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ABNT NBR ISO 13855 2013 Segurança de Máquinas - Posicionamento Dos Equipamentos de Proteção PDF
ABNT NBR ISO 13855 2013 Segurança de Máquinas - Posicionamento Dos Equipamentos de Proteção PDF
APRESENTAÇÃO
1) Este 2° Projeto de Revisão foi elaborado pela Comissão de Estudo de Segurança de
Máquinas de Uso Geral (CE-04:026.01) do Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos
Mecânicos (ABNT/CB-04), nas reuniões de:
15.12.2010 30.05.2012
5) Aqueles que tiverem conhecimento de qualquer direito de patente devem apresentar esta
informação em seus comentários, com documentação comprobatória;
6) Este Projeto de Norma será diagramado conforme as regras de editoração da ABNT quando
de sua publicação como Norma Brasileira;
Participante Representante
Safety of machinery — Positioning of safeguards with respect to the approach speeds of parts
of the human body
Sumário
Prefácio Nacional Erro! Indicador não definido.
Introdução
1 Escopo Erro! Indicador não definido.
2 Referências normativas
3 Termos, definições, símbolos e termos de abreviaturas
4 Metodologia
5 Equação do cálculo de desempenho do sistema de parada geral e distâncias mínimas
6 Cálculo de distâncias mínimas para equipamentos de proteção eletrossensitivos empregando
sistemas de proteção optoeletrônicos ativos
7 Método para calcular as distâncias mínimas para dispositivos de atuação no nível do piso Erro!
Indicador não definido.
8 Dispositivos de comando Bimanual
9 Proteção física com intertravamento e sem bloqueio
Anexo A Exemplos práticos
Anexo B Exemplos práticos
Anexo C Exemplos considerando aproximações indiretas
Anexo D Medição e cálculo do tempo total de parada do sistema
Anexo E Números dos feixes e suas alturas nos planos de referência
Bibliografia
Prefácio nacional
Os documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.
Esta Norma, sob o título geral "Segurança de máquinas – Posicionamento dos equipamentos de
proteção com referência à aproximação de partes do corpo humano”.
Scope
This International Standard establishes the positioning of safeguards with respect to the approach
speeds of parts of the human body.
It specifies parameters based on values for approach speeds of parts of the human body and provides a
methodology to determine the minimum distances to a hazard zone from the detection zone or from
actuating devices of safeguards.
The values for approach speeds (walking speed and upper limb movement) in this International
Standard are time tested and proven in practical experience. This International Standard gives guidance
for typical approaches. Other types of approach, for example running, jumping or falling, are not
considered in this International Standard.
NOTE1 Other types of approach can result in approach speeds that are higher or lower than those defined
in this International Standard.
b) pressure-sensitive protective equipment (see ISO 13856-1, ISO 13856-2 and ISO 13856-3),
especially pressure-sensitive mats;
This International Standard specifies minimum distances from the detection zone, plane, line, point or
interlocking guard access point to the hazard zone for hazards caused by the machine (e.g. crushing,
shearing, drawing-in).
Protection against the risks from hazards arising from the ejection of solid or fluid materials, emissions,
NOTE 2 Anthropometric data from the 5th to the 95th percentile of persons of 14 years and older were used
in the determination of the intrusion distance value “C” in the equations.
NOTE 3 The data in this International Standard are based on experience of industrial application; it is the
responsibility of the designer to take this into account when using this International Standard for non-industrial
applications.
NOTE 4 Data specifically for children have not been used in this International Standard. Until specific data
are available for approach speeds for children, it is the responsibility of the designer to calculate the distances
taking into account that children might be quicker and that a child might be detected later.
The International Standard is not applicable to safeguards (e.g. pendant two-hand control devices) that
can be moved, without using tools, nearer to the hazard zone than the calculated minimum distance. The
minimum distances derived from this International Standard are not applicable to safeguards used to
detect the presence of persons within an area already protected by a guard or electro-sensitive
protective equipment.
Introdução
Introdução a estrutura das normas de segurança no domínio da máquina é a seguinte:
a) normas Tipo-A (normas básicas de segurança) dando conceitos básicos, princípios para projeto, e
aspectos gerais que podem ser aplicados a todas as máquinas;
c) normas Tipo-C (máquina normas de segurança) lidar com as regras de segurança para uma
máquina especial ou grupo de máquinas.
Este documento é uma norma tipo-B como indicado na norma ISO 12100-1.
Os requisitos do presente documento podem ser complementados ou modificados por uma norma tipo-
C.
Máquinas no qual são abrangidos pelas disposições de uma norma tipo-C e que foram concebidas e
construídas de acordo com os requisitos de uma norma tipo-C, aplica-se o seguinte: se os requisitos
que a norma tipo-C se afasta das exigências do tipo B, a requisitos da norma tipo C prevalecer sobre as
disposições de outras.
A eficácia de certos tipos de equipamentos de proteção descritos nesta Norma Internacional para
minimizar riscos baseia-se em parte, no fato de as partes relevantes deste equipamento estar
posicionadas corretamente em relação à zona de perigo. Decidindo essas posições, vários aspectos
deverão ser levados em consideração, tais como:
a necessidade de uma apreciação de risco de acordo com a ISO 14121-1 e ISO 12100.
qualquer invasão por parte do corpo em direção à zona de perigo até que o dispositivo de proteção
é acionado;
o caminho tomado pela parte do corpo quando se deslocam da zona de detecção para a zona de
perigo;
1 Escopo
Esta Norma estabelece o posicionamento das proteções de segurança com respeito às velocidades de
aproximação de partes do corpo humano.
Esta Norma especifica parâmetros com base em valores de velocidades de aproximação de partes do
corpo humano e fornece a metodologia para determinar as distâncias mínimas para a zona de perigo, a
partir da zona de detecção ou da atuação dos dispositivos das proteções de segurança.
Os valores de velocidades de aproximação (velocidade de caminhada e dos movimentos dos membros
superiores) nesta Norma são dados obtidos através de medições em experiências práticas. Esta Norma
NÃO TEM VALOR NORMATIVO 6/50
ABNT/CB-04
2º PROJETO 04:026.01-001 (ISO 13855)
AGO 2013
fornece orientação para aproximações convencionais. Outros tipos de aproximações, por exemplo,
correr, saltar ou cair não será considerado nesta Norma.
NOTA 1 Outros tipos de aproximação pode resultar em velocidades de aproximação que podem ser
maiores ou menores que as definidas nesta Norma.
b) equipamentos de proteção sensíveis a pressão (veja ISO 13856-1, ISO 13856-2 e ISO 13856-3),
especialmente tapetes de segurança sensíveis a pressão;
c) dispositivos de comando bimanual (veja ISO 13851);
d) proteções físicas intertravadas sem bloqueio (veja ISO 14119).
Esta Norma especifica as distâncias mínimas a partir da zona de detecção, ponto, linha, plano ou ponto
de acesso da proteção física intertravada até a zona de perigo para os riscos causados pela máquina
(ex. esmagamento, raspagem, tracionamento).
Proteção contra riscos dos perigos decorrentes da ejeção de materiais sólidos ou líquidos, emissões,
radiações e eletricidade não estão abrangidos por esta Norma.
NOTA 2 Os dados antropométricos do percentil de 5 a 95% das pessoas de 14 anos ou mais foram
utilizados na determinação da distância de invasão “C” nas equações.
NOTA 4 Dados específicos para crianças não foram utilizados nesta Norma. Enquanto não houver
disponibilidade de dados específicos para velocidades de aproximação para as crianças, é de responsabilidade do
projetista calcular as distâncias levando em consideração que as crianças podem ser mais rápidas e que podem
ser detectadas com atraso.
Esta Norma não se aplica a equipamentos de proteção (ex. dispositivos de comando bi manuais
pendentes) que podem ser deslocados sem o uso de ferramentas para mais próximo da zona de perigo
do que a distância calculada.
A distância mínima derivada desta Norma não se aplica a equipamentos de proteção usados para
detectar a presença de pessoas dentro de uma área já protegida por uma barreira (proteção física) ou
equipamento de proteção eletrossensitivo.
2 Referências normativas
ISO 12100-1:2003, Safety of machinery – Basic concepts, general principles for design – Part 1: Basic
terminology, methodology
ISO 13857:2008, Safety of machinery — Safety distances to prevent hazard zones being reached by the
upper and lower limbs
3.1.1 acionamento
iniciação física do dispositivo de proteção quando detecta movimento do corpo ou de uma parte do
corpo.
3.1.2
tempo total de parada do sistema
T
tempo decorrido entre a atuação do dispositivo de proteção e o término dos movimentos de risco ou até
que a máquina assuma uma condição segura, compreendendo um mínimo de duas fases:
3.1.3
capacidade de detecção
d
parâmetro limite da função de sensoriamento, especificado pelo fabricante, que causará a atuação do
dispositivo de proteção. [IEC/TS 62046:2008 - 3.1.4].
3.1.4
equipamento de proteção eletrossensitivo
ESPE
montagem de dispositivos e/ou componentes trabalhando juntos para a comutação protetiva ou para o
sensoriamento de presença, constituído no mínimo:
de um dispositivo sensor;
dispositivos de controle / monitoramento;
dispositivos de comutação do sinal de saída. [IEC 61496-1: 2004, Definição 3.5).
3.1.5
aproximação indireta
Aproximação, onde o caminho mais curto para a zona de perigo é obstruída por um obstáculo
mecânico.
NOTA 1 A zona de perigo pode somente ser acessada pelo entorno do obstáculo.
3.1.6
contornar a zona de detecção
atingir a zona de perigo sem acionamento do dispositivo de proteção, passando sobre, sob ou ao lado
de a zona de detecção.
3.1.7
termino da função de perigo da máquina
condição alcançada quando os parâmetros de risco são reduzidos a um nível que não pode causar
dano físico ou danos à saúde.
3.1.8
zona de Detecção
zona em que um corpo de prova especificado é detectado pelo equipamento de proteção.
3.1.9
distância mínima
S
Distância calculada entre o dispositivo de segurança e a zona de risco, necessária para impedir uma
pessoa ou parte do corpo de uma pessoa de alcançar a zona de perigo antes do término da função
perigosa da máquina.
NOTA 1 Diferentes distâncias mínimas podem ser calculadas para diferentes condições ou abordagens,
mas a maior destas distâncias mínimas é usada para selecionar a posição do dispositivo de segurança.
3.1.10
distância de invasão
C
Distância que uma parte do corpo (geralmente uma das mãos) pode mover-se após a proteção em
direção à zona de perigo antes da atuação da referida proteção.
3.2.1 Símbolos
AOPDDR Monitores da área a laser e sistemas de visão bi-dimensionais (ex.: laser scanners)
4 Metodologia
NOTA 1 Normas Tipo-C especificam as mínimas distâncias diretamente ou por referência a esta Norma
Internacional.
c) Não havendo uma norma tipo-C aplicável para a máquina, então usar a equação contida nesta
Norma Internacional para calcular a distância mínima para o dispositivo de proteção selecionado.
NOTA 2 Para a seleção apropriada do tipo de proteção, consultar a ISO 12100:2003, Clausula 5, e
IEC/T62046.
d) Se for possível contornar (ir ao redor) da zona de detecção, um cálculo adicional usando as
equações do item 6.5 deve ser feito;
e) Onde combinações de proteções são usadas, um cálculo da distância mínima deve ser feito,
levando em consideração cada proteção e possíveis contornos ou desvios;
f) Calcular as distâncias mínimas para cada possibilidade de alcançar a zona de perigo. Em seguida,
selecionar a de maior valor dentre as distâncias mínimas calculadas;
g) Se possível o for, incorporar a distância(s) no projeto da máquina, caso contrário ver passo i;
h) Verifique se a instalação da proteção não permite o acesso sem detecção. Se o acesso não
detectado é possível, redesenhar [passo i], caso contrário ver passo j;
i) Os parâmetros podem ser modificados ou alternativas de proteções podem ser usadas? Se nenhum
for possível, proteções adicionais serão utilizadas;
j) Verificar se a posição determinada permite que pessoas fiquem entre os dispositivos de proteção e
a área de risco sem serem detectadas. Neste caso, podem ser requeridas medidas adicionais
dependendo da apreciação de risco.
NOTA 3 Um exemplo de uma medida complementar é um interruptor de reset manual posicionado fora da
zona de perigo e o espaço entre a proteção e a zona de perigo. Sua posição é selecionada para permitir que
alguém ao utilizá-lo, prontamente pode verificar que ninguém está dentro da zona de perigo ou no espaço
entre a proteção e a zona de perigo.Para os requisitos de uma função de reset manual, ver ISO 13849-1:
2006, 5.2.2.
Identificar os perigos
avaliar os riscos (ISO
12100-1, ISO 14121-1)
Nã
oo
c) Selecionar dispositivo de Sim
proteção apropriado
Sim
Calcular a
altura da Esta
instalação e g) A distância distância
as mínimas mínima pode mínima
distâncias ser pode ser
incorporada no atingida?
projeto da
máquina?
Não
Não
j) A distância Sim
mínima
permite
pessoas
estarem dentro h) As Sim i) Parâmetros
da zona de instalações podem ser
perigo sem Não
Nã permitem modificados ou
serem oo acesso sem alternativas de
detectadas? oo detecção? proteções
podem ser
Nã usadas?
Si oo Não
m
Usar esta distância
Não oo
mínima juntamente
com medidas o Usar esta distância Usar dispositivo de
mínima proteção adicional
suplementares, ou alternativo
dependendo do risco
Figura 1 – Metodologia
O desempenho do sistema de parada geral compreende pelo menos duas fases. As duas fases estão
interligadas pela equação (1):
T t1 t 2 (1)
onde:
O desempenho geral do sistema de parada, T , é uma característica essencial para a localização dos
dispositivos de proteção. Qualquer desvio do tempo de parada da máquina t 2 , deve ser considerado
durante a estimativa de T (ver Anexo D). Onde o tempo de parada pode aumentar durante a vida útil
da máquina, técnicas ou medidas organizacionais deve ser feitas para assegurar o desempenho correto
do sistema global de parada. Estas medidas podem ser, por exemplo:
NOTA pode haver outros aspectos para levar em conta, por exemplo:
a) integridade da função de proteção (segurança em caso de falhas) (ver ISO 13849-1, ISO 13849-2 e
IEC 62061);
b) monitoramento do desempenho do sistema de parada (ver, por exemplo IEC / TS 62046);
c) casos onde o desempenho inadequado do sistema de parada impede a aplicação desta Norma, por
exemplo:
1) onde não é possível parar a máquina durante o ciclo, ou
2) o desempenho do sistema de parada não pode ser previsto.
As medições de desempenho de um sistema de parada requerem uma cuidadosa consideração, a fim
de obter resultados precisos e relevantes. O anexo D dá orientações sobre os passos a serem tomados
para assegurar resultados adequados.
A distância mínima para a zona de perigo deve ser calculada usando a equação geral (2).
S (K x T) C (2)
onde
As cláusulas 6 até 9 mostram como essa equação é usada com determinados tipos e arranjos de
dispositivos de proteção. Para exemplos de trabalho, ver Anexo A.
6.1 Geral
6.1.1 Esta cláusula especifica os requisitos para duas situações principais com base na direção de
abordagem da pessoa ou parte do corpo da pessoa sendo:
NÃO TEM VALOR NORMATIVO 14/50
ABNT/CB-04
2º PROJETO 04:026.01-001 (ISO 13855)
AGO 2013
a) ortogonal (em ângulo reto ou normal) para a zona de detecção (ver 6.2), ou
b) paralela à zona de detecção (ver 6.3).
Os requisitos são também previa em disposições que:
uma abordagem em ângulo (entre ortogonal e paralelo) deve ser considerada (ver 6.4);
é necessário para tratar possível tentativas de contorno do equipamento eletrossensitivo de
proteção (ver 6.5);
o caminho a partir da zona de detecção para a zona de perigo é restrito por obstáculos
(abordagem indireta) (ver 6.6).
Sempre que a distância mínima é tal que permita uma pessoa permanecer entre a zona de detecção e a
zona de perigo sem ser detectada, devem ser providos equipamentos de sensoriamento de presença
adicionais ou outras soluções para evitar este fato.
NOTA 2 Esta Norma não se destina a fornecer medidas que impeça o acesso à zona de perigo através de
escaladas.
6.1.2 Grades de proteção devem ser projetadas e posicionadas de tal modo que o acesso não
detectado para a zona de perigo não seja possível.
6.1.3 Sempre que necessárias medidas adicionais devem ser fornecidas para evitar contornar a zona
de detecção da grade de proteção (ver Figura 9).
A Figura 3 apresenta três exemplos onde a zona de detecção é ortogonal à direção de aproximação.
Legenda
1 zona de perigo S distância mínima
a
2 zona de detecção direção de aproximação
3 proteção fixa
Quando a proteção de segurança é usada somente para a detecção do acesso de corpo todo:
a) A altura do feixe mais baixo deve ser 300 mm para impedir o acesso por baixo da zona de
detecção. Onde é previsível que o equipamento eletrossensítivo de proteção a ser utilizado em
aplicações não industriais, por exemplo, na presença de crianças, a altura do feixe mais baixo, será
< 200 mm;
b) a altura do feixe mais alto deve ser 900 mm para impedir o acesso por cima da zona de
detecção. Isto não é aplicável para os feixes únicos ou para as zonas de detecção paralelas à
direção de aproximação (ver 6.3).
6.2.3.1 Calculando
A mínima distância, S , em milímetros, partindo da zona de detecção para a zona de perigo não pode
ser menor do que a calculada usando a equação (2).
S (K x T) C (2)
onde
K 2000 mm/s
Então
S (2000 T ) 8 (d - 14) (3)
A equação (3) se aplica a todas as distâncias mínimas de, S , de até e incluindo 500 mm. O valor
mínimo de, S , deve ser de 100 mm.
Quando os valores de, S , calculado usando a Equação (3), exceder os 500 mm, a equação (4) pode ser
usado. Neste caso, o valor mínimo de S deve ser 500 mm.
S (K x T) C (2)
onde
K 1600 mm/s
Onde dispositivos ativos optoeletrônicos de proteção são utilizados para a reiniciação do ciclo de uma
máquina
sua capacidade de detecção deve ser 30 mm,
NOTA 1 As condições para utilizar dispositivos de proteção eletrossensitivos no inicio e/ou reinicio de operação
de máquina são determinadas nas Normas ISO 12100-2:2003, 5.2.5.3 e IEC/TS 62046:2008, 5.6 e nas Normas
tipo C específicas.
NOTA 2 Exigências adicionais para equipamentos de proteção eletrossensitivos são fornecidas na IEC 61496-1.
NOTA 3 É possível que um equipamento de proteção eletrossensitivo com uma capacidade de detecção > 30
mm deixe de detectar a presença do braço antes de sua completa remoção da área de risco, levando a um reinício
de ciclo inesperado.
A distância mínima a partir da zona de detecção para a zona de perigo deve ser calculada utilizando a
equação (5).
S (K x T) C (2)
onde
K 1600 mm/s
C 850 mm
Então
Instalações de 2, 3 ou 4 feixes separados, podem ser usados para detectar a invasão de todo o corpo
para a zona de perigo, mas não são adequados para a detecção de partes do corpo (por exemplo mão
ou os dedos).
Se a apreciação do risco indica que múltiplos feixes separados são apropriados, estas devem ser
posicionadas a uma distância mínima a partir da zona de perigo de acordo com a equação (5) (ver
6.2.3).
Durante a apreciação do risco, métodos que podem eventualmente ser utilizados para anular1, tais
equipamentos devem ser levados em consideração. A apreciação de riscos deve considerar métodos
pelos quais a disposição dos feixes pode ser contornada. Por exemplo:
Esses feixes somente são considerados quando usados paralelamente ao solo e o feixe é interrompido
pelo corpo de uma pessoa na posição vertical. Um único feixe como o único meio de proteção não é
adequado para impedir o acesso de corpo inteiro.
NOTA Um dispositivo de feixe único é normalmente usado em combinação com outras proteções ou outras
estruturas, que restrinjam a abertura(s) de tal modo que não é possível a passagem do dispositivo de proteção,
sem ser detectado.
1
Entenda-se anular como uma burla previsível (bypass)
Uma altura de 750 mm do solo ou do plano de referência (veja ISO 13857) tem sido considerada na
indústria como sendo uma solução prática para problemas de acesso inadvertido ao passar por cima ou
por baixo dos feixes.
Ver figura 4.
Legenda
1 zona de perigo H altura de zona de detecção acima do plano de referência
2 zona de detecção S distância mínima
3 limite da zona de detecção x distância entre a extremidade da zona de detecção e na zona de perigo
a
4 proteção fixa direção de aproximação
Quando a direção de aproximação é paralela à zona de detecção, a mínima distância S deve ser
calculada usando a equação (7):
S (K x T) C (2)
onde
K 1600 mm/s
C 1200 mm - 0,4
Então
Para a proteção onde a direção de aproximação é paralela a zona de detecção, a altura, H , da zona de
detecção não deve ser maior que 1000 mm. Porém se H é maior que 300 mm (200 mm para aplicações
não industriais, por exemplo, na presença de crianças) há um risco de acesso não detectável por baixo
da zona de detecção. Isso deve ser considerado na apreciação de risco e medidas de proteções
adicionais devem ser aplicadas.
A menor altura permissível da zona de detecção deve ser calculada utilizando a Equação (8).
15 (d - 50) (8)
Assim, para uma dada altura da zona de detecção, a capacidade de detecção correspondente, d, deve
ser calculada utilizando a equação (9).
d 50
15 (9)
Isso significa que, onde a altura da zona de detecção for conhecida ou determinada, a máxima
capacidade de detecção pode ser calculada.
Quando se utiliza o dispositivo para comutação protetiva e como dispositivo de detecção de presença, a
distância X (ver Figura 4) não deve ser inferior que a capacidade de detecção, d.
Medidas devem ser aplicadas de modo que os dispositivos de proteção não possam ser usados para
obter o acesso à zona de risco (por exemplo: permanecer apoiado sobre o dispositivo).
Se a zona de detecção foi instalada de tal modo que esta zona tenha um ângulo maior do que ± 30° da
direção de aproximação, isto deve ser tratado como uma abordagem ortogonal [ ver 6.2 e Figuras 5 a) e
6].
Se a zona de detecção foi instalada de tal modo que esta zona tenha um ângulo inferior a ± 30° da
direção de aproximação, deve ser tratado como uma abordagem paralela [ ver 6.3 e Figuras 5 b) e 6].
Uma tolerância de ± 5° deve ser usado para estes ângulos.
Legenda
Quando uma abordagem em ângulo é considerada como abordagem paralela (ver Figura 6), então a
equação (8) que liga H e d (ver 6.3), é aplicável para a borda da zona de detecção mais afastada da
zona de perigo (ver Figura 7).
NOTA Em algumas aplicações a zona de detecção pode se estender mais do que 1000 mm acima do plano de
referência. Para os cálculos utilizando a equação (7), as partes da zona de detecção maior do que 1000 mm acima
do plano de referência não são considerados.
Legenda
O acesso à zona de perigo contornando o equipamento eletrossensitivo de proteção deve ser evitado.
NOTA Isto pode ser alcançado através da disponibilização de proteções ou outras medidas de proteção.
A distância mínima S em milímetros a partir da zona de detecção até a zona de perigo, para a
prevenção de contorno ultrapassando o ESPE, não deve ser inferior ao calculado utilizando a equação
(10).
Para CR0, os valores da Tabela 1 são aplicáveis. CR0 é dada na tabela como a distância adicional, em
milímetros, com base na distância que uma parte do corpo (geralmente uma mão) pode mover-se em
direção à zona de perigo, antes da atuação do equipamento eletrossensitivo de proteção. Tabela 1 trata
apenas de atingir a zona de detecção do ESPE.
A Figura 8 ilustra o alcance por cima em uma zona de detecção vertical sem uma estrutura adicional de
proteção.
Sempre que a altura de uma ESPE já está fixada, a Tabela 1 pode ser utilizada para derivar a distância
mínima S. Sempre que a distância mínima já está fixada, a Tabela 1 também pode ser utilizada para
derivar a altura necessária da ESPE.
S (K x T) CRO (10)
onde
K 2000 mm/s
Então
S (2000 T ) CRO (11)
Esta equação aplica-se a todas as distâncias mínimas de S até e incluindo 500 mm. O valor mínimo de S
não deve ser inferior a 100 mm. Primeiro calcule S usando a equação (11). Em que os valores de S
excederem os 500 mm, então a equação (12) pode ser aplicada. O valor de S não deve ser inferior a
500 mm.
S (K x T) CRO (10)
onde
K 1600 mm/s
Então
S (1600 T ) CR0 (12)
Legenda
2 500 400 400 350 300 300 300 300 300 250 150 100 0
2 400 550 550 550 500 450 450 400 400 300 250 100 0
2 200 800 750 750 700 650 650 600 550 400 250 0 0
2 000 950 950 850 850 800 750 700 550 400 0 0 0
200 600 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Quando um valor for zero, o cálculo da distância mínima S pode ser de acordo com 6.2 à 6.4
Nota 1 Equipamento eletrossentivo de proteção com a altura de:
borda superior da zona de detecção menor que 900mm não é incluído desde que eles não ofereçam proteção
suficiente contra contorno ou acesso por cima.
borda inferior da zona de detecção acima de 300mm em relação ao plano de referencia não oferecer proteção
suficiente contra passar por baixo
Nota 2 As informações desta tabela foram pesquisadas em um estudo da Alemanha, veja [22].
Nota 3 A maioria dos valores da Tabela 1 são menores em relação aos valores do ISO13857:2008. Tabelas 1 e 2,
desde que partes do corpo não conseguem se autoproteger em caso de ultrapassagem.
a
Aproximação à zona de perigo por ultrapassagem é impossível
Se a zona de perigo pode ser aproximada sobre a estrutura de proteção (ver Figura 9), a distância
mínima S não deve ser inferior do que a distância de segurança horizontal para o perigo zona c
determinada a partir de ISO 13857:2008, 4.2.2 , Tabela 1 (risco reduzido) ou Tabela 2 (alto risco).
Legenda
1 equipamento de proteção eletrossensitivo
2 zona de perigo
3 plano de referência
4 estrutura de proteção (por exemplo: proteção fixa)
a altura da zona de perigo
b altura da borda superior da proteção
S distância mínima de acesso pela parte superior do ESPE [S é igual ao valor c da ISO 13857:2008, 4.2.2, Tabela
1 (risco baixo) ou Tabela 2 (risco alto)]
Figura 9 – Exemplo de acesso à zona de detecção vertical com equipamento de proteção eletrossensitivo
combinado com proteção fixa
Quando uma aproximação é considerada como ortogonal [ver Figuras 5 a) e 6], e a zona de perigo pode
ser alcançada ultrapassando o equipamento de proteção eletrossensitivo, a distância mínima S deve
ser maior que:
a) a distância calculada usando apropriadamente a equação conforme 6.2.3.1 ou 6.2.4; ou
b) a distância calculada usando apropriadamente a equação conforme 6.2.3.1 ou 6.2.4,
substituindo C por uma distância adicional de acesso, CR0, dado na Tabela 1.
A distância mínima aplica-se a partir da extremidade do local de perigo.
6.6.1 Geral
Em uma aplicação usando um ESPE onde duas ou mais zonas de perigo estão presentes, a distância
mínima para cada zona de perigo deve ser calculada.
Quando o acesso para uma zona de perigo feito por meio dos membros superiores está restringido por
obstáculos que estão permanentemente fixos, a distância mínima pode ser o caminho mais curto ao
longo destes obstáculos (ver Figura 10 para aproximação indireta). Neste caso, a velocidade de
aproximação se diferencia da velocidade de aproximação direta e, portanto, deverá ser reduzida para
1600 mm/s.
Para S , o maior valor resultante da comparação de todas as distâncias mínimas deve ser aplicado.
Obstáculos podem resultar do projeto funcional da máquina, mas não deve ser aplicada com finalidade
exclusiva de reduzir a velocidade de aproximação dos membros superiores.
NOTA Obstáculos são partes da máquina, tais como carcaças, tampas, dispositivos de impedimento,
equipamentos auxiliares de prevenção de passagem direta para o perigo.
Legenda
1 aproximação direta
2 aproximação indireta
3 zona de perigo 1
4 zona de perigo 2
Neste cálculo, o parâmetro de velocidade de aproximação, K , com valor de 1600 mm/s deve ser
aplicado. l1 , l2 e l3 deve ser medido ao longo do caminho mais curto, abaixo ou acima do obstáculo (s)
a partir de qualquer ponto na zona de detecção (ver 6.2 até 6.5). Para a aproximação indireta, a
distância mínima, S, é considerada como a distância horizontal projetada da distância efetivamente
coberta, S* (Ver Figura 11).
Legenda
A mínima distância para localizar a zona de detecção quando a aproximação é indireta é possível de ser
calculada pelo método acima descrito.
NOTA O método pode ser aceito em velocidade de aproximação lenta para certas operações não
frequentes onde somente o acesso indireto é possível. Como um exemplo, pesquisas demonstram que para dois
obstáculos com uma distância de 1 m ou menos e uma altura mínima de 500 mm, um fator de redução de 0,8
pode ser aplicável (ver Referência [22]).
A seleção e uso de dispositivos de atuação no nível do piso atuados pelos pés é dependente da Norma
Tipo-C apropriada ou, se nenhuma Norma Tipo-C existir, da apreciação de risco de acordo com ISO
14121-1.
A largura mínima de dispositivos de atuação no nível do piso deve ser de pelo menos 750 mm para
prevenir a possibilidade de facilmente passar por cima sem atuar o dispositivo de segurança.
NOTA : tem sido demonstrado que 95% de dois passos (isto é, começando e terminando com o mesmo pé),
medido a partir do contato do calcanhar e com velocidade de caminhada, a distância resultante é de
aproximadamente 1.900 milímetros. Dividindo por dois e subtraindo-se 5% do comprimento do sapato, o
comprimento da passada de 700 mm é obtido. Se for assumido que uma tolerância tem que ser feita, por exemplo,
entre a zona de detecção e um comprimento de passada de, por exemplo, 50 mm, isto resulta em uma largura
mínima de 750 mm para a zona de detecção.
As distâncias mínimas calculadas neste parágrafo para dispositivos de atuação no nível do piso
assumem que a velocidade de aproximação para a zona de perigo deve ser baseada na velocidade de
caminhada (1600 mm/s).
A distância mínima, S , em milímetros, da zona de perigo para a extremidade da zona de detecção do
dispositivo de proteção, deve ser calcula usando a equação (14):
S (1600 x T) 1200 (14)
S (K x T) C (2)
onde
K 1600 mm/s
C 250 mm
Então
S (1600 T ) 250 (16)
Se o risco de acesso das mãos ou parte das mãos para a zona de perigo for eliminado enquanto o
acionador é atuado, por exemplo, por uma cobertura adequada, então C pode ser zero, com uma
distância mínima permitida de S para 100 mm.
NOTA A ISO 13851 aconselha instalar cobertura para prevenir burla na operação de um comando. As medidas
descritas não são adequadas em todas as aplicações para prevenir o acesso das mãos ou partes das mãos à
zona de perigo.
Com o intuito de garantir que a zona de perigo não pode ser alcançada quando uma proteção física com
intertravamento e sem bloqueio é aberta antes do movimento perigoso da máquina ter parado, a
distância mínima, S , deve ser determinada.
A distância mínima da extremidade da abertura da proteção física com intertravamento e sem bloqueio
com a zona de perigo deve ser calculada por meio da Equação (2).
S (K x T) C (2)
onde
K 1600 mm/s
Em alguns casos, T pode ser reduzido pelo tempo de abertura, t3 , que é necessário para abrir uma
proteção física na medida onde seja possível o acesso de relevantes partes do corpo. O tamanho da
abertura, e, dado pelas Tabelas 4 e 5 da ISO 13857:2008 deve ser considerado. O cálculo deve iniciar
com a menor parte do corpo que pode alcançar a zona de perigo.
Se o tempo de abertura, t3 , depende de uma proteção física com intertravamento, a mesma deve ser
usada e determinada por meio de cálculo ou teste.
Para proteção física com intertravamento, incluindo portas de correr com intertravamento, acionada por
energia, t3 ,pode ser calculado de acordo com a equação (17):
e
t3 (17)
v
onde
NOTA A distância mínima que resultou em uma grande dimensão pode ser reduzida utilizando proteção física
com intertravamento e bloqueio (ver ISO 14119).
Anexo A
(informativo)
Exemplos práticos
A.1 Geral
NOTA Em certas aplicações pode ser necessário considerar outras possibilidades de contorno da
proteção de segurança
A.2 Exemplo 1
Uma máquina tem um tempo de parada de 60ms (t2) e é provido com equipamento de proteção
eletrossensitivo que utiliza um dispositivo de proteção optoeletrônico ativo instalado verticalmente que
tem uma capacidade de detecção de 14 mm e um tempo de resposta de 30ms (t1) . Neste exemplo,
assume-se que não é possível acessar a zona de risco por cima do ESPE.
S (2000 x T) 8 (d - 14)
onde
d 14 mm
Então
S 180 mm
A.3 Exemplo 2
A mesma máquina como no exemplo 1, mas com um sensor de detecção com capacidade de 30 mm.
S (2000 x T) 8 (d - 14 mm)
Onde:
d 30 mm
Então:
S 180 mm 128 mm
S 308 mm
A.4 Exemplo 3
Cálculo da distância mínima, S , para a zona de detecção com proteção de sensor eletrossensitivo
montado na vertical e determinar a altura, b , do feixe mais alto da zona de detecção.
A máquina tem um tempo de parada de 250 ms (t2) , incluindo o tempo de resposta do sistema de
controle. A máquina é equipada com sensor eletrossensitivo utilizando um dispositivo de proteção ativo
óptico-eletrônico na vertical (AOPD), tendo uma capacidade de 30 mm (d) e um tempo de resposta de
30 ms (t1) . A altura da zona de perigo sobre o plano de referência é 800 mm (a) . O dispositivo de
proteção ativo óptico-eletrônico é ativado a uma altura de 200 mm.
a) Primeiro passo:
onde
SRT é a distância mínima da zona de perigo para a zona de detecção, em milímetros (mm), de
acordo com 6.2.3.1;
d = 30 mm.
Então
SRT (2000 x 0,28) 8(30 - 14)
SRT 688 mm
NÃO TEM VALOR NORMATIVO 33/50
ABNT/CB-04
2º PROJETO 04:026.01-001 (ISO 13855)
AGO 2013
desde que SRT > 500 mm, a Equação (4) pode ser aplicada:
Então
b) Segundo passo:
1) Determinação da:
altura mínima do sensor eletrossensitivo de proteção para detecção de contorno por cima da
zona de detecção b .
S (K x T) C
Na Tabela A.1, linha “ a 800 mm ” (ver 1), o próximo valor menor (seguro) de CRO 0mm (ver 2)
CR0
2 600 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
2 500 400 400 350 300 300 300 300 300 250 150 100 0
2 400 550 550 550 500 450 450 400 400 300 250 100 0
2 200 800 750 750 700 650 650 600 550 400 250 0 0
2 000 950 950 850 850 800 750 700 550 400 0 0 0
200 600 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
a
Aproximação à zona de perigo por ultrapassagem é impossível
c) Terceiro passo:
Sendo CRO = 0, portanto SRO é menor que SRT , então usar SRT
S = SRT = 576 mm
A.5 Exemplo 4
A máquina tem um tempo de parada de 250 ms (t2) , incluindo o tempo de resposta do sistema de
controle. A máquina é equipada com sensor eletrossensitivo utilizando um dispositivo de proteção ativo
óptico-eletrônico na vertical (AOPD), tendo um sensor com uma capacidade de detecção de 30 mm
(d) e um tempo de resposta de 30 ms (t1) . A altura da zona de perigo sobre o plano de referência é 650
mm (a) . O dispositivo de proteção ativo óptico-eletrônico é ativado a uma altura de 200 mm. A altura da
extremidade superior da zona de detecção (b) é 1340 mm.
a) Primeiro passo:
Onde
SRT é a distância mínima da zona de perigo para a zona de detecção, em milímetros (mm), de
acordo com 6.2.3.1;
d = 30 mm.
Então
SRT 688 mm
Então
SRT 576 mm
b) Segundo passo
Quando os valores são determinados pela Tabela A.2, não deve ocorrer interpolação. Se
a 650 mm , o valor mais próximo (seguro) da Tabela A.2 é a 800 mm . Se b 1340 mm , então o
valor mais próximo (seguro) na Tabela A.2 é b 1340 mm .
Determinar a distância mínima de alcance por cima do sensor de proteção eletrossensitivo, SRO .
Encontrar CRO 800 mm (ver 3) como sendo a distância mínima de alcance por cima.
2 600 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
2 500 400 400 350 300 300 300 300 300 250 150 100 0
2 400 550 550 550 500 450 450 400 400 300 250 100 0
2 200 800 750 750 700 650 650 600 550 400 250 0 0
2 000 950 950 850 850 800 750 700 550 400 0 0 0
1 3
800 1 150 1 050 950 800 500 450 0 0 0 0 0 0
200 600 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
S SR0 (K x T) CR0
onde
S (1600 x T) CR0
Então
c) Terceiro passo:
SRT SR 0
A.6 Exemplo 5
A máquina tem um tempo de parada de 250 ms (t2) , incluindo o tempo de resposta do sistema de
controle. A máquina é equipada com sensor eletrossensitivo utilizando um dispositivo de proteção ativo
óptico-eletrônico na vertical (AOPD), tendo um sensor com uma capacidade de detecção de 30 mm
(d) e um tempo de resposta de 30 ms (t1) . A altura da zona de perigo sobre o plano de referência é 800
mm (a) . O dispositivo de proteção ativo óptico-eletrônico é ativado a uma altura de 200 mm. A altura da
extremidade superior da proteção é 1600 mm (b).
a) Primeiro passo:
S (2000 x T) 8 (d - 14 mm)
onde
S = SRT é a distância mínima da zona de perigo para a zona de detecção, em milímetros (mm),
de acordo com 6.2.3.1 (alcance através de);
d = 30 mm.
Então
SRT 688 mm
Então
SRT 576 mm
b) Segundo passo:
Determinar a distância mínima de alcance por cima do sensor de proteção eletrossensitivo, SRO .
Encontrar
SR0 c 600 mm como sendo a distância mínima de alcance por cima da zona de perigo.
c) Terceiro passo:
SRT SR 0
A.7.1 Exemplo 6
Acesso inadvertido para a zona de perigo da máquina é detectada por um dispositivo optoeletrônico de
proteção. A altura da zona de perigo de 600 mm é assumida.
A avaliação dos riscos indica que múltiplos feixes separados são apropriados e, por conseguinte, um
ESPE de três feixes é selecionado em acordo com o Anexo E.
A partir da Tabela E.1, os feixes de luz deverão ser fixado em 300 mm, 700 mm e 1100 mm a partir do
chão.
a) Primeiro passo:
onde
T 335ms 0,335s
Então
SRT 1360 mm
b) Segundo passo:
Uma vez que a altura do último feixe superior é de 1 100 mm, o alcance por cima é considerado.
A partir da Tabela A.1, vê-se que 750 mm é utilizado como o valor de CRo na equação.
Encontrar
SRT = 1 286 mm
c) Terceiro passo:
SR0 SRT
Portanto
A.7.2 Exemplo 7
A mesma máquina como no Exemplo 6 é utilizada, mas usando um piso-montado com tapete sensível à
pressão ou um piso-montado com um dispositivo optoeletrônico de três feixes de proteção.
a) Primeiro passo:
S (1600 T ) 1200
Então
S = 1 736 mm.
Em comparação com o valor superior encontrado na Tabela A.1, tal como determinado no
exemplo 6, 1736 mm é selecionado como sendo a mínima distância.
A.7.3 Exemplo 8
A mesma máquina é usada como no Exemplo 6, mas equipado com um dispositivo de controle
Bimanual.
S (1600 T ) 250
Então
S 536 mm 128 mm
S 786 mm
Se a adequada cobertura para prevenir burla é usada, S pode ser reduzido para 536 mm (ver item 8).
Anexo B
(informativo)
Terminações das funções perigosas da máquina
Ao calcular a distância mínima, S , de uma proteção de acordo com as disposições desta Norma, o
desempenho do sistema de parada representa um parâmetro decisivo. Este tempo é influenciado no
momento em que o funcionamento perigoso da máquina (geralmente um movimento) é alterado de tal
forma que é inofensivo para o organismo humano. Este momento é alcançado se uma lesão física ou
danos à saúde podem ser excluídos.
Se este momento ocorre antes que a máquina tenha chegado a uma parada completa, mas não é
possível determinar quando o momento ocorre, é necessário considerar o tempo que a máquina entra
em parada completa.
Há muitos fatores que podem ser aplicáveis e somente há orientação limitada disponível. Alguns
exemplos que podem ser considerados são indicados a seguir, porém os padrões internacionais
mencionados nesta Norma podem não ser diretamente relevantes numa determinada aplicação:
Não existem normas do tipo B, disponíveis para avaliar os efeitos das forças sobre o corpo humano.
NOTA 1 Algumas informações sobre as forças e energias cinéticas podem ser encontrados na ISO
14120:2002, 5.2.5.2.
NOTA 2: Distâncias mínimas para evitar o esmagamento de partes do corpo humano podem ser
encontradas na norma ISO 13854.
NOTA 3 Veja também a lista de exemplos de situações perigosas em ISO 14121-1:2007, Anexo A.
Se as distâncias mínimas são calculadas de acordo com as disposições desta Norma, a relação entre o
termino das funções perigosas da máquina e o momento em que a máquina atinge uma completa
parada deverá ser explicitado. Tal relação pode, por exemplo, ser definida como se segue.
Com perigo de esmagamento, o término das funções de perigosas da máquina pode ser definida
como 2 mm antes da posição em que a máquina atinge a parada completa, a menos que exista um
risco de esmagamento da cabeça. Isto significa que o tempo representado por estes 2 mm pode ser
utilizado para reduzir o desempenho geral do sistema de parada.
NOTA 4 Uma compressão de 2 mm, podem ser considerada inofensiva a as partes do corpo humano, com
exceção da cabeça.
Anexo C
(informativo)
Legenda
Figura C.1 - Dependência da distância horizontal para a distância mínima, devido à abordagem
indireta
A distância horizontal assumida neste exemplo, o qual foi definido pelo projeto e resultados a partir de l1
e l3 , a seguir totaliza:
S1 60 mm
S3 75 mm
Pela equação do componente horizontal para acessar a distância entre l2 e S2 ,o resultado é:
S S1 S2 SS 60 mm 276 mm 75 mm
S 441 mm
Anexo D
(informativo)
O sinal para simular a ativação do dispositivo de proteção (exemplo: um sinal de parada) deve ser
acionado na maquina no momento/posição/fase de movimento para conseguir o maior tempo de
parada. O pior cenário deve ser usado no tempo requerido para parar a máquina (para medidas reais).
Quando determinado esse cenário, fatores como peso, temperatura, tempo de comutação de válvulas,
desgaste de componentes devem ser considerados. Na maioria dos casos, o pior cenário é quando a
velocidade máxima da maquina ocorre.
Para calcular o mínimo de distância para ocorrer de acordo com esta Norma Internacional, a velocidade
de movimento do equipamento projetada ( por exemplo: programada ) em sua área perigosa pode ser
usada. A velocidade de movimento do equipamento não precisa ser consideradas em condições de
falhas.
NOTA 1 Onde uma pessoa se aproxima de uma situação perigosa, duas falhas (eventos) independentes
precisam ocorrer ao mesmo tempo: a pessoa estender o braço em direção a zona de perigo e o equipamento
móvel falhar ao mesmo tempo em velocidade ou extensão, o que é improvável.
NOTA 2 O cálculo de velocidade, mesmo em condições de falha, é necessário, por exemplo, quando se
projeta uma trajetória restrita ou movimento de eixos da máquina e uma pessoa possa ser atingida em caso de
falha. Em tais circunstâncias, uma pessoa está presente mas não se aproximando e, uma falha única pode causar
uma situação perigosa. Tais considerações não são consideradas nesta Norma Internacional, sendo de
competência de Norma Tipo-C.
Uma medição não é suficiente para calcular a distância mínima. São necessárias no mínimo 10
medições.
Uma forma estatística de cobrir 99,7% de todos os individuos de uma população normalmente
distribuída é calcular o valor médio com ± 3 desvios padrões.
O valor mais elevado medido ou a média mais três desvios padrão, o que for maior, deve ser utilizado
no cálculo da distância mínima.
Não se pode usar apenas o valor médio para calcular a distância mínima, uma vez que em 50% dos
casos, as máquinas podem ter uma parada total mais longa. Somente em aplicações em que o tempo
de parada é monitorado, o valor médio pode ser utilizado.
A pratica de remover os valores extremos nas medições não é recomendado a menos que possa ser
seguro assumir que o caso de extremos isolados é devido um erro nas medições.
Exceto para indicar a distância mínima calculada e identificar a maquina em que as medições estão
sendo feitos, o protocolo pode também conter uma lista de pressupostos que é feito sobre como os
piores cenários são determinantes e como uma condição segura é definida.
a) Identificação da maquina;
b) Proteção usada;
f) Data de medições;
Anexo E
(informativo)
Tabela E.1 – Número dos feixes e seus tamanhos nos planos de referência
mm
2 400ª, 900
Bibliografia
[1] ISO 11161, Safety of machinery — Integrated manufacturing systems — Basic requirements
[2] ISO 12100-2:2003, Safety of machinery — Basic concepts, general principles for design — Part
2: Technical principles
[3] ISO 13849-1: 2006, Safety of machinery — Safety-related parts of control systems — Part 1:
General principles for design
[4] ISO 13849-2, Safety of machinery — Safety-related parts of control systems — Part 2: Validation
[5] ISO 13851, Safety of machinery — Two-hand control devices — Functional aspects and design
principles
[6] ISO 13854, Safety of machinery — Minimum gaps to avoid crushing of parts of the human body
[7] ISO 13856-1, Safety of machinery — Pressure-sensitive protective devices — Part 1: General
principles for design and testing of pressure-sensitive mats and pressure-sensitive floors
[8] ISO 13856-2, Safety of machinery — Pressure-sensitive protective devices — Part 2: General
principles for the design and testing of pressure-sensitive edges and pressure-sensitive bars
[9] ISO 13856-3, Safety of machinery — Pressure-sensitive protective devices — Part 3: General
principles for the design and testing of pressure-sensitive bumpers, plates, wires and similar devices
[10] ISO 14119, Safety of machinery — Interlocking devices associated with guards — Principles for
design and selection
[11] ISO 14120:2002, Safety of machinery — Guards — General requirements for the design and
[12] ISO 15534-1, Ergonomic design for the safety of machinery — Part 1: Principles for determining
the dimensions required for openings for whole-body access into machinery
[13] ISO 15534-2, Ergonomic design for the safety of machinery — Part 2: Principles for determining
the dimensions required for access openings
[14] ISO 15534-3, Ergonomic design for the safety of machinery — Part 3: Anthropometric data
[15] IEC 61496-2, Safety of machinery — Electro-sensitive protective equipment — Part 2: Particular
requirements for equipment using active opto-electronic protective devices (AOPDs)
[16] IEC 61496-3, Safety of machinery — Electro-sensitive protective equipment — Part 3: Particular
requirements for active opto-electronic protective devices responsive to diffuse reflection (AOPDDR)
[18] IEC/TS 62046:2008, Safety of machinery — Application of protective equipment to detect the
presence of persons
[19] IEC 62061, Safety of machinery — Functional safety of electrical, electronic and programmable
control systems for machinery
[20] EN 12203, Footwear, leather and imitation leather goods manufacturing machines — Shoe and
leather presses — Safety requirements
[21] EN 12453, Industrial, commercial and garage doors and gates — Safety in use of power
operated doors — Requirements
[22] “Reaching over ESPE and indirect approach to hazardous zones”; research by German
Berufsgenossenschaft Metall Nord Süd, Fachausschuss Maschinenbau Fertigungssysteme und
Stahlbau (FA MFS), W.Th. Römheldstr.15; D-55130 Mainz; DOK 612.1:2008 http://www.bg-metall.de/