Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
TEMAS:
1960:
Contexto
1948: surge a CEPAL, como uma agência da ONU criada como política para
região depois das queixas latino-americanas de exclusão com relação ao Plano
Marshall e da falta de acesso aos “dólares escassos”, que dificultava a reposição
dos desgastados aparelhos produtivos da região;
2. Sem diversificação;
3. Sem setores na economia que se complementam, eles não se conversam;
- Nesse período começa a surgir dentro das teorias diversas maneiras que
induzem o desenvolvimento, criando até disputas entres os teóricos para
identificar a forma mais certa de propiciar o desenvolvimento, no qual dentre
eles estaria a ênfase na necessidade de reorientar o estilo da industrialização
combinando os estímulos de mercado interno às virtudes da orientação pró-
exportação de bens industriais.
Implementação de políticas
Milanovich (2002): found that income inequality rose steadily from 1820
to 2002 ( indice de Gini 1820 – 43 e em 2002 – 70.7), the growth of capitalism
has generally produced greater income inequality over time.
a. procedimentos elementares:
1. definição das áreas mais significativas no desenvolvimento
socioeconômico setorial ou regional;
Função:
Keynes
• Keynes em um dos seus livros (A Revision Of The Treaty – 1922) tenta traçar
os impactos do Tratado de Versalhes na Europa, acreditando ele que a era do
laissez-faire, do capitalismo, terminara com a Primeira Guerra. Para ele, o
desenvolvimento econômico não poderia então se basear na figura de
empreendedores cheios de iniciativa e imaginação, que sabiam aproveitar
as oportunidades para investir lucrativamente e assim enriquecer e promover
o progresso econômico. Isto só fora possível enquanto a população crescia
rapidamente, as fronteiras econômicas se expandiam, novas fontes de
matérias-primas e energia eram descobertas, o desenvolvimento tecnológico
era rápido. Enquanto essas condições perduraram, o sistema capitalista, cujo
processo de desenvolvimento estava baseado na existência de uma classe
privilegiada, a burguesia, podia continuar. Na distribuição da renda nacional,
a burguesia recebia de longe a maior fatia do bolo.
• Teoria Geral de Keynes:
A Teoria da Demanda Efetiva, formulado por Keynes, vem para, mais uma
vez , se contrapor a Lei de Say. Essa Teoria muda a ótica da oferta da economia
para a ótica da demanda. Em outras palavras, a Lei de Say afirmava que a
oferta gera a demanda, já a Teoria da Demanda Efetiva afirma que a expectativa
da demanda efetiva é que define a oferta. Para esta escola de pensamento
econômico, a expectativa tem grande influência no desenvolvimento econômico de
um país. Uma fábrica só produz certa quantidade de bens se o capitalista tiver a
expectativa de que esses bens ofertados serão demandados.
Portanto, observamos que é a expectativa do capitalista que determina
quantos bens serão produzidos, quantos trabalhadores serão contratados e quanto
de renda haverá disponível para o consumo.
O investimento deve levar em conta as expectativas e incertezas em
relação ao futuro. Antes de investir, um agente deve considerar se vale a pena
abrir mão da sua liquidez frente aos rendimentos futuros, ou seja, o agente deve
ter cuidado para investir, pois em momentos de crise é preferível ter liquidez . A
aplicação na taxa de juros é a opção que os agentes fazem de abrir mão da
liquidez presente para ter mais moeda no futuro, portanto a aplicação não está
relacionada ao consumo – ou ao seu aumento –, mas sim à decisão de desistir
por um tempo de ter liquidez. A preferência pela liquidez só é considerada no
modelo keynesiano, o qual considera que os agentes demandam moeda.
O investimento está condicionado também por um cálculo que abrange a
taxa de retorno (Eficiência Marginal do Capital) e a taxa de juros. Se as taxas
de juros estão mais altas do que a expectativa de Eficiência Marginal do Capital
(EMC), o agente econômico aplicará o seu dinheiro em juros; por outro lado, se
a expectativa da EMC está mais alta que a taxa de juros, o agente investirá o
seu dinheiro. Portanto, observamos acima que está escola acredita que a economia
monetária interfere no mundo real. Deste modo, considere o trecho extraído:
O Estado para Keynes deveria socorrer a economia quando esta não estivesse
no trilho do progresso e do desenvolvimento, deste modo, o Estado retomaria o
processo de crescimento quando a economia estivesse estagnada ou em recessão.
É importante frisar que o Estado não é o único motor da economia, ele atua
juntamente com os outros agentes econômicos, sem inibi-los. Segundo Keynes,
o investimento era uma variável de enorme importância para ficar apenas nas mãos
dos agentes econômicos privados.
1. INTRODUÇÃO
2. HISTÓRICO
Para ele, o que realmente importa é que no Estado de Direito, havendo uma
regra geral, essa norma permitiria prever com exatidão o comportamento de todos os
indivíduos, e portanto, a justiça agiria igualmente em todos os casos. Como exemplo da
forma que agiria essa regra, ele usa a simples idéia de haver uma norma que determine
de que lado da rua todos os automóveis devem andar, portanto, sendo possível prever
o comportamento de todos os automóveis, e caso alguém desobedecesse, teria de ser
devidamente penalizado. Mas, na verdade vemos que na prática, a diferença social é
que determina, na maioria dos casos, se um indivíduo deve ou não ser penalizado por
sua infração à regra, pois seu status pode influenciar, sem contar com os possíveis
subornos, e assim, de fato, a igualdade perante a lei, no Estado de Direito, também não
existe.
Sobre o privilégio que alguns indivíduos possuem, Hayek, também tem suas
explicações. Para começar, ele diz que o termo “privilégio”, tem sofrido muitos abusos,
pois esse termo é bastante aplicável para a antiga nobreza que tinha sua terra garantida,
onde um indivíduo nem mesmo pela compra poderia adquiri-la. E que esse mesmo
termo é usado com outro sentido no Estado de Direito, já que a regra permite que todos
possam através da compra adquirir uma terra, e se alguns não conseguem, não se trata
de privilégio.
Neste caso, Hayek, limita o conceito de privilégio apenas sob a ótica das
regras, mas esquece que muitas vezes na própria composição da vida de um indivíduo,
exatamente por não possuir o que eles (liberais) tanto defendem que é a igualdade de
oportunidades, muitos não conseguem um poderio econômico que lhes garantam o
privilégio da compra de uma propriedade. E o Estado que não é interventor, nem
paternalista, não tomaria medidas para auxiliar esse indivíduo.
Texto do SOONTAG
Conclusão
1. A concepção abordada pelas teorias da modernização é importante por
trazer para dentro das relações internacionais uma análise voltada para
os valores, as representações e os comportamentos dos agentes sociais
dos países subdesenvolvidos. Além, é claro, da incorporação de ideias
que abarquem o progresso, a possibilidade de desenvolvimento depende
da estrutura interna de uma nação e da estrutura das relações
internacionais, dentro do sistema capitalista.
2. Os conceitos de sociedade tradicional e moderna, apresentando com
basilar pelos teóricos, tem como referência ao âmbito nacional e os de
atitudes tradicional e moderna, como responsáveis pelo desenvolvimento,
não são válidos porque não dão conta das dificuldades encontradas pelos
países que querem se desenvolver, e também não explicam por completo
os atraso sistêmicos causados pelas relações desiguais entre os países.
3. Por explicar a ocorrência de tais dificuldades reais, o conceito do sistema
capitalista mundial tem validade instrumental, assim como por
considerar que as atitudes e comportamentos devem ser sempre
referidos, a modo de produção, às formas de organização econômica,
política e social.