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GABRIEL VELOSO MENEZES

TRABALHO DE COMPENSAÇÃO DE FALTAS

PRAIA GRANDE

2019
GABRIEL VELOSO MENEZES

TRABALHO DE COMPENSAÇÃO DE FALTAS


Trabalho solicitado pela disciplina

de Geografia, sob a orientação

da Professora:Carla.

PRAIA GRANDE

2019
SUMÁRIO

1. Introdução-----------------------------------------------------------------------4
2. Comércio Internacional------------------------------------------------------5
3. Blocos economicos
4. Brasil no comércio mundial
5. Geopolítica dos continentes
6. Tipos de rochas
7. Problemas ambientais urbanos
8. Conclusão---------------------------------------------------------------------10
Referências-------------------------------------------------------------------10
1. INTRODUÇÃO

Neste trabalho irei dissertar sobre diversos temas abrangidos pela disciplina de
Geografia entre eles: comércio global, blocos econômicos, Brasil no comércio
mundial, geopolítica dos continentes, tipos de rochas e problemas ambientais
urbanos.
2. O COMÉRCIO GLOBAL:

O comércio internacional é a troca de bens e serviços através de fronteiras


internacionais ou territórios. Na maioria dos países, ele representa uma grande
porcentagem do PIB. O comércio internacional está presente em grande parte da
história da humanidade (ver rota da seda), mas a sua importância econômica, social
e política se tornou crescente nos últimos séculos. O avanço industrial, dos
transportes, a globalização, o surgimento das corporações multinacionais, o
outsourcing tiveram grande impacto no incremento deste comércio. O aumento do
comércio internacional pode ser relacionado com o fenômeno da globalização.

O comércio internacional é uma disciplina da teoria econômica, que, juntamente com


o estudo do sistema financeiro internacional, forma a disciplina da economia
internacional.

O volume do comércio mundial aumentou vinte vezes desde 1950 até hoje. Este
aumento de bens manufaturados ultrapassa o aumento da taxa de produção dessas
mercadorias em três vezes.

3. BLOCOS ECONÔMICOS:

Principais Blocos Econômicos

União Europeia

Na Europa existe a União Europeia que é um bloco formado por 28 países. Ele
surgiu pela necessidade dos países de se unirem após a destruição causada pela 2ª
Guerra Mundial. Ele contém economias fortes que conseguiram resistir a diversas
crises econômicas mundiais. Sua moeda comum é o Euro, mas existem aqueles que
não aderiram à moeda. Ainda que a Grécia, Espanha e outros países tenham
passado por sérias dificuldades, o fato de estarem inclusos na União Europeia os
deu proteção e inclusive apoio financeiro quando foi preciso.
CEI

Há ainda na Europa, a Comunidade dos Estados Independentes (CEI), que foi


criada em 1991. Ela é formada pelos países Armênia, Cazaquistão, Belarus,
Federação Russa, Moldávia, Quirquistão, Tadjiquistão, Ucrânia, Uzbequistão,
Azerbaidjão e Turcomenistão (membro associado).

Mercosul

O Mercosul é um bloco que foi criado em 1992, sendo formado pelo Brasil,
Argentina, Paraguai e Uruguai. A Venezuela entrou no bloco em 2012, mas existem
outros em processo de adesão e associados. O objetivo da Mercosul é trazer uma
integração política, econômica e social entre os países participantes, auxiliar no
aumento da qualidade de vida e fortalecer o vínculo entre os cidadãos do bloco.

Nafta

O Tratado Norte-Americano de Livre Comércio (NAFTA) foi criado oficialmente em


1994 e é formado por México, Estados Unidos e Canadá. O principal objetivo do
bloco é manter políticas comuns com relação a barreiras alfandegárias, leis
financeiras, padrões e acesso aos mercados dos países-membros.

Comunidade Andina de Nações - Pacto Andino

A Comunidade Andina de Nações foi criada em 1969, formada pela Bolívia,


Colômbia, Equador e Peru. Tem como foco a integração comercial e o acesso dos
mercados. É um dos principais parceiros dos Estados Unidos.
APEC

A Cooperaçao Econômica da Ásia e do Pacífico (APEC) foi criada em 1993, na


Conferência de Seattle, nos Estados Unidos e é formada por países das Américas,
da Oceania e a Ásia.

Países ACP (Associação de países da África, Caribe e Pacífico)


ACP-EU (Acordo de Cotonou. Um acerto comercial entre a União
Europeia)
AEC (Associação dos Estados do Caribe)
AELC (Associação Europeia de Livre Comércio)
ALADI (Associação Latino-Americana de Integração)
ALALCt (Associação Latino-Americana de Livre Comércio)
ALBA (Aliança Bolivariana para as Américas)
ALCA (Área de Livre Comércio das Américas)
APEC (Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico)
ASEAN (Associação de Nações do Sudeste Asiático)
CEFTA (Acordo Centro-Europeu de Livre Comércio)
CAFTA-DR (Comunidade de Livre Comércio entre Estados Unidos
Central e República Dominicana)
CAN (Comunidade Andina de Nações)
CAO (Comunidade da África Oriental)
CARICOM (Comunidade do Caribe)
CARIFTAt (Associação de Livre Comércio do Caribe)
CEA (Comunidade Econômica Africana)
CEDEAO (Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental)
CEEA (Comunidade Econômica Eurasiática)
CEEAC (Comunidade Econômica dos Estados da África Central)
CEI (Comunidade dos Estados Independentes)
CEMAC (Comunidade Econômica e Monetária da África Central)
IBAS (Fórum de Diálogo Índia-Brasil - África do Sul)
COMECOMt (Conselho para Assistência Econômica Mútua)
COMESA (Mercado Comum da África Oriental e Austral)
MERCOSUL (Mercado Comum do Sul)
NAFTA (Tratado Norte-Americano de Livre Comércio)
OCDE (Organização para a Cooperação e desenvolvimento Econômico)
OECO (Organização dos Estados do Caribe Oriental)
SAARC (Associação Sul- Asiática para a Cooperação Regional)
SADC (Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral)
UA (União Africana)
UAAA (União Aduaneira da África Austral)
UE (União Europeia)
UEMOA (União Econômica e Monetária dos Oeste Africano)
UMA (União do Magrebe Árabe)
UNASUL (União de Nações Sul-Americanas)

4. O BRASIL NO COMÉRCIO MUNDIAL:

A Organização Mundial do Comércio (OMC) divulgou dados referentes a


2012 sobre a participação dos países nas exportações e importações do
comércio global. O Brasil apresentou uma queda nas exportações de
5% para 243 bilhões de dólares; as importações, no mesmo sentido,
caíram 2% para 233 bilhões de dólares.

Enquanto o comércio global cresceu 2%, o fraco desempenho (o pior


entre as grandes economias) fez com que o Brasil perdesse
representatividade. Em 2011 ele detinha 1,4%, e com tais resultados,
passou para 1,3% em 2012.

O resultado também teve como reflexo a crise na Europa e a menor


demanda de matérias primas por parte de China. De acordo com
Coleman Nee, economista da OMC: “O motor da contração tem sido a
Europa, afetando não apenas aqueles países que vendem para o
mercado europeu, mas também aqueles que vendem matéria primas
para a China que, por sua vez, exportam produtos acabados para a
Europa”. Porém, além das causas externas, podemos identificar também
causas internas. O cenário global de crise leva muitos países a atuarem
com medidas protecionistas, fazendo com que piore a expectativa para
esse ano de 2013, a previsão inicial de crescimento de 4,5% foi reduzida
para um aumento de 3,7%, inferior a média das últimas duas décadas
de 5,3%.

Podemos acrescentar a essa notícia, o fato de o Brasil ser o país que


menos importa no mundo. De acordo com dados de 2011 do Banco
Mundial, em comparação a 179 países, o Brasil é tem a pior relação
importação e PIB. Se comparado com os outros países do BRIC, China
27%, Índia 30% e Rússia 21%, o percentual brasileiro de 13% é
extremamente baixo. O Brasil figura assim como um país fechado. Os
negócios globais permitem a população adquirir bens e insumos a
preços mais baixos, se negociássemos mais com os outros países
também seríamos mais competitivos.

5. GEOPOLITICA DOS CONTINENTES:

Os continentes são porções de terras emersas cercadas de água por


todos os lados e que, diferentemente das ilhas, possuem uma ampla
extensão territorial. Por convenção geográfica, costuma-se dizer que um
continente é todo conjunto de terras cuja área é maior que a da
Austrália, o menor dos países com dimensões continentais. Os
continentes também podem ser considerados como um agrupamento
mais ou menos coeso de diversas terras, incluindo arquipélagos
próximos entre si, como é o caso da Oceania.
As variações na conceituação de continente também interferem em
seu número na Terra. Em algumas definições, só se pode considerar
como continente uma área que apresente ambientes propícios para a
habitação humana; em outras abordagens, esse critério não é colocado.
Por isso, alguns autores afirmam que a Antártida não pode ser
considerada como um dos continentes da Terra, enquanto, para outros
autores, sim.

Em uma definição mais prática e usual, podemos considerar os


continentes como uma divisão das diferentes áreas da superfície
terrestre. Eles seriam, portanto, uma forma de regionalização do nosso
planeta. Nesse sentido, áreas contínuas que, em tese, deveriam formar
um único continente (Europa + Ásia = Eurásia) formam dois por divisões
puramente políticas. Por essa razão, os continentes da Terra são:
América, Europa, Ásia, África, Oceania e Antártida.

E o Ártico (Polo Norte), não pode ser considerado um continente?

O Ártico não é formado por um conjunto de terras, mas apenas por gelo,
diferentemente da Antártida, que é formada por uma superfície terrestre
recoberta por gelo.

O maior continente da Terra é a Ásia, que possui uma extensão


territorial de 44,5 milhões de km², o equivalente a um terço de todas as
terras emersas. A Ásia também detém a maior quantidade de habitantes
e, ao mesmo tempo, as maiores densidades demográficas, com os
chamados “formigueiros humanos em algumas áreas da China, da Índia,
do Paquistão e da Indochina. Essas localidades e suas regiões
adjacentes abrigam mais pessoas do que todo o restante do planeta.

Se considerarmos a extensão norte-sul, o destaque irá para o continente


americano, que ocupa uma área que vai desde o ponto extremo da
Groenlândia, a cerca de 83ºN de latitude, até o sul do território do Chile,
a cerca de 56ºS de latitude.

O menor dos continentes da Terra é a Oceania – que também é


chamada de continente australiano pelo fato de a Austrália ser o único
país desse continente que não é considerado ilha. Sua extensão é de,
aproximadamente, 8,5 milhões de km². O segundo menor é a Europa,
com pouco mais de 10 milhões de km². Se considerarmos o território
europeu sem a porção pertencente à Rússia, a extensão desse
continente ficaria menor do que a do território brasileiro.

A Rússia é, portanto, um país que se encontra em dois continentes (Ásia


e Europa) da mesma forma que a Turquia (também Ásia e Europa) e o
Egito (África e Ásia). Isso sem contar aqueles países que possuem
algumas dominações ou protetorados em outras regiões distantes, a
exemplo dos Estados Unidos (Samoa Americana e várias outras ilhas),
o Reino Unido (Ilhas Malvinas, Ilhas Cayman, Bermudas e muitos outras
localidades), a França (Guiana Francesa) e a Holanda (Suriname), entre
outros.

Existe também uma cidade bicontinental: Istambul, a cidade mais


importante da Turquia e que é dividida ao meio pelo Estreito de Bósforo,
o mesmo canal que divide a Ásia da Europa, os dois continentes aos
quais pertence essa cidade.

A seguir, alguns dados dos continentes da Terra:

Ásia

Área: 44.579.000 km²

População: 4,5 bilhões de habitantes


Número de países: 50

Oceanos circundantes: Glacial Ártico ao norte, Pacífico a leste e Índico


ao sul.

América

Área: 42.549.000 km²

População: 953,7 milhões de habitantes

Número de países: 35

Oceanos circundantes: Pacífico a oeste, Atlântico a leste, Glacial Ártico


ao norte e Glacial Antártico ao sul.

África

Área: 30.221.000 km²

População: 1,2 bilhão de habitantes

Número de países: 55

Oceanos circundantes: Atlântico a oeste, Índico a leste e Glacial


Antártico ao sul

Europa

Área: 10.180.000 km²

População: 742,5 milhões de habitantes

Número de países: 49

Oceanos circundantes: Atlântico a oeste e Glacial Ártico ao norte.


Oceania

Área: 8.526.000 km²

População: 37,1 milhões de habitantes

Número de países: 14

Oceanos circundantes: Pacífico a leste e a norte, Índico a oeste e


Glacial Antártico ao sul.

Antártida

Área: 14.000.000 km²

População: -

Número de países: Atualmente, 26 países possuem territórios nesse


continente

Oceanos circundantes: Glacial Antártico.

6. OS PROBLEMAS AMBIENTAIS URBANOS:

Urbanização se intensificou com a expansão das atividades industriais,


fato que atraiu (e ainda atrai) milhões de pessoas para as cidades. Esse
fenômeno provocou mudanças drásticas na natureza, desencadeando
diversos problemas ambientais, como poluições, desmatamento,
redução da biodiversidade, mudanças climáticas, produção de lixo e de
esgoto, entre outros.

A expansão da rede urbana sem o devido planejamento ocasiona a


ocupação de áreas inadequadas para a moradia. Encostas de morros,
áreas de preservação permanente, planícies de inundação e áreas
próximas a rios são loteadas e ocupadas. Os resultados são
catastróficos, como o deslizamento de encostas, ocasionado a
destruição de casas e um grande número de vítimas fatais.

A compactação do solo e o asfaltamento, muito comuns nas cidades,


dificultam a infiltração da água, visto que o solo está impermeabilizado.
Sendo assim, o abastecimento do lençol freático fica prejudicado,
reduzindo a quantidade de água subterrânea. Outro fator agravante
dessa medida é o aumento do escoamento superficial, podendo gerar
grandes alagamentos nas áreas mais baixas.

Outro problema ambiental urbano preocupante é o lixo. O aumento


populacional causa uma maior produção de lixo, especialmente no atual
modelo de produção e consumo. A coleta, destino e tratamento do lixo
são questões a serem solucionadas por várias cidades. Em muitos
locais, o lixo é despejado nos chamados lixões, locais sem estrutura
para o tratamento dos resíduos. As consequências são: odor,
proliferação de doenças, contaminação do solo e do lençol freático pelo
chorume, etc.

O déficit nos serviços de saneamento básico contribui para o cenário de


degradação ambiental. A quantidade de esgoto doméstico e industrial
lançado nos rios sem o devido tratamento é imensa. Esse fenômeno
reduz a qualidade das águas, gerando a mortandade de espécies
aquáticas e a redução do uso dessa água para o consumo humano.

Nos grandes centros industrializados, os problemas ambientais são mais


alarmantes. Nesses locais, a emissão de gases dos automóveis e das
fábricas polui a atmosfera e retém calor, intensificando o efeito estufa.
Com isso, vários transtornos são gerados à população: doenças
respiratórias, chuvas ácidas, inversão térmica, ilhas de calor, etc.

A poluição sonora e a visual também geram transtornos para a


população. Os ruídos ensurdecedores e o excesso de elementos
destinados à comunicação visual espalhados pelas cidades (cartazes,
banners, placas, outdoors, fios elétricos, pichações, etc.) afetam a saúde
dos habitantes.

Portanto, diante desse cenário de diferentes problemas ambientais


urbanos, é urgente a necessidade de elaboração e aplicação de
políticas ambientais eficazes, além da conscientização da população.
Entre as medidas a serem tomadas estão a redução da produção do
lixo, a reciclagem, o tratamento adequado do lixo (incineração ou
compostagem), o saneamento ambiental, o planejamento urbano, a
educação ambiental, a redução da emissão de gases poluentes, entre
outras.

CONCLUSÃO

Anexada junto ao trabalho.


REFERÊNCIAS

 ROMÃO, António - Comércio Internacional. teorias e


técnicas. Lisboa: Instituto do Comércio Externo de Portugal - ICEP,
1991. depósito legal: 48015/91

 ZAFFARI, Mauro. “ O Brasil no comércio mundial”. Disponível em:


“https://administradores.com.br/artigos/o-brasil-no-comercio-
mundial. Acesso em 07 de Novembro de 2019.

 Autor Desconhecido. “ Blocos Econômicos” Disponível em:


http://blocos-economicos.info/. Acesso em 07 de Novembro de
2019.

 PENA, Rodolfo Alves. “ Geopolítica dos Continentes” Disponível


em:“https://brasilescola.uol.com.br/geografia/continentes.htm”.
Acesso em: 07 de Novembro de 2019.

 CERQUEIRA, Wagner. “ Os Problemas Urbanos” Disponível em :


https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/os-problemas-
ambientais-urbanos.htm . Acesso em: 07 de Novembro de 2019.

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