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• A luz pode ser descrita como uma onda

eletromagnética, como as ondas de rádio,


Cabeamento Óptico radar, raios X, ou microondas, com valores de
freqüências e comprimentos de onda distintos.

Noções Básicas de Óptica


Imunidade a interferências Eletromagnéticas ; Refração e Reflexão da Luz
Dimensões reduzidas;
Segurança no tráfego de informações; Raio de luz incidente
Raios incidente

Maiores distâncias;
Raio de luz refletido
Maior capacidade de transmissão; Raios refletido
Realidade custoXbenefício; Meio 1 Meio 1

Sistemas de telefonia; Meio 2 Meio 2


Redes de comunicação de dados;
Sistemas de comunicação.
Reflexão da luz em superfície regular e irregular

Noções Básicas de Óptica Noções Básicas de Óptica


Raio de luz refratado

Lei de Snell
Refração e Reflexão da Luz r1
r2
Ângulo de Ar - Meio 2 (n2)
Ângulo de incidência Normal Raio refletido
Ângulo de
incidência Vidro - Meio 1 (n1)
reflexão
Raio de luz refletido Raio de luz incidente i1
i2
i2
Raio de luz incidente
Raio de luz incidente
Meio 1
n1 Meio 1

Meio 2
Quando o ângulo de incidência é suficientemente elevado, chamado de
n2 Meio 2
ângulo crítico (c), o raio então atinge a superfície de interface entre os
Normal
meios e se propaga paralelamente a ela. Quando o ângulo de incidência
Raio de luz refratado
for maior que o ângulo critico, teremos o fenômeno da reflexão total.
n1 < n2 Ângulo de
n1 sen r = n2 sen 90º
refração sen r = n2 / n1
Feixe de luz refletida Feixe de luz refratado sen r = sen c
sen  c = n2/n1

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Noções Básicas de Óptica Fibra Óptica
Outro fenômeno de interesse no estudo de fibras ópticas é a >2 materiais ópticos diferentes
dispersão da luz. A maioria dos feixes de luz são ondas
complexas que contém uma mistura de comprimentos de cobertura

ondas diferentes e são denominadas ondas policromáticas. casca

Até agora consideramos apenas raios de luz com apenas um núcleo

comprimento de onda, denominados policromáticos. É


possível decompormos a luz com o auxílio de um prisma de
Revestimento primário
vidro nos vários comprimentos de onda que a compõem pelo casca
processo denominado dispersão cromática.
núcleo
Vermelho
Laranja
Amarelo Ângulo de Ângulo de
Luz branca incidência Reflexão
Verde
Azul
Violeta
n = índice de refração = velocidade da luz no vácuo = 1.47
velocidade da luz no vidro

casca
n2 Vastamente
eixo
núcleo
n1 aplicada em núcleo
núcleo
acrilato
redes locais
casca casca
casca
Sinal elétrico
Analógico Núcleo – 50 ou 62,5 m Fibra Degrau Multimodo
Transmissor óptico Receptor óptico Casca - 125 m
Perdas da ordem raio
Circuito Fonte Foto Amplificador refratado
driver luminosa
luminosa Detector
Detector Filtro de 3,75 dB/km
Digital Fibra casca
óptica
eixo
núcleo
codificador Sinal decodificador Sinal elétrico núcleo
Analógico
casca
casca
Sinal elétrico Fibra Gradual Multimodo
digital

100  m 200  m

casca
a) Fibras de plástico -a-
eixo
núcleo 240  m
140  m
62,5  m 85  m
casca 50  m

Fibra Monomodo núcleo -b- -b-


Enlaces ópticos submarinos ; b) Multimodo
casca 125  m
Sistemas de telefonia ; 125  m 125  m
Sistemas de CATV . 9 m 8 m

Núcleo - entre 8 à 9 m
c) Monomodo -c- -d-
Casca - 125 m
Perdas da ordem de 0,23 dB/km à 0,35 dB/km 125  m 125  m

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Fabricando Fibras Ópticas
• Primeira etapa - criação da PREFORMA :
Fabricação com o método conhecido como CVD ou
( Chemical Vapor Deposition ) - interna / externa.
 Consiste basicamente de 2 etapas :
bastonete de silica pura

◦ Fabricação da preforma 1 Deposição de gases :


- núcleo
- casca
◦ Puxamento 2 Colapsamento em temperatura :
- cilíndro de vidro sólido

materiais gases dopantes


dopantes

Fabricando Fibras Ópticas - Preformas Técnica VAD

Motor

Bastão de suporte
Preforma transparente
Motor

Forno de sinterização

Controlador
Exaustor
de
velocidade
Partículas de vidro

TV

Preforma
porosa
Câmara
de reação

O puxamento da Fibra Óptica Torre de puxamento

Video

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Cabos Ópticos - tecnologias
Reunião de fibras
Revestimento
ópticas com materiais Núcleo
Primário

que permitam proteção


contra tracionamento,
ambiente externos etc. Uso interno
Casca

Em dutos, diretamente


Revestimento
enterrados, aéreo espinados, Secundário
auto-sustentados ou
As fibras possuem um revestimento secundário extrusado
submersos.
diretamente sobre o acrilato. Estes elementos isolados são
reunidos em torno de um elemento de tração e posteriormente
aplicado o revestimento externo do cabo.

Cabos Ópticos - tecnologias Tipos de Cabos Ópticos – Groove


Revestimento Primário
Núcleo
Espaçador

Uso Externo Revestimento externo


Casca
Evita Stress
Núcleo Geleado
Tubo
Plástico

Elemento Tensor
Preenchimento
As fibras ficam soltas (loose) dentro de um tubo plástico,
constituindo uma unidade básica. Dentro desse tubo ainda é Fibra
aplicado um gel derivado de petróleo para proteger as fibras
da exposição externa (umidade).

Tipos de Cabos Ópticos – Ribbon

 Elemento de Tração
Estrutura Ribbon

Fibra Aramida
- Resistência Mecânica à tração
Fita de 6, 8, 12 o 16 fibras . Penetração de umidade

Material de preenchimento

Vantagens - Compactação
- Tempo de emenda ( equipamento apropriado )

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Nomenclatura para Cabos Ópticos Nomenclatura para Cabos Ópticos
Rede Externa Subterrânea Rede Externa Aérea

Nomenclatura para Cabos Ópticos


Rede Interna / Externa

Cabos Ópticos para


Redes Locais
(LANs)

Cabos Ópticos Furukawa Cabos Ópticos Furukawa

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Cabos Ópticos Furukawa Cabos Ópticos Furukawa
Cabo Optic-Lan - Redes Locais
Cabo Fiber-Lan INDOOR/OUTDOOR
FIBER-LAN

Capa
Fibrasisoladas

Elementos
de reforço

Cabos Ópticos Furukawa


Cabo OPGW (Optical
Ground Wire) - utilizado
como “cabo de guarda” em
redes de energia. Os fios de
Cabo óptico AR
aço ou aço-alumínio
( anti-roedores ) com
suportam correntes de
capa metálica de curto-circuito e as fibras
proteção. ópticas internas podem
levar sinais de voz, dados
etc.

Fontes de luz

 LED => Light Emission Diode  LED convencionais => 600 a 800 nm
 ILD => Injection LASER Diode  LED p/ fibras ópticas => 850 e 1300 nm
 ILD(Injection LASER Diode) p/ fibras ópticas =>
1310 e 1550 nm
◦ são componentes constituídos de gálio e alumínio (GaAlAs); Aplicações :
◦ fosfato de arseneto de gálio e alumínio (GaAlAsP); ◦ CD players, leitores de barras;
◦ fosfato de arseneto de gálio e índio (GaInAsP). ◦ comunicação por fibras ópticas;
◦ sistemas complexos, rápidos e maior distância;
◦ LANs - de 850 e 1300 nm;
◦ CATV - de 1310 e 1550 nm;
◦ Sistemas multiplexados - de 1310 e 1550 nm.

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Fontes de luz

 LEDs => potências de 0.01 à 1 mW


 ILDs => potências de 0,5 à 10 mW
( dependendo da aplicação )
LEDs e ILDs => sofrem com temperatura, alteram a
potência de saída e possuem MTBF diferentes. Os ILDs são
mais rápidos que os LEDs.
 Fibras que operam em 850 e 1300 nm LED ILD
◦ perdas de 3 a 8 dB/km ( 3,75 dB )
A fibra óptica só aceita luz emitida dentro de um cone
 Fibras que operam em 1310 e 1550 nm
estreito de aceitação => entre 30º e 40º para fibra multimodo
◦ perdas de 0,3 a 1 dB/km ( 0,3 dB )
e <10º para fibra monomodo.

Fontes de luz

 O espectro do LASER é muito mais estreito que o do LED;


 Diferentes comprimentos de ondas se propagam em diferentes
velocidades;
 Para um sistema de alta taxas de transmissão estas diferenças
de velocidades podem causar um sério espalhamento dos
pulsos digitais, reduzindo a taxa de modulação possível na
qual os pulsos podem ser transmitidos sem interferência. Este
fenômeno é denominado de DISPERSÃO.

LED's tem tamanho da área de emissor de luz é


comparável à do núcleo da fibra óptica (50um ou 62.5um  Emitem luz próxima ao infravermelho ;
 A energia liberada em forma de fótons na junção PN do
para fibras multimodo). Isto é crítico para o acoplamento da semicondutor ;
luz emitida no núcleo da fibra;  O arseneto de gálio em combinação com outros elementos
constituem os LEDs ;
LED pode ser ligado e desligado a alta velocidade. Isso é  Utilização de 2 tipos de LEDs :
chamado de modulação que é necessário para os sistemas  Em determinadas aplicações, dissipadores de calor são
de comunicação digital; utilizados para reduzir o auto-aquecimento do dispositivo .

LED tem vida muito longa no intervalo de 80.000 a ◦ Emissores de superfície (+ utilizados );
◦ Emissores de borda;
100.000 horas. Isto reduz significativamente o custo de
manutenção do sistema de comunicação.

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Emissores de superfície: Emissores de borda: (Edge emissores LED)

Emite luz de sua superfície superior;  Tem apenas 30 ~ 50um superfície emissora, que é
comparável à fibra multimodo de diâmetro do núcleo
Sua área emissora é grande e faz com que a eficiência de 50um ou 62.5um;
acoplamento de luz para o núcleo da fibra seja pobre.  Ele oferece alta potência e performance de alta
Embora a sua potência de saída óptica é alta a luz real velocidade;
acoplado na fibra é pequena.  Espectro de emissão de luz mais estreito.

 O processo pelo qual o sinal original varia a


 Apresentam maior potência, menor largura espectral - portadora em amplitude, freqüência ou fase;
indicado para fibras com núcleos menores (monomodo) e
para altas velocidades;
 O PCM (Pulse Code Modulation) é uma técnica
 Nos LASERS os fótons refletem dentro do ILD gerando de modulação muito empregada em sistemas
novos fótons (um elétron livre recombina-se com uma de comunicação por fibras ópticas.
lacuna), havendo um ganho ou amplificação, gerando um
◦ Um pulso pode ser representado por um burst de luz
feixe de luz estreito e forte;
na fibra (nível lógico 1 - on) e pela ausência de um
burst de luz (nível lógico 0 - off).
 Comprimentos de onda de 1310 e 1550 nm.

Multiplexação Multiplexação
 FDM – (Frequency Division Modulation) vários canais são multiplexados
em um único canal pela associação de cada um deles a uma portadora  WDM - (Wave Division Modulation) multiplexa canais de luz
diferente. em uma única fibra óptica utilizando várias fontes de vários
comprimentos de onda com portadora óptica em um
comprimento de onda diferente, carregando vários canais
 TDM - (Time Division Modulation) vários canais são multiplexados num elétricos.
único pela associação de cada canal a um intervalo de tempo diferente.  O WDM oferece um outro nível de multiplexação para sistemas
◦ Apenas utilizado com sinais digitais (PCM); de fibras ópticas, que sistemas puramente elétricos não
possuem.
◦ Necessita de menor potência de transmissão;
◦ Distâncias entre 30 e 40 km;
◦ Melhor repetição (menor ruído, maior largura de Banda);
◦ Maior aplicabilidade entre fabricantes (Sistemas PDH, SDH, SONET etc).

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Atenuação em Fibras Ópticas Atenuação em Fibras Ópticas
Perdas Dispersivas na Curvatura:
Perdas Dispersivas na Curvatura: causadas pela luz que causadas pela luz que atinge a fronteira do núcleo com a casca
atinge a fronteira do núcleo com a casca em um ângulo
em um ângulo menor do que ângulo crítico.
menor do que ângulo crítico.
Macrocurvatura: raio de curvatura >> diâmetro da Fibra

clad núcleo e
luz
casca
dispersa
d 2a core f1 f2 coating 3 m
f2 < f1 < fc Perdas de microcurvatura:
Fibra Multimodo: não dependem do comprimento de onda.
Fibra Monomodo: dependem do comprimento de onda.
Perda de macrocurvatura: r >>d
depende do comprimento de onda • Tensão induzida pelo revestimento durante a manufatura;
• Empacotamento das fibras nos cabos; • Empacotamento das fibras no cabo;
• Manobra das fibras nas caixas de emenda e nos • Expansão e contração durante o ciclo de temperatura.
painéis de distribuição.

Dispersão em Fibras Ópticas


Dispersão: Responsável pela limitação da capacidade de transmissão
da fibra óptica, significa um alargamento no tempo do pulso óptico, Fibra Multimodo
resultando numa superposição de diversos pulsos do sinal transmitido.

10101010101?????????????????????

10 Gbps Detector
Laser

Núcleo

Cladding
Fibra Convencional - 50 ou 62,5 micron

Terminações Ópticas

Ferrolho
Terminações Capa ou bota

Ópticas
Face polida

Conector ST

Carcaça

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Terminações Ópticas - Perdas Terminações Ópticas - Perdas

TX RX
Perdas de inserção : TX RX Perda de Retorno:
Quantidade de potência óptica É a medida do nível de potência
perdida quando o sinal óptico
óptica que é refletida na interface
atravessa uma conexão .
conectores SM = 0,2dB a 0,4dB fibra-fibra, retornando esta luz para a
conectores MM = 0,3dB a 0,5dB fonte luminosa.

Conectores Ópticos - Polimento Conectores Ópticos - Polimento


Tipos de polimento : Os conectores com geometria PLANA podem ser
conectados entre sí ou entre PC’s ;
PC ( Physical Contact ): Os conectores com geometria PC, podem ser
FLAT ( plano ) : conectados entre sí, PC, SPC o UPC ;
APC ( Angled Physical Contact ) :
SPC ( Super Physical Contact ) : Os conectores com geometria APC são compatíveis
apenas entre sí .
Conectores com polimento PC
possuem melhor resposta em perda
Aplicações :
de retorno e inserção.
Interconexão de sistemas ópticos para telecomunicações ;
O polimento APC é utilizado em casos
onde a transmissão é em GHz. A Interconexão de sistemas ópticos para LAN’s ;
perda de retorno é de 50 dB à 70 dB e a
de inserção menor do que 0,3dB. Equipamentos ópticos de medição para CATV .

Tipos de Polimentos - Plano Tipos de Polimentos – PC (Convexo)


SUPERFÍCIE S
UPE
RFC
ÍE
I
PO
LD
IA FE
RRO
LH
O
POLIDA FERROLHO
F
B
IRA
ÓPT
C
IA
FIBRA ÓPTICA

P
OLM
IEN
TOC
ONV
EXO
(P
C)

POLIMENTO PLANO - A superfície do ferrolho é polida sobre uma base macia, de modo
A superfície polida do ferrolho forma um plano perpendicular a fibra. que o desgaste progressivo da cerâmica forme uma superfície
Este tipo de polimento é utilizado principalmente em redes de dados convexa (fibra ocupa o ápice). Este tipo de polimento é utilizado em
(multimodo). conectores aplicados a redes de dados e a sistemas de telefonia de
baixa capacidade.
Características ópticas:
Perda de Inserção, ou atenuação, máxima: - 0,70 dB Características ópticas:
o Perda de Inserção, ou atenuação, máxima: - 0,50 dB
Perda de Retorno, ou reflectância, mínima: - 15 dB o Perda de Retorno, ou reflectância, mínima: - 25 dB

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Tipos de Polimentos – SPC Tipos de Polimentos – UPC
Polimento Convexo Super Polimento Convexo Ultra
Também segue a mesmas características do polimento
SPC, porém com grau de acabamento ainda mais
Este polimento segue a mesmas características do polimento
apurado.
PC, porém com maior grau de acabamento.
Este polimento é utilizado em conectores aplicados a
Utilizado em sistemas de telefonia de alta capacidade não
sistemas de alta capacidade, sensíveis ao retorno do
muito sensíveis ao retorno do sinal óptico.
sinal óptico.
Características ópticas:
Características ópticas:
Perda de Inserção, ou atenuação, máxima: - 0,30 dB
Perda de Inserção, ou atenuação, máxima: - 0,35 dB
Perda de Retorno, ou reflectância, mínima: - 40 dB
Perda de Retorno, ou reflectância, mínima: - 35 dB

Tipos de Polimentos – APC Tipos de Conectores


S
UPE
R FC
ÍE
I
R E POLD
IA F Polimento Angular
B I F

8o

L O P
-

Além da convexidade a superfície do ferrolho é construída de forma a ter


uma angulação de 8 graus em relação ao plano de polimento.

Aplicados em sistemas de alta capacidade, sensíveis ao retorno do sinal


óptico ou que utilizam o retorno do sinal na sua operação, como CATV e
sistemas de Cable Modem. DC LC OptiJack
Características ópticas: MT-RJ VF-45
SC-Duplex
Perda de Inserção, ou atenuação, máxima: - 0,25 dB
Perda de Retorno, ou reflectância, mínima: - 55 dB

Instalação
Instalação INTERNA :
- com cordões conectorizados ;
- DIO - Distribuidores Internos Ópticos .

Instalação EXTERNA ;
- em bandeijas ou canaletas ;
- subterrânea em dutos ;
- subterrânea enterrado ;
- aérea (auto-suportados ou espinado) .

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• Verificar as bobinas dos cabos ópticos visualmente e com o OTDR,
• Não utilizar produtos químicos para facilitar o lançamento dos cabos ;
garantindo sua confiabilidade no transporte e desembarque ;
• Em instalações externas, aplicar cabos apropiados para este fim ( loose ) ;
• Tracionar os cabos ópticos por meio de dispositivos especiais
e com monitoração por dinamômetros ;
• Evitar fontes de calor ( temp. máx. 60 graus centígrados ) e instalação na
mesma infra-estrutura junto com cabos de energia ou aterramento ;
• Considerar sempre que o raio de curvatura mínimo durante a instalação é
de 40 vezes o diâmetro do cabo e 20 vezes na acomodação ( atentar ao
• Desencapar os cabos somente nos pontos ( terminação e emendas ) ;
valor da carga máxima de tracionamento para cada tipo de cabo, nos
catálogos) ;
• Em caixas de passagem deixe pelo menos uma volta de cabo óptico
rodando as laterais da caixa, para necessidade estratégica ;
• As sobras de cabos devem ser dispostas em forma de 8, considerando-se o
raio mínimo de curvatura do cabo em uso ;
• Nos pontos de emenda deixar no mínimo 03 metros de cabo óptico em
cada extremidade para a execução das emendas .
• Cada lançamento do cabo Multimodo não deve exceder a 2000m ;

Instalação subterrânea
Com o auxílio de dispositivos especiais ;

Manualmente ;

Guincho ; •Utilização de destorcedor


para evitar torções no cabo
óptico;
Sopro.
•Cabo guia.

Instalação subterrânea Instalação subterrânea


Tecnologia do sopro
Infra-estrutura
Dispositivo de
puxamento

Bomba de ar

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Espinado ;

Grampo de Suspensão F402

Puxamento Caixa de Emenda Óptica Furukawa B230


Aplicação
• Para cabos ópticos aéreos, passível de
Lançamento de cabo instalação suspensa em cordoalha ou em
poste.

Especificações Técnicas

• Número de Acessos: 04
• Número de Emendas: 60
• Dimensões(mm): 327 x 223 x 134
• Peso: 4 Kg
• Tipo de cabo: dielétricos (18mm)

Caixa de Emenda Óptica Fosc 100


Aplicação
• Utilização em redes aéreas, subterrâneas ou
diretamente enterrada.

Cordões ópticos ;

Extensões ópticas
ou pig-tails ;

1,5 e 2,5 metros


Modelo BM - capacidade
até 48 emendas

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Distribuidor Interno Óptico ou DIO

- Armazena emendas ;
- Possui “adaptadores ópticos”
para encaixe das conexões ; Emendas Ópticas
- Conecta “pig-tails” em cordões ;
- Armazena sobras de cabos ópticos ;
- Acomoda 06 / 12 / 18 ou 24 fibras ;
- Fixação em RACK’s ;
- Altura de 01 U ( 44,45mm ) .

Emendas ópticas Emendas ópticas

Existem três tipos de emendas ópticas:


Como características básicas, as emendas apresentam as
-Emenda por Fusão: as fibras são fundidas entre si; seguintes características:

-Emenda Mecânica: as fibras são unidas por meios -Baixa Atenuação: típica de 0,2 à 0,02dB por emenda;
mecânicos;
-Alta Estabilidade Mecânica: cerca de 4 kgf de tração;
-Emenda por Conectorização: são aplicados conectores
ópticos, nas fibras envolvidas na emenda. -Aplicações em Campo: requer poucos equipamentos
para sua feitura.

Emendas ópticas
Emendas ópticas
 O processo de limpeza deve ser feito utilizando-se
 A decapagem pode ser também executada por gaze ou papel de limpeza embebidos em álcool com
processos químicos, mas deve-se certificar de que o baixa concentração de água;
produto não contamine a fibra óptica.  A limpeza deve sempre ser executada na direção da
base da fibra decapada para a extremidade da fibra.

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Processo de Emenda por Fusão
 O processo de clivagem da extremidade da fibra
óptica corresponde ao corte reto da mesma, de
modo a obter-se a máxima aproximação das fibras
Cáscara
durante a execução da emenda, ou permitir uma Diâmetro do núcleo
melhor emissão ou captação do sinal óptico pela ( 9 µm ± 10 % )
fibra. Núcleo

Cáscara Não Concentricidade


Diâmetro do Núcleo / Casca
( menor ou igual a 1 µm )
Núcleo

Cáscara Não Circularidade


( menor ou igual a 2% )

Núcleo

Processo de Emenda por Fusão Processo de Emenda por Fusão


Fusão de Fibras ópticas

Alinhamento lateral
S - 148
S - 175

Alinhamento angular

Distanciamento entre fibras

S - 174
S - 199

O processo pelo qual, 2 seguimentos de fibra são unidos usando-se um Conector


Óptico Mecânico. Neste tipo de emenda os processos de limpeza, decapagem e
clivagem são iguais aos processo por fusão.
As etapas envolvidas são:
limpeza; Certificação e Testes
Decapagem;
Clivagem;
Inserção de cada extremidade em Fibras Ópticas
da fibra em uma extremidade do conector;
Verificação da correta posição das fibras;
Fechamento do conector.

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Medições em fibras ópticas
 As medições podem ser de dois tipos:
◦ de laboratório;
◦ de campo;
 Basicamente, dois equipamentos são utilizados para
medições ópticas:
◦ POWER METER;
◦ OTDR (Optical Time Domain Reflectometry).

Mede-se a potência do sinal que chega na extremidade


do lance, já descontada as perdas pelas conexões
das pontas do equipamento.

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