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Projeto:
Oficinas de orientação profissional – O futuro é agora!
1. Justificativa: A Orientação Profissional - OP surge como uma das mais importantes respostas
para a grande necessidade sentida e vivenciada por adolescentes, jovens e até mesmo idosos
com relação à escolha de uma profissão, dando suporte nessa escolha tão complexa. Este
processo decisório envolve inúmeros fatores a serem considerados, como por exemplo, as
tendências pessoais, a influência familiar, o desenvolvimento físico, a remuneração e a garantia
de sustento de si mesmo e de sua futura família, além da capacidade ou não de atendimento aos
requisitos impostos pela constante transformação dos processos industriais e comerciais.
Gage (2008) nos afirma que a escolha da profissão é uma das decisões mais sérias da vida de
uma pessoa, pois ela determina, de certo modo, o destino do indivíduo, bem como seu estilo de
vida, a educação e até o tipo de pessoas com quem irá conviver no trabalho e na sociedade. Um
erro de escolha equivale a um erro de vida.
Soares (2002) relata que ao escolher sua profissão, o individuo não é totalmente livre, sofrendo
muitas influências do ambiente familiar, social, dos amigos, da escola, da mídia, como também
não é totalmente submisso diante da escolha. Por isso ao realizar uma escolha profissional, é
importante o autoconhecimento, a clareza acerca de suas preferências pessoais e profissionais,
perceber e trabalhar as influências familiares e sociais, além de buscar obter mais conhecimento
acerca das profissões e do mundo do trabalho.
A orientação profissional é definida como uma intervenção, pela qual o orientador minimiza
fatores que possam dificultar a decisão profissional, auxiliando o indivíduo em seu processo de
escolha, de modo que este realize opções ocupacionais adequadas.
Soares (1997), diz que o pressuposto teórico básico é que o homem é capaz de fazer escolhas
mesmo em condições limitadas, uma vez que o mesmo é sujeito de sua própria vida. Portanto, o
jovem, apesar de pouca idade e maturidade ainda em desenvolvimento, a partir de uma correta
orientação pode ser capacitado para fazer suas escolhas, de maneira mais tranquila e segura.
Neste sentido, a escola tem um papel muito importante nesse processo e os profissionais da
educação, no exercício de suas funções, podem auxiliar aos estudantes nesse processo, através
da promoção da informação profissional, bem como na realização de dinâmicas e atividades
voltadas a escolha da profissão. Além disso, as escolas podem realizar feiras de profissões com
a participação dos profissionais das diversas áreas e das faculdades e universidades do entorno
do espaço escolar.
Diante disso, elaboramos um projeto que tem como objetivo apresentar um plano de orientação
profissional, que podem ser conduzidos por pedagogos e psicólogos nos espaços escolares.
Será oportunizado aos estudantes inúmeras técnicas e dinâmicas, material farto e informações
sobre as transformações no mundo do trabalho, seu impacto na constituição da subjetividade
dos indivíduos, as exigências colocadas para os profissionais das diversas áreas de atuação e a
necessidade de um conhecimento articulado da realidade e do mundo do trabalho, que
propiciarão maior suporte no momento da escolha profissional.
E por fim, como resultado deste processo, o participante é orientado na elaboração de um plano
detalhado sobre os passos a serem seguidos por ele para atingir seus objetivos de carreira.
Nesta perspectiva, a orientação para uma profissão tem como pressuposto que a escolha só tem
validade quando disponibiliza elementos de reflexão sobre o sujeito, de forma que possa criar
suas crenças sobre si e sobre o mundo do trabalho em busca de uma decisão autônoma e
consciente. Este é o nosso grande desafio!
3. Objetivos:
a. Objetivo Geral:
Apoiar aos estudantes a refletir suas futuras escolhas profissionais, partindo de (a)
autoconhecimento, (b) identificação e manejo dos fatores que o influenciam em seu processo
decisório e (c) ampliação da consciência de suas habilidades e características pessoais,
comparando-as com os requisitos exigidos com profissões mais aderentes ao seu perfil, bem
como da definição de estratégias facilitadoras ou mitigadoras dos riscos ou obstáculos para o
atingimento de seus objetivos profissionais.
b. Objetivos específicos:
Nos demais encontros, várias técnicas e dinâmicas serão disponibilizadas para favorecer os
processos reflexivo e decisório dos estudantes, tais como:
Pesquisas, leituras e sínteses de artigos ou dados de pesquisas acerca da escolha
profissional;
Debates sobre as principais ideias e dúvidas a respeito das profissões;
Questões para observação do mercado de trabalho com um olhar mais crítico;
Trabalhos e dinâmicas individuais e de grupo para autoconhecimento, reflexão sobre fatores
que impactam no processo decisório dos estudantes;
Exibição de filmes, debates ou palestras feitas por profissionais;
Análise de informações sobre o mercado de trabalho e as profissões do futuro;
Reflexão sobre os contextos sociais e a influência dos momentos econômicos no mercado de
trabalho;
Apresentação das diversidades profissionais, condições de trabalho e carreiras escolhidas
pelos próprios alunos. Já como sujeitos que decidem, fazem escolhas e direcionam suas
carreiras;
Vilma Maria dos Santos – tel. (11) 99387-3163 e-mail: vilmasantospsi@gmail.com
SITE: vilmasantos.psc.br
Projeto: Oficinas de orientação profissional –O futuro é agora!!
Plano de desenvolvimento individual – PDI para aumentar as suas chances de alcançar seus
objetivos profissionais;
Orientações sobre o início de carreira e a busca de vagas: suas opções e expectativas.
Realização de Grupos com no mínimo 20 e no máximo 30 participantes, cujos encontros
possuem duração de 04(quatro) hora, com periodicidade semanal, totalizando 40h.
5. Etapas do Projeto:
NÚMERO DE CARGA CARGA
ETAPA
ENCONTROS HORÁRIA HORÁRIA TOTAL
1. AUTOCONHECIMENTO 3 4 12
2. FAMÍLIA e MEIO SOCIAL 1 4 4
3. MUNDO DO TRABALHO 3 4 12
4. PLANO DE CARREIRA 3 4 12
TOTAL 10 40
7. Proponente: Vilma Maria dos Santos: Professora, Psicóloga Clínica e Organizacional, experiência
nos processos de Recursos Humanos e de Gestão Empresarial, adquirida em Escolas da Rede
Estadual e Municipal da região do ABC, na Petrobras e Prefeituras de Mauá e Diadema, nas áreas e
funções de Executiva, Gestora e Consultora Organizacional em Planejamento Estratégico, Gestão de
Ambiência Organizacional, Gestão do Conhecimento, Plano de Cargos e Carreiras, Gerenciamento de
Desempenho, Recrutamento e Seleção, Desenvolvimento Gerencial, Gestão por Competência, Sistema
de Gestão Integrada - SGI e Sistema Único de Saúde – SUS
EIRA
TOTAL
Objetivo: Promover um bate-papo com os estudantes sobre o trabalho que será desenvolvido, e
também pactuar compromissos para que as oficinas sejam realizadas de forma descontraída e
respeitosa.
Desenvolvimentos:
1. Inicie a atividade promovendo um bate-papo com os jovens sobre seus sonhos e suas
expectativas de futuro profissional:
Quando concluírem a escola de Ensino Médio, o que pretendem realizar?
Quem quer continuar estudando, pretende estudar onde?
Fazendo qual(is) curso(s)?
Quem quer ingressar no mercado de trabalho (ou já trabalha), pretende procurar (ou já
realiza) que tipo de trabalho?
Com quem costumam ou em que espaços costumam falar sobre esse assunto?
Conhecem materiais de referência (sites, vídeos, programas de televisão, revistas) sobre as
oportunidades de estudo e trabalho, as diferentes profissões e carreiras existentes no país,
ou se possuem o hábito de consultá-los.
2. Apresentar a proposta de oficinas a ser realizada, enfatizando o seu objetivo: Apoiar aos
estudantes a refletir suas futuras escolhas profissionais, tendo como ponto de partida o seu
autoconhecimento, ampliando a possibilidade de uma maior consciência entre suas habilidades e
características pessoais, comparando-as com os requisitos exigidos com profissões compatíveis
com este conjunto, bem como da definição de estratégias facilitadoras ou mitigadoras dos riscos
ou obstáculos para o atingimento de seus objetivos profissionais.
Observe como os estudantes reagem à proposta e se eles possuem alguma experiência anterior
de discussão: já participaram de alguma iniciativa semelhante? Gostam da temática proposta?
3. A partir dessa sondagem inicial, faça um levantamento com os participantes sobre as regras de
convivência necessárias para que as oficinas ocorram num ambiente de tolerância e respeito
mútuo.
O que é preciso para que todos se sintam à vontade para expor suas ideias e consigam aprender
com os demais? Registre as opiniões dos jovens numa cartolina e, se for o caso, complemente as
propostas dos participantes com as sugestões listadas no quadro de compromissos apresentado a
seguir:
Compromissos para um diálogo:
Falar com sinceridade sobre suas dúvidas, opiniões e pontos de vista.
Ouvir as opiniões dos outros, mesmo quando não concorda com elas.
Expressar suas discordâncias sem brigas ou ofensas.
Tratar todos os participantes do grupo com respeito, interesse e confiança.
Informe aos estudantes que todos eles serão zeladores desses compromissos, que poderão
ser recuperados sempre que houver situações de desrespeito, intolerância ou
constrangimento ou quando algum pacto previamente acordado for quebrado (por exemplo,
conversas paralelas sobre assuntos que não dizem respeito à temática da oficina). Por isso,
pode ser importante que todos registrem os compromissos em seu caderno, de modo que
cada um possa lançar mão deles quando julgar necessário.
4. Compartilhar o cronograma e eixos-temáticos das oficinas do processo de orientação
profissional, afixando-o em uma parede da sala.
Autoconhecimento: quem sou eu, quais minhas tendências vocacionais, minhas
competências, competências a serem desenvolvidas;
Dimensões e fatores que interferem na escolha profissional: minha família e meu grupo
social, preconceitos profissionais, oportunidades de trabalho, remuneração, status social;
Informações sobre as diferentes profissões e os caminhos de formação profissional;
Alternativas para seguir estudando depois do Ensino Médio;
Planejando meu futuro: Plano de ação e Plano de desenvolvimento individual.
5. Informar sobre o período para inscrições às oficinas, que deverão ter a aprovação dos pais ou
responsáveis dos estudantes.
Desenvolvimento: Representar por meio de gráfico, feito a partir da criatividade de cada um, as
idades mais importantes, as brincadeiras, as profissões que conheceram em cada fase de suas vidas,
desde o nascimento, a infância, a adolescência, o momento atual, e como se imaginam daqui a dez
anos profissionalmente.
Objetivo: Usar a criatividade para possibilitar o surgimento da ideia da profissão desejada. Idealizada
a um médio prazo.
Desenvolvimento:
O grupo sentar em círculo no chão.
Todos fecham os olhos e se veem, como estão e quem são, pensam na pessoa que são hoje. O
orientador da dinâmica deve lembrar a data completa em que estão.
Ainda de olhos fechado, todos devem pensar como se imaginam em dez anos. O orientador deve
ir narrando devagar para todos irem acompanhando o raciocínio juntos. Como eles estão em dez
anos, onde moram, onde trabalham, são casados ou solteiros, qual a classe social.(Pode-se
incluir mais perguntas, à vontade do orientador).
Agora o orientador diz que todos foram para o futuro, exatamente para dez anos na frente, onde
eles haviam imaginado suas vidas a pouco. Todos abrem os olhos. O orientador deve informar a
data, exatamente dez anos na frente.
Neste momento, cada membro do Grupo irá contar para o restando dos participantes como está
sua vida, o que conquistou nesses dez anos decorridos, profissionalmente e pessoalmente, se
está feliz ou triste com sua vida.
Depois que todos tiverem falados de si e suas vidas, devem fechar os olhos novamente e o
orientador dirá para se recordarem de como eram há dez anos. Por fim o orientador diz
novamente a data completa do dia atual real e diz que voltaram no tempo.
Todos abrem os olhos e, em silêncio, se percebem no tempo e espaço que se encontram, como
são hoje e o que tem na vida.
Agora as seguintes questões serão discutidas em grupo:
- É difícil imaginar o futuro? Por quê?
- O que mais lhe chamou a atenção no seu futuro e presente e nos demais membros do
grupo?
- O que você precisa fazer para alcançar o que idealizou?
O orientador finaliza lembrando a todos que as ações do presente são movidas pelos objetivos do
futuro, e que é no agora que se inicia seu futuro.
O que é trabalho para você? Com quais profissões você se identifica? Por quê? Quando criança,
você desejava alguma profissão? Qual? Ela continua a mesma? Se houve mudanças, por quê?
Escreva um texto de dez a quinze linhas sobre como você se imagina daqui a dez anos?
ATV 6 - AUTOBIOGRAFIA
Comentários: Essa técnica é de grande valia no momento inicial do grupo. Geralmente eles gostam
de responder às questões, pois elas estão diretamente relacionadas com suas ansiedades no
momento da escolha. Pode ser trabalhada de diversas maneiras: pedindo que discutam em duplas,
que escolham as mais difíceis ou as mais fáceis de responder para discutirem, ou ainda distribuir as
frases aleatoriamente e cada um adivinhar quem respondeu.
Desenvolvimento: Leia, atentamente, cada uma das afirmações abaixo e distribua as alternativas no
quadro da página seguinte. Pense nas coisas que você gosta e não gosta de fazer, selecione as que
mais combinam com seu jeito de ser e de fazer as coisas e as que menos combinam. Ao final,
discutiremos que relação isso tem com a sua escolha profissional, OK? Então, mãos à obra!
GF – GOSTO E FAÇO; GNF = GOSTO, MAS NÃO FAÇO; NGF = NÃO GOSTO, MAS FAÇO; NGNF = NÃO GOSTO E NÃO
FAÇO
AUXILIAR PESSOAS
COLECIONAR
COLOCAR “A MÃO NA MASSA”
COMPETIR
CONSOLAR AS PESSOAS
CONVERSAR
CORRER RISCOS
CRITICAR PESSOAS
CUIDAR DA APARÊNCIA
DEMONSTRAR CARINHO, AFETO
ECONOMIZAR
ENCONTRAR SOLUÇÕES NOVAS
ESTABELECER OBJETIVOS
ESTAR BEM INFORMADO
ESTAR EM COMPANHIA DE OUTRAS PESSOAS
ESTAR NO CONTROLE (LIDERAR)
EXPERIMENTAR
FALAR EM PÚBLICO
FAZER AS COISAS DO SEU JEITO
FAZER COISAS DETALHADAMENTE, COM MÉTODO
FAZER CONTATOS
FAZER E/OU RECEBER SURPRESAS
FAZER PARTE DE UM GRUPO
INVENTAR COISAS
LER
MANTER AS COISAS EM ORDEM
MANTER O BOM HUMOR
MANTER PROXIMIDADE CORPORAL COM AS PESSOAS
MEDIAR SITUAÇÕES PARA RESOLVER PROBLEMAS
MOSTRAR AS COISAS QUE TEM OU FAZ
MUDAR A ROTINA
OUVIR
PARTICIPAR DE OU ORGANIZAR FESTAS
PRATICAR ATIVIDADES FÍSICAS
PREOCUPAR-SE COM OS OUTROS
PRODUZIR EFEITOS IMPRESSIONANTES
REPRESENTAR, DRAMATIZAR
RESOLVER PROBLEMAS
SE APROFUNDAR NAQUILO QUE FAZ
SEGUIR ROTINAS
SER ACEITO
SER BRINCALHÃO
SER COMPREENSIVO
SER DESPREOCUPADO
SER DETERMINADO
SER FISICAMENTE ÁGIL
SER GENEROSO
SER NOTADO
SER PRÁTICO E REALISTA
SER RECEPTIVO ÀS PESSOAS
SER SENSÍVEL
SUPERAR OBSTÁCULOS
TER BOM GOSTO
TER DISCIPLINA
TER ESTABILIDADE NA VIDA
TER INTERESSE POR SEGUIR TRADIÇÕES
TER OUSADIA
TOMAR DECISÕES RÁPIDAS
TOMAR INICIATIVAS
TRABALHAR COM COISAS CONCRETAS
TRABALHAR DE ACORDO COM PLANOS
TRABALHAR SOZINHO
TROCAR IDÉIAS, DISCUTIR ALGUM ASSUNTO
USAR A IMAGINAÇÃO
USAR A INTUIÇÃO
USAR A LÓGICA
USAR EQUIPAMENTOS, NOVAS TECNOLOGIAS
VALORIZAR A JUSTIÇA
TOTAL
GF NG GNF NGNF
GOSTO E FAÇO NÃO GOSTO E FAÇO GOSTO E NÃO FAÇO NÃO GOSTO E NÃO FAÇO
Comentários: Geralmente o jovem gosta de realizar essa atividade, pois é um momento em que
pode parar para pensar em si mesmo por meio das coisas que realiza no seu dia-a-dia. É importante
que o coordenador do grupo realize a tarefa em si próprio antes de aplicá-la no jovem e possa discuti-
las com algum colega de trabalho.
Outro aspecto importante a ser analisado é em qual dos quadrantes se concentra o maior número de
atividades: se for no quadrante “não gosto e faço”, é bom pensar melhor no assunto: por que fazemos
tantas coisas de que não gostamos? Como podemos mudar essa situação? Ou, se for no quadrante
“gosto e não faço”, ver o que está acontecendo e avaliar o que o está impedindo de realizar coisa de
que gosta.
Segundo Momento: Pedir aos alunos que escrevam uma redação relatando coisas que gosta de
fazer.
Desenvolvimento: Distribuir no chão papéis coloridos e solicitar que cada um se levante e escolha
um papel. Depois cada participante deve procurar os companheiros que têm a mesma cor e formar
um grupo. Cada grupo deverá criar uma forma de apresentar-se, de maneira que todos estejam
contemplados. Ao se apresentarem, devem estar falando de todos ao mesmo tempo. Ao final, cada
Comentários: Surgem maneiras bem diferentes e criativas de se apresentarem, por meio de poesia,
jogral, ou mesmo dramatizando uma situação. O mais importante é o processo de conhecimento e a
descoberta das semelhanças entre lês. Surge o sentimento de grupo, por não se sentirem mais
sozinhos em sua dificuldade de escolher.
QUESTIONÁRIO DE VALORES.
Desenvolvimento: Identificar quais dos valores/crenças/comportamentos a seguir mais
representam quem você é, como age e em que acredita? (não quem você gostaria de ser).
Por favor, escolha 10. Talvez haja mais do que 10, porém você deve escolher apenas os 10
mais importantes.
1. Acho a vida difícil 36. Quero ser o melhor
2. Às vezes manipulo situações em meu 37. Quero ser querido no grupo
favor
3. Às vezes tenho medo de expressar 38. Respeito à diversidade
minhas ideias
4. Atuo como facilitador nos processos 39. Saúde e segurança são
de mudança importantes
5. Busco o consenso 40. Sinto insegurança quanto ao futuro
6. Busco qualidade de vida 41. Sistematizo processos e práticas
7. Busco sempre a verdade 42. Sou aberto e transparente
8. Compartilho dos valores de meu 43. Sou acessível
grupo
9. Confio nas pessoas 44. Sou ambicioso
10. Cuido ativamente do meio ambiente 45. Sou cauteloso
11. Cultivo as minhas amizades 46. Sou competente
12. Cumpro metas 47. Sou comprometido
13. De uma forma geral não confio nas 48. Sou confiável
pessoas
14. Estabeleço alianças estratégicas 49. Sou controlador
15. Estabilidade no trabalho é importante 50. Sou criativo
16. Faço trabalho voluntário 51. Sou empreendedor
17. Gosto de aprender 52. Sou entusiasmado
18. Gosto de arriscar 53. Sou espiritualizado
19. Gosto de contribuir com os outros 54. Sou generoso
20. Gosto de quebrar paradigmas 55. Sou inovador
21. Gosto de ser respeitado 56. Sou íntegro
22. Gosto de trabalhar em equipe 57. Sou justo
23. Guio-me por regras 58. Sou leal com os amigos
24. Luto pela paz mundial 59. Sou obediente
25. Luto pelos direitos humanos 60. Sou parceiro
26. Me adapto bem às mudanças 61. Sou perseverante
27. Me importo com o que os colegas 62. Sou positivo
pensam de mim
28. Preocupo-me com a minha carreira 63. Sou responsável
29. Preocupo-me com a minha imagem 64. Sou solidário
30. Preocupo-me com a satisfação do 65. Tenho capacidade de perdoar
cliente
31. Preocupo-me com as gerações 66. Tenho dificuldade em delegar
futuras
32. Preocupo-me com custos 67. Tenho equilíbrio físico, emocional,
mental e espiritual
33. Preocupo-me com o meio ambiente 68. Tenho foco na produtividade
34. Preocupo-me com os resultados 69. Tenho iniciativa
financeiros da Cia
35. Procuro resolver conflitos 70. Tenho visão de futuro
Desenvolvimento: Divida a lousa em quatro partes e pergunte aos estudantes o que vem
imediatamente à cabeça deles, “sem pensar muito”, quando escutam a palavra “homem”. Enquanto
os jovens falam, registre na primeira coluna as principais ideias deles, sem fazer juízos ou avaliações,
de modo a organizar uma lista. Prossiga na atividade, perguntando aos jovens o que de pronto vem à
mente deles a partir da palavra “mulher”, anotando também em tópicos na segunda coluna.
Realize o mesmo Desenvolvimento com as expressões “profissão de homem” e “profissão de
mulher”, uma de cada vez, registrando os apontamentos dos estudantes na terceira e quarta colunas.
Quando o quadro for concluído, vale a pena fazer uma leitura em voz alta dele, de modo a destacar
os principais elementos de definição trazidos pela turma. Após esta leitura, promova um bate-papo
com os estudantes, explorando as ideias e características associadas por eles a homens e mulheres,
bem como as profissões que associam a homens e mulheres.
Explore com os estudantes suas hipóteses sobre os motivos que os fazem pensar que certas
profissões são mais indicadas para homens e outras mais adequadas para mulheres.
Comentários: Essa atividade tem como propósito fazer um levantamento, uma primeira sondagem
sobre algumas ideias comuns em nossa sociedade sobre as diferenças entre homens e mulheres.
Por essa razão, é importante criar um ambiente no qual os estudantes sintam-se à vontade para
apresentar seus pontos de vista, mesmo que estes sejam polêmicos e contraditórios.
No topo do desenho, do lado esquerdo, escreva “mulher, brasileira, 16 anos, de 1910 início do
século XX)” e do outro lado “mulher, brasileira, 16 anos, de hoje (século XXI)”.
Depois que os perfis de mulheres forem concluídos, a proposta consiste em explorar diferentes
dimensões da vida dessas jovens do sexo feminino. Para isso, você deve escrever na lousa ou
orientar verbalmente as seguintes questões:
1. Na altura da cabeça desenhe um balão de ideias, do lado direito e do lado esquerdo, e responda:
quais eram os sonhos da jovem que viveu no início do século XX? Quais são os sonhos de uma
jovem hoje?
2. Na altura do peito desenhe um coração, do lado direito e do lado esquerdo, e responda: quais
eram os direitos da jovem que viveu no início do século XX? Quais são os direitos das jovens
hoje?
3. Na altura da mão desenhe uma bolsa, do lado direito e do lado esquerdo, e escreva dentro de
cada uma: quais eram os afazeres/trabalhos de uma jovem mulher no início do século XX? Quais
são os afazeres e trabalhos realizados por uma jovem hoje?
4. Na altura do sexo puxe uma seta, do lado direito e do lado esquerdo, e responda: qual era a
relação com o sexo e com a sexualidade de uma jovem mulher no início do século XX? Como
uma jovem vive hoje sua sexualidade?
Texto:
Pode ser bacana deixar que durante 10 ou 15 minutos os estudantes possam colorir seus trabalhos,
visto que a partir das ilustrações podem emergir representações interessantes sobre as mulheres do
passado e do presente a serem problematizadas na discussão. Quando os grupos concluírem os
desenhos, forme uma roda de conversa e inicie um bate-papo sobre a atividade. A conversa pode ser
iniciada com a apresentação dos desenhos de cada grupo.
Algumas perguntas podem orientar o diálogo com os jovens. São elas: a vida de uma mulher jovem
hoje é diferente de outra vivida no início do século XX? O que mudou na vida das mulheres? O que
aconteceu para que as jovens mulheres vivam hoje de forma diferente daquelas do passado? Há
coisas que permanecem na experiência de mulheres de hoje e do passado? Se sim, o que
permanece e por quê? E no que diz respeito ao trabalho, o que permanece e o que mudou?
Comentários: Essa dinâmica busca evidenciar como a posição profissional das mulheres hoje resulta
de uma luta e da conquista de direitos por parte delas.
Uma questão a se explorar com os participantes diz respeito à representação de mulheres que eles
fizeram. Qual a classe social delas? Elas eram brancas ou negras? Residiam em grandes centros
urbanos ou em contextos rurais? Isso porque no início do século XX, ou seja, num período muito
próximo do nosso passado escravocrata, a vida de mulheres negras e de mulheres brancas
provavelmente era muito diferente. No mesmo sentido, ser mulher pobre no Brasil sempre significou
conciliar o trabalho doméstico com o trabalho produtivo, em atividades que muitas vezes exigiram (e
ainda exigem) grande vigor físico: carregar latas de água na cabeça, lavar roupas na beira do rio ou
no tanque, ser operária de fábricas, lidar com a colheita no campo etc.
Vamos começar pelo óbvio: a vida é feita de escolhas. A gente escolhe a roupa que vai vestir o estilo
de cabelo que vai usar. A gente escolhe a namorada ou o namorado. E a gente escolhe a profissão.
Nem sempre foi assim: durante séculos, meninos que nasciam no campo muito cedo tinham de
ajudar o pai na lavoura.
Não havia opção, ou, ao menos, não havia opção sem conflito. Mas, para uma boa parte da
população brasileira, a escolha profissional é hoje uma coisa possível. Possível não quer dizer fácil:
às vezes o processo de optar por esta ou por aquela carreira é problemático e até angustiante. Aqui
vão algumas considerações que têm o propósito de ajudar neste processo.
Na escolha intervêm basicamente dois componentes: aquilo que a pessoa gostaria de fazer, e às
vezes gostaria muito de fazer (o que é chamado de vocação), e aquilo que é conveniente fazer. Se
você anunciar em casa que quer ser poeta seu pai ficarão preocupados; eles sabem que livros de
poesia não vendem muito e que será problemático ganhar a vida desta maneira. Dirão: escolha outra
profissão, e faça poesia nas horas vagas. Funciona? Às vezes funciona. Carlos Drummond de
Andrade, grande poeta, era funcionário público. Isto não impediu que produzisse uma grande obra.
A melhor situação é aquela em que a pessoa tem uma vocação que atende a uma necessidade social
evidente: alguém que tem paixão por ensinar, por exemplo. Quando isto não acontece, temos duas
opções: fazer aquilo de que gostamos, ou aprender a gostar daquilo que fazemos. De qualquer
maneira, gostar é aí (como em qualquer outra situação) um verbo essencial. Isto é uma consideração
geral, não muito prática, mas que serve de ponto de partida para orientar a escolha.
Agora vamos à outra consideração. Quando eu fiz vestibular, isto na pré-história, as opções (ao
menos na minha cidade, Porto Alegre) eram poucas: medicina, engenharia, direito, arquitetura,
filosofia e mais algumas. Hoje é incrível a variedade de cursos que as universidades oferecem. E um
fenômeno novo também está ocorrendo: as pessoas trocam muito de curso (às vezes como quem
troca de roupa). "Não gostei" é a explicação mais frequentemente dada para isso; como gostar é
importante, parece ser razão suficiente. Mas pode nascer de um equívoco. Uma coisa é o curso,
outra coisa é a profissão à qual este curso conduzirá. Às vezes o curso é decepcionante, sobretudo
nos primeiros semestres, mas a profissão é uma excitante aventura. Portanto, um bom conselho é
não confundir as duas coisas.
Escolha profissional deve ser baseada em um conhecimento da profissão, do que ela significa no dia-
a-dia da pessoa. Finalmente, uma terceira ponderação. Se a opção é difícil, se ela lhe causa
angústia, não hesite em pedir ajuda.
Fale com pessoas mais velhas, mais experientes. E ah, sim, recorra ao auxílio psicológico se você
sentir que o problema é muito grande. Muitas vezes a opção torna-se problemática porque nós
estamos vivendo um momento problemático.
Descobrir quem somos, e o que queremos, é importante, e um tratamento pode ser fundamental para
isto. Finalmente, lembre-se: profissão é essencial na vida, mas a vida é maior que a profissão. E você
sempre pode contar com a energia da vida para atingir seus objetivos.
Vilma Maria dos Santos – tel. (11) 99387-3163 e-mail: vilmasantospsi@gmail.com
SITE: vilmasantos.psc.br
Projeto: Oficinas de orientação profissional –O futuro é agora!!
Moacyr Scliar nasceu em Porto Alegre, RS, em 1937. Médico especialista em saúde pública, é
autor de mais de 40 livros, entre ensaios, crônicas, contos e romances. Alguns de seus livros foram
traduzidos e publicados nos EUA, na França, na Alemanha, em Israel, na Espanha e na Holanda.
Sua obra obteve prêmios importantes, como o Prêmio Casa de las Américas, em 1989.
Desenvolvimento: O facilitador entrega a cada participante uma folha do texto abaixo e uma caneta.
Individualmente os participantes tentarão resolver o que se pede no texto: "Você esta em um vôo de
aproximadamente de 5 horas de duração. Sai do ponto de partida as 9:00 h da manhã. No meio do
caminho o piloto anuncia que desviou da rota aproximadamente 150 Km e que está em sérias
dificuldades. Em seguida o avião cai em um deserto e todos os tripulantes morrem. Somente os cem
passageiros sobrevivem. Ao olhar-se do alto o avião se confunde com a areia do deserto. Sua missão
é salvar todos os passageiros.
- 3 bússolas - 100 garrafas de água - 100 óculos escuros - 100 pacotes de sal
- 30 canivetes suíços - 1 grande lona cor da areia - 50 cobertores - 1 espelho de maquiagem
- 2 mapas da região - 100 latas de comida
Descreva em poucas palavras a sua estratégia de ação para salvar a todos.
Enumere em ordem decrescente de prioridade os objetos acima relatados que serão utilizados nesta
missão de salvamento, sento o n.º 1 o mais importante e o n.º 10 o menos importante.
Resposta: Em termos aéreos, 150 Km representa apenas poucos minutos. Em pouco tempo o avião
será encontrado. Rapidamente será sentida a falta do avião. No máximo, em 5 horas, que era o
tempo previsto para o vôo, as buscas começarão. A estratégia é: - Manter todos juntos, próximos do
avião, e aguardar o socorro. - É fundamental: - Estar preparado e orientar o resgate; - Manter-se vivo;
- Manter a sobrevivência por um período maior, se for necessário.
O quadro a seguir estabelece a utilidade de cada um dos objetos para esta situação específica:
1. Óculos - Sem utilidade prática. Se fosse na neve ele protegeria a visão
2. Bússola - Idem, já que todos devem permanecer nas proximidades do avião
3. Sal - Extremamente prejudicial à saúde, sal e sol é uma mistura explosiva
4. Canivete - Sem utilidade aparente
5. Água - Útil, mas o ser humano sobrevive alguns poucos dias sem ela.
6. Cobertor - À noite no deserto o frio facilmente atinge a temperatura abaixo de zero
7. Lona - Útil para proteger do sol escaldante do dia
8. Espelho - Extremamente útil para dar sinal em caso de aproximação de socorro
9. Comida - Útil, mas disponível uma vez que o socorro deverá chegar em breve
10. Mapa - Desnecessário, uma vez que todos deverão permanecer juntos aguardando o socorro.
Assim, a ordem mais ou menos correta é:
1. Espelho
Vilma Maria dos Santos – tel. (11) 99387-3163 e-mail: vilmasantospsi@gmail.com
SITE: vilmasantos.psc.br
Projeto: Oficinas de orientação profissional –O futuro é agora!!
2. Lona
3. Cobertor
4. Água
5. Comida
6. Canivete
7. Óculos
8. Bússola
9. Mapa
10. Sal
Para verificar o desempenho, calcule o seu desvio, fazendo a diferença absoluta da suas respostas
com a referência da tabela acima
Desenvolvimento: Enviar, pelo(a) aluno(a), um questionário que deverá ser respondido pelos pais
visando conhecer melhor o educando e seus familiares. Segue abaixo o modelo do questionário:
Cada aluno é uma pessoa dotada de um rosto, personalidade, características e história de vida
própria, os quais interferem em seu desenvolvimento.
Para conhecer um pouco da história de cada aluno, buscando ajudá-lo a orientá-lo, organizamos este
questionário, considerando os aspectos hereditários, suas condições físicas intelectuais e
emocionais, as influências ambientais, familiares e sociais. Esta ficha e confidencial e somente o
setor de autorização terá a mesma.
Agradecemos antecipamente à confiança e a cooperação com o nosso trabalho junto ao seu filho.
Nome do aluno(a):
Nome do pai:
Nome da mãe:
IRMÃOS:
Nome: Sexo: Idade: Escolaridade:
CONVIVÊNCIA FAMILIAR
1. Passa a maior parte do tempo com:
Pai_____ Irmão_____ Mãe_____ Empregados _____ Avós_____Outros_____
2. A quem recorre quando tem alguma dificuldade? __________________
3. Costuma procurar os pais para:
Contar novidade ____pai ____mãe
Pedir explicações ____pai ____mãe
Contar um problema ____pai ____mãe
Solicitar ajuda ____pai ____mãe
Pedir sugestões ____pai ____mãe
DESENVOLVIMENTO EMOCIONAL
1. Apresenta alguma dificuldade emocional? Qual?
a) O pai. Quais?
b) A mãe. Quais?
Objetivos: (a) aumentar o conhecimento do(a) participantes a respeito da história de sua família, (b)
auxiliar no planejamento de sua própria história, (c) possibilitar a aproximação com os membros de
sua família e (d) possibilitar a reflexão quanto às inúmeras possibilidades profissionais e sua relação
com a família (e) Propiciar aos adolescentes e seus familiares a recuperação de sua própria história,
seus sonhos e suas dificuldades, e se colocassem no lugar dos seus ancestrais, permitindo-os fazer
suas próprias escolhas, agora com mais propriedade,
Desenvolvimento: Construir uma árvore genealógica que contemplasse avós, pais, tios, irmãos,
primos e amigos, para os alunos que desejassem. Apesar de amigos não constituírem a genealogia
original dos alunos, eles podem incluí-los devido à importância afetiva que têm e a influência que
exercem sobre as escolhas de seus pares. A árvore deve ser montada preferencialmente em forma
de fluxograma, mas os alunos são livres para escolherem seu layout.
Para cada pessoa incluída na árvore, o aluno deve fazer e registrar as seguintes perguntas:
Objetivo: revelar as expectativas dos familiares pelos seus adolescentes e as contradições entre
o caminho seguido e o desejado.
(d) Qual profissão sugere que eu siga?
Objetivos: revelar ou confirmar os anseios dos familiares quanto à carreira dos estudantes; abrir
um espaço de diálogo entre os familiares e o adolescente para que este se manifeste a respeito
de seu próprio desejo; e ajudar o adolescente a perceber suas potencialidades a partir do olhar
do outro.
TEXTO 1 - AFINAL, QUEM PODE DECIDIR SOBRE SUA PROFISSÃO VOCÊ OU SEUS PAIS?
Elis Regina e Maria Rita, Tarcísio Meira e Tarcisinho, Fernanda Montenegro e Fernanda Torres. No
mundo artístico se vê bastante: filhos que seguem a mesma profissão dos pais. Mas acontece muito
também em todas as áreas. Médico filho de médico, dentista filho de dentista, advogado filho de
advogado.
• Teria sido uma escolha própria ou praticamente uma imposição dos pais?
• Foi um caminho traçado naturalmente ou algo considerado mais fácil ou praticamente único
(no caso de empresas familiares, por exemplo?)
A preocupação sobre a escolha, o sucesso ou o fracasso profissional dos filhos ronda a cabeça de
qualquer pai. Mas a questão é saber os limites das influências exercidas.
A psicóloga Silvana Martani considera o assunto delicado, mas aconselha um primeiro passo: "Eu
acho que os pais devem pensar se o incentivo que eles dão aos filhos têm a ver com eles ou com os
filhos".
Autora do recém-lançado Manual Teen, da Editora Wak, Silvana complementa dizendo que há muita
ilusão quando o tema é esse. "Muitos pais idealizam para os filhos, carreiras que eles mesmos não
conseguiram seguir. Às vezes existe uma necessidade de cumprir o que ainda não foi cumprido. Por
outro lado, existem também aqueles pais que querem impor aos filhos a mesma carreira deles, um
prosseguimento nos negócios e acabam exigindo uma aptidão que aquele outro indivíduo não tem."
TEXTO 2: AS EXPECTATIVAS
Com 37 semanas de gestação, Vanessa Garpelli sabe bem que existem muitas expectativas sobre os
filhos...e desde a barriga! "A partir do momento que você descobre que está grávida, começa a
pensar diferente e em tudo. Outro dia ouvi no rádio sobre a possibilidade de mulheres começarem a
se apresentar ao Exército aos 18 anos, assim como os homens. Isso, antes, eu nem prestaria
atenção. Mas foi muito inconsciente. Ouvi e na hora pensei: ‘ai, só falta essa agora...coitada se a
Isadora tiver de entrar no Exército.’..."
A tradutora, mamãe de primeira viagem, garante que ainda não pensou em nenhuma profissão para a
filha, mas confessa que tanto ela como o marido brincam bastante sobre como será a personalidade
de Isadora. "Ela chuta muito, então achamos que ela será bem sapeca. Também terá gênio forte
porque nós dois temos. É...tem muita expectativa. Não dá mais para pensar só no hoje. Eu já penso
sim no futuro dela."
Se mesmo antes de nascer já existe tanta hipótese, imaginem quando os filhos estão realmente já na
fase de fazer as próprias escolhas. Vera Márcia Pina já está gabaritada tanto pessoal como
profissionalmente. Psicopedagoga, ela é mãe de 4 filhas: Tatiana, 25 anos, Patrícia, 21 anos,
Cristiane, 17 anos e Alessandra, 15 anos.
Com tanta bagagem, ela conta como procurou agir dentro da própria casa: "Influências existem, é
claro. Mas sempre procurei me distanciar das minhas próprias tendências e vontades, permitindo que
as meninas pudessem sim fazer suas próprias escolhas."
Se ela conseguiu? Bom...Tatiana foi quem mais seguiu os caminhos da mãe, é psicóloga. Patrícia
está terminando o curso de Veterinária, Cristiane acaba de passar no vestibular para o curso de
Publicidade e Propaganda, enquanto a caçula Alessandra pensa em ser arquiteta. "Lembrando que o
pai delas é engenheiro, acho que saiu bem variado...(risos). Então é possível sim ajudar, ao longo da
vida, o seu filho a saber quem ele é e a ter autonomia suficiente para fazer uma escolha própria."
Conselhos práticos
Para Vera, a melhor estratégia é abrir o diálogo: "Aqui em casa tudo o que não se faz é não falar.
Então, fala-se de tudo, conversa-se muito sobre todos os assuntos. Eu tenho certeza que isso ajudou
e ajuda a clarear idéias”.
E essa também é a dica principal de Silvana: "Mantenha sempre as portas abertas.", diz ela que
enumera outros bons conselhos:
• Respeite as características do seu filho e os dons pessoais de cada um;
• Dê condições para que ele faça uma escolha livre;
• Proporcione o maior número de informações possível.
Enfim, converse muito com ele e, percebendo que há dificuldades, leve-o a profissionais
especializados e mostre saídas que permitam que ele se conheça melhor, como os testes
vocacionais.
"Com a mesma carreira ou não dos pais, o fato é que há muito medo de não ser tão bom quanto eles.
Mas não há problema em ter insegurança. É hora de abrir, expor os medos e vontades. Com muito
diálogo e orientação, tudo dá certo. Com essas dicas, a gente aumenta as chances de uma escolha
mais assertiva.", conclui Silvana.
Em vez de escravidão
Deve haver algum lugar
Onde o mais forte
Não consegue escravizar
Quem não tem chance
De onde vem a indiferença
Temperada a ferro e fogo?
Quem guarda os portões da fábrica?
O céu já foi azul, mas agora é cinza
E o que era verde aqui já não existe mais
Quem me dera acreditar
Que não acontece nada
De tanto brincar com fogo
Que venha o fogo então
Esse ar deixou minha vista cansada
Nada demais
ATV 21 – INTERESSES
1. Questionário:
2. Cite três profissões que gostem ou algum interesse?
4. Você tem apoio familiar a sua escolha profissional. Quais são as influências realizadas por
eles?
8. Você deve ter ouvido a frase: “fulano escolhe a profissão certa”. Como você entende isso?
Há mesmo profissões certas para as pessoas?
Objetivo: Auxiliar o jovem a imaginar alguns tipos de atividades profissionais que gostaria de
desempenhar., promovendo a identificação das áreas de interesse.
Objetivos: autoconhecimento em relação à profissão que deseja e também para apresentação dos
integrantes do grupo;
Desenvolvimento: Em círculo, o orientador inicia a dinâmica com a bola nas mãos, dizendo o seu
nome e que profissional gostaria de ser. Exemplo: Eu sou “Fulana de tal” e gostaria de ser médica.
Em seguida, joga a bola para outra pessoa. Quem recebeu a bola irá repetir o nome da pessoa que
jogou a bola, falar o seu nome e a profissão que gostaria de seguir. Assim, a bola será
sucessivamente arremessada, até que todos tenham participado.
OBS.: No final poderá ser proposta uma discussão, mediada pelo orientador, sobre as vantagens e
dificuldades que cada um imagina que terá seguindo a profissão que deseja.
Pense sobre três profissões que você gostaria de exercer e responda as perguntas a seguir:
2- Existe na sua família alguém que exerça alguma das profissões que optou? Em caso
afirmativo, cite o grau de parentesco.
3- Você já buscou informações sobre como as profissões que escolheu são exercidas? Se não
fez ainda, procure fazê-lo e responda a próxima pergunta.
4- Enumere, pelo menos, uma vantagem e uma dificuldade apresentada por cada uma das três
profissões que pensou exercer.
Vantagens:
Dificuldades:
1. Distribuir os estudantes em quatro grupos e dê, para cada grupo, um jogo de baralho de
profissões e as cópias do material -Oito grupos de profissões
2. Explicar para o grupo que eles realizarão uma atividade que tem como principal objetivo
ampliar o universo de profissões conhecidas por seus membros e que, para isso, cada grupo
recebeu um jogo de cartas que possui uma descrição sucinta de diferentes profissões e
profissionais.
3. Orientar para que façam uma leitura de cada uma das cartas e, após a leitura, decidir em qual
grupo de oito profissões (categoria) a carta da profissão melhor se encaixa. Quando essa
decisão for tomada, todos os membros do grupo deverão escrever o nome da profissão
contida na carta em uma das oito categorias existentes. Algumas profissões e sua atuação
profissional.
4. Deixar que os estudantes realizem a leitura das cartas de profissões, tirando dúvidas quando
estas aparecerem. É possível que eles constatem que há profissões cujas descrições e
atividades e características são compatíveis com mais de uma categoria. Se isso acontecer, é
importante assinalar que não há nenhum problema em que uma profissão se encaixe tanto
num descritor quanto em outro.
5. Depois de 30 ou 40 minutos, acelerar o trabalho dos subgrupos. Explicar que, a partir de
agora, os subgrupos devem ler apenas aquelas profissões que despertem o interesse de um
de seus membros ou então cartas que contêm informações de profissões de que eles nunca
ouviram falar. Também sinalize que o grupo terá 15 minutos para completar a atividade.
6. Concluir a atividade solicitando que, primeiramente, cada jovem assinale em sua folha (com
um círculo ou grifo) a categoria de profissões que mais lhe chamou a atenção e, depois, que
faça o mesmo com o nome das profissões que lhe chamaram a atenção.
7. Finalize a atividade recomendando que os jovens (a) realizem uma pesquisa na internet com o
intuito de buscar mais informações sobre as profissões assinaladas por ele. Você pode indicar
algumas fontes para que essa pesquisa seja realizada; (b) façam uma redação com um dos
seguintes temas:
A profissão dos meus sonhos.
Que profissional quero ser?
Como alcançar a profissão que escolhi?
Minha profissão;
Dificuldade dos jovens em decidir uma carreira e ingressar no mercado de trabalho.
Outra possibilidade é a visita a agências de seleção e recrutamento, como SINE, COEP, CIPE,
Excellence, Catho, Manager, para saber como anda o mercado de trabalho, bem como realizar sua
inscrição para estágios e empregos para aquisição de experiência profissional.
Agora vamos imaginar que estamos dentro de uma máquina do futuro, que nos levara a um dia
qualquer de nossa vida daqui a dez anos. Estamos acordando em nossa casa. Levantamos,
tomamos o café e nos preparamos para sair para o trabalho. Como estamos nos sentindo? Para onde
vamos? Como vamos? A pé, de ônibus, de carro, como? E o caminho para o trabalho, como é? É
longe? O que vemos? Estamos chegando. Como é o lugar em que eu trabalho? É um prédio muito
grande? Ou é ao ar livre? Entro e cumprimento algumas pessoas. Vou para o meu lugar? Como ele
é? É fixo ou não? Tenho colegas ou trabalho sozinho? Que tipo de atividades eu desenvolvo? Surge
um problema. É grave! Como resolvo? Sozinho? Tenho essa autonomia? Preciso pedir ajuda a
alguém? Como me sinto nessa hora? E assim vai passando o meu dia. Vai chegando a hora de ir
embora. Já fiz tudo o que deu para fazer nesse dia. Estou voltando para casa, e penso como foi meu
dia de trabalho. Chego em casa e comento. O que eu digo? Agora, devagarzinho vou voltando para o
grupo de orientação profissional, principalmente mexendo as mãos,os pés, devagarzinho vou
mexendo o corpo, espreguiçando, me despertando. Aos poucos todos vão se sentando e
comentando com o grupo como foi sua viagem.”
Comentários: essa técnica permite ao jovem projetar-se no futuro e perceber onde estão suas
fantasias, estereótipos, medos e dificuldades. Muitas vezes eles percebem que sabem pouco sobre o
dia-a-dia da profissão. Outras vezes não se sentem bem desempenhando certas atividades. Outras,
ainda, se realizam e tem mais certeza de que realmente é isso que querem escolher como profissão.
Objetivos:
2. Explicar a importância de conhecer todos os passos para um bom planejamento e gestão das
carreiras profissionais;
Desenvolvimentos:
1. Emprego é uma atividade de curto prazo, cujo desfecho é imprevisível. Pode cessar a
qualquer momento por motivos que nada têm a ver com o desempenho do ocupante.
b. A fonte da ação está em seu próprio interior, apresentado como um reservatório de recursos,
competências e automotivação. Desse modo, ele não depende de uma organização a lhe
indicar o caminho e a lhe demandar uma ação.
d. Essa referência ao sujeito como agente associa-se, na literatura de carreiras, a conceitos que
enfatizam a autoeficácia, a autogestão e o autodesenho da própria carreira (NEVILL e
SCLECKER, 1988; STICKLAND, 1996; KING, 2004).
• Cenário: Profissionais novos, porém com liderança e experiência em suas funções. Condição
apropriada para profissionais em situação de primeira liderança, ou seja, aqueles que saíram
das linhas e passaram a coordenar pequenos grupos de antigos colegas.
• Situação vivenciada: Estresse pela lida diária com a incerteza de suas ações, necessitando
de muito feedback de seu gestor. Para os gestores ele ainda não é um colega, pois acabou de
assumir e ainda tem muito chão pela frente.
• Palavras-chaves: renovação, oxigenação, melhoria. Inovação não faz parte da lista, porque
inovar é romper com o modelo atual, mas esta opção ainda não está disponível a uma
liderança nova. Mostre seu potencial inovador, mas sem rompimentos, porque pode ser
percebido como um “Rapaz muito bom, mas difícil de domar e com uma postura imprevisível”.
Vilma Maria dos Santos – tel. (11) 99387-3163 e-mail: vilmasantospsi@gmail.com
SITE: vilmasantos.psc.br
Projeto: Oficinas de orientação profissional –O futuro é agora!!
• Dica: Busque renovar seu entorno, gere valor para seus stakeholders, mas a cultura (trilho),
ainda guia seus passos e uma velocidade a mais pode descarrilar.
• Dica: Construir alianças fortes de patrocínio e estar preparado para lidar com negativas,
disputar recursos para suas iniciativas e pedir muito mais “por favor” do que “me desculpe”.
• Cenário: O profissional pode construir uma excelente carreira, pois os limitantes foram
retirados, está em posição de ter maiores opções e decidir pelas melhores hipóteses. O
profissional poderá desenvolver competências e galgar posições para cima e para o lado, de
acordo com seus desejos e com a disponibilidade de vagas.
• Situação vivenciada: Terá a opção de ir por onde quiser, mas sempre haverá obstáculos.
Sentirá saudades das regras, controle, conforto.
• Dica: Não pedir emprego, mas propor um negócio ou vender sua capacidade. Pense no
negócio e se proponha a assumir riscos, tais como a construção de uma nova área ou
mudança na forma como uma área atua. Ter estratégica clara com objetivos e riscos
calculados, pode significar a diferença entre sucesso e fracasso.
Não basta bater no peito e dizer: “eu sou uma pessoa de valor”.
Em nossa carreira, várias pessoas serão responsáveis pela sua movimentação rumo ao topo.
Portanto, é imprescindível diagnosticar quais são as características consideradas de valor para
essas pessoas: superior imediato, superior dele, seus colegas, seus clientes (internos ou
externos), acionistas de sua empresa, seus familiares e você mesmo
Provavelmente você terá alguma dificuldade em diagnosticar estes conceitos de valor, afinal de
contas, como podemos saber o que o outro pensa?
Por isso que o trabalho de estratégia se torna fundamental para sua carreira.
Pense o que você faria se não precisasse se preocupar com dinheiro. Imagine que suas
necessidades materiais estão garantidas, como você viveria? Esta definição está muito próxima
de sua diretriz pessoal e será de grande valia ao longo do seu projeto de autogestão de carreira.
Nome:
Missão e Valores - Diretriz Pessoal
através ........................................................................................................................................................
.....................................................................................................................................................................
.....................................................................................................................................................................
.....................................................................................................................................................................
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.....................................................................................................................................................................
Respeitando minha diretriz pessoal, com o que pretendo trabalhar? (diretriz profissional)
Antes, busque em sua memória um momento de plenitude: como foi, o que aconteceu? Com quem
estava interagindo? Porque se sentiu tão pleno?
Diretriz profissional
Meu slogan é:
Registre quais os objetivos de carreiras que são conhecidos até o momento, considerando empresa,
área onde ele se encontra e segundo sua expectativa, em quanto tempo você pretende atingi-lo.
Olhe bem ao seu redor, considere seus objetivos e defina quem serão estas pessoas, identifique na
tabela pelo nome da pessoa ou do grupo, e qual sua posição em relação a você, que pode ser
superior, colega, cliente, família etc
Ex. Meu chefe espera que eu tome conta de meu trabalho e ajude os mais novos.
Pai [ ]S [ ]N
Mãe [ ]S [ ]N
Companheiro(a) [ ]S [ ]N
Filhos [ ]S [ ]N
Colegas [ ]S [ ]N
Superior Imediato [ ]S [ ]N
Superior Mediato [ ]S [ ]N
VOCÊ MESMO [ ]S [ ]N
[ ]S [ ]N
[ ]S [ ]N
[ ]S [ ]N
[ ]S [ ]N
[ ]S [ ]N
Grau de importância:
1. Opcional, não está diretamente relacionado ao atendimento e sua conclusão não fará
necessariamente que o stakeholder atribua valor.
2. Recomendável, é um atributo de valor, acima do esperado normalmente e que poderá trazer
algum tipo de vantagem ao ser superado.
3. Requerido, aumenta o grau de importância e normalmente são os pontos chamados de enter
ticket, ou seja, se tiver não o diferenciará, mas se não tiver, estará em desvantagem.
4. Diferenciador, atender a este fator crítico coloca em destaque sua relação com o stakeholder
e cria uma condição de unicidade em relação a possíveis players.
5. Obrigatório, mais alto nível de prioridade e sem isto não tem a menor chance de acontecer.
Geralmente associado à características ou habilidades como idioma, formação e
disponibilidade de deslocamento
CAPACIDADE DE ATENDIMENTO:
Analise as ações definidas como fator crítico e identifique a sua capacidade atual de atendimento.
Em seguida defina as lacunas entre a sua capacidade atual e a ação definida como fator crítico.
Depois atribua um grau de importância numa escala entre um e cinco, conforme critérios abaixo:
1. Não atendo, simplesmente sou incapaz de atender no momento as exigências deste fator crítico de sucesso.
2. Requer melhoria, já executo atividades neste sentido, contudo percebo que para atender a expectativa devo
melhorar minha atuação.
3. Atendo parcial, em minha opinião estou atendendo às expectativas, mas sinto que faço somente minha
obrigação, sem destaque.
4. Atendo plenamente, tenho feedback de meu stakeholder que sua expectativa no que se refere a este fator crítico
está plenamente atendida e ele se considera satisfeito com o resultado.
5. Supero, sou capaz de surpreender meu stakeholder quanto a este fator crítico, recebendo feedback que o valor
adicionado excede às expectativas de valor e custo benefício.
Nome da Iniciativa (o que) Objetivo (porque) Ação (como) Início (quando) Quanto
AÇÕES
P R P R P R P R P R P R P R P R P R P R P R P R
10º. PASSO: Contrato com a pessoa mais importante de sua carreira: VOCÊ
O mais importante stakeholder neste processo todo: VOCÊ. Você mesmo, ou como definimos
tecnicamente, o EU verdadeiro.
O que você espera de você mesmo para o futuro? Quais suas expectativas e como fará para superá-
las gerando valor para você mesmo.?
Imagine você mesmo daqui a dez anos.
Como estará? Fazendo o quê? Com família? Viajando pelo mundo? Uma nova faculdade? Fazendo
nada e curtindo a vida?
Todas estas expressões são válidas, desde que sejam sinceras.
Agora, coloque com toda a formalidade, as pessoas que serão as partes do seu contrato, você com
a idade atual e você com dez anos mais.
Determine as condições que do contrato onde o eu atual se compromete a fazer uma série de
coisas para que o eu futuro possa existir.
OUTRAS DINÂMICAS.
1. TÉCNICA DO CARTAZ – INTEGRAÇÃO DO TEMPO
Objetivos: Facilitar e dinamizar processos de associações e expressão de aspectos
inconscientes que são sugeridos pelo material oferecido. Propor uma reflexão sobre o passado,
presente e futuro.
Desenvolvimentos: Propor ao jovem fazer uma colagem utilizando em revistas e recortando as
imagens por ele escolhidas. Ele deverá mostrar como vê o seu passado, presente e futuro em
relação à sua escolha profissional. Pode-se utilizar as seguintes questões:
“Como eu vejo meu passado até o momento atual? Qual a profissão que imaginava para
mim quando eu era criança?
“O que espero para o meu futuro profissional? Como imagino meu futuro profissional
daqui a dez anos?”
Após a confecção dos cartazes, os mesmos são observados pelo grupo. Pode-se definir várias
formas de apresentação;
o Cada um apresenta o seu cartaz e após todos comentam.
o Cada um escolhe o cartaz de um colega e faz o seu comentário, após o dono do cartaz, e
todos os colegas cometam.
o Cada cartaz é comentado por todos do grupo inicialmente e só após o dono do mesmo
explica-o.
Esta última traz muitos elementos para serem discutidos, pois a colagem permite que o
jovem se projete no cartaz de seu colega, o que enriquece muito a discussão.
Comentários: Esta técnica auxilia o jovem a trabalhar a questão da integração do tempo. O
futuro é construído a partir do que fomos no passado e das escolhas do presente. Esta técnica
pode ser realizada em dois momentos: inicialmente trabalha-se o passado até o presente, no
final do processo solicita-se o cartaz do futuro (pois neste momento o jovem tem mais condições
de se projetar no futuro).
preocupação é se vai ter emprego e se vão ter como se manter. Sempre aviso que, se a pessoa
escolhe o curso para o qual tem mais aptidão, tem mais chances de ter sucesso”, afirmou.
Mesmo que tenham aumentado as opções de ingresso no curso superior, Ângela ressalta que,
como rito de passagem, o vestibular continua sendo um marco do início da vida adulta, daí o
estresse e a pressão que recaem sobre os jovens ou que eles mesmos acabam incorporando.
3. PRECONCEITO PROFISSIONAL:
Objetivo: Trabalhar o significado social do vestibular e as angústias e pressões vivenciadas pelo
jovem.
Desenvolvimento: coloca-se uma cadeira na frente do grupo e solicita-se para cada um que
imagine o vestibular sentado na cadeira. Logo após cada um demonstrará todos os sentimentos
em relação a ele.
Neste momento os temores são personificados e projetados sobre a cadeira. Muitos consideram
o vestibular um monstro, e podem colocar para fora toda a raiva contida. Outros falam da
injustiça social, quando tão poucas vagas são oferecidas para um número tão grande de
interessados.
Todos devem estar juntos em um lugar espaçoso. A tendência é todos estourarem os balões uns
dos outros. Quando fizerem isto o orientador pergunta: _ Por que destruíram os sonhos dos
outros?
Deixe-os pensarem um pouco e responda para defender o seu sonho você não precisa destruir
os sonhos dos outros, basta que cada um fique parado e nenhum sonho será destruído!
6. BAÚ MÁGICO
Objetivos: Trabalhar os estereótipos das profissões de maneira lúdica; Levantar as influências
da família em relação à escolha dos filhos; Identificar os interesses e motivações dos jovens.
Desenvolvimento:
Imaginar que temos um baú mágico. Dentro dele existem inúmeras roupas, para todos os tipos
de gostos ou preferências. Você irá procurar no baú diferentes roupas, e à medida que for
encontrando vai explicando para seus colegas como elas são: a roupa da profissão que você
gostaria de exercer; a roupa da profissão que seus pais gostariam que você exercesse; a roupa
da profissão que você detestaria exercer.
b. Pedir para que cada um pare por um instante vá incorporando o jeito do animal que
escolheu. O assessor deixa os participantes vivenciarem por um instante os animais
escolhidos. Em seguida diz que em toda floresta tem um predador, um caçador que ataca ou
persegue um determinado animal e depois cada um deverá assumir seu papel.
c. O assessor motiva para a simulação ainda de outras situações que acontecem na floresta,
como por exemplo: uma forte tempestade, uma grande seca, estimulando aos participantes
para vivenciarem estas realidades.
d. Logo depois, cada um deverá anotar o seguinte no caderno: qual a personalidade do animal
escolhido e suas reações de comportamento, comparando as semelhanças do animal com a
sua personalidade. Encontra-se por grupos para partilharem as descobertas feitas. No
plenário final o assessor amplia a reflexão sobre a personalidade humana pontuando as
diferenças, a interação nas relações e outros aspectos.
9. EU SOU ALGUÉM
Objetivo: Perceber os valores pessoais; perceber-se como ser único e diferente dos demais.
Possibilitar a reflexão e a expressão dos sentimentos referentes a si próprios.
Desenvolvimento:
Em um círculo, sentados distribuir uma folha para cada um, pedindo que liste no mínimo
dez características próprias.
Dar tempo.
Solicitar que virem à folha dividindo-a ao meio e classifiquem as características listadas,
colocando de um lado as que facilitam sua vida e do outro as que dificultam.
Em subgrupos, partilhar as próprias conclusões.
Em plenário: - Qual o lado que pesou mais? O que descobriu sobre você mesmo,
realizando a atividade?
Automóvel, TV
Crediário, poupança, carnê
Tudo em dia, tudo em dia
Tudo em dia, tudo em dia
A. Antunes/ B. Mello/ S. Britto. Em Titãs. Domingos. Wea.
Desenvolvimento:
Qual é a sua opinião?
1. Que objetivo você pretende atingir através da profissão?
2. Qual a sua concepção de sucesso profissional?
3. Que tipo de desafios gostaria de enfrentar?
Essa técnica permite que o jovem entre em contato com uma situação em que a tomada de
decisão é importante. Aparecem os preconceitos em relação a cada uma das profissões.
Também é discutida a função social das profissões e sua importância na formação de um
mundo novo. Pode aparecer também a falta de informações sobre as atividades que cada
profissional desempenha.
Mais do que entretenimento, eles podem ser ferramentas que tornam o processo de escolha
mais natural e dinâmico. Ficou curioso? Então, confira 9 longas que poderão ajudá-lo:
Andrea Sachs é uma jovem recém formada em jornalismo que consegue um emprego na
famosa revista Runaway. Ela passa a trabalhar como assistente de Miranda Priestly, a
principal executiva da revista.
Apesar de muitos sonharem com o emprego, Andrea logo descobre que ele não é tão simples
quanto parece.
Com boa dose de humor, o filme é um ótimo exemplo para quem deseja cursar moda. As
cenas mostram inúmeras possibilidades de atuação no ramo e todo o processo de criação,
confecção e marketing por trás do glamouroso mundo fashion.
2. MEDIANERAS
A jovem juíza do tribunal da cidade de Lyon, Claire, encontra Stéphane, experiente colega de
profissão que compartilha dos mesmos ideais. Juntos, eles partem em uma luta contra as
empresas que abusam de seus clientes e visam o endividamento deles.
O filme retrata todo o universo dos tribunais. Assim, é uma boa escolha dentre os filmes sobre
profissões para quem pensa em cursar Direito. Apesar de se passar na França e, portanto,
utilizar de um cenário jurídico diferente do Brasil, dá para ter uma noção de como é entrar no
mundo das leis.
4. A REDE SOCIAL
Seis anos e 500 milhões de amigos depois, ele se torna o mais novo milionário com o sucesso
da rede social Facebook. No entanto, tudo isso gera complicações em sua vida pessoal e
profissional.
Se você cogita estudar jornalismo, o longa mostra o lado investigativo — essencial em muitos
momentos da profissão. Vale lembrar, também, que, atualmente, o jornalismo e a produção de
conteúdo digital são grandes apostas para o futuro.
6. SOUL KITCHEN
Zinos, um jovem dono de restaurante está sem sorte, pois sua namorada se muda para
Xangai e seu estabelecimento vai de mal a pior.
Após uma reviravolta, o restaurante começa a render bons frutos. No entanto, o coração de
Zinos continua partido — até que ele toma decisões que podem levar a resultados
inesperados.
Se você pensa que a gastronomia é semelhante ao que vemos em reality shows culinários e
programas de TV, você precisa assistir a esse filme. Ele mostra todo o cenário de um
restaurante, o estresse e as dificuldades por parte dos cozinheiros e também de quem o
administra.
7. PATCH ADAMS
Esse filme comovente deve ser assistido por todos aqueles que têm a medicina como opção
de curso. Ele põe em discussão uma medicina mais humanizada e mostra o quão importante
é enxergar os pacientes como pessoas — e não apenas como os sintomas que eles
apresentam.
8. O SUBSTITUTO
Henry Barthes é um professor que possui ótimas habilidades para conversar com os jovens.
Apesar de lecionar como professor substituto, tudo muda quando ele é convidado a trabalhar
em uma escola pública e se depara com colegas desmotivados e alunos violentos. Ele
percebe que é capaz de fazer a diferença, mesmo que isso venha a um alto custo.
Para quem pensa em ingressar no ensino superior para cursar Matemática, Letras, Química,
Biologia, História e similares, com a intenção de exercer a docência, o filme mostra todo o dia
a dia desse profissional e todas as dificuldades que podem ser enfrentadas na carreira.
Esse filme documentário fala sobre a morte, aos 73 anos de idade, da irmã Dorothy, no Pará.
Freira e ativista que lutava há 30 anos ao lado de ambientalistas contra a exploração da
floresta amazônica por parte dos madeireiros e latifundiários da região.
Ele ainda salienta a dificuldade enfrentada por esses profissionais na implantação de projetos
que podem contribuir para a preservação da natureza.
Muitas carreiras são retratadas nas telonas de forma tão verossímil que assistir a essas obras
pode ser decisivo na hora de escolher qual graduação cursar e quais caminhos percorrer rumo
ao sucesso da profissão.
Esperamos que esta lista de filmes sobre profissões tenha sido útil para você e o ajude neste
momento tão importante que é o vestibular. Se gostou, compartilhe em suas redes sociais!
Assim, você ajuda amigos que também estão em dúvidas!
21. ALGUMAS DIRETRIZES BÁSICAS PARA CONDUZIR UMA DINÂMICA PARA JOVENS:
Iniciar o processo pela observação atenta de cada indivíduo no grupo
Definir de imediato os objetivos do trabalho desenvolvido em grupo
Identificar os padrões de tomada de decisão e comportamentos
Fazer perguntas poderosas para provocar a reflexão e discussão coletiva
Buscar a integração e equilíbrio entre as personalidades dos membros
Manter-se sensível a cada movimento do grupo para redirecioná-lo se preciso
Comprometer-se com o sigilo das informações trocadas no processo
Promover relacionamentos agradáveis, cooperativos e respeitosos
Trazer os comentários ao contexto da atividade
Garantir a livre expressão e participação de todos.
REFERÊNCIAS
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Paulo: Casa do Psicologo. 2010
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