.
34.01 - Serviços de investigações 5%
particulares, detetives e congêneres.

35 – Serviços de reportagem,
assessoria de imprensa, jornalismo e
relações públicas.
35.01 - Serviços de reportagem, 5%
assessoria de imprensa, jornalismo e
relações públicas.

36 – Serviços de meteorologia.
36.01 – Serviços de meteorologia. 5%

30
37 – Serviços de artistas, atletas,
modelos e manequins.
37.01 - Serviços de artistas, atletas, 5%
modelos e manequins

38 – Serviços de museologia.
38.01 – Serviços de museologia. 5%

39 – Serviços de ourivesaria e
lapidação.
39.01 - Serviços de ourivesaria e 5%
lapidação (quando o material for
fornecido pelo tomador do serviço).

40 – Serviços relativos a obras de


arte sob encomenda.
40.01 - Obras de arte sob encomenda. 5%

A lista é e xaustiva, o u se ja, o s se r viço s não re lacio nado s e stão fo r a


do campo de incidê nci a do ISS.
Os se r viço s po de m se r pr e stado s po r e mpr e sas, pro fissio nais
autô no mo s ou so cie dade s unipr o fissio nai s. As e mpr e sas apur am o impo sto
de vido co m base no pr e ço do ser viço (Ar t. 2 7 ), enquanto que o s autô no mo s e as
so cie dade s unipr o fissio nais ficam suje ito s a o utro r e gime de tr ibutação ,
r e co lhe ndo valo r e s pré - fixado s, (Ar ts. 62 e 64 ), no s pr azo s e stabe le cido s (Ar t.
7 1 ), co nfo r me o RISS.

31
TERCEIRA PARTE

XII – PONTOS MAIS CONSULTADOS DA TRIBUTAÇÃO DO ISS

1 - ÁGUA, ESGOTO, REPARO DE REDES

O fo r ne cime nto de água é tr ibuta do pe lo IC MS (atualme nte co m ise nção to tal).


Já apó s a e dição da L C 1 16 o ser viço de tr atame nto do e sgo to não é mais fato
ge r ado r do ISS. Por tanto , no caso da C AESB , e xiste m do is tipo s de se r viço s
tr ibutá ve is pe lo ISS, pr ime ir o : a manute nção de hidr ô me tr o , que de ve so fr er a
r e te nção à alíquo ta de 5% e se gundo : os ser viço s de ampliação e r e paro na r e de
de água e esgo to que são e nquadr ado s co mo co nstr ução civil (subite m 7 .0 5 ),
tr ibuta do s a 2 % .
Po r é m, no caso de ste último se r viço , o substit uto tr ibutár io de ve r e te r 1% so br e
o valo r to tal da no ta fiscal, co nfo r me e stabe le ce o par ágr afo 11 do ar t. 8 o . do
R ISS.

2 - ASSESSORIA, CONSULTORIA E PROJETOS

So br e os ser viço s de asse ssor ia e co nsulto r ia lista do s no subite m 1 7 .0 1 incide o


ISS a alíquo ta 5 % .
C o ntudo , quando se tr atar de e labo r ação de plano s dir e tor e s, pro je to s básico s,
pr o je to s e xe cutivo s par a tr abalho s de e nge nhar ia, se r viço s e nquadr ado s no
subite m 7 .03 , a alíquo ta se r á de 2 % e o ISS ser á de vido se mpr e no municí pio do
lo cal da o br a.

3 - ASSINATURA DE DIÁRIO OFICIAL / REVISTAS OU PERIÓDICOS /


JORNAIS

O pe r ação ampar ada por imuni dade tr ibutár ia pr e vista no ar t. 1 50 da


C o nstitu ição Fe de r al (livr o s, jo r nais, pe r ío dico s e o pape l de stinado à sua
impr e ssão ). No r malme nte o for ne cime nto de jo r nais e re vistas é fe ito po r
e mpr e sas distr ib uido r as que apre se ntam no ta fiscal de se r viço s mo d. 5 5 o u no ta
fiscal de ve nda mo d. 5 5 . Algumas distr ibu ido r as co br am uma co missão das
e dito r as pe la e ntr e ga do s per ió dico s, ne ste caso a re lação tr ibutár ia oco rr e e ntr e
a distr ibu ido r a e a e dito r a, não de ve ndo o substitu to tr ibutár io do ISS faz e r a
r e te nção .
Se po r o utr o lado a distr ibu ido r a co br ar um valo r adicio nal do substit uto
tr ibutár io pe la e ntr e ga do s jor nais/r e vis tas have r á a incidê ncia do ISS so bre
e ste valo r , de ve ndo se r fe ita a r e te nção .

32
4 - BRINDES PERSONALIZADOS

So br e o for ne cime nto de br inde s pe r so naliz ado s, por e xe mplo : cane tas,
chave ir o s, cale ndár io s, e tc., incide o ISS po r car acte r iz ar -se a pr e stação de um
se r viço de impr e ssão gr áfica enquadr ado no subite m 1 3 .05 . (vide Súmula 1 56 do
Supe r io r T r ibunal de Justiça e co nsulta SEF/DF 3 4 /2 00 4 ).

5 – CALL CENTER

Inicide o ISS no serviço de fornecimento de informações, quando realizados por central de


atendimento telefônico – Call Center.
Existe redução de Base de Cálculo do ISS para 40 %, ou seja alíquota efetiva de 2%. O
contribuinte estará apto a usufruir do benefício a partir do primeiro dia do mês seguinte ao da
publicação da portaria prevista no Art. 27-A, do Dec. 25.508/2005.

6 - CARPINTARIA E SERRALHERIA

ISS incide no caso da pre stação de ser viço de co nser to , co nfe cção e re par o em
mó ve is o u gr ade s de te r ce ir o s, co m fo r nec im ent o de m at er ia l pelo to m a do r
do se r viço .
Se for co nfe ccio nado um mó ve l ou uma gr ade de fer r o /made ir a pe lo
car pinte ir o /se r r alhe ir o , co m mate r ial fo r ne cido pe lo pr e stado r , have r á a
incidê nc ia do IC MS, por tr atar - se de fo r ne cime nto de me r cado r ia. Subite m
1 4 .1 3 .

7 - CARTA DE CORREÇÃO E EMISSÃO DE NOVA NOTA FISCAL ELETRÔNICA


DE SERVIÇOS

N ão há pre visão par a o uso da C ar ta de Co r re ção nas no tas fiscais manuais do


ISS.
As N F_e de se r viço se gue m as me smas re gr as do IC MS, o u se ja só po de m
util iz ar as car tas de co r re ção no caso de de staque do impo sto a maio r que o
de vido (Ar t. 5 3 , § 2º , inciso II, do De cr e to 18 .9 55 /1 99 7 ; Co nsulta 003/2001-
CEESC/GETRI).
N ão po de m se r alte r ado s na N F- e o s ite ns que digam r espe ito a: I) var iáve is que
de te r minam o valo r do impo sto , tais co mo : base de cálculo , alíquo ta , dife r e nça
de pr e ço , quant idade , valo r da o pe r ação o u da pre stação ; II) a co rr e ção de
dado s cadastr ais que impliq ue mudança do re me te nte o u do de stinat ár io ; III)
data de e missão o u de saída.
Em caso de e rr o na e missão da no ta fiscal manual de ser viço , o co ntr ibuin te
de ve r á cance lá- la e e mitir o utr a e m subst itu ição . Do co ntr ár io , o ISS de ve r á se r
r e tido pe lo to tal da no ta fiscal.

33
N o caso de cance lame nto de N F_e pro ce da co nfo r me o r ie ntado no site da SEF- DF
e m Pe r guntas Fr e que nte s, no ite m ” 14.2 - INSTRUÇÕES SOBRE CANCELAMENTO DA NF-
e” .

8 - CARTÓRIOS - SERVIÇOS DE REGISTROS PÚBLICOS, CARTORÁRIOS E


NOTORIAIS

De cisão do Supr e mo T r ibunal Fe de r al em julga me nto de Ação Dir e ta de


Inco nstit ucio na lida de 3 .08 9 -2 impe tr ada pe la Asso ciação do s No tár io s e
R e gistr ado r e s do B rasil – AN O R EG , e m que fo i julgada impr o ce de nte a ADIN . O s
car tó r io s são co ntr ibuin te s do ISS, de ve ndo so fr e r a r e te nção à alíquo ta de 2 % ,
ale m de ser e m o br igado s a e missão do s do cume nto s fiscais pre visto s no De cre to
2 5 .5 0 8 /2 .00 5 .(ite m 2 1 .01 da lista de se r viço s) – Co nsulta SEF nº 0 6 /2 00 9 e nº
2 0 /2 0 13

9 – CERTIFICAÇÃO DIGITAL

Os serviços onerosos de certificação digital, proporcionados pelas Autoridades Certificadoras,


incluem-se na hipótese de incidência tributária prevista no item 1.03 da Lista de Serviços ínsita
ao Decreto nº 25.508/2005, submetendo-se à alíquota de incidência de 5% (cinco por cento).
Declaração de Ineficácia da Consulta SEF nº 09/2013

10 - “COFFEE-BREAK” E BUFÊ

“ C O FFEE- BR EAK” : e nvo lve o for ne cime nto de mer cado r ia (café , suco , bisco ito s,
e tc.). O pe r ação tr ibuta da pe lo IC MS. exigir N O T A FISC AL DE VEN DA MO D. 5 5 .
B UFÊ : e nvo lve pr e stação de se r viço s (o r ganiz ação , de co r ação , pe sso al: gar ço ns,
r e ce pcio nista s, mano br istas, e tc.) e fo r ne cime nto de me r cado r ias (alime nto s e
be bidas) . O se r viço e nquadr a- se no subite m 17 .11 .
Have r á a incidê nc ia de ISS pe la pr e stação do se r viço e do IC MS pe lo
fo r ne cime nto de me r cado r ias. Exigir no ta fiscal de se r viço s mo d. 5 5 e N O T A
FISC AL DE VEN DA MO D. 5 5 o u NO T A FISC AL C O N JUG ADA(se r viço s/me r cado r ia).
C o nsulta SEF nº 30 /20 0 8 ;

11 - COMUNICAÇÃO

A co nta de te le fo ne é ser viço de co municação tr ibuta do pe lo IC MS. So me nte


have r á tr ibutaç ão pe lo ISS, de ve ndo se r fe ita a r e te nção do impo sto , quando

34
fo re m pre stado s e co br ado s o utr o s ser viço s. Exe mplo : auxílio à lista
(fo r ne cime nto de info r maçõ e s subite m 17 .01 ).

12 - CONFECÇÃO DE FORMULÁRIOS E MATERIAL DE EXPEDIENTE


(MATERIAL GRÁFICO)

A dife r e nça r eside no tipo de mate r ial que se r á adquir ido o u co nfe ccio nado . C aso
tr atar - se de mer cado r ia de uso ge r al (po r exe mplo : e nve lo pe se m timbr e ,
age nda) que po de ser adquir i da em pape lar ia, o cor re a tr ibutação pe lo IC MS. Se
fo r pr o duz ido so b e nco me nda, pe r so naliz ado , par a uso e xclusivo do so licitan te ,
e nquadr a- se co mo ser viço gr áfico , tr ibutado pe lo ISS. subite m 13 .05 .

13 - CONFECÇÃO DE PLACAS, CARIMBOS, CRACHÁS, LETREIROS E CHAVES

Incide o ISS à alíquo ta de 5 % . Subite m 24 .01 .

14 – CONSTRUÇÃO CIVIL

No caso do s se r viço s de scr ito s no s subite ns 7 .0 2 (e xe cução de o br a) e


7 .05 (r e par açao e co nser vação de e difício s, e tc.) da lista de se r viço s, ane xa ao
R ISS, o impo sto re tido se r á e quivale nte a 1 % (um por ce nto ) do pr e ço do
se r viço , se m qualque r de dução , impo ndo - se ao pre stado r do ser viço o ajuste
na apur ação no r mal do impo sto (§ 11 º , do Ar t. 8 o . do R ISS), ainda que a
e mpr e sa não se ja inscr ita no C FDF.
- N o caso do se r viço de e labor ação de co nsulto r ia e pro je to de Ar quite tur a e
pr o je to s de Enge nhar ia em O br as e Co nstr ução C ivil, to da a do utr ina e
jur ispr udê nc ia te m co nside r ado que o se r viço é pre stado no lo cal da e dificação
o u o br a, quando haja co ntr atação única, ainda que a co nsulto r ia e /o u pr o je to s
se jam to tal o u par cialme nte e labo r ado s fo r a de tal lo cal. O ISS de ve se r r e tido
pe lo valo r do co ntr ato par a a e labo r ação do (s) pro je to (s).
- As e mpr e sas de co nstr ução civil o ptante s pe lo re gime tr ibutár io do SIMPL ES
N AC IO N AL , inscr itas o u não no C FDF, de ver ão ter o ISS re tido pe las re gr as do
SIMPL ES N AC ION AL ;

O e xe mplo a se guir e sclar e ce co mo de ve ser a re te nção par a tal se r viço :


O T ST co ntr ato u e mpre sa de co nstr ução civil par a pre star o se r viço de
e xe cução de o br a da no va se de do ó r gão . O pr e ço do ser viço fo i fixado em R $
5 00 .0 00 ,0 0 .
A e mpre sa co nstr uto r a apr e se nto u N F de se r viço s co nstando este valo r to tal,
se ndo info r mado també m um valo r de mate r ial fo r ne cido de R $ 2 00 .0 00 ,0 0 e
ainda subco ntr ataçõ e s.
O T ST ir á r e te r o ISS pe lo valo r de R $ 5 .0 00 ,0 0 (co r re spo nde nte a 1 % do valo r
da N F se m qualq ue r de dução ).

35
A e mpr e sa co nstr uto r a, quando da apur ação do impo sto , ir á faze r o ajuste , o u
se ja, abate r da base de cálculo do ISS, so me nte o valo r do mate r ial fo r ne cido
(já que as subco ntr ataçõ e s não po de m se r abati das) e , apó s, o valo r do ISS
r e tido por substi tu ição tr ibutár ia .
Assim, te mo s: 50 0 .0 0 0 – 2 00 .0 00 = 30 0 .0 00 x 2% = 6 .00 0 ,0 0 .
C o mo R$ 5 .00 0 ,00 já fo i re tido e re co lhido po r substit uição tr ibut ár ia pe lo TST ,
a empr e sa ir á pagar a dife re nça do impo sto , que é R$ 1 .0 0 0 ,00 .

15 – CONVÊNIOS

O re passe /tr ansfe r ê ncia de valo r e s e ntr e quaisque r age nte s, público s ou
pr ivado s, par a o cumpr ime nto de o bje tivo s de ajuste s/co ntr ato s també m não se
car acte r iz am co mo co ntr atação de ser viço s. Po r é m, da me sma mane ir a que no
supr ime nto de fundo s o u de spe sas co m car tõe s co o r por ativo s , na aquisi ção de
se r viço s co m tais r ecur so s, suje ito s à incidê ncia do ISS, de ve r á haver a
r e te nção par a o s co fre s do D istr ito Fe de r al.

16 – COOPERATIVA DE TRABALHO

As chamadas co o per ativas são , na ve r dade , e mpre sas no r mais de pr e stação de


se r viço s, po r e xe mplo : fo r ne cime nto de mão -de - o br a (subite m 1 7 .05 ) tr ibuta das
no r malme nte pe lo ISS. Co nfo r me dispõ e o ar t. 1º, § 5º do R ISS, a
car acte r iz ação do fato ger ado r do impo sto inde pe nde da natur ez a jur ídica da
ativi dade do co ntr ibui nte , da valida de e do s e fe ito s jur ídico s do s ato s por e le
pr aticado s o u por ter ce ir o s inte r e ssado s, e do cumpr ime nto das exigê ncias le gais
o u r e gulame ntar e s re lacio nadas co m a ativid ade .
É sabido que os co ntr ato s são fir mado s dir e tame nte co m as co o pe r ativas e não
co m cada co o per ado - e mpre gado , e que o s valo r e s co br ado s são cre ditado s
dir e tame nte na co nta da coo pe r ativa, car acte r iz ando atividade suje ita ao
gr avame do ISS.
Par a que pr o sper asse o ar gume nto de que o s ser viço s são pr e stado s so b a for ma
de tr abalho pe sso al, se r ia ne ce ssár io que cada co ntr ato fo sse fir mado
dir e tame nte co m o pro fissio nal autô no mo , que re ce be r ia o pagame nto pe lo s
se r viço s, se m inte r me diação .
Assim, co ncluímo s que as coo pe r ativas de tr abalho pr o fissio nal co m esse per fil
de pr o ce dime nto age m co mo qualque r o utr a e mpr e sa da iniciat iva pr ivada.
Po r tanto , e stão suje itas à tr ibutação do ISS, se m dir e ito ao apr o ve itame nto de
qualque r tipo de be ne fício fiscal.

17 – COPEIRAGEM

Fo r ne cime nto de mão -de - o br a, ISS a 5 % . Subite m 17 .05 .

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18 – CÓPIAS OU REPRODUÇÃO DE DOCUMENTOS

C o nstam da lista de se r viço s do ISS, subite m 1 3 .0 4 . São tr ibutado s a 5% .

19 – CORREIOS E TELÉGRAFOS – ECT

A EC T pre sta se r viço s po stais (co le ta, r e me ssa o u e ntre ga de co rr e spo ndê ncias),
alé m de o utr o s se r viço s, quais se jam: so licit ação e e ntre ga de passapo r te ;
inscr ição e re cadastr ame nto de C PF e IN SS; r e ce bime nto de taxas e multas do
se r viço militar ; justi fica tiva e le ito r al; ve nda de car te las e bilhe te s de lo te r ia;
r e ce bime nto de pr e staçõ e s, de tr ibuto s e de co ntas dive r sas; inscr ição em
ve stibul ar e co ncur so s público s e ser viço s de malo te de ntr o do DF. Subite m
2 6 .0 1 .
C o m a de cisão do ST F, em se de de re pe r cussão ger al (R E 6 01 39 2 ), ho uve a
de clar ação expr e ssa de imuni dade à ECT , so bre to do s o s se r viço s pre stado s.
T al ação não alcança o utr as e mpre sas pr e stado r as do me smo ser viço , ainda que
o façam e m no me da EC T (fr anque adas ).

20 – DIFERENTES TIPOS DE SERVIÇOS E COM ALÍQUOTAS DIVERSAS

Ex: lice nça o u ce ssão de uso de so ftw ar e – 2 % , tre iname nto – 2 % , manute nção
e r e par o de e quipame nto s – 5 % .
As No tas Fiscais de Se r viço s de ve m se r discr imina das po r tipo de se r viço e
alíquo ta par a se o bter o pe r fe ito e nquadr ame nto le gal. N ão de ve ser ace ita N FS
co m de scr ição de for ma sucinta (e x. se r viço s co nfo r me co ntr ato , se r viço s
dive r so s, se r viço s de info r mática , mão -de - o br a r e lativa a se r v. de co nst. civil ,
e tc.).

21 – ENCARTE

O e ncar te quando co nfe ccio nado par a, de fo r ma e xclusiva, faz er par te ou


inte gr ar o jor nal, está alcançado pe la imunida de . (co nsul ta nº 0 7 /2 0 02 ).

22 – ENERGIA ELÉTRICA

Ene r gia e lé tr ica é co nside r ada mer cado r ia, fato ger ado r do IC MS. Os se r viço s
co br ado s, tais co mo , manute nção de re de e lé tr ica e re par o s, são co nside r ado s
de co nstr ução civil (subite m 7 .05 ). Po r tanto , re ter o ISS ao pe r ce ntual de 1 %
(par ágr afo 11 do ar t. 8 o . do RISS).

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23 – ENSINO, INSTRUÇÃO E TREINAMENTO

ISS à alíquo ta de 2 % . Subite ns 8 .01 , 8 .0 2 e 17 .2 4 .

24 - ENTIDADES SEM FINS LUCRATIVOS

Alguma s e ntidade s pr e stam se r viço s e ale gam imunidade o u ise nção


tr ibutár i as. São e xe mplo s: asso ciaçõ e s de classe , co nse lho s, sindicato s ,
fundaçõ e s, e sco la inte gr ante à ór gão da adminis tr açâo indir e ta, e tc.
A imuni dade quanto ao ISS par a tais e ntidade s e pre vista no Ar t.
1 50 , VI, “ c” da C o nstitu ição Fe der al não é auto mátic a, ou se ja, e stá
co ndicio nada ao ate ndime nto do s re quisito s da le i. A le i que o ar t. 1 50 da C F se
r e fe r e é o C T N -Có digo T r ibutár io N acio nal.
O ar tigo 14 do C T N e stabe le ce este s re quisito s :
I – não distr i buír e m qualq ue r par ce la de se u patr imô nio o u de suas
r e ndas, a qualque r títu lo ; (R e dação dada pe la Le i Co mple me ntar nº 1 04 , de
1 0 .0 1 .2 00 1 )
II - aplicar e m inte gr alme nte , no País, os se us re cur so s na manute nção do s
se us o bje tivo s insti tuc io nais ;
III - mante r e m escr itur ação de suas re ce itas e de spe sas em livr o s
r e ve stido s de fo r malidade s capaze s de asse gur ar sua e xatidão .
Assim, par a que não te nham o ISS re tido as e ntidade s de ve m
apr e se ntar Ato De clar ató r io de Imunidade o u Ise nção expe dido pe la Se cre tar ia
de Faz e nda (Ar t. 83 do De cr e to 3 3 .2 69 /1 1 – Re gulame nto do Pro ce sso
Admin istr at ivo Fiscal ).
Me smo estando as e ntidade s ampar adas po r imun idade , ise nção o u
não incidê nc ia do ISS, de ve ser e mitido o do cume nto fiscal, co nfor me pr e vê o
par ágr afo único do Ar t. 82 do R ISS, De c. 2 5 .5 0 8 /20 05 . C aso não po ssuam,
suge r e -se que so licite m no ta fiscal de ser viço s avulsa junto a uma Agê ncia de
Ate ndime n to da Re ce ita da SEF/D F.

25 – FORNECIMENTO DE MERCADORIA COM PRESTAÇÃO DE SERVIÇO

C o nfo r me pre visão le gal do Re gulame nto do IC MS – R IC MS, ar t. 2 º inciso IV, “ a”


e “ b” , do De cr e to 1 8 .9 5 5 /97 , o IC MS incide so br e o for ne cime nto de me r cador ia
co m pr e stação de se r viço s não co mpr ee ndido s na co mpe tê ncia tr ibutár ia do s
municí pio s o u co mpr e e ndido s na co mpe tê ncia tr ibutár ia do s municí pio s e co m
indicaç ão e xpre ssa, e m le i co mple me ntar aplicáve l , da incidê nci a do IC MS.
Assim se ndo , a classif icação pe lo ISS só po de se r fe ita se o se r viço e xe cutado
e stive r per fe itame nte e nquadr ado em um do s ite ns da lista de se r viço s,
co nstante do ar t. 1º . da L EI CO MPL EMEN T AR N º . 11 6 /2 0 03 .(Ane xo I do De cre to
nº 2 5 .5 0 8 /20 05 ).

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Do co ntr ár io , de ve ser classifica do co mo ve nda pe lo to tal co br ado e ser e xigida
no ta fiscal de ve nda de me r cado r ia, mo delo 55 , co m de staque de IC MS. Em
hipó te se alguma a N F de se r viço s po de substi tuir a de ve ndas.
C aso o for ne ce do r /pr e stado r do se r viço se ja co ntr ibui nte do IC MS e do ISS,
po de r á util iz ar a not a fisc a l m odelo 55 c o njuga da (ve nda de me r cado r ia e
pr e stação de se r viço s), caso haja fato ger ado r do s do is impo sto s, co nso ante
ar t. 9 2 do RISS (De cre to nº 25 .50 8 /2 00 5 ). (C O NT IN UA... )

Exe mplo s de fo r ne cime nto de me r cado r ia co m pre stação de ser viço : divisó r ias,
ar már io s, car pe te , co r tinas, per sianas, apare lho s de ar co ndicio nado , vidr o s de
jane las, alime ntação pr e par ada, arr anjo de flo r e s (e xce to o s de stinado s ao
se r viço fune r ár io -ite m 2 5 .0 1 ).
Exe mplo s de pr e stação de se r viço co m fo r ne cime nto de mer cado r ia: bufê ,
co ffe e -br e ak , co nse r to de ve ículo s, manute nção de apar e lho s/máqui nas
(subi te ns 1 7 .1 1 e 14 .0 1 ).

26 – FORNECIMENTO/INSTALAÇÃO DE DIVISÓRIAS E PERSIANAS, PISOS,


CARPETES, VIDROS

Incide o IC MS so br e o valo r to tal, por que o fo r ne cime nto da me r cado r ia já inclui


a pr e stação do se r viço de instal ação (ar t. 2 o . do R IC MS). Exigir N F de ve nda
mo d. 55 . So me nte incide o ISS quando o co ntr atante já dispõ e do s mate r iais e
co ntr ata a e mpr e sa par a a exe cução do s se r viço s (subite m 7 .0 6 ), co mo e xe mplo :
r e mane jame nto de divisó r ias .

27 – FORNECIMENTO OU ASSINATURA DE CLIPPING, ÍNDICES

Aqui e xiste m duas situaçõ e s:


I – Q uando o ser viço CL IPPIN G (co mpilação de maté r ias publ icadas e m
jo r nais, r e vistas, e tc.) fo r co lo cado à dispo sição par a usuár io s o u de stinatár io s
se m qualq ue r r e str ição , estar á ampar ado pe la imunid ade tr ibutár ia pr e vista no
Ar t. 1 50 , VI, “ d” ;
II – Q uando , po r é m, o se r viço CL IPPIN G for co lo cado à dispo sição de
usuár io s e spe cífico s, par a usuár io s ou de stinatár io s co m re str içõ e s (p.e x.
se r viço pre stado so me nte ao s se r vido r e s de um Ó r gão , o u a uma de te r minada
cate go r ia, ou ainda info r maçõe s apro vadas pr e viame nte ), se r á tr ibuta da a
alíquo ta de 5 % - ite m 17 .0 1 (C o nsulta nº 2 0 /20 03 SEF/DF ).

28 – GERENCIAMENTO DE FROTAS DE VEÍCULOS COM FORNECIMENTO DE


COMBUSTÍVEIS E/OU PEÇAS

Aqui també m po de m o cor r er duas situaçõ e s:

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I – O pro ce sso licitató r io é fe ito se par ando - se maté r ias (co mbust íve is e /o u
pe ças) e o s se r viço s. T em de haver uma N F par a me r cado r ia (IC MS) e o utr a par a
o se r viço de Ge re nciame nto de Fr o tas (ISS) , cada qual se guindo sua
classif icação o r çame ntár ia e co ntábi l pr ó pr ia;
II – Q uando o pro ce sso licitató r io é uno , as me r cado r ias estão se ndo
util iz adas co mo insumo s na pr e stação de se r viço s e não po de m se r abatidas na
base de cálculo do ISS, de ve ndo se r tr ibuta da na sua to talida de ; o u se ja ape nas
uma no ta fiscal de ser viço s co m alíquo ta de 5 % so bre sua to talida de , ite m 17.12
– Administração em Geral, inclusive de bens e negócios de terceiros.

29 – GLOSAS

N o s caso s de glo sa so bre pagame nto a se r e fe tuado , de ve - se e xigir do pr e stado r


o cance lame nto da no ta fiscal e a e missão de outr a co m o valo r atualiz ado , isto
é , abati do a glo sa. O cance lame nto de uma no ta fiscal e a r espe ctiva emissão de
o utr a de ve m se r e fe tuadas , ne ce ssar iame nte , o be de ce ndo ao s te r mo s do ar t. 7 9
do De c. 25 .5 08 /2 00 5 . C aso não haja a re fer ida tr o ca, o ISS de ve se r re tido pe lo
valo r da no ta a ser paga, inde pe nde nte do valo r da glo sa.

30 – INFORMÁTICA / PROCESSAMENTO DE DADOS

Incidê ncia do ISS à alíquo t a de 5 % . Ite m 1 .


Entr e tanto , o s se r viço s de pro je to , plane jame nto , implan tação , ger e nciame nto e
manute nção da o per ação de r e de s de co municação de dado s e stão suje ito s à
alíquo ta de 2 % . Subite m 1 .0 3 .
E o s se r viço s de lice nça, ce ssão de uso e manute nção de so ftw ar e - Incide o ISS
à alíquo ta de 2 % . (vide C O N SULT A SEF/D F N º 04 2 /20 06 - G EESC /DIT R I e
C O N SULT A SEF/D F N º : 0 42 /2 00 5 – GEESC /DIT R I). Subite m 1 .05 .
Se r viço s de Re de s de Dado s – C o nsulta SEF 5 8 /20 12 ;
Alíq uo tas incide n te s so bre se r v de Info r mática – C o nsultas SEF 12 e 19 /2 01 3 .

31 – INFRAERO E/OU INFRAMÉRICA

A IN FR AER O e /o u a IN FR AMÉR IC A pr e stam o s se r viço s pr e visto s no subite m


2 0 .0 2 - se r viço s ae r o por tuár io s, utiliz ação de aer o po r to , mo vime ntação de
passage ir o s, ar maz e nage m de qualque r natur e z a, capataz ia, mo vime ntação de
ae ro nave s, ser viço s de apo io ae ro po r tuár io s, se r viço s ace ssór io s, mo vime ntação
de me r cado r ias, lo gística e co ngê ne r e s que são tr ibuta do s pe lo ISS a 2 % . (L C
8 76 /2 01 3 )

40
O B S: Atualme n te e xiste de cisão do ST F (ante cipação de tute la) AC O 1 00 2 -ST F,
suspe nde ndo a co br ança do ISS so bre se r viço s pr e stado s pe la IN FR AER O (váli da
até a de cisão do mé r ito ).

32 – INSTALAÇÕES PREDIAIS

A conservação de edifícios (subitem 7.05), não se confunde com a manutenção de imóvel


(subitem 7.10), tampouco com a manutenção de aparelhos ou máquinas (subitem 14.01).
Vide Consulta nº 65/2004

33 – INTERMEDIAÇÃO

O Ser viço de Inte r me diação e stá pre visto no s ar t. 50 e se guinte do De cre to


2 5 .5 0 8 /20 05 e e stabe le ce que tal ativid ade é o ato de apro ximar duas o u mais
pe sso as par a a re aliz ação de um ne gó cio , o nde o inte r me diár io , se m aplicação
de capital pr ó pr io , co ncilia o inte r e sse das par te s e o fer e ce assistê ncia até a
co nclusão do ne gó cio , atuando e m no me pr ó pr io o u de te r ce ir o s. A base de
cálculo de tal ser viço é o valo r da co missão co br ada. C o nsulta SEF nº 3 8 /9 4 ;
Par e cer de Inadmissib il idade SEF nº 01 /2 00 6 ; C o nsulta SEF nº 05 /2 01 0 .

34 – LIMPEZA

Incide ISS a 5 % , inclus ive so bre o mate r ial aplica do . Subite m 7 .1 0 .

35 – LOCAÇÃO DE BENS MÓVEIS

O primeiro ponto a se analisar, é se há um contrato de locação efetivamente, ou seja, há que


existir transferência da posse do bem ao tomador do serviço, com todas as consequências, pois
esse é um dos requisitos indispensáveis nos contratos de locação.
A lo cação de be ns mó ve is, por e xe mplo : máquina co piado r a, co mputado r ,
r o upas, não so fre a tr ibutação pe lo ISS de sde a publicação da súmula STF 31,
combinada PSV 35 STF.
Assim, re gr a ge r al: lo co u o be m mó ve l se m que o lo cado r “ faça alguma co isa”
fica car acte r iz ada a lo cação não incid indo o ISS. Por o utr o lado , se o lo cado r
dispo ni bil iz a pe sso al par a “ faz er a co isa” (e xe mplo : dir igir o ve ículo ), não se
tr ata de lo cação , mas de pre stação de ser viço nor malme nte tr ibuta da pe lo ISS
Não descaracteriza a locação de bens móveis o cumprimento gratuito e eventual da obrigação
de manter o bem no estado de servir ao uso a que se destina, prevista no inciso I do art. 566 do
Código Civil.
Porém se houver o manuseio, utilização, guarda do bem, ou qualquer outro elemento que
descaracterizem a locação, estaremos diante de uma prestação de serviços, sendo o
equipamento apenas o instrumento de sua prestação;
41
Aos serviços prestados mediante cessão de direito de uso, permissão de uso, licenciamento de
uso e congêneres, cessão de andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas de uso
temporário, de exploração de salões de festas e similares, bem como todos os demais que estão
listados nos demais subitens do item 3, da lista anexa ao Dec. 25.508/2005, não se aplicam tal
entendimento.
Da mesma maneira que os serviços de transporte de ônibus ou automóveis com motoristas,
serviços de terraplanagem coma locação de máquinas, serviços de coleta e remoção de resíduos
de lixo com a disponibilização do containner, serviço de desenvolvimento de informática com a
locação de software, serviços de publicidade com a locação de espaços para publicidade, e
assim por diante.

36 – MANUTENÇÃO DE ELEVADORES, APARELHOS DE AR CONDICIONADO


EQUIPAMENTOS, VEÍCULOS OU QUALQUER OUTRO OBJETO

Incide 5 % de ISS pe lo s se r viço s. Subite m 14 .0 1 .


IC MS pe las pe ças e par te s aplicadas . (N OT A FISC AL DE VEN DA DE MERC ADO R IA
MO D.5 5 )
(o u e ntão No ta fiscal mo de lo 55 co njugada IC MS/ISS) .

37 – MÃO-DE-OBRA – FORNECIMENTO, SELEÇÃO, COLOCAÇÃO E


INSERÇÃO

Incide ISS à alíquo t a de 5 % so br e o pr e ço do se r viço (to tal co br ado ). Subite m


1 7 .0 4 e 05 .

38 – PATROCÍNIO

Quando não existir uma prestação de serviço direta em contrapartida ao valor transferido como
forma de patrocínio, mas apenas uma divulgação do patrocinador no material veiculado aos
destinatários dos eventos patrocinados, não existirá fato gerador do ISS e/ou do ICMS e não
deverá haver retenção de tais impostos, por não haver relação direta entre o valor do patrocínio
e a promoção do que se quer patrocinar.
Porém, deve ficar claro que o evento patrocinado em si sofre a incidência do ISS. Vide Consulta
SEF nº 29/2014 e Parecer PGDF nº 74/2008.

39 – PLANOS DE SAÚDE

O s co ntr ato s de assistê ncia mé dica a funcio nár io s, atr avé s de plano s de saúde
o u co nvê nio s, são enquadr ado s no s subite ns 4 .2 2 e 4 .2 3 e tr ibutado s à alíquo ta
de 2% . N ão impo r ta a de no minação que a empr e sa pre stado r a do ser viço ado te ,
po r e xe mplo , ” se gur ado r a” e titu le se us ser viço s co mo de “ se gur o - saúde ” o u

42
“ pr ê mio de se gur o ” . De ve ser e mitida N F de se r viço s e le tr ô nica, mo de lo 5 5 , e o
ISS se r re tido so bre o valo r to tal da no ta fiscal.
As pr e stado r as de se r viço s de saúde discutir am e m uma ação no ST F (R E
6 51 .7 03 ) a questão da tributação dos planos de saúde, com status de “repercussão geral”, e
houve o devido julgamento pela incidência do ISS.
Existem discussões no STJ e em instâncias inferiores sobre a questão da base de cálculo de tais
operações e, a não ser que o prestador tenha ação específica contra o GDF, deve-se reter o ISS
sobre a base de cálculo total, sem qualquer abatimento.

40 – PRESTADORES DE SERVIÇOS SEM INSCRIÇÃO NO CF/DF

A pe sso a jur ídica, ainda que imune o u ise nta, de ver á re te r o impo sto re lativo
ao s se r viço s que lhe for e m pr e stado s po r e mpre sa o u pro fissio nal autô no mo que
não co mpr o ve ser inscr ito no C adastr o Fiscal do Distr ito Fe de r al – C F/DF (ar t.
9 o , III, do R ISS), ate ndido s o s r e quisito s do s ar tigo s 5 o . e 6 o . do me smo
r e gulame nto

N o caso de se r viço s co ntinuado s o u não , te mpo r ár io s o u pe r mane nte s, pr e stado s


po r e mpr e sa de for a do DF, de ver á se r e xigida de sta a inscr ição no C F/DF,
o bse r vando - se as pe culiar idade s pre vistas no Ar t. 19 -A, do R ISS.

41 – PROFISSIONAL AUTÔNOMO/SOCIEDADE UNIPROFISSIONAL

O s pro fissio na is autô no mo s e as so cie dade s unipr o fissio nai s estão suje ito s a um
r e gime e spe cial de tr ibutação pe lo ISS no DF. Estas cate go r ias de co ntr ibuinte s
pagam o impo sto so br e um valo r fixo de finido anualme nte .
O s ar tigo s de 6 1 a 65 do r e gulame nto do ISS de fine m este s co ntr ibu inte s e as
r e gr as a e le s aplicadas .

Par a o subst itu to tr ibut ár io o impo r tante é sabe r se o pr o fissio nal autô no mo está
inscr ito no C F/DF. Isto po de se r co mpr o vado so licitan do - se a apr e se ntação do
DIF- Do cume nto de Ide ntificação Fiscal o u do C ar nê do ISS, o nde co nsta o
núme r o do C F/DF .

C aso co ntr ár io , ou se ja, se o pr o fissio nal não po ssuir inscr ição no C F/DF
pr o ce dime nto que o substi tu to tr ibutár io de ve ado tar é a re te nção do ISS
calcula do , no s te r mo s da co nsulta 8 1 /2 0 08 , aplicando - se a alíquo ta pre vista no
R ISS so br e o valo r do se r viço que é a base de cálculo do impo sto .

O s pr o fissio nais autô no mo s e as so cie dade s unipr o fissio nai s e stão dispe nsado s
de e missão de no ta fiscal , ar t. 89 do R ISS.

43
42 – PROVEDOR DE ACESSO À INTERNET

O Se r viço de Pr o ve dor de Info r maçõe s à Inte r ne t é , e m r e gr a, tr ibuta do pe lo


ISS, já o Se r viço de Pr o ve dor de Co ne xão à Inte r ne t é tr ibut ado pe lo IC MS –
C o nsulta SEF nº 40 /20 0 2

43 – PUBLICIDADE E PROPAGANDA

Envo lve m, de ntr e o utro s o s se r viço s de pr o mo ção de ve ndas, plane jame nto de
campanhas o u siste mas de publ icida de , e labo r ação de de se nho s, te xto s e de mais
mate r iais public itár io s (subi te ns 17 .06 e 1 7 .25 da lista de se r viço s) e os
se r viço s de age nciame nto de publici dade e pr o paganda (subi te m 1 0 .0 8 ).
Faz e m també m par te do s ser viço s das agê ncias de publici dade e pr o paganda o
aco mpanhame nto do s ser viço s junto às pr o duto r as de VT , das gr áficas, e tc., e o
age nciame nto de ve iculação de maté r ias junto a to do s os ve ículo s de
co municação (subi te m 1 0 .0 8 ). So br e to do s os ser viço s inte r me diado s e /o u
age nciado s junto ao s ve ículo s e a o utr o s pr e stado r e s de ser viço s, as e mpre sas
de publ icid ade co br am uma co missão .
A incidê ncia do ISS vai o co r re r co nfor me dispo sto no ar t. 49 do de cre to
2 5 .5 0 8 /20 05 . (vide r e dação abaixo ).

“Dos Serviços de Propaganda e Publicidade”


Art. 49. Nos serviços de propaganda e publicidade e de agenciamento de publicidade
e propaganda, a base de cálculo compreenderá:
I - o preço dos serviços próprios de concepção, redação, produção, planejamento de
campanhas ou sistemas de publicidade, elaboração de desenhos, textos e demais
materiais publicitários;
II - o valor das comissões ou dos honorários relativos à veiculação em geral,
realizada por ordem e conta do cliente;
III - o valor das comissões ou dos honorários cobrados sobre o preço dos serviços
relacionados no inciso I deste artigo, quando executados por terceiros, por ordem e
conta do cliente;
IV - o valor das comissões ou dos honorários cobrados sobre a aquisição de bens ou
contratação de serviços por ordem e conta do cliente;
V - o preço dos serviços próprios de pesquisa de mercado, promoção de vendas,
relações públicas e outros ligados às suas atividades;
VI - o valor das comissões ou dos honorários cobrados sobre reembolsos de
despesas decorrentes de pesquisas de mercado, promoção de vendas, relações
públicas, viagens, estadas, representação e outros dispêndios feitos por ordem e
conta do cliente.
Parágrafo único. No agenciamento de publicidade e propaganda, a aquisição de bens
e os serviços de terceiros serão individualizados e inequivocamente demonstrados ao
cliente por ordem e conta de quem foram efetuadas despesas, mediante
documentação hábil e idônea, sob pena de integrar-se à base de cálculo”.

44
N o co ntr ato do s se r viço s de pro paganda e publici dade , há que se ater ao se u
o bje to . Se o co ntr ato é de pr e stação de qualq ue r ser viço , a r e te nção é ple na
so br e a no ta fiscal, se m ne nhuma de dução . N ão e xiste abatime n to de
subco ntr atação , co mo e m qualque r o utr o co ntr ato (pr e visão da L C 1 16 /20 0 3 ).

Já no co ntr ato de se r viço s de inte r me diação o u age nciame nto (pr e visto e m
co ntr ato ), a Co ntr atada e mite uma no ta fiscal glo bal, incluin do se us se r viço s e
o s age nciado s, ane xa as no tas fiscais das e mpr e sas que r e alme nte pr e star am os
se r viço s, por ORDEM E CONTA DO CLIENTE (C O N T R A T A N T E ) . Po r sua ve z , a co ntr atante
r e té m o ISS e e mite a De clar ação de R e te nção so me nte so br e a co missão o u
age nciame nto pr e stado pe la Co ntr atada . O ISS das e mpre sas que pr e star am o s
se r viço s só de ver á se r r e tido se a C o ntr atada fo r substitu to tr ibutár ia, listado na
Po r t. 82 /2 01 8 , o u no s caso s pre visto s no Ar t. 9º , do De c. 25 .5 08 /2 00 5 .

Publ icaçõ e s de e ditais e ve iculação de o utr as maté r ias (co ntr ato de
age nciame nto ) :

- Par a os se r viço s pr ó pr io s de agê ncia de public ida de (pr o dução ,


inte r me diação , age nciame nto , e o utr o s) são e mitidas no tas fiscais mo de lo
5 5 - de se r viço s (o nde há r e te nção do ISS).
- Par a o s se r viço s de ve iculação e divul gação , as e mpre sas pr e stado r as
e mite m as no tas fiscais mo de lo 21 e m no me do co ntr atante .
- R essaltamo s que o s se r viço s de ve iculação e divul gação , par a o s quais
de ve m ser e mitido s os do cume nto s fiscais mo de lo 21 , e stão suje ito s ao
IC MS, não have ndo o br igato r ie dade de re te nção par a a Faz e nda do DF.

A Po r tar ia nº . 6 01 /2 00 2 dispõ e que fica dispe nsada a e missão da no ta fiscal


mo d. 21 par a as e mpr e sas jo r nalíst icas cujo s se r viço s este jam ampar ado s po r
imuni dade tr ibutár ia.

44 – RECARGA DE EXTINTORES E DE CARTUCHOS DE IMPRESSORAS

Incide ISS 5 % . B ase de cálculo do ISS = valo r to tal do se r viço (no caso da
r e car ga de car tucho inclui- se o valo r da tinta usada). Subite m 14 .01 .
C aso se jam tro cadas pe ças e par te s (mate r ial) na pr e stação do se r viço , po r
e xe mplo acio nado r do extinto r , de ve -se emitir no ta fiscal de ve nda mo d. 5 5 ,
po is tr ata- se de for ne cime nto de me r cado r ia suje ita ao IC MS.

45 – RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA

N as hipó te se s de não r e te nção o u de r e te nção a me no r do impo sto de vido , cabe


a r espo nsabil ida de subsid iár ia do pre stado r do ser viço pe lo r eco lhime nto do ISS.
Isto que r diz er que o pr e stado r de ve re co lhe r o impo sto quando o ó r gão não
fiz e r a r e te nção .

45
46 – RETENÇÕES INDEVIDAS

T e mo s algumas situaçõ e s:
 1 a . A maio r de pr e stado r não inscr ito no C F/DF
quando se tr atar de se r viço pr e stado uma única vez e apó s re passe ao G DF a
r e stituição so me nte po de ser fe ita po r me io de pr o ce sso adminis tr ativo de
inicia tiv a do pr e stado r do se r viço . T al pr o ce sso de ve se r pr o to co lado numa
Agê ncia de Ate ndime nto da Re ce ita da Se cr e tar ia de Faz e nda (Ar t. 56 e
se guinte s do De cr e to n° 1 6 .10 6 /94 – r e gulame nto do pr o ce sso adminis tr ativo
fiscal) .
 2 a . A maio r de pr e stado r inscr ito no C F/DF
T r atando - se de se r viço co ntinuado po de r á se r fe ita a co mpe nsação no
o
pagame nto do mê s se guin te pe lo pr ó pr io substit uto tr ibutár io (ar t. 8 . § 18 do
R ISS) o u pe lo pr e stado r do se r viço . Ne ste últi mo caso o pr o ce dime nto a se r
ado tado é re gistr ar o oco rr ido no campo 04 50 Tabela de Informação Complementar/
Observação; do Livro Fiscal Eletrônico (Portaria 361/2006), na fo r ma do ar t. 7 2 do RISS.
 3 a . A me nor – se não fo r fe ita a co mpe nsação de ve r á o valo r do impo sto
r e tido a me nor ser re co lhido co m atualiz ação mo ne tár ia, multa so br e o valo r
atualiz ado e jur o s de mor a, que são calcula do s pe lo DA R e le tr ô nico .

47 – SAÚDE E ASSISTÊNCIA MÉDICA RELACIONADOS NOS SUBITENS 4.01


A 4.23

Incidê ncia do ISS à alíquo t a de 2 % . São o s se r viço s pr e stado s por mé dico s,


ho spitai s, clínicas, labo r ató r io s, de ntistas, psicó lo go s, plano s de saúde , e tc.

48 – SEGURANÇA

Incide o ISS à alíquo ta de 5 % . Subite m 11 .02 .

49 – SEGUROS

A co ntr atação de se gur o s, se ja por me io de co rr e to r a o u me smo dir e tame nte


co m a co mpanhia de se gur o s não ge r a par a o substitu to tr ibutár io , que não se ja
se gur ado r a, a o br igação de r e te nção do ISS.
Este é mais o utr o caso e m que a r e lação tr ibutár i a oco rr e e ntre a co r re to r a, que
e mite a no ta fiscal de ser viço s pe la co missão , e a se gur ado r a, que , no caso , faz
a re te nção do ISS co mo substit uta tr ibutár ia .

46
50 – SHOW PIROTÉCNICO

T r ata- se de ve nda de me r cador ia (fo go s de ar tifíc io ) tr ibutada pe lo IC MS e não


pr e stação de se r viço . De ve se r e xigida no ta fiscal de ve nda de me r cado r ia mo d.
55.

51 - SIMPLES NACIONAL - ME/EPP ENQUADRADOS NO REGIME

Info r mamo s que já co nsta no sítio , http://www.fazenda.df.gov.br//area.cfm?


id_area=684, e m Pe r guntas Mais Fr e qüe nte s - ite m 7 - simple s , as no vas
o r ie ntaçõ e s quanto a r e te nção do ISS das empr e sas e nquadr adas no simple s
nacio nal (PAR A PESQ UISA DIR ET A DA SIT UAÇ ÃO C ADAST R AL = AC ESSE L IN K
AC IMA)

1 – Às e mpr e sas o ptante s pe lo MEI – Siste ma de Micr o Empr ee nde do r Indivi dual ,
não se aplicam as r e te nçõe s de ISS so br e o s ser viço s pre stado s (R e so lução
C G SN Nº 58 /20 09 , § 3º , inciso IV do ar t.1 , e le gislaçõ e s po ster io r e s).

2 - Par a as e mpr e sas o ptante s que r e co lhe m um valo r fixo oco rr e m duas
situaçõ e s:
 Se lo caliz adas no DF, não have r á a r e te nção do ISS (Ar t. 21 § 4º inciso s
IV da L C 1 23 /20 0 6 );
 Se lo caliz adas e m o utro s municíp io s e pre star e m se r viço s no DF, co m a
r e te nção de ve ndo ser e fe tuada à alíquo ta de 2 % (ane xo s III e IV, da LC
1 23 /0 6 )

3 - Par a as o utr as empr e sas o ptante s do re gime simplif icado (fo r a do ite m
ante r io r de valo r fixo ), inde pe nde nte de ser inte r na (o bse r vado par a re te nção o ,
que re ge o ar tigo 21 § 4° inciso s I, II, III, IV– e mite nte de ve r á indicar a
alíquo ta da faixa de fatur ame nto e m que se e nquadr e ) o u de o utr a UF
(o bse r vado par a re te nção o que r e ge o ar tigo 1 3 , § 7º da re so lução C G SN nº 5 1 ,
2 2 /1 2 /2 00 8 , ane xo s III, IV e V , e le gislaçõ e s po ste r io re s – e mite nte de ver á
indicar a alíquo ta da faixa de fatur ame nto em que se e nquadr e ).

4 - Par a as e mpr e sas o ptante s que não indicar e m a alíquo ta e /o u faixa de


fatur ame nto , de ve r á se r re tido o ISS pe la maio r alíquo ta co nstante no s ane xo s
III, IV E V, da LC 1 23 /0 6 (Ar t. 2 1 § 4 º inciso s V da LC 12 3 /2 00 6 ), o u se ja 5 % .

5 – A no va fo r matação nas tabe las e no s ane xo s (III, IV e V) dispo stas co m a L C


1 55 /2 01 6 (que alte r o u a L C 12 3 /20 06 ), não alte r am a e ssê ncia da tr ibuta ção e

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r e te nção do ISS. Par a o ISS pe r mane ce as dispo siçõ e s acima e alíquo ta mínima
de 2 % e máxima de 5% .

obs.1 - : na página da SEF/DF, na internet, seguir link abaixo:


http://www.fazenda.df.gov.br//area.cfm?id_area=684, indicando o CNPJ ou CF/DF, poderá ser
verificado se a empresa optante pelo regime do simples recolhe pelo valor fixo.
OBS. 2 - : Sendo a empresa optante pelo simples nacional e recolhendo como valor fixo após a
identificação da empresa haverá a seguinte observação:
"A RETENÇÃO DO ISS POR ÓRGÃOS PÚBLICOS TOMADORES DE SERVIÇO NÃO DEVE SER FEITA
PARA ESTE CONTRIBUINTE, POIS ELE ESTÁ SUJEITO AO REGIME DE RECOLHIMENTO DE VALOR
FIXO DO SIMPLES NACIONAL, CONFORME LEI 4006/2007 E ARTIGO 12 DA RESOLUÇÃO CGSN
05/2007.”

52 – SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES – DOCUMENTO FISCAL

O s se r viço s de te le co municaçõ e s e stão suje ito s a incidê ncia do IC MS e , co mo


tal, e m sua pr e stação de ve m se r util iz ado s na N o ta Fiscal mo d. 2 1 .
N o e ntanto no s ser viço s pre stado s pe las e mpre sas de te le co municaçõ e s e que
e ste jam suje ito s a incidê ncia do ISS, não e xiste a po ssibil ida de de utiliz ação
de ssa no ta fiscal.
O s substi tuto s tr ibutár io s do ISS e o s r e spo nsáve is tr ibutár io s do ISS (inclus ive
ó r gão s público s, da esfe r a fe der al e distr ita l) não estão auto r iz ado s a ace itar tal
do cume nto fiscal , por falta de pre visão le gislat iva . O pr e stado r do se r viço
de ve r á e mitir uma N F pr e vista no De c. 2 5 .50 8 /20 05 .

53 – SERVIÇOS DE SOFTWARE

Os programas de computador produzidos em série (de prateleira, padrão, standard), isto é


aquele produzido em escala comercial, genericamente e, disponíveis indistintamente, ainda que
pela internet, são tributados pelo ICMS e os programas de computador feitos sob encomenda
(aqueles outros produzidos com destinatário certo e disponíveis somente por contratação
específica), são tributados pelo ISS (alíquota de 2%).

54 – SUPRIMENTO DE FUNDOS/CARTÕES COORPORATIVOS

O re passe de valo r e s a se r vido r , assim co mo a co nce ssão de car tão co or po r ativo


(o u ainda o r e ce bime nto de valo re s, via co nvê nio s), o bje tivando pagame nto de

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pe que no s gasto s, não se car acter iz am, po r si só , co mo co ntr atação de se r viço s.
N ão de ve ndo , por tanto , se r r e tido o ISS, ne ste mo me nto .
N o e ntanto , na aquisição de se r viço s suje ito s à incidê ncia do ISS (co m tais
r e cur so s) de ver á, o br igato r iame nte , se r re tido o ISS par a o s co fre s do Distr ito
Fe de r al.

55 – TRANSPORTE

De ntr o do DF: ISS 5 % . Exigir no ta fiscal de ser viço s mo d. 55 o u C TR C (Ar t.9 3 - A,


do De cre to 25 .50 8 /2 00 5 ). Subite m 16 .01 .
Inte r e stadual (do DF par a o utr o Estado ): incide o IC MS. Exigir Co nhe cime nto de
T r anspo r te Ro do viár io de C ar ga o u Co nhe cime nto Aé re o de C ar ga.

56 – VENDA DE PASSAGENS AÉREAS POR AGÊNCIAS DE VIAGENS

O que ve m a ser tr ibutado pe lo ISS é a co missão que a agê ncia co br a pe la


ve ndas das passage ns e não a ve nda de passage ns pe las co mpanhias aér e as.
N a ve nda de passage ns par a o s Ó r gão s Público s Fe de r ais, de ve vir de stacado no
do cume nto fiscal da agê ncia de viage m o valo r e spe cífico da co missão , por for ça
da IN nº 7 , de 24 .08 .2 0 12 , da SEPL AN /UN IÃO , have ndo a incidê ncia do ISS,
Subi te m 9 .02 .
N o s caso s de pre staçõ e s de se r viço s par a o s de mais to mado re s, de ve - se e xigir ,
també m, o de staque do valo r da co missão .
Quando o valor da comissão tiver identificada na Nota Fiscal o ISS-ST deve ser retido.
Consultas Externas SEF nº 05/2010 e 31/2010

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