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N UTR I ÇÃO

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** PROJETO SAÚDE
SHOW **
Anti-Envelhecimento
AS 7 GLÂNDULAS
A Insulina
A Leptina
A Melatonina As Glândulas Endócrinas
A Pregnenolona
DHEA AS SETE GLÂNDULAS ENDÓCRINAS
Estrogênio
As glândulas endócrinas, também chamadas de glândulas de secreção interna
HGH
produzem hormônios, que são distribuídos
Prolactina por todo o organismo através da corrente sanguínea. Os hormônios têm a
Testosterona responsabilidade de controlar a ordem e a harmonia
CONCEITOS do organismo. Eles regulam a química corporal, o preparo do corpo para a atividade
NUTRICIONAIS física e sua reação à fome, estresse,
infecção e enfermidades.
* AÇAI *
* BANANA * Funções do Sistema Hormonal
* CAFÉ * A função central do Sistema Hormonal é regular e controlar o emprego dos
* DIETA DO DNA * alimentos, inclusive a digestão de alimentos sólidos,
a ingestão e uso de Oxigênio, o metabolismo e o equilíbrio dos carboidratos,
* INDICE
GLICÊMICO *
gorduras, proteínas, sais minerais e água.
Estas funções resultam no desenvolvimento do corpo, manutenção da
* OLEO DE
vitalidade e capacidade de reprodução e manutenção
ABACATE *
da espécie.
* OLEO DE COCO * Os sistemas de comunicação hormonais ampliam os sistemas de
* ROMÃ * comunicação nervosos dentro do organismo.
ABACATE
Os Hormônios
ABACAXI /
BROMELINA
Os hormônios são moléculas químicas (peptídeos, proteínas ou esteróides)
produzidas em uma parte do corpo que então
AIPO
viajam para fazer efeito em outra parte. Deste modo uma célula pode afetar
ALHO outras células distantes. O sistema endócrino
AMINOACIDOS é um sistema refinado de verificações e equilíbrios em forma de circuitos
ANTI OXIDANTES realimentados que facilitam o funcionamento normal
CACAU de todos os sistemas do organismo. Os hormônios podem ser produzidos e ter
uma ação local, ou podem ser produzidos em
CAFEINA
uma glândula endócrina e ter efeito em um local distante.
CARNE
DIETA SEXUAL As Glândulas
GERMEM DE As glândulas são unidades funcionais formadas de células que segregam
TRIGO hormônios, localizadas em várias regiões do corpo
LINHAÇA e que compõem o sistema endócrino. Cada glândula tem funções específicas
que ajudam a manter o organismo interno em
MELANCIA
condições normais e a promover a sobrevivência do organismo.
OLEO DE PEIXE
PIMENTA CAIENA Tabela completa sobre os Hormônios secretados pelas glândulas, assim como
SAL E AÇUCAR sua estrutura química, efeitos e estímulos no
organismo.
SARDINHA
TESTOSTERONA
ESPECIAIS Glândula Hormônio Estrutura Principais Regulaçã
*SPIRULINA* Química Efeitos
ALELO 334
AÇAFRÃO
Hipófise Oxitocina Peptídeo Estimula a Sistema n
CLORELLA (Lobo contração das
COMBINAÇÃO posterior) musculaturas do
CERTA útero e das
CORAÇÃO X
glândulas
EMOÇÕES mamárias
Deepak Chopra
GLA (PGE-1)
Lobo Antidiurético Peptídeo Promove a Osmolari
HGH - COMO posterior reabsorção de sangue
AUMENTAR ? água pelos rins
LINKS INDICADOS
MATSYASANA
METABOLISMO Lobo Somatotrofina Proteína Estimula o Hormônio
anterior crescimento geral Hipotálam
NUNO COBRA
do corpo; afeta o
OCITOCINA
metabolismo das
PILULA AZUL células
PIPERINA
PLANO ALIMENTAR
RESVERATROL Lobo Prolactina Proteína Estimula a Hormônio
anterior produção e a Hipotálam
SAUDE
secreção do leite
EMOCIONAL
FITNESS CEREBRAL
FITNESS CORPORAL Lobo Folículo estimulante Proteína Estimula os Estrógen
MENTE X SAÚDE anterior folículos ovarianos sangue; h
SAUDE PLENA
nas fêmeas e a do hipotá
espermatogênese
* 18
nos machos
SUPLEMENTOS *
* DHT e Finasterida
*
Lobo Luteinizante Proteína Estimula o corpo Progeste
* DIETAS E anterior amarelo e a testostero
EMAGRECIMENTO ovulação nas hormônio
*
fêmeas e as hipotálam
* ESTROGENIO * células
NA MULHER intersticiais nos
* MUNDO machos
MUSCULAR *
* UP NA SAUDE *
*ESTROGÊNIO* NO Lobo Tireotrofina Proteína Estimula a tireóide Tiroxina;
HOMEM anterior a secretar seus do hipotá
*REPOSIÇÃO hormônios
HORMONAL*
40 ALIMENTOS DA
LONGEVIDADE Lobo Adrenocorticotrófico Proteína Estimula a Cortisol;
anterior secreção de do hipotá
ACIDO LÁCTICO
glicocorticóides
ALIMENTAÇÃO pelas glândulas
ALCALINA
adrenais
ANSIEDADE
AS 7 GLÂNDULAS
AVALIACAO Tireóide Triiodotironina Aminoácidos Estimula e Tireotrofin
STRESS mantém os
Avaliação processos
metabólicos
BARRIGA GRANDE
BEBIDA
ALCOÓLICA
Tireóide Calcitonina Peptídeo Baixa o nível de Concentr
COLESTEROL cálcio no sangue cálcio no
CORRIDA e inibe a liberação
CORTISOL de cálcio dos
Câibras ossos
DEPRESSÃO
DIABETES Paratireóides Paratormônio Peptídeo Eleva o nível de Concentr
ENERGÉTICOS cálcio no sangue cálcio no
e estimula a
GRUPO
SANGUÍNEO
liberação de cálcio
dos ossos
HIPERTENSAO
HOMOCISTEINA
ISRS Pâncreas Insulina Proteína Baixa sua taxa no Concentr
(SEROTONINA) sangue; estimula glicose no
ORTOMOLECULAR o armazenamento somatost
PREPARO MENTAL de glicose pelo
PROTEINA
fígado; estimula a
síntese de
Ranking de Sódio
proteínas
TESTE SANGUE
TIREÓIDE
TUDO EXPLICADO Pâncreas Glucagon Proteína Estimula a quebra Concentr
SUPER NUTRIENTES de glicogênio no glicose e
fígado aminoáci
* BROMELINA *
sangue
* CARNOSINA *
* D.I.M. *
* TADALAFIL * Pâncreas Somatostatina Peptídeo Suprime a Controle
* VITAMINA D * liberação de
* VITAMINA K2 *
insulina e
glucagon
*PIRUVATO DE
CÁLCIO*
*TMG*
Adrenal Epinefrina Catecolamina Aumenta o açúcar Controle
Acido D-aspártico (medula) no sangue; causa
ASTAXANTINA vasoconstrição na
ASTRAGALUS pele, mucosas e
Coenzima Q10
rins
CREATINA
GLUTATIONA Adrenal Norepinefrina Catecolamina Acelera os Controle
Inositol (medula) batimentos
L-ARGININA PARTE cardíacos; causa
1 vasoconstrição
L-ARGININA PARTE generalizada no
2 corpo
L-ARGININA PARTE
3
L-CARNITINA
Glicocorticóides Esteróides Afeta o Adrenoco
metabolismo de
L-CITRULINA córtex carboidratos;
L-TEANINA aumenta o açúcar
NIACINA no sangue
NIACINAMIDA
PICOLINATO DE
CROMO córtex Mineralocorticóides Esteróides Promove a Nível de
PIPOCA reabsorção de no sangu
sódio e a
PROPOLIS
excreção de
RESVERATROL potássio pelos rins
Ácido Alfa-Lipóico 1
Ácido Alfa-Lipóico 2
ÓXIDO NÍTRICO Testículos Andrógenos Esteróides Estimula a Hormônio
espermatogênese; estimulan
TRATAMENTO
desenvolve e hormônio
FITOTERÁPICO
mantém os luteinizan
* FORSKOLINA * caracteres
* GINKGO BILOBA * sexuais
* MACA *
* Mucuna Pruriens * secundários
* OATS (AVENA masculinos
SATIVA) *
* TRIBULUS *
Ovários Estrógenos Esteróides Estimula o Hormônio
* Velvet Antler *
(folículo) crescimento da estimulan
A Catuaba mucosa uterina; hormônio
A Crisina desenvolve e luteinizan
A Damiana mantém os
A Yohimbe caracteres
sexuais
GAMA-ORYZANOL
secundários
NACIONAIS femininos
O Ginseng Chinês
O FENO GREGO 1
O FENO GREGO 2 Corpo Progesterona e Esteróides Promove a Hormônio
O Ginseng Brasil amarelo estrógenos continuação de estimulan
crescimento da hormônio
O Guaraná
mucosa uterina luteinizan
O Horny Goat Weed
O Panax Ginseng
O Pycnogenol Pineal Melatonina Catecolamina Está envolvida no Ciclo dia
O Tongkat Ali ritmo circadiano
(Longjack)
Rhodiola Rosea
URTIGA DIOICA ______________________________________________
Sitemap
1. A GLÂNDULA PINEAL [CASA DO ESPÍRITO]
Também chamada de corpo pineal ou epífise, é uma glândula cônica e
achatada, localizada acima do teto do diencéfalo, ao qual se une por um
pedúnculo. No homem adulto, mede aproximadamente 5 por 8 mm. A glândula
pineal fica localizada no centro do cérebro, sendo conectada
com os olhos através de nervos. As pesquisas recentes sobre as funções
da glândula pineal e de seu principal produto, o hormônio
melatonina, despertaram um grande interesse público nesta última década
em função da descoberta do papel da melatonina na regulação do
sono e do ritmo biológico [ritmo circadiano] em humanos.

1.1 A MELATONINA E O RITMO CIRCADIANO


A melatonina é uma substância natural semelhante a um hormônio e é
produzida na glândula pineal. A produção de melatonina pela glândula pineal
é cíclica, obedecendo um ritmo diário de luz e escuridão, chamado ritmo
circadiano. Nos seres humanos, a produção de melatonina ocorre durante
a noite, com quantidades máximas entre 2 e 3 horas da manhã, e mínimas ao
amanhecer do dia. Tanto a luz como a escuridão transmitem o sinal
dos olhos para a glândula pineal, determinando a hora de iniciar e parar a
síntese da melatonina. A produção noturna de melatonina levou à rápida
descoberta do seu papel como indutor do sono em humanos, e como
restauradora dos distúrbios decorrentes de mudanças de fusohorário (jet-lag).

1.2 A MELATONINA E A REGULAÇÃO DO SONO


Além da regulação do sono, a melatonina controla o ritmo de vários outros
processos fisiológicos durante a noite: a digestão torna-se mais lenta,
a temperatura corporal cai, o ritmo cardíaco e a pressão sangüínea diminuem
e o sistema imunológico é estimulado. Costuma-se dizer, por isso,
que a melatonina é a molécula chave que controla o relógio biológico dos
animais e humanos. Do ponto de vista experimental, a melatonina
modifica a imunidade, a resposta ao estresse e algumas características do
processo de envelhecimento. No contexto clínico, tem sido utilizada
nos distúrbios do ritmo biológico, alterações relacionadas ao sono e o câncer.
Ela possui vários e significativos efeitos biológicos.

1.3 A MELATONINA E SEUS EFEITOS NO EQUILÍBRIO DO ORGANISMO


Os pesquisadores estudaram os efeitos anti-câncer da melatonina, que parece
funcionar em conjunto com a vitamina B6 e o Zinco,
opondo-se à degradação do sistema imunológico proporcionada pelo
envelhecimento. A melatonina também pareceu promissora
no tratamento de problemas femininos, como a osteoporose, a síndrome pré-
menstrual, e até mesmo o controle da natalidade.
Por se tratar de um dos principais hormônios anti-estresse, participa ainda das
funções adaptativas e estimulantes. Portanto, a
melatonina estabiliza e sincroniza a atividade elétrica do sistema nervoso
central. Muitos defendem que a pineal, atuando não apenas através
da melatonina, é uma “estrutura tranqüilizadora que suporta o equilíbrio do
organismo”, agindo como um órgão sincronizador, estabilizador
e moderador. Isso sugere que a melatonina pode ter muitas aplicações em
condições onde é importante estabilizar e harmonizar a
atividade cerebral. Um dado importante é o fato de que a glândula pineal afeta
diretamente as outras glândulas por meio de suas
secreções. (Arendt J.,1995. In Melatonin and the Mammalian Pineal Gland,
Chapman & Hall, London, pp. 4.)

1.4 A MELATONINA E SEU PAPEL NA REPRODUÇÃO


Foram caracterizados sítios de ligação para melatonina nas gônadas
[glândulas sexuais], no epidídimo, no ducto deferente e na
glândula mamária, sugerindo vários locais de ação. O papel da melatonina no
desenvolvimento sexual e na reprodução humana ainda
está sendo investigado. Em mulheres, foi demonstrado que as concentrações
de melatonina e de progesterona variam com a importante
ação antigonadotrófica, visto que inibe a produção de hormônio liberador do
hormônio de crescimento (GnRH), que é essencial para o
desenvolvimento das gônadas na fase de puberdade. (Vanecek, 1998).

1.5 A MELATONINA E O MAL DE ALZHEIMER


Diagnosticado por Alois Alzheimer em 1906, o mal de Alzheimer é uma doença
degenerativa que destrói as células do cérebro,
lenta e progressivamente, afetando o funcionamento mental (pensamento,
fala, memória, etc.). Com o avanço da moléstia, o paciente
começa a perder hábitos, como o da higiene pessoal, e a manifestar
alterações de comportamento, como ansiedade, agressividade, etc.
Caracterizado como uma forma de demência, o mal de Alzheimer atinge cerca
de 1% da população na faixa dos 65 anos de idade. Seu primeiro
sintoma é, via de regra, a perda da memória recente, sendo indicado, neste
caso, consultar um médico neurologista. Em pacientes com Alzheimer,
os receptores no hipocampo, responsáveis pelo controle da tensão vascular,
tem seu número significativamente aumentado em relação a
pessoas normais da mesma idade, provavelmente devido a uma "up
regulation" em resposta à diminuição da melatonina circulante.
O pico noturno de melatonina não ocorre, ou é muito reduzido em idosos
normais. A melatonina apresenta uma redução na formação da
proteína B amilóide que é a responsável pelo mal, tendo, portanto, um efeito
que permitiria supor uma ação anti-Alzheimer.

1.6 A MELATONINA E A MEMÓRIA


A melatonina também tem um efeito sobre a retenção de memória, tendo sido
efetiva na reversão da perda de memória em animais velhos
e em modelos de Alzheimer.

1.7 A PINEAL E O CEREBELO


Na parte posterior do crânio está localizado o cerebelo, cuja função é a
manutenção do equilíbrio, tônus muscular e da postura, bem como
da coordenação dos movimentos. Se houver qualquer tensão ou lesão no
cerebelo, esta repercutirá no funcionamento da pineal e suas
preciosas secreções serão prejudicadas. O cerebelo é comparado a um
computador muito elaborado. Ele não somente recebe impulsos
proprioceptivos, os quais informam sobre a posição de nosso corpo ou de suas
partes, como também chegam impulsos visuais, táteis
e auditivos que podem ser utilizados pelo cerebelo. Não se sabe exatamente
como ele executa esta tarefa.
1.8 O ALIMENTO DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL
O sistema nervoso central é um todo, sua divisão em partes é exclusivamente
didática. Essa divisão, em relação a um critério anatômico,
reconhece que ele se localiza dentro do esqueleto axial, isto é, cavidade
craniana e canal vertebral. O encéfalo é a parte do sistema
nervoso central situado dentro do crânio neural. A medula se localiza dentro do
canal vertebral. Encéfalo e medula constituem o neuro-eixo.
No encéfalo, temos o cérebro, o cerebelo e o tronco encefálico. No homem, a
relação entre tronco encefálico e o cérebro pode ser
grosseiramente comparada à que existe entre o tronco e a copa de uma
árvore. O sistema nervoso é formado por estruturas nobres e
altamente especializadas, que exigem para seu metabolismo um suprimento
permanente e elevado de glicose e oxigênio. Assim, o consumo
de oxigênio e glicose pelo encéfalo é muito elevado e requer um fluxo
circulante intenso. Quedas na concentração desses elementos ou
a suspensão do afluxo sanguíneo ao encéfalo não são toleradas além de um
período muito curto. A parada da circulação cerebral por
mais de 7 segundos leva o indivíduo à perda da consciência. Após cerca de 5
minutos começam a aparecer lesões que são irreversíveis.
Contudo, áreas diferentes do sistema nervoso central são lesadas em tempos
diferentes, sendo as áreas filogeneticamente mais
recentes as que primeiro se alteram. A área lesada que resiste por mais tempo
é o centro respiratório situado no bulbo. Os processos
patológicos que acometem os vasos cerebrais tais como tromboses, embolias
e hemorragias ocorrem com uma freqüência cada vez
maior com o aumento da vida média do homem moderno. Cumpre lembrar que
no sistema nervoso central, ao que parece, não existe
circulação linfática, por outro lado, existe circulação liquórica.

_____________________________________________________

A Glândula Hipófise ou Pituitária


A hipófise é muitas vezes marcada nas tradições como o “Terceiro Olho”.
Inúmeras obras de arte sacra e crenças místicas
indígenas representam essa marca entre as sobrancelhas, na testa, assim
como todas as religiões reconhecem sua importância
espiritual. Esta nobre glândula governa também a memória, a sabedoria, a
inteligência e o pensamento. Ela ainda regula a produção
de hormônios de outras glândulas, como a tireóide.

Relação Hipotálamo-Hipofise

Hipotálamo e hipófise formam uma unidade que exerce controle sobre várias
glândulas endócrinas como também desempenha uma série
de atividades fisiológicas. Células nervosas e glândulas endócrinas encontram-se
envolvidas na comunicação célula a célula através da
secreção de mensageiros químicos (neurotransmissores ou hormônios) e através
atividade elétrica.

A relação entre o hipotálamo e a hipófise foi reconhecida inicialmente por Galeno.


Ele observou que o prolongamento ventral do hipotálamo
em forma de funil, termina numa massa glandular envolvida por um rico aporte
sanguíneo.
No hipotálamo encontramos neurônios especializados em secretar hormônios
(neurônios pepitidérgicos). Os produtos de secreção desses
neurônios pepitidérgicos são:
> Peptídeos liberadores ou inibidores dos vários hormônios da adeno hipófise.
> Peptídeos neuro-hipofisários: Vasopressina (AVP) e Ocitocina.

Os neurônios hipotalâmicos que se relacionam com a neuro hipófise constituem o


trato hipotálamo-neuro-hipofisário. E os neurônios que
se relacionam com a adeno hipófise constituem o sistema parvicelular ou túbero
infundibular. Fazem parte desse sistema neurônios curtos
cujos corpos celulares se encontram distribuídos em algumas regiões do
hipotálamo.e os axônios convergem para uma área hipotálamica
denominada eminência mediana onde os vários hormônios são secretados. Devido
a existência de um sistema vascular altamente especializado
(sistema porta hipotálamo-hipofisário) entre a adeno-hipófise e a eminência
mediana, os hormônios hipotalâmicos atingem a
adeno-hipófise em altas concentrações.

2. A GLÂNDULA HIPÓFISE OU PITUITÁRIA [OU CASA DA


INTELIGÊNCIA]
A hipófise, também chamada de glândula “mestra” do organismo, é um órgão
pequeno, tendo no homem o volume de uma pequena noz,
pesando por volta de 0,6g. Situa-se no interior da caixa craniana, numa
depressão óssea chamada sela túrcica. Ela coordena o
funcionamento das demais glândulas, porém não é independente, obedece a
estímulos do hipotálamo.
A hipófise é formada de três partes:
1) Hipófise anterior ou adeno-hipófise
2) Hipófise intermediaria
3) Hipófise posterior.
A atividade das células hipofisárias e a emissão de seus hormônios no sangue
estão sob o controle de centros nervosos situados
na base do cérebro, na região denominada hipotálamo. As relações entre as
duas estruturas se faz por intermédio de substâncias
químicas: os fatores de liberação, ou “releasing factors”, secretados por
alongamentos de células especializadas do hipotálamo.
Dos sete hormônios produzidos pela adeno-hipófise, quatro exercem sua ação
por intermédio de uma outra glândula endócrina.

2.1 A ADENO-HIPÓFISE OU HIPÓFISE ANTERIOR


A adeno-hipófise produz hormônios essenciais ao crescimento, ao
metabolismo geral e à reprodução, garantindo a
sobrevivência da espécie. Ela produz pelo menos seis hormônios. Três deles,
as gonadotrofinas, são sexuais.

Os principais hormônios hipofisiotróficos são:

TRH, Responsável pela liberação do hormônio tireotrófico e prolactina.

GNRH, Responsável pela liberação dos hormônios gonadotróficos, FSH e LH.

GHRIH, Inibe a síntese e liberação dos seguintes hormônios:

1. GH, hormônio de crescimento.

2. TSH, hormônio tireotrófico.

3. CRH, hormônio liberador de ACTH (Corticotrofina).

GHRH, Responsável pela liberação de GH

CRH, Responsável pela liberação de ACTH (Adrenocorticotrófico)

LHRH, Responsável pela liberação do hormônio luteinizante.

Todos os hormônios ADRENOHIPOFISARIOS são proteicos.

2.2 OS HORMÔNIOS SEXUAIS - AS GONADOTROFINAS


Estas substâncias estimulam as gônadas [testículos e ovários] a produzirem
células reprodutoras.
Os hormônios designados pelas siglas FSH e LH podem ser reunidos sob a
designação geral de gonadotrofinas.
2.3 O HORMÔNIO TIREOTRÓFICO (TSH )
O hormônio tireotrófico [TSH] estimula a glândula tireóide e participa no
metabolismo orgânico, no aproveitamento da água,
do iodo, do cálcio, do fósforo, dos açúcares, das gorduras, das proteínas e das
vitaminas.

HORMÔNIOS GONADOTROPICOS
( HORMÔNIO LUTEINIZANTE (LH) E HORMÔNIO FOLÍCULO ESTIMULANT

Esses hormônios tem a função de regular o desenvolvimento, crescimento e maturação


dos hormônios esteróides sexuais das gonadas dos sexos. Ambos os hormônios estão
mas nenhum deles é necessário p/ o desenvolvimento intra uterino inicial das gônadas

Nas mulheres os depósitos de LH e FSH são mais altos antes da ovulação.

SECREÇÃO DE LH E FSH

A regulação incorpora elementos pulsáteis, periódicos, divinos, cíclicos e relacionados


homens e mulheres.

A secreção de LH quanto FSH é estimulada principalmente por hormônio liberador da g


hormônio luteinizante (LHRH)

Esse acarreta aumento muito maior na secreção de LH do que na de FSH . A dopamin

Melatonina
A produção de melatonina inibe a liberação de gonadotropinas e é suprida pela luz e es
melatonina e da secreção de gonadotropinas estejam inversamente relacionados nos s
da reprodução humana ainda não foi estabelecido de maneira conclusiva.

O estresse é também influência bem caracterizada sobre as funções da reprodução. A


espermatozóides nos homens são perdidas comumente durante o estresse físico ou ps
pelo CRH que inibe a liberação de GnRH.

Outra influencia interessante é representada pelos ferormônios que são excitatores ou


a percepção desses sinais químicos pelo sentido do olfato, conexões do bulbo olfativo
reprodutivos provenientes do meio ambiente e de outros indivíduos.

Pessoas sem gônadas e mulheres pós menopausa exibem picos ainda acentuados de
crianças mas aumenta bruscamente a medida que a puberdade chega. No inicio esses
noite coincidindo com
a redução moderada de melatonina. Durante o inicio da puberdade o LH aumenta a no

Mas nas mulheres é uma natureza cíclica mensal. O ciclo menstrual resulta da interaçã
gonadotrofo
e nas modificações seqüenciais na secreção dos esteróides ovarianos.

Muitas mulheres são estéreis porque a regulação hipotalâmica desordenada deixa de p


gonadotróficos hipofisários.

Os ciclos menstruais normais e a ovulação somente poderão ser restaurados se for ad


pulsos que reproduzem o momento , a amplitude e a freqüência do gerador hipotalâmic
homens estéreis.

As técnicas de reposição são utilizadas em mulheres com endometriose e menstruaçõe


homem.

REGULAÇÃO POR FEEDBACK DAS GONADOTROPINAS

A secreção de LH e FSH é regulada por produtos gonádicos.


O mecanismo regulador básico da secreção de LH e FSH é o feedback negativo. Quan
são removidas cirurgicamente haverá eleva7ção dos níveis plasmáticos de FSH e LH.
Os hormônios esteróides gonádicos, testosterona em homens e estradiol em mulheres
negativo. O estrogênio principal estradiol inibe a liberação de LH. São alterados tanto a
essas alterações indicam os locais hipofisário e hipotalâmico do feedback positivo.
Feedback positivo é simultâneo:
Mulheres gonádicas com deficiência de estradiol recebem terapia de reposição inicia
(elevados)
acabam declinando (Feedback negativo) após 7 dias de tratamento. A capacidade de r
na verdade aumenta (feedback positivo).
Progesterona modula a liberação de LH pode aumentar os efeitos do feedback + ( e ate
Contraceptivos orais utilizam efeitos de feedback – do estradiol, assim como da proges
quantidade
de secreção de LH e FSH. A estimulação delicadamente balanceada dos ovários pelas
evitada.
As mensurações do LH urinário feitas em casa pelas mulheres podem ajuda-las a prev
pode
do HCG (gonadotropina) da gravidez pode detectar precocemente a gravidez.

______________________________________________________________________

PROLACTINA
Hormônio proteico; participa da estimulação do desenvolvimento das mamas e na prod

Como outros hormônios, a secreção de prolactina aumenta a noite. O primeiro pico apa
O estresses incluindo anestesia, cirurgia, hipoglicemia induzida pela insulina, medo e te
(fatores desconhecidos).

NA MULHER
Quando a mulher está no período gestacional, tal hormônio aumenta...

Efeitos biológicos da prolactina, são que além de estimular o desenvolvimento original


gravidez; além de ser o principal hormônio pela lactogênese.
Antes e após a puberdade, a prolactina, juntamente com estrogênios, progesterona, co
ductos na mama feminina. Durante a gravidez, a prolactina, juntamente com estrogênio
desenvolvimento dos lobos dos alvéolos, dentro dos quais ocorre a produção de leite. F
insulina e cortisol, estimula a síntese
e a secreção de leite.

No HOMEM
Em homens, o excesso de prolactina resulta em menor secreção de testosterona e me

Existem fatores que estimulam e inibem a secreção de prolactina.


Estimulam
Um dos fatores que estimulam a secreção é: durante o período de lactação (devido ao
células produtoras de prolactina.). Se a mãe não amamentar o bebê, depois do parto; o
a 6 semanas. Então podemos observar que o fator de amamentação (ou qualquer outra
de
prolactina aumentados (principalmente, durante as primeiras 8 a 12 semanas após o pa
Nas mulheres, a deficiência de prolactina, causado pela destruição da hipófise anterior,
de prolactina resulta de disfunção hipotalâmica ou de tumores hipofisários. Nas mulher
e até mesmo, desaparecimento completo da menstruação. Mesmo freqüentemente, oc
gravidez.

Inibem
A inibição da prolactina é por parte do hipotálamo. A dopamina (apesar de não ser um
tanto quando gerada no cérebro ou quando aplicada no tecido hipofisário.
Tal inibição é útil para finalidade terapêutica, por exemplo: a hipersecreção patológica d
prontamente pelos agonistas da dopamina. Esses efeitos podem até reduzir as dimens
A prolactina inibe sua própria secreção, via feedback; aumentando diretamente a síntes

______________________________________________________________________

HORMÔNIO TIREOTRÓFICO
Na 13 semana de gestação surge as células produtoras de TSH, sendo encontradas na
época a tireóide fetal começa a secretar hormônio tireóideo.

O TSH é um hormônio tireóideo-estimulante, glicoproteico e sua função é regular o cres


seus hormônios, Tiroxina(T4) e Tridotironina (T3).
O TSH é formado por duas subunidades, uma Ñ e a outra Ò. O TRH hipotalâmico estim
TSH
e o hormônio tireóideo a suprime. Além disso o TRH e o hormônio tireóideo modulam o
reduzir a atividade biológica.

SECREÇÃO DO TSH

A secreção do TSH é regulada reciprocramente, o TRH acelera a secreção, enquanto o


negativo
sobre a hipófise, através dos hôrmonios T3 e T4 da tireóide, bloqueando a ação do hôr
somatostatina também inibem a secreção do TSH.

O TRH é um tripepitídeo (Piroglutamina-histidina-prolinaamida). Sua síntese é no hipotá


mediana e alcança sua células-alvo através da veia porta hipofisária. Após a administra
aumentam por até dez vezes e retomam em direção aos níveis basais em 60 minutos.

Exemplo: Com injeções repetidas de TRH, a resposta do TSH diminui com o passar do
de T3 e T4. Demonstrando assim a regulação por feedback negativo da secreção de T
hormônio teireóideo, faz com que ocorra o bloqueio da ação estimulante de TRH, supri
concentração do hormônio tireóideo aprimoram a responsividade do TSH ao TRH.

Por causa do feedback negativo, nos indivíduos que sofrem de doença da tireóide, resu
(hipotireoidismo), as ações do TRH são relativamente descontroladas (irrestritas). Com
plasmáticos de TSH e hiperplasia dos tireotrofos.

A normalização do TSH plasmático é o indicador mais útil do hormônio tireóideo da tera


produção do hormônio tireóideo ocorre em duas circunstâncias: Jejum e exposição ao f
o jejum, ajudando o indivíduo em jejum a adaptar-se à ausência de ingestão energética
exposição ao frio. Em humanos é difícil demonstrar, já que TSH aumenta a temogênes
lógica ao frio.

O TSH é secretado com ligeira variação diurna e níveis mais altos durante a noite.

O cortisol (hormônio do córtex supra-renal) reduz tanto a secreção do TRH, quanto de


a secreção de TSH.

A hiperestimulação do TSH decorrente da deficiência da tireóide, tanto a subunidade Ñ


Pacientes
que parecem ter tumores hipofisários não funcionantes, tem altos níveis plasmáticos da

AÇÕES DO TSH

O TSH exerce ações importantes sobre a tireóide, promovendo o crescimento e diferen


hormônio tireóideo.

Indivíduos que não produzem o hormônio TSH sofrem da doença chamada cretinismo.

2.4 O HORMÔNIO ADRENOCORTICOTRÓFICO ( ACTH )


O hormônio adrenocorticotrófico [ACTH] é o ativador da parte externa da
glândula supra-renal, vital no controle da água, sais
e outros elementos.

HORMÔNIO ADENOCORTICOTRÓFICO (ACTH)

É um hormônio polipeptídico da hipófise anterior, cuja função é regular o


crescimento e a secreção do córtex supra-renal. Onde o hormônio mais importante
da sua glândula-alvo é o cortisol. Essas células são encontradas na parte distal do
lobo anterior. Os orticotrofos formam 20% da população da hipófise anterior. No
feto humano a síntese e a secreção de ACTH começam com dez a doze semanas
de gestação, antes do surgimento do córtex supra-renal.

SÍNTESE DE ACTH
A síntese de ACTH ilustra o princípio de que o produto genético primário na
síntese de hormônios peptídicos podem produzir várias moléculas biologicamente
ativas. O processo seqüencial desse produto genético primário no homem, dá
origem ao ACTH.
Em lugares extra-hipofisários (cérebro, hipotálamo, medula supra-renal), as
moléculas do hormônio melanócito estimulante (MSH) e o ACTH são produzidos a
partir da pro-opiomelanocortina e pode desempenhar diferentes funções
sinalizadoras.

SECREÇÃO DO ACTH
A regulação da secreção do ACTH, está entre os mais complexos de todos
os padrões de regulação dos hormônios hipofisários.
O hormônio exibe rítmo circadiano (noite e dia), explosões cíclicas e
controle por feedback e responde a grande variedade de estímulos.

O CRH hipotalâmico é um mediador final importante dos fluxos reguladores, é um


peptídeo que se origina em pequenas células do núcleo paraventricular.
Esteestimula a síntese e a liberação por exocitose, do ACTH e de seus produtos da
pro-opiomelanocortina.

O CRH causa ativação central, pois seus receptores são encontrados em todo o
encéfalo e na medula espinhal, aumentando a atividade do
sistema nervosa simpático e elevando a pressão arterial.

Em contraste o CRH reduz a função reprodutora por diminuir a síntese de hormônio


liberador de gonadotropina (GnRH) e inibir comportamento sexual. Ele também
reduz a atividade alimentares crescimento, já nas células imunes o CRH estimula a
liberação de citocinas e exacerba suas atividades sobre as células-alvo.

A secreção do ACTH exibe um acentuado padrão diurno, ocorrendo um grande


pico de 2 a 4 horas antes de despertar e pouco antes do indivíduo adormecer cai
para zero. A inibição da secreção de ACTH por feedback negativo é produzido pelo
cortisol. O cortisol suprime a secreção de ACTH,
no nível hipofisário bloqueando a ação estimuladora do CRH e reduzindo a síntese
de ACTH ao bloquear a liberação hipotalâmica do CRH.

A hipersecreção autônoma de cortisol resulta em atrofia funcional do eixo CRH -


ACTH - supra-renal, causando algumas enfermidades depressivas.
A secreção doACTH responde mais caracteristicamente aos estímulos
estressantes, com uma resposta que é essencial para sobrevida.

Exemplo: Em uma cirurgia abdominal extensa ou distúrbio psiquiátrico grave, a


hipersecreção de ACTH, induzida pelo estresse, subjulga comportamentalmente o
feedback negativo e não poderá suprida sequer quando o córtex supra-renal
secretar cortisol em seu nível máximo. O estresse é uma situação que induz a
secreção do CRH e ativa o sistema nervoso simpático.

AÇÃO DO ACTH
O ACTH estimula o crescimento de zonas específicas do córtex supra-
renal, assim como a síntese e a secreção de cortisol e de outros hormônios
esteróides.
A relação entre o ACTH e o sistema imune é que os receptores de ACTH e sua
secreção ocorrem nos linfócitos, que liberam citocinas que irão estimular a
liberação de ACTH pelos corticotrofos.
Por causa de sua seqüência de MSH, o ACTH exacerba a pigmentação da pele,
pois o MSH atua sobre os melanócitos, estimulaando também a enzima chave na
síntese de melanina (tirosinase) e a transferência de melanina dos melanócitos
para as células epidérmicas (queratinócitos), acarretando o escurecimento da pele.
Essa hiperpigmentação caracteriza doenças, onde ocorre enormes aumentos de
secreção de ACTH, resultando em feedback negativo quando o córtex supra-renal
é destruído (doença de Addison, ou insuficiência adrenocortical primária) ou em
virtude da produção octópica de ACTH por células malignas da crista neural.

2.5 O HORMÔNIO SOMATOTRÓFICO ( HORMÔNIO DO CRESCIMENTO )


O sexto hormônio, o somatotrófico, ou hormônio do crescimento, estimula o
crescimento de todos os tecidos do corpo e
também tem grande importância no aparecimento do diabetes.

HORMÔNIO DO CRESCIMENTO (GH)


O GH estimula o crescimento e o desenvolvimento somáticos pós-natais e ajuda a
manter a massa corporal magra e massa óssea normais em adultos. Também
exerce várias ações sobre o metabolismo das proteínas, carboidratos e lipídeos.

O hormônio do crescimento é uma proteína constituída por 191 aminoácidos,


formando uma cadeia simples polipeptídica , contendo duas pontes de dissulfeto
Este hormônio origina-se nos somatotrofos da adeno-hipófise e é armazenado em
grânulos densos.
Os somatotrofos constituem 40 a 50% da glândula adulta. Também podem formar
tumores que secretam excesso de GH, produzindo uma doença chamada
acromegalia.
O gene do GH transcreve um RNA mensageiro que orienta a síntese de um pré-
hormônio. Então, um peptídeo sinalizador é removido e o hormônio,
já na sua forma final, é armazenado nos grânulos.

SÍNTESE DE GH

A síntese do GH é controlada por alguns fatores, que podem aumentá-la


ou inibila. O hormônio liberador do hormônio do crescimento (GHRH)
é um hormônio hipotalâmico que aumenta a produção do hormônio do
crescimento, já a somatostatina, é um hormônio, também hipotalâmico,
que inibe a formação do GH, de forma não competitiva. Existem ainda o h.
tireóideo e o cortisol que induzem a síntese do GH.

SECREÇÃO DE GH
A secreção do GH ocorre sob várias influências diferentes. Uma queda brusca nos
níveis plasmáticos de um dos principais substratos produtores de energia, glicose
ou ácidos graxos livres, provoca aumento no produção do GH. Já uma refeição rica
em carboidratos ou uma carga de glicose pura, acarreta uma redução imediata no
nível plasmático de GH.

A ingestão de uma dieta rica em proteínas eleva os níveis plasmáticos de GH; por
outro lado o jejum total de proteína também estimula a secreção.

Exercício, retiradas de sangue, febre, traumatismo e grandes anestesias, são


estimuladores rápidos da secreção do GH.

Os neurotransmissores dopamina, norepinefrina, acetilcolina e serotonina aceleram


a secreção do hormônio através da estimulação da liberação
do GHRH.

A secreção do GH é maior em mulheres, tendo seu nível mais alto antes da


ovulação. Isso ocorre devido ao efeito estimulante do estradiol sobre o hormônio do
crescimento.

Secreção do GH de acordo com a idade:

Crianças------- aumentado ligeiramente

Puberdade----------- grande aumento

Após a puberdade---declínio até os níveis que vigoram na fase adulta

Envelhecimento---------- grande redução em resposta ao GHRH

AÇÕES DO GH

A ausência deste hormônio causa um retardo no crescimento dos seres humanos.

O principal efeito do GH é a estimulação do crescimento linear, este resulta da ação


do hormônio no disco epifisário. O metabolismo das células formadoras da
cartilagem (condrócitos) é estimulado.

O GH estimula também a proliferação dos condrócitos, bem como sua síntese de


DNA, RNA e proteínas.

Também facilita a síntese proteica, por aumentar a captação celular de


aminoácidos.
A massa total do osso e seu conteúdo mineral são aumentadas pelo GH.

Os órgãos vicerais, as glândulas endócrinas, o músculo esquelético, o coração, a


pele e o tec conjuntivo sofrem hipertrofia e hiperplasia em resposta ao hormônio do
crescimento.

DEFICIÊNCIA DE GH
A deficiência do hormônio de crescimento em crianças causa um retardo
no crescimento e caso não seja tratada leva ao nanismo.
Em adultos, os sintomas da deficiência de hormônio de crescimento não
são óbvios e nem todos os adultos deficientes do hormônio
serão sintomáticos. Entretanto, alguns adultos reclamam de letargia e
diminuição da energia para as atividades diárias. Eles também
possuem uma diminuição da massa magra (muscular) e aumento da
massa gordurosa. Estas alterações podem ser corrigidas com o
uso do hormônio do crescimento sintético.

O tratamento de reposição com GH acarreta retenção de nitrogênio, aumento da


massa corporal magra, melhor desempenho muscular, diminuição
da massa adiposa e sensação de bem estar.

HIPERSECREÇÃO DE GH

A hipersecreção persistente resulta de tumores hipofisários e produz uma síndrome


ímpar denominada acromegalia. Se esta começa antes da puberdade completada,
o indivíduo atinge alturas muito elevadas, com longas extremidades superiores e
inferiores. Se ocorrer após a puberdade, apenas o crescimento perióstico é
aumentado, causando deformidades como: dedos, artelhos mãos e pés alargados,
cristas ósseas proeminentes acima dos olhos e mandíbula proeminente.

A íngua é aumentada e a pele fica mais espessa; já a gordura subcutânea é


escassa.

Sinais e Sintomas

Espessamento das partes moles-palmas das mãos, solas dos pés.


Crescimento das mãos - aumento tamanho de anéis
Crescimento dos pés - aumento número dos sapatos
Dor de cabeça
Pele oleosa
Face brutalizada
Suor excessivo
Fatiga
Manchas de pele
Síndrome do túnel do carpo
Afastamento dos dentes - restos de alimento freqüentes entre os dentes
Hipertensão
Diminuição da libido
Impotência
Secreção de leite pelos mamilos
Modificação ou perda da menstruação
Desordens de humor
Depressão
Apnéia do sono
Prolactinoma (hiperprolactinemia)

O prolactinoma é um tumor da hipófise que secreta prolactina (o hormônio da


lactação). O tumor é benigno em 99% dos casos. É também o tumor pituitário mais
comum (28% do total). A causa de sua origem é desconhecida.

Sinais e sintomas:

Diminuição da libido
Secura vaginal, dor à relação sexual
Distúrbios visuais
Ganho de peso inexplicável
Alterações de humor
Hipogonadismo em homens
Secreção de leite pelos mamilos
Dor de cabeça
Modificações ou desaparecimento ciclo menstrual
Infertilidade
Fraturas ou osteoporose
Puberdade retardada

Tumores secretores de unidade alfa

Estes tumores costumam secretar somente fragmentos dos hormônios hipofisários


e portanto não possuem uma síndrome endócrina de hipersecreção. A sub-unidade
alfa representa metade dos hormônios FSH, LH e TSH (cada um deles é composto
de sub-unidades alfa- e beta). Boa parte daqueles tumores chamados não-
funcionantes secretam sub-unidade alfa mas a maioria deles não secreta
quantidades apreciáveis de FSH, LH ou TSH. No entanto, é possível dosar a sub-
unidade alfa no sangue. Estes tumores são freqüentemente agressivos.

Síndrome da sela vazia


A síndrome da sela vazia ocorre quando se detecta por meio de imagens a
presença de líquor no local que deveria ser ocupado pela hipófise, dentro da sela
túrcica. A causa mais comum é a existência de uma abertura grande no diafragma
da sela, uma membrana que recobre a hipófise e normalmente impede a entrada
do líquor na região. Quando esta membrana tem uma abertura muito grande, a
pressão do líquor de cima para baixo causa um achatamento da glândula
hipofisária, na direção do fundo da sela túrcica, como que para o fundo de um
balde. Nesta situação, a função hipofisária é em geral normal mas alguns pacientes
relatam dor de cabeça, hiperprolactinemia, secreção de leite pelo mamilo e
menstruações irregulares. Alguns pacientes possuem sela vazia decorrente de
processos inflamatórios locais, como a neurosarcoidose; outros possuem a
associação de sela vazia e tumores dentro da hipófise residual

2.6 A HIPÓFISE INTERMEDIÁRIA E O HORMÔNIO MELANOTRÓFICO


A parte intermediária da hipófise secreta o hormônio melanotrófico ou
melatrofina que em peixes e anfíbios induz à dispersão
dos grânulos de melanina dos melanócitos, levando ao escurecimento da pele.
Esse processo é de fundamental importância
para a proteção desses animais diante da ação dos predadores.

2.7 A HIPÓFISE POSTERIOR E A VASOPRESSINA, O HORMÔNIO


ANTIDIURÉTICO E A OXITOCINA
A hipófise posterior ou neuro-hipófise, localiza-se no lobo posterior, sendo
constituída por fibras nervosas desprovidas de
mielina (desmielinizadas) e por células da neurologia.
Os hormônios neuro-hipofisários são: a vasopressina ou hormônio antidiurético
(ADH) - ambos produzidos no
hipotálamo e armazenados no lobo posterior da hipófise, que controla o
equilíbrio hídrico do organismo. A oxitocina
age na musculatura lisa da parede do útero, facilitando a expulsão do feto e da
placenta. Uma característica peculiar
da neuro-hipófise é a sua circulação, curiosamente feita quase que totalmente
de sangue venoso, isto é, carregado
de gás carbônico e com baixas taxas de oxigênio. As secreções da “glândula
mestra” obedecem a um conjunto de
estímulos de ordem hormonal e nervosa. Assim, pode-se concluir que exista
uma relação direta entre estado
psíquico e hormônios.

2.8 CENTROS DE REGULAÇÃO DO COMPORTAMENTO E DA EMOÇÃO


Durante muito tempo acreditou-se que a regulação do comportamento e em
especial o comportamento emocional
estaria na dependência de todo o cérebro. Coube principalmente a Hess,
demonstrar a existência de centros de
regulação do comportamento. Sabe-se que as áreas relacionadas com o
comportamento emocional ocupam territórios
bastante grandes. Por exemplo, no tronco encefálico estão localizados vários
núcleos de nervos cranianos, viscerais e
somáticos. Ativando-se essas estruturas ocorrem estados emocionais,
resultando diversas manifestações como: o choro,
alterações fisionômicas, sudorese, salivação, aumento do ritmo cardíaco. Além
de sua participação nos fenômenos
emocionais, estas áreas relacionam-se também com comportamentos ligados
às necessidades básicas do organismo
tais como a sede, a fome e o sexo, importantes para a preservação do
indivíduo e da espécie. O fato de que as áreas
encefálicas que regulam o comportamento emocional também regulam o
sistema nervoso autônomo torna-se mais significativo
se considerarmos que as emoções se expressam através de manifestações
viscerais [choro, aumento de salivação, eriçar de
pelos em um gato com raiva] e são acompanhadas de alterações da pressão
arterial, do ritmo cardíaco e respiratório.
Torna-se claro também que muitos distúrbios emocionais graves resultam de
afecções viscerais, sendo um exemplo clássico
o caso das úlceras gástricas e duodenais.

OBSERVAÇÕES
A hipófise governa também a memória, a sabedoria, a inteligência e o
pensamento. Ela ainda regula a produção
de hormônios de outras glândulas, como a tireóide.
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As Glândulas Tiróide e Paratiróides


3. A GLÂNDULA TIREÓIDE [CASA DO CRESCIMENTO]
A glândula tireóide localiza-se na base do pescoço, frente à traquéia, e abaixo
do pomo de Adão. Tem forma de borboleta.
Cada asa corresponde ao lobo da tireóide presente em ambos os lados da
traquéia.

3.1 OS HORMÔNIOS TIREOIDIANOS – T3 E T4


A função desta glândula é produzir, armazenar e liberar hormônios tireoidianos
na corrente sangüínea. Estes hormônios,
também conhecidos com T3 e T4, agem em quase todas as células do corpo.
A produção da quantidade de hormônios
tireoidianos é controlada por outra glândula chamada pituitária ou hipófise.
Outra parte do cérebro, o hipotálamo,
ajuda a hipófise enviando informações e esta, por sua vez, controla a tireóide,
formando assim uma rede de informações
ininterrupta. A tireóide, a hipófise e o hipotálamo trabalham juntos no controle
da quantidade de hormônios tireoidianos.
Estes órgãos trabalham de forma similar ao termostato, que controla a
temperatura de uma casa. Se não há quantidade
suficiente, a hipófise libera mais hormônio estimulante da tireóide (TSH), que
indica à tireóide que deve produzir mais
hormônio. Se os níveis de hormônio estão dentro dos valores normais, a
hipófise diminui a produção de TSH a seus
valores normais.

3.2 A TIROXINA
A tireóide segrega o hormônio tiroxina. A tiroxina contém iodo e regula o
metabolismo basal ou o índice de oxidação
celular, em outras palavras, o metabolismo do oxigênio. A hiposecressão da
tiroxina pode resultar em:

a- Bócio simples [dilatação da tireóide, resultante da carência de iodo na


dieta].
Sais minerais de iodo são encontrados naturalmente em certos alimentos,
como couve, agrião, etc. Quando a
alimentação é deficiente em sais de iodo, a tireóide cresce
exageradamente.
b- Mixedema na fase adulta e cretinismo na infância. Ambos têm sintomas
como retardamento físico e mental e metabolismo anormal.
A hipersecressão da tiroxina pode causar o bócio exoftálmico ou bócio tóxico
[inchaço da garganta, elevação da taxa
de metabolismo e glóbulos oculares proeminentes]. O bócio tóxico resulta de
um tumor na tireóide e seus sintomas
são os mesmos do exoftálmico, com exceção dos glóbulos oculares
protuberantes.

3.3 AS GLÂNDULAS PARATIREÓIDES


São quatro pequenas glândulas do tamanho de uma ervilha, localizadas no
lado interno da tireóide. Segregam o
paratormônio, que controla o metabolismo de minerais como o cálcio e o
fósforo. O hormônio das paratireóides regula
a assimilação de cálcio e fósforo pelo organismo. A insuficiência desse
hormônio causa contrações musculares.
O excesso pode provocar descalcificação acentuada nos dentes e ossos.

3.4 HIPOSECREÇÃO E HIPERSECREÇÃO DO PARATORMÔNIO


A hiposecressão de paratormônio resulta na queda do índice de concentração
do cálcio no sangue. Este estado
é conhecido como tetania e causa cãibras e espasmos musculares. A
hipersecreção de paratormônio faz com que
o cálcio seja extraído dos ossos e lançado na corrente sangüínea. Este
estado, conhecido por osteíte fibrosa, pode
levar a profundas alterações na estrutura óssea, deformidade do esqueleto e
depósito de cálcio nos rins.

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4. A GLÂNDULA TIMO
Do grego, Thymus, significa energia vital. O timo situa-se na porção superior
do mediastino anterior. Limita-se,
superiormente, com a traquéia, a veia jugular interna e a artéria carótida
comum. Lateralmente, com os pulmões, e
inferior e posteriormente com o coração. Sua cor é variável. Vermelha no feto,
branco-acinzentada nos primeiros
anos de vida e, depois, amarelada. O timo, plenamente desenvolvido, é de
formato piramidal, encapsulado e formado
por dois lobos fundidos. Por ocasião do nascimento pesa de 10 a 35g e
continua crescendo de tamanho até a
puberdade, 15 anos, quando alcança um peso máximo de 20 a 50g. Daí por
diante sofre atrofia progressiva e
passa a pesar pouco mais de 5 a 15g no idoso. O ritmo de crescimento tímico
na criança e de involução no adulto
é extremamente variável e, portanto, difícil determinar o peso apropriado para
a idade. Contudo, o timo continua a exercer
sua função protetora, com a produção complementar de anticorpos, mesmo
que nesse período seu desempenho já
não seja vital, pois há uma compensação pela proteção imunológica conferida
pelo baço e nodos linfáticos, ainda imaturos
nos recém-nascidos.

4.1 O TIMO E OS LINFÓCITOS T


Externamente, o timo é revestido por uma cápsula de tecido conjuntivo, de
onde partem septos que dividem o órgão
em numerosos lóbulos. Cada lóbulo apresenta uma capa, o córtex, que é mais
escura, e uma polpa interior, a medula,
que é mais clara. Tanto a zona cortical quanto a medular apresentam células
de estrutura epitelial misturadas com um
grande número de linfócitos T e, ocasionalmente, células B e macrófagos. Em
termos fisiológicos, o timo elabora
uma substância, a timosina, que mantém e promove a maturação de linfócitos
e órgãos linfóides como o baço e os
linfonodos. Reconhece-se, ainda, a existência de uma ou outra substância,
como a timina, que exerce função na placa
mioneural (junção de nervos com músculos) e, portanto, nos estímulos neurais
e periféricos, sendo responsável por doenças
musculares.

4.2 OS LINFÓCITOS B [O EXÉRCITO COMBATENTE]


As células do sistema imunológico formam um forte exército, cujos principais
elementos são linfócitos. Os linfócitos
B ou células B são células que produzem anticorpos circulantes. Os anticorpos
são pequenas proteínas, membros da família
das imunoglobulinas, que atacam bactérias, vírus e outros invasores externos
(antígenos). Os anticorpos se "encaixam" às
moléculas de antígeno que atacam como uma chave que se ajusta à
fechadura. Cada anticorpo ataca apenas um tipo
de antígeno. Por exemplo, um vai atacar o vírus do resfriado, enquanto o outro
ataca uma bactéria, e cada linfócito B produz
apenas um tipo de anticorpo para cada epítopo ( epítopo = parte do antígeno
que é capaz de estimular a produção de anticorpos
específicos contra ele).

4.3 AS CÉLULAS T [PATRULHEIRAS - “NATURAL KILLERS”]


Os linfócitos T ou células T não produzem anticorpos. Essas células atacam o
invasores externos ou trabalham junto com
outras células que o fazem ("T "vem do Timo, onde essas células se
desenvolvem). Os vários grupos de células T possuem
diferentes funções : as células T citotóxicas, junto com outras células
sangüíneas citotóxicas naturais [NK - natural Killer)
patrulham constantemente o organismo em busca de células perigosas.
Quando encontram essas células T "associam-se"
às células invasoras e liberam substâncias químicas microscópicas que as
destroem. Cada célula T citotóxica, assim
como cada anticorpo, ataca apenas um alvo muito específico. Alguns atacam
células que foram infectadas por vírus, outros
atacam células cancerosas e alguns atacam tecidos e órgãos transplantados.
Cada célula citotóxica natural (NK), por sua
vez, tem uma ampla gama de alvos e pode atacar tanto células tumorais
quanto uma variedade de micróbios infecciosos.
Dois outros tipos de células T, chamada de células T "auxiliar ou LT-helper" e
"supressores" são especialmente importantes
devido aos seus efeitos regulatórios sobre o sistema imunológico. As células T
auxiliares ajudam os linfócitos B a
produzir anticorpos, enquanto as células T supressores desativam a ação das
células T auxiliares quando o número de
anticorpos produzidos é suficiente. Essas células comunicam-se entre si
produzindo interferons, interleucinas e outros
mensageiros químicos que governam a atividade das células do sistema
imunológico. A proporção entre células
auxiliares/supressores deve ser equilibrada para a saúde do organismo.

4.4 MENTE X SISTEMA IMUNOLÓGICO


Os linfócitos T e B têm receptores na superfície de suas células que podem
acionar, dirigir e modificar suas funções
imunológicas. Esses receptores são a base molecular da influência da mente
nos linfócitos. Os receptores são como
fechaduras que podem ser abertas para acionar as atividades de cada célula.
As chaves que abrem essas fechaduras são
as moléculas mensageiras da mente-corpo: os neurotransmissores do
sistema-nervoso autônomo, os hormônios do
sistema endócrino e os imunotransmissores do sistema imunológico.

4.5 A TIMOSINA
A timosina pode servir como imunotransmissor, modulando os eixos
hipotalâmicos hipofisário-suprarrenal e das gônadas.
O sistema nervoso seria capaz de alterar o curso da imunidade via caminhos
autônomo e neuroendócrino. Alguns trabalhos
concluem que os humanos podem treinar a si mesmos para facilitar seus
processos de cura interna mente-corpo.

4.6 ESTRESSE E DIMINUIÇÃO DA VIGILÂNCIA IMUNOLÓGICA DO


ORGANISMO
Qualquer forma de estresse resultante de uma significativa mudança de vida
(ex: a morte de um membro da família, mudança
de emprego, mudança de família, etc.) pode ativar o eixo cortical-hipotalâmico-
suprarrenal para produzir os corticoesteróides
que suprimem o sistema de vigilância imunológica (lembrando que os
corticóides atuam no núcleo das células retardando
a multiplicação celular e isso impede a expansão clonal leucocitária). Em
resposta à mudança estressante de vida
observa-se uma diminuição na atividade das células NK (Natural Killer),
exterminadoras naturais. A boa habilidade em
lidar com desafios (poucos sintomas diante de um considerável estresse) está
associada com uma alta atividade celular NK
exterminadora natural.

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5. A GLÂNDULA PÂNCREAS
O pâncreas é uma glândula em forma de folha, com aproximadamente 12,5
centímetros de comprimento. Ele é circundado
pela borda inferior do estômago e pela parede do duodeno (a primeira porção
do intestino delgado que se conecta ao estômago).
Possui duas funções principais:
> a secreção de um líquido que contém enzimas digestivas para o interior do
duodeno
> a secreção dos hormônios insulina e glucagon, os quais são necessários
para metabolizar o açúcar para a corrente sangüínea.

Esse órgão também secreta grandes quantidades de bicarbonato de sódio


para o duodeno, o qual neutraliza o ácido proveniente
do estômago. Essa secreção de bicarbonato de sódio flui através de um ducto
coletor que avança ao longo do centro do pâncreas
[ducto pancreático). Em seguida, esse ducto une-se ao ducto biliar comum
[proveniente da vesícula biliar e do fígado) para formar
a ampola de Vater, a qual desemboca no duodeno. Do grego, págkreas, todo
carnoso, produz 2 hormônios: insulina e glucagon.
Eles diminuem e aumentam respectivamente o nível de glicose no sangue
para mantê-lo dentro dos limites normais. Quando
há deficiência de insulina, a glicose é eliminada pelos rins sem
aproveitamento, ocasionando o diabetes. O glucagon provoca
hiperglicemia [aumento de glicose no sangue), diminui a motilidade intestinal e
a secreção gástrica, aumentando a excreção
renal. Esta glândula pode ser atingida por inflamação (pancreatite), por
tumores, cálculos, cistos e pseudocistos (bolsas líquidas,
geralmente conseqüentes a traumatismo). Algumas dessas alterações
desempenham importante papel na gênese do diabetes.

5.1 PÂNCREAS E DIABETES


A deficiência de produção e/ou da ação da insulina provoca uma doença
chamada Diabetes Mellitus. Esse distúrbio
envolve o metabolismo da glicose, das gorduras e das proteínas e tem graves
conseqüências, tanto quando surge rapidamente,
como quando se instala lentamente.

O Diabetes Mellitus (DM) apresenta duas formas clínicas:

1 - Diabetes Mellitus tipo I

Ocasionado pela destruição das células beta do pâncreas, produtoras de


insulina. Em geral, ocorre em função de um processo
auto-imune, levando a deficiência absoluta de insulina. Aparece na infância e
adolescência.

2 - Diabetes Mellitus tipo II

Provocado predominantemente por um estado de resistência à ação da


insulina, associado a uma relativa deficiência de sua
secreção. É mais freqüente surgir depois dos 40 anos de idade.

Infelizmente, nada se sabe ainda sobre a causa da DM do tipo II, que


representa 90% dos casos da doença. Entretanto, parece
que as pessoas com predisposição genética, os obesos e aquelas que levam
vida sedentária e estressada são as mais suscetíveis.
A incidência de diabetes no mundo todo vem aumentando. Estima-se que o
número de pessoas atingidas passe de 90 milhões,
constatados em 1994, para 210 milhões até 2010. Evidentemente, um dos
motivos para esse aumento é o próprio aumento da
expectativa de vida. Mas, outra causa que tem merecido destaque entre os
pesquisadores é a mudança no estilo de vida. Se a
pessoa faz poucos exercícios físicos, leva uma vida sedentária, estressante e
consome alimentação gordurosa, rica em açúcar,
refrigerantes, aumentando assim a obesidade, ela apresenta maior risco de
incidência de diabetes.

Embora as causas da DM sejam obscuras, o que se sabe, com certeza, é o


fato de existirem alguns "gatilhos" que desencadeiam
as crises. O principal desses gatilhos é o estresse contínuo, estado em que as
glândulas supra-renais liberam superdoses de
adrenalina. Este hormônio, além de acelerar o coração, tem a capacidade de
liberar no sangue a glicose estocada no
fígado e nos músculos. Esse processo se chama gliconeogênese. Para
compensar a liberação aumentada de glicose produzida pela
gliconeogênese, o pâncreas se esforça em produzir quantidades extras de
insulina. Se esse esforço pancreático não for suficiente
para reduzir ao normal os níveis aumentados de glicose pelo estresse ou, pior,
se o pâncreas chegar a se esgotar, o resultado é
o surgimento ou agravamento do diabetes.
É também algo mais ou menos semelhante o que ocorre na obesidade.
Quanto mais obesa e pesada a pessoa for,
maior é a quantidade de insulina necessária, levando o pâncreas à
fadiga.
Certas infecções também funcionam como gatilho para o diabetes, assim
como alguns casos de mulheres grávidas.

5.2 DISTÚRBIOS DO PÂNCREAS - PANCREATITE AGUDA


A pancreatite aguda é uma inflamação aguda do pâncreas que pode ser leve
ou letal. Normalmente, o pâncreas
secreta suco pancreático através do ducto pancreático ao duodeno. Esse suco
contém enzimas digestivas em uma
forma inativa e um inibidor que atua sobre qualquer enzima que é ativada no
seu percurso até o duodeno. A obstrução
do ducto pancreático (ex: por um cálculo biliar) interrompe o fluxo do suco
pancreático. Geralmente, a obstrução é
temporária e causa um dano limitado, o qual é logo reparado. Entretanto,
quando a obstrução persiste, ocorre um
acúmulo de enzimas ativadas no pâncreas, as quais suplantam a capacidade
do inibidor e começam a digerir
as células do pâncreas, causando uma grave inflamação. O consumo diário de
mais de 120 ml de álcool durante
vários anos pode provocar a obstrução do ducto pancreático, desencadeando
finalmente a pancreatite aguda. Uma
crise de pancreatite pode ser desencadeada por um consumo excessivo de
álcool ou por uma refeição copiosa.
Existem muitos outros distúrbios que podem causar uma pancreatite aguda.

5.3 SINTOMAS
Quase todos os indivíduos com pancreatite aguda apresentam uma dor
abdominal intensa.

5.4 PANCREATITE CRÔNICA


A pancreatite crônica é uma inflamação do pâncreas de longa duração. Nos
Estados Unidos e no Brasil, a causa
mais comum da pancreatite crônica é o alcoolismo. Outras causas incluem
uma predisposição hereditária e a
obstrução do ducto pancreático resultante da estenose do ducto ou de um
câncer pancreático. Em muitos casos,
a causa da pancreatite é desconhecida. Nos países tropicais (ex: Índia,
Indonésia e Nigéria), a pancreatite crônica
de causa desconhecida em crianças e adultos jovens pode dar origem ao
diabetes e a depósitos de cálcio no pâncreas.
Os sintomas iniciais são decorrentes do diabetes.

5.5 SINTOMAS
Os sintomas da pancreatite crônica geralmente se enquadram em dois
padrões. Em um deles, o indivíduo apresenta
uma dor na região média do abdômen de intensidade variável. No outro, o
indivíduo apresenta episódios intermitentes
de pancreatite com sintomas semelhantes aos de uma pancreatite aguda leve
a moderada. Algumas vezes, a dor é
intensa e dura de muitas horas a vários dias. Em ambos os padrões, à medida
que a pancreatite crônica evolui, as
células que secretam enzimas digestivas são lentamente destruídas e,
finalmente, a dor desaparece.

5.6 ADENOCARCINOMA DO PÂNCREAS


O adenocarcinoma do pâncreas é um tumor canceroso que se origina nas
células que revestem o ducto pancreático.
Aproximadamente 95% dos tumores cancerosos do pâncreas são
adenocarcinomas. Esses tumores afetam os
homens quase duas vezes mais do que as mulheres e são discretamente mais
comuns entre os indivíduos da
raça negra. O adenocarcinoma do pâncreas é duas a três vezes mais comum
em tabagistas inveterados. Os indivíduos
com pancreatite crônica apresentam um maior risco de apresentá-lo. Existe
uma variabilidade mundial de
incidência de câncer de pâncreas. Os dados indicam 9 em cada 100.000
indivíduos nos Estados Unidos, enquanto
que no Brasil os dados publicados pelo Ministério da Saúde, em 1991,
registraram índices de 7.3 homens e de
4.6 mulheres em 100.000 indivíduos no estado de São Paulo. A doença vem
se tornando mais comum nos Estados
Unidos com o aumento da expectativa de vida. Raramente o adenocarcinoma
do pâncreas ocorre antes dos
cinqüenta anos de idade. A média de idade no momento do diagnóstico é de
55 anos. Pouco se sabe sobre a sua causa.

5.7 SINTOMAS
O adenocarcinoma do pâncreas comumente é assintomático até o tumor
tornar-se volumoso. Por essa razão, no
momento do diagnóstico e em 80% dos casos, o tumor já produziu metástases
extrapancreáticas, afetando linfonodos
próximos, o fígado ou os pulmões.

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As Glândulas Supra-Renais
6. AS GLÂNDULAS SUPRA-RENAIS
As glândulas supra-renais têm este nome devido ao fato de se situarem sobre
os rins, apesar de terem pouca relação
com estes em termos de função. As supra-renais são glândulas vitais para o
ser humano, já que possuem funções
muito importantes, como regular o metabolismo do sódio, do potássio e da
água, regular o metabolismo dos carboidratos
e regular as reações do corpo humano ao stress.

6.1 A ALDOSTERONA, A ADRENALINA E A NORADRENALINA

Estas glândulas endócrinas têm forma de lua achatada, situadas uma sobre
cada rim e secretam vários hormônios,
entre os quais destacam-se a aldosterona, a adrenalina (ou epinefrina) e a
noradrenalina (ou norepinefrina).
Sua função básica está relacionada à manutenção do equilíbrio do meio
interno, isto é, da homeostase do organismo, frente a
situações diversas de modificação desse equilíbrio (tensão emocional, jejum,
variação de temperatura, infecções,
administração de drogas diversas, exercício muscular, hemorragias, etc].
Possuem íntima conexão com o sistema nervoso.
Embriologicamente, cada supra-renal é formada por dois tecidos embrionários
diferentes, dos quais resultam as duas camadas
da supra-renal: a mesoderme origina o córtex e a neuroectoderme a medula
da glândula. Muitos autores consideram córtex
e medula da supra-renal como sendo dois órgãos distintos.

6.2 CÓRTEX DA SUPRA-RENAL

O córtex, camada externa da glândula, é amarelado e compõe-se de três


camadas concêntricas de células. A camada externa,
abaixo da cápsula, é chamada zona glomerulosa do córtex supra-renal.
Funcionalmente, a camada glomerular produz e
secreta aldosterona, enquanto que as outras duas camadas produzem
glicocorticóides (cortisol e corticosterona) e
hormônios sexuais.

6.3 A ALDOSTERONA

A principal ação da aldosterona é a retenção de sódio. Onde há sódio, estão


associados íons e água. Portanto, a
aldosterona age profundamente no equilíbrio dos líquidos, afetando o volume
intracelular e extracelular dos mesmos. Glândulas
salivares e sudoríparas também são influenciadas pela aldosterona para reter
sódio. O intestino aumenta a absorção de sódio
como reação à aldosterona.

6.4 O ESTRESSE E O CORTISOL

O estresse ainda é um tema que suscita muitas controvérsias, desde a sua


definição até as suas implicações com as
doenças. Por vezes, o estresse é definido como um estímulo, sendo por outras
considerado como resposta desenvolvida por
esse estímulo. Na realidade, a palavra estresse, em si, quer dizer “pressão”,
“insistência” e estar estressado quer dizer
“estar sob pressão” ou “estar sob a ação de estímulo insistente”. Significa
também tensão. É uma palavra amplamente usada
no âmbito da Física como sendo a tensão gerada em um corpo pela ação de
forças sobre o mesmo. Neste caso, o estresse
assume o significado de “reação” do corpo à ação das forças que configuram o
estressor. De fato, estressor é qualquer
estímulo capaz de provocar o aparecimento de um conjunto de respostas
orgânicas e/ou comportamentais, relacionadas
com mudanças fisiológicas estereotípicas de padrões, que incluem a
hiperfunção da supra-renal, ou adrenal.
O estresse é um processo reativo, que tem como objetivo diminuir os
efeitos negativos causados pelo estressor e
favorecer a adaptação a este ou às mudanças advindas da sua presença.
Assim, o estado de estresse é exatamente
aquele relacionado com a fase de adaptação, sendo o seu
estabelecimento compatível com a liberação de cortisol
(hormônio secretado pela suprarenal), que torna o organismo hábil para
responder às exigências adaptativas.

6.5 A Adrenalina e a Noradrenalina

Existem, na medula adrenal, dois tipos de células: umas secretam adrenalina,


as outras noradrenalina. Tais hormônios
são secretados em resposta à estimulação simpática e são considerados
como hormônios gerais. Liberados em grandes
quantidades depois de fortes reações emocionais como, por exemplo, susto ou
medo, estes hormônios são transportados
pelo sangue para todas as partes do corpo, onde provocam reações diversas,
principalmente constrição dos vasos,
elevação da pressão arterial, aumento dos batimentos cardíacos, etc. Tais
reações resultam, entre outras coisas, no aumento
do suprimento de oxigênio às células. Além disso, a adrenalina, que aumenta
a glicogenólise hepática e muscular e a
liberação de glicose para o sangue, eleva o metabolismo celular. A
combinação dessas reações possibilita, por exemplo,
reações rápidas de fuga ou de luta frente a diferentes situações ameaçadoras.
Ao contrário do córtex supra-renal, que
lança seus produtos continuamente na circulação, a medula acumula os
hormônios produzidos. Existem doenças que se
caracterizam pelo excesso de produção dos hormônios das supra-renais. As
principais são a Síndrome de Cushing e o
Feocromocitoma.

6.6 A SÍNDROME DE CUSHING


Caracteriza-se por deposição de gordura no abdômen, fraqueza muscular,
estrias avermelhadas, aumento de pêlos,
surgimento espontâneo de hematomas, aumento de gordura na face e no
pescoço. O quadro clínico é semelhante ao provocado
pelo uso constante de medicamentos à base de corticóides.

6.7 O FEOCROMOCITOMA
É uma doença na qual ocorrem crises de hipertensão arterial podendo ou não
estar acompanhada de dor de cabeça,
sudorese e palpitações. Qualquer paciente jovem que apresente hipertensão
arterial merece uma investigação médica visando
excluir a possibilidade de feocromocitoma.

6.8 DOENÇA DE ADDISON


Além das doenças acima (que se caracterizam por excesso de hormônios das
supra-renais) existe uma outra que se caracteriza
pela falta dos hormônios das supra-renais. É a Doença de Addison, que se
caracteriza por fraqueza, perda de peso, dores
abdominais discretas e escurecimento de algumas áreas da pele e das
mucosas.

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As Glândulas Sexuais ou Gônadas


7. AS GLÂNDULAS SEXUAIS OU GÔNADAS MASCULINAS

7.1 AS GÔNADAS MASCULINAS - OS TESTÍCULOS

O testículo é composto por até 900 túbulos seminíferos enovelados, cada um


tendo em média mais de 0,5m de comprimento,
nos quais são formados os espermatozóides. O espermatozóide maduro é
formado por uma cabeça, um corpo intermédio e uma cauda.
Os espermatozóides podem chegar a viver três dias no interior do aparelho
genital feminino. Os testículos começam a fabricar os
espermatozóides e este processo continua ao longo da vida. Os
espermatozóides são lançados no epidídimo, outro tubo enovelado
de cerca de 6 m de comprimento. A hipófíse é a glândula que controla e regula
o funcionamento dos testículos.

7.2 OS ANDROGÊNIOS
Os testículos secretam vários hormônios sexuais masculinos que são
coletivamente chamados de androgênios,
compreendendo a testosterona, diidrotestosterona e androstenodiona.
Todavia, a testosterona é muito mais abundante que os
demais hormônios, a ponto de poder ser considerada o hormônio testicular
fundamental.

7.3 SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO


Puberdade: os testículos da criança permanecem inativos até que são
estimulados entre 10 e 14 anos pelos hormônios
gonadotróficos da glândula hipófise (pituitária). O hipotálamo secreta fatores
liberadores dos hormônios gonadotróficos
que fazem a hipófise liberar FSH (hormônio folículo estimulante) e LH
(hormônio luteinizante). O FSH estimula a espermatogênese
pelas células dos túbulos seminíferos. Já o LH estimula a produção de
testosterona pelas células intersticiais dos testículos e
estabelece características sexuais secundárias e elevação do desejo sexual.

7.4 A TESTOSTERONA E OS CARACTERES SEXUAIS MASCULINOS


A testosterona faz com que os testículos cresçam. Ela deve estar presente,
também, junto com o folículo estimulante, antes que
a espermatogênese se complete. Após poucas semanas de vida do feto no
útero materno, inicia-se a secreção de testosterona.
Essa testosterona auxilia o feto a desenvolver órgãos sexuais masculinos e
características secundárias masculinas. Isto é,
acelera a formação do falo, da bolsa escrotal, da próstata, das vesículas
seminais, dos ductos deferentes e dos outros órgãos
sexuais masculinos. Além disso, a testosterona faz com que os testículos
desçam da cavidade abdominal para a bolsa escrotal.
Se a produção de testosterona pelo feto é insuficiente, os testículos não
conseguem descer e permanecem na cavidade abdominal.
A secreção da testosterona pelos testículos fetais é estimulada por um
hormônio chamado gonadotrofina coriônica, formado na
placenta durante a gravidez. Imediatamente após o nascimento da criança, a
perda de conexão com a placenta remove esse
feito estimulador, de modo que os testículos deixam de secretar testosterona.
Em conseqüência, as características
sexuais interrompem seu desenvolvimento desde o nascimento até à
puberdade. Na puberdade, o reaparecimento da
secreção de testosterona induz os órgãos sexuais masculinos a retomar o
crescimento. Os testículos, a bolsa escrotal e o
falo crescem, então, aproximadamente 10 vezes.

7.5 CARACTERES SEXUAIS SECUNDÁRIOS

Além dos efeitos sobre os órgãos genitais, a testosterona exerce outros efeitos
gerais por todo o organismo para dar ao homem
adulto suas características distintivas. Faz com que os pêlos cresçam na face,
ao longo da linha média do abdome, no púbis
e no tórax. Origina, porém, a calvície nos homens que tenham predisposição
hereditária para ela. Estimula o crescimento
da laringe, de maneira que o homem, após a puberdade, fica com a voz mais
grave. Estimula, ainda, um aumento na deposição
de proteínas nos músculos, pele, ossos e em outras partes do corpo, de
maneira que o adolescente do sexo masculino se
torna geralmente maior e mais musculoso do que a mulher. Algumas vezes, a
testosterona também promove uma secreção
anormal das glândulas sebáceas da pele, fazendo com que se desenvolva a
acne pós-puberdade na face. Na ausência de
testosterona, as características sexuais secundárias não se desenvolvem e o
indivíduo mantém um aspecto sexualmente infantil.

Hormônios Sexuais Masculinos


Glândula - Hormônio - Órgão-alvo - Principais ações Hipófise FSH e LH
testículos estimulam a produção de testosterona pelas
células de Leydig (intersticiais) e controlam a produção de espermatozóides.
Testículos Testosterona diversos estimula o
aparecimento dos caracteres sexuais secundários. Sistema Reprodutor induz
o amadurecimento dos órgãos genitais,
promove o impulso sexual e controla a produção de espermatozóides

7.6 A VIDA SEXUAL ADULTA E O CLIMATÉRIO MASCULINO


Após a puberdade, os hormônios gonadotrópicos são produzidos pela glândula
hipófise masculina pelo resto da vida.
A maioria dos homens, entretanto, começa a exibir um declínio lento das
funções sexuais ao final da década dos 40 ou dos 50 anos.
Um estudo mostrou que a média da idade para o término das relações
intersexuais era aos 68 anos, apesar da grande variação.
Este declínio da função sexual está relacionado com o declínio da secreção de
testosterona. A diminuição da função sexual
masculina é chamada de climatério masculino.

7.7 ANORMALIDADES DA FUNÇÃO SEXUAL MASCULINA


A próstata permanece relativamente pequena durante a infância e começa a
crescer na puberdade, sob o estímulo
da testosterona. A glândula atinge tamanho quase estacionário por volta dos
20 anos, e não se altera até a idade aproximada
dos 50 anos. Nesta época, em alguns homens, começa a involuir, justamente
com a produção diminuída de testosterona
pelos testículos. Um fibroadenoma benigno prostático freqüentemente se
desenvolve na próstata de muitos homens
mais velhos, podendo causar obstrução urinária. Esta hipertrofia não é
causada pela testosterona. O câncer da glândula
prostática é uma causa comum de morte, resultando em cerca de 2 a 3% de
todas as mortes masculinas.

7.8 ORQUITE GRANULOMATOSA (AUTO-IMUNE)


A orquite granulomatosa não tuberculosa é uma causa rara de aumento
unilateral do testículo entre os homens de meia idade.
Com freqüência, este aumento de tamanho do testículo desenvolve-se alguns
meses após traumatismo. Histologicamente,
esta orquite é caracterizada por granulomas, que são encontrados tanto nos
túbulos seminíferos como no tecido conjuntivo
intertubular.

7.9 SÍFILIS
O testículo e o epidídimo são lesados tanto na sífilis congênita como na
adquirida, mas, quase invariavelmente, o testículo
é o primeiro a ser lesado. Às vezes pode haver orquite sem epididimite
concomitante. Microscopicamente, há dois tipos
de reação: a produção de gomas ou uma inflamação intersticial difusa, esta
caracterizada por edema, infiltração de
linfócitos e plasmócitos. Nos casos incipientes, as gomas podem produzir um
aumento nodular e os focos de necrose
branco-amarelados característicos. A reação difusa causa edema e
endurecimento. Na evolução, seja a reação
inicial gomosa ou difusa, segue-se uma cicatrização fibrótica progressiva, a
qual, por sua vez, conduz a uma atrofia
tubular considerável e, em alguns casos, à esterilidade. Geralmente o testículo
diminui de tamanho, torna-se pálido e fibrótico.
As células intersticiais de Leydig são poupadas e a potência não está alterada.
Entretanto, quando o processo é muito
extenso, as células de Leydig podem ser destruídas, produzindo-se perda de
libido. A esterilidade ocorre menos freqüentemente
quando a lesão é gomosa e não difusa.

7.10 CÂNCER DE PRÓSTATA


Não é nosso objetivo nesta apresentação abordar o tema com profundidade. A
idéia é dar uma visão geral para que nosso
praticante possa tomar as providências necessárias assim que tiver um
sintoma inquietante. O câncer de próstata
(câncer prostático) é o segundo tipo de câncer mais comum entre os homens,
depois do câncer de pele, e a segunda
causa principal de morte por câncer nos homens, depois do câncer de pulmão.
A próstata é uma das glândulas
sexuais masculinas. É uma glândula pequena (do tamanho de uma noz) e
produz uma substância que, juntamente
com a secreção da vesícula seminal e os espermatozóides produzidos pelos
testículos, formam o esperma (sêmen).
Está localizada em cima do reto e embaixo da bexiga. A próstata rodeia a
uretra (tubo que leva a urina desde a
bexiga até o aparelho genital). Com o crescimento da próstata aparecem
dificuldades em urinar e em manter
relações sexuais. Só os homens possuem próstata e seu desenvolvimento é
estimulado pela testosterona, o
hormônio masculino. O câncer de próstata se dá com maior freqüência em
homens adultos. A próstata segue
crescendo durante toda vida de um homem, e muitos deles, com idades
próximas a 60 anos, apresentam uma
condição chamada hipertrofia prostática benigna (HPB), muito mais comum
que o câncer de próstata. Muitos dos
sintomas do HPB são os mesmos do câncer de próstata. Como ocorre em
muitos tipos de câncer, a detecção e o
tratamento antecipados aumentam a perspectiva de cura. Além do mais, o
câncer de próstata é um tipo de câncer
que cresce lentamente.

7.11 SINTOMAS DO CÂNCER DE PRÓSTATA

No seu estágio mais inicial, o câncer de próstata pode não produzir sintomas.

Com o crescimento do tumor, nota-se certos sintomas como:

Dificuldades em começar e terminar de urinar.

Reduzido jato da urina.

Gotejo no final da urinação.

Micção dolorosa.

Urinar pouca quantidade de cada vez e freqüentemente, especialmente à


noite.

Ejaculação dolorosa.

Sangue na urina.

Incapacidade de urinar.

Dores contínuas.

8. AS GLÂNDULAS SEXUAIS OU GÔNADAS FEMININAS

8.1 OS OVÁRIOS
Os ovários são os centros endócrinos e germinativos da mulher, e a
caracterizam como tal. O caráter cíclico
da natureza e da fisiologia feminina é típico. Todas as ações cíclicas
estrogênicas e/ou estrogênico-progesterônicas
geram inúmeras transformações também cíclicas nos órgãos sexuais da
mulher [genitália e mamas), em sua fisiologia
e em outros setores do seu corpo. O funcionamento das gônadas femininas
está sob o controle do sistema
hipotálamohipofisário (com o qual elas interagem em regime de “feedback”) e
também de fatores intraovarianos
específicos. Estes últimos, entre outras ações, modulam a capacidade de
resposta dos ovários às gonadotrofinas
hipofisárias, que são o FSH [hormônio folículo estimulante) e o LH [ hormônio
luteinizante). Resumidamente, podemos
dizer que a fisiologia das gônadas femininas depende das ações das
gonadotrofinas hipofisárias, dos próprios
hormônios sexuais por elas produzidos e de fatores reguladores intra-
ovarianos ainda mal conhecidos.

8.2 O ESTROGÊNIO E A PROGESTERONA

A trajetória biológica de tudo o que no corpo da mulher é caracteristicamente


feminino é determinada pela trajetória
biológica dos ovários ao longo da vida, uma vez que eles são a fonte básica
dos estrogênios - os principais hormônios
da feminilidade ao nível somático. Assim, é inegável que, durante a maior
parte da vida da mulher, as suas gônadas são
muito mais importantes como produtoras de estrogênios (e também de
progesterona) do que de óvulos. A maior parte do
volume dos ovários se deve à camada cortical, que é a camada funcional
propriamente dita. É nela que, em meio a um
estroma conjuntivo também dotado de certa capacidade endócrina, se
encontram os folículos ovarianos, que são as
unidades funcionais básicas das gônadas femininas. Após a ovulação,
também em decorrência do pico ovulatório de LH,
as células granulosas e tecais passam por acentuadas modificações
morfológicas e funcionais, dando origem ao corpo lúteo.

Pouquíssimos são os folículos que atingem o pleno desenvolvimento,


conseguindo produzir altos níveis de estrogênios,
ovular e luteinizar-se. A imensa maioria deles está condenada à regressão e
ao desaparecimento através do
processo da atresia* ou morte folicular antes mesmo de completarem os
primeiros estágios do seu crescimento. Como a
formação de novos folículos é impossível ao longo da vida da mulher, o
fenômeno da atresia folicular vai gradualmente
levando ao esgotamento das gônadas femininas - esgotamento este que se
completa em torno dos 50 anos, culminando
com a menopausa. Assim, os órgãos que são os centros endócrinos e
germinativos da mulher estão paradoxalmente
condenados ao esgotamento e envelhecimento precoce. Em decorrência da
privação estrogênica pós-menopáusica, todos
os órgãos e tecidos estrogênio-dependentes do corpo da mulher entram em
atrofia. Os estrogênios podem ser vistos como
a principal manifestação endócrina do lado afrodisíaco da mulher, uma vez que
são eles os responsáveis pela maturação
sexual da mesma e pelo trofismo e boa forma de tudo o que no seu corpo é
tipicamente feminino. A progesterona,
à parte a sua fundamental importância na fisiologia ginecológica e no equilíbrio
endócrino feminino, de certa forma pode
ser vista como mais relacionada ao lado maternal da mulher. Já os
androgênios, precursores bioquímicos dos estrogênios,
podem ser relacionados ao obscuro componente masculino da mulher.
*Atresia folicular - processo fisiológico através
do qual a maioria dos folículos ovarianos entram em regressão, morrem e
desaparecem ao longo dos vários estágios do seu
crescimento.

8.3 HORMÔNIOS SEXUAIS FEMININOS


Os dois hormônios ovarianos, o estrogênio e a progesterona, são
responsáveis pelo desenvolvimento sexual da mulher
e pelo ciclo menstrual. Esses hormônios, como os hormônios adrenocorticais e
o hormônio masculino testosterona,
são ambos compostos esteróides, formados, principalmente, de um lipídio, o
colesterol. Os estrogênios são, realmente, vários
hormônios diferentes chamados estradiol, estriol e estrona, mas que têm
funções idênticas e estruturas químicas muito
semelhantes. Por esse motivo, são considerados juntos, como um único
hormônio.

8.4 FUNÇÕES DO ESTROGÊNIO

O estrogênio induz as células de muitos locais do organismo a proliferar, isto é,


a aumentar em número. Por exemplo, a
musculatura lisa do útero aumenta tanto que o órgão, após a puberdade,
chega a duplicar ou mesmo a triplicar de tamanho.
O estrogênio também provoca o aumento da genitália feminina o
desenvolvimento dos lábios que a circundam, faz o púbis se
cobrir de pêlos, os quadris se alargarem e o estreito pélvico assumir a forma
ovóide, em vez de afunilada como no homem.
Provoca também o desenvolvimento das mamas e a proliferação dos seus
elementos glandulares, e, finalmente, leva o
tecido adiposo a concentrar-se, na mulher, em áreas como os quadris e coxas,
dando-lhes o arredondamento típico
do sexo. Em resumo, todas as características que distinguem a mulher do
homem ocorrem em função do estrogênio
e a razão básica para o desenvolvimento dessas características é o estímulo à
proliferação dos elementos celulares em certas
regiões do corpo. O estrogênio também estimula o crescimento de todos os
ossos logo após a puberdade, mas promove
rápida calcificação óssea, fazendo com que as partes dos ossos que crescem
se “extingam” dentro de poucos anos, de
forma que o crescimento, então, pára. A mulher, nessa fase, cresce mais
rapidamente que o homem, mas pára após os
primeiros anos da puberdade. Já o homem tem 32 um crescimento menos
rápido, porém mais prolongado, de modo
que ele assume uma estatura maior que a da mulher, e, nesse ponto, também
se diferenciam os dois sexos. O estrogênio
tem efeitos muito importantes no revestimento interno do útero, o endométrio,
e no ciclo menstrual.

8.5 FUNÇÕES DA PROGESTERONA

A progesterona tem pouco a ver com o desenvolvimento dos caracteres


sexuais femininos. Está principalmente relacionada
com a preparação do útero para a aceitação do embrião e à preparação das
mamas para a secreção láctea. Em geral, a
progesterona aumenta o grau da atividade secretória das glândulas mamárias
e, também, das células que revestem a parede
uterina, acentuando o espessamento do endométrio e fazendo com que ele
seja intensamente invadido por vasos sangüíneos.
Determina, ainda, o surgimento de numerosas glândulas produtoras de
glicogênio. Finalmente, a progesterona inibe as
contrações do útero e impede a expulsão do embrião implantado ou do feto
em desenvolvimento.

8.6 SISTEMA REPRODUTOR FEMININO

A hipófise anterior das meninas, como a dos meninos, não secreta


praticamente nenhum hormônio gonadotrópico até à
idade de 10 a 14 anos. Entretanto, por essa época, começa a secretar dois
hormônios gonadotrópicos. No inicio, secreta
principalmente o hormônio folículo-estimulante (FSH), que inicia a vida sexual
na menina em crescimento. Mais tarde,
secreta o hormônio luteinizante (LH), que auxilia no controle do ciclo
menstrual.

8.7 O HORMÔNIO FOLÍCULO-ESTIMULANTE

Causa a proliferação das células foliculares ovarianas e estimula a secreção


de estrógeno, levando as cavidades foliculares a
desenvolverem-se e a crescer.

8.8 O HORMÔNIO LUTEINIZANTE

Aumenta ainda mais a secreção das células foliculares, estimulando a


ovulação.

8.9 CICLO MENSTRUAL

O ciclo menstrual na mulher é causado pela secreção alternada dos hormônios


folículoestimulante e luteinizante pela
hipófise anterior (adenohipófise), e a secreção dos estrogênios e progesterona
pelos ovários. O ciclo de fenômenos que induzem
essa alternância tem a seguinte explicação: 1- No começo do ciclo menstrual,
isto é, quando a menstruação se inicia, a
hipófise anterior secreta maiores quantidades de hormônio folículo-estimulante
juntamente com pequenas quantidades de
hormônio luteinizante. Juntos, esses hormônios promovem o crescimento de
diversos folículos nos ovários e acarretam uma
secreção considerável de estrogênio (estrógeno). 2- Acredita-se que o
estrogênio tenha, então, dois efeitos seqüenciais sobre a
secreção da hipófise anterior. Primeiro, inibiria a secreção dos hormônios
folículo-estimulante e luteinizante, fazendo com que suas
taxas declinassem a um mínimo por volta do décimo dia do ciclo. Depois,
subitamente, a hipófise anterior começaria a secretar
quantidades muito elevadas de ambos os hormônios, mas principalmente do
hormônio luteinizante. É essa fase de aumento
súbito da secreção que provoca o rápido desenvolvimento final de um dos
folículos ovarianos e a sua ruptura dentro de cerca de
dois dias. 3- O processo de ovulação, que ocorre por volta do décimo quarto
dia de um ciclo normal de 28 dias, conduz ao
desenvolvimento do corpo lúteo ou corpo amarelo, que secreta quantidades
elevadas de progesterona e quantidades
consideráveis de estrogênio. 4- O estrogênio e a progesterona secretados pelo
corpo lúteo inibem novamente a hipófise anterior,
diminuindo a taxa de secreção dos hormônios folículo-estimulante e
luteinizante. Sem esses hormônios para estimulá-lo, o
corpo lúteo involui, de modo que a secreção de estrogênio e progesterona cai
para níveis muito baixos. É nesse momento
que a menstruação se inicia, provocada por esse súbito declínio na secreção
de ambos os hormônios. 5- Nessa ocasião, a
hipófise anterior, que estava inibida pelo estrogênio e pela progesterona,
começa a secretar outra vez grandes quantidades de
hormônio folículo-estimulante, iniciando um novo ciclo. Esse processo continua
durante toda a vida reprodutiva da mulher.

8.10 MENOPAUSA

Na maioria das mulheres, esse período de declínio estrogênico é


acompanhado por reações vaso-motoras, alterações
de temperamento e mudanças na composição da pele e do corpo. 0corre
também aumento da gordura corporal e diminuição
da massa muscular. A queda nos níveis de estrogênio é seguida por uma
alta incidência de doenças cardiovasculares, perda
de massa óssea e falhas no sistema cognitivo. A Terapia de Reposição
Hormonal (TRP) mostrou-se dúbia. Foram
registrados riscos com reposição efetuada com estrógenos sintéticos e
progestinas. No entanto, há grande aceitação
médica com a progesterona natural em forma de creme transdérmico
para tratar dos males decorrentes do desequilíbrio
hormonal. A progesterona natural via transdérmica não apresenta efeitos
colaterais quando usada em doses fisiológicas.

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