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O Conceito de modo de produção

modos de produção: Primitivo, Asiático, Escravista, Feudal, Capitalista, Socialista e Comunista.

Modo de produção primitivo

• Homem ainda não produzia seu próprio alimento mas caçavam, pescavam, colhiam e dividiam os alimentos
entre sua tribo. • Esse modo de produção não incluía a opressão das classes pobres pelas classes mais
poderosas, haja vista que ainda não existia a divisão de classes sociais.

Modo de produção asiático • Idade Antiga (antiguidade), caracteriza os primeiros Estados surgidos no
Mediterrâneo como o Egito antigo e a Pérsia. No final da Antiguidade na China antiga e na Índia antiga, mas
também na África antiga e entre os maias, os astecas e os incas; • evolução da sociedade primitiva sem
classes sociais e econômicas para a sociedade civilizada dividida em classes sociais e econômicas;
• Servidão coletiva era o modo de pagamento para o rei ou faraó pela utilização de suas terras;
• Diferença social, onde sacerdotes, servos e reis possuem funções sociais diferentes.

Modo de produção escravista

• Surgiu na romaAntiga, foi o modo de produção praticado por todo o Império Romano e pela Grécia Antiga. •
Guerreava-se com povos vizinhos e os escravizavam. • Esses escravos eram propriedades do Estado e eram
cedidos aos nobres para o trabalho em suas terras. • O trabalho passou a ser uma exclusividade dos
escravos e dos pequenos camponeses

Modo de produção Feudal

• Baseado nas relações servo-contratuais (servis). Tem suas origens na decadência do Império Romano.
Predominou na Europa durante a Idade Média; • Os senhores feudais conseguiam as terras porque o rei
lhes dava. Os camponeses cuidavam da agropecuária dos feudos e, em troca, recebiam o direito a uma
gleba de terra para morar, além da proteção contra ataques bárbaros. • poder descentralizado, economia
baseada na agricultura de subsistência, trabalho servil e economia amonetária e sem comércio, onde
predomina a troca (escambo).

Estrutura social no feudalismo: • Nobres (guerreiros, bellatores), nobre (suserano) doa um feudo para um
outro nobre (vassalo); • Clero (religiosos, oratores), • Servos (mão de obra, laboratores)

Capitalismo

• Sistema econômico onde os meios de produção, distribuição, decisões sobre oferta, demanda, preço e
investimentos são em grande parte ou totalmente de propriedade privada, com fins lucrativos. Os lucros são
distribuídos para os proprietários que investem em empresas. Predomina o trabalho assalariado. É
dominante no mundo ocidental desde o final do feudalismo; • Organização social: Capitalista (dono dos meios
de produção), operários (trabalhadores “livres” que vendem sua força) e camponeses (trabalhadores rurais
não assalariados).

Socialismo

• Refere-se a qualquer uma das várias teorias de organização econômica que advogam a administração e
propriedade pública ou coletiva dos meios de produção e distribuição de bens, propondo-se a construir uma
sociedade caracterizada pela igualdade de oportunidades e meios para todos os indivíduos, com um método
isonômico de compensação. • Socialismo utópico: reação operária aos efeitos da Revolução Industrial fez
surgir críticos ao progresso industrial que propunham reformulações sociais e a construção de uma
sociedade mais justa;
• Socialismo científico: Paralelamente às propostas do socialismo utópico, seus teóricos (Marxismo) se
baseavam numa análise histórica e filosófica da sociedade, e não apenas nos ideais de justiça social. • Outra
corrente socialista surgida no século XIX foi o anarquismo: Pregava a supressão de toda e qualquer forma de
governo, defendendo a liberdade de forma geral.

Comunismo

• Ideologia política e socioeconômica, que pretende promover o estabelecimento de uma sociedade


igualitária, sem classes sociais e apátrida, baseada na propriedade comum dos meios de produção.

Capi:

• Século XIII: Renascimento das relações comercias marca o inicio da transição do feudalismo para o
capitalismo; • O capitalismo passou a ser dominante no mundo ocidental a partir do século XVI; • Hegemonia,
que ocorreu em sua fase industrial; • 3 fases: capitalismo comercial, industrial e financeiro.

Capitalismo Comercial

• Século XV até XVIII; • Grandes Navegações – tirar a supremacia da Itália no comércio


com o Oriente; • Escravidão e genocídios de muitos nativos da América e África; • A riqueza e o poder de um
país era medido pela quantidade de ouro, prata e pedras preciosas; • As colônias garantiam grande lucro; • O
negócio mais lucrativo foi o tráfico de escravos negros O Capitalismo Comercial

Capitalismo industrial

• Transformações na economia, na sociedade, na política e cultura a partir do séc. XIX; • A essência do


sistema não era mais o comércio. O bom lucro vinha da produção de mercadorias; • O trabalhador
assalariado além de produzir mais, tem condições de comprar os produtos; • a produtividade e a capacidade
de produção aumentou rapidamente; • interesse para a pesquisa cientifica com o objetivo de desenvolver
novas e melhores técnicas de produção.

Mais valia: o trabalhador assalariado recebe uma remuneração por cada jornada de trabalho. Mas o
trabalhador produz um valor maior do que aquele que recebe em forma de salário. Essa parte de trabalho
não pago fica no bolso dos donos das fábricas, minas e etc. Assim todo produto vendido traz uma parte que
não é paga aos trabalhadores, permitindo o acúmulo de capitais.

• Competição para se ganhar mercados consumidores e novas fontes de matérias-primas - expansão


imperialista na África e Ásia; • Os Estados Unidos tinham como área de influencia econômica e política a
América Latina. • Apesar de a primeira metade do século XX ser marcada por avanços tecnológicos, foi
também um período de instabilidade econômica e geopolítica.

Capitalismo Financeiro

• Com o crescimento acelerado do capitalismo passou a surgir e crescer rapidamente várias empresas
(bancos, indústrias, corretoras de valores, casas comerciais, etc) por causa do processo de concentração e
centralização de capitais; • A expansão do mercado de capitais é uma marca do capitalismo financeiro; • As
empresas foram aumentando seus capitais através da venda de ações em bolsas de valores. • os bancos
passam a ter um papel importante como financiadores de produção. Onde banco incorporam indústrias, que,
por sua vez, incorporam ou criam bancos para lhes dar suporte financeiro.

• Política de intervenção estatal na economia foi conhecida como Keynesianismo. • Trustes: grandes grupos
que controlam todas as etapas da produção, desde a retirada de matéria-prima da natureza até a distribuição
das mercadorias; • Cartel: associação entre empresas para uma atuação coordenada, estabelecendo um
preço comum, restringindo a livre concorrência. Geralmente elevam o preço em comum. • Surgiram também
através dos trustes os conglomerados (exemplo Mitsubishi Group)

“Capitalismo Informacional”

• Terceira revolução industrial, também conhecida como meio-técnico-científico-informacional. A partir dos


anos 1970; • O capitalismo continua industrial e financeiro. Crescente importância do conhecimento; • A
globalização é o atual momento da expansão capitalista. Pode-se afirmar que ela está para o capitalismo
informacional assim como o colonialismo esteve para sua etapa comercial ou o imperialismo para o final da
fase industrial e início da financeira;

• Neoliberalismo, que se contrapõe ao Keynesianismo; • Políticas neoliberais tem imposto perdas aos
trabalhadores, como reformas previdenciárias e cortes nos gastos sociais, por exemplo;

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