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ASSOCIAÇÃO CULTURAL EDUCACIONAL DE ITAPEVA

FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E AGRÁRIAS DE ITAPEVA

BNDES

Rosangela Ap. de Souza 100194

Itapeva – São Paulo – Brasil


ASSOCIAÇÃO CULTURAL E EDUCACIONAL DE ITAPEVA

FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E AGRÁRIAS DE ITAPEVA

BNDES

Rosangela Ap. de Souza 100194

Trabalho apresentado a Faculdade de Ciências


Sociais e Agrárias de Itapeva como parte da
disciplina de Moeda e Cambio, Professor
Agnelo.

Novembro / 2010

Itapeva - SP
História do BNDES

A Lei nº 1.628, de 20 de junho de 1952, criou o Banco Nacional de


Desenvolvimento Econômico (BNDE). O objetivo da nova autarquia federal era
ser o órgão formulador e executor da política nacional de desenvolvimento
econômico.

Numa primeira fase, o BNDE investiu muito em infraestrutura, mas a


criação de estatais aos poucos liberou o Banco para investir mais na iniciativa
privada e na indústria. Durante os anos 60, o setor agropecuário e as pequenas
e médias empresas passaram a contar com linhas de financiamento do BNDE.

Em 1964, o Banco já descentralizava suas operações, abrindo escritórios


regionais em São Paulo, Recife e Brasília. Além disso, passou a operar em
parceria com uma rede de agentes financeiros credenciados espalhados por
todo o Brasil.

Papel fundamental na industrialização

Uma importante transformação no BNDE ocorreu em 1971, quando ele se


tornou uma empresa pública. A mudança possibilitou maior flexibilidade na
contratação de pessoal, maior liberdade nas operações de captação e
aplicação de recursos e menor interferência política.

O Banco, nos anos 70, foi uma peça fundamental na política de


substituição de importações. Os setores de bens de capital e insumos básicos
passaram a receber mais investimentos, o que levou à formação do mais
completo parque industrial da América Latina. Começaram os investimentos
em segmentos ainda incipientes, como a informática e a microeletrônica.

Em 1974, o Banco estabeleceu três subsidiárias para atuar no mercado


de capitais, de modo a ampliar as formas de capitalização das empresas
brasileiras. Elas se fundiriam, em 1982, na BNDESPAR.

Novos campos de atuação


O início dos anos 80 foi marcado pela integração das preocupações
sociais à política de desenvolvimento. A mudança se refletiu no nome do
Banco, que, em 1982, passou a se chamar Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Durante a década de 1980, ganhou força o conceito da integração


competitiva, que buscava expandir o mercado interno e, ao mesmo tempo,
habilitar a economia brasileira para disputar a preferência dos compradores
externos. Não só o Banco incentivava as empresas brasileiras a concorrer com
os produtos importados, como também passou a estimular as exportações,
setor que ganhou um programa em 1983.

Na mesma época, o BNDES adotou a prática do planejamento


estratégico, com elaboração de cenários prospectivos. Tratava-se de uma
consolidação da vocação do Banco para o estudo, análise e formulação de
políticas, presente desde o Plano de Metas de JK e desde a proposição das
diretrizes com foco social.

Nos anos 90, o BNDES teve papel importante na privatização das grandes
estatais brasileiras. O Banco foi o órgão responsável pelo suporte
administrativo, financeiro e técnico do Programa Nacional de Desestatização,
iniciado em 1991.

O BNDES iniciou a atuação em novos campos. O ano de 1993 ficou


marcado pelo estímulo à descentralização regional, com o incremento dos
investimentos em projetos nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. O
programa de exportações passou a incluir as micro, pequenas e médias
empresas. O setor de comércio e serviços começou a receber investimentos do
Banco. E a preocupação com o meio ambiente ganhou força, com a
classificação do risco ambiental dos projetos. A área social também deu início
ao programa de microcrédito.

Em 1995, o Banco começou o apoio ao setor cultural, com o investimento


na produção de filmes e na preservação do patrimônio histórico e artístico
nacional. A partir de 2006, o BNDES passou a investir na economia da cultura,
com financiamentos para todas as etapas de sua cadeia produtiva.

O BNDES e suas subsidiárias compreendem o chamado "Sistema BNDES".

• FINAME (Agência Especial de Financiamento Industrial): criada com o


objetivo de financiar a comercialização de máquinas e equipamentos
• BNDESPAR (BNDES Participações): criada com o objetivo de
possibilitar a subscrição de valores mobiliários no mercado de capitais
brasileiro.

Diretoria

A Diretoria do BNDES é composta por oito membros: o presidente, o vice-


presidente e seis diretores, todos nomeados pelo presidente da República.

Presidente: Luciano Coutinho:

Áreas que administra: Jurídica; e Gabinete da Presidência


Chefe do Gabinete da Presidência: Marcos Paulo Verissimo
Vice-presidente: Armando Mariante Carvalho
Áreas que administra: Industrial; Internacional; e Comércio Exterior
Diretores

Eduardo Rath Fingerl


Áreas que administra: Capital Empreendedor; Meio Ambiente; e Mercado
de Capitais
Elvio Lima Gaspar
Áreas que administra: Crédito; e Inclusão Social
João Carlos Ferraz
Áreas que administra: Gestão de Riscos; Pesquisa e Acompanhamento
Econômico; e Planejamento
Luiz Fernando Linck Dorneles
Áreas que administra: Recursos Humanos; Secretaria de Gestão do Projeto
AGIR; e Tecnologia da Informação e Processos
Maurício Borges Lemos
Áreas que administra: Administração; Financeira; Operações Indiretas; e
Secretaria de Gestão da Carteira Agrícola
Wagner Bittencourt de Oliveira
Áreas que administra: Estruturação de Projetos; Infraestrutura; e Insumos
Básicos

Principais Linhas de Crédito do BNDES


BNDES Automático Financiamento de até R$ 10 milhões para investimento fixo
capital de giro associado.
• FINAME Financiamentos à compra de máquinas e equipamentos novos de
fabricação nacional.
• FINAME Leasing Financiamentos para arrendamento de máquinas e
equipamentos novos de fabricação nacional.
• BNDES-exim Apoio à produção e comercialização de bens e serviços
destinados à exportação nas modalidades Pré-Embarque, Pré-Embarque
Especial e Pós-Embarque.
1. Convênio de Cooperação Institucional- SEBRAE/BNDES/FINAME - o
convênio visa proporcionar garantias complementares, por intermédio do
Fundo de Aval do SEBRAE -FAMPE, às Micro e Pequenas Empresas nos
financiamentos concedidos pelo Sistema BNDES, por meio dos agentes
financeiros.
2. Termo de Cooperação Institucional com as Federações das Indústrias
Estaduais - objetiva a divulgação permanente e atualizada das políticas e
formas de atuação do BNDES/FINAME. As Federações disponibilizam local,
em suas instalações, denominado "Posto Avançado BNDES/FINAME" para
atendimento a seus associados. Todas as Federações Estaduais das
Indústrias estão sendo convidadas a celebrarem com a FINAME o Termo
de Cooperação Institucional , nos moldes do termo da CNI.
3. Capacitação dos Postos Avançados de Atendimento das linhas e programas
do BNDES/FINAME - treinamento ministrado pela FINAME aos profissionais
indicados pelas Federações das Indústrias Estaduais, visando ampliar a
base de conhecimentos sobre linhas e programas de crédito do
BNDES/FINAME.
4. Criação de Caixa Postal Micro, Pequena e Média Empresa. - adicionalmente
às consultas e acessos ao site do BNDES na Internet, foi implementada, em
16/07/99, a caixa postal mpme@bndes.gov.br visando o atendimento
eletrônico "on-line" aos clientes potenciais das linhas de financiamento do
BNDES/FINAME.
No âmbito operacional, o BNDES/FINAME vem simplificando seus
processos de negócio,
BNDES Automático
Financiamento até R$ 7 milhões a investimentos fixos e capital de giro
associado para a implantação, expansão, modernização ou relocalização de
empreendimentos que visem ao fortalecimento da competitividade.
Investimentos Financiáveis
• construção ou reforma de imóveis e instalações diversas, vinculados ao
negócio;
• aquisição de máquinas e equipamentos de fabricação nacional;
• parcela de capital de giro associada a projeto de investimento;
• aquisição ou desenvolvimento de softwares;
• pesquisas, estudos, projetos, capacitação tecnológica e taxa de franquia;
• programas de qualidade/produtividade e treinamento de pessoal;
• publicidade de inauguração;
• investimentos fixos relativos a projetos de produção de película
cinematográfica; e
• equipamentos hoteleiros (Programa de Turismo).

FINAME
Financiamento à aquisição de máquinas e equipamentos novos de
fabricação nacional, cadastrados na FINAME
FINAME LEASING
Financiamento à aquisição de máquinas e equipamentos nacionais
destinados a operações de arrendamento mercantil.
Beneficiárias

Sociedades de Arrendamento Mercantil ou Bancos com Carteira de


Arrendamento Mercantil, registrados no Banco Central e credenciados no
Sistema Bndes.

FINAME AGRÍCOLA:
Financiamento à aquisição de máquinas, equipamentos e implementos
agrícolas novos de fabricação nacional, cadastrados na FINAME.

PROGRAMA ESPECIAL DE FINANCIAMENTO AGRÍCOLA


Financiamento à aquisição ou manutenção de tratores, colheitadeira,
equipamentos e implementos agrícolas, inclusive plantadeiras destinadas a
plantio sob a técnica de plantio direto, bem como de equipamentos para
armazenagem agrícola.

PRONAF
Linhas de Financiamento Convencional
Financiamento a projetos de investimento agropecuário em unidades
exploradas mediante o emprego direto da força de trabalho do próprio produtor
rural e de sua família, auferindo renda anual de até R$ 27,5 mil, proveniente no
mínimo em 80% da exploração agropecuária e/ou extrativa.

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