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FUNÇÃO RENAL

Msc. Danielle Rachel

2012
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RIM
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RIM
•  Rins tem papel fundamental na homeostase do corpo, já que
regula os líquidos e eletrólitos (reabsorção e secreção de
componentes) e faz a eliminação dos resíduos metabólicos e
produtos muito tóxicos;
•  Sistema urinário: Rins, ureteres, bexiga e uretra;
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RIM
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CIRCULAÇÃO RENAL
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RIM E FUNÇÃO RENAL


•  Funções primárias:

-  Eliminar resíduos metabólicos;

-  Reter nutrientes;

-  Regular o equilíbrio eletrolítico no líquido intersticial;


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NÉFRONS
•  Unidade organizacional básica do rim;

•  Rim humano contém cerca de 1,2 milhão;

•  Função:

-  Ultrafiltração glomerular;

-  Reabsorção/secreção tubular.
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NÉFRONS – Estrutura e Organização


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NÉFRONS
•  Característica fundamental da circulação renal é a

CAPILARIZAÇÃO na própria circulação arterial, entre as


arteríolas aferente e eferente do glomérulo;

•  Arteríola aferente Tufo capilar (glomerulares) Arteríola


eferente Capilares peritubulares

•  Pressão nos capilares glomerulares elevada (45 a 50 mmHg) e

nos peritubulares (10 a 15 mmHg);


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NÉFRONS
•  Capilares glomerulares são cobertos por camada de células
epitelias da Cápsula de Bowman;
•  Ultrafiltrado coletado pela Cápsula de Bowman é encaminhado

ao túbulo proximal onde vai percorrer todo o sistema tubular


para formar a urina final.
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NÉFRONS
•  ULTRAFILTRAÇÃO GLOMERULAR:

-  No glomérulo (1a estrutura do néfron);

-  O que é ultrafiltração?

-  Passagem seletiva de pequenas moléculas, água ou íons por


esta estrutura capilar chamada de GLOMÉRULO, localizado no
espaço de Bowman.
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•  IMPORTANTE!!!

- Em volta dos capilares existe um conjunto de células,


Mesanigiais, com características contrateis, semelhantes ao
músculo liso, sensíveis a angiotensina (contração) e ao peptídeo
natriurético (dilatação) modificando a dinâmica glomerular.
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NÉFRONS
•  ALÇA DE HENLE:

-  Formada pelo sistema de túbulos;

-  Possui poucas mitocôndrias, tendo pouca atividade metabólica


e de transporte;
-  Apresenta importância no sistema de concentração e diluição
da urina;
Ex: Ramo ascendente grosso = células ricas em mitocôndrias
responsáveis pela reabsorção de sal.
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NÉFRONS
•  REABSORÇÃO:

-  Região tubular;

-  Movimento de substâncias para fora do lúmen tubular do


néfron e para os capilares renais circundantes ou para o
interstício.
-  Conservam ou “reciclam” nutrientes essenciais ou partículas
filtradas.
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NÉFRONS
•  SECREÇÃO:

-  Região Tubular;

-  Movimento de partículas dos capilares renais ou interstício


para o lúmen do néfron.
-  As partículas entram no néfron para serem eliminados.
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FLUXO SANGUÍNEO RENAL


•  20 a 25% do sangue bombeado pelo coração passa pelo rim por
unidade de tempo;
•  Característica desta circulação: Sangue que irriga os rins não

tem só função de nutrição, mas de DEPURAÇÃO deste


sangue, além de REGULAR a constituição do meio interno;
•  No humano, o fluxo sanguíneo renal é de cerca de 1200 ml/
min;
•  Em 4 minutos todo o sangue terá passado pelo rim!
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FLUXO SANGUÍNEO RENAL


•  Sangue é distribuído para os néfrons dos 2 rins onde será
filtrado;
•  Circulação renal proporciona a ultrafiltração devido as

características de diferentes pressões dos capilares;


•  Substâncias impermeáveis aos capilares = Proteínas (mantém
pressão osmótica em relação a parede do capilar);
•  Substância permeáveis = Moléculas menores como glicose,
íons, aminoácidos, entre outros.
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URINA
•  Filtração glomerular inicia a formação da URINA;

•  Solução formada pelos rins que mantém constante volume,

composição química, pH e pressão osmótica dos líquidos do


corpo;
•  Processo de formação da urina:

-  Envolve ultrafiltração, secreção e reabsorção de componentes


essenciais;
-  Processos controlados pela pressão osmótica e hidrostática,
suprimento de sangue renal e secreção de hormônios.
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FORMAÇÃO DE URINA
1) FILTRAÇÃO DO PLASMA PELO GLOMÉRULO:
•  20% do plasma que entra nos rins são filtrados nos glomérulos;

•  80% restante, não filtrado, circulam ao longo dos capilares


glomerulares até retornar a circulação geral;
•  Velocidade de 130 mL/minuto;

•  Ultrafiltrado = Todos os constituintes do plasma, exceto


proteínas e substâncias ligadas a elas.
•  Células do sangue também não passam ao filtrado.
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FORMAÇÃO DE URINA
•  BARREIRAS DE FILTRAÇÃO:

-  No processo de filtração o fluido atravessa: Endotélio capilar,

Membrana basal e Parede interna da Cápsula de Bowman;


-  Endotélio: Capilares tem fenestrações que permitem passagem
de água, solutos e proteínas, mas não de células do sangue;
-  Membrana basal: Única camada contínua do endotélio que não
permite passagem de proteínas;
-  Parede interna da Cápsula: Existem fendas de filtração
(Barreira de filtração).
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FORMAÇÃO DE URINA
•  BARREIRAS DE FILTRAÇÃO:

-  Além da barreira física, existe BARREIRA ELÉTRICA;

-  Eletronegatividade da membrana!

-  Efeito não significativo em relação a pequenos solutos (íons);

-  Repelem as macromoléculas de carga negativa (proteínas);

Repelidas tanto pelo tamanho quanto pela carga.


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FORMAÇÃO DE URINA
2) FILTRAÇÃO DO PLASMA NO TÚBULO PROXIMAL:
•  Todo o filtrado segue para o túbulo proximal;

•  Apresentam intensa atividade de transporte e elevada


permeabilidade à água;
•  Alta permeabilidade = Presença de proteínas de membrana
(aquaporinas);
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FORMAÇÃO DE URINA
2) FILTRAÇÃO DO PLASMA NO TÚBULO PROXIMAL:
•  Reabsorção de 65% do volume do filtrado;

•  100% de alguns solutos que não aparecem na urina;

•  Reabsorção = Túbulo envia água e soluto para o capilar


peritubular;
•  Secreção = Alguns solutos passam do capilar para o túbulo.
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FORMAÇÃO DE URINA
2) FILTRAÇÃO DO PLASMA NO TÚBULO PROXIMAL:
•  Qual é a constituição desse fluido??

•  Solutos inorgânicos e orgânicos de baixo peso molecular


presentes no plasma (uréia, glicose, aminoácidos, ácidos
orgânicos) e moléculas proteicas de baixo peso molecular;
•  Solução modificada ao longo do túbulo proximal, quando
ocorre a reabsorção (redução do volume do filtrado e
modificação da concentração).
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FORMAÇÃO DE URINA
2) FILTRAÇÃO DO PLASMA NO TÚBULO CONTORCIDO
PROXIMAL:
•  Reabsorção passiva de solutos orgânicos: Glicose, uréia,

aminoácidos, vitamina C, lactato e outros;


•  Reabsorção passiva de solutos inorgânicos: Na+, K+, Ca++, Cl-;

•  Reabsorção destas substâncias é obrigatória!

•  Secreção ativa de algumas substâncias pelas células tubulares


renais e do líquido intersticial peritubular;
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FORMAÇÃO DE URINA
2) FILTRAÇÃO DO PLASMA NO TÚBULO CONTORCIDO
PROXIMAL:
•  Solução que sai para o RAMO DESCENDENTE contem

pequena fração de cloreto de sódio.


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FORMAÇÃO DE URINA
3 ) F I LT R A Ç Ã O N O S R A M O S D E S C E N D E N T E E
ASCENDENTE DA ALÇA DE HENLE:

•  Reabsorção de água e eletrólitos por processos passivos;

•  Segmento fino ascendente: Reabsorção de NaCl e secreção de


uréia;
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FORMAÇÃO DE URINA
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FORMAÇÃO DE URINA
3 ) F I LT R A Ç Ã O N O S R A M O S D E S C E N D E N T E E
ASCENDENTE DA ALÇA DE HENLE:
•  Segmento espesso ascendente: Reabsorção de NaCl, Ca2+ e

Mg2+;
•  Impermeável à água = Solução diluída de NaCl;
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FORMAÇÃO DE URINA
4) TÚBULO DISTAL:
•  Ajuste da concentração de eletrólitos de acordo com as

necessidades orgânicas.
•  Reabsorção de Na+;
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FORMAÇÃO DE URINA
5) NO TÚBULO COLETOR:
•  Processa a transformação final do filtrado em urina;

•  Volume é 1,0 mL/min;

•  Urina: Composta de uréia, cloreto, sódio, potássio, creatinina e


ácido úrico diluídas em água.
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FORMAÇÃO DE URINA
•  Volume da diurese normal:

•  Adultos = entre 800 a 1.800 mL em 24 h.

-  Valores estão sujeitos a variações;

•  Crianças = Diurese maior que no adulto em proporção ao


volume corporal.
•  Poliúria = Volume urinário maior que 2.000 mL/d;

•  Oligúria = Volume urinário menor que 500 mL/d.


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FORMAÇÃO DE URINA
•  Fatores que geram poliúria:

- Grande ingestão de líquidos (polidipsia);


-  Insuficiência renal crônica;

-  Diabetes mellitus;

-  Mobilização de líquido previamente acumulado em edemas.


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FORMAÇÃO DE URINA
•  Fatores que geram oligúria:

- Redução de ingestão de água;


-  Desidratação, sem a reposição adequada de líquidos;

-  Pielonefrite;

-  Disfunção glomerular;

-  Obstrução.
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EXAME QUALITATIVO DE URINA


•  Provas não-invasivas e baratas que fornecem informações sobre
várias funções metabólicas do organismo;
•  Útil para:

- Diagnóstico e tratamento de doença renal ou do trato urinário;


-Detecção de doenças metabólicas ou sistêmicas não relacionadas
com o rim.
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EXAME QUALITATIVO DE URINA


•  Teste consiste:

-  Verificação da cor e aspecto da amostra;

-  Determinação do pH e densidade;

-  Pesquisa de eritrócitos, nitrito, glicose, urobilinogênio, corpos


cetônicos e leucócito;
-  Cilindros, células epiteliais, cristais e muco na urina.
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COLETA DE URINA
•  Primeira urina da manhã = Detecção de substâncias e
elementos figurados!
•  Amostra: no mínimo 4 horas de intervalo da última micção;

•  Cuidados anteriores à coleta:

•  Assepsia dos genitais externos com água e sabão.


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COLETA DE URINA
•  Coleta em recipiente descartável limpo e seco;

•  Desprezar a primeira e última porção da micção e recolher o

jato médio;
•  Por que???

-  Primeiro jato carrega células e bactérias!

-  Útil: Investigação do trato urinário inferior (uretra) = Uretrites.


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COLETA DE URINA
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EXAME DE URINA ROTINA


•  PROPRIEDADES FÍSICAS:

- Aspecto, Cor, Odor e Densidade;


•  PESQUISA DE ELEMENTOS ANORMAIS (QUÍMICO):

- Proteína, bilirrubina, hemácia, nitrito, corpos cetônicos,


urobilinogênio, glicose e leucócitos;
•  EXAME MICROSCÓPICO (SEDIMENTOSCOPIA):

- Hemácias, Leucócitos, células epiteliais, cilindros, cristais, e


microorganismos.
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ALTERAÇÕES NA AMOSTRA
•  Algumas alterações são observadas em amostras de urina
mantidas a temperatura ambiente:

pH aumento degradação uréia


Células diminuição lise
Cilindros desaparecimento dissolução
Glicose diminuição degradação
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ALTERAÇÕES NA AMOSTRA

Corpos cetônicos diminuição evaporação


Bilirrubina diminuição oxidação para biliverdina
Urobilinogênio diminuição oxidação para urobilina
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CONSERVAÇÃO AMOSTRA
•  Deve ser analisada dentro de 1 hora;

•  Caso não haja possibilidade REFRIGERAR ou CONSERVANTE

QUÍMICO;

•  Refrigeração pode gerar:

-  Precipitação de fosfatos e uratos amorfos;

-  Alteração de densidade;
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CONSERVAÇÃO AMOSTRA
•  Conservante:

-  Ideal deve ser bactericida;

-  Conservar elementos do sedimento;

-  Não interferir nos testes bioquímicos;

² Ácido Bórico, Formalina!


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PROPRIEDADES FÍSICA - ASPECTO


•  Urina normal e recentemente emitida = Límpida;

•  Ligeira turvação

NÃO É NECESSARIAMENTE PATOLÓGICA!


Pode ocorrer pela precipitação de cristais.
Urinas alcalinas = Pode ter opacidade por precipitação de
fosfatos amorfos (carbonatos) – na forma de névoa branca;
-  Gotas de ácido acético.
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PROPRIEDADES FÍSICA - ASPECTO


•  Urina ácida = Pode ter opacidade por precipitação de uratos
amorfos (oxalato de cálcio ou ácido úrico);
- Aquecimento da urina a 60 °C.
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PROPRIEDADES FÍSICA - ASPECTO


•  TURVAÇÃO PATOLÓGICA = Causada por leucócitos,
hemácias, células epiteliais ou bactérias;

-  LEUCÓCITOS: Formam precipitados semelhantes aos dos


fosfatos, mas não se dissolvem com ácido acético;
Presença confirmada pela SEDIMENTOSCOPIA.
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PROPRIEDADES FÍSICA - ASPECTO


- BACTERIÚRIA: Urina leitosa, não removida pela acidificação;
Apresentam cheiro amoniacal;
- H E M Á C I A S ( h e m a t ú r i a ) : Tu r v a ç ã o c o n f i r m a d a
microscopicamente;
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PROPRIEDADES FÍSICA - ASPECTO


-  EXCESSO DE MUCO: Em função de processos inflamatórios
do trato urinário inferior ou do trato genital;
-  GORDURAS OU LIPÍDIOS: Urina com aparência leitosa;

-  OUTROS: Sêmen, cremes vaginais e contaminantes externos


(talco, medicamentos).
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PROPRIEDADES FÍSICA - ASPECTO


•  Para análise do aspecto:

-  Homogeneizar;

-  Classificação:

² Límpida;

² Levemente turva;

² Turva;

² Fortemente turva.
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COR DA URINA
•  Indivíduos normais: AMARELO - CITRINO;

•  Concentração do pigmento urocromo (produto do metabolismo

endógeno);
•  Menor medida: Urobilina, uroeritrina, uroporfirinas,
riboflavinas;
•  Indica de forma “grosseira” = Grau de hidratação e
concentração de solutos.
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COR DA URINA
•  Em repouso = Escurecimento da amostra!

-  Oxidação do urobilinogênio.

•  Exame da cor: Lugar com boa fonte de luz;

•  Analisar contra um fundo branco.


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COR DA URINA
•  Coloração pode ser importante para o diagnóstico de doenças;

•  ATENÇÃO!!!

- Pode ser resultado de algum produto ingerido (interferente no


teste em fita)!
•  Por que???

- Pigmento da amostra biológica pode mascarar o resultado;


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COR DA URINA
•  Condições que alteram a coloração da urina:

-  Substâncias ingeridas;

-  Compostos presentes em situações patológicas!


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COR DA URINA
•  Amarelo-claro ou incolor:

-  Pacientes poliúricos;

-  Diabetes mellitus;

-  Insuficiência renal avançada;

-  Elevado consumo de líquidos;

-  Medicação diurética.
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COR DA URINA
•  Amarelo-escuro ou castanho:

-  Estados oligúricos;

-  Estados febris (Uroeritrina);

-  Início das icterícia (presença anormal de bilirrubina);

-  Uso de argirol, ruibarbo.


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COR DA URINA
•  Alaranjada ou avermelhada:

-  Hematúria, hemoglobinúria;

-  Icterícias hemolíticas;

-  Contaminação menstrual;

-  Beterraba;

-  Ruibarbo;

-  Pyridium
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COR DA URINA
•  Marrom-escuro ou enegrecida:

-  Carcinoma de bexiga (“borra de café”);

-  Glomerulonefrite aguda;

-  Uso de metildopa, metronidazol


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COR DA URINA
•  Azulada:

-  Amtriptilina;

-  Indometacina;

-  Viagra;

-  Corantes artificiais de alimentos;

-  Beterraba, aspargo;
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COR DA URINA
•  Esverdeada:

-  Infecção por pseudomonas;

-  Icterícias;

-  Propofol;

-  Corantes artificiais de alimentos;

-  Indometacina;

-  Bilirrubina ou pigmentos biliares (pode estar presente na urina


de pacientes com hepatite);
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COR DA URINA
•  Esbranquiçada ou branco leitosa:

-  Quilúria;

-  Fosfatúria;

-  Enfermidades purulentas do trato urinário.


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ODOR DA URINA
•  “Sui generis”

- Característico, devido à presença de ácidos voláteis;

•  Alterado:

-  Amonical = Envelhecimento - Degradação da uréia;

-  Pútrido = Infecção urinária;

-  Adocicado = Presença de corpos cetônicos.


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DENSIDADE
•  Avalia a capacidade renal de reabsorver seletivamente
substâncias químicas e água a partir do filtrado glomerular;
•  REABSORÇÃO muitas vezes é a primeira função renal a se

tornar deficiente!!!
•  Concentração de solutos na urina varia com:

-  Ingestão de água e solutos;

-  Estado das células tubulares;


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DENSIDADE
-  Hormônio antidiurético (HAD) pode influenciar a reabsorção
de água nos túbulos distais;
-  Casos de incapacidade de concentrar ou diluir a urina =

enfermidade renal ou deficiência hormonal (HAD).


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DENSIDADE
•  Condições normais (dieta e ingestão de líquidos);

•  Adulto = Densidades de 1.015 a 1.025 em período de 24 horas;

•  Pode ser medida por:

-  Fita;

-  Densímetro;

-  Refratômetro.
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DENSIDADE
•  DENSIDADE AUMENTADA:

-  Glomerulonefrite;

-  Desidratação;

-  Diarréia, vômitos;

-  Enfermidade de Addison - hipersecreção descontrolada de


(HAD) Hormônio antidiurético;
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DENSIDADE
•  DENSIDADE DIMINUÍDA:

-  Alcoolismo agudo;

-  Uso excessivo de líquidos por via intravenosa;

-  Anemia falciforme;

-  Fase inicial e final da insuficiência renal crônica,


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EXAME QUÍMICO DA URINA


•  Técnica de rotina de uroanálise;

•  Análises incluem:

- pH, proteína, bilirrubina, sangue, nitrito, cetona,


urobilinogênio, glicose, leucócito e algumas vezes densidade;
•  Avaliação através de TIRA DE REAGENTES;

- Técnica mais usada na detecção de substâncias químicas na


urina;
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USO DA FITA
•  Submergir completamente as áreas reativas em urina
recentemente emitida;
•  Urina refrigerada Adquirir temperatura ambiente;
•  Retirar o excesso de urina encostando a borda lateral da tira ao
frasco que contém a amostra;
•  Comparar a cor das áreas reativas com a escala cromática
correspondente;
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USO DA FITA
•  LEITURA AUTOMÁTICA DAS TIRAS:

•  Alguns laboratórios tem leitoras automáticas de tiras que

detectam as mudanças de cor eletronicamente;


•  Tira úmida é inserida no aparelho e os resultados são
mostrados em um painel digital;
•  Elimina o erro técnico devido à interpretação das cores.
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USO DA FITA
•  Precauções:

-  Não exposição á luz direta do sol, calor, meios úmidos e

substâncias voláteis;
-  Armazenamento no frasco original;

-  Retirar apenas quantidade de fitas necessárias;

-  Sempre fechar o frasco;


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PH
•  Capacidade do rim em manter a concentração normal dos íons
hidrogênio no líquido extracelular;
•  Determinar o pH é importante por que?

- Ajuda a detectar possíveis distúrbios eletrolíticos metabólicos


ou resultante da capacidade renal de produzir ou absorver
ácidos ou bases.
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PH
•  Para conservar um pH constante no sangue (ao redor de 7,4), o
glomérulo excreta vários ácidos produzidos pela atividade
metabólica, tais como ácidos sulfúrico, fosfórico, clorídrico,
pirúvico, láctico e cítrico além de corpos cetônicos;
•  O controle do pH é feito principalmente da dieta;

•  Conhecer o pH é importante para:

•  IDENTIFICAR CRISTAIS no exame microscópico do sedimento


urinário.
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PH
•  PH da urina = 4,5 a 8,0;

•  PH BAIXO:

- Acidose metabólica (acidose diabética, diarréias graves,


desnutrição);
- Dieta rica em proteína;
-  Medicações acidificantes (cloreto de amônio);
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PH
•  PH ALTO:

•  Alcalose metabólica;

•  Deficiência potássica;

•  Dieta vegetariana (rica em frutas e verduras);

•  Uso de alguns diuréticos;

•  Infecções urinárias por bactérias que desdobram a uréia em

amônia.
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PROTEÍNA
•  URINA NORMAL: Quantidade muito pequena!

•  Valor = 10 mg/dL ou 150 mg/24 horas;

•  Principais proteínas presentes:

- Proteínas séricas de baixo peso molecular = Albumina;


Proteínas produzidas no trato urogenital = Tamm-Horsfall.
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PROTEÍNA
•  Valores de excreção aumentados = PROTEINÚRIA;

•  Indicam:

-  Lesão da membrana glomerular;

-  Distúrbios na reabsorção tubular das proteínas;

-  Hemorragia;

-  Pessoas saudáveis após exercícios ou desidratação.


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GLICOSE
•  Circunstâncias normais: Quase toda é filtrada pelos glomérulos
e reabsorvida nos túbulo proximal;
•  Presença de glicose detectável na urina = GLICOSÚRIA;

•  Indica que a glicose sanguínea ultrapassou o limiar renal da


glicose;
•  Ocorre na diabetes mellitus.
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CETONAS
•  Metabolismo das gorduras pelo organismo, havendo excreção
de cetonas na urina;
•  Excreção aumentada = CETONÚRIA;

•  3 produtos intermediários:

-  Acetona;

-  Ácido acético;

-  Ácido beta-hidroxibutírico.
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CETONAS
•  Razões clínicas:

-  Incapacidade de metabolizar carboidratos (diabetes);

-  Ingestão insuficiente de carboidratos (Carência alimentar ou


JEJUM PROLONGADO);
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CETONAS
•  Interferentes:

-  Bactérias degradam o ácido acetoacético;

-  Acetona é perdida em temperatura ambiente.


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BILIRRUBINA
•  Produto da degradação da hemoglobina: COMPOSTO
AMARELO;
•  Quando hemácias são destruídas no baço e no fígado, libera

hemoglobina (ferro, proteína e protoporfirina);


•  Protoporfirina é convertida em bilirrubina, que é liberada para
a circulação ligando-se à ALBUMINA e é transportada para o
fígado;
•  Por se ligar à albumina, não vai para os rins.
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BILIRRUBINA
•  No fígado, conjuga-se com o ácido glicurônico formando o
diglicuronídio de bilirrubina (HIDROSSOLÚVEL);
•  Atravessa a barreira glomerular nos rins;

•  BILIRRUBINA NÃO CONJUGADA = Incapaz de atravessar a


barreira glomerular!
•  Urina contem = 0,02 mg/dl (não detectado em testes usuais);
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BILIRRUBINA
•  BILIRRUBINA CONJUGADA passa diretamente do fígado
para o ducto biliar e intestino, não aparecendo na urina;
•  No intestino, é reduzida (bactérias intestinais) e convertida em

UROBILINOGÊNIO;
•  Excretada nas fezes na forma de urobilina.
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BILIRRUBINA
•  Quando BILIRRUBINA CONJUGADA aparece na urina?

-  Ciclo normal de degradação é interrompido pela obstrução do

ducto biliar;
-  Integridade do fígado comprometida = Extravasamento para
circulação.
Hepatite e cirrose exemplos de doenças que produzem
lesão hepática = BILIRRUBINÚRIA.
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UROBILINOGÊNIO
•  Também resultante da DEGRADAÇÃO DA HEMOGLOBINA;

•  PIGMENTO BILIAR produzido no intestino pela redução da

bilirrubina pelas bactérias intestinais;


•  Urobilinogênio que fica no intestino é excretado nas fezes, onde
é oxidado, convertendo-se em UROBILINA, pigmento
responsável pela cor das fezes;
•  Pequena quantidade reabsorvido pelo intestino;

•  Sangue Fígado Intestino;


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UROBILINOGÊNIO
•  Quando pode aparecer na urina?

- Na circulação até o fígado, ao passar pelos rins, pode ser


filtrado pelos glomérulos.
•  Normalmente é encontrado em pequenas quantidades na urina
(0,5 a 2,5 mg/24 horas);
•  Grande quantidade na urina: Hepatopatias, distúrbio nos rins e
distúrbios hemolíticos (hemácias).
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SANGUE
•  Pode estar presente na urina em forma de hemácias íntegras
(HEMATÚRIA) ou de hemoglobina, que é um produto da
destruição das hemácias (HEMOGLOBINÚRIA);
•  Pode ser detectado a olho nu (grande quantidade), produzindo

urina vermelha;
•  Exame microscópico do sedimento urinário = hemácias
íntegras.
•  Método químico MAIS PRECISO!
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SANGUE
•  Seguir com exame microscópico para distinguir a hematúria da
hemoglobinúria;
•  HEMATÚRIA:

-  Distúrbios de origem renal ou urogenital (traumatismo ou


irritação de órgãos);
² Causas: cálculos renais, doenças glomerulares, tumores,
traumatismos, pielonefrite, exposição a produtos tóxicos ou a
drogas.
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SANGUE
•  HEMOGLOBINÚRIA:

-  Lise das hemácias no trato urinário;

-  Hemólise intravascular (transfusões, queimaduras graves) com


filtração de hemoglobinas através dos glomérulos;
² C ausas: anemias hemolíticas, reações transfusionais,
queimaduras graves, infecções e exercício físico intenso.
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NITRITO
•  Urina rica em nitrato;

•  Bactérias Gram negativas produzem enzimas que convertem os

NITRATOS urinários em NITRITO;


•  Útil para detectar infecções no trato urinário;

•  Microrganismos: Escherichia coli, Klebsiella, Proteus e


Pseudomonas;
•  Necessidade de cultura.
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NITRITO
•  IMPORTANTE!!!

Presença de hemácias, associado a leucócitos e nitritos, sinal forte


de infecção urinária!
Urocultura deve confirmar.
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LEUCÓCITOS
•  Possível infecção do trato urinário;

•  Pode ser feita por exame microscópico do sedimento urinário;

•  Determinação da quantidade.
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SEDIMENTOSCOPIA
•  Para realizar o estudo do sedimento urinário, deve-se
centrifugar 10 mL de urina por 5 minutos a 2500 rpm;
•  Após a centrifugação, desprezar o sobrenadante (9 mL) e

transferir uma pequena amostra da urina na lâmina;


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SEDIMENTOSCOPIA
•  Cobrir a lâmina com uma lamínula;

•  Levar a lâmina para o microscópio para ser analisado o

sedimento urinário.
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SEDIMENTOSCOPIA
•  Sedimento normal:

-  Hemácias 0 - 2 campo
-  Leucócitos 0 – 5 campo
-  Cilindros hialino 0 – 2 campo
-  Células epiteliais raras
97

HEMÁCIAS
•  Discos incolores;

•  Pequenos (7 μm de diâmetro);

•  Bordas onduladas;

•  Urina alcalina: Podem lisar, liberando hemoglobina;

- Fica só a membrana = Céls. Fantasmas.


98

HEMÁCIAS
•  Significado Clínico:

-  Sangramento em qualquer ponto do trato urinário;

-  Uso de anticoagulantes;

-  Em grande quantidade = Glomerulonefrite.

-  Uma vez detectada a hematúria, o próximo passo é avaliar a

forma das hemácias = Exame chamado "pesquisa de


dismorfismo eritrocitário".
99

HEMÁCIAS
•  As hemácias dismórficas são hemácias com morfologia
alterada, comum em algumas doenças!
•  DISMORFISMO indica origem renal (hemorragia glomerular,

cálculos renais);
•  Hematúrias altas (glomerulares) geralmente estão associadas à
presença de hemácias dismórficas na urina;
•  Hematúrias extra-glomerulares estão associadas a hemácias de
morfologia normal.
100
101

LEUCÓCITOS
•  Esferas granulosas;

•  Apresentam grânulos citoplasmáticos;

•  12 μm de diâmetro;
102

LEUCÓCITOS
•  Indicam inflamação em qualquer ponto do trato urinário;

INFECÇÃO = microorganismos + leucócitos;

•  Presença de aglomerados de leucócitos = Infecção aguda;


103

CRISTAIS
•  Formados pela precipitação dos sais da urina submetidos a
alterações no pH, temperatura ou concentração;
•  Formados nos túbulos ou na bexiga;

•  Para identificar cristais, importante saber o pH da urina!

•  CRISTAIS NORMAIS:

-  URINA ÁCIDA - Ácido úrico, urato amorfo e oxalato;

-  URINA ALCALINA - Fosfato triplo, carbonato cálcio e biurato

de amônio.
104

Urina Ácida - ÁCIDO ÚRICO


•  Amarelos ou vermelhos-acastanhados;

•  Apresentam quatro lados;

•  Formas variadas.
105

Urina Ácida – URATO AMORFO


•  Pequenos grânulos;

•  Amarelo-acastanhado.
106

Urina Ácida - OXALATO


•  Incolores;

•  Lembram envelopes.
107

Urina Alcalina – FOSFATO TRIPLO


•  Variados tamanhos;

•  Incolores;

•  Forma plana (Tampa de caixão).


108

Urina Alcalina - CARBONATO DE


CÁLCIO
•  Esferas incolores;

•  Tamanhos variados.
109

Urina Alcalina - BIURATO


•  Marrom-amarelado;

•  Conhecido como maçãs espinhosas;


110

CRISTAIS
•  CRISTAIS ANORMAIS:

² Cistina = Erro metabólico (não é absorvida nos rins);

² Tirosina e leucina = Hepatite grave;

² Colesterol = Raro;

² Bilirrubina = Hepatopatias graves;

-  Iatrogenia pode influenciar!

Sulfonamidas, ampicilina, aciclovir.


111

CISTINA
•  Lâminas hexagonais;

•  Incolores e refringentes.
112

TIROSINA
•  Agulhas finas arranjadas em grumos ou feixes;

•  Incolor ou amarela.
113

CÉLULAS
•  CÉLULAS EPITELIAIS RENAIS:

-  Revestem o néfron, túbulo proximal até o coletor;

-  Presença aumentada na urina indica lesão tubular ou doença


renal (necrose tubular, rejeição de transplante renal);
114

CÉLULAS
•  CÉLULAS EPITELIAIS ESCAMOSAS:

-  Epitélio escamoso reveste internamente a uretra e a bexiga;

-  Presença aumentada = Contaminação durante coleta.


115

CILINDROS
•  Formados no TÚBULO CONTORCIDO DISTAL e DUCTO
COLETOR;
•  FORMA: Extremidades arredondadas e tamanho dependente

da área de sua formação;


•  COMPONENTE PRINCIPAL: Proteína de Tamm-Horsfall

-  Glicoproteína excretada pela alça de Henle (ramo ascendente) e


túbulo distal;
116

CILINDROS
•  Doenças renais: Presentes em grande quantidade e sob várias
formas;
•  CLASSIFICAÇÃO:

-  Matriz;

-  Tipo de inclusão;

-  Tipo celular presente no seu interior.


117

CILINDROS
•  TIPOS:

-  Hialino;

-  Leucocitário;

-  Hemático;

-  Epitelial;

-  Granuloso;

-  Céreo.
118

HIALINO
•  Mais frequentes;

•  Formado quase inteiramente por Tamm-Horsfall;

•  Incolores e possuem índice de refringência semelhante ao da


urina (Examinar com pouca luminosidade);
119

HIALINO
•  Encontrados:

-  Exercício;

-  Diuréticos;

-  Doença renal.
120

LEUCOCITÁRIO
•  Leucócitos emaranhados ou ligados à proteína Tamm-Horsfall;

•  São refringentes e contêm grânulos;

•  Significado = Pielonefrite;

•  Necessidade de cultura microbiana!


121

HEMÁTICO
•  Resulta da aderência de hemácias em cilindros hialinos;

•  Coloração vermelho-laranja;

•  Envelhecimento: Cor amarela – marrom;

•  Indica doença renal grave = Hemorragia glomerular


(sangramento no interior dos néfrons);
122

EPITELIAL
•  Células tubulares que ficaram ligas à proteína Tamm-Horsfall;

•  Indicativo de lesão do túbulo renal;

•  Diferença em relação ao leucocitário – Núcleo redondo!


123

GRANULOSO
•  São cilindros finos;

•  Podem ter origem NÃO PATOLÓGICA = Lisossomos

excretados pelos túbulos durante metabolismo normal;


•  Origem PATOLÓGICA: Descamação e lesão de células
tubulares;
•  Glomerulonefrite, Pielonefrite, Estresse.
124

CÉREO
•  Altamente refringentes;

•  Largos e de prognóstico grave;

•  Distúrbios degenerativos e avançados nos TÚBULOS.


125

MUCO
•  Material proteico (mucina ou fibrina);

•  Produzido por glândulas e células epiteliais do trato urogenital;

•  Apresentam baixo índice de refração;

•  Visualizar em luz de baixa intensidade;

•  Não é clinicamente significativo!


126

MUCO
•  Grande quantidade + Desconforto ao urinar/ Vermelhidão e
Coceira no órgão genital:
- DST;
- Câncer na bexiga;
- Infecção urinária;
- Pedra nos rins.
127

COLETA DE URINA
•  Dúvidas:

- ABSTINÊNCIA SEXUAL: 
² Homem:

Espermograma (2 a 7 dias)
PSA (2 dias)
² Mulheres: Noite que antecede a coleta!

-  Secreção vaginal;

-  Papanicolaou;

-  Coleta de Urina.
128

COLETA DE URINA
-  MENSTRUAÇÃO:

Ideal de 3 a 5 dias após o término!


129

UROCULTURA
-  Exame de urina que identifica a presença de bactérias;

-  Como fazer?

Colocação da urina em um meio propício à reprodução


de bactérias = Meio de cultura.
Caso a urina contenha germes, em 48 horas será possível
identificar a formação de colônias de bactérias;
130

UROCULTURA
-  UROCULTURA = O melhor e o mais indicado exame para o
diagnóstico de uma infecção urinária;
-  Erro comum: Fechar diagnóstico de infecção urinária baseado
apenas nos resultados do EAS;
-  EAS: Muito inespecífico e sozinho não deve fechar nenhum
diagnóstico.

-  EAS= Consequências de uma possível infecção urinária


-  Urocultura = Identifica o germe que está causando a infecção.
131

UROCULTURA
-  Mas, e se o médico diagnosticar uma infecção urinária sem
pedir exame algum. Ele está errado?
NÃO!
132

UROCULTURA
-  Quando urocultura é importante?

-  Quando, após a avaliação clínica, o médico ainda não está seguro de

se tratar de uma infecção urinária


- Quando o primeiro tratamento com antibióticos não consegue
eliminar a infecção
- Quando há suspeita de pielonefrite
- Nas mulheres grávidas
- Nos casos de infecções urinárias de repetição
- Nos casos de febre sem origem definida
133

UROCULTURA
-  Médico tem certeza do diagnóstico de infecção urinária, mas
pede a urocultura. Por que?
134

UROCULTURA
-  Primeiro ponto = Coleta da urina deve ser estéril;

-  Passos:

1)  Limpar bem a região genital. O ideal é usar gazes estéreis


para limpar e depois secar a região;
2)  Pote usado para coletar a urina deve ser estéril;

3)  Deve-se evitar o contato da urina com a pele ao redor


(grandes lábios ou prepúcio do pênis);
4)  Primeiro jato é desprezado;
135

UROCULTURA
5)  Levar imediatamente para o laboratório após a sua coleta.

•  Melhor urina para a urocultura é a primeira da manhã;


136

UROCULTURA
•  Resultados:

•  Negativa = Após 48-72 horas de incubação em meio de cultura,

não se observa crescimento de colônias de bactérias ou número


é inferior a 10.000 colônias ;
•  Positiva = Após 48-72 horas de incubação da urina, é possível
identificar mais que 100.000 colônias/mL (UFC);
Apresenta o nome da bactéria identificada + Antibiograma.
•  Laudo = Geralmente depois de 3 a 5 dias.
137

UROCULTURA
•  Problema da urocultura: Quando há crescimento de colônias de
bactérias, mas em quantidade menor que as 100.000 UFC;
•  Valores abaixo de 10.000 UFC = Considerados contaminações

por bactérias da região perineal.

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