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16 A Sustentabilidade dos Materiais de Construção

• Actualmente a humanidade já utiliza quase 50% das reservas de água


doce e os cenários relativos ao aumento da população mundial que
irá ocorrer nos próximos 50 anos, permitem antever problemas no
que respeita ao abastecimento de água a toda a população mundial;
• A agricultura e a pecuária consomem 70% da água doce utilizada
pelo homem;
• A utilização de água para irrigação a partir da década de 60 levou a
uma diminuição de 74% da área do mar Aral, que no passado teria
sido o 4º maior lago do mundo (Micklin, 2007);
• O uso de fertilizantes aumentou 300% entre 1960 e 1990 (Millenium,
2005);
• Grande parte dos fertilizantes utilizados nos processos agrícolas são
arrastados para lagos, rios e para o mar, contribuindo para a sua
eutrofização (Spiertz, 2010);
• Actualmente só 12% dos solos e 0,5% dos mares são objecto de
medidas de conservação;
• Nos últimos 300 anos houve uma redução de 40% da área florestal
(Ring et al., 2010);
• Em cada ano são desbastados 13,7 milhões de hectares de floresta. A
diferença relativamente ás espécies plantadas resulta num saldo
liquido negativo de 7,3 milhões de hectares/ano (Gore, 2009);
• Aproximadamente 24% da superfície terrestre já é cultivada com
alguma espécie vegetal (Millenium, 2005);
• Quase 20% dos corais foram destruídos e outros 20% estão em risco
de o ser (Millenium, 2005);
• Os transportes são responsáveis por 26% das emissões de carbono e,
as projecções existentes apontam para um aumento das emissões
neste sector, aumento esse que é superior ás pontuais e paliativas
medidas de mitigação (Chapman, 2007);
• Entre 1960 e 2000 a produção de resinas plásticas aumentou 25 vezes,
enquanto que o material plástico reutilizado apenas cresceu 5%
(Derraik, 2002);
• Só nos EUA são depositadas em aterro 50.000 milhões de garrafas de
plástico (Gore, 2009);
• Utilizam-se anualmente entre 500.000 milhões a um bilião de sacos
plástico, que em parte acabam como resíduos nos oceanos.

Moore et al. (2001) referem-se a um depósito de resíduos plásticos


flutuantes no Oceano Pacifico com um diâmetro de aproximadamente
1000km, representando 3 milhões de toneladas “The Great Pacific garbage
patch”. Segundo Moore (2008) grande parte dos referidos plásticos, entre
outros, é ingerida por tartarugas, peixes e aves marinhas (Figura 1.7).

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