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r
di
Economia e Mercados os
os

od
t
os
ad
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e
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a
riz
to
au
ão
n
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ó
C

007G
ECONOMIA E MERCADOS
3E
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a d
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3ª Edição - Agosto/2005 pela produção de cópias.

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Índice is.
r a
to 7
Apresentação............................................................................................................
u
a
s
Lição 1 - A Ciência Econômica ............................................................................... 9

i to
Introdução ........................................................................................................... 9

r e
1. Conceito ........................................................................................................... 9

di
2. Importância da Economia ............................................................................ 10

o s
Lição 2 - Conceitos em Economia ......................................................................... 11

o s
Introdução ......................................................................................................... 11
1. Fatores de Produção ..................................................................................... 11
o d
2. Lei da Escassez ............................................................................................. 11
t
3. Necessidades Econômicas ............................................................................ 12
o s
4. Atividade Econômica ................................................................................... 14
a d
5. Bens Econômicos .......................................................................................... 15

r v
6. Serviços ......................................................................................................... 15

s e
7. Riqueza, Utilidade e Valor ...........................................................................
Exercícios Propostos ........................................................................................
16
18
e
. R
Lição 3 - Composição do Sistema Econômico ...................................................... 21
d a
Introdução ......................................................................................................... 21
a
iz
1. Setores de Produção ..................................................................................... 21
2. Sistemas de rOrganização Econômica .......................................................... 21
o
3. Fluxos dotSistema Econômico ..................................................................... 24
au
ã o ......................................................................................................... 27
Lição 4 - Conceitos de Micro e Macroeconomia .................................................. 27
Introdução
n
1. Microeconomia .............................................................................................. 27
ia
2. Macroeconomia ............................................................................................. 36
ó p
C Lição 5 - O Problema da Empregabilidade .......................................................... 39
Introdução ......................................................................................................... 39
1. Conceito ......................................................................................................... 39
2. Composição da População Quanto à Ocupação .......................................... 41
Exercícios Propostos ........................................................................................ 43

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5
Cópia não
Lição 6 - Aautorizada. Reservados
Produção Econômica todos os direitos autorais.
.......................................................................... 47
Introdução ......................................................................................................... 47
1. Possibilidades de Produção .......................................................................... 47
2. Importância e Origem do Capital ................................................................ 48
3. Importância e História do Trabalho ............................................................ 48
4. Economia e Produtividade ........................................................................... 49

Lição 7 - Renda Nacional e Produto Nacional ..................................................... 53


is.
r
1. Renda Nacional ............................................................................................. 53
a
Introdução ......................................................................................................... 53

to
2. Renda Per Capita ......................................................................................... 53
u
3. Índice de Desenvolvimento Humano - IDH ................................................ 53 a
s
4. Concentração de Renda................................................................................ 55
o
it
Exercícios Propostos ........................................................................................ 58
e
d ir
Lição 8 - Inflação ................................................................................................... 61
Introdução ......................................................................................................... 61
os
1. Conceito ......................................................................................................... 61

o s
2. Principais Índices de Inflação ..................................................................... 62

o d
3. Conseqüências da Inflação ........................................................................... 63
t
4. Tipos de Inflação ........................................................................................... 65

o s
5. Planos Econômicos Recentes ....................................................................... 68
Exercícios Propostos ........................................................................................ 73
d
a Financeiro ....................................... 75
Lição 9 - Mecanismo do Crédito e Sistema
r v
s e
Introdução ......................................................................................................... 75
e
1. Moeda ............................................................................................................ 75

. R
2. Crédito ........................................................................................................... 75

d a
3. Sistema Financeiro .......................................................................................
Exercícios Propostos ........................................................................................
76
78
a
iz
Lição 10 - Balanço der Pagamentos ....................................................................... 81
to
Introdução ......................................................................................................... 81
a u
1. Conceito ......................................................................................................... 81
o
Lição 11 - ã
n Globalização e Blocos Econômicos ..................................................... 83
a
Introdução ......................................................................................................... 83
1. iGlobalização .................................................................................................. 83
p
ó2. Blocos Econômicos ....................................................................................... 84
C 3. ALCA ............................................................................................................. 84
4. Protecionismo ............................................................................................... 85
5. Estágio de Inserção do Brasil na Economia Mundial ................................. 87
Exercícios Propostos ........................................................................................ 89

Resolução dos Exercícios Propostos ..................................................................... 91

Bibliografia ............................................................................................................. 95
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Apresentação
Apresentação is.
r a
Grandes empresas perdem sua nacionalidade no redemoinho tda o
globalização. Informações fluem vertiginosamente em tempo real numa
a u
época onde mercados dinamizam-se através de fusões empresariais.
s
Novos negócios surgem diariamente, bem como as relações entre
ito traba-
re
lho e capital apresentam-se cada vez mais dinâmicas.
i
Vivendo num cenário com tais características,dé impossível ao
cidadão comum não se deparar com a necessidade
o s de conhecer me-
forma prática. o s
canismos econômicos, tanto em sua forma conceitual, quanto em sua

o d
t o estudo de conceitos bási-
Esta disciplina foi desenvolvida visando
cos da Ciência Econômica. Muitos dos s
o problemas políticos e sociais de
ad
hoje – índice elevado de pobreza absoluta, distribuição da renda, índi-

r v
ce de desemprego, menores abandonados, alocação de recursos às ne-

porte urbano e muitos outros se – podem


cessidades das cidades, relações entre sindicatos e empresas, trans-
ser melhor compreendidos com
e
. R
o aprimoramento do conhecimento da teoria econômica.

d a macroeconômico, como os fatores determinan-


Questões do âmbito
tes da formaçãozdoa produto e renda nacional, podem ser elucidadas atra-
i
r de elementos existentes no estudo da macroeconomia.
vés da absorção
o
t é trazer ao aluno alguma luz sobre estas análises, sob o
Nossa proposta
ponto deuvista de uma ciência fascinante, que nada mais é do que uma
a
o
forma científica de interpretar fenômenos sociais, relacionados à pro-


dução, distribuição e consumo.

pia Por ser disciplina essencial à formação técnica, tomamos o cuidado


ó de não criar dificuldades intransponíveis na compreensão dos textos.
C Muito pelo contrário, a abordagem é sempre comprometida com uma
linguagem a mais acessível possível ao estudante.

Esperamos que o estudo da ciência econômica traga clareza para


seus futuros debates pertinentes à disciplina e contribua para seu ama-
durecimento profissional.

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INSTITUTO MONITOR

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LIÇÃO


01


s.


A Ciência Econômica i


a


r


to Estatística,


Introdução as ciências Política, Sociologia,


u


a
Direito, Antropologia e muitas outras áreas


s


Iniciamos nossos estudos sobre Eco- de estudo. Conceituar Economia é tarefa


nomia apresentando aspectos históricos da
tovários
fácil de sintetizar, mas a abrangência de


i


ciência econômica, analisando sua mul-
e
enfoques fez com que autores crias-


r de definir esta ciên-
di envolvimento com a pro-

tiplicidade de aplicações, em várias áreas sem formas próprias


de atuação. Atividades como gestão de ne- cia. A julgar pelo

gócios, contabilidade, direito, comércio
o s poderíamos simplificar o
dução e consumo, ○

exterior, marketing e muitos outros cam-


s
conceito de duas formas:

o

pos de atuação e estudo têm envolvimento


d

o

com aspectos econômicos. “Economia é o estudo de como os ho-


t

mens e a sociedade decidem, com ou sem a


s

Evidenciamos também sua importância o utilização do dinheiro, empregar recursos


no contexto político e social, pois seu estudo d produtivos escassos, que poderiam ter apli-

a cações alternativas, para produzir diver-


é a forma como as sociedades procuram re- v


r

solver seus problemas de produção, distri-e sas mercadorias ao longo do tempo e dis-

s

buição e consumo. Nosso objetivo é desen- tribuí-las para consumo, agora e no futuro,
e de

R
volver sua curiosidade sobre esta ciência entre diversas pessoas e grupos da socie-

.

relevante importância para a melhor com- dade.”


a

d

preensão das sociedades.


a

iz Esta definição do professor Paul


r

1. Conceito Anthony Samuelson, prêmio Nobel de Eco-


o

t nomia e professor do MIT – Massachusetts


u

a
Palavra de origem grega (oikos = casa; Institute of Technology (EUA), muito fiel à

o
nomos = administração, lei ou governo), a questão da produção e consumo, pode ser

nã nos mais diferentes cír-


Economia é uma ciência que tem provocado resumida como:

calorosos debates
ia Afinal, trata-se de uma ciên-

culos sociais. A Economia é a Ciência Social que es-


p

ó estuda as atividades humanas no


cia que tuda a forma como são direcionados os

C de suprir suas necessidades, anali-


sentido meios produtivos, como atuam os agentes



sando todas as implicações que interferem consumidores, o papel do Estado e a in-


neste processo que vai das necessidades fluência do setor externo e todas suas im-

humanas, passa pela produção, distribuição plicações na sociedade.



e consumo.

A Economia analisa os custos e benefí-



Ciência social extremamente dinâmica, cios da melhoria das configurações de



a Economia tem inter-relacionamento com alocação de recursos.


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○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

ECONOMIA E MERCADOS 9
INSTITUTO MONITOR

Cópia não autorizada.


2. Importância da Economia Reservados
mundotodos ostrabalho
todo por seu direitos autorais.
jornalístico de



registro da movimentação de trabalhadores,



A tarefa da Economia, como um todo, é em busca de soluções para suas carências


descrever, analisar, explicar e correlacionar sociais, afirma: “Economia é Sociologia e



o comportamento da produção, do desem- Antropologia quantificadas”.



prego, dos preços e fenômenos que se rela-


cionam com a produção e o consumo. Para Um profissional liberal - advogado ou


s.


que tenham significado, é preciso que as contabilista - que tenha negociado vários
i


descrições sejam mais do que uma série de contratos trabalhistas com sucesso, pode se
a


r


narrativas separadas. Devem se encaixar julgar um perito na economia dos salários.
to



num padrão sistemático, isto é, constituir a Um empresário que tem enfrentado o dia-
u


verdadeira análise. a-dia no controle dos custos de sua empre- a


s


sa, pode achar que seu ponto de vista sobre


o
it

o controle de preços é a última palavra. Um


banqueiro, pelas suas ações no mercado fi- e

r



nanceiro, pode concluir que sabe tudo a res-
peito de economia financeira. Assim, cada di
os

indivíduo tende, naturalmente, a julgar um


s

fato econômico pelo seu efeito imediato so-


o

d

bre ele.
o

t

s De qualquer forma, é inegável a impor-


o tância do papel do estudo econômico, no sen-


d

Toda a sociedade é influenciada pelos


a tido de qual a melhor forma de se direcionar

v

fenômenos econômicos.
r os recursos, buscando-se soluções para os

se diversos problemas a serem enfrentados,



Sebastião Salgado, economista deefor- tanto pela administração pública, quanto


R no

mação, fotógrafo de profissão, famoso pela iniciativa privada.


.

a

d

za

i

r

o

t

u

a

o Anotações/dicas



ia

p

ó

C













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10 ECONOMIA E MERCADOS
INSTITUTO MONITOR

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LIÇÃO


02


s.


Conceitos em Economia i


a


r


to dos fatores


Introdução Os indivíduos proprietários


u


a
de produção, em seus papéis de produtores,


s


Nesta lição introduzimos a discussão constituem um grupo e uma atividade ine-


sobre conceitos básicos de Economia. Nos-
to semquanto
gavelmente tão importantes o grupo


i


sa intenção é fazer com que você, caro estu-
e
dos consumidores, pois a disponibili-


dade dos fatoresir


dante, fixe em seus conhecimentos os ele- de produção, simplesmen-
d

mentos que formam os fundamentos de es- te, não há a possibilidade de gerar-se pro-

duto, muito s ○
tudo da ciência econômica. A partir da fi-
o menos renda. ○

xação e interpretação de assuntos impor-


s

2. Lei oda Escassez


tantes como fatores de produção, a funda-


d

o

mental “Lei da Escassez” e demais compo-


t O problema fundamental da Economia

nentes desta lição, com certeza você cami-


s

nhará mais facilmente por esta jornada de o éserviços


a impossibilidade de se produzir bens e

d

estudos sobre Economia. em quantidades ilimitadas, para sa-


a

v tisfazer as necessidades humanas, que se re-


r

1. Fatores de Produção e novam o tempo todo. Estas necessidades po-


s

dem ser traduzidas como desejos crescen-


e para

R
Alguns elementos são necessários

que haja produção. Chamamos de. fatores de


a básicos:

d

produção os seguintes elementos


zae capital.

recursos naturais, trabalho


i

r

• Recursos Naturais:to

são recursos obtidos


au economicamente.

da natureza, utilizados

o em geral, etc.
Ex.: ferro, madeira, petróleo, terras, gás

ã
natural, minérios

n

ia qualquer esforço ou utilização



• Trabalho:
p

de óenergia humana, manual ou intelec-


C no processo de produção.

tual,


• Capital: conjunto de instalações, equipa-



mentos, máquinas e ferramentas perten-



centes a um empreendimento, que dão Como atender às necessidades sem


maior produtividade ao trabalho.


desperdiçar recursos ?



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○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

ECONOMIA E MERCADOS 11
INSTITUTO MONITOR

Cópia nãosobre
tes que agem autorizada.
os indivíduos,Reservados
muito todossão
1. Fisiológicas: osasdireitos
necessidadesautorais.
básicas



embora haja impossibilidade de atender de da vida: alimentação, abrigo, ar, vestuá-



imediato a todas estas aspirações, devido a rio, descanso, etc.


questões como: renda, disponibilidade, res-



trições e outros fatores que interferem na 2. Segurança: as pessoas desejam estar, na



obtenção de bens e serviços. Observamos que medida do possível, seguras de que no fu-


há uma limitação de recursos para produ- turo não lhes faltarão meios para satisfa-


s.


ção e conseqüente consumo de bens e ser- ção de suas necessidades básicas. No tra-
i


viços. Este é o princípio básico da Lei da balho, as pessoas sentem necessidade de
a


r


Escassez, que é um dos eixos do estudo eco- segurança quanto ao seu emprego, isto é,
to



nômico. desejam ter uma certa garantia de que não
u


serão dispensadas a qualquer momento. a


s


Resume-se a Lei da Escassez afirman- Proteção e estabilidade são as palavras-


o
it

do-se: “Necessidades são ilimitadas, mas os chave para este item.


recursos são escassos”. e

ir no desejo, que todos

3. Sociais: consistem
Economizar significa evitar gastar inu- ○

d
sentem, de participar de vários grupos e
os por eles. Alguns desses

tilmente e guardar para futuras necessida- de serem aceitos


s família, grupos de escola e


des. Os sistemas econômicos, como um todo, grupos são:


o

d

procuram utilizar os recursos escassos da companheiros de trabalho.


o

melhor maneira possível.


t

s
4. Status e Estima: o indivíduo deseja ser

3. Necessidades Econômicas omais do que um membro de seu grupo. Ne-


d

a cessita de estima, afeto, valorização e re-


As inúmeras formas de atividade eco- v


r conhecimento. A satisfação das necessi-


nômica são impulsionadas pelas necessida- e dades de estima provoca sentimentos de


s

des humanas. Abraham H. Maslow, numa e autoconfiança.


visão estritamente sociológica, criou R


a teo-
. onde

ria das necessidades da motivação,a 5. Auto-realização: está ligada ao desejo do


d

afirmava que as necessidades humanas po- ser humano de desenvolver e usar sua ca-
a

iz

dem ser dispostas em uma hierarquia, agru- pacidade, suas aptidões e habilidades, bem
padas da seguinte forma: r

o como de realizar seus planos.


t

u

a

o Anotações/dicas

ã

n

ia

p

ó

C













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○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

12 ECONOMIA E MERCADOS
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Teoria de Maslow

s.
AUTO-REALIZAÇÃO

ai
r
uto
STATUS E ESTIMA a
os
eit
r
di
SOCIAIS os
os
od
SEGURANÇAt

o s
a d
r v
se FISIOLÓGICAS
e
. R
a
d de vista da Economia, observamos também que
a
Sob o ponto
riz ao satisfazerem suas necessidades mais básicas,
as pessoas,
passamoà busca do atendimento das carências que vão surgin-
u t logo que alguém consegue dinheiro para saciar sua
do. Assim,
a e vestir-se, já pensa em adquirir sua casa própria. Quan-
fome
ão
do já tem a casa, quer decorá-la da melhor maneira possível, e
n assim por diante.
pia A ciência econômica procura resolver este problema atri-
ó
C buindo um grau de importância a cada necessidade e sugerin-
do a canalização dos recursos, para a satisfação das necessida-
des mais urgentes. Podemos classificar as necessidades eco-
nômicas em dois grupos:

1. Necessidades Individuais: são aquelas que atendem o ser


humano em sua essência, sua sobrevivência. Ex.: alimentos,
produtos de higiene, moradia, etc.
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○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

ECONOMIA E MERCADOS 13
INSTITUTO MONITOR

Cópia não2.autorizada. Reservados


Necessidades Coletivas: todos
são necessidades que os direitos
surgem em autorais.
decorrência da vida social do indivíduo. Por necessitarem de
uma estrutura de recursos de valor mais elevado, geralmen-
te o Estado assume a responsabilidade pelo atendimento des-
tas necessidades. Ex.: educação, segurança, transporte cole-
tivo, previdência, etc.

is.
r a
uto
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os
eit
r
di
os
o s
Transporte coletivo, saúde e habitação.
d
Exemplos de necessidade coletiva.
o
t
s
Um país também tem muitas necessidades: estradas, re-
o da elevada quantidade
presas, hospitais, escolas, etc. Diante
a d
de necessidades, o Governo geralmente sente a falta de recur-
sos, ou ainda não administra v
e r eficazmente sua receita.

es com que muitas empresas priva-


Estas deficiências fazem
das explorem atividades
. R relacionadas ao atendimento de ne-
a
cessidades coletivas.
d
4. Atividade izaEconômica
o r
t algo, transportar e vender, dar uma aula, cor-
Fabricar
u
a
ã o Anotações/dicas
n
pia
ó
C

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○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

14 ECONOMIA E MERCADOS
INSTITUTO MONITOR

Cópia nãoentregar
tar cabelo, autorizada. Reservados
uma carta, tudo isso e todos
dades os da
exatamente direitos autorais.
forma em que se apre-



mais uma infinidade de outras atividades, sentam. Ex.: serviços médicos, assessoria



são atos de produção. Quem realiza atos contábil, automóveis, eletrodomésticos, re-


de geração de um bem ou serviço, realiza lógios, etc.



uma atividade econômica.




Podemos definir atividade econômica


s.


como sendo “o conjunto das operações que
i


consistem em utilizar os recursos disponí-
a


r


veis para a produção de bens econômicos,
to



bens que são raros em relação às múltiplas
u


e variadas necessidades dos consumidores”. a


s



o
5. Bens Econômicos
it


2. Bens e Serviços Intermediários: não aten-


e

dem diretamente
i r às necessidades. Estes

Tudo aquilo que é raro, ou seja, precisa
d estão na fase intermediá-

bens ou serviços

ser produzido, é um bem econômico e tudo
aquilo cuja abundância supre nossas neces- o s produtivo; vão transformar-
ria do processo

se para atingir a forma de bens de consumo.


s de papel, chapas de aço, servi-

sidades não é um bem econômico. O ar que


o

Ex.: bobinas
d computação terceirizada, trigo, pe-

respiramos, a areia do deserto, a água do mar


ços de
o

e muitos outros bens não podem ser classi-


t bruto, etc.

tróleo

ficados como bens econômicos. São bens li-


s

vres, pois para obtê-los, não se verifica a o


utilização de fatores de produção que são ad 3. Bens de Capital: são bens que destinam-

v

se ao aumento da eficiência do trabalho hu-


remunerados. A principal característica dos
r

bens econômicos é sua carência, isto é, e se o mano no processo produtivo. Ex.: máquinas,

s

e
homem pára a produção, eles se extinguem. estradas, equipamentos, tratores, etc.

R

.

a Isto
Devido a essa característica, os bens 6. Serviços

d

econômicos devem ser racionados. pode


za de reparti-

i

ser feito através de um sistema O setor de prestação de serviços tem


r

o daqueles que de-


ção autoritária ou – o que é mais freqüente

adquirido relevante importância no cená-


t

– cobrando-se um preço
sejam tais bens. au
rio econômico atual, tendo em vista a dimi-

nuição da absorção de mão-de-obra no par-


o que industrial.

ã

n
Ao analisarmos a produção econômica de

a

um país, aspectos pertinentes à destinação


dos bensisão considerados. Portanto, quanto
Serviços são conceituados como bens

óp os bens podem ser:


especiais não tangíveis, prestados por pes-


à destinação,
C soas ou empresas. Ex.: serviços prestados

por profissionais liberais, serviços financei-



1. Bens e Serviços de Consumo: o conjunto ros, de seguros, educacionais, informática,


de bens e serviços que atendem às necessi- telefonia, hotelaria, turismo, etc.










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ECONOMIA E MERCADOS 15
INSTITUTO MONITOR

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Os serviços, nas suas variadas formas, os
são essenciais à Economia. od
t
7. Riqueza, Utilidade e Valor o s
A palavra riqueza lembra vumaad grande quantidade de bens
econômicos ou dinheiro. Adam
er Smith (1723-1790), economista
s das Nações – 1776”, que “rique-
inglês, escreveu em “A Riqueza
ede
za é o conjunto de bens
.
mente pode dispor, para
R finsque o homem efetivamente e real-
econômicos”. Em Economia, qual-
d a e limitado recebe o nome de riqueza.
quer bem útil, acessível

izéaa qualidade que possuem os bens econômi-


Utilidade
o r
t
cos de satisfazerem as necessidades humanas. O bem, po-
au
ã o Anotações/dicas
n
pia
ó
C

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○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

16 ECONOMIA E MERCADOS
INSTITUTO MONITOR

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rém, só é útil quando desejado pelo todos os direitos
homem. Utilidade, por- autorais.
tanto, é um conceito mais subjetivo do que objetivo. O grau
de utilidade de um bem depende da necessidade de cada in-
divíduo. Um bem pode ser útil para alguém e não o ser para
outra pessoa.

Valor é a medida da utilidade econômica. A relação entre


um bem e sua necessidade é fator determinante do preço. O
is.
valor dos bens pode ser analisado de dois pontos de vista:
r a
• Valor de Uso: é a utilidade que um bem tem para nós pesso- to
almente.
au
• Valor de Troca: é o valor monetário de um bem, ou valor numa
o s
troca por outro produto.
eit
r
Desse modo, um bem pode ser de grande valoride uso e de
d
os por exemplo.
nenhum valor de troca, como uma coleção pessoal de moedas an-
tigas ou um veículo pelo qual se tem grande estima,
o s
O valor das coisas é determinado por
o ddois dos
um conjunto de fato-
t
res. O trabalho e a utilidade são apenas fatores consti-

o s etc.outros elementos so-


tutivos desse valor. Além desses, existem
ciais, políticos, psicológicos, estéticos,
a d
r v
se
e
. R
d a
a
riz
to
au
ão
n
pia
ó
C

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

ECONOMIA E MERCADOS 17
INSTITUTO MONITOR

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.

Exercícios Propostos is.


r a
1 - Economia é uma Ciência que estuda e analisa:
uto
( ) a) empresa e administração;
a
( ) b) consumo exclusivamente;
os
it
( ) c) produção, distribuição e consumo;
( ) d) planejamento de vendas.
r e
2 - Conceitue Economia. di
os
.......................................................................................................................................................
o s
.......................................................................................................................................................
o d
t
.......................................................................................................................................................
s
.......................................................................................................................................................
o
a d
.......................................................................................................................................................
r v
3 - Complete: e
____________________________________________________ es são ilimitadas, mas os recursos são
_____________________________________________
. R . Este princípio está na Lei da Escassez.

4 - Segundo Maslow, as necessidades


a
d que aparecem primeiro, numa visão sociológica, são:
a
( ) a) de Segurança.
r iz
( ) b) Status e Estima.
( ) c) Fisiológicas. to
( ) d) nenhuma das a u
anteriores.

ã o
n
5 - O que são Necessidades Coletivas?

ia
.......................................................................................................................................................
p
ó
.......................................................................................................................................................
C
.......................................................................................................................................................
.......................................................................................................................................................
.......................................................................................................................................................

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

18 ECONOMIA E MERCADOS
INSTITUTO MONITOR

Cópia não
6 - Quais são autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
Bens ou Serviços Intermediários:
( ) a) Cinema, sorvetes e carros.
( ) b) Plásticos e cadernos.
( ) c) Roupas e sapatos.
( ) d) Chapas de aço e digitação terceirizada.

7 - São bens que destinam-se ao aumento da eficiência do fator trabalho:


( ) a) Bens e serviços de consumo.
is.
( ) b) Bens e serviços intermediários.
( ) c) Bens de capital. r a
( ) d) Bens especiais.
uto
a
8 - Indique quais são os fatores de produção.
o s
it
.......................................................................................................................................................
e
r
di
.......................................................................................................................................................
s
.......................................................................................................................................................
o
s
.......................................................................................................................................................
o
d
.......................................................................................................................................................
o
t
9 - Conceitue Valor de Troca.
o s
a d
.......................................................................................................................................................
r v
.......................................................................................................................................................
e
es
.......................................................................................................................................................
R
.......................................................................................................................................................
.
a
.......................................................................................................................................................
d
a
10 - O que é Utilidade? riz
t o
au
.......................................................................................................................................................
.......................................................................................................................................................
ã o
.......................................................................................................................................................
n
ia
.......................................................................................................................................................
p
ó
.......................................................................................................................................................
C

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

ECONOMIA E MERCADOS 19
INSTITUTO MONITOR

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.










LIÇÃO
Composição do


03


s.


Sistema Econômico i


a


r


As atividades econômicasto


Introdução estão dividi-


u


das em três setores:
a


s


Nesta lição você terá a oportunidade de


conhecer a formação dos sistemas econômi- o
tem
1. Setor Primário: compreende atividades


i


resetor primário, observa-
cos. Compreenderá que cada país tem uma que se desenvolvem contato direto com


i

economia peculiar, composta geralmente de a natureza. No
d que atuam na produção

produtores primários, secundários e pres- mos empresas

tadores de serviços. A partir destes funda-
o s
agrícola das mais diversas culturas, pe- ○

mentos, estudará os importantes fluxos de


s
cuária e suas derivações – bovinos, suí-

nos, ocaprinos, galináceos, etc. – e extra-


produtos e serviços, bem como o fluxo de


d , que pode ser mineral, vegetal ou

o

1
moeda, que são a base da formação do mer- tivismo
tanimal. Ex.: fazendas em geral (agro-

cado, através do sistema de procura e oferta.


s

o pecuária), pesca, extração de minérios,


1. Setores de Produção d

horticultura, fruticultura, etc.


a

v

r

Um sistema econômico forma-se da e jun- 2. Setor Secundário: abrange todas as ati-


s

ção de todos os fatores produtivos (traba- vidades industriais de elaboração e ma-


e

R
lho, capital e recursos naturais), participan- nufatura de produtos. Ex.: indústria, cons-

.

tes da produção total existente em um de- trução civil, produção de energia, obras
a

d

terminado país. Observa-se que, na maioria públicas, etc. Concentra-se em modificar


a

iz
dos países, atividades diversas compõem o os produtos que vêm do setor primário.

r a necessidade

sistema econômico, havendo


o

t
de uma divisão por setores, facilitando, en- 3. Setor Terciário: responsável pela distri-

tre outras situações,uo trabalho do Governo


a buição e venda dos produtos dos setores



o
pertinente à Contabilidade Nacional. primário e secundário, bem como pela


prestação de serviços. Ex.: instituições fi-

nanceiras, educacionais, assessoria em-


a

i

presarial, comunicações, seguros, etc.


p

ó

C

2. Sistemas de

Organização Econômica


Para satisfazer a maior quantidade de



necessidades humanas, com os recursos dis-



1. Extravismo: atividade ou prática de extração. Em



Economia, especificamente, extrair algum tipo de


bem da natureza com objetivos econômicos.


Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.





○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

ECONOMIA E MERCADOS 21
INSTITUTO MONITOR

Cópia não autorizada.


poníveis, torna-se Reservados
necessária a organização todos
- Os EUA, osatuais,
nos dias direitos autorais.
têm uma econo-



da produção. Ao longo dos anos, aparece- mia que se aproxima muito deste modelo



ram várias formas alternativas, dentre as de organização econômica. Não podemos


quais devemos destacar: esquecer que apesar de a maioria das de-



cisões serem tomadas pelo mercado



1) Centralizada (ou de Governo) (descentralização da economia), o gover-


no regulamenta os negócios e fixa as re-


s.


O Governo toma todas as decisões so- gras do jogo.
i


bre a produção e a distribuição.
a


r


2.1 Sistema de Preços na
to



2) Economia de Mercado (ou Economia de Mercado
u


Descentralizada) a


Observamos que em s


nosso dia-a-dia


to estão dispo-
inúmeros produtos e serviços


As pessoas, visando seu próprio interes-
i

re
se, decidem o que, como e para quem pro- níveis.


i

duzir (de acordo com seus interesses).

○ Numa economia d de mercado a produção
s

• O que produzir? → A sociedade forma oseja, sem imposições


acontece, praticamente, de forma livre, sem

s

empresas para gerar bens, que lhe pro- ordenações, ou de qual-


o

quer natureza. Não podemos confundir in-


d

porcionem lucratividade.
togovernamental com imposição à pro-

centivo

• Como produzir? → Técnicas de produção


dução.
s

que possibilitem menor custo.


o

• Para quem? → Proprietários dos recursos ad Uma pequena análise de como tantos

produtivos (trabalho, máquinas, equipa- v produtos vão parar nas prateleiras dos su-

r permercados, faz-se necessária para melhor


e
mentos, instalações, etc.) decidem livre-

s

e
mente a que tipo de clientela será desti- compreensão da formação de preços.

nada sua produção. R


.

a Imaginemos um livro que está em uma


d

Exemplos: livraria. Para produzi-lo, diversas etapas


a

- A Inglaterra do século XIXzera um exem- existem. Muitas pessoas atuam neste pro-
i de organiza-

r

plo nítido desta forma pura cesso. Estas pessoas trocaram sua mão-de-
o

t

ção econômica. obra, em cada etapa da produção, por bens


u

a

o Anotações/dicas

ã

n

ia

p

ó

C













Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.





○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

22 ECONOMIA E MERCADOS
INSTITUTO MONITOR

Cópia não
(no caso autorizada.
dinheiro) Reservados
que elas precisam, para todos os
consumidor, direitos
querendo autorais.
comprá-lo, estará



viabilizar o consumo de bens e serviços que disposto a pagar mais para atender sua ne-



atendam suas necessidades. cessidade. Assim, todos os envolvidos vão


se sentir estimulados pela nova situação de



2.2 Trocas Voluntárias mercado.




Segundo Adam Smith, economista da A transmissão de informação através do


s.


escola clássica, se a troca entre dois parti- mecanismo de preços precisa ser eficaz, ou
i


cipantes de uma negociação for voluntária,
a
seja, cada pessoa situada em uma etapa da


r


ela somente acontecerá se ambas as partes produção, quando atingida pela informação,
to



acreditarem que serão beneficiadas. precisa passar o ocorrido para os envolvi-
u


a
dos na etapa de produção subseqüente.


s


O sistema de preços determina o fun-


o
it


cionamento dessas trocas. Sem exigências 2.5 Externalidade


adicionais (direção centralizada da econo- e

irocorre o benefício ou pre-

mia) o mecanismo de preços coordena as Surge quando
d


trocas entre as pessoas. Observa-se aqui juízo de outra pessoa (além das partes en-
que o interesse individual leva os partici- os
volvidas diretamente). ○

s

pantes do sistema (trabalhadores, por


Elaoé uma falha de mercado, pois a pro-

d poderia ser maior ou menor do que é


exemplo) a produzirem cooperando em


o

cada fase do processo de produção, preo-


t
dução

cupando-se apenas consigo mesmo.


s(caso as externalidades sejam computadas).

o

d

a

2.3 Indicadores de Produção e Incentivos v


r

e

es re-

A importância do sistema de preços


R fator

side no fato de que ele é o principal


.

que indica o que produzir, pois a os preços


carregam incentivos e tambémdindicam para


quem produzir, porque oza


i resultado desse

processo é a distribuiçãor da produção entre


o que participaram

t

os elementos da sociedade
deste processo. au


o

ã

n de Informações
2.4 Transmissão

iaas informações de mercado gi-



p
Todas

O Governo pode intervir, quando existe atividade


ó torno do sistema de preços. Um au-

ram em que prejudique o cidadão.


C repentino no consumo de determi-

mento

nado bem, automaticamente transforma-se Um exemplo de externalidade: em mui-



em informação que o sistema de preços tos garimpos de ouro brasileiros, utiliza-se



passa a transmitir, interferindo muitas ve- o mercúrio para facilitar o trabalho dos ga-

zes nos níveis de preço deste produto es- rimpeiros, beneficiando-os. A empresa com-

pecífico. Isto acontece porque, se determi- pradora de ouro também é beneficiada, pois

nado produto ficar escasso, por exemplo, o consegue mais facilmente a matéria-prima,

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.





○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

ECONOMIA E MERCADOS 23
INSTITUTO MONITOR

Cópia nãoàsautorizada.
para fornecer joalherias. Porém,Reservados
para a todos
b) Mercado ose direitos
de Bens Serviços: é o autorais.
mercado



fauna, bem como para os habitantes que se onde se transacionam bens e serviços fi-



abastecem dos rios, existe o malefício do ris- nais (produtos, outputs) necessários à sa-


co de utilizarem a água contaminada por um tisfação das necessidades das unidades



metal extremamente perigoso (cancerígeno). familiares - alimentos, imóveis, vestuá-



rios, educação, transporte, saúde, comu-


Este fato justifica uma intervenção go- nicações, lazer e todos os outros produ-


s.


vernamental, a fim de garantir que pessoas tos e serviços disponíveis.
i


não sejam prejudicadas, com uma regula-
anuma


r


mentação para funcionamento do setor eco- Os fluxos do sistema econômico,
to entre



nômico mencionado (garimpos de ouro). Isto análise do relacionamento existente
u


acontece com diversos setores econômicos, as empresas e o mercado, onde a por um lado


os ser classifi-


através de sanções para os infratores com o gera-se a renda da economia e de outro pro-


duz-se riqueza social, tpodem


emprego de multas, fechamento de empre-
i

sas clandestinas, etc. cados como: e

ir



d
1 - Fluxo Real: é o fluxo formado pelos bens
3. Fluxos do Sistema Econômico s

e serviços o
produzidos no sistema econô-

s

mico, também chamado produto da eco-


nomia.oSua importância está na forma-

d

Todo sistema econômico fica mais fácil


çãoodo nível de oferta da economia que,

de interpretar, quando se evidencia o papel


t

do mercado, identificando-se duas perspec-


snaturalmente, é quantificado pelo fluxo

tivas: o real.

d

a

a) Mercado de Recursos de Produção: é o v 2 - Fluxo Monetário: também chamado de


r

mercado onde se transacionam recursos e fluxo nominal, é formado pelo total de


s

e
(fatores de produção, inputs) necessários remunerações realizadas aos fatores de

R

às atividades de produção do sistema em- produção durante o processo produtivo.


.

a
presarial da economia - trabalho, capaci- Os salários, aluguéis e outras rendas de

dade tecnológica, capacidadedempresari-


ativos reais, juros, lucros e dividendos são


a

iz

al, recursos naturais e poupanças para for- os componentes deste fluxo, gerando a
r

mação de capital.
o renda da economia. Esta massa monetá-

t

ria (renda da economia) é a responsável


u

a

o Anotações/dicas

ã

n

ia

p

ó

C













Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.





○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

24 ECONOMIA E MERCADOS
INSTITUTO MONITOR

Cópia não autorizada. Reservados


pela determinação todos
do nível de demanda os direitos
(procura) realiza- autorais.
da no sistema econômico.

Concluímos que o mercado pode ser plenamente conceituado


como o encontro existente entre a oferta e a procura de bens e
serviços.

Acrescentamos a esta análise dos fluxos da economia que,


is.
tanto o mercado de recursos de produção, quanto o mercado
de bens e serviços, atuam ofertando e demandando, conforme r a
o quadro esquemático abaixo:
uto
a
os
eit
r
di
os
os
od
t
os
ad
r v
se
e
. R
da
a
riz
to
au
ão
n
pia
ó
C

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

ECONOMIA E MERCADOS 25
INSTITUTO MONITOR

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.










LIÇÃO
Conceitos de Micro e


04


s.


Macroeconomia i


a


r


to escolhem


Introdução frentados. Naturalmente, as famílias


u


a
suas compras tentando maximizar sua utili-


s


Nesta lição estudaremos as duas gran- dade, enquanto as empresas tomam decisões


to lucratividade.
3
des áreas da Economia: a Microeconomia, buscando maximizar sua


i


reestudo microeconômico.
com sua preocupação com o entendimento


Este é o focoide


do comportamento isolado do consumo e da
d

oferta, e a Macroeconomia, a qual tem como

objetivo de análise os problemas mais
o s ○

conjunturais, ou seja, o todo do sistema eco-


s

o

nômico.
d

to

Tópico de extrema importância, temos


s

como objetivo principal despertar seu inte- o


resse pela análise tanto das reações indivi- d


a

duais dos agentes econômicos, como tam- v


r

bém dos problemas econômicos nacionais. e


es

1. Microeconomia R Na Microeconomia, são estudados o Consumo


.

a (procura) e a Produção (oferta).


d

A Microeconomia é conhecida como o


a

ramo da Ciência Econômica


iz voltado ao es- 1.1 Noções de Microeconomia

r das unidades de

tudo do comportamento
o

consumo representadas t pelos indivíduos Antes de falarmos sobre a área da Eco-


u

a
e/ou famílias (estas desde que caracteri- nomia que estuda isoladamente os agentes

o
zadas por um orçamento único) e também produtores e consumidores, precisamos


voltado ao estudo das empresas, suas res- enfatizar que estudiosos muitas vezes diver-

pectivas produções, custos e preços dos di- gem em suas convicções. Certo é que em
a

i

versos bens, serviços e fatores produtivos. períodos diferentes, há a possibilidade de


p

Fica óclaro que a Microeconomia estuda visualizações diferenciadas.


C

isoladamente os agentes econômicos: con-



sumidores e produtores.

2 - Otimizar: criar condições favoráveis para forne-



Assim, o eixo de estudo da Microeco- cer o rendimento máximo possível.



nomia está na forma pela qual as famílias e


3 - Maximizar: processo que determina o valor máxi-


as firmas procuram otimizar2 suas ações, da-

mo que “algo” pode assumir. Ex.: lucro,


dos seus objetivos e problemas a serem en- produtividade, durabilidade, etc.




Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.





○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

ECONOMIA E MERCADOS 27
INSTITUTO MONITOR

Cópia não autorizada.


Jean Baptiste Reservados
Say, estudioso francês de todos
conomia osa direitos
enaltece intenção dosautorais.
indiví-



Economia, acreditava que a oferta criava sua duos, em face das respectivas rendas, de



própria procura. Talvez defendesse este se apropriarem de uma combinação de


ponto de vista porque em sua época a pro- quantidades de bens tal que lhes possi-



dução não era tão diversificada e quase tudo bilite a maximização de suas satisfações.



aquilo que era produzido era consumido,


pois naquele tempo a produção era muito Já na Teoria da Firma, tem-se a figura


s.


reduzida. do indivíduo - empresário esforçando-se
i


para combinar os fatores de produção, em
a


r


John Maynard Keynes, um notável in- vista de sua limitação orçamentária, com a
to



glês, economista de renome, simultaneamen- intenção de maximizar o nível de lucro de
u


te com o polonês Michal Kalecki, estudando sua organização. a


s


as crises que se sucediam durante o início


o
it

do século XX, principalmente nas décadas A partir da análise desses procedimen-


de vinte e trinta, entenderam que não exis- tos são obtidos os elementos necessários à e

r
tem formas mágicas de se combater as cri-
ses e que uma delas consiste em adaptar a ○


derivação das ofertas individuais e de mer-
cado. di
os

oferta ao nível de demanda.


s

A combinação das quantidades de fato-


o

d

Conceberam o que ficou universalmen- res de produção, bens e/ou serviços que os
o

te conhecido como o Princípio da Demanda


t
consumidores estariam dispostos a adqui-

Efetiva, que diz: “O nível de procura é que


s rir, impõe a determinação de um denomi-

vai determinar, ao longo do tempo, o nível o nador comum, que nada mais será do que o

d

de oferta da economia”. a preço. A determinação deste preço é a ta-


v

r refa a que se propõe a microeconomia, ao


A Microeconomia é analisada eviden- e estudar a questão tanto no âmbito dos fato-


s

e
ciando duas teorias: a Teoria do Consumi- res de produção como no caso dos bens e/ou

dor, que nos traz a Lei da Procura e R


a Teo- serviços.
. a Lei

a
ria da Firma ou Empresa, que estuda

d detalhes

da Oferta. Conheçamos com mais 1.2 Teoria Elementar da Demanda


a

iz

estes estudos.
r

o Não é nosso objetivo desenvolver uma


t

Na Teoria do Consumidor, a microe- teoria completa da demanda. Nossa inten-


u

a

o Anotações/dicas

ã

n

ia

p

ó

C













Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.





○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

28 ECONOMIA E MERCADOS
INSTITUTO MONITOR

Cópia nãouma
ção é fazer autorizada. Reservados
introdução à teoria da de- todos
aquela que lheos direitos
trará autorais.
o maior nível de satis-



manda e, portanto, apresentar uma visão sim- fação.



plificada do problema.


Exemplo: supondo que um indivíduo vá


almoçar num restaurante, vamos verificar


Costuma-se definir a procura, ou de-


o que influencia sua escolha. Recebendo o


manda individual, como a quantidade de
cardápio, a primeira coisa que ele olha são


um determinado bem ou serviço que o con-


s.
os preços. Assim, a escolha de um deter-


sumidor deseja adquirir em certo período
i


minado prato, digamos um filé, depende
de tempo. Nesta definição é preciso desta-
a


r
não só do preço do filé, mas também do


car dois elementos. Em primeiro lugar, a
to


preço das outras carnes, do preço das mas-


demanda é um desejo de adquirir, é uma
u


sas, etc.
aspiração, um plano, e não sua realização. a


s



o
Pode-se facilmente ver que, quanto mai-
it


Não se deve confundir procura com com-


or for o preço do filé, menos propenso esta-
pra, nem oferta com venda. e

r
di
ria o indivíduo a pedir um. Da mesma for-



ma, quanto menor o preço dos outros pratos

Demanda é o desejo de comprar. Em
segundo lugar, a demanda é o fluxo por uni- ○

os
principais (massas, carnes, etc.), menor de-
sejo ele terá de comer um filé. Isto se dá
s

dade de tempo. A procura se expressa por


o

porque o filé, as outras carnes e a massa são


d

uma dada quantidade em um dado perío-


o
substitutos. Ele escolhe um, ou outro. Difi-

do. Assim, deve-se dizer que: “Dona Ma-


t

cilmente o consumidor pedirá um frango


ria tem o desejo de adquirir 5 quilos de fei-


s

jão por semana e não, simplesmente, que o acompanhado de um peixe. Caso o preço dos

d acompanhamentos seja alto, ele reduzirá sua


Dona Maria deseja 5 quilos e que esta é a a


v vontade de filé.

sua procura”.
r

e

s

Mas do que depende esta procura, e ou Além dos preços, uma outra variável afe-

este desejo de adquirir? Quais sãoRos fato- ta esta escolha: a renda. Se o indivíduo não

.

res ou variáveis que influenciam a a procura? tiver dinheiro para pagar a conta, não irá

d é deriva-

A teoria da demanda pedir o filé com fritas. Também o gosto do


a

iz sobre a es- consumidor determina a escolha. Mesmo


da de hipóteses
colha dor consumidor entre

que o preço do bife de fígado e seus acom-


o

t bens que seu or-


diversos panhamentos seja baixo, o indivíduo não o


u

a pedirá caso não goste de fígado.


çamento permite adquirir.


o

ã

n explicar O que se procura é Vemos que a escolha do consumidor foi


a

o processo de es- influenciada por algumas variáveis que, em


i

p colha do consumidor pe- geral, serão as mesmas que influenciarão


O que ó

determina rante as diversas alterna- sua escolha em outras ocasiões. Dessa for-
C de

o processo

tivas existentes. Tendo ma, apresentamos quatro determinantes da


Procura? um orçamento limitado, o procura individual:



que quer dizer, um dado



nível de renda, o consumidor procurará dis- • preço do bem;


tribuir este seu orçamento (renda) entre os • preço dos outros bens ou serviços;

diversos bens e serviços de forma a alcan- • renda do consumidor;



çar a melhor combinação possível, ou seja, • gosto ou preferência do indivíduo.



Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.





○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

ECONOMIA E MERCADOS 29
INSTITUTO MONITOR

Cópia não autorizada.


Em linguagem Reservados
matemática, expressare- todos
hipótese de queos direitos
tudo autorais.
o mais permaneça



mos estas relações da seguinte forma: constante.




Dx = f(Px, P1, P2 ... Pn, R, G) Nesta hipótese, também conhecida



como a condição ceteris paribus4, a deman-



Onde: da é função do preço. Na condição ceteris


Dx = quantidade demandada do bem x; paribus são selecionadas variáveis relevan-


s.


Px = preço do bem x; tes de um determinado problema, supondo
i


P1, P2... Pn = preço dos outros bens ou servi- fixo tudo o mais, porque se estima que não é
a


r


ços consumidos pela pessoa; essencial para a questão que está se estu-
to



R = renda do consumidor; dando.
u


G = gosto ou preferência do consumidor pelo a


s


bem. Podemos representar a relação entre


o
it

quantidade demandada e preço do bem da


Reforçando o enunciado da fórmula, di- seguinte maneira: Dx = f (Px) (a quantidade e

r
zemos que a quantidade demandada do bem
x vai depender de uma função que agrega: o ○


demandada do bem x em função exclusiva-
mente de seu preço), tudo o mais permane- di
os

preço deste bem em questão, os preços de cendo constante.


s

todos os outros bens ou serviços que o indi-


o

d
1.3 Lei da Procura

víduo pretende adquirir, sua renda dispo-


o

nível e, por fim, a influência que seu gosto


t

ou preferência vai exercer sobre sua deci-


s Normalmente, teremos uma relação in-

são de consumo. o versa entre o preço do bem e a quantidade


d

a demandada. Os economistas traduziram este


Para estudar a influência de cada fator v


r

e
sobre a procura é preciso fazer uma simpli-

es é

ficação, pois estudar tudo em conjunto


R 4 - Condição ceteris paribus: técnica utilizada pelos


bastante complexo e exigiria um instrumen-


.

economistas, onde se estuda um fenômeno, anali-


to matemático mais elaborado. Aasimplifi-

sando-se os fatores que influenciam no mesmo de


d

cação consiste em considerar cada efeito,


a forma isolada, como se não houvesse interferência

iz

cada variável, separadamente, fazendo a dos outros fatores.


r

o

t

au


o Anotações/dicas

ã

n

ia

p

ó

C













Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.





○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

30 ECONOMIA E MERCADOS
INSTITUTO MONITOR

Cópia não
fenômeno autorizada.
através Reservados
da Lei da Procura Decres- benstodos os
P1, P2... P direitos autorais.
n poderá aumentar ou redu-



cente, que diz: “Quando o preço de um bem zir a demanda do bem x. A reação do tipo de



é aumentado (ao mesmo tempo em que to- relação existente entre os dois bens poderá


dos os demais fatores são mantidos constan- ser exemplificada conforme segue:



tes), será menor a quantidade desse bem a



ser procurada”. 1. Caso o aumento no preço de um bem, que


também faça parte da cesta de mercadorias


s.


do consumidor (P1, P2... Pn), aumentar a de-
i


a
manda do bem x, os bens x e o outro bem


r


(P1, P2... Pn) são chamados substitutos ou
to



concorrentes. No exemplo dado do restau-
u


a
rante, o filé e as massas são bens substitu-


s


tos, pois o consumidor pode optar por um


o
it


ou outro, de acordo com o conjunto de in-


e
fluências que determinam sua decisão. Mas,


r
di

lembremos que aqui estamos analisando



apenas o fator preço dos outros bens. Tam-

os
bém são substitutos a manteiga, a margari-
s

na, o transporte por trem e por avião, o café


o

d

e o chá, o sapato e o tênis, a impressão a laser


o

t
e a jato de tinta, etc.

Observa-se, da mesma forma, que se


sBens concorrentes ou substitutos são aque-

uma quantidade maior de um bem for o


d les que guardam uma relação de substitui-


lançada no mercado, esse bem só poderá ser a


v

vendido a preço mais baixo, caso não se al-


r ção ou, se consome um ou outro. O consumo

tere nenhuma das outras condições que in- e de um pode substituir o consumo do outro.

s

fluenciam a demanda. e

R

Nesta conceituação o importante é que, ao


.

Quando o preço do bem cai, a concorren-


o bem fica decidir por qualquer dos bens concorren-

d

mais barato em relação aos seus tes, o resultado em termos do atendimento


a

iz

tes e, desta forma, os consumidores deve- da necessidade do consumidor será pleno ou,
rão aumentar seu desejor de comprá-lo.

o no mínimo, semelhante.

t

u

a plausível e já testa-

Esta é uma hipótese 2. Caso o aumento do preço de um bem da


da várias vezes o para diversos produtos. Mas variável (P1, P2... Pn) ocasione uma queda

ã

n
há uma limitação: tudo o mais permanecen- na demanda do bem x, os bens são chama-

a efeitos aparecem conjuntamen-


do constante, é um efeito isolado. Na reali- dos complementares. É o caso dos pneumá-


i

p
dade, muitos ticos e câmaras de ar, pão e manteiga, cane-

te e éódifícil fazer a separação de cada um.


ta e tinta, impressoras e computadores, areia


C

e cimento, etc.

1.4 Relação entre a Procura de Um Bem



e o Preço dos Outros Bens Bens complementares são aqueles que, em



geral, são consumidos conjuntamente. Sua


Quando Dx = f (P1, P2... Pn), tudo o mais complementaridade pode ser técnica, caso

permanecendo constante, temos uma rela- do automóvel e gasolina, ou psicológica,



ção geral: o aumento do preço dos outros como trabalhar com música.

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.





○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

ECONOMIA E MERCADOS 31
INSTITUTO MONITOR

Cópia não1.5
autorizada.
Relação Entre a Reservados
Procura de Um Bemtodos os direitos autorais.
e a Renda do Consumidor

Em geral existe uma relação crescente e direta entre a ren-


da e a demanda de um bem ou serviço Dx = f(R). Quando a ren-
da cresce, a demanda do bem deve aumentar. O indivíduo, fi-
cando mais rico, vai desejar aumentar seu padrão de consumo
e, portanto, demandar maiores quantidades de bens e serviços.
is.
Esta é a regra e, como toda regra, admite exceções. Em r a
primeiro lugar, é possível que o indivíduo esteja totalmente
uto
satisfeito com o consumo de um determinado bem e, portan- a
to, não altere a quantidade procurada por unidade de tempo,
os
quando sua renda aumentar. É o caso do consumo saciado.
eit
ir
Outra exceção encontra-se nos chamados bens inferiores.
d
Estes são bens cuja demanda se reduz quando a renda aumen-
s
ta. Por exemplo: a demanda de carne de segundaose reduz quan-
do o indivíduo aumenta seus ganhos, pois aí sele passará a de-
do
mandar carne de primeira e não mais de segunda.
to
os
ad
r v
se
e
. R
d a
a
riz
to
au
ã o Anotações/dicas
n
pia
ó
C

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

32 ECONOMIA E MERCADOS
INSTITUTO MONITOR

Cópia nãoentre
1.6 Relação autorizada. Reservados
a Procura de Um Bem e todos
Exemplo: os direitos
aumentando autorais.
o preço da terra,



o Gosto do Consumidor teremos um grande aumento no custo de



produção de soja, enquanto que em outros


Por fim, resta examinar a função Dx = setores, que utilizam em menor intensida-



f(G), ou seja, a influência do gosto ou da de o fator terra, teremos menores aumentos



preferência do consumidor sobre sua de- de custos. Assim, a mudança no preço de um


manda. fator acarretará alterações na lucrativida-


.


is de relativa das produções.


Exemplificaremos esta situação: supo-
afazer em


r


nhamos que seja feita uma grande campa- O mesmo raciocínio se pode
to de produ-



nha publicitária incentivando a população relação à mudança na tecnologia
u


a beber mais leite. Nesta campanha se mos- ção. Os bens que mais seabeneficiaram da


os surgirão deslo-


tra o valor nutritivo do leite e os benefícios mudança tecnológica terão uma lucrati-


vidade aumentada, etassim


que ele traz à saúde. A parcela da popula-
i de oferta de diversos


ção que já consome leite será despertada por camentos nas curvas e

bens e serviços. ir


esta propaganda, resolverá tomar mais lei-
d


te e incentivar o consumo por parte daque-
les que ainda não tomam leite. O que ocor- o s ○

s

rerá com a demanda do leite? É fácil res-


o

d

ponder. A demanda aumentará.


to


1.7 Teoria Elementar da Oferta


s

o

Define-se oferta como a quantidade de ad



v

um bem ou serviço que os produtores dese-


r

jam vender por unidade de tempo. Nova- e


s

e
mente é preciso destacar os dois elementos:

R

a oferta é um desejo, um plano, uma aspira-


.

ção; é um fluxo por unidade de a tempo. Do


mesmo modo que a demanda,d


a oferta de um
bem depende de inúmerosza

i fatores.

1.9 O Equilíbrio de Mercado


r

o

t

1.8 Lei da Oferta O preço, em uma economia de mercado,


u

a

é determinado tanto pela oferta, quanto pela


A oferta de oum bem depende de seu pró- procura.


ã

n
prio preço. Admitindo a hipótese ceteris

ia

paribus, onde nenhum outro fator interfi-


p
ra, identifica-se a Lei da Oferta que diz:

ó maior for o preço de um bem, mais


“quanto
C

interessante se torna produzi-lo, portanto,


a oferta é maior”. Como o preço dos bens



tem em sua composição os gastos empre-



sariais, a oferta do bem x depende dos pre-


ços dos fatores de produção. De fato, o pre-



ço dos fatores, juntamente com a tecnologia



empregada, determinam o custo de produ-


ção.

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.





○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

ECONOMIA E MERCADOS 33
INSTITUTO MONITOR

Cópia não autorizada. Reservados


Chamemos a intersecção das curvastodos os corres-
de E, à qual direitos autorais.
pondem o preço P0 e a quantidade Q0. Por estas siglas identi-
ficam-se Preço de Equilíbrio e Quantidade de Equilíbrio. Este
ponto, se existir, será único, pois a curva de procura é decres-
cente e a curva da oferta crescente. Neste ponto, a quantida-
de que os consumidores desejam comprar é exatamente igual
à quantidade que os produtores desejam vender. Existe uma
coincidência de desejos, caracterizando um ponto de equilí-
is.
brio de mercado.
r a
Para qualquer preço superior a P0, a quantidade que os
uto
ofertantes desejam vender é maior que a que os consumidores a
desejam comprar. Em linguagem técnica, dizemos que existe s
um excesso de oferta. Quanto maior o preço, maior será oto ex-
e i a
cesso de oferta. De outra parte, para qualquer preço inferior
P0, surgirá um excesso de demanda. Quanto menoriro preço,
maior o excesso de demanda. Em qualquer dessasdsituações,
não existe compatibilidade de desejos. Podemos o
s
visualizar duas
situações:
os
o d
Situação I
t
o
Quando existir excesso de procura,
s
surgirão pressões no sentido de aosdpreços
subirem, pois:
r v
s e
e de comprar
1- Os compradores, incapazes
tudo o que desejamRao preço existen-
a
te, passam a pagar. mais.
a d
riz podem
2- Os vendedores vêem a escassez e per-
o
cebem que
t nas vendas.
sem quedas
elevar os preços,

a u
ã o Anotações/dicas
n
pia
ó
C

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

34 ECONOMIA E MERCADOS
INSTITUTO MONITOR

Cópia não
Situação II autorizada. Reservados todos os direitos
A elasticidade-preço autorais.
da oferta é obtida



pela variação percentual na quantidade



Quando existir excesso de oferta surgi- ofertada de um bem, dividida pela variação


rão pressões para os preços caírem, pois: percentual no preço desse bem. Nesta aná-



lise, obtém-se o comportamento dos empre-



1- Os vendedores per- sários ante as variações dos preços dos bens


cebem que não po- que produzem. Muitas organizações, ao ela-


s.


dem vender tudo o borarem estratégias de preços a serem pra-
i


que desejam, seus
a
ticados, simulam várias alternativas e tra-


r


estoques aumen- balham na identificação tanto de possibili-
to



tam e, assim, pas- dades de produção, quanto nas prováveis
u


sam a oferecer a a
respostas de seus clientes, quanto à modifi-


s


preços menores. cação na estrutura de preços.


o
it



2- Os compradores notam a fartura e pas- e
1.11 Categorias de Elasticidade


ir

sam a regatear o preço.
d


Em valor absoluto, a elasticidade varia
1.10 Elasticidade da Demanda e da Oferta entre zero o
s
e infinito. Desse modo, a análise ○

s

das elasticidades tanto da procura quanto


o

d

Sabemos que mudanças nos preços dos da oferta podem evidenciar três categorias,
no o

bens, ceteris paribus, provocam mudanças


t que se refere à elasticidade-preço:

nas quantidades procuradas. Vamos anali-


s

sar o grau em que a quantidade demandada o • Procura ou Oferta Inelástica: a quantida-


d

responde a uma variação nos preços. a de ofertada ou procurada varia proporci-


v

r onalmente menos que o preço. Exemplo:


A forma correta usada em Economia e


s provavelmente não dobraremos nossa


e
para analisar a sensibilidade da demanda e compra de pão francês se seu preço dimi-

R

variações nos preços é a elasticidade-preço


. nuir pela metade. Ou ainda, se o preço do

ax, dividida
da demanda: é a variação do percentual da

pão subir 20%, dificilmente haverá queda


d

quantidade procurada do bem


a preço do bem de 20% no consumo do mesmo. Do outro

pela variação percentual z


i mede as reações

no lado da oferta, o preço do trigo pode do-


r

oexiste uma mudan-


x. Com relação à demanda,

brar, mas quem planta não pode (pelo me-


t

do consumidor quando
u nos imediatamente) oferecer o dobro da

a

ça no preço do bem em questão. As elastici- quantidade do trigo para venda. A inelas-


dades mostram o as inclinações das curvas de


ticidade - reação em termos percentuais


ã

n
oferta e procura e, portanto, nos dizem muito da quantidade inferior ao aumento no pre-

a

sobre os efeitos que uma dada mudança na ço - é muito comum quando o produto é
oferta oui procura terá sobre os preços.

óp

essencial.

C Genérica de Elasticidade

Fórmula

• Procura ou Oferta de Elasticidade Unitá-



ria: é o caso especial em que as quantida-



des procuradas ou ofertadas respondem


na proporção exata das variações de pre-



ços.




Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.





○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

ECONOMIA E MERCADOS 35
INSTITUTO MONITOR

Cópia
• Procuranão autorizada.
e Oferta Reservados
Elástica: variações nos todos
acontece os
com seus direitos
rendimentos autorais.
totais, se os



preços provocam variações proporcional- preços mudarem.



mente maiores nas quantidades. Muitos


bens de luxo sofrem uma diminuição dra- 1.13 Relações Entre Receita Total



mática no volume de vendas quando seus e Elasticidade



preços aumentam. Do lado da Oferta, a


procura elástica normalmente afeta bens A receita total, que as empresas produ-


s.


de fácil produção, de modo que uma pe- toras de um dado bem recebem, é obviamen-
i


quena elevação de preços leva a uma pro- te igual à quantidade vendida, vezes o preço
a


r


dução muito maior. da mercadoria. Da mesma forma, a despesa
to



total dos consumidores deste bem é igual à
u


1.12 Relação entre Elasticidade, quantidade comprada, vezes o seu preço. a


s


Gastos e Receita


o
it

Como, a cada vez que alguém vende, al-


A elasticidade não guém está comprando, a despesa dos con- e

r
apenas afeta a deter-
minação de preços de ○


sumidores na compra de um determinado
di
bem, é igual à receita total de seus produto-
os

mercado, como tam- res. Assim, tudo o que dissermos a respeito


s

bém tem um grande da receita das empresas vale, com as devi-


o

d

efeito na situação fi- das adaptações, para as despesas dos con-


o

nanceira de comprado- sumidores.


t

res e vendedores.
s

o Macroeconomia
2.

d

Faz muita diferen- a


v

ça para um comprador o fato de a curva de


r A Macroeconomia se interessa pelo

oferta de uma determinada mercadoria ser e estudo dos agregados como a produção, o

s

e
elástica ou não, pois isso afetará a quanti- consumo e a renda da população como um

R

dade a ser gasta na mercadoria caso seu pre- todo. Analisa o desempenho global do sis-
.

ço mude. a tema econômico. A importância do estu-


d

do e análise do desempenho global de uma


a vendedor,

O mesmo acontece com zum


i

economia alicerça-se em vários pilares:


caso a curva de procura porrseu produto seja

o perspectivas de emprego, rendimentos e


elástica ou não, pois issot determinará o que


preços que as pessoas pagam pelos bens,


u

a

o Anotações/dicas

ã

n

ia

p

ó

C













Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.





○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

36 ECONOMIA E MERCADOS
INSTITUTO MONITOR

Cópia
fatoresnão autorizada.
que determinam níveis Reservados
de produ- todos osdedireitos
Outro modo autorais.
distinção entre a mi-



to e renda da economia. croeconomia e a macroeconomia repousa no



aspecto: preços. Efetivamente, a microe-


Podemos acrescentar, após esta expli- conomia é igualmente conhecida por Teoria



cação, que os maiores problemas macroe- de Preços, pois procura evidenciar a forma-



conômicos, muitas vezes alvo de estudos ção dos preços dos bens e serviços, assim


para planejamento governamental, são:


como dos recursos produtivos.
.


is


• O que determina o nível de produto agre-
a


2.1 Demanda Agregada
r


gado (total) da economia e a respectiva
to separa-



renda agregada (total) da economia.
u
Estudiosos de macroeconomia


a


• Como determinar a taxa de juros. ram a demanda em dois grupos: o de bens
s



• O que determina níveis de preços e suas
o
de consumo e o de bens de investimento.
tporque


conseqüências: inflação e deflação. i
Essa divisão foi feita esses estudio-


e

sos acreditavam rque fatores diferentes in-
di
• O que determina a taxa de emprego.



• Estudo para obtenção do equilíbrio na fluenciam os diferentes tipos de bens.

Balança de Pagamentos e taxa de câm- os ○

Portanto, a demanda agregada pode ser


s

bio.
o

dividida em consumo e em investimento


d

to gastos de todas as famílias com bens


A bifurcação da Ciência Econômica nes- agregados. O consumo agregado é formado


pelos

ses dois ramos, isto é, macroeconomia e


sde consumo, o investimento agregado é for-

microeconomia, data dos primórdios da dé- o


cada de 1930. Ambas giram em torno do pro- d mado pelos gastos de todas as firmas com

a bens de investimentos.

v

blema da limitação e do caráter finito dos


r

recursos produtivos, em face das necessi- e


dades vitais da civilização, infinitas e s


e ilimi- Deve-se incluir no cálculo da demanda


tadas, inerentes ao ser humano. EssaR pro- agregada os gastos do Governo e as expor-

blemática fundamenta e justifica. a razão da


a tações, e deduzir as importações.


existência da economia comodciência.


za

i

As exportações entram no cálculo por-


r

Efetivamente, a microeconomia, ao es-


o revela-se mui- que constituem a demanda externa pelos

t

tabelecer princípios gerais,


u bens da economia. As importações são pla-

to mais abstrata doa que a macroeconomia, a


nos de compra dos residentes da economia.


qual se encontrao voltada ao exame de ques-


Desta forma, a demanda agregada externa


ã

tões e de medidas peculiares a um dado lu-


n de tempo. líquida é composta pelas exportações me-

gar e instante
a

i nos as importações.

óp

Exemplificando, os grandes agregados


C pela macroeconomia, como a ren-

estudados A função da Demanda Agregada é defi-



da, o emprego, o desemprego, o consumo, o nida como:



investimento, a poupança, são todos de na-


tureza heterogênea, na forma como consi-


DEMANDA AGREGADA = CONSUMO +


derada. Já a microeconomia está voltada à


INVESTIMENTO + GASTOS DO GOVER-


apreciação das unidades individuais da eco-


NO + EXPORTAÇÃO – IMPORTAÇÃO
nomia.


Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.





○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

ECONOMIA E MERCADOS 37
INSTITUTO MONITOR

Cópia
Existenão autorizada.
outra forma de analisar a Reservados
deman- les quetodos os adireitos
determinam autorais.
Demanda Individual



da agregada. É a análise da oferta de moe- (função de Dx).



da. Quando alguém – família, firma, Gover-


no, setor externo – compra qualquer bem, Oferta agregada, quando traçada sua



oferece dinheiro em troca. Existe uma iden- curva, mostra todos os níveis de preços para



tidade entre os fluxos contrários de bens e os quais as empresas em seu conjunto estão


de moeda. dispostas a oferecer uma correspondente


.


quantidade do produto agregado.
i s


Se o Governo desejar aumentar a de-
a agre-


r


manda agregada, poderá reduzir impostos A oferta agregada (ou produto
to transa-



ou aumentar seus gastos. Trata-se de uma gado) é dada pelo valor total das
u


política fiscal expansionista. ções realizadas no mercadoade produtos,


durante certo período destempo. Apenas



to

Outra alternativa é emissão de dinheiro os bens finais são transacionados nesse
i

re
elevando a oferta de moeda. Neste caso, tra- mercado.


i

ta-se de uma política monetária expan-
sionista. ○

daqueles produzidos para
Bens finais são
s

o e não para revenda ou para


utilização final

s adicionais. Portanto, pro-


2.2 Oferta Agregada transformações


o

dfinais produzidos

duto agregado é o valor monetário de todos


o

Como pudemos ver, a demanda agrega-


t
os bens na economia em

da envolve fatores mais complexos daque-


s
determinado período.

o

d

a

v

r

e

s

e

R

.

a

d

a

iz

r

o

t

au


o Anotações/dicas

ã

n

ia

p

ó

C













Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.





○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

38 ECONOMIA E MERCADOS
INSTITUTO MONITOR

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.










LIÇÃO


05


s.


O Problema da Empregabilidade i


a


r


topara análise


Introdução conceitos utilizados como base


u


da empregabilidade.
a


s


Estudaremos agora um dos maiores de-


safios dos governantes de qualquer país:
to


i


re
atenuar o problema dos índices de desem-


i

prego. Você compreenderá que a popula-
d

ção de uma nação é formada por pessoas

dependentes e produtivas; que dentre as
o s ○

pessoas que têm possibilidade de estarem


s

o

produzindo para o sistema, muitas podem


d

to

estar fora do mercado, devidos a fatores di-


ferenciados.

s

o

Entenderá ainda como é formado o ín- d


a

dice de desemprego e assimilará a impor- v


r

tância da mão-de-obra ocupada. e


es

1. Conceito R

. Muitos profissionais estudam a empregabilidade.


a efetiva no

d

A Economia tem participação


a

levantamento das causas ezconseqüências do 1.1 População Economicamente Ativa (PEA)


i

r A medição dos

problema do desemprego.
o

t
índices que dizem respeito à taxa de ocu- População Economicamente Ativa

pação, desemprego euoutros indicadores dos


a (PEA) de um país corresponde ao seu con-



o
níveis de absorção de mão-de-obra é reali- tingente populacional (pessoas entre 10 e 60

nã privada.
zada por técnicos ligados ao governo, bem anos nos países subdesenvolvidos, e entre

como à iniciativa 15 e 60 anos nos desenvolvidos) voltado para


a

i

o mercado de trabalho, ou seja, que está tra-


p

ó profissionais que atuam nestas


Muitos balhando ou procurando emprego.

C são demógrafos, outros são estatís-


análises

ticos, mas quase sempre, economistas par- Por este motivo também é chamada de for-

ticipam deste processo, pois as implicações ça de trabalho (soma das pessoas empregadas

sócio-econômicas são objeto contínuo de e desempregadas). Importante lembrar que,



estudo. neste conceito, o desempregado é o indivíduo


que, embora não esteja trabalhando, está à



Conheçamos resumidamente alguns dos procura de uma ocupação remunerada.




Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.





○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

ECONOMIA E MERCADOS 39
INSTITUTO MONITOR

Cópia não autorizada. Reservados todos


semelhança não os direitos
significa autorais.
que a PEA brasi-


PEA = Total de pessoas empregadas +


leira tenha a mesma expressividade relati-


+ Total de pessoas desempregadas


va da PEA desses países. Isso se explica à


medida que, como já dissemos, os países de-



1.2 População Economicamente senvolvidos não incorporam, diferentemente



Inativa (PEI) do que ocorre no Brasil, crianças entre 10 e


15 anos de idade no seu contingente ativo,


s.


A População Economicamente Inativa pois nessa faixa etária as crianças dos paí-
i


ses ricos estão estudando.
a


(PEI) de um país é formada pelas pessoas
r


to
que não estão trabalhando, nem procuran-



do emprego, como as crianças com menos Portanto, se excluirmos a participação
u


de dez anos de idade, estudantes, aposenta- relativa dessas crianças, queaé muito alta,


s ela será bem


dos e donas de casa. do cálculo da PEA no Brasil,


o
it

menor do que se apresenta.


Nos países desenvolvidos, é comum que e

Em 1996, a PEAirbrasileira era da ordem

a PEA seja mais elevada, em termos relati-


de 73,1 milhões de d habitantes, o que cor-
vos, do que a dos subdesenvolvidos. Entre
s

outros fatores, isso ocorre porque o núme- o de 47% da população to-


respondia a cerca

tal do país,sque nesse ano era de aproxima-


ro de crianças é menor e por apresentarem


damente o

d157 milhões de habitantes.


uma economia bem mais poderosa do que a


o

dos países subdesenvolvidos. A economia


t

dos líderes econômicos mundiais apresen- s O número de PEA, no entanto, não re-

o a efetiva participação da população


trata

ta uma abrangente rede de atividades que


se inter-relacionam de forma bastante adbrasileira no mercado de trabalho, pois in-

intrincada, o que permite ampla oferta de r v clui apenas os que participam da economia

e
trabalho, especialmente no setor de servi- formal (oficial ou legalizada), como profis-

s

ços. e sionais liberais (médicos, dentistas, advoga-


R

dos) e empregados assalariados devidamen-


.

a
O percentual de população economica- te registrados. Milhões de brasileiros ficam

mente ativa do Brasil é bastantedsemelhan-


fora do cálculo, pois se dedicam a ativida-


a

iz

te ao das três maiores potências do mundo: des na - cada vez mais expressiva - econo-
r

o
Estados Unidos, Japão e Alemanha. Essa mia informal (não legalizada ou clandesti-

t

u

a

o Anotações/dicas

ã

n

ia

p

ó

C













Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.





○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

40 ECONOMIA E MERCADOS
INSTITUTO MONITOR

Cópia não
na), como autorizada.
camelôs, Reservados todos os direitos autorais.
bóias-frias, guardadores


BRASIL


de carros, etc.


EVOLUÇÃO DA TAXA


DE DESEMPREGO ABERTO


1.3 Taxa de Participação (em %)



na Força de Trabalho


ANO TAXA



A taxa de participação na força de traba-


s.
1992 5,86


lho é definida como a percentagem da popu-
i


1993 5,30
lação que se encontra na força de trabalho
a


1994 5,06
r


(PEA) que realmente está trabalhando. É o
to


1995 4,64


indicador real da população ocupada, ou seja, 1996
u 5,42


taxa de ocupação. É um índice extremamen- a


1997 5,66
s


te importante, pois indica qual nível da popu- 1998 7,60


o
it


lação está recebendo renda e, por conseqü- 1999* 7,61


ência, pode atuar como consumidor das dis- e

r até maio.
di

ponibilidades em termos de oferta. * Média de 12 meses


Fonte: IBGE/PME

Taxa de Participação na Força de Trabalho = os da População
2. Composição

s à Ocupação

o

Parcela do PEA Quanto


d

que está trabalhando


o

x 100
=
t Do total da população de um local de-

Força de Trabalho

s

o terminado, podemos identificar que existem


d

várias estratificações. Algumas pessoas têm


1.4 Taxa de Desemprego a

v qualificação e podem estar trabalhando ou


r

A taxa de desemprego é definida como e desempregadas, formando o conhecido PEA,


s ou seja, a força de trabalho. O restante são


a percentagem da força de trabalho que e está


R pessoas que não trabalham e não estão pro-


desempregada.
.

curando emprego, as quais acabam repre-


a

d = sentando importante parcela de população


Taxa de Desemprego
a

iz dependente. Alguns autores chegam a


.
r
o
N de Pessoas Desempregadas

= x 100 identificá-la como população na situação


o

t
Força de Trabalho chamada de lazer, embora possamos locali-

u

a

o

POPULAÇÃO OCUPADA POR SETOR DE ATIVIDADE


ã

n Regiões Metropolitanas - maio 1994/1999


a

Incremento Observado no Plano Real


i

ópIndústria

de Transformação - 10,4%
C Construção civil

- 03,2%

Comércio - 06,5%

Serviços - 16,4%

Outros - 00,35


Média Geral l6,9%




Regiões Metropolitanas: São Paulo, Rio de janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador e Recife.

Fonte: IBGE/PME

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.





○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

ECONOMIA E MERCADOS 41
INSTITUTO MONITOR

Cópia nãozar
autorizada. Reservados
nesta situação muitas todos
pessoas que exercem os direitos
atividades sem autorais.
remuneração, como donas de casa, estudantes, religiosos, etc.

Criando-se uma disposição gráfica destes segmentos da po-


pulação, temos:

s.
População Total

ai
Trabalho
Força de Empregados População r
Dependente
uto
(Lazer)
Desempregados
a
os
eit
r
di
os
os
od
t
os
ad
r v
se
e
. R
da
a
riz
to
au
ão Anotações/dicas
n
pia
ó
C

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

42 ECONOMIA E MERCADOS
INSTITUTO MONITOR

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.

Exercícios Propostos i s.
r a
1 - O que faz o setor secundário da economia?
u to
a
.......................................................................................................................................................
s
to
.......................................................................................................................................................
i
re
.......................................................................................................................................................
i
d
.......................................................................................................................................................

o s
.......................................................................................................................................................

o s
2 - São produtos do setor primário:
d
( ) a) pesca e extrativismo.
to
( ) b) carne enlatada.
( ) c) carros e óculos. o s
( ) d) serviços médicos e financeiros. a d
r v
3 - Conceitue Fluxo Real.
s e
e
R
.......................................................................................................................................................
.
a
.......................................................................................................................................................
d
a
.......................................................................................................................................................
riz
.......................................................................................................................................................
t o
au
.......................................................................................................................................................

4 - Complete: o
O Fluxo Monetário nã é formado pelo _________________________________ realizadas aos fato-
ia
res de produção, durante o processo produtivo.
p
5 - Oó Fluxo Real e o Fluxo Monetário dizem respeito a quais duas grandes funções da economia?
C
.......................................................................................................................................................
.......................................................................................................................................................
.......................................................................................................................................................
.......................................................................................................................................................

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

ECONOMIA E MERCADOS 43
INSTITUTO MONITOR

Cópia não
6 - É a área autorizada.
de estudo da EconomiaReservados todos
que analisa isoladamente os direitos
os consumidores autorais.
e produtores:
( ) a) Macroeconomia.
( ) b) Microeconomia.
( ) c) Teoria da Utilidade.
( ) d) Nenhuma das anteriores.

7- Qual era a crença do economista francês Jean Baptiste Say?

is.
.......................................................................................................................................................
r a
to
.......................................................................................................................................................
u
.......................................................................................................................................................
a
s
.......................................................................................................................................................

ito
.......................................................................................................................................................

ire
8 - John Maynard Keynes comprovou qual teoria, contestando Say? d
o s
.......................................................................................................................................................

o s
.......................................................................................................................................................
d
to
.......................................................................................................................................................

s
.......................................................................................................................................................
o
9 - A Microeconomia estuda duas teorias que a d respectivamente:
são,
( ) a) Teoria da Empresa e da Oferta. r v
( ) b) Teoria do Consumidor e da Firma. e
( ) c) Teoria da Utilidade e do Crédito. es
( ) d) Nenhuma das anteriores.
. R
d a
10 - Defina Procura.
z a
r i
.......................................................................................................................................................
to
u
.......................................................................................................................................................
a
.......................................................................................................................................................
o

.......................................................................................................................................................
a
11 - Qual é io enunciado da Lei da Procura?
ó p
C
.......................................................................................................................................................
.......................................................................................................................................................
.......................................................................................................................................................
.......................................................................................................................................................
.......................................................................................................................................................

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

44 ECONOMIA E MERCADOS
INSTITUTO MONITOR

Cópia não
12 - Quais autorizada.
fatores influenciam o Reservados
nível de demanda? todos os direitos autorais.

.......................................................................................................................................................
.......................................................................................................................................................
.......................................................................................................................................................
.......................................................................................................................................................

13 - Complete: is.
Define-se _________________________________ como a quantidade de um bem ou serviço que r a
os ________________________________________ desejam vender por unidade de tempo.
uto
a
14 - Conceitue Bens Concorrentes ou Substitutos.
o s
it
.......................................................................................................................................................
e
ir
.......................................................................................................................................................
d
os
.......................................................................................................................................................

s
.......................................................................................................................................................
o
d
.......................................................................................................................................................
o
t
15 - O que é elasticidade-preço da procura?
o s
d
.......................................................................................................................................................
a
r v
.......................................................................................................................................................
s e
.......................................................................................................................................................
e
R
.......................................................................................................................................................
.
d a
16 - Quais são as categorias da elasticidade?
a
riz
.......................................................................................................................................................
t o
au
.......................................................................................................................................................
.......................................................................................................................................................
ã o
.......................................................................................................................................................
n
ia
.......................................................................................................................................................
p
ó é determinado o equilíbrio de mercado?
17 - Como
C
.......................................................................................................................................................
.......................................................................................................................................................
.......................................................................................................................................................
.......................................................................................................................................................
.......................................................................................................................................................
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

ECONOMIA E MERCADOS 45
INSTITUTO MONITOR

Cópia nãoMacroeconomia.
18 - Conceitue autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
........................................................................................................................................................
........................................................................................................................................................
........................................................................................................................................................
........................................................................................................................................................

s.
........................................................................................................................................................
i
r a
to
19 - A Macroeconomia possibilita a análise de fatores que determinam os níveis de:
( ) a) Renda e Consumo da Economia.
( ) b) Bens e Serviços Intermediários. a u
( ) c) Produto e Despesa do país. s
( ) d) Renda e Produto da Economia. ito
ire
20 - O que significa e o que representa o PEA? d
o s
........................................................................................................................................................

o s
........................................................................................................................................................
d
to
........................................................................................................................................................

s
........................................................................................................................................................
o
d
........................................................................................................................................................
a
21 - Conceitue Taxa de Desemprego. r v
s e
e
........................................................................................................................................................
. R
........................................................................................................................................................
d a
........................................................................................................................................................
a
iz
........................................................................................................................................................
r
to
........................................................................................................................................................
au
o
22 - Qual a importância da Taxa de Participação da Força de Trabalho?
ã
n
........................................................................................................................................................
ia
........................................................................................................................................................
p
ó
........................................................................................................................................................
C
........................................................................................................................................................
........................................................................................................................................................

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

46 ECONOMIA E MERCADOS
INSTITUTO MONITOR

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.










LIÇÃO


06


s.


A Produção Econômica i


a


r


o Economia,


Introdução tituem os problemas básicos tda


u


a
que toda ordem social deve enfrentar de uma


s


Noções sobre os relacionamentos do maneira ou de outra. Como o mercado en-


processo produtivo, com os principais fato-
to
frenta esses quatro problemas?


i


re parece prestar atenção
res de produção, ou seja, trabalho e capital,


i

é o conteúdo desta lição. Nosso objetivo é O mercado não
a isso. Quandod

estimular o aluno na discussão sobre a im- olhamos para um sistema de

portância tanto do homem como meio pro-
o
mercado, tudos o que vemos é um sistema de ○

dutivo, como também o direcionamento que


s
trocas em que cada um tem de se arranjar

por si o

se dá ao capital neste processo. mesmo, onde ninguém é responsável


d

o

pelo encargo de conferir se serão produzi-


t

A influência dos índices de produtivida- dos os bens adequados, ou ainda, se serão


s

de, alvo de muitos estudos em administra- o produzidos da maneira correta e entregues


ção, também é analisada aqui sob o ponto de d às pessoas certas.


a

vista da ciência econômica, como fator pre- v


r

ponderante para que viabilize retorno sobre e Vamos supor que somos donos de uma

s

investimento e retroalimente a economia. ilha, onde podemos obter apenas dois pro-
e

R dutos. Podemos usar nossa terra, trabalho e


.

A produção é a principal atividade eco- capital para plantar cereais ou podemos usá-
a

d

nômica. Outras atividades, como a circula- los para criar gado e obter leite. Suponha-
a

ção, distribuição e consumo


iz de bens e ser- mos que utilizamos todos os nossos recur-

r

viços dependem da existência de um pro- sos na produção de cereais e, após 6 meses,


o

t
cesso produtivo. O homem não cria maté- colhemos 500 sacas do mesmo.

u

a
ria. Ele invariavelmente modifica o meio,

o
apodera-se dos recursos, transforma-os e, No semestre seguinte, colocamos todos os

ã
em escala crescente, cria bens e serviços nossos esforços na criação de gado leiteiro e

com vistas ànsolução dos desejos e necessi-


temos 250 litros de leite. Teríamos, então, des-


a

i

dades humanas. coberto duas possibilidades extremas de pro-


p

ó dução para a alocação de nosso esforço social.


CO fenômeno da produção nada mais é do




que a criação de um bem ou serviço, pela uti- É mais provável, entretanto, preferirmos

lização combinada dos fatores de produção. uma mistura de cereal e leite, e não tudo de

um e nada do outro. Assim, teríamos de en-


1. Possibilidades de Produção

contrar, através de tentativas, as combina-


ções de cereal e leite que poderíamos ter,



O que produzir, como produzir, quanto ao utilizar alguns de nossos recursos em



produzir e a quem entregar o produto, cons- cada ocupação.


Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.





○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

ECONOMIA E MERCADOS 47
INSTITUTO MONITOR

Cópia não
O centro do autorizada. Reservados
problema da produção éa todos
Compare os direitos
o rendimento de um autorais.
agricul-



necessidade de escolha que devemos fazer. tor trabalhando com ferramentas agrícolas



Esta escolha é inevitável porque é imposta, rudimentares e o rendimento de um agri-


naturalmente, pelos recursos existentes, por cultor que pode dispor de modernas máqui-



nossa técnica ou know-how5 conhecido. nas e equipamentos agrícolas. Analise a im-



portância do capital.


As possibilidades são muitas e não são


s.


estáticas. À medida que cresce o capital e a Como surge o capital? A produção gera
i


tecnologia, a fronteira pode avançar, de receitas (recursos financeiros). Nem toda
a


r


modo que o impossível no passado torna-se receita se destina ao consumo imediato de
to



atingível no futuro. Além disso, quando as bens e serviços, sendo parte dela utilizada
u


técnicas mudam, ou quando nossos recur- para aumentar a produção. a


s


sos crescem ou diminuem, essa divisão tam-


o
it

bém muda. O ato de não consumir uma parte da


renda denomina-se poupança que, por sua e

r
Por exemplo, a invenção de uma nova
forragem6 para o gado pode elevar a produ- ○


vez, permite que se faça um investimen-
to, ou seja, destina-se a produzir novos di
os

ção de leite em nossa ilha, então, podería- bens.


s

mos produzir mais sacas de cereal e mais


o

3. Importância
d e

litros de leite.
o

t
História do Trabalho

2. Importância e Origem do Capital sO trabalho é o fator mais importante de


o

Definimos “capital” como sendo o bem adprodução. Sem ele não existiriam os meios

que se destina a produzir outros bens. Por v de produção e, conseqüentemente, não ha-

r veria geração de riquezas.


isso, ele é muito importante no processo pro- e


es

dutivo.

R

Embora seja o mais importante, a maior


.

a parte das riquezas por ele produzidas não


d

5 - Know-how: modo de fazer, conhecimento vai para os trabalhadores.


a

iz de serviço.
sobre tecnologia específica para fazer

r
determinado produto ou prestação

o alimentação A palavra trabalho deriva da palavra


6 - Forragem: planta ou grão t para


latina tripalium, que designava um tipo de


u

de gado.
a

o Anotações/dicas

ã

n

ia

p

ó

C













Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.





○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

48 ECONOMIA E MERCADOS
INSTITUTO MONITOR

Cópia nãodeautorizada.
instrumento tortura. De fato, Reservados
o trabalho todos
fracos os direitos
como indivíduos, autorais.
poderiam tornar-se



representou, durante muito tempo, um sen- fortes quando unidos. A partir dessas novas



tido de punição e de castigo. Para os he- idéias e graças aos movimentos trabalhis-


breus, por exemplo, o homem havia sido sim- tas, a classe trabalhadora passou a ter maior



plesmente condenado ao trabalho. importância social e política.




4. Economia e Produtividade


.


is


amaior ou
Produtividade é mais um problema ad-


r


ministrativo do que econômico. A
to de or-



menor produtividade é uma questão
u


a
ganização do trabalho, de engenharia indus-


s etc.).


trial (processos, logística,


o
it Guerra Mundial



e
Depois da Segunda


ir países passaram a se

(1939-1945), muitos
d


preocupar com a produtividade. Por volta
os trabalhadores japoneses pro-
de 1950, sete ○

duziam s

o mesmo que um norte-americano.


o

da de um

Em 1977, a produção de dois japoneses era


o

t
igual operário norte-americano. Em

saumentou 8% e o dos Estados Unidos so-


1978, o índice de produtividade do Japão

Com a Revolução Industrial e o surgi- o


mento das grandes fábricas, a partir do sé- ad mente 0,3%.



v

culo XVIII, a exploração do trabalho huma-


r

e
no atingiu limites inacreditáveis: os operá- No início do século XXI, aumentos de

s

rios, inclusive mulheres e crianças, e eram produtividade tornaram-se prioridade na


obrigados a trabalhar, em média,R


85 horas maioria dos grandes conglomerados. Jus-


.número de

por semana. Além do excessivo a tifica-se esta necessidade como instrumen-


d

horas de trabalho, as condições eram pre- to para que possam enfrentar a forte
a

iz

cárias. competitividade instalada por conta da


r

o globalização. Produzir mais e melhor com


t

Novas Idéias menor custo, permitindo preços competi-


u

a

tivos, são as metas.


o
Em contrapartida à exploração do tra-

ã

n surgiram novas idéias, prin-


balho humano, Produtividade é uma unidade de medida

ia de produção – fábricas, má-


7

cipalmente com Karl Marx , que propunha ou de valor expresso pela relação entre os

p
que os meios insumos (fatores produtivos) e o produto.

ó matérias-primas – fossem de pro-


quinas, Estabelece-se aqui uma relação técnica en-


C de todo o povo.

priedade tre o uso dos fatores de produção e a quanti-


dade real da produção, ou seja, o resultado



Os trabalhadores, por sua vez, passaram obtido pela utilização dos fatores produtivos.

a se organizar em sindicatos para defender


seus interesses e perceberam que, embora Analisada a produtividade de uma em-



presa, observando-se ociosidade na capaci-



7 - Karl Marx (1818-1881) filósofo político alemão e dade produtiva, configura-se ineficiência

teórico de economia. dos fatores, o que, em outras palavras, sig-


Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.





○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

ECONOMIA E MERCADOS 49
INSTITUTO MONITOR

Cópia nãonifica
autorizada. Reservados
perda de economicidade todos
e queda na os direitos
performance da em- autorais.
presa.

De acordo com a definição, temos:

Produto
Produtividade =
Insumo
s.
A produtividade pode ser analisada sob o aspecto quantita-
ai
tivo e qualitativo. r
uto
Analisando de forma bastante simplificada, imaginemosa
uma empresa industrial, por exemplo, cuja produção mensal
o s
e
dos em R$ 45.000,00, terá um índice de produtividade igualit a 2:
atinja o valor de R$ 90.000,00, empregando insumos, calcula-

dir
R$ 90.000,00
os
Índice de Produtividade = =2
R$ 45.000,00

o s
calculá-la considerando isoladamente oso
d
Para uma análise mais precisa da produtividade, podemos
t três grupos de insumos:
natureza, capital e trabalho.
os
ad
As matérias-primas são insumos da natureza. Máquinas,
r v
equipamentos e instalações pertencem ao grupo capital. A mão-
de-obra direta e a indiretaerepresentam o grupo trabalho.
es
A produtividade de
. R cada um desses grupos pode ser calcu-
lada conforme segue:
d a
iza da Natureza = Valor da Produção
o r
Produtividade
Valor da Matéria-prima
ut
a
ão Anotações/dicas
n
pia
ó
C

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

50 ECONOMIA E MERCADOS
INSTITUTO MONITOR

Cópia não autorizada. Reservados todos


Qtde. Produzida osdadireitos
ou Valor Produção autorais.
Produtividade do Capital =
No. de Máquinas ou Valor
(máquinas, equipamentos, etc.)

Qtde. Produzida
Produtividade do Trabalho =
Homens-hora

Podemos também calcular a produtividade do trabalhador


is.
da seguinte forma:
r a
Produtividade do Trabalhador =
Quantidade Produzida
u to
N . de trabalhadores a o

os
eit
r
di
os
o s
od
t
o s
ad
r v
e
es
Um índice de produtividade maior ou menor não corres-
R
ponde necessariamente à melhor ou pior produtividade; por
. quantitativa, é preciso fazer análise qua-
litativa. d a
isso, além da análise
a
riz de crise, muitas empresas diminuem seus qua-
dros detopessoal, supondo que a diminuição da mão-de-obra
Em épocas

au melhorar os índices de produtividade. Não podemos es-


possa

ão
quecer que os recursos humanos são os únicos que reagem, isto
n é, são os que têm condições de encontrar e viabilizar alternati-
ia
vas produtivas.

óp A produtividade empresarial é mais uma questão de or-


C ganização e métodos. As organizações mais eficazes e que
utilizam os métodos mais eficientes são aquelas cujos índices
de produtividade são constituídos de valores quantitativos e
qualitativos.

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

ECONOMIA E MERCADOS 51
INSTITUTO MONITOR

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.










LIÇÃO


07


s.


Renda Nacional e Produto Nacional i


a


r


to da maior


Introdução A renda nacional depende


u


a
ou menor produtividade do trabalho e da


s


É chegada a hora de você ter contato com maior ou menor rentabilidade de todos os


fatores da produção. o
it
conceitos pertinentes à formação da renda



nacional e, o que é mais importante, a forma
e

ir

como ela é distribuída.
2. Renda PerdCapita


Conhecerá como o Brasil se apresenta
o s ○

Dividindo a renda nacional pelo número


com relação a outras nações em termos de
s

o
de habitantes, temos a renda per capita de

desenvolvimento econômico e social, enten-


d Renda per capita significa “renda

um país.
o

derá que renda per capita é um índice pura-


t

por cabeça”, ou seja, é o que cada pessoa


mente econômico e que concentração de ren-

sganharia se dividíssemos igualmente o valor


da é não é exclusiva do Brasil. o


d da produção, em um ano, entre todas as pes-


a

soas do país.
v
Nossa intenção é a de despertar o seu es-

r

e
pírito crítico com relação a esses importan-

tes questionamentos sobre um país quespos-


A renda per capita é um dos critérios para

e se avaliar o desenvolvimento econômico de


sui elevado nível de produto interno,Rmas ain-


. um país, mas não pode ser o único. Portanto,


da figura entre aqueles que não fazem justi-


a

além da renda nacional, devemos levar em


d

ça quanto à distribuição da renda.


a conta certos dados indicativos do padrão de

1. Renda Nacional ri
z

vida da população em geral: expectativa de


o

vida dos habitantes, mortalidade infantil, lei-


t

Todos os países u
tos de hospital, percentual de alfabetização,

a procuram medir o resul-


consumo de energia per capita, meios de


o
tado de suas atividades econômicas, e essa

transporte, etc.
medição podeãser feita através do cálculo da

n

renda nacional.
ia

3. Índice de Desenvolvimento
p

ó
Renda Nacional é a soma das

Humano - IDH
C ou receitas recebidas por

rendas

todas as pessoas em um ano, ou Em 1990, o Programa das Nações Unidas


seja, é a soma total dos salários,


para o Desenvolvimento (PNUD) criou o Ín-


juros, lucros, aluguéis, di- dice de Desenvolvimento Humano (IDH), com



videndos e renda da terra o objetivo de avaliar o nível de desenvolvi-


obtida pelos cidadãos de


mento dos países. Para calcular esse índice,


um país, durante o perío- que vai de 0 a 1, o PNUD avalia os seguintes



do de um ano. indicadores de qualidade de vida de um país:


Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.





○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

ECONOMIA E MERCADOS 53
INSTITUTO MONITOR

Cópia não autorizada.


• Saúde, abrangendo dados diversos, Reservados
incluin- lisados,todos
que têm,os direitos autorais.
respectivamente, 1998 e



do taxa de mortalidade infantil (relação en- 1999 como ano-base.



tre o número de crianças que morrem antes


de completar um ano de idade e o total de Alguns dos indicadores utilizados no cál-



crianças nascidas no ano) e esperança de vida culo do IDH apontam os avanços do Brasil.



da população como um todo. Melhoraram a expectativa de vida ao nascer


(indicador de saúde) e as taxas de adultos


s.
• Educação, levando em conta o número de


alfabetizados e de matrículas (indicadores de
i


analfabetos e nível de escolaridade média
educação). A expectativa de vida passou de
a


da população. r


67,3 anos para 67,5 anos. O percentual de
to



• Renda, considerando o poder aquisitivo do adultos alfabetizados passou de 84,5% para
u


84,9%. A taxa de matrículas - uma combi- a


Produto Interno Bruto (PIB) per capita, ou
s


seja, a produção do país (cujo valor é igual nação entre os dados referentes a primeiro,


o
it

à renda interna) dividida pelo número de segundo e terceiro graus - passou de 78,3%


habitantes. Neste item, é feita uma com- para 80%. e

ir

paração entre a renda per capita e o real


d
Mas a renda per capita do brasileiro che-
os em 1999, com uma ligei-
poder aquisitivo das pessoas. ○

gou a US$ 7.037,00


srelação ao ano anterior, quando


3.1 Brasil Ocupa 69º Lugar no IDH ra queda em


o

d em US$ 7.071,70.

foi calculada
o

Em julho de 2001 a ONU divulgou rela-


t

tório do IDH, que apontou a Noruega como s O Canadá, atualmente, ocupa a terceira

o
posição, após seis anos seguidos em primei-

o melhor lugar para se viver no mundo. En-


tre os 162 países listados, o Brasil ficou em adro lugar. A Austrália, que aparece em se-

69º lugar, atrás de seus vizinhos Argentina r v gundo, está poucos pontos atrás do Canadá.

e Segundo o relatório, todo cidadão pobre vi-


(34º), Chile (39º) e Uruguai (37º).


s

e verá mais na Suécia ou no Japão. Os núme-


R

O relatório de 2001 apresenta dados de ros, divulgados desde 1990 pelo Programa
.

a
162 países, 12 a menos do que o relatório de de Desenvolvimento da ONU, começaram a

2000. O levantamento indica quedo IDH (Ín-


ser medidos como parte dos esforços para


a

iz

dice de Desenvolvimento Humano) do Brasil determinar outros fatores de desenvolvi-


r

o
passou de 0,746 para 0,750 nos períodos ana- mento que não o propriamente econômico.

t

u

a

o Anotações/dicas

ã

n

ia

p

ó

C













Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.





○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

54 ECONOMIA E MERCADOS
INSTITUTO MONITOR

Cópia não
Entre autorizada.
os países Reservados
que se encontram no pé todos osdemonstra
Esta situação direitos autorais.
claramente que



da lista estão Estados da África subsaariana crescer economicamente é bem diferente de



(região ao sul do Deserto do Saara), que apre- crescer socialmente, o que depende logi-


sentam grandes problemas sociais e econô- camente de bem-estar social através de me-



micos. Dos 36 países com os piores índices, lhor distribuição de renda e boa assistên-



29 estão no continente africano. cia, em termos de serviços públicos.



s.


Não devemos confundir renda per capita
i


As projeções de expectativa de vida na
a
com distribuição funcional da renda. En-


África caíram bastante devido ao fato de r


quanto a renda per capita demonstra um ce-
to


haver ali 25 milhões de pessoas contamina-


nário de como poderia ser distribuída a ren-
u


das com o vírus da Aids. Em Botswana, por
a
da, a distribuição funcional da renda indica


exemplo, a expectativa de vida caiu de 53
s


a forma como é distribuída a renda entre os


anos em 1975 para 44 anos em 2000. o
it


fatores capital e trabalho.


e

ir de Renda

4. Concentração
d

osconcentração de renda aplica-


Os dez primeiros países da lista são:

1. Noruega O termo ○

s a análise econômica de um país


2. Austrália se quando
o

d fica

3. Canadá evidencia que uma parcela diminuta da po-


o

4. Suécia
t
pulação com a maior parte da Renda

5. Bélgica sNacional. Geralmente esta parcela menor da


o população é proprietária do fator capital e


6. EUA
d

7. Islândia a outros meios de produção.


v

8. Holanda r

9. Japão e Embora haja divergência quanto aos li-


s

10. Finlândia e mites de concentração ou não - concentra-


R

ção de renda, a simples constatação de que,


.

Os dez últimos países da listaasão: em um dado país, existe mais de 50% da ren-

d

153. Mali da nas mãos dos proprietários dos fatores ca-


a

iz

154. República Centro-Africana pital e recursos naturais, é caso típico de con-


r

155. Chade
o centração de renda.

156. Guiné-Bissau t

au

157. Moçambique O Kuwait, país do Golfo Pérsico, grande


158. Etiópia o produtor de petróleo, apesar da alta renda


159. BurkinaãFasso

n per capita, figura como um dos maiores


a

160. Burundi concentradores de renda, que direciona-se


i

p
161. Níger quase que totalmente para poucas famílias. O

162.óSerra Leoa

Brasil, na década de oitenta (não mudou mui-


C

to) apresentou os seguintes índices:




Em termos de economia, o Brasil figu- • Classe alta: 10% da população com 48%

ra como um país emergente, onde um forte da renda.


parque industrial o coloca entre os países



mais propensos a receber investimentos ex- • Classe média: 40% da população com 38%

ternos. da renda.

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.





○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

ECONOMIA E MERCADOS 55
INSTITUTO MONITOR

Cópia não50%
• Classe baixa: autorizada. Reservados
da população com 14% todos
Segundo a teoria,os direitos autorais.
no regime



da renda. capitalista o capital ten-



de a aumentar indefini-


4.1 Utilidade do Cálculo da Renda damente pela explora-



ção que o sistema lhe



As instituições que levantam dados so- permite exercer so-


bre a renda nacional, sejam elas públicas ou bre o trabalho.


s.


privadas, colaboram para que se obtenham
i


as seguintes informações: Assim, o capital
a


r


é formado através
to



- medir o crescimento econômico do país; da “mais-valia”, que
u


consiste no seguinte: a


s


- avaliar a contribuição dos diferentes seto- “o trabalhador, no pro-


o
it
res produtivos na atividade econômica, tais


cesso de produção,


como agricultura, pesca, construção civil, transforma matéria- e

r

di
comércio e indústria na produção de rique- prima em produtos, A melhor coisa

zas; ○
empregando determi- do capitalismo é

os

nados meios produti- ser capitalista!


- avaliar a distribuição da renda, isto é, a


s

vos. O valor do produto


o

partilha do total da renda produzida.


d

é formado pelo valor dos meios de produção,


o

t
mais o novo valor que o operário, ao traba-

4.2 Lucro

s lhar, está criando. Do trabalho, portanto, sai


o o único valor que se cria em cada processo


Lucro é a remuneração do empresário, ad


de produção”.

representada por um ganho vinculado à di-r v



ferença entre o preço de venda e o preço de


se Dessa forma, o capitalista obtém seus

custo dos produtos e serviços. Se não e hou- lucros apoderando-se de todo o trabalho que

R

vesse a possibilidade do lucro, o empresário o operário continua a realizar, após ter cria-
.

a
não correria o risco de aplicar seu capital em do um valor igual ao seu salário. Chamamos

d

determinada atividade produtiva. de “mais-valia” ao valor suplementar que o


a

iz

operário produz durante todo o tempo que


r

o
Karl Marx explicou a origem do lucro continua a trabalhar, depois de produzir o

t “mais-valia”.

valor da sua força de trabalho.


u
através da teoria denominada

a

o Anotações/dicas

ã

n

ia

p

ó

C













Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.





○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

56 ECONOMIA E MERCADOS
INSTITUTO MONITOR

Cópia não
Hoje, autorizada.
o que se discute não é aReservados
existência todos
pal”, os
uma soma direitospara
determinada, autorais.
compen-



do lucro, mas a sua apropriação. Nas econo- sar o lucro que o credor deixou de ter ao



mias capitalistas, ele vai para os detentores emprestar o dinheiro.


do capital das empresas. Nas economias soci-



alistas tradicionais, o lucro vai necessariamen- Podemos justificar a cobrança dos juros



te para o Estado, embora uma fração possa da seguinte forma:


ser deixada à disposição das empresas.


.


is • Não são apenas os pobres que pedem em-


É importante lembrar que o cenário mun-
a préstimos, mas também os comerciantes,


r


dial hoje é composto de pouquíssimas nações os industriais e o Governo, com o fim de
to



que possuem o sistema socialista. As econo- aplicar esse capital na produção.
u


mias de mercado estão, por sua vez, atingin- ade produção: sen-


s


do antigas economias fechadas e caminham • O capital é hoje um fator


do produtivo, ninguém
to o empresta sem re-


para transformações que inevitavelmente
i


re
dependem da supremacia de uma ou outra ceber uma retribuição.


i

corrente política.
d ser baixa, de se ter uma

• Apesar da inflação

Estas economias capitalistas têm apon- moeda
o s
praticamente estável com o câmbio ○

s
controlado, o próprio sistema comercial de

tado para a chamada “terceira via”, que é


o

financiamento e a cultura existente no mer-


d

uma proposta de linha de governo que tem


o

cado financeiro fazem com que os juros se-


como objetivos: estabilidade macroeco-
t

jam cobrados.

nômica, políticas de bem-estar e emprego,


s

seguridade social, melhorar a educação e o


impulsionar empresas ligadas a novos negó- ad



v

cios. Seria uma política equidistante do


r

estatismo que inibe e controla o processo e


pro-

s

e e ir-
dutivo, e do livre-mercado, desenfreado

R

responsável.
.

a

d

4.3 Juro
a

izdo capital. Quan-


r

Juro é a remuneração
o

t

do alguém recebe um empréstimo


u além doem“princi-dinhei- Existem pessoas que operam no mercado com juros

ro, deve pagar aoacredor,


exorbitantes de forma criminosa (agiotagem).


o

ã

n

ia

p

ó

C













Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.





○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

ECONOMIA E MERCADOS 57
INSTITUTO MONITOR

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.

Exercícios Propostos is.


r a
1 - Como podemos conceituar produção?
u to
a
.......................................................................................................................................................
s
to
.......................................................................................................................................................
i
re
.......................................................................................................................................................
i
d
.......................................................................................................................................................

o s
.......................................................................................................................................................
s
2 - Qual o maior questionamento quanto às possibilidadesode produção?
o d
( ) a) Valor do produto.
t
( ) b) Custo dos recursos.
s
do
( ) c) Valor do trabalho.
( ) d) O que produzir, como produzir e como a distribuir.
r v
3 - Conceitue Capital e explique sua origem.
s e
e
R
.......................................................................................................................................................
.
a
.......................................................................................................................................................
d
a
.......................................................................................................................................................
r iz
.......................................................................................................................................................
to
au
.......................................................................................................................................................

4 - Complete:
ã o
O ato de não consumir n uma parte da renda denomina-se ______________________________ .

5 - Por que p iaaprodutividade é um problema mais administrativo do que econômico?


ó
C
.......................................................................................................................................................
.......................................................................................................................................................
.......................................................................................................................................................
.......................................................................................................................................................

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

58 ECONOMIA E MERCADOS
INSTITUTO MONITOR

Cópia não
6 - Qual autorizada.
é a equação Reservados todos os direitos autorais.
da Produtividade?
( ) a) Produto em relação aos insumos.
( ) b) Trabalho em relação aos insumos.
( ) c) Produto em relação ao preço.
( ) d) Nenhuma das anteriores.

7 - Conceitue Renda Nacional.

i s.
.......................................................................................................................................................
r a
to
.......................................................................................................................................................
u
.......................................................................................................................................................
a
s
.......................................................................................................................................................

i to
.......................................................................................................................................................

i re
8 - O que indica a renda per capita? d
( ) a) Desenvolvimento social.
( ) b) Posição econômica das empresas. o s
( ) c) Desenvolvimento econômico.
o s
( ) d) Nenhuma das anteriores. d
to
9 - O que significa Lucro?
o s
a d
.......................................................................................................................................................
r v
.......................................................................................................................................................
s e
.......................................................................................................................................................
e
R
.......................................................................................................................................................
.
a
.......................................................................................................................................................
d
a
10 - Conceitue Distribuição riz Funcional de Renda.
t o
au
.......................................................................................................................................................
.......................................................................................................................................................
ã o
.......................................................................................................................................................
n
ia
.......................................................................................................................................................
p
ó
.......................................................................................................................................................
C
11- O que significa IDH?
.......................................................................................................................................................
.......................................................................................................................................................
.......................................................................................................................................................
.......................................................................................................................................................
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
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ECONOMIA E MERCADOS 59
INSTITUTO MONITOR

Cópia
12 - Quaisnão
são osautorizada.
fatores que o IDHReservados todos os direitos autorais.
leva em consideração?

.......................................................................................................................................................
.......................................................................................................................................................
.......................................................................................................................................................
.......................................................................................................................................................

s.
.......................................................................................................................................................
i
r a
to
13 - Como podemos conceituar renda per capita?

a u
.......................................................................................................................................................
s
.......................................................................................................................................................
ito
.......................................................................................................................................................
ire
.......................................................................................................................................................
d
s
.......................................................................................................................................................
o
14 - Uma parcela diminuta da população fica com a maior s
o parte da Renda Nacional. Isto
caracteriza: d
( ) a) desenvolvimento social; to
( ) b) sobra de renda;
o s
( ) c) renda per capita;
a d
( ) d) concentração de renda.
r v
15 - Como se remunera o capital ? s e
e
. R
.......................................................................................................................................................

d a
.......................................................................................................................................................
a
iz
.......................................................................................................................................................
r
o
.......................................................................................................................................................
t
au
.......................................................................................................................................................
o
.......................................................................................................................................................
ã
n
p ia
ó
C

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

60 ECONOMIA E MERCADOS
INSTITUTO MONITOR

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.










LIÇÃO


08


s.


Inflação i


a


r


terize, todos os preços de bensteoserviços so-


Introdução


u


a
frem uma alta contínua e generalizada.


s


Conhecer o fenômeno da inflação, suas


o
it
causas, conseqüências e as diferentes polí-



ticas para combatê-lo. Esta é a base progra-
e

r
di

mática desta lição. Fazer com que o aluno


tenha mais familiaridade, sob o ponto de vis-

ta teórico, com o que é um processo inflaci-
o s ○

onário é nosso objetivo.


s

o

d

o

Nesta lição você conhecerá os resulta-


t

dos de algumas medidas governamentais


s Com a inflação cai o poder aquisitivo, uma das


para controle da inflação. Apresentaremos o


os principais planos econômicos recente- d


conseqüências da desvalorização da moeda.

oa

mente adotados em nosso país. A análise e v Na inflação, observa-se nitidamente


r

co-relacionamento existente entre eles e é de uma depreciação do valor da moeda (redu-


fundamental necessidade, para que o s


aluno ção de seu poder aquisitivo). Quanto à sua


e que

R
consiga se posicionar sobre as variáveis intensidade, a inflação tem algumas varia-

.

determinam a eficácia ou não das medidas ções, sendo que os tipos extremos são:
a

d

governamentais.
a

iz • Inflação rastejante: índices muito baixos,


r

1. Conceito com expansão (aumento) dos preços quase


o

t que imperceptível. Este tipo de inflação é


u

a
A inflação é caracterizada como um pro- muito comum nos países mais estáveis.

o O processo inflacionário,
cesso em que todos os preços sofrem um

ã
aumento contínuo. • Inflação galopante ou hiperinflação: índi-

n

para configurar-se, precisa abranger todas ces inflacionários muito altos, com uma
a

i

as esferas da economia, ou seja, produtos e expansão descontrolada e violenta no ní-


p

ó dos três setores: primário, secun-


serviços vel geral de preços. No período de 1914 a

C e terciário.

dário 1923, a Alemanha sofreu a maior inflação



registrada no mundo: os preços cresceram


Outro fator importante a ser considerado um trilhão de vezes.



é que, no processo inflacionário, a subida dos



preços é constante. Assim, o aumento isolado Entre esses níveis, a inflação crônica é

de um bem, resultante de uma eventual es- visível em muitos países, os quais, através

cassez típica das entressafras, não caracteri- de políticas de governo, atentam para seu

za o processo de inflação. Para que se carac- controle e contenção. O Brasil, desde a Se-

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.





○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

ECONOMIA E MERCADOS 61
INSTITUTO MONITOR

Cópia nãoGuerra,
gunda Grande autorizada. Reservados
tem vivenciado pro- todos
cado, baseado osamostragem
numa direitosdeautorais.
cerca de



cessos inflacionários de diferentes intensi- 500 mercadorias, com 60% de peso no índice



dades, e, em muitas situações, as autorida- final; os de preços ao consumidor, com base


des monetárias fizeram intervenções para nas compras de famílias com renda de 1 a 33



que a inflação fosse controlada. salários mínimos, entra com 30%; e de pre-



ços da construção civil, com 10% de peso, ba-


Para obter-se índices inflacionários, são seado em planilhas de custo de empresas de


s.


realizadas tabulações de preços diversos, engenharia. É um dos índices menos preci-
i


que são submetidos a cálculos das variações sos, justamente pela sua abrangência, num
a


r


de preço em determinados locais e períodos quadro muito dispersivo de inflação. É di-
to



específicos. Há uma variação muito grande vulgado em duas versões: uma contendo ape-
u


de índices analisados no Brasil. nas os preços do que é produzido interna- a


s


mente (disponibilidade interna) e outra in-


o
it

Em nosso país, por muitos anos, o índice cluindo preços de importações.


oficial da inflação foi o Índice Geral de Pre- e

ir do Mercado

ços (IGP), obtido através de uma média pon- 2.2 Índice Geral de Preços
derada, composta de três índices: Índice de ○

(IGPM) da FGV d
os

Custo de Vida (ICV), Índice de Preços por


Criado sa pedido da Federação dos Ban-


Atacado (IPA) e Índice Nacional da Cons-


o cláusula que impede sua mo-

d

trução Civil (INCC). cos, com uma


to pelo Governo, e tinha como fun-

dificação

Atualmente o Governo tem utilizado


s aplicáveis no dia 30 do mês em curso. É
ção servir de corretor de contratos bancá-

oficialmente o IPCA (Índice de Preços ao o


rios

Consumidor Amplo), divulgado pelo IBGE. ado primeiro a ser divulgado e tem como base

v os mesmos preços e a mesma ponderação do


r

2. Principais Índices de Inflação e IGP, mas do dia 20 do mês anterior ao 20 do


s

e mês em questão.

R

2.1 Índice Geral de Preços do IBGE (IGP)


.

a 2.3 Índice Quadrissemanal de Preços


Começou a ser calculado emd1947, com-


ao Consumidor da FIPE
a

iz

parando preços do mês anterior com os do


mês corrente, coletados emr 18 capitais. Há

o Típico de uma economia hiperinflacio-


três grupos de preços: os tde produtos no ata-


nária, é publicado toda semana, com a va-


u

a

o Anotações/dicas

ã

n

ia

p

ó

C













Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.





○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

62 ECONOMIA E MERCADOS
INSTITUTO MONITOR

Cópia
riação não autorizada.
dos preços Reservados
das quatro semanas an- 2.6 todos
Índice de os direitos
Preços autorais.
ao Consumidor



teriores. Restringe-se ao município de São Ampliado (IPCA) do IBGE



Paulo e afere o custo de vida de famílias


com rendas de 2 a 6 salários mínimos. Cal- Para rendas de até quarenta salários mí-



cula os preços médios durante quatro se- nimos.



manas e divide pela mesma média de qua-


2.7 Índices de Custo de Vida do DIEESE
tro semanas anteriores. Trata-se portanto


s.


de uma medida rápida das tendências de
i


Para três classes de renda: 1-3 salários
a


base dos preços. No índice FIPE a comida
r
mínimos, 1-5 e 1-30. Esse índice se distin-


to
pesa 37% do custo de vida das pessoas e a


gue dos demais por incluir como itens es-


habitação 18%.
u
senciais do custo de vida, despesas com re-


a


creação, comunicação, cultura e lazer.
s



2.4 Índice Nacional de Preços ao
o
it (PROCON/DIEESE)


Consumidor (INPC) do IBGE 2.8 Índice da Cesta Básica


e

ir 70 supermercados em São

Pesquisado em
d

Para rendas de 1-8 salários mínimos, foi

Paulo, engloba 31 produtos essenciais para
o índice oficial de inflação de 1979 a 1986. famílias comosrenda até 10,3 salários mínimos ○

e mede asvariação de ponta a ponta.


o

2.5 Índice de Preços ao Consumidor (IPC)


d

to

3. Conseqüências da Inflação

Sucedeu ao INPC como índice oficial,


s O processo inflacionário traz malefícios


até 1990 e difere apenas no período de cole-


o

d que prejudicam toda a estrutura econômica


ta dos preços.
a

v

r

e

s
Tabela de Índices Inflacionários de Setembro/99 a Janeiro/00

e

R

Índices de
.

Preços
a

d

(em %)
za Dezembro/99 Novembro/99 Outubro/99 Setembro/99

i

r
Janeiro/00

o

t 0,57

IPC - FIPE 0,49 1,48 1,13 0,91


u

a 1,24

IGP-M - FGV 1,81 2,39 1,70 1,45


o


IGP-DI - FGV 1,02 1,23 2,53 1,89 1,47


IPC-DI -a

i FGV 1,01 0,60 1,12 0,92 0,19


óp - FGV

IPA-DI 1,02 1,60 3,26 2,58 2,30


C

INCC-DI - FGV 1,07 1,04 0,91 1,01 0,86




INPC - IBGE 0,61 0,74 0,94 0,96 0,39



IPCA- IBGE 0,62 0,60 0,95 1,19 0,31




ICV - DIEESE 1,19 0,80 1,34 0,93 0,37



Cesta Básica 134,56 139,00 134,05 130,56 125,59



Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.





○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

ECONOMIA E MERCADOS 63
INSTITUTO MONITOR

Cópia
do país: a não autorizada.
desvalorização Reservados
da moeda, a queda todos
3 - Déficit os direitos
na Balança autorais.
Comercial: os preços



dos investimentos, a queda do índice de em- internos aumentados desenfreadamente



prego e muitas outras conseqüências danosas pela inflação incentivam os comercian-


que repercutem nos âmbitos político e social. tes a procurarem produtos de outros pa-



íses, que, mais baratos, estimulam os con-



Uma nação que enfrenta um processo sumidores a adquiri-los. Isto ocasiona


inflacionário, com dificuldades de estabili- uma queda expressiva nos negócios das


s.


zação da economia que impedem o rápido empresas nacionais. Recentemente ve-
i


retorno de preços e salários equilibrados,
a


rificou-se crise importante no setor de
r


certamente terá conseqüências negativas
to
calçados, têxtil e outras áreas sensíveis



pelo menos em três níveis: ao ataque de concorrentes estrangeiros, u


a


que têm preços mais competitivos.
s


1 - Distribuição de Renda: com inflação, os


o
it contribuir para a

proprietários dos fatores capital e recur- Este fator, além de


sos naturais têm mais poder para man- e

ir
atrofia do parque industrial nacional, pro-

ter seus ganhos, pois conseguem mais voca um déficit nadBalança Comercial, por-


facilmente recompor os seus preços, sen- que há saída desdivisas (remessa de moeda)

do que os operários têm menores instru- o desproporcionais às rece-


para importações
s

mentos para equilibrarem seu poder


bidas de o

exportações.
d

aquisitivo.
to


2 - Investimentos dos Empresários: a pos-


s

sibilidade de crescimento econômico fica o


inibida, devido à política de juros eleva- ad



dos, geralmente imposta pelo Governo. v


r

Estes juros altos diminuem a expectati- e


es

va quanto a lucros futuros do empre-


R ser

sariado, que passam a não acreditar


.

viável um eventual investimento aampliado


na ca-

d

pacidade produtiva. Este fator


zasensivelmen-

i

para toda economia reduz


r do sistema.

o
te a capacidade produtiva

t

u

a

o Anotações/dicas

ã

n

ia

p

ó

C













Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.





○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

64 ECONOMIA E MERCADOS
INSTITUTO MONITOR

Cópia não
4. Tipos autorizada. Reservados
de Inflação todos
porcional osvolume
a este direitos autorais.
de demanda. Isto



acontece porque há uma desproporção en-



Em qualquer lugar do mundo, go- tre os meios de pagamento (dinheiro em cir-


vernantes precisam dar sinais de que estão culação) e a produção econômica. O nível de



no poder para trazer o mínimo de padrão de produto da economia deve equilibrar-se à



vida e que possuem condições de conter o renda – igualdade fundamental da econo-


custo de vida das pessoas. Todos assumem o mia. Isto não ocorrendo, já que existe dinhei-


s.


poder com esta retórica8, mas em muitas ro em excesso e não há produto suficiente, a
i


nações, a tarefa de se buscar equilíbrio en-
a
tendência dos preços subirem vertiginosa-


r


tre preços e salários tem sido apenas proje- mente acontece, principalmente pela ação
to



to eleitoral. dos especuladores.
u


a


s


As chamadas políticas de estabilização


o
it


são medidas governamentais adotadas para


análise das causas e conseqüente combate e

r
di

à inflação.



Economistas discutem causas da infla- ○

os
s

ção e apregoam medidas que, isoladas ou


o

d

combinadas, permitam o controle inflacio-


o

nário e estabilização econômica. Muitas ve-


t

zes, estas medidas trazem grande descon-


s

forto para a população. o


d

a

v

Analisemos agora algumas das princi-


r

e
pais causas da inflação. Diríamos que, divi-

s

e
didas em causas primárias e secundárias,

R Na Inflação de Demanda há um movimento de


podemos sintetizar a inflação como sendo


.

de quatro origens: a procura superior à capacidade de oferta.


d

a

iz

Causas primárias: Importante salientar que, para existir


r

o a inflação de demanda, também chamada


Inflação det Demanda


inflação de procura, é necessário que a


u

a
Inflação de Custos

economia esteja perto do pleno emprego


o Secundárias: dos fatores de produção, ou seja, que não


ã
Causas

n haja ociosidade na utilização da força de


a Inércia Inflacionária

trabalho, do conjunto de instalações, má-


i

p quinas, equipamentos e demais compo-


Conflito Distributivo
ó

nentes do fator capital e dos recursos na-


C

turais disponíveis. Um dispêndio excessi-


4.1 Inflação de Demanda vo do dinheiro circulante, em um cenário



de oferta limitada de bens que podem ser



Este tipo de inflação é causado quando produzidos a pleno emprego, resulta em


há um excesso de procura na economia, sem aumento de preços.



no entanto, existir produto que seja pro-



Sabe-se que, no nosso país, a origem da


8 - Retórica: arte da oratória, arte do discurso. inflação de demanda está na má performan-


Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.





○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

ECONOMIA E MERCADOS 65
INSTITUTO MONITOR

Cópia nãopúblicas,
ce das contas autorizada. Reservados
ou seja, quando o todos os
tos, consórcios, etc.)direitos
e aumentar aautorais.
parcela



Governo gasta mais do que arrecada, ele dos depósitos à vista que os bancos não



influencia na inflação. Nas décadas de se- podem emprestar (encaixe).


tenta e oitenta, o déficit público subiu mui-



to e o Governo financiava sua dívida com a



poupança interna ou captava recursos lan-


çando títulos da dívida pública, o que inje-


s.


tava dinheiro em uma economia que não
i


crescia. Isto gerou inflação de demanda.
a


r


to



Como combatê-la?
u


a


s


O Governo, para combater a inflação de


o
it

demanda, utiliza duas medidas:


e

r
• Política Fiscal: aumentar impostos em ge-
ral, sobre a renda e sobre os bens e servi- ○


di
os

ços, para diminuir a renda das pessoas e


s

das empresas. Completa esta política tam- 4.2 Inflação de Custos


o

d forma inflacionária provém do


bém procurando reduzir suas despesas


o

como: folha de pagamento do funcionalis-


t
Esta

mo público e despesas correntes como


s
lado da oferta de bens e serviços. Verifica-

materiais de escritório, gastos com obras, o aqui um repasse automático e exagera-


se

d

etc. Temos observado que este controle a cionais


do ao preço final, quando os custos opera-

v

das despesas governamentais tem ficado


r aumentam. Há um consenso que,

mais nos projetos do que nas ações. e em uma economia de mercado, o empresá-

s

e rio opera visando lucro e, se houver aumen-


R

• Política Monetária: diminuir a quantida- to no preço de algum fator de produção,


.

de de emissão de papel-moeda a pelo Ban- principalmente matéria-prima, ele deverá


d

co Central (controle pelo Congresso Na- repassar para o preço, sob risco de operar
a

iz diminuir o

cional), limitações ao crédito (juros ele- com prejuízo. Sem lucro, seu empreendi-
r

o
vados, dificultar empréstimos, mento acaba inviabilizando-se, caso o pre-

número de prestaçõestpara financiamen-


juízo se prolongue.
u

a

o Anotações/dicas

ã

n

ia

p

ó

C













Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.





○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

66 ECONOMIA E MERCADOS
INSTITUTO MONITOR

Cópia não autorizada. Reservados


4.3 todos os direitos autorais.
Inércia Inflacionária





Esta inflação é conhecida como uma re-


sistência que os preços de uma economia



oferecem às políticas de estabilização cria-



das para combater a inflação de demanda e


de custos, ou seja, as causas primárias. O


s.


componente que causa este processo é a
i


a
indexação generalizada da economia, como


r


acontece no Brasil, através de inúmeros ín-
to



dices de correção de preços, muitas vezes
u


a
atendendo a interesses corporativos.


s



o
it


Na Inflação de Custos, os oligopólios 9 A indexação fixa índices específicos


e
para reajuste de prestações, salários, con-


têm muita responsabilidade pela elevação dos preços.
r
di

tratos, aluguéis e outros preços, pela infla-



ção do período passado. As equipes econô-
O problema centraliza-se em alguns se- ○

os
micas do Governo, responsáveis pela esta-
s

tores que exercem domínio de mercado, com bilização, sempre estabelecem metas con-
o

d

características oligopolizantes (poucas em- tendo a prerrogativa de diminuição dos ín-


o

presas, mas fortes em estrutura). Estas gran- t


dices existentes, mas o próprio Governo ins-

des empresas conseguem lucros exorbi- s titui novos índices, sempre que convenien-

o te para a implementação de novas medidas


tantes ao conquistarem reajustes bem aci- d


a econômicas.

ma dos aumentos que ocorrem em suas des-


v

r
pesas operacionais. Os oligopólios são res-

e 4.4 Conflito Distributivo


s
ponsáveis por muitos produtos importantes

e

R
como automóveis, produtos de higiene e lim-

A disputa sobre a alavancagem da pos-


.

peza, eletrodomésticos e medicamentos,


a se da renda entre os proprietários dos fato-

d
entre outros. Assim, os preços elevados des-

za

tas empresas ajudam a inflação a subir de


i

r

forma descontrolada.
o

t

u

Como combatê-la? a

o

ã combate utilizada para este


n
A forma de

a

tipo de inflação é justamente o controle de


i

preços.p No passado, o CIP – Conselho


ó

Interministerial de Preços - tinha esta res-


C

ponsabilidade (para produtos industrializa-



dos), bem como a SUNAB - Superintendên-



cia Nacional de Abastecimento (para pro-


dutos da agricultura e pecuária). Extintos



9 - Oligopólio: situação de mercado na qual, em um


com o Plano Real, departamentos variados

limitado número de produtores, cada um é


exercem a política de monitoração de pre- bastante forte para influenciar o mercado, mas

ços. não o é para desprezar a reação dos competidores.


Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.





○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

ECONOMIA E MERCADOS 67
INSTITUTO MONITOR

Cópia não
res trabalho autorizada.
e capital Reservados
é o eixo do conflito todos
economistas, osdedireitos
a era autorais.
80 ficou conhecida



distributivo. Neste conflito, a conhecida es- como “a década perdida”. O período foi



piral preços-salários indica que, logo após muito negativo para nossa economia, prin-


um aumento de preços dos bens e serviços cipalmente porque o Governo, mesmo ado-



por parte dos empresários, para aumentar a tando fortes medidas contra a alta da infla-



sua renda, os empregados lutam por reajus- ção, obteve pouco sucesso.


tes salariais.


s.


Os planos que se sucederam a partir
i


Em seqüência, os empresários voltam aos de 1986 foram:
a


r


reajustes e esta situação contínua não arre-
to



fece a inflação, mesmo com políticas mone-
u


5.1 Plano Cruzado
tárias, fiscais ou de contenção de preços. a


s



o
5. Planos Econômicos Recentes
it

Implementado pelo Decreto-lei nº 2.283


de 28/02/86, a unidade do sistema monetá- e

r
No início dos anos 80, a inflação brasi-
leira disparou, com taxas muito elevadas. As ○


rio brasileiro foi modificada para o cruza-
di
os

do (Cz$), que cortou três zeros do antigo
conseqüências foram tão nefastas que nos- cruzeiro, ou seja, Cz$ 1,00 correspondia a

s

sa indústria parou de crescer e, para muitos Cr$ 1.000,00.


o

d

o

INFLAÇÃO MENSAL (IPC-FIPE)


t TAXA DE INFLAÇÃO

s
Comparação com planos de estabilização anteriores Acumulada em 12 meses

o

d

a

v

r

e

s

e

R

.

a

d

a

iz

r

o

t

au

Fonte: Fipe Fonte: FGV, IBGE



o Anotações/dicas

ã

n

ia

p

ó

C













Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.





○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

68 ECONOMIA E MERCADOS
INSTITUTO MONITOR

Cópia não
Além autorizada.
da troca Reservados
de moeda, o Plano Cru- todos
5.4 Plano os
Collor I direitos autorais.



zado adotou forte congelamento de preços



e salários, com o objetivo de estabilizar o Decretado em 15/03/90, logo após a


poder aquisitivo. posse do presidente Fernando Collor de



Mello, foi um plano extremamente ousado.



Fontes do Governo acreditavam que a A inflação, até então, subia a taxas cada vez


inflação da época tinha um forte compo- maiores.


.


nente inercial (conforme já estudado em
is


Inércia Inflacionária), associado ao confli-
a havia


Partindo do diagnóstico de que
r


to distributivo caracterizado por turbulên- muita moeda em circulação na o economia,


t


cias constantes entre patrões e emprega-
au caderne-
sua principal medida determinou a reten-


dos (muitas greves).


ção de saldos em conta-corrente,
s


tas de poupança e aplicações financeiras


o
t a NCz$ 50.000,00.


O próprio Governo (setor público) não que fossem superiores iimpopular,


e

acompanhou o congelamento de preços Esta medida, muito
ir fez com que


com a devida seriedade em seus gastos. O
dantes, o Banco Central bai-
muitos se desesperassem. Nada podia ser


déficit público cresceu bastante e alguns
preços públicos subiram (energia, gasoli-
feito. Um dia
xou norma,
s
oexpedida em caráter de urgên- ○

cia parastodos os bancos, atribuindo a or-


na, etc.). Aconteceram episódios de espe-


o

dem dda retenção de todos os valores, os


culação (desabastecimento induzindo o


to seriam pagos em parcelas depois de

10
aparecimento de ágio , empresários es- quais

conderam mercadorias para conseguir me- sum certo período.


o

lhores preços, boicotes diversos, ações dos


d

oligopólios, etc.) e perdeu-se o controle da a


v Retornou-se ao cruzeiro (Cr$), com a


inflação. r seguinte paridade : cada Cr$ 1,00 equiva- 11


e

es
lia a NCz$ 1,00, não houve corte de zeros.

5.2 Plano Bresser


R

.

Sem qualquer congelamento ou contro-


a

Criado em junho/87, renovava o congela-


d aproximada- le efetivo de preços, a inflação caiu signifi-

mento de preços e salários por a


iz foi o ministro cativamente, mas voltou em meados do mes-


mente três meses. Seu mentor


rBresser Pereira, daí

mo ano.
o

da Fazenda Luiz Carlos


t Pereira, como tan-

u
o nome do plano. Bresser

a que passaram pelo go- Além das medidas mencionadas, outras


tos outros ministros


verno brasileiro,otambém não logrou êxito.


12
foram tomadas com o intuito de desindexar

ã

a economia. O plano congelou a dívida in-


n

terna e apertou o crédito, aumentando ju-


a

5.3 Plano Verão (Cruzado Novo)


i

ros e dificultando empréstimos.


p

ó

Implementado em 31/01/89, pelo Decre-


C

to-lei nº 7.730, substituiu o cruzado pelo cru- 10 - Ágio: lucro sobre a diferença de valor da moeda.

zado novo (NCz$), onde NCz$ 1,00 equivalia Juro de dinheiro emprestado; usura. Especulação

sobre a alta ou a baixa dos fundos públicos.


a Cz$ 1.000,00. Concluiu-se que a modifica-

ção do padrão monetário com o corte de três 11 - Paridade: estado de câmbio em que há

equivalência de moedas.

zeros, ocorrido no Plano Verão, acompanha-


12 - Desindexar: desfazer a indexação de. Extinguir o


do por normas que determinavam o conge-

reajuste relacionado com certos índices


lamento de preços e salários, também não econômicos. Eliminar a correção monetária


Cópia não autorizada. Reservados automática todosdeos preços e salários.


resolveu o problema inflacionário. direitos autorais.





○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

ECONOMIA E MERCADOS 69
INSTITUTO MONITOR

Cópia nãoiniciou
O Governo autorizada. Reservados
um ousado projeto de todosAos
da economia). direitos
inexistência de autorais.
medidas



reforma estrutural, com programas de eficazes contra as ações de empresas



privatização e corte de funcionários. Tam- oligopolistas, conflito distributivo crescen-


bém visando melhorar a situação das con- te e outros sintomas de nossa economia fa-



tas públicas, cortou subsídios e aumentou a ziam com que existisse a necessidade da



carga tributária. Os serviços públicos tive- arquitetura de um plano abrangente que


ram um realinhamento de preços. estancasse a inflação de forma eficaz.


.


is


Tudo isso, somado ao aumento das im-
a Esta
Em 1993, a moeda foi substituída nova-


r


portações, causou aumento nos custos de mente. Criou-se o Cruzeiro Real (CR$).
to



produção, fazendo com que a inflação vol- nova moeda tinha a seguinte equivalência:
u


tasse a subir. a
CR$ 1,00 = Cr$ 1.000,00. Esta medida não era


s diminuía o nú-


um plano econômico, apenas


to


5.5 Plano Collor II mero de zeros dos preços, que não paravam
i

re
de subir.


i

Já em fevereiro/91, o governo Collor re-
novou seu antigo plano para estabilização ○

d um novo plano come-
Em março de 1994,
s

da economia com tímidas medidas: conge- o Tratava-se do Plano Real


çou a ser executado.

s referência ao nome do Minis-


lamento temporário de preços, mas apenas ou FHC, uma


o

dNeste da

de alguns bens, acompanhado por um mo- tro da Fazenda época, Fernando Henrique
o

derado controle de preços. Este plano não


t
Cardoso. início do ano, criou-se a URV

trouxe resultados concretos.


s
(Unidade Real de Valor), um tipo de

o
indexador único, que padronizou todo e qual-

d

5.6 Plano Real (FHC) a implantada, odeGoverno


quer reajuste preços e salários. Com a URV

v

r comprometeu-se a um

Com a interrupção do governo Collor, seue esforço para equilibrar suas contas, evitan-

s

e
vice, Itamar Franco, assumiu a presidência do a emissão de moeda.

R

com uma preocupação muito grande em con-


.

a
trolar, combater e diminuir a inflação. No mês de julho, precisamente no dia

d

01/07/94, implementou-se definitivamente


a elevações

Vários anos de convívio zcom


i

o plano, quando aconteceu mais uma refor-


de preços provocaram umar utilização des-

o ma monetária, com o surgimento do real


t

medida de indexadores diversos (indexação (R$), com a seguinte paridade: R$ 1,00 =


u

a

o Anotações/dicas

ã

n

ia

p

ó

C













Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.





○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

70 ECONOMIA E MERCADOS
INSTITUTO MONITOR

Cópia não autorizada.


CR$ 2.750,00, que era o valor de Reservados
1 URV em todos
nário (que era os direitos
captado autorais.
pelo sistema bancário



30/06/94. e pelo Governo) passou a ficar nas mãos de



parcela da população de baixa renda.


Com o Plano Real, a política cambial tor-



nou-se parcialmente flexível: o Governo Como medida de precaução, neste pri-



comprometeu-se a manter o limite superior meiro mandato do governo FHC, adotou-se


de venda de um dólar por real, permitindo medidas para restrição ao crédito, desis-


s.


ao mercado cotar a moeda estrangeira a va- timulando-se compras a prazo, através da
i


lores inferiores a esse limite. Parte das re-
a
elevação dos juros. O aumento das importa-


r


servas internacionais serviu de lastro para ções elevou o nível da oferta, pois muitas
to



a manutenção da taxa de câmbio. Na verda- medidas governamentais permitiram uma
u


de, esta flexibilização era apenas para abai- a
maior penetração de produtos estrangeiros.


s


xo de R$ 1,00.


o
it


Como conseqüência, muitos setores da


Outro ponto importante foi o estabele- e
economia foram afetados. Indústrias de cal-


r
di

cimento de regras rígidas para a emissão de çados, têxteis e outros com problema de



moeda, ficando o Congresso Nacional como competitividade sofreram impactos dolo-
responsável para definir os limites de emis- ○

os
rosos, sendo que algumas empresas até fe-
s

são monetária, cabendo ao Conselho Mone- charam as portas, causando uma diminui-
o

d

tário Nacional a supervisão da emissão de ção importante no nível de empregos nes-


o

moeda e ao Banco Central do Brasil execu-


t
tes setores.

tar esta política.


s De forma geral, a abertura de mercado

o

d e demais medidas do Plano criaram um ce-


5.6.1 Conseqüências do Plano Real a


v

r nário de estabilização geral da economia,


O Plano Real permanece em nossa atua-e mas com um custo social muito grande: os

s

lidade, tendo sofrido vários ataques:e crises índices de desemprego subiram de forma

R

externas, aumento violento do dólar, entre muito grave.


.

outros. a

d

Podemos dizer que este desemprego


a

iz em seus primei-

Conseguiu-se uma queda substancial da teve seu crescimento tanto pelas medidas
r

o franca adesão, tan-


inflação inercial, sendo que conjunturais do Governo, como pela neces-

t

ros anos, o plano obteve sidade da busca de competitividade do se-


u

a

to por parte dos políticos, quanto por parte tor privado, que ficou mais vulnerável ao

da sociedade. o mercado exterior.


ã

n

a

Com a estabilidade da moeda, houve A partir do segundo mandato de FHC


aumentoi considerável do consumo, reper-

ópuma melhoria no padrão de vida de


(1998-2001), devido a um cenário mais pro-

cutindo missor com queda gradual de juros, melho-


C famílias brasileiras, apesar das difi-

muitas ria do quadro social (apesar do desempre-


culdades para uma expansão proporcional go) e outros indicadores de potencial de con-

da oferta de bens e serviços. sumo, o país vem recebendo fortes investi-



mentos, principalmente de setores impor-


Era previsível este aumento da demanda, tantes como telecomunicações, automóveis,



principalmente porque as autoridades mone- financeiro, turismo, seguros, comércio



tárias sabiam que parte do imposto inflacio- (hipermercados, etc.).



Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.





○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

ECONOMIA E MERCADOS 71
INSTITUTO MONITOR

Cópia não autorizada.


No ano de 2001,Reservados todos
empresas especializadas em os direitos autorais.
consultoria



internacional apontaram o Brasil como um dos principais pó-



los de atração de investimentos, o que traz uma expectativa


muito otimista para solução de nossos problemas sociais; isto



dependerá, sem dúvida, de inúmeras medidas que visem a



melhoria do ensino, a questão da saúde pública, previdência,


segurança e outras necessidades sociais.


s.


i


a


r


to
Oh, God! Aí vem aquele


Mom Dieu! Veja


“chupim” outra vez!
u


quem vem vindo!
a


s



o
it


e

BRASIL r



di
os

s

o

d Ei,mais

amigos! Vejam! Tô ficando


o

JAPÃO
t rico! Posso ficar com

s
EUA vocês agora?

o

d

a

v

r

FRANÇA
e

s

e

R

.

a

d

a

iz

r

o

t

au


o Anotações/dicas

ã

n

ia

p

ó

C













Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.





○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

72 ECONOMIA E MERCADOS
INSTITUTO MONITOR

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.

Exercícios Propostos i s.
r a
1 - Explique o que é Inflação.
u to
a
.......................................................................................................................................................
s
to
.......................................................................................................................................................
i
re
.......................................................................................................................................................
i
d
.......................................................................................................................................................

o s
.......................................................................................................................................................

o s
2 - No Brasil, qual é o índice oficial da inflação?
d
( ) a) IPCA
to
( ) b) INPC
( ) c) IGP o s
( ) d) ICV a d
r v
3 - Indique e explique ao menos uma conseqüência
s e do processo inflacionário.
e
R
.......................................................................................................................................................
.
a
.......................................................................................................................................................
d
a
.......................................................................................................................................................
riz
.......................................................................................................................................................
t o
au
.......................................................................................................................................................

4 - São causas primárias


ã o da inflação:
( ) a) Inflação n Temporária e Fixa.
( ) b) Inércia
ia Inflacionária e Espiral preços-salários.
p
( ) c) Inflação
óNenhuma
de Demanda e de Custos.
( ) d) das anteriores.
C
5 - O que é Inflação de Demanda?

.......................................................................................................................................................
.......................................................................................................................................................
.......................................................................................................................................................
.......................................................................................................................................................
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

ECONOMIA E MERCADOS 73
INSTITUTO MONITOR

Cópia
6 - É umanão
formaautorizada. Reservados
de controlar a emissão todos os direitos autorais.
de papel-moeda:
( ) a) Política fiscal.
( ) b) Política administrativa.
( ) c) Política tributária.
( ) d) Política monetária.

7 - Quais são as medidas adotadas para controlar a Inflação de Demanda?

is.
.......................................................................................................................................................
r a
to
.......................................................................................................................................................
u
.......................................................................................................................................................
a
s
.......................................................................................................................................................

ito
.......................................................................................................................................................

ire
8 - Conceitue Inflação de Custos. d
o s
.......................................................................................................................................................

o s
.......................................................................................................................................................
d
to
.......................................................................................................................................................

s
.......................................................................................................................................................
o
d
.......................................................................................................................................................
a
9 - Para combater a inflação de custos o Governo r v procura fazer:
( ) a) Controle de custos. s e
e
( ) b) Controle da moeda.
( ) c) Controle de preços. . R
( ) d) Controle de impostos.
d a
a
10 - Como surge a Inércia Inflacionária? r iz
to
.......................................................................................................................................................
au
.......................................................................................................................................................

ã o
.......................................................................................................................................................
n
.......................................................................................................................................................
p ia
11 - O que ó é Conflito Distributivo?
C
.......................................................................................................................................................
.......................................................................................................................................................
.......................................................................................................................................................
.......................................................................................................................................................

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

74 ECONOMIA E MERCADOS
INSTITUTO MONITOR

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.










LIÇÃO
Mecanismo do Crédito e


09


s.


Sistema Financeiro i


a


r


to de troca,


Introdução A moeda pode servir de meio


u


a
reserva de valor, padrão para contabiliza-


s


Nesta lição você terá acesso a informa- ção e padrão para pagamentos futuros uti-


lizados em contratos. o
it
ções pertinentes à importância dos sistemas



financeiros. Em qualquer nação é o sistema
e

r de moeda temos excesso
di

financeiro que permite a circulação de moe- Se há excesso


da, portanto viabiliza transações financeiras de liquidez, causando inflação, como já es-

tudado. Se,sao contrário, há escassez de ○
de crédito, financiamentos, investimentos,
o ○

leasing e muitas outras operações.


s
moeda, temos uma crise de liquidez, pois

o da disponibilidade de moeda

precisamos
d

o

Neste momento, você entenderá a gran- para cumprimento das obrigações financei-
t

de importância do crédito como verdadeiro ras. Se isto não acontecer, devido à falta de

s

elemento de alavancagem dos negócios, per- o moeda em circulação, a economia sofre uma

mitindo a expansão do sistema econômico. d queda do produto. É por isso que se estabe-

a lece um patamar de juros de equilíbrio.


Verá também que todo sistema financeiro v


r

tem em sua remuneração uma base forma- e


es

da pelas taxas de juros vigentes no país. A taxa de juros de equilíbrio é de-


R terminada no mercado monetário,


.

Encerraremos fazendo uma breve ex- onde a oferta de moeda se iguala à


a

adexemplo), na

planação do papel de determinados agen- sua demanda.


tes financeiros (BNDES, z por


ri

condução do desenvolvimento econômico 2. Crédito


o

do Brasil. t

u

1. Moeda o a
O papel do mecanismo do crédito é pri-

mordial para qualquer economia. Ele é respon-


nãuma forma geral, sob o enfo-


sável pela possibilidade de expansão da eco-

Moeda, de nomia. Afinal, sem o crédito não se viabilizam


a

i

que econômico, é todo objeto que serve para investimentos de grande monta, que só são re-
p

trocaóde bens e serviços. O sal já foi moeda, alizados através da estrutura de crédito. Da

Ccomo o bambu na China, fios de seda


bem mesma forma, se não existisse o crédito ao con-



na Arábia, e outras formas de acordo com sumidor e as empresas não tivessem a prerro-

os costumes das civilizações. gativa de ver seus produtos serem vendidos a



crédito, qual seria o nível de produção dos sis-



Modernamente, a moeda é representa- temas econômicos, tendo em vista que tudo


da pelo papel-moeda emitido pelos bancos seria comprado somente à vista? Naturalmen-

centrais, acompanhados de moedas metá- te, não podemos conceber um sistema econô-

licas. mico sem este precioso mecanismo.


Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.





○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

ECONOMIA E MERCADOS 75
INSTITUTO MONITOR

Cópia não
Crédito, autorizada.
em Economia, Reservados
é a obtenção de todos
• Crédito os direitos
para Produção: utilizadoautorais.
por em-



um bem ou moeda, com o compromisso de presas, para aumento da capacidade pro-



pagamento futuro. Representa uma opera- dutiva (investimentos em máquinas, equi-


ção em que o agente credor (aquele que pamentos, aquisição de recursos diversos,



empresta) acredita, confia que o agente de- etc.) ou para obtenção de capital de giro.



vedor (tomador do empréstimo) salde uma
• Crédito para o Estado: utilizado pelo po-


dívida que está contraindo.


s.
der público (municipal, estadual ou fede-


i


ral), para despesas de investimento ou de
a


O crédito possui algumas modalidades. consumo. r


to


Quanto ao prazo de pagamento, diz-se que


pode ser de curto, médio e longo prazo. Esta 3. Sistema Financeiro u


a


variação, apesar de questionamentos quan-
s



to aos prazos, deve ser encarada sob o cri- Em todos os países, uma parcela da so- o
it

tério de que créditos em que o pagamento é


ciedade possui uma parte da renda que não
e

mais rápido, no caso curto e médio prazos, r
di
é destinada ao consumo. Assim, direciona-


são operações mais corriqueiras. ○
se esta parcela para aplicações, investi-

os
mentos, etc. Outra parcela, geralmente a

Já no crédito de longo prazo, geralmen- maioria, compra bens e serviços a crédito,


s

o

te as operações envolvem grandes negóci- utilizando-se de financiamentos. Os agen-


d

os e altos investimentos empresariais, que


o
tes que aplicam no sistema são os su-

t

são sempre maiores do que cinco anos. Es- peravitários e os que obtêm financiamen-

s

tes grandes financiamentos são importan-


o tos são os deficitários.

tes para a economia como um todo, porque d


a

em vários casos significam aumento da ca-


v conjunto
O sistema financeiro é formado pelo

pacidade produtiva, o que pode implicar a r


e de instituições privadas e públi-


es
possibilidade de aumento da cas que transferem recursos dos agentes

empregabilidade.
R superavitários para os deficitários. É o que

.

chamamos de intermediação financeira.


a

d
Quanto ao destino, o crédito poderá ser:

a

O Sistema Financeiro Nacional tem


iz

• Crédito para Consumo: utilizado para


r como instituições os bancos comerciais,

o
aquisição de bens de consumo.

t bancos de investimento, sociedade de cré-


au


o Anotações/dicas

ã

n

ia

p

ó

C













Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.





○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

76 ECONOMIA E MERCADOS
INSTITUTO MONITOR

Cópia não autorizada. Reservados


dito e financiamentos, bancos oficiaistodos osas direitos
e inclusive bolsas de autorais.
valores.

No Brasil, o Conselho Monetário Nacional, através de suas


instituições máximas que são o Banco Central do Brasil e o
Banco do Brasil, determina todas as diretrizes de política mo-
netária, creditícia, da dívida pública e fiscal a serem
implementadas e controladas pelo Governo Brasileiro.
is.
3.1 Remuneração do Sistema Financeiro r a
u to
Toda instituição financeira sobrevive por meio dos juros. a
O termo spread é o nome técnico do ganho do sistema, que
o s é
calculado pela diferença entre a taxa de juros cobrada
tomadores de crédito e a taxa de juros que é e it aos
paga
dos

r
aplicadores do sistema financeiro. Note-se que os iaplicadores
d
do sistema financeiro são formados através das poupanças das
os
pessoas, mais o dinheiro aplicado pelas empresas.

o s
o d
t
os
a d
r v
e
es
. R
3.2 BNDES – Um
d a Banco Oficial Importante
Devemos
izadar especial atenção ao BNDES - Banco Nacio-
o r
nal de Desenvolvimento Econômico e Social - que tem como
t principais o desenvolvimento de negócios no país,
objetivos
u
a
fomentando a expansão de empresas vinculadas à infra-es-

ão
trutura (portos, transportes, energia, siderúrgicas, telecomu-
n nicações, etc.), bem como empresas que possibilitam um efeito
ia
multiplicador na economia como montadoras, construção ci-

óp vil e fomento ao pequeno empresário.

C O BNDES é muito destacado pela imprensa por sua res-


ponsabilidade pela política de privatização de empresas que
gradativamente estão saindo da administração pública.

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

ECONOMIA E MERCADOS 77
INSTITUTO MONITOR

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.

Exercícios Propostos is.


r a
1 - Explique o que é Crédito.
u to
a
.......................................................................................................................................................
s
to
.......................................................................................................................................................
i
re
.......................................................................................................................................................
i
d
.......................................................................................................................................................

o s
2 - Qual é a importância do crédito na economia?
o s
d
.......................................................................................................................................................
to
.......................................................................................................................................................
o s
.......................................................................................................................................................
a d
.......................................................................................................................................................
r v
3 - Qual o tipo de crédito utilizado por empresas, s e para aumento da capacidade produtiva?
e
( ) a) Crédito Pessoal.
( ) b) Crédito Improdutivo. . R
( ) c) Crédito de Produção.
d a
( ) d) Nenhuma das anteriores.
iza
o r
4 - O que é Crédito de Consumo?
u t
a
.......................................................................................................................................................

ã o
.......................................................................................................................................................
n
.......................................................................................................................................................
p ia
.......................................................................................................................................................
ó
C
5 - Qual é o papel do Sistema Financeiro?

.......................................................................................................................................................
.......................................................................................................................................................
.......................................................................................................................................................

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

78 ECONOMIA E MERCADOS
INSTITUTO MONITOR

Cópia
6 - Pornão autorizada.
que o BNDES tem muita Reservados todos
importância em nossa os direitos
atual conjuntura autorais.
econômica?

.......................................................................................................................................................
.......................................................................................................................................................
.......................................................................................................................................................
.......................................................................................................................................................

s.
.......................................................................................................................................................
i
r a
toé calculado
7 - Complete:
O termo _________________________ é o nome técnico do ganho do sistema, que
pela diferença entre a taxa de juros cobrada dos ______________________ e a
u
a taxa de juros
que é paga aos ___________________ do sistema financeiro. s
i to
8 - Conceitue Excesso de Liquidez, mencionando sua conseqüência.
i re
d
.......................................................................................................................................................
o s
.......................................................................................................................................................
o s
.......................................................................................................................................................
d
to
.......................................................................................................................................................
s
.......................................................................................................................................................
o
a d
9 - O que é Crise de Liquidez?
r v
s e
.......................................................................................................................................................
e
R
.......................................................................................................................................................
.
a
.......................................................................................................................................................
d
a
.......................................................................................................................................................
riz
.......................................................................................................................................................
t o
10 - No Brasil, determina
au todas as diretrizes de política monetária, creditícia, da dívida pú-
( ) a) Conselho ã oFiscal.
blica e fiscal a serem implementadas e controladas pelo Governo Brasileiro.

( ) b) Conselho n Nacional de Economia.


p ia
( ) c) Conselho da Dívida Pública.
( ) d) óConselho Monetário Nacional.
C

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

ECONOMIA E MERCADOS 79
INSTITUTO MONITOR

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.










LIÇÃO


10


s.


Balanço de Pagamentos i


a


r


to


Introdução


u


a


s


Fazer com que você compreenda a com-


o
it
posição do Balanço de Pagamentos é nosso



objetivo nesta lição. Pretendemos abordar
e

r
di

de forma simples este assunto, mas eviden-


ciando a relevância da meta da obtenção

de saldos positivos a cada ano, pois um país ○

os
deve sempre procurar uma entrada de mo-
s

o

eda superior ao montante que envia ao ex-


d

o

terior. As conseqüências de um superávit


t

(saldo positivo) sempre refletirão a solidez


s

econômica: geração de empregos, melhoria o


d

dos índices inflacionários, melhoria na


a

competitividade internacional, etc. v O Balanço de Pagamentos é dividido em


r

e quatro grupos específicos:


Queremos nesta lição incutir uma s


refle-
e como

xão sobre esta necessidade do Brasil R 1 - Balança Comercial: lançamento de ex-


.

país emergente. portações e importações.


a

d

a 2 - Balança de Serviços: lançamento de des-


1. Conceito
iz

pesas e receitas de fretes, juros, prêmios


r

o de seguros, royalties, etc.


t
O Balanço de Pagamentos é o registro

contábil de todas asutransações de um país 3 - Balança de Capitais: entrada e saída de


a

divisas (movimentação de moeda para


o
com outros países, em um determinado pe-

ríodo. Assim,ãno balanço de pagamentos, dentro e fora do país) que não perten-

n cem a importações e exportações. São,


estão registradas as importações e expor-


a

i geralmente, entrada e saída de valores


tações brasileiras, os pagamentos e recebi-


pde fretes, juros, royalties e patentes

de investimentos de empresas multi-


ó
mentos

C nacionais, empréstimos, remessa de lu-


(remuneração pelo uso de tecnologia, mar-


cros para países-sede de multinacionais,


ca ou reprodução de determinados produ-


tos criados no exterior). etc.



4 - Transferências Unilaterais: transações



Também a entrada de capitais estran- sem contrapartida, como doações de um


geiros via empréstimos, investimentos e ou- país a outro em forma de auxílio a ca-

tros tipos de fluxos de capital. tástrofes, problemas sociais, remessas de



imigrantes a seus familiares, etc.


Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.





○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

ECONOMIA E MERCADOS 81
INSTITUTO MONITOR

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.









LIÇÃO


Globalização e


11


s.


Blocos Econômicos
i


a


r


to dirigi-


Introdução carro alemão, com motor holandês,


u


a
do por um motorista belga, embriagado com



Tratar de assuntos atualíssimos e mui-
s
whisky escocês, num túnel francês, perse-


guidos por italianos eoque foi socorrida por
it com medicamentos
to importantes como globalização e blocos



econômicos, faz com que você não só se es-
e
um médico brasileiro,


r
di

timule a discutir os rumos da economia americanos e morreu...” Esta nota, apesar


mundial, mas também permite um aprimo- de trágica, publicada em um artigo de re-

ramento de seus conhecimentos sobre as ○

os
vista especializada em Economia, mostra a
s extremada de mercados.

caraterísticas dos países envolvidos nestes integração


o

processos.
dPara se ter uma idéia da força da

o

t

Temos por objetivo exatamente isso: globalização, onde literalmente temos a im-

s

dar a você a oportunidade de conhecer ten- o pressão de que as empresas perdem sua

d

dências econômicas mundiais, analisar o nacionalidade, observe estes exemplos:


a

papel do Brasil neste contexto e, ao mes- v


r

mo tempo, refletir sobre o impacto destese A empresa de automóveis Fiat lançou o


es

fenômenos no nível de emprego, níveis de veículo marca “Palio”, fabricado em Betim


R
oferta de produtos e serviços, aprimora- -MG, simultaneamente na Argentina, Co-

.

a
mento tecnológico das empresas, enfim, em lômbia, Venezuela, Índia, Marrocos e China.

d

todas as implicações que possam surgir em Para sua montagem em todos estes países,
za

decorrência da globalização e formação de peças importadas da Venezuela, Marrocos,


i

r

blocos econômicos. Equador, Egito, Argélia e Vietnã estão sen-


o

t

do utilizadas. O carro é nacional ou global?


1. Globalizaçãoau


o é um fenômeno que se re- Outro extremo: esportistas que prati-


ã

Globalização cam hóquei no gelo utilizam equipamen-


n

sume pela crescente internacionalização tos de precisão projetados na Suécia, com


a

i

dos mercados, de forma a fazer circular patente americana, produzidos no Japão,


p

ó

mais rapidamente tecnologia, troca de bens montados na Dinamarca, com financia-


C

e serviços, utilização de mão-de-obra e, mento do Canadá e com boa parte da pro-



por fim, maior lucratividade para as em- dução vendida na Europa.



presas e países mais avançados.


A globalização fez desaparecer as fron-



O que é Globalização, afinal? teiras para movimentação do capital interna-



cional. O resultado é um mundo cada vez mais


“Globalização é uma princesa inglesa, integrado comercialmente, muitas vezes in-



que estava com um playboy egípcio, num centivando o desenvolvimento de blocos re-

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.





○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

ECONOMIA E MERCADOS 83
INSTITUTO MONITOR

Cópia nãogionais,
autorizada.
que, apesar deReservados todos
conviverem com a realidade os direitos autorais.
da globalização,



atuam com o objetivo de proteger-se regionalmente.




2. Blocos Econômicos





Bloco econômico é o agrupamento de países, geralmente


vizinhos, com objetivos de unificação de mercados regionais.


s.


Esta unificação dá-se pela eliminação gradativa de barreiras
i


alfandegárias e facilidades na troca de bens e serviços, inclu-
a


r


sive de mão-de-obra.
to



u


a


PRINCIPAIS BLOCOS ECONÔMICOS


s


o
itper

PIB total População total PIB


e Data de


Blocos Integrantes (milhões de (milhões de rcapita

di(em US$)
criação

US$) hab.)

429,00 os

Asean 7 países 541.075 1.261,25 1967


s

Apec 17 países e 1 território 14.119.450


o
2.217,00 368,72 1989

d

Caricom 16.135*
o5,82 2.772,34 1973

12 países e 3 território
t 207,70

Mercosul 4 países 859.874 4.139,98 1991


s

o 391,10

Nafta 3 países 7.568.082 19.356,76 1988


d

197.662 a

Pacto Andino 5 países


v 101,50 1.947,41 1969

r

União e

es
15 países 7.324,381 381.372,40 19.668,05 1957

Européia

R145.950

SADC 11 países
. 137,20 1.063,78 1979

a 550.989

CEI 12 países
d 285,00 1.933,29 1991

a

* foram excluídas as ilhas Virgens z


i

Britânicas e as ilhas Turks e Caicos.


r

o
Fontes: Banco Mundial, Fundo das Nações Unidas para a população.

t

au


3. oALCA

ã

n A Área de Livre Comércio das Américas, ALCA, é uma


ia idéia grandiosa que começou a ser elaborada a partir da pro-



p

ó

posta da derrubada de barreiras comerciais existentes entre


C

os países que formam a América. Produtos e serviços fluiriam


pelo continente sem restrições e sem impostos, os preços in-



ternos cairiam e economias frágeis como a do Paraguai teriam



a oportunidade de sair da estagnação.




Este é um projeto grandioso, que se tornaria maior que a



União Européia, quando concreto, gerando uma riqueza anual


de 9 trilhões de dólares.

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.





○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

84 ECONOMIA E MERCADOS
INSTITUTO MONITOR

Cópia não autorizada. Reservados todos


4. Protecionismo Barreirasos direitos
ao livre autorais.
comércio, processos



antidumping14 e imposição de tarifas com-



Protecionismo pode ser definido como pensatórias são, diz ele, na maior parte dos


um conjunto de práticas governamentais casos, “meros disfarces da incompetência



que objetivam a restrição do comércio e tentativas para inibir a concorrência”.



internacional ou ajuda especial a produ- Em vez de ações equivocadas para


tores nacionais, tornando seus produtos proteger o emprego local, recomenda “o


s.


mais competitivos. que se deveria fazer é garantir maior fluxo
i


internacional de mercadorias, para
a


r


Reduzir importações, através de meca- estimular o avanço da tecnologia e a
to



nismos como imposição de cotas, barreiras produtividade do trabalhador”.
u


alfandegárias, tarifas e outras medidas, podem a



ser utilizadas na política de protecionismo. s
O comércio mundial é estimado em US$


o
it


5,3 trilhões. Boa parte desse valor deve-se


A total integração do comércio entre e
ao setor agrícola que, só em 1998, foi de US$


r
di

as nações, sem dúvida nenhuma, foi o fio 580 bilhões e mais da metade fica com a Eu-



condutor para o fenômeno da globalização. ropa (38,3% do total) e os Estados Unidos
O lado negativo desta internacionalização ○

os
(13,3%). A parte do Brasil é de apenas 3%,
s

crescente das relações comerciais está no correspondente a US$ 18 bilhões, valor pou-
o

d

surgimento de inúmeras retaliações, con- co representativo ante o total, mas impor-


o

flitos e até mesmo guerras, na disputa por


t
tante para o país, pois equivale a 30% de

mercados cativos ou emergentes.


s todos os embarques nacionais, que, entre-

o tanto, não chegam a 1% do comércio global.


A concorrência entre os mercados acen- ad



tuou-se significativamente, o que acirrouv


r Esses números mostram por que as po-


profundamente a competição. Felizmente, e líticas adotadas em relação ao setor agrí-


s

e
os desentendimentos não são mais resolvi- cola e ao protecionismo são vitais para que

R

dos por meio de guerras, que foram, no en- o Brasil, bem como outros países ditos
.

a burocrá-
tanto, substituídas por trincheiras emergentes, avancem no mercado, geran-

d

ticas e outros movimentos de defesa, na ten- do trabalho e renda para a necessária re-
a

iz

tativa de proteger os produtores internos tomada de seu crescimento.


r

o
contra a agressividade mercantil, vinda de

t

todos os cantos do planeta. O foco dos debates está, portanto, na


u

a

questão agrícola, embora a política


o
O protecionismo é um tema sempre protecionista não se esgote nesse item. Ao

ã

n
presente nos encontros internacionais de contrário, segundo estudo do embaixador

a

negócios, alvo de debates e questiona- brasileiro em Washington, Paulo Tarso Fle-


i

p
mentos intermináveis, em que o consenso, cha de Lima, a questão é muito grave: além

ó pareça ao alcance das mãos, na


embora de ser enorme o arsenal de leis que prote-


C sempre se torna distante.

prática gem a agricultura, a indústria e os servi-


ços norte-americanos, é também



Nessa discussão há, felizmente, opini- poderosíssimo o que ele chama de “jogo

ões construtivas, como a de Alan Greenspan, político do protecionismo”.


o todo-poderoso e internacionalmente res-



peitado presidente do Federal Bank. Para


14. Dumping - trata-se da venda de produtos no merca-


ele, o protecionismo comercial é “pouco in- do externo a preços inferiores aos do mercado inter-

teligente” e “autodestrutivo”.

no, visando a anular a concorrência.


Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.



○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

ECONOMIA E MERCADOS 85
INSTITUTO MONITOR

Cópia não autorizada.


Os segmentos da Reservados todos
economia norte-americana que,os
pordireitos
razões autorais.



diversas, não podem ou não desejam tornar-se mais produtivos



e competitivos, ou as regiões do país diretamente interessadas


na prosperidade de algum setor econômico, valem-se de seu peso



eleitoral e parlamentar para bloquear, no Congresso, iniciativas



que lhes pareçam prejudiciais, ou seja, as que abram seu precioso


mercado a produtos estrangeiros.


.


is


A embaixada brasileira nos EUA listou alguns dos mais re-
a


r


centes problemas enfrentados por produtos brasileiros que ten-
to



tam ganhar o mercado norte-americano com preços competiti-
u


vos e qualidade, mas contra os quais são erguidas barreiras. Tam- a



bém não é fácil atender as exigências de 80 mil normas e regu- s


o
it

lamentos técnicos, apresentados por cerca de 2,7 mil órgãos fe-


e
derais, estaduais e municipais diferentes, todos preocupados


r

com certificação de segurança. Alguns exemplos:


di
os

s

o

d

o

t

s

o

d

a

v

r

e

es

R

.

a

d

za

i

r

o

t

u

a

o



ia

p

ó

C






• Açúcar – Os EUA produzem açúcar de beterraba, muito mais


caro que o brasileiro, obtido da cana. Portanto, o açúcar bra-



sileiro só entra nesse mercado sujeito a quotas e não é bene-



ficiado pelo Sistema Geral de Preferências, destinado a gran-


de número de países latino-americanos e do Caribe. Limita-


Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.





○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

86 ECONOMIA E MERCADOS
INSTITUTO MONITOR

Cópia não
do a uma autorizada.
quota Reservados
específica para entrar nos todos
• Fumo – Asos direitos
exportações autorais.
são sujeitas quo-



EUA e fora do sistema de preferências, tas e sobretaxas.



nosso açúcar torna-se caro e perde
• Calçados – Cobra-se taxa de 10% sobre


competitividade, com relação ao açúcar


o preço de calçados para mulher e de


de beterraba.


8,5% para os demais. Para produtos de


• Camarão – Política de proteção a tarta- outros países, a taxa é de, apenas, 5%.



s.
rugas restringe a compra de camarão


• Etanol – O americano é mais caro que o
i


brasileiro, mesmo tendo o Brasil se adap-
brasileiro, que é obtido da cana; a taxa
a


tado a essas exigências e desenvolvido,
r


(2,3% e 2,7%, conforme o tipo) é superi-
to


há anos, um bem-sucedido projeto


or à cobrada de outros fornecedores, e o
(Tamar) de preservação desses animais. u


a
produto é sujeito a quotas.



• Carnes – Problemas sanitários contro- s


• Laticínios – O setor é mais competitivo
o
it
lam a compra de carne fresca de suínos


que o brasileiro, mas as vendas do Bra-


e bovinos. Havia sido programada para e

r
sil continuam sujeitas a quotas.
di – Cobra-se taxa superi-

o ano 2000 a declaração de que as regi-


ões Centro-Oeste e Sul de nosso país se- • Suco de laranja

riam zonas livres da febre aftosa e com ○

os preço da tonelada de suco,
or ao próprio
s
o que levou alguns grupos brasileiros a

controle da peste suína. Focos de aftosa


se o

detectados em meados do ano 2000, nes- instalarem nos EUA, produzindo já


d do total do suco consumido naque-

o

tas regiões, atrapalharam esta perspec- 30%


t le país.

tiva para nosso comércio exterior. O país


s

só tem permissão para exportar carne o


• Produtos têxteis – Quotas limitam as ven-


d

processada (corned beef), desde que a in-


a das brasileiras, também sujeitas às mais

v

dústria seja certificada por autoridades


r altas taxações do mundo (38% em alguns

americanas. O Brasil é o maior exporta- e


s casos).

dor mundial de frangos, mas não pode


e • Produtos siderúrgicos e de ferro-liga –

vender aos EUA, por restrições sanitári- R


. Há a acusação de práticas de dumping


as. O produto ainda enfrenta, no mercado


a

devido ao sistema de crédito de ICMS.


d

internacional, a concorrência do Export


za

Enhancement Program (EEP), que subsi-


i

Como se não bastasse, há ainda uma


r

dia as vendas de produtos agropecuários


o forte vinculação, defendida pelo governo

t

norte-americanos à Europa.
u norte-americano, entre proteção

a

• Frutas e legumes – Demorou-se mais de ambiental e comércio internacional.


o

seis anos para a obtenção da licença para


ã

n
vender mamão papaia brasileiro aos

5. Estágio de Inserção do Brasil


ia

EUA, cuja burocracia exige inspeção de


p na Economia Mundial

órgão americano no país de origem. Um


ó

C
escritório do Serviço de Inspeção de

A inserção do Brasil na economia


Plantas e Animais, dos EUA, foi aberto


mundial ainda é pequena e alguns indi-


em Brasília.

cadores podem dar uma idéia da trajetó-


• Madeiras – Não há restrição legal, mas ria que o país terá ainda que percorrer

ainda persiste uma forte resistência à para participar mais ativamente da


compra de madeiras e artefatos oriun-


globalização. Quanto mais um país está


dos do Brasil, sob alegações ambientais. integrado na economia mundial, maior é




Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.





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ECONOMIA E MERCADOS 87
INSTITUTO MONITOR

Cópia não
a exposição autorizada.
à concorrência ReservadosAtodos
internacio- política deos direitos
abertura autorais.
econômica do Bra-



nal, maior a absorção de tecnologias mo- sil não tem sido linear nem consistente. Os re-



dernas, maiores as opções de escolha para trocessos têm sido freqüentes, particularmen-


os consumidores finais e para os produ- te depois do Plano Real, introduzindo grande



tores de obter recursos financeiros a cus- instabilidade nas regras de importação e nos



tos menores no mercado mundial. Tudo preços relativos, dificultando o planejamento


isso contribui para melhorar a alocação de longo prazo das empresas. Restrições às


s.


de recursos da economia e para atingir importações são importantes barreiras à di-
i


padrões mundiais de eficiência. fusão de tecnologia e ao aumento da produti-
a


r


Existem várias formas para expressar vidade total dos fatores de produção, além de
to



o grau de integração de um país na econo- introduzirem distorções na alocação dos fa-
u


mia mundial. Aqui são utilizados: tores e no padrão de concorrência. a



s


o
it

• o grau de abertura comercial;


e

r
di
• a estabilidade da política de importações;


os
• a participação dos manufaturados no to- ○

tal das exportações.


s

o

d

Os dois primeiros apontam o grau de


o

exposição do país à concorrência mundial


t

e o terceiro é um indicador da capacidade s


o

do país produzir dentro dos padrões mun-


d

a
diais e absorver níveis mais sofisticados de

v

r
tecnologia. Não são medidas perfeitas, mas

e

dão uma idéia da posição do Brasil em re-


s

e
lação a alguns fatores importantes para a Com a Globalização, acelerou-se a movimentação

R

economia mundial.
. de capitais pelo mundo.

a

d

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C













Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.





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88 ECONOMIA E MERCADOS
INSTITUTO MONITOR

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.

Exercícios Propostos i s.
r a
1 - O que é um Balanço de Pagamentos?
u to
a
.......................................................................................................................................................
s
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.......................................................................................................................................................
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o
d
2 - Como se subdivide o Balanço de Pagamentos? to

o s
.......................................................................................................................................................

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R
.......................................................................................................................................................
.
a
d e receitas de fretes, juros, prêmios de seguros, royalties, são
3 - Lançamentos de despesas
a
feitos na:
riz
( ) a) Balança de Serviços.
t o
au
( ) b) Balança de Capitais.
( ) c) Balança Comercial.
( ) d) Nenhuma
ã o das anteriores.
n
4 - Defina
ia Transferências Unilaterais.

óp
.......................................................................................................................................................
C
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.......................................................................................................................................................
.......................................................................................................................................................
.......................................................................................................................................................
.......................................................................................................................................................

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


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ECONOMIA E MERCADOS 89
INSTITUTO MONITOR

Cópia
5 - O que não autorizada.
significa Globalização? Reservados todos os direitos autorais.

.......................................................................................................................................................
.......................................................................................................................................................
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s.
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6 - Para que se formam Blocos Econômicos? u to


a
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Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


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90 ECONOMIA E MERCADOS
INSTITUTO MONITOR

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.

Resolução dos Exercícios Propostos is.


r a
Lições 1 e 2 Lições 3, 4 e 5
u to
1- C a industriais
1 - Abrange todas as atividades
s
de elaboração e manufatura de produ-
2 - A Economia é a Ciência Social que estu-
tos. ito
re
da a forma como são direcionados os mei-
os produtivos, como atuam os agentes 2-A
d i
consumidores, o papel do Estado e a in-
3 - É o fluxosformado pelos bens e serviços
fluência do setor externo e todas suas im- o no sistema econômico, tam-
produzidos
plicações na sociedade. Economia é o
estudo de como os homens e a sociedade o s
bém chamado produto da economia.
decidem, com ou sem a utilização do di- 4 -o
d
nheiro, empregar recursos produtivos t Total de remunerações.
escassos, que poderiam ter aplicações al- os5 - Oferta e Procura.
ternativas, para produzir diversas mer- d 6 - B
cadorias ao longo do tempo e distribuí- v a
las para consumo, agora e no futuro,een-r 7 - Jean Baptiste Say acreditava que a ofer-
tre diversas pessoas e grupos da s ta criava sua própria procura.
e socie-
dade.
. R 8 - John Maynard Keynes concebeu o que
3 - Necessidades - escassos. a ficou universalmente conhecido como o
a d Princípio da Demanda Efetiva, que diz:
4- C
riz “O nível de procura é que vai determi-

to são necessida-
5 - Necessidades Coletivas nar, ao longo do tempo, o nível de oferta
des que surgem u em decorrência da vida da economia”.
a
social do indivíduo.
ã o 9 - Teoria do Consumidor e da Firma.
6- D
n 10 - Procura, ou demanda individual, como
7- C ia a quantidade de um determinado bem
óp Naturais, Trabalho e Capital.
8 - Recursos
ou serviço que o consumidor deseja ad-
C quirir em certo período de tempo.
9 - É o valor monetário de um bem, ou valor 11 - Quando o preço de um bem é aumenta-
numa troca por outro produto. do (ao mesmo tempo em que todos os
10 - É a qualidade que possuem os bens de demais fatores são mantidos constan-
satisfazerem às necessidades humanas. tes), será menor a quantidade desse bem
a ser procurada.

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


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ECONOMIA E MERCADOS 91
INSTITUTO MONITOR

Cópia
12 - Preçonão autorizada.
do bem, Reservados
preço dos outros bens, Liçõestodos
6 e 7 os direitos autorais.
renda do consumidor, gosto ou prefe-
rência do indivíduo. 1 - Criação de um bem ou serviço, pela uti-
lização combinada dos fatores de produ-
13 - Oferta - produtores. ção.
14 - Bens concorrentes são aqueles que 2-A
guardam uma relação de substituição:
s.
ou se consome um ou outro. O consu- 3 - Capital é qualquer bem que se destina a
mo de um pode substituir o consumo produzir outros bens. A produção gera
ai
receitas, sendo parte dela utilizada para r
to
do outro.
aumentar a produção, surgindo o capi-
15 - Elasticidade-preço da demanda é a va- tal.
au
riação do percentual da quantidade pro-
curada do bem x, dividida pela varia- 4 - Poupança.
o s
ção percentual no preço do bem x. it
5 - A maior ou menoreprodutividade é uma
ir
questão de organização do trabalho, de
16 - Procura ou Oferta Inelástica, Procura
engenharia dindustrial (processos,
ou Oferta de Elasticidade Unitária, Pro-
cura e Oferta Elástica. logística, o s
etc.).

17 - O ponto de equilíbrio, em uma econo- 6-A o s


d
to Nacional é a soma das rendas ou
mia de mercado, é aquele que é igual
7 - Renda
tanto para oferta, quanto para a procu-
ra. osreceitas recebidas por todas as pessoas
18 - A Macroeconomia estuda os agregados a
d em um ano, ou seja, é a soma total dos
salários, juros, lucros, aluguéis, dividen-
como a produção, o consumo e a renda r v dos e renda da terra obtida pelos cida-
da população como um todo. s e dãos de um país, durante o período de
e um ano.
19 - D
. R
20 - Também chamada de força deatrabalho,
8-C
a População Economicamente ad Ativa é
z
formada pela soma das ipessoas
9 - Lucro é a remuneração do empresário,

or empre- representado por um ganho vinculado à


t
gadas e desempregadas. diferença entre o preço de venda e o pre-
au é definida como
21 - A taxa de desemprego ço de custo dos produtos e serviços.
a percentagemoda força de trabalho que 10 - Indica a forma como é distribuída a ren-
n ã
está desempregada. da entre os fatores: capital e trabalho.
a participação na força de tra-
22 - A taxaide 11 - Índice de Desenvolvimento Humano
balhopé definida como a percentagem
ó
daCpopulação adulta que está trabalhan-
(IDH), criado pelo Programa das Na-
ções Unidas para o Desenvolvimento
do, que se encontra na força de traba- (PNUD), para avaliar o nível de desen-
lho (PEA). É um índice extremamente volvimento dos países.
importante, pois indica qual o nível da
população que está recebendo renda e, 12 • Saúde, abrangendo dados diversos, in-
por conseqüência, pode atuar como con- cluindo taxa de mortalidade infantil e
sumidor das disponibilidades em ter- esperança de vida da população como
mos de oferta. um todo.
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
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92 ECONOMIA E MERCADOS
INSTITUTO MONITOR

Cópia•não autorizada.
Educação, Reservados
levando em conta o nú- todos
5 - Este osinflação
tipo de direitos autorais.
é causado quando
mero de analfabetos e nível de es- há um excesso de procura na economia,
colaridade média da população. sem no entanto existir produto que seja
• Renda, considerando o poder aqui- proporcional a este volume de demanda.
sitivo do Produto Interno Bruto
6-D
(PIB) per capita.
7 - Política Fiscal e Política Monetária.
s.
13 - Renda Nacional dividida pelo número
de habitantes. i
8 - Verifica-se repasse automático e exage-
a
r
rado ao preço final, quando os custos
to
14 - D
operacionais aumentam.
15 - Através do juro.
9-C au
Lição 8 os
10 - É conhecida como uma resistência que
it
os preços de uma economia oferecem
e
1 - A inflação é caracterizada como um pro-
r
di
às políticas de estabilização criadas
cesso em que todos os preços sofrem um
para combater a inflação de demanda
os
aumento contínuo.
e de custos, ou seja, as causas primá-
2-A
o s rias.
3 - São três opções para resposta: 11 - Éda disputa sobre a alavancagem da pos-
• Distribuição de Renda: os proprietári- tose da renda entre os proprietários dos
os dos fatores capital e recursos natu-
os fatores trabalho e capital; é o eixo do
rais têm mais poder para manter seus
ganhos, pois conseguem mais facil- a
d conflito distributivo.

mente recompor os seus preços, sendo r v Lição 9


s
que os operários têm menores instru- e
mentos para equilibrarem seuepoder
1 - Crédito, em Economia, é a obtenção de
aquisitivo.
. R um bem ou moeda, com o compromisso
de pagamento futuro.
a
• Investimentos dos Empresários: a pos-
d econômico
a
sibilidade de crescimento
fica inibida, devido iàzpolítica de juros
2 - O papel do mecanismo do crédito é pri-
mordial para qualquer economia. Ele é
o
elevados. Diminui-se r a expectativa responsável pela possibilidade de expan-
t
au a não acreditar ser
quanto a lucros futuros do empre- são da economia.
sariado, que passam
o
viável um eventual
ã investimento na ca- 3-C
pacidaden produtiva. 4 - É o crédito utilizado pelas pessoas para
ia
• Déficit na Balança Comercial: os pre- aquisição de bens de consumo.
p
ços
ómente
internos aumentados desenfreada-
5 - Transferir recursos dos agentes supera-
pela inflação incentivam os co-
Cmerciantes a procurarem produtos de vitários para os deficitários. É o que cha-
outros países. Há queda expressiva nos mamos de intermediação finan-ceira.
negócios das empresas nacionais. 6 - O BNDES tem responsabilidades pela
4-C política de privatização de empresas que
gradativamente estão saindo da admi-
nistração pública.

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


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ECONOMIA E MERCADOS 93
INSTITUTO MONITOR

Cópia não7 autorizada. Reservados


- Spread - tomadores todos os direitos autorais.
de crédito - aplicadores.
8 - Excesso de moeda, causando inflação.
9 - Escassez de moeda, causando uma queda do produto.
10 - D

Lições 10 e 11
s.
1 - O Balanço de Pagamentos é o registro contábil de todas as ai
r
to
transações de um país com outros países, em um determi-
nado período.
u
2 - Balança Comercial, Balança de Serviços, Balança de Capi- a
tais e Transferências Unilaterais. os
eit
ir
3-A
4 - Transações sem contrapartida, como doações dedum país a
o s sociais,
outro em forma de auxílio a catástrofes, problemas
remessas de imigrantes a seus familiares,setc.
d
5 - Globalização é um fenômeno que se resume
o pela crescente
o forma a fazer circu-
internacionalização dos mercados, tde
lar mais rapidamente tecnologia,stroca de bens e serviços,
d o fim, a maior lucratividade
utilização de mão-de-obra e, por
a avançados.
para as empresas e países mais
v
e r
6 - Bloco econômico é o agrupamento de países, geralmente
e s
vizinhos, com objetivos de unificação de mercados regio-
nais.
. R
da
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Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


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94 ECONOMIA E MERCADOS
Cópia não autorizada. Reservados todos
SILVA, Césaros direitos
Roberto Leite daautorais.
& LUIZ,



Sinclayr



Economia e Mercados – Introdução à Eco-


nomia. 14ª ed., Saraiva, 1995





SILVA, Sérgio Barbosa da & ORNELAS,


Bibliografia Joaquim Neto


s.


Introdução à Economia. 1ª ed., FTD, 1996
i


a


SIMONSEN, Mário Henrique r


to Getúlio


Bibliografia consultada


Teoria Microeconômica. Fundação
u


Vargas, 1968 a


s


GUIMARÃES, S. UHLMANN, Günter Wilhelm


Economia & Mercados. 1ª ed., Ática, 1993 Administração – DastoTeorias Administra-


i Aplicada e Contem-


e
tivas à Administração


r
di 1997.

HEILBRONER, R.L. porânea, 1ª ed., FTD,


Introdução à História das Idéias Econômi-

cas. Zahar, 1965 ○

s
WATSON,oDonalds. & HOLMAN, Mary A.
s

Microeconomia. Trad. 1ª ed., Saraiva, 1979


o

HEILBRONER, R.L.
d dos Mestres, Enciclopédia Prá-

o

Introdução à Microeconomia. Trad. 3ª ed.,


t
A Opinião

Zahar, 1973

stica de Economia, Nova Cultural, 1988.


o

d

HUBERMAN, L.
a Bibliografia indicada

v
História da Riqueza do Homem. Trad. 3ª ed.,

r

Zahar, 1983 e

es

HUBERMAN, L.

HUGON, Paul R História da Riqueza do Homem. Trad. 3ª ed.,


.

História das Doutrinas Econômicas. Trad. Zahar, 1983


a

15ª ed., Atlas, 1975 d


a

z OLIVEIRA, Pérsio Santos de


ri

MARSHALL, A. Introdução à Economia. Trad. 1ª ed., Ática,


o

t Tratado Introdu-

Princípios de Economia: 1993


u

a
tório. Nova Cultural. 1988

o SAMUELSON, Paul Anthony


ã Santos de Introdução a Análise Econômica. 8ª ed. Livr.


OLIVEIRA, Pérsio
n

Introdução à Economia. Trad. 1ª ed., Ática, AGIR Ed., 1975


ia

1993
p

ó W.

SILVA, César Roberto Leite da & LUIZ,


C
PEREIRA, Sinclayr

Equipes de professores da USP. Manual de Economia e Mercados – Introdução à Eco-


Introdução à Economia. 1ª ed., Saraiva nomia. 14ª ed., Saraiva, 1995





SAMUELSON, Paul Anthony


Introdução a Análise Econômica. 8ª ed. Livr.



AGIR Ed., 1975




Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


95
Instruções:
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ara iciais
oficiais
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Caso deseje, eles podem ser enviados aos nossos professores de plantão, que farão a
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ara es
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obrigatoriament
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is.
Caixa Postal 2722 Rua dos Timbiras, 257/263 - Centro r a
to
ou
01009-972 - São Paulo - SP 01208-010 - São Paulo - SP
• Atenção: para questões de múltipla escolha, existe apenas UMA alternativa correta em cada uma. au
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007G – Economia e Mercados r
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Nome: .....................................................................................................................................................................................
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Nº de Matrícula: ................................................................. o d Nota: .........................................
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1 - Conceitue Economia. a d
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2 - Em Economia, como se a define o recurso Trabalho rabalho?
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3 - A utilidade dos bens em Economia é muito importante. Explique seu conceito.


..................................................................................................................................................................................................
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Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
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○ ○ ○ ○ ○

1/4
4 - Como se forma um sistema econômico?
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
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..................................................................................................................................................................................................
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5 - A externalidade é uma falha de mercado, pois a produção poderia ser maior ou menor do que a

s.
que se apresenta. Como surge o fenômeno da externalidade?
i
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a
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6 - John Maynard Keynes comprovou qual teoria, contestando Say?
e it
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o
7 - Se existir um excesso de procura, haverá uma pressão para que ostpreços od subam. Qual será a reação dos compradores?
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8 - O que é elasticidade-preço da procura?
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9 - Quais são os itens que
ã o compõem a Demanda Agregada de um sistema econômico?
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10 - O que significa e o que representa o PEA?


..................................................................................................................................................................................................
..................................................................................................................................................................................................
..................................................................................................................................................................................................
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Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.

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2/4
11 - Qual é a equação da Produtividade?
Cópia
a) Produtonão autorizada.
em relação aos insumos. Reservados todos os direitos autorais.
b) Produto em relação ao preço.
c) Trabalho em relação aos insumos.
d) Nenhuma das alternativas anteriores.

12 - Conceitue Distribuição Funcional de Renda Renda.


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13 - Quais são os fatores que o IDH leva em consideração. Analise um desses fatores. ei
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14 - Quais são as medidas adotadas para controlar a inflação
d
a de demanda?
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15 - Como surge a Inércia Inflacionária Inflacionária?i za
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..................................................................................................................................................................................................
a
16 - Temos umai crise de liquidez quando há excesso de moeda. Esta afirmação está:
p
ó Errada
C Certa

17 - O que é um Balanço de Pagamentos Pagamentos?


..................................................................................................................................................................................................
..................................................................................................................................................................................................
..................................................................................................................................................................................................
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Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.

○ ○ ○ ○ ○

3/4
18 - O que significa Globalização
Globalização?
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
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19 - Conceitue Bloco Econômico Econômico.

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20 - O que você entende por Protecionismo Protecionismo?
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Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.

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Pesquisa de Avaliação
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
007G - Economia e Mercados

Caro Aluno:

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material didático de qualidade e eficiente, é muito importante a sua avaliação.

Sua identificação não é obrigatória. Responda as perguntas a seguir assinalandou


a
a alternativa que melhor corresponda à sua opinião (assinale apenas UMA
s
to no
alternativa). Você também pode fazer sugestões e comentários por escrito
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re
verso desta folha.

Na próxima correspondência que enviar à Escola, lembre-se deijuntar sua(s)


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pesquisa(s) respondida(s).
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O Instituto Monitor agradece a sua colaboração.
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o d A Editora.

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Nome (campo não obrigatório): _______________________________________________________________
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N de matrícula (campo não obrigatório): _____________________
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Curso Técnico em:
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Eletrônica
s eSecretariado Gestão de Negócios
Transações Imobiliárias
e Informática Telecomunicações
Contabilidade
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QUANTO AO CONTEÚDO
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1) A linguagem dos textos é:
i za muito a compreensão da matéria estudada.
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a) sempre clara e precisa, facilitando
o
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b) na maioria das vezes clara e precisa, ajudando na compreensão da matéria estudada.

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c) um pouco difícil, dificultando a compreensão da matéria estudada.

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d) muito difícil, dificultando muito a compreensão da matéria estudada.
e) outros: ______________________________________________________
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2) Os temas abordados nas lições são:
a) atuais eiimportantes para a formação do profissional.
p
ó mas sua importância nem sempre fica clara para o profissional.
b) atuais,
C
c) atuais, mas sem importância para o profissional.
d) ultrapassados e sem nenhuma importância para o profissional.
e) outros: ______________________________________________________

3) As lições são:
a) muito extensas, dificultando a compreensão do conteúdo.
b) bem divididas, permitindo que o conteúdo seja assimilado pouco a pouco.
c) a divisão das lições não influencia Na compreensão do conteúdo.
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
d) muito curtas e pouco aprofundadas.
e) outros: ______________________________________________________
QUANTO AOS EXERCÍCIOS PROPOSTOS
Cópia não
4) Os exercícios autorizada.
propostos são: Reservados todos os direitos autorais.
a) muito simples, exigindo apenas que se decore o conteúdo.
b) bem elaborados, misturando assuntos simples e complexos.
c) um pouco difíceis, mas abordando o que se viu na lição.
d) muito difíceis, uma vez que não abordam o que foi visto na lição.
e) outros: ______________________________________________________

s.
5) A linguagem dos exercícios propostos é:
a) bastante clara e precisa.
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b) algumas vezes um pouco complexa, dificultando a resolução do problema proposto.
r
c) difícil, tornando mais difícil compreender a pergunta do que respondê-la.
d) muito complexa, nunca consigo resolver os exercícios. uto
e) outros: ______________________________________________________ a
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QUANTO À APRESENTAÇÃO GRÁFICA
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di o estudo bastante agradável.
6) O material é:
a) bem cuidado, o texto e as imagens são de fácil leitura e visualização, tornando

os
b) a letra é muito pequena, dificultando a visualização.
c) bem cuidado, mas a disposição das imagens e do texto dificulta a compreensão do mesmo.

o s
d) confuso e mal distribuído, as informações não seguem uma seqüência lógica.
e) outros: ______________________________________________________ d
to
7) As ilustrações são:
o
a) bonitas e bem feitas, auxiliando na compreensão e fixação
s do texto.
a
b) bonitas, mas sem nenhuma utilidade para a compreensãod do texto.
c) malfeitas, mas necessárias para a compreensão v
d) malfeitas e totalmente inúteis. e r e fixação do texto.

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e) outros: ______________________________________________________

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Lembre-se: você pode fazer seus comentários e sugestões, bem como apontar
a encontrado no fascículo. Sinta-se à vontade!
algum problema específico
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Sugestões e comentáriosut
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Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


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