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Transporte muitos
grátis para quilos de carga: èsse é resultado
o
prático da economia de
com carrocerias de alumínio.
peso Mas é claro não
que é só o
pequeno pèso do alumínio explica
que
a sua crescénte utilizaçao em caminhões, trens, ônibus e automóveis
(em todos os veículos do
homem). E a sua evolução. Até há tempo náo
pouco tínhamos alumínio disponível em tantas
t0,rmlfslue 'ao Desenvolvido como existe agora. Resistente, versátil, inatacável
pelo tempo e fácil de ser
trabalhado, o alumínio de hoje sugere esta
pergunta, para todos os fabricam
que peças e veículos
"mnhos de criança:
por não fazer de alumínio?
que Nesse
. entramos nós'
ponto
Ad,pdAeMaVIOe,S.ate
da ALCAN, contribuindo maior
para utilizaçao e aproveitamento
do alumínio no mundo todo. No Brasil, estamos
. ha cerca de vinte anos
(lembra-se de nossa marca Albra?) como fornecedores
e a uminio todos
para os setores. Cada vez mais, disponha do alumínio ALCAN,
Roberto Freire
Vice-Diretor de Publicidade:
Sebastião Martins
Sílvio Fernandes,
— Gente viu Bra-
r%A/l| Esta cidade * uma crianga que
Representantes, imantA 7Q
Rio: Nilson Alves
IJOCUVTI6niU I O e cresceu com ela, conta como 6 ho-
silia nascer
Vernei Pinto
uepoimeniu 8
OU nao acredita nas mas deixar
Curitiba: Édison Helm man, pessoas, quer
Antônio Cioccoloni
*
— Histdria de um homem
Yokaanam 6 um profeta
Diretor Editorial: Luís MI«4ai>Ia QO
Carta
lYIISieriO e estranha, cujo lema 6 a boa von-
de sua cidade
Diretor Comercial:
tade e dizem, recebe a visita de discos voadores.
que,
Domingo Alzugaray
Diretor do Escritório
Av. Otávio Rocha, 134, 6.°, radar, antenas, radio e outras miquinas.
cursai, Pôrto Alegre: gravador,
fone: 4778 Sucursal, Belo Horizonte: Av. Ama- >
/
as
carta
é o forro ideal!
acústicas e decorativas
placas de
gêsso
Rio de Janeiro —
GB
Frei Paulo Telleger
Uberaba — MG
"Quem
Sr. Diretor: No meu entender,
"Deus
Vjj era o Homem Jesus" e está Magarefes:
mor- êles vivem de matar
_ _
AV. CELSOGARCIA, 812 - FONES: 9MM0. • 92-5218-S.P
Ensino participem dessas matanças.
Leopoldo Bastos, 130-F (Bairro Engenho Novo) Tal. 58-447) vocacional
.'55?* ¦?*
8. HORIZONTE. Rua Plotina, 587 • Fone 2-5651
P. ALEGREI Av. Ceord, 966 • Fone 9-1701 a 05 Ramal 110 João Soler
• "ECHOSTOP" Sr. Diretor: Não
END. TELEG deixar
poderíamos pas- São Paulo —
SP
sar esta oportunidade
para agradecer
"Já
a excelente reportagem existe Sr. Diretor: Sem
qualquer culpa da re-
a escola de amanhã", "Êles
publicada no nú- vista, o artigo vivem de matar"
mero 11 da revista. O ensino vocacional é simplesmente nojento, horrível, desu-
foi descrito de forma objetiva e agradá- mano e
patológico. Sabemos há
que
vel, despertando a atenção dos leitores. muita maldade humana neste
planêta de
Reportagens dêste
gabarito tornaram Deus, mas isto não a nossa
justifica apa-
REALIDADE a melhor e mais lida re- tia diante de cenas vis, deprimentes e
00
vista do
país. ofensivas.
Que interêsse
podemos ter
Arnaldo de F. Negreiros
nossa e
pela patria nós se
m Serviço do Ensino por próprios
Vocacional
nem ao menos sabemos
São Paulo — respeitar os últi-
SP
mos instantes da vida de um ser
pobre
indefeso?
kV Sr. Diretor: Considero
jjsçs excelente a repor-
fcv "Já
co^eSp
0 tagem existe a escola Haroldo S.F. Geribello
de amanhã".
0^
São Paulo —
A experiencia dos SP
9 Ginásios Vocacionais
Bom Despacho —
Recorta agora mesmo MG
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e peça informações sem compromisso à
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sextas-feiras: Rio-Lisboa
TRANSPORTES AÉREOS f>ORTUGUESES
Nunca.
Porque
imitar Tergal
para é
preciso:
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agradáveis ao
gantes, toque,
que pe-
metro
por de tecido. Re-
quadrado
conhecemos
isso não é lá
que
resistência
inacreditá-
quase
tem ser
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música no Estado.
No —
entanto argumenta
um ano de inatividade
quase de São Paulo. Na área do ensi-
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"Hei
Preocupações", de Ven-
"Da
Pobreza ao Poder",
mires cer",
"O
Egoísmo Como Fator de Su-
cesso". ^fl ...precisamos
arranjar as laranjas, ^^H
As regras práticas expostas o morango, suco de cereja, ^^fl|
nestes livros, não são ^H abacaxi,
Faca o qne «a digo, porém,
claras ou suficientes para que se ^fl limão
e uma folhinha de hortelâ. ^^fl
consigam objetivos tão nobres.
não o qae ea faço Por exemplo: o livro
"A
Arte ^H Depois,
junta-se... I
de Vencer em Doze Lições", de
Yoritomo Tashi, afirma que a
"Se as outras
acredita entre
que plena felicidade se atinge,
pessoas estão
interessadas em outros métodos,
"pela
influência Olha, pra mais
a essa pergunta:
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você, responda do olhar, pelas influências psí-
We% fácil, o
se você morrer hoje, quantas quicas, pela ambição
coerente e ^^^H
pessoas irão ao seu enterro?"
pelo prestígio da concentração".
Dale Carnegie Não há dúvidas, é uma tarefa
O americano
fêz essa advertência, em um de bem difícil reconhecer o que se- 0^^M dulcora k m
seus livros, porque estava muito ja uma ambição coerente, sem 1 wfl Tem todos esses sa- k fl
o sucesso de em prestígio da concentra-
preocupado com falar ^fl I
seus leitores na difícil tarefa de ção e influência do olhar. W/ nO^ bores - e si dá a tra- fl
"Mentalis-
"fazer
amigos e influenciar pes- Outro clássico do />^^B balho de abrir! Tá? ^K V
soas". No entanto, quando êle mo", Norman Vincent Peale,
com quase oi-
"O
Poder do Otimis- --% ^^¦H__fl________fl__fl_fl_________fl^
próprio morreu, autor de
"O
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tenta anos, compareceram ao mo", Poder do Pensamento
"Como _-________________Bfl
seu enterro apenas os herdeiros Positivo" e Confiar em
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^B>£__55 W^r M^m ilfl^^Hcvv' ^^^WfQSO^.
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"Mentalis- seus escri-
obras e a de
de prática
A classificação
Dentro tores.
mo" é bastante elástica.
"Calorias
não En-
li- O autor de
ser encontrados
dela
podem
Herman Taller,
etiquêta, que
vros de gordam",
parapsicologia,
das saladas com
lições de criou a mania
aberturas enxadrísticas,
foi nos
aparecer no la manhã, processado,
for cuidadoso, pode "uso
ilegal
o Estados Unidos, por
até um romance, como
meio
Outro ame-
Mas o mente, charlatanice.
tos", de Dostoievsk. que
"Como
em Pouco Tem-
sen- Ficar Milionário
livros dêsse tipo continuam
dívidas e morreu na
D.F.Vasconcellos S. A. dos duvidosos sado
sar da ineficácia por
As notícias diziam
sézamo que
tores com um abre-te pa- pantoso".
de incríveis atléticas. Só
proezas
tranqüilidade espiritual a uma
tentativa de atingir, a
NOS ÚLTIMOS 6 ANOS qualquer a lição mais concreta
Ou seja,
An°# EM
ACdES EM DIVIDENOOS Vale a ressaltar, então, a eu digo, mas não faça o
pena que
BON IF IC ADAS: EM DINHEIRO:
1962 260 —
—
1963 390 1300 um importante mercado
que
—
1965 1 685 4 816 r
iMUdCM foi conquistado
palmente por
"
1966 1 618 2247 sua editora à custa das movi-
—
tinha criado um estilo de Ao contrário da Civilização,
•
O editor Ênio Silveira não editôra, mas sim o livro, indivi-
suferiram esta renda caso de A Guerra Civil Espa- vestimento compensador. O eus-
fazer uma
ginástica ler. desenho de uma capa custa
para ge-
SEGUE
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Automóvel
Automdvel de fisico
físico Automóvel
Automdvel de espírito
espirito Ford Gálaxie.
Galaxie. Teste os músculos
musculos e os nervos do
do ^
j|H jovem. jovem.
máxima
maxima em terceira. Deixamos isso Você
Vocft descobrir, um dia, numa bela estrada deserta. Seus 164 fogosos
para
sbzinhas
sòzinhas as curvas. A visão
visao é
6 total
total; nenhum ângulo
Anguio morto. Algum
Aigum buraco no caminho do Ford Gáiaxie
Qaiaxie
procuram
••show" de suspensão
suspens&o amortecedores. levando no
só serve dar oportunidade a um e E a viagem continua,
|| s6 para
H Você
Voc6 solicita os freios e o Ford Gálaxie
Qilaxie tranquilo.
tranqüilo. £le
Êle o espera num Revendedor Ford.
j quando pára
p6ra
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*Teste "Quatro
da revista Rodas
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¦¦¦¦¦¦¦¦¦mhhi ¦¦¦
*!
"espírito
o agressivo
é o cobra o presentava
Pelo menos que
Menos de um mês de-
exclusiva- da obra".
único capista vive
que
Eu sei
lançamento, a edição
pernoita até estúdio do
mente disso, e tem pois
e a capa do li-
Bern, estava esgotada
Marius Lauritzçn
próprio:
entre as me-
na Civili- vro era
substituto de Hirsch publicada
gente ganhou
ano revista suíça
a Espa- lhores do pela
zação foi
(Hirsch para
dinheiro em
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nem todos os editôres
uma das empresas editoras Mas
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compromisso.
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Cia. Empreendimentos. Administração e Investimentos
IB E C - Capital e Reservas: Cr$ 678.064.140 - Carta de
autorização do Banco Central da República n.® 116.
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O QUE O POVO PENSA
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18
Ninguém sabia a resposta. Uns acham os americanos nos exploram e de
que gostariam
"acertar"
Tio Sam; outros garantem que nem o PC pode abalar a amizade Brasil-EUA.
responder à
pergunta, REALIDADE pro- xaram de responder à A abstenção, da
pesquisa. é sociedade americana. Os entrevistados da cias-
Para
moveu ampla pesquisa de opinião em todo o claro, vai diminuindo à medida em que sobe o se média mostraram simpatia se impressionam
que
país, através do INESE — Instituto Nacional de nível de instrução, até chegar a 1% apenas entre com o nível de vida, o gosto pelas diversões e a
Estudos Sociais e Econômicos. As técnicas mais os de instrução superior.Os entrevistados menos tecnologia.
modernas de investigação foram utilizadas na apu- instruídos mostrando responderam
simpatia
que A grande contribuição das mulheres para o con-
ração dos fatos. A análise dos dados, conduzida americanos, salientaram seus aspectos hu-
pelos junto de opiniões contrárias aos americanos vem,
com isenção e seriedade Departamento "São
pelo de manitários: caridosos, ajudam os necessita- igualmente, do meio universitário. Entre 63 res-
Pesquisa desta revista, é seguida por um estudo de dos, são justos e amigos dos brasileiros."
postas múltiplas, dadas por 37 entrevistadas de
Carlos Lacerda sobre o antiamericanismo entre A classificação das nível superior, 24% foram radicalmente contra o
respostas por grupos de
nós e por uma entrevista exclusiva do embaixador "imperialismo
idade oferece elementos importantes para o estu- econômico", 39% eram respostas
dos Estados Unidos no Brasil, sr. John Tuthill. do dos sentimentos antiamericanistas. dúbias e 37% favoráveis
A maioria aos Estados Unidos. En-
O estudo de Carlos Lacerda e a entrevista do em- das opiniões contrárias está tre os
homens de nível universitário — 52 entre-
nos grupos mais jo-
baixador americano, pela decisão com que enca- vens. A antipatia diminui à medida em vistados — não vão além de 23%
que a as respostas
ram as acusações mais freqüentes à atuação dos idade dos entrevistados aumenta. contrárias aos americanos.
Estados Unidos em nosso país, constituem um Enquanto isso, são as mulheres mais se
A observação disto pode autorizar uma conclu- que
documento importante para as análises que daqui deixam impressionar assisten-
são significativa: o sentimento antiamericanista pelos programas
em diante venham a ser feitas sobre as relações ciais. Os homens, mais
é um fato relativamente recente no Brasil. Em ver- próximos do mundo dos
entre os dois povos. negócios, salientam
dade, na faixa
dos 18 aos 34 anos, 20% dos brasi- particularmente a ajuda técni-
Entregando a seus leitores esta reportagem, que leiros taxativamente os americanos de im- co-financeira ao de desenvolvimento
acusam processo
durante três meses mobilizou
pro- uma equipe de "Eles
perialismo econômico. querem nos reduzir nacional.
fissionais
que tinham
por único objetivo a fixação Em compensação, as mulheres sensibilizam-se
a exportadores de matérias-primas para suas in-
da verdade, REALIDADE cumpre o programa mais do os homens com a contribuição ame-
dústrias", chega a afirmar um operário de Recife. que
— de promover o de-
que desde o início se propôs Depois dos 50 anos, apenas 13% acusam os ricana para os hábitos de conforto dos brasileiros:
bate dos mais importantes problemas nacionais. de exploração econômica. a fabricação de rádios, televisores e
americanos Em com- geladeiras,
pensação, nessa mesma faixa, um em cada três artigos eletrodomésticos em geral é citada como
brasileiros salienta a ajuda financeira dos Estados exemplo das relações entre Brasil e Esta-
Pesquisa: positivo
"Desde mais a con-
Unidos: que me conheço, vejo o tesouro dos Unidos. Aos homens, impressiona
1.200 entrevistas americano financiar as loucuras de nossos gover- tribuição cultural.
nos", disse um comerciante do interior Como se podia esperar, menos mulheres têm
"Odeio paulista.
os americanos. Eles só têm feito sugar vêem com opinião formada: 25% delas não responderam
Um fato a assinalar: os jovens que
nosso sangue." à ajuda e 8% disseram que nada sabiam. Entre os ho-
simpatia os EUA se referem quase sempre
"Nós
nunca lhes agradeceremos o bastante pela às mens, 15% nada disseram e apenas 1% se con-
cultural, com bolsas de estudo, auxílio campa-
ajuda que nos dão." nhas contra o analfabetismo e doação de livros. fessou ignorante no assunto.
Dm amargo desabafo do universitário gaúcho ao Ao comparar-se as respostas classificadas por
reconhecimento simples da balconista da Guana- nível de instrução com as respostas nível de Interior
por
bara, um mundo de opiniões faz o retrato do sen- idade, verifica-se a coincidência da antipatia entre
timento que o povo brasileiro tem em relação aos e
é mais a favor
os que possuem curso colegial ou superior
americanos. Êste retrato está contido em 1.200 os que têm até 34 anos. Isto provavelmente é re-
respostas — 600 homens e 600 mulheres, maiores sultado da repercussão das campanhas antiameri- grandes cidades, mais do que no interior, se
Nas
de 18 anos — a duas perguntas fundamentais: concentram as opiniões desfavoráveis. Especial-
canas nos meios estudantis nos últimos dez anos.
— O que acha dos americanos?; 2 — O que os foi há dez anos mente na Guanabara. Isto deve acontecer porque
Realmente, aproximadamente que
na cidade-estado as campanhas políticas sempre
Estados Unidos têm feito pelo Brasil? as forças de esquerda, unidas em frente única, as-
tiveram colorido ideológico mais vivo do que no
O campo de pesquisa: Porto Alegre, Caxias sumiram o controle da hoje ilegal União Nacio-
— UNE — e resto país. Daí a radicalização
do observada nas
(RS), Rio de Janeiro, São Paulo, Jundiai, Bragan- nal dos Estudantes das entidades
respostas computadas no Rio de Janeiro. Eis duas
ça Paulista (SP), Belo Horizonte, Juiz de Fora e estudantis estaduais.
Recife. Os resultados, em alguns foram opiniões:
pontos, Na apreciação das qualidades do povo america- "Os
gringos vivem nos sugando", disse com
surpreendentes. no, entretanto, os mais jovens são bem mais sen-
desprezo um jovem comerciário carioca.
Assim, contestando o
que é comumente aceito síveis que velhos ao estágio de desenvol-
os mais
"Eles
vida nacional, nos dão exemplos diários de amor à de-
em vários setores da para cada bra- vimento econômico a que chegou aquele país. E
"inteligência mocracia, de respeito aos direitos do homem e de
sileiro contrário aos americanos, há dois a favor: destacam, os mais jovens, a prática,
do As opiniões repúdio a todos os tipos de totalitarismo", afirmou
mais simpatia que condenação. a alegria de viver e o desenvolvimento tecnoló-
contrárias, manifestam-se nos centros de mais velhos dão um advogado ainda moço.
porém, gico do povo americano". Os
maior importância na vida do país, nos níveis maior importância à forma de governo e às qua-
Esta radicalização faz com que o apreço pela
mais altos da sociedade e entre as pessoas de lidades morais. O racismo é mais criticado pe- ajuda americana alcance no Rio os índices mais
instrução superior. E isso, na verdade, faz com los elevados de todo país.o
jovens.
os ressentimentos tenham sempre maior Embora os Estados Unidos sejam essencialmente Entre os paulistas, a luta anticomunista é o
que
repercussão e sejam confundidos com a totali- uma nação de classe média, é justamente nessa fator mais citado como justificativa para a posi-
dade da opinião nacional. favorável aos americanos.
pública faixa da sociedade que está o maior
brasileira ção
"De
Um advogado paulista de 36 anos afirmou: número de opiniões contrárias. São 23% os que O interior sensibiliza-se programas mais com os
"simplesmente
nada valem os empréstimos feitos pelo governo consideram os americanos inte- assistenciais, o que se pode explicar com a impor-
dos Estados Unidos, se eles são totalmente absor- resseiros nas suas relações econômicas com o tância dada aos planos de auxílio à lavoura, à
vidos pelas remessas de lucros dos grandes trustes Brasil". E na classe média é grande o contingente ajuda técnica e ao fornecimento de adubos e se-
norte-americanos." Dos entrevistados de curso e às universi- mentes. Em São Paulo, porém, apenas 12% men-
"Levam
dos que chegam até o ciclo colegial
superior, 34% responderam como êle: dades. Isto sugere, mais uma vez, a importância cionam esta ajuda. No Rio, 17%.
em dobro o que nos mandam", disseram muitos. dos movimentos estudantis na fixação de sentimen- De modo geral, os cariocas se impressionam
"in-
Outros 16% acusaram os Estados Unidos de tos antiamericanos. mais que os paulistas com as qualidades pessoais
"alegria
terferência na vida política brasileira". Entre os ricos, é igualmente grande o número dos americanos — de viver, simpatia e
Uma observação: os índices não devem ser dos que fazem restrições aos americanos em suas sinceridade". Os paulistas, mais severos, criticam
somados. O questionário que orientou a pesquisa relações econômicas com o Brasil: 20%. Entre alguns aspectos morais da sociedade americana.
respostas múltiplas, ou seja, opiniões num vai de No interior, os entrevistados destacam especial-
permite os pobres, a percentagem não além 12%.
mesmo sentido podem conter duas ou mais obser- Entre os ricos, é preciso assinalar, a acusação mais mente a generosidade dos americanos.
vações. —
viva é a de interferência politica acusação que No fim das contas, porém, o que vale é o re-
Entre os brasileiros de instrução universitá- ocorre mesmo com maior intensidade entre os sultado geral: dois terços dos brasileiros entrevis-
ria, rigorosos na apreciação das relações entre ricos do que entre os pobres e os da classe média. tados têm atitudes geralmente favoráveis com
os dois países, encontrou-se razoável índice de sim- De modo referência aos Estados Unidos e seu povo.
geral, os pobres mostram-se impressio-
"Eles
patia pelos americanos: são ativos, traba- nados com a ajuda financeira, em mantimentos, Assim mesmo, é indiscutível que o antiamerica-
lhadores e dinâmicos." Grande parte considera-os enquanto que impressiona fortemente a classe
o nismo existe. E, embora hoje bem menos do que
"quadrados
e bitolados", porém. rica é a forma de governo e a luta anticomunista. se costuma pensar, a importância do assunto
Entre os
brasileiros de baixa instrução, é bas- As críticas dos ricos dirigem-se principalmente exige se examine o problema de frente, como
que
tante elevado — 49% — o número dos que dei- contra o modo de viver e alguns aspectos morais fêz Carlos Lacerda nas páginas que seguem.
1Q
POR EXISTE
QUE
ÃHTIAMERICAHISMO
HO BRASIL?
'
lit tfMilr^ itiiifiitm i » i) ifiil
^¦iif
20
Por se de um lado os americanos ajudam o Brasil, do outro estão os asseguram
que
que
nho genuíno pelo povo americano, todos os sob o Império, sempre visto com ciais, relações
por prevenção pela e trabalhistas e humanas do seu
do americano mas isto não o impedia de a hidra da anarquia, a avó da social, a de firmas
querer questão por parte cujas matrizes nos Estados
entendê-lo, admirá-lo sem prevenção. Mas êsse fumaça das chaminés botando fumaça nas ca- Unidos não conhecem essa lei no seu próprio
desejo de emulação, se acentuou e hoje toma beças. As firmas brasileiras habituadas
país. já estavam
de ressentimento — como
ares se os brasileiros A Constituição federativa, sôbre ser fiel a isso; se era ruim não era do a inefi-
apli- pior que
se sentissem com a cumplicidade dos cação de uma constante da formação ciência a corrupção obter o
privados, brasileira, governamental, para
americanos, de algo a que têm direito, seja um era um estímulo à descentralização é dever do Estado e assim diante.
e ao surto de que por
derrubou — e
preestabelecidas. to, a corrida inflacionária que o
ferência, esta sim, escancarada do embaixador
nada tinha de inveja ou ressentimento. Era um funding loan, isto é, o empréstimo para pagar
se rejubilavam, muitos aqui, com essa rápida em atraso, mediante certas condições.
que Htica de Boa Vizinhança. O Franklin
presidente
via, era mais contra a Inglaterra, onde estavam hoje os EUA o tempo em Portinari co-
do New Deal. Era que
dos czares. Essas condições importaram na capitulação do mem Miranda foi a Bombshell from
potismo promovida
"defesa"
E o fato é sabíamos mais dos Estados Uni- Brasil. A da moeda, convertida em obses- Brazil. Era o tempo em Osvaldo Aranha le-
que que
dos do das repúblicas hermanas da América são, sacrificou o surto industrial. Mediante certas vava o seu charme, do êle foi a maior vítima,
que qual
—
Latina. Tínhamos certeza de nosso futuro por modificações no texto da minuta, estava aos Estados Unidos, e lá se criava a imagem do
que por
isto encarávamos tranqüilos o dos Es- demais dura ser engolida, Campos Sales assi- ditador sorridente, do ditador uso das repú-
presente para para
tados Unidos. nou a carta desejada credores. E assim foi blicas atrasadas. Entretanto, os discursos de
pelos guerra
"salva"
fazia avultar a importância de a moeda, assim salvou-se o crédito do de Roosevelt eram censurados Departamento
Tudo isto junto pelo
se entendesse com os Estados Uni- Brasil, condenando-o a ser uma nação do de Imprensa e Propaganda do brasileiro.
um Brasil que pior govêrno
líderes surgiam, em secundária, absolutamente caudatária. Mas, Para nós tínhamos de fazer complica-
dos. Eram dois jovens que que publicá-los
não viam nem onde caudatária à Europa, não aos Estados Unidos, dos circunlóquios, ou verbais com a
campos diversos, que quando polêmicas
em competidores. então. Agora são os Estados Unidos exigem censura, nas arriscávamos o emprêgo e a
iriam transformar-se que quais
aos isto. Será tão difícil entender o hoje liberdade. Para a Roosevelt
Dessa época ficou-nos o mais devemos por que povo, ganhar guerra, pre-
que
mais numeroso e com uma mais esclarecida, cisava das bases do Norte e do Nordeste, essen-
Estados Unidos: a noção de que podemos pro- parte
razão está ficando antiamericano? ciais o salto dos aviões sôbre o Atlântico, em
ràpidamente, de não há para para
gredir que
ciso aproveitar a lição do americano, de espécie, de hábitos de consu- Houve, nessas bases, visitei tôdas durante
progresso outra portadores que
engajar-se nessa linha com audácia. Êle compre- mo e exigências de confôrto. convivi com muita desde
a guerra, nas quais gente,
fim melancólico. banca de tycooa. Êsses foram os res- ali, uma dona de casa se não havia
primeiros queixava que
o modêlo americano. Fêz uma mo, discriminação nos salários de brasilei- vam tôda aparecia. sbgvs
federativa segundo pela galinha que
21
CONTINUAÇAO
ANTIAMERICANISMO
^^^1 J
a visão objetiva do
problema.
I# H de nenhum negócio,
entenda de nem que,
petróleo
as altas tirassem de
patentes patente patriotismo.
se campo.
'
Aqui ou acolá, havia uma queixa, alguma jovem onde estêve antes e foi um dos responsáveis
pela
Brasil vende barato,
seduzida. Mas, no reinava a mais com- ascensão de Batista e, remotamente, advento
geral, pelo
22
libras, etc., acumulados no exterior. Com as libras
muito justa na vida americana: lá não importa morte de Kennedy da
e saída daqueles brilhantes
do nosso saldo compraram-se, com ares muito "aprendiam
pa- quase nada o a foi, o importante é o ensaístas dizia
que pessoa que, um dêles, no em-
trióticos, as estradas-de-ferro-velho dos inglêses,
que a é. Com característico automatismo, e adquirindo conhecimento
pessoa prêgo", dos
prático pro-
aquelas cujas vantagens (garantia de cláusu-
juros, certo oportunismo também, a diplomacia blemas
ameri- na medida em insuflavam nesses
que pro-
la ouro, etc.) haviam sido garantidas pelo presi- cana aplica êsse da vida americana blemas ar renovado,
princípio às re- o a imaginação, .os olhos des-
dente Campos Sales em sua viagem de núpcias lações da embaixada. está no é sem- cansados de vem de
Quem poder quem fora dentro, de
para
com o poder ao exterior. Com os dólares com-
pre benvindo, não está é, no mínimo, um não se deixa à idéia
quem quem prender preconcebida
de um tudo, inclusive brin-
prou-se quinquilharia, chato. Bem se imaginar o sucede e à rotina. Em suma, na
pode que quan- curta era de Kennedy
de bola de borracha, ioiô. Foi
quedos plástico, do não estava a estar e estava, os Estados Unidos retomaram
quem passa quem popularidade e es-
uma festa. Quando acabou, o Brasil estava sem deixa de estar. tima no Brasil. Havia oposição, mas a simpatia
dólares. E a guerra mundial, como a batalha de
Deixo de falar num capítulo escabroso, o da si só, neutralizava-a.
popular, por
Itararé na revolução de 1930, não houve.
corrupção americana com o dinheiro americano Mas essa era acabou. A Aliança o Pro-
para
Entretanto, continuava a oficial brasi-
política no Brasil só êsse capítulo, exigiria uma da
porque que gresso, qual nos beneficiamos no da
govêrno
leira a tomar a amizade americana como um axio-
investigação à explicaria muitos dos Guanabara,
parte, pontos em projetos específicos, continuou a
ma, sem se dbrigar a concreta dela.
pedir prova de antagonismo brasileiro. O conluio dos corrup- trabalhar base de
na específicos.
projetos
Os brasileiros, especialmente o café, co-
produtos tos, a conspiração dos que lá e cá exploram os dois
Para os senadores americanos vir
que pudessem
meçaram a ser vítimas de uma campanha feroz em benefício culmina na habitual
países próprio, ao Rio ver as obras foi um in-
para preciso
nos Estados Unidos. Úma alta do
pequena preço mobilização de testas-de-ferro negócios ame-
para cidente meu com o embaixador Lincoln Gordon, a
do café foi alvo, exemplo, de visita de inspe-
por ricanos no Brasil, feitos à custa do Brasil, em fa-
quem perguntei se a minha em relação à
posição
ao Brasil exasperadas comissões de asso- vor e
ção por de certos grupos pessoas. Light e as emprêsas concessionárias de serviços
pú-
ciações de donas de casa. Certo senador america- O antiamericanismo seria complexo de inferiori-
blicos era motivo a embaixada evitasse
para que
'Ressentimento?
no fêz disso a sua matéria-prima eleitoral. En- dade dos brasileiros? Frustração
a visita dos senadores às obras em financia-
parte
isso, das mãos dos exportadores o irmão mais rico? Certamente tudo isso
quanto passava contra
das Aliança. Gordon, alertado,
pela providenciou
brasileiros o controle americano o negócio trabalha a imaginação, acentua antagonis-
para existe,
a visita. '
cia socialista, o dos bons contra o partido contra o atraso, negociava com o Banco Interamerica-
partido nhar essa outra guerra, a guerra Quando
dos maus, o maniqueísmo aplicado à po- riqueza dos Es- no de Desenvolvimento o empréstimo a obra
puritano a ignorância, o desnível entre a para
lítica da bomba como hoje se aplica do Brasil, essa de fornecimento d'água à Guanabara, depois de
preventiva, tados Unidos e a pobreza pobreza
O Brasil foi totalmente ignorado. Suas aspira- a ser revoltante sos aqui revistos vários especialistas,
é desnecessária e chega precisa- projetos, por
as de último aquelas em que nem sem dúvida, seria ser assinado o acôrdo de empréstimo,
questões plano, Aqui veio o em que, pronto para
ponto
se fala. O americano fêz o a sua em- americanos, ameri- recebi um telegrama de Washington um
govêrno que injusto atribuir aos quaisquer pedindo
"qual
baixada no Brasil faz sempre: ignorou os que es- alguma. A incapacidade é brasilei- relatório sôbre o impacto social da obra
canos, culpa
tavam fora do Certa vez o ministro Raul digamos assim, é brasileiro. Fal- nas suburbanas do Rio". Bem se
poder. ra, o descuido, populações pode
Fernandes, foi ministro do exterior e embai- fôrças falsamente na imaginar eu escreveria na resposta,
que sos estadistas, progressistas, que palavras
xador várias vêzes, e tem o culto da realidade reacionárias, usando a se o telégrafo aceitasse. O ideal seria responder
pseudo-gafe, profundamente
"Está
sem tudo o — ou um
isto é, êle diz como se fôsse querer que esperança do manter uma oligarquia simplesmente: na cara" escrever
povo para
acha necessário dizer, deu um gôzo num embai- corrupta e incompetente no usaram o ame- tratado a respeito, enquanto a espera-
poder, população
xador americano excepcionalmente o convi- ricano como bode expiatório. Mas, aí está, o ame- va água.
que
"Esta
dara: é a vez me convidam à ricano deixou-se usar e foi além, contribuiu É o delírio do relatório. vez disse ao em-
primeira que para Certa
sua embaixada estou fora do Creio consolidar essa invejável. Negou- baixador Lincoln Gordon a burocracia brasi-
quando poder. posição pouco que
tores, o demonstra que não se trata de ser feito; enquanto a burocracia americana, sendo
que prin-
Falta de habilidade
cípio nenhum. Misturou a ajuda ao desenvolvi- terrivelmente eficiente, é inevitável e mescapável.
orçamento e atrasados comerciais devidos uma missão brasileira aos Estados Unidos
pagar para
A habilidade, ou atitude da aos exportadores americanos. Ê claro, umas máquinas de escrever, rasgar algu-
pretensa pragmática próprios quebrar
diplomacia americana em relação aos nativos é o se compra deve ser pago, mas confundir em- mas cópias de memorandos e outros atos
que praticar
uma das mais tôlas, inábeis, ininteligentes se custeio com empréstimos de- saneadores. Até hoje não recebi resposta à minha
que préstimos para para
imaginar. Parece decorrer de um exagêro senvolvimento é um êrro que ninguém comete de de cooperação, de fornecimento de
pode proposta
na aplicação de uma regra bem dosada, é boa fé. E pouco a pouco, sobretudo depois da kow brasileiro aos Estados Unidos.
que,
23
ANTIAMERICANISMO CONTINUAÇÃO
Estados Unidos
estão mudando
"Milhões para a
que estão civilização contemporânea como
os mosteiros da Idade Média para a dessa fase
de americanos fecunda
primeira
Estados
do
Unidos
espírito
necessidade.
acelera
humano,
A agitação
a tomada
tornou-se
universitária
de
gênero
consciência
de
nos
parecem
cano à política
de Kennedy
restituir
do nice
e
momentaneamente
o advento
do bom
de Johnson,
o povo
sujeito
ameri-
que
sorri-
guy,
dente e jeitoso, não passa de acidente momentâneo,
meramente episódico. A linha profunda de uma
O campo de observação é vasto demais para entrincheirar-se no argumento de
que os russos e transformação está em movimento. A concepção
um estudo tão rápido. Não se limita à esfera ofi- os chineses, assim como os cubanos de Fidel Cas- meramente capitalista do Estado como um espec-
ciai. O assunto dos royaltíes ocuparia, por si só, tro, fazem a mesma coisa. O que é verdade. Mas tador que não intervém no processo produção da
todo um capítulo. A americana no cabe — é fazer o mesmo e não agressivamente da economia e da
participação perguntar quepara fa- participa
processo de formação da opinião pública brasi- zem os russos,
que os americanos defendem a de- cultura está sendo bombardeada, nos Estados Uni-
leira, inclusive sobre assuntos de economia inter- mocracia? E a democracia que defendem para eles, dos, pela sua juventude e pela massa considerável
"proteger"
na do Brasil, através de seu crescente controle é a que pretendem nos outros países? de sua elite universitária. A meu ver, estamos em
sobre nossas publicações, rádio e televisão, foi Se vamos russificar a democracia, desaparece um vias de uma transformação profunda na mentali-
consagrada pelo presidente Castelo Branco, num dos mais sólidos argumentos sobre os comunistas dade americana.
decreto cobre de vergonha o seu — exatamente o argumento da ação insidiosa
que governo, que É nesse ponto que o Brasil me parece tomado
feito à última hora e abusando da força
para im- desenvolvem. Assim como ainda não se inventou de um anacronismo deplorável. Chegamos à su-
"lei"
por ao país uma imoral e totalmente con- um regime melhor
do que a democracia, com tô- da tecnocracia, substituímos o bachare-
perstição
traria ao interesse nacional. Castelo
passa, o ame- das as suas deficiências, não creio que os ameri- lismo pela retórica do economista, pela mística das
ricano fica. Como não querer que haja antiameri- canos tenham registrado uma patente de invenção estatísticas, copiando hoje idéias vão sendo
que já
canismo no Brasil, se os brasileiros estão sentindo melhor para defender a democracia do usar de ontem nos Estados Unidos onde algumas com-
que
o peso excessivo, maciço, da influência americana? os seus instrumentos e levá-la à prática. estão contratando, com altos salários,
panhias pes-
Assim como na famosa blague de Clemenceau, Por outras defender a soas cuja incumbência é desorganizar um
palavras, pode-se demo- pouco a
a guerra é assunto sério demais
para ser tratado cracia com instrumentos totalitários? Existe visí- organização existente, a fim de fazê-la funcionar.
só pelos generais, as relações entre dois países com vel conivência de interesses econômicos de certos O Brasil está diante de uma realidade nacional
as responsabilidades que têm ambos, com o pode- grupos americanos, no Brasil, e dos interesses po- e cultural que exige audácia e sentimento de ur-
rio americano e o
potencial brasileiro, são assun- líticos de certos brasileiros.
grupos A manuten- gência. Não temos grande investimento a preser-
to sério demais para ficar no plano do do numa espécie de imobilismo
pragma- ção país político var em processos tradicionais de produção, poden-
.isi-io cansado de alguns americanos e do deslum- sob tutela militar, com a permanência de uma oli- do por isto, mais do outra nação do
que qualquer
bramento provinciano de alguns brasileiros.
garquia político-econômica que segura o Brasil mundo, lançar mão dos instrumentos revoluciona-
impedindo-o de se adiantar, de tomar os freios rios do nosso tempo, usar audaciosamente a tee-
Vamos russificar nos dentes, representa além do mais uma tenta- nologia dar
para um salto sobre o nosso atraso.
tiva fútil de conter o desenvolvimento nacional. Mas isto exige consciência do problema e uma ur-
a democracia? Esse desenvolvimento envolve certos riscos. É gente atualização dos nossos conceitos.
preciso enfrentá-los, contar com eles, saber Ora, a oligarquia
que política que tem dominado o
Há todo um capítulo a escrever sobre a presen- existem, identificá-los. Mas não se consegue evi- Brasil, com incidentes e dissidentes, mas de modo
ça do CIA no Brasil. Onde estão os repórteres tá-los fazendo de conta que não existem. A liber- mais ou menos invariável, há longos anos, é ne-
deste país? As recentes revelações sobre participa- dade é condição
política para o desenvolvimento, fasta sobretudo porque é desatualizada e desin-
ção, inclusive financeira, do CIA em agrupamen- em países democráticos. Existe outro meio de de- formada. Encara o futuro em termos de idéias
tos de caráter político nos Estados Unidos com- senvolver uma nação. É o meio autoritário que do
preconcebidas passado. A quereia ideológica,
pletam as insinuações e informações contidas in- vai desde a concepção soviética até as formas por exemplo, tende a ser um fato do passado, um
clusive na literatura contemporânea sobre a inter- atuais, em pleno processo de definição, dos regi- fenômeno superado. A luta de classes não desa-
venção do CIA em movimentos políticos nos ou- mes satélites do de Moscou, chegando à exaspera-
pareceu mas passou a segundo das nego-
tros A rigor, a defesa do consiste piano
países. CIA em ção furiosa que se retrata na crise chinesa. Esta ciações, dos compromissos, das t.-.-n**.gèpcias em
24
relação a um tema muito mais atual
que é o do uma idéia de imobilidade. Por não compreender Ora, a diferença entre e emprêsa
das govêrno pri-
acesso grandes massas nas
populares, nações isto, os
políticos foram superados militares.
pelos vada é maior do entre emprêsa
que privada e coi-
em desenvolvimento, aos bens da vida
que o pró- Êstes sua vez,
por no entanto, deformação sa
por nenhuma. Há soluções uma emprêsa
das que pri-
prio progresso comunicações e do comércio,
profissional até, fixaram-se no esforço de segu- vada deveria adotar e
jamais que um
utilizando os avanços da govêrno ja-
tecnologia, colocaram a rança, de defesa contra a subversão e não mais deveria
perce- deixar de adotar. Por exemplo, o in-
seu alcance. É neste a
ponto que propaganda ame- beram ainda o desenvolvimento
que é, em certos vestimenta na educação. O máximo uma cm-
ricana, sua técnica de marketing, que
mercado, o a sentidos, sinônimo de subversão, isto é, de alte-
prêsa privada se não deixar de
permite, para pa-
publicidade, a de vendas, a técnica
promoção de ração do statu quo. dividendos aos
gar acionistas, é o treinamento de
fazer circular e distribuir as mercadorias,
po- Acredito
que o êrro capital da ameri- pessoal e cursos de aperfeiçoamento
política para melho-
dem ser extremamente válidos em sentido
po- cana no Brasil terá rar as
sido a sua identificação com condições de rentabilidade da emprêsa e
sitivo ou no contrário, isto é, em sentido negativo.
as fôrças do imobilismo social. aumentar sua receita.
É isto No caso de uma nação, es-
por que
hoje o antiamericanismo no Brasil o Brasil, certos
é muito menos pecificamente investimentos são
A Aliança o Progresso deveria ser um nedy como um dos conselheiros num estudo de
para pro-
colocasse ao alcance do Brasil uma A velhice revisão dessa E sobretudo não esqueçamos
grama que política.
"imagem"
considerável massa de recursos o mais da sua —
a ser aplicada de que ponto positivo
dos dirigentes
repetir —
acordo com as fixadas no Brasil, e a foi o no sentido de
prioridades para palavra passo
não somente em atividades industriais ou comer- evitar a concepção estreita e rigorista do Fundo
Neste um caro demais
ciais, mas ponto pagamos preço
em atividades culturais, isto é, de forma- Monetário Internacional.
anacronismo, velhice intelectual dos di-
da mentalidade pelo pela
ção popular, equipando a inteli-
Depois da Guerra Mundial, dois instrumentos
rigentes brasileiros. Nossas internas con-
natural do querelas
gência povo com os instrumentos e co-
sobretudo servem às fôrças do imobilismo
sumiram boa de nossas energias. Convenha- para
parte
nhecimentos necessários à sua maior
produtivida- conter os impulsos de afirmação, de desenvolvi-
mos, havia motivo tanto. Hoje há um moti-
de e à para
portanto sua rápida rentabilidade. O mal —
mento internacional: o GATT através da
vo maior, uma urgente motivação nos reco- que
da para
Aliança o Progresso foi a sua doença in-
para tarifária forma ou abre
política gargalos corredo-
mendar a união das fôrças através da identifica-
fantil: a timidez. Os homens de Estado america-
res, conforme os interêss^ dominantes — o FMI
e
ção dos que temos em comum: queremos
deixaram-se pontos
nos intimidar interêsses de cer-
pelos controlando financeiramente seus emprésti-
todos o se desenvolva. Muitos de nós que,
que país
tos grupos econômicos ainda não se confor-
que mos, os condiciona à aplicação de uma
êsse desenvolvimento seja integra- política
queremos que
maram com a sua inevitável superação. A subs-
econômico-financeira igual economias desi-
do, isto é, não se dê apenas no campo econômico para
tituição de uma mentalidade meramente competi-
guais, para condições e realidades diferentes e até
e simunltâneamente, nos campos social e
tiva político,
nos Estados Unidos uma mentalidade co-
por conflitantes.
cultural.
operativa, está no Brasil isso
gerando que
O tema é vasto e não tenho a de
se chamou, com certa impropriedade, O Brasil de hoje é uma nação des- pretensão
a esquerda pràticamente
haver esgotado a matéria. Aqui ficam apenas es-
católica. conhecida maior de seus dirigentes.
pela parte
tas indicações à meditação dos leitores. Como
Ainda agora, quando se inaugura um govêrno que
tôda história se conclui moralizar,
ser diferente do anterior, vemos a que preza por
pretende que
Desenvolvimento diremos a moral da história: o sentimento an-
sua concepção da função, da vida e da administra-
25
ANTIAMERICANISMO CONTINUAÇÃO
»
U
E
E RICO|
E.U.A.QUEREM BRASIL GRANDE
OS UM
modo de vida norte-americanos. as nações industrialmente menos de- de estado, nem ditaduras mi-
golpes
Acho essencial todos façamos o senvolvidas. Os homens de negócio litares. Pelo contrário, os desenco-
que
possam ser exploradas fôrças tunidades de relações proveitosas nossa prática, por meios compatíveis
por
contrárias ao Mundo Livre. Alguns com o Brasil crescerão em relação com a soberania e a dignidade na-
dos equívocos mais comuns em rela- direta com o ritmo do desenvolvi- cional dos outros, encorajar o re-
ção aos Estados Unidos se refletem mento econômico do país. Os ho- tôrno aos processos democráticos na
nas perguntas que se seguem e acho mens de negócio norte-americanos primeira oportunidade. Dêsse modo,
excelente a oportunidade de escla- desejam colegas brasileiros em- apoiamos e seguimos estritamente a
investimento norte-america- dos procura ajudar o desenvolvi- zação dos Estados Americanos, de
privado
no constitui ameaça à independência mento econômico do Brasil. Os 1965, realizada no Rio de Janeiro,
econômica do Brasil. Teria o senhor objetivos completam-se mutuamente. dispõe sôbre consultas entre os
que
alguma coisa a dizer a êsse respeito? P. — Muita membros da OEA, relativamente
gente acha que. se os ao
duas falsas suposições. A te contribuir para o desenvolvimen- e estabelece, entre outras condições
primeira
estrangeiro dominar preços altos por nossos produtos as perspectivas de realização de elei-
poderia perma-
economia brasileira. Tanto a expe- primas, ao invés de seguir a atual Embora em tais casos nem sempre
X. ¦ Houve um na história dos sados pelo Brasil. a sua êle chegou ao não
período Qual quais poder, po-
Estados Unidos em os investi- opinião sôbre êste ponto de vista? demos isto nos
que permitir que preju-
tal como o capital estrangeiro está Unidos, estão dos conceder reconhecimento
pagando preços mais podem
agora contribuindo, de modo rele- altos café e açúcar brasileiros. diplomático a um de fato
pelo govêrno
vante, para o desenvolvimento do Os Estados e continuar seu de assis-
Unidos e o Brasil foram programa
Brasil. Êsse capital estrangeiro foi, os dois arquitetos tência. Isto, entretanto, de modo
principais do
"nacionaliza-
por fim, absorvido e Acôrdo Internacional do algum eqüivale a uma aprovação
Café, que,
do", do mesmo modo no mediante seu sistema dêsse
que, de cotas de govêrno.
Brasil, as ferrovias e outras emprê- exportação, limita dos
o suprimento de O povo e o govêrno Estados
IHHHB. >. ^ralHI sas de serviço público, antes am- café nos mercados consumidores, Unidos não esqueceram sua
que
piamente dominadas por estrangei- criando com isso nação nasceu
preços vantajosos própria de uma revo-
Os fundamentais da ros, acabaram à e
pontos passando posse e estáveis. O açúcar brasileiro lução e o seu de trans-
é que processo
-
americana controle dos brasileiros. A segun- vendido
em relação aos Estados Unidos a um formação social, econômica e
política poli-
da suposição falsa é a de os
que preço cêrca de três vêzes maior do tica tem progredido desde então. Os
ao nosso e à dos
país posição
critérios que norteiam as decisões o atual
que preço livre internacional Estados Unidos têm, portanto, na-
Estados Unidos, diante das sôbre negócios de estrangeiros no do açúcar. A diferença constitui tural simpatia e afinidade pelos go-
acusações mais freqüente- Brasil são de algum modo diversos
que uma contribuição dos consumidores vernos latino-americanos buscam
que
daqueles que orientam as decisões de
mente lhes são feitas, foram açúcar norte-americanos à eco- o e apoiar
progresso procuram
dos homens de negócio brasileiros. nomia do Brasil. Recentemente, em aquêles instituem ousados
analisados embaixador que pro-
pelo
Não creio isto seja verdade. Os Nova
que Iorque, os Estados Unidos e de reforma bem fundamenta-
o gramas
John Tuthill, em entrevista ex- homens de negócio estrangeiros, tais Brasil, junto com outros mentados, destinados
governos, a alcançar tal
clusiva. O apresen- como os homens de negócio do sob
questionário o patrocínio das Nações Uni- progresso.
Brasil, estão interessados em lucro. das, —
tado REALIDADE ao re- tomaram em conversa- P. Admite-se, de modo
por parte geral,
Desejam estar aptos a do
participar ções para a assinatura de um em internacionais,
do acôr- que, questões não
presentante ameri-
govêrno imenso desenvolvimento
que está re- do internacional, destinado a pro- existem motivos altruísticos. Os Es-
cano em nosso sintetiza, servado
país ao Brasil, no futuro. Ao porcionar preços remuneradores e es- tados Unidos, devem
portanto,
em seis as fazer novos investimentos, contri-
perguntas, táveis aos produtores de cacau. estar ajudando
questões Os o Brasil por razões
buem substancialmente se
mais nas relações para que Estados Unidos estão,
polêmicas en- pois, aten- particulares. Quais são essas razões?
realize o desenvolvimento econômi- dendo ao compromisso —
tre o Brasil e que assumi- R. Não aceito a premissa da
os Estados Uni-
co. Investidores, sejam êles brasilei- ram na Carta de Punta dei Leste, pergunta. Acredito na existência, de
dos. ros ou estrangeiros, buscam desen- de cooperar para a solução de pro- fato, de motivos altruísticos, nas re-
Pergunta — volver
O inquérito de âm- uma produção à base da qual blemas de bens de produção e para lações entre pessoas e entre nações.
bito nacional REALIDADE não apenas
que possam suprir as neces- a melhoria das condições de comér- Entretanto, é certamente verdade
promoveu mostra que considerável sidades internas, mas também expor- cio de matérias-primas.
que os Estados Unidos têm interês-
percentagem dos interrogados tem tar para o mercado da ALALC, bem Ao mesmo tempo, o se em ajudar o Brasil.
govêrno Ê de nosso
uma atitude negativa com os como outras áreas.
para para Os investi- norte-americano está concedendo interêsse e de todo o hemisfério
Estados Unidos. A dores que
que atribui isso? estrangeiros têm, em outras empréstimos substanciais a longo o Brasil seja uma nação forte, in-
Resposta —
Devo primeiro decla- palavras, os mesmos objetivos e mo- prazo e baixos
juros e assistência dependente e próspera, pois sem
rar que, francamente, tenho minhas tivações dos homens de negócio do técnica ao Brasil, com vistas a essas
aju- condições no Brasil, a maior
dúvidas sôbre o o inquérito de- Brasil.
que dar a estimular o crescimento eco- nação da América Latina, as
monstra exatamente, e — pers-
sôbre o P. O norte-americano
que govêrno nômico. O crescimento econômico, pectivas de estabilidade e progresso
as pessoas entrevistadas
quiseram diz que deseja ajudar o desenvolvi- sua vez,
por leva a uma diversifica-
"atitude no hemisfério seriam, com efeito,
dizer com negativa". Seria, mento econômico do Brasil. Por maior,
ção tanto na indústria como limitadas. É de nosso interêsse
realmente, de admirar todos que
que os outro lado, muitos brasileiros na
acre- agricultura e a maiores exporta- o Brasil desenvolva uma crescente
brasileiros gostassem de tudo o que ditam que o objetivo dos negócios dêsses
ções produtos, com isso di- capacidade industrial e agrícola, não
se relaciona com os Estados Uni- norte-americanos é manter o Brasil muindo a dependência das exporta- sòmente para o comércio entre
dos ou com que
qualquer outro país. como mercado investimentos
para e ções tradicionais. Não vejo
qualquer os nossos dois se ex-
Nos meses países possa
poucos que tenho de venda dos produtos manufaturados discrepância entre êste tipo de assis- como
Brasil, pandir, também para o
conversei com núme- que
grande dos Estados Unidos. Acredita tência
o e nossos esforços para ajudar Brasil contribuir
ro de brasileiros possa para o de-
e, embora muitos senhor
que haja conflito entre os o Brasil e outros produtores de gê- senvolvimento econômico
critiquem algumas de do resto
nossas ações, objetivos do seu govêrno e os dos neros tropicais a manterem da
preços América Latina, assistindo, mais
encontrei, de modo compreen-
geral, homens de negócio do seu pais? de exportação satisfatórios e está- tarde, no desenvolvimentis-
são e apoio aos objetivos — processo
que o R. Não acredito haja
que qual- veis para agrícolas
produtos e ma- ta, outros
Mundo Livre países menos adiantados.
(inclusive o meu país conflito.
quer Pelo contrário, existe térias-primas.
Finalmente, nas Nações Unidas,
e o vosso) está tentando alcançar. De uma reciprocidade de interêsses —
P- Por os Estados Unidos
que na OEA e onde
fato, a amizade e a hospitalidade quer que estejamos
entre os objetivos do nor-
govêrno apoiam ditaduras militares e gover- associados, ver um Brasil
dos brasileiros têm sido as feições queremos
te-americano e os dos homens de nos resultantes de golpes de estado, continue
mais simpáticas da que a desempenhar
minha estada negócio do papel
meu país. Os investimen- se defendem internamente a liberda- de importância na tarefa:
neste grande a
país. tos privados norte-americanos e o de e os direitos humanos e alegam busca da paz. fim
26
O que vai acontecer
agora que aWkswagen
e a Vemag
trabalham em conjunto*
- ¦ ¦ '
1
m M m ¦ m m. ll
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estar pensando: a Volkswagen acredita que DKW deve estar pensando: agora a Vemag
a sua concepção técnica (motor traseiro, poderá unir toda sua experiência à experi-
refrigeração a ar, tração nas rodas traseiras) ência da Volkswagen.
é a melhor que existe. E agora está cola- Bom exemplo
Quali- é o Controle de
dade: quando é feito por duas grandes em-
borando justamente com a Vemag, que
acredita numa concepção técnica completa- presas, os resultados são melhores. Tudo
mente diferente (motor dianteiro, refrige- isso vai fazer mais pessoas comprarem
ração a água, tração nas rodas dianteiras). VW. E mais pessoas comprarem DKW.
Isto não significa apenas que a Volks- Pois, se duas firmas trabalham em con-
wagen quis criar uma concorrência dentro junto, não é para uma ficar mais fraca.
de casa. Significa também que vai ajudar Mas as duas ainda mais fortes.
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Reportagem
de Luiz
Fernando
Mercadante
28
DONA YOL ANDA
A PRESIDENTA
Meu neto mais velho tem 15 anos. Logo estará lutan-
chegou em casa anunciando: já
também tenho interesse nisso.
— Mamãe!
Agarotinha A presidenta jogou um beijo para mim e eu do para entrar na faculdade. Eu
atirei um ela. Nós vamos ganhar esta luta.
pra
Na recente viagem de volta ao mundo com o marido, dona
Que menina?
presidente,
com a imperatriz do
foi a babá:
Yolanda passou duas horas conversando
Quem explicou Hiroito lhe fêz essa
Japão, ao fim das quais a mulher de
É como ela diz, senhora. O carro ia bem devagar e nós
confidencia:
a vimos. é a e ofi-
visita protocolar
primeira vez que com uma
Vimos — a
quem? perguntou patroa. sobre assuntos como marido, filhos,
ciai consigo conversar
A com isso.
presidenta! netos, casa, empregados. E estou muito contente
Mas — esbravejou a dona da
que presidenta é essa? No final da visita, a presenteou dona Yolanda
imperatriz
casa, diante da filha e da empregada. com um corte de dez metros de seda produzida pela criação
A garota e a babá se entreolharam. E a menina respondeu de bichos-da-sêda do Palácio Imperial e ali fiada e tecida ex-
com a lógica irrefutável das crianças. clusivamente para uso da família imperial.
Esta é a seda veste as impera-
A
presidenta é a mulher
do presidente. que, através dos tempos,
Dona Yolanda Barbosa da Costa e Silva, mulher do presi- trizes — explicou.
como a ga- Mas eu não sou imperatriz — dise dona Yolanda agra-
dente da República, não é a presidenta queriam
rotinha e a babá, mas é capaz de jogar um beijo para cada decendo.
Mas uma imperatriz — replicou a
Mesmo porque, ela tem netos. vale tanto
criança que encontra. quatro quanto
O beijo para a menina, o aceno para os estudantes, o aperto anfitriã.
de mão aos operários, o abraço à um sorriso Brevemente, o príncipe Akihito, filho dos imperadores do
professorinha,
uma em quando lágrima de vez Japão, e sua mulher virão ao Brasil, para agradecer a visita
quase sempre e até mesmo
— tudo isto de dona Yolanda está Costa e Silva. Para essa ocasião, dona Yolanda
que anima o dia a dia do presidente
acima da simples atitude e do cálculo político. Ela é assim: tem uma recomendação especial da imperatriz:
Gostaria muito convidas-
extrovertida, altiva e segura de si. Uma mulher de carne e que a senhora e o seu marido
osso, com o peso do marido, o trabalho do filho sem meu filho e minha nora para passar um dia inteiro, não
preocupada
netos. Mas, ao mesmo tempo, uma mulher no mas na casa de sua família, para que eles co-
e os estudos dos palácio,
de olhos brilhantes, com o destino do
também nheçam seu filho, sua nora e seus netos.
preocupada
Brasil e disposta a tudo para auxiliar o marido a fazer um
"Yolanda,
sabe que tem pela frente um impor-
governo bom e justo. Ela
tante papel. Reconhece que sua atuação pode influir direta-
eu topei a parada"
mente na imagem da Presidência. Dona Yolanda é o coração
do de Costa e Silva. se candidatasse à
governo Dona queria que seu Artur
Yolanda não
dias antes da posse, um grupo de estudantes con-
Quinze Presidência da República. Achava que já era tempo de o casal
versava à porta da igreja da Candelária, Rio.
ter paz, ansiava por uma vida tranqüila e queria dedicar mais
Será
que ela vem mesmo? tempo à família, especialmente aos netos. Seu Artur tinha até
Claro muitos.
que vem! Responderam um dia, anunciou:
lhe prometido se aposentar. Mas,
Era um de estudantes de Medicina, gente que pres-
grupo Olha, Yolanda, eu topei a parada.
tou exame, e não encontrou vaga. Tinham mandado
passou Dona Yolanda chorou. Chorou e ficou zangada. Até o co-
celebrar uma missa para pedir a Nossa
Senhora que lhes arru- so-
ronel Mário Andreazza, que andava por perto, levou as
masse lugar nas faculdades. E estavam aguardando sua madri-
bras. Mas, aos poucos, ela foi se acalmando. A candidatura
nha, uma mulher se interessara pelo caso e prometera
que Êle iria muito dela.
Costa e Silva já era um fato. precisar
ajudá-los. ao
Enxugou, pois, as lágrimas, rezou e partiu para a luta
lado do marido. Acompanhou-o em quase todas as viagens,
"Vamos
ganhar foi sozinha a algumas convenções a que êle não podia ir, deu
entrevista, falou no rádio, apareceu na televisão, acompanhou
esta luta"
as negociações políticas, nunca deixou faltar café nas reu-
outras pessoas importantes. Se isso não ajudar, reta e o Costa — é assim que ela chama o marido — tivesse
o marido e com
tempo fazer uma boa campanha, acredito que êle se ele-
não sei que o pode ajudar. para
missa, enquanto recebia e flores, dona geria facilmente.
À saída da palmas
Aqui em casa não éramos nem mais nem menos interes-
Yolanda afirmava:
Vamos rezar, que tudo vai dar certo. sados em política que um casal comum. Tínhamos nossos can-
confiante: didatos e votávamos neles — conta dona Yolanda. segui
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dia 30 de com
residiu
mudanças. com gaúcho, já
em seis Estados e morou durante dois anos e meio
em
Nascida em Curitiba e casada
"Raramente
vejo novela"
~ Mas ° Costa' um
YOLANDA militar, nunca misturou a farda com
continuação política. Até que na revolução eu me Diz„que, é "se
envolvi: conspirei, tra- . não sabe por índole ou por neces-
Aeconôn*ica,
mei, trancei e torci. sidade", já fêz feira durante anos seguidos
e quando, há pou-
Ao lado do marido ela também estava na co, queixou-se do custo de vida, estava apenas
posse do maré- repetindo uma
chal Castelo Branco. Foi sua aparição pública velha preocupação.
primeira desde
que seu Artur assumira o Foi nesse tempo em
"muito
Ministério da
Guerra. E ela estava que ainda fazia feira que dona Yolan-
elegante", como observou um cronista mundano, e "ba- da se libertou de um hábito
que, agora pela televisão, escravi-
tia palmas com entusiasmo", como anotou um repórter. za muita gente: o costume de acompanhar
De novelas. Dona
lá para vá virou figura obrigatória nas colunas sociais. Yolanda, então, seguia
pelo rádio a novela Em Busca da Fe-
Uma colunista comenta: ícidade, que se desenrolou durante
dois anos, prendendo mi-
Ê lhoes de ouvintes no
a mulher certa no lugar certo. Simples e digna. Aju- país inteiro. Ela se lembra de ter sido
dou Costa e tao prisioneira do
Silva todo o tempo. Será preciosa no Palácio da programa que, voltando da feira carregada
Alvorada. de sacolas, chegou, mais de uma vez,
a se deter numa confei-
taria do caminho
No Dia do Soldado, em 1965, ela e o marido abriram para não perder nem um capítulo da novela
os sa- — Sou muito
loes do Ministério da independente — diz hoje. Gosto
Guerra e ofereceram um da liberdade
jantar e um e quando percebi
baile à sociedade carioca, quebrando uma tradição de sisudez que estava ficando escrava do rádio,
de uma vez. Hoje parei
que se acumulava há várias décadas. muito raramente, vejo um
capítulo ou
Nós outro das novelas de televisão.
os civis
Porém, ficar amarrada a elas,
queríamos que conhecessem o Palácio da isso nao.
Guerra por dentro. Havia também
grande número de esposas
de militares de Casada foram 41 de felicidade
que nunca tinha
entrado lá. Quisemos festejar o e ela faz
«_?2__ V de ?n*°S "esta
Dia do questão frisar que frase pode ser um lugar
Soldado humanizando aquele comum,
prédio aparentemente mas nem por isso deixa de
sombrio. ser verdade"
^"^ ^ mUÍt°S amÍgOS e Uma vida social
"Tenho intensa***1
medo de a°co"trá.rio
do l"** ** Propala, não fazíamos
-
noíTrn.38' vida
morar num palácio" noturna diz. Basta contar
que só fui a boate uma vez e
reCeb/r a d0a*ã0 de um
aaSulmnehrm°K T
uma obra beneficente Pia"° oferecido
Uma vida voltada de que eu estava encarregada.
para a família e para o lar é o que se
encontra no dancar' o* d°i*. sozinhos
passado de dona Yolanda, uma mulher como as e em casa. Pu-
outras, nh^JftS,avam,fle
nham p-lhas de discos na vitrola
boa dona de casa, ótima cozinheira. e dançavam. Durante algum
Até seu Artur
chegar a coronel era ela g°S,°U mUÍ'° "'
quem costurava para si e para os >°^ **««: -S
deTefete^ia^13"'3
Meu único ° Cen'aV°S
temor em precisar morar num P°m°- Velhos ~ faz <*—
palácio é o táo~deEacaen5t0uaCremaVOS
caráter impessoal das residências oficiais.
Nos cavalos, jogo preferido do marido, nunca jogou. Mas
30
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apreciava ir ao prado e participar do entusiasmo de seu Artur. sivelmente as únicas pessoas no mundo capazes de exercer
Que também
jogava pouco. Só mesmo por distração. um certo controle sobre ela.
Não tenho neto
Dona Yolanda não bebe álcool e fuma menos de um maço preferido. que distingue nossas rela-
O
de cigarros com filtro cada dois dias. ções é o gênio e a maneira de ser de cada um. Há os que
Nos coquetéis — conta — dou uma se aproximam mais facilmente. Eos mais arredios. Mas nunca
provadinha, dis-
farço um pouco, e devolvo a bebida à bandeja. Não é atitude. fiz diferença entre um e outro.
Ê que eu não gosto. E eu não gosto de fazer o que não gosto. E sua nora, dona Yolanda?
Não tenho nora. Tenho filha. Com o casamento de
Quem acompanhou o casal na sua última viagem sabe disso:
em Nova Iorque ela teimou 20 minutos, pois não queria ir à meu filho, ganhei essa filha. Ganhei, não. Ganhamos: o
ópera no Metropolitan House: Costa e eu.
Eu não
gosto de ópera e estava muito cansada.
"Já
Mas acabou cedendo e foi, acompanhando o marido. estava preparada
E acabou dando razão ao seu Artur: apesar de não ser
para tudo"
obra prima, o espetáculo era dos bons.
Se lhe perguntarem o dia de seu aniversário, ela retrucará:
Você está O trabalho e o Exército foram sempre os grandes rivais de
querendo saber a minha idade?
dona Yolanda. Seu Artur andava sempre estudando ou absor-
E dá dia, mês e ano:
Nasci em 30 de outubro de 1909. Tenho, vido pelo seu trabalho. Inevitavelmente, acontecia alguma coi-
pois 57 anos.
sa, para atrapalhar os planos dele como na véspera do aniver-
E nessa matéria acho a verdade indispensável. Prefiro que di-
sário do marido, em 1930. Dona Yolanda estava ocupada com
gam: puxa, até que para quem já beira 60 ela não está má.
os preparativos da festinha com que receberia alguns amigos de
Se eu dissesse que tenho 40, certamente comentariam: puxa,
seu Artur. Naquela noite, Costa e Silva demorou mais que de
com essa idade ela está acabada.
costume. E foi êle chegar e ela perceber que não haveria festa
"'Acho no dia seguinte. A cara do jovem tenente dizia tudo:
que nenhum Vamos ter
que deixar a Vila Militar esta noite. Vou
dos meus netos será militar" levar você para a casa de seu pai, em Niterói, onde estará
segura. A revolução vai estourar.
Neta de marechais, filha de general, mulher de marechal, Dito e feito. Em Niterói, após deixar a mulher na casa do
mãe de coronel e com dois netos no Colégio Militar ela se sogro, o tenente Costa e Silva encontrou-se com seu compa-
"milica
considera cem por cento e verde-amarela até a alma". nheiro Napoleão de Alencastro Guimarães e,
juntos, decidi-
Mas acho que nenhum dos netos vai ser militar. Pres- ram se incorporar ao 3.° Regimento de Infantaria, na Praia
sinto que eles se encaminharão para a vida civil. Até meu filho Vermelha. Quando procuravam uma balsa encontraram o
já deixou o Exército e agora trabalha no Departamento de tráfego suspenso na baía. Não tiveram dúvidas. Alugaram
Eletrônica da Universidade Católica do Rio de Janeiro. um barco, tão pequeno que perceberam: o barqueiro jamais
Álcio, o único filho do casal, um moço que alto está che- concordaria em fazer a travessia até o Rio. A não ser que...
gando aos 40 anos, se reformou e foi
procurar realização na E foi o que fizeram: contrataram
para o homem levá-los a
vida civil, dentro
que do ramo escolhera no Exército: enge- Jurujuba, uma
praia próxima que o vento começou a e assim
nharia Trabalhou algum tempo numa grande em-
eletrônica. soprar as velas, apontaram seus revólveres para o barqueiro.
— após a eleição do — O homem protestou mas fêz a travessia. Dias depois, Costa
presa norte-americana, mas pai pediu
demissão e se integrou na Universidade Católica. Sua atitude e Silva desfilava pelo centro do Rio, como porta-bandeira da
foi vistapor muitos jornais como prova de isenção: não quis revolução, tendo ao lado o amigo Alencastro Guimarães.
ser, ao mesmo tempo, homem de empresa e filho do presidente. Mas estava
preparada para tudo isso. Afinal, fi-
eu já
Artur de 15 anos, André Luiz, de 14, Alexandre, de sete quei noiva quando o Costa estava prisioneiro num navio, por
e Carla, de dois e meio, são os netos de dona Yolanda, pos- participação revolucionária, em 1922. segue
31
de uma vizinha. Fêz
e o cabelo YOLANDA
Certa vez, cortou queimou
"Meti
inteira. Ficou de castigo, continuação
na vizinhança
um estrago comentado
— — de sua vítima, é
até hoje amiga que
M ii s
sonho mas continuou
grande
com o Magessi.
casada general
"Rezo
ser acredito
era cabeleireira" porque
uma de con-
E encontro o estou procurando: palavra
que
vaidosa a média
não é mais nem menos que
Dona Yolanda
fôrto e de esperança.
especialmente de pérolas,
brasileira. Gosta de consigo.
da mulher jóias, rezar, um têrço
Carrega sempre, para
em três: duas de ouro
bonita aliança se divide em vez de
usa uma que de um lugar a outro,
Até no automóvel,
vezes, aparece usando um
uma de E, às acredito,
e, no meio, platina. a oração. E rezo. Porque
ficar divagando, eu
prefiro
solitário no dedo.
grande e acredito cada vez mais.
— é uma fina e
Não é brilhante não confessa, pedra o mo-
especiais, se apega ao santo
Não tem devoções que
é fabutity, uma criada
Mas não é um brilhante: pedra filial Nossa
bonita. mas uma ternura por
mento a inspire, possui
ficar importante.
"Fiquei
noiva aos 14,
16" B 1
I
casei aos
¦3* <1
<1 HLv
HLv ^¦¦1
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logo dela.
Meu
sonho era ser cabeleireira. E não era um sonho
32
O VOLKSWAGEN DO BRASIL S A
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Aqui estão
O o B2500
I e o B3500,"Benjamins"da
Rapidez e ao nível do
potência mundial de computação
progresso
Burroughs de terceira —
dos destacamos
geração quais o B 2500
e o B 3500.
de auto-contrôle e multiprocessamento
grau simultâ-
(operações
de —
apoio o inigualável software
gramação Burroughs,
que per-
MB1 igj^ BB
ial^SSfai I
1%-fl lU
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Burroughs.
terceira iei ra de computadores
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AS DESVENTURAS DE LAODELINO
PANJE
LAUDELINUS
PULCRUM.
tempos de garoto eu não ligava para outros e isso perturba a disciplina. Êle precisa
Nosapelidos. O Vesgo me chamava "Balão muitíssimo de exercício, mas tem de ser mo-
sem Mecha", o Zé-Lombriga, que adorava pa- .derado para não forçar o coração; se fosse a
lavras esdrúxulas, me dizia "Hipopótamo", senhora, eu tomava um instrutor particular
h
í ras, enquanto piscava o olho para a mulher:
"Deixe o Miúdo sair com êle
porque êste cinco
com tortas, doces e empadas; em retribuição,
a mãe da garota recomendava que ela repar-
i
arrobas não há de ter fôlego para muita estre- tisse a merenda comigo. Muitas vezes mamãe
fi fazia duas fôrmas da mesma receita: uma
i polia." Longe das vistas paternas, Nariz-de-
Gancho pulava cercas, trepava nas árvores dos para a família do médico, outra para o consu-
pomares alheios e fazia provisão de laranjas, mo da casa; quando eu liquidava o que levara.
/
pitangas e jabuticabas. Dava tudo para mim Laurinha me dava uma segunda porção trazida
porque não era muito chegado a frutas. Eu, especialmente para mim. Grande menina.
por minha vez, não era chegado a pular cer- Além disso eu estudava sem dificuldade, ti-
// cas e trepar em árvores: gostava de brincar, nha boas notas e cada boletim semanal era
mas molecagem não era comigo. festejado em casa com bacalhoada. angu a
//
Foi uma infância feliz. As únicas desgraças baiana, feijão tropeiro, pastéis de nata e bolo
de chocolate. Minha família tinha isso de
que recordo eram ocasionais indigestões. Aí bom: nunca deixava de recompensar o mérito.
/ eu sofria um bocado: mamãe me obrigava a
passar só a chá com leite, torradas, geléia,
um nadinha de queijo; no almoço era sopa, As primeiras nuvens
purê de batatas, galinha fervida, mingau e se
acabou. Eram meus dias negros e eu sentia O ideal seria a gente ser criança toda a vida:
o estômago retorcido de fome. a infância é gostosa como um doce de coco.
O colégio a princípio me pareceu muito pu- Mas o danado do tempo não pára: eu ia crês-
xado. Mas as coisas melhoraram cem por cendo e nuvens negras começavam a surgir no
cento quando o professor de educação física meu pacato horizonte.
teve a boa idéia de sugerir a mamãe que pe- Primeiro foi a questão das roupas. Mamãe
disse autorização ao diretor para me excluir deu para resmungar que desse jeito não havia
"O dinheiro que chegasse: num mês tudo me fi-
da ginástica e dos jogos de futebol e vôlei.
menino não pode acompanhar o ritmo dos cava pequeno e tinha de ser substituído. segit.
T0Z^m
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Desenhos di Milton Lr/
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por que oferecemos o Curso
de Lideranca
Liderança de Reunifies
Reuniões a
atividade,
atividade. concorrendo o
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aperfeicoamento
aperfeiçoamento administrativo. HHH
administrativo.
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pessoas
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qualidade
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"Assim biam-me de braços abertos, estalavam-me bei- que mesmo um rapaz que não queima pode
Foi então que papai deitou energia: ser fogo na roupa. Mas a coroa era delgada e
jos nas duas faces, gostavam de minha com-
não vai. Esse menino tem de consultar um ágil, escaparia facilmente e eu iria estatelar as
panhia, pediam-me que as levasse
e ao cinema
especialista e fazer um tratamento sério." banhas contra a
às festas onde os pais não lhes permitiam ir porta do refrigerador, produ-
O especialista, quando me viu sem roupa, zindo um ruído fofo. Comi o frango de cabi-
sós. Abriam-se comigo, contavam-me intimi-
fêz cara de nojo. Entre êle e a enfermeira dei- dela requentado de
dades e solicitavam conselhos. Também os ra- (estava chupar os dedos!)
taram-me, apertaram-me o nariz com umapin- e a mim mesmo
pazes me apreciavam: por meu intermédio jurei que segunda-feira sem
ça, meteram-me na boca um tubo que, no falta eu começaria, não uma dieta para ema-
mandavam recados e bilhetes às namoradas,
outro extremo, encaixava num cilindro. Ao mas um de nordestino.
propondo entrevistas, tentando conciliações. grecer, jejum
ritmo de minha respiração, o cilindro subia e
Eu era o Gordo-boa-praça, sempre rodeado e
descia e uma
pena invisível ia traçando uma
querido por todo mundo. A via-crucis
linha quebrada num papel.
Foi a mãe de Heleninha que me abriu os
Findo o processo o doutor examinou o pa-
olhos. Heleninha convidara um grupo de cole- Já lá se foram há muito os belos tempos da
pel, apanhou uma régua, fêz cálculos e, por
"Metabolismo gas em sua casa e a velha fêz questão de saber Universidade. Cheguei à idade em que se corre
fim, lançou o veredicto: baixo.
qual era o Laudelino para cumprimentá-lo e perigo de enfarte — e os médicos vivem me
Seu organismo não queima o que come." agradecer. Fiquei pasmo: agradecer o
quê? O falando nele como corvos agourentos. Estou
Senti que uma nova perspectiva se abria
fato de sair com a moça mais bonita e popular praticamente diplomado em dietas, cada vez
para mim: eu já não era o glutão, o devorador da faculdade? Explicou-me que tinha a maior surge alguma nova sou o da
que primeiro
de três galinhas de uma assentada só, o gordo
confiança na filha mas sabe como é, o
pessoal fila.
por gulodice e desídia: eu era uma pessoa que é muito venenoso, moça sai sozinha com Fiz
que a hipocalórica: se um adulto ativo
não queimava. Minha tinha fundamen- gasta
gordura rapazes dá falatório, ficam dizendo ela
que é 2.000 calorias diárias e ingere só mil, tem de
tos científicos, o que a tornava muito menos "solta",
que os pais não ligam. tendo Nâo emagrecer. Passei a comer feito um
humilhante, além de acenar com a possibili- passari-
irmãos, era uma sorte que Heleninha tivesse nho; no escritório, enchi as de alimen-
gavetas
dade de soluções científicas.
encontrado em mim o perfeito cavalheiro que... tos concentrados: envelopes disso, biscoitos da-
Comecei a tomar os comprimidos de extrato
— patati patatá. quilo; todas as vitaminas necessárias e só mil
de tiroide que o médico
prescreveu sem
Fêz-se luz em minha obtusidade. Sucesso, calorias. Perdi vários
dispensar a dieta. De incombustível que era, "irmão
quilos, ganhei pregas e
ha ha! Eu era o mais velho", o par pelaneas, vivia sem força. segue
tornei-me explosivo; a tiroide me instilava
TNT nas veias, eletricidade nos nervos, trepi-
dação nos músculos, fei na mente. Passava as
noites em claro, caminhando de um lado para
outro, excitado demais para deitar-me. Se ai-
41
gordo
123 kg
Já
peso
faltar. Lá se
e eu não podia
de compromisso
meses de sacrifícios.
água abaixo dois
foram
alimentos ca-
descobri existem
Depois que
digerir 100
Ê muito simples: para
tabólicos.
têm aproximada-
100 de massa, que
gramas
dentro e fora. No
couve, até ficar verde por
por
a tal contagem de
fim cheguei à conclusão que
nada.
saber os vege-
Só mais tarde vim a por que:
ingerindo hidratos de
e ninguém emagrece
é superado. O
engordam que
já preconceito
4,C": de choques.
impermeável, antimagnético, à prova
Cronômetro Omega Constellation automático, estimulado
engorda é o ácido perúvico que,
0 ouro. Também em aço inoxidável.
Caixa e pulseira folheadas
dos HC, impede a Em-
consumo queima.
pelo
c ácido na base
a luta contra perúvico
preendi
e animais, tudo em
suíça: de óleo de milho proteínas
da (
O mais alto
grau precisão
Não me queixar
grandes quantidades. posso
m
Omega Constellation inteiras, bi-
cronômetro dessa etapa: comia galinhas quatro
castanhas; só ti- t
fes, batatas fritas, maioneses,
com alguem.
Paulo: Av. Paulista, 352-13.° • Rio de Janeiro: Av. Rio Branco, 99 -7.* • P. Alegre:
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Experimente a mão
passar
"Orlon".
numa roupa de E uma
"Orlon"
delícia. Porque é o
High-Bulk, o
para
a forma. E cores
perde que
"Orlon".
com E é
justamente
conhecer outras
Para
"Orlon",
vantagens de é
"Orlon"
fácil: está à venda
já
em todas as boas
lojas e boutiques.
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45
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O V
veio v
voando ao
poesia
progresso
PIAUÍ CONTINUAÇÃO
ma-se inverno o tempo das chuvas, tação está em construção), estava lotada
que
vai de dezembro a fevereiro. resto e ainda havia muita a
O do fora.
gente Quando
ano, o tempo da sêca, é o verão. se ouviu o ronco do avião, Cecé esta-
Quan-
tado —
território de 250.934 cisco, é o dono dela. O ruído era
quilôme- que
nha — um
formado de extensas chapadas instante intimidada, mas logo vol-
Piauienses — te do
ou como dizem, barracão e desligou os reatores.
piauís,
50 de saúde e os 32 de assistên-
postos
"É
cia médica são insuficientes tratar
para o
progresso,
de todos. Além disso, tanto as escolas
é o
progresso!"
como os hospitais se concentram nas zo-
cio do as repartições
govêrno, públicas.
a Vila Operária.
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Vaqueiro no Nordeste
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fujão. preciso para pegá-lo.
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boi é livre mas o vaqueiro é forte e valente
PIAUÍ CONTINUAÇÃO
"Não
O homem reclamava: se
pode Então resolveu ir trabalhar um na.
pouco
nada assim. Complica o abaste-
planejar da rua, iluminado luz do
porta pela pos-
cimento, falta água, e energia elétrica te. Ficou ali fazendo ratinhos e aranhas,
chegará."
gresso
do arcebispo
¦HSHB
O
o Piauí é de desen- fértil
que precisa o vale
—
volvimento dizia êle.
êle remediar. Ê
que procura só uma fotografia.
na Capital e agora não tem nem regado de filhos, não faça isso comigo,
jeito
"o
no céu nho. O município é chamado celeiro
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frente de sua casa deixou-o com insônia. arroz, feijão e cana-de-açúcar. segue
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vessam a divisa (a fronteira, como êles que passaram propriedade
— ruas cal-
sas e verdes andando
Raimundo não sabe de nada disso. O pelas
pedregulhos.
criação de alguns e cabritos.
porcos
contra fome
ce a sua derrota, a derrota
que que
nanciado da Alemanha
cada. Uns doutores apareceram no ran- pelo govêrno
No domingo em o Caravelle da
tem fibra curta, de má lecionando à tarde no Grupo Escolar e que
Piauí qualidade,
51
V. sabe NOVA YORK
também que os LOS ANGELES
Estados Unidos,
PANAMÁ
fazendo termi- RAÇAS
nal em Nova LIMAI
York, Miami ou SAO PAULO*
* Los Angeles.
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A crise da carnaúba f êz muita 01
gente partir
Os brancos também, com das nem cêrca têm. fazer não o imposto devido, seria
PIAUÍ quartos, piso Quem quiser paga que
de têm como único mobiliário roça e colhêr alguma coisa, faça o a maior renda do estadual (com
CONTINUAÇÃO pedra, que govêrno
uma mesa e os as rêdes. cercado Fazendeiro não o nôvo imposto de circulação de mer-
ganchos para primeiro. paga
'cadorias,
Depois do almoço, em tinham ser- estrago seu boi faz em roça alheia. o federal im-
que que govêrno pretende
linha e de bode, e sobremesa de doce de se vê varas Sinhôzinho ainda não sabe, mas o
é cercada com trançadas go-
que
buriti, as môças liam e ouviam discos ou de é vêrno de seu Estado, tentando defender
pedaços pedra, pois pedra que
de Roberto Carlos, no refeitório. Antô- não falta no Piauí, e arame sai muito o rebanho e estabilizar o abastecimento
nio conversou um esaiu caro. A liberdade do um das cidades, está construindo em Cam-
pouco pensativo: gado parece
"Será
elas imaginam a responsabi- direito adquirido, boi se Maior, com ajuda da SUDENE, um
que o estabe- po
pois
lidade estão assumindo em troca do leceu o Piauí era ape- frigorífico, com capacidade abater
que primeiro, quando para
Oeiras estava Sol. An- margens do rio São Francisco. êste ano e vai começar com os
paralisada pelo preços
no Há dois vidade:
pidamente gelada". em Fortaleza, Recife ou Sul.
— o maior tra-
Durante muito tempo
o melhore em
plantei qualidade.
o boi m
manda
nor
AonorteoSol
— e 85 de altura, 90
1 metro quilos
tão é de honra.
questão Depois de velho êle viu o nunca
que
53
Conceição sabe qne também precisa ajudar
— outro no Mara- deira, espremendo-se entre outros seis PIAUÍ
Ela foi maior a Capital voados um no Piauí,
que que
outro lado do rio. A maioria trabalhadores. Conceição lhe disse, com CONTINUAÇÃO
agora só tem desemprego. Aos poucos nhão, do
de tra- ar emburrado:
suas indústrias e lojas emudecem, ficam veio atraída pela oportunidade
restos do balho na Boa Esperança, um Se não me hoje, menino, eu
só os barracões imensos, prós- grande pagar
acampamento onde à vida é muito cara. não te levo mais.
pero passado. Só o mar, aquele mar que
o Piauí recebeu do Ceará em troca do Os homens bebem, jogam e procuram O trabalhador voltou-se sorrindo para
município de Cratéus, continua o mes- nas horas de folga. Mas o ela:
prostitutas
mo, verde e encapelado, batendo nas assunto é outro: só falam do Como você,
grande posso fazer isso com
brancas e sacudindo o coqueiral. a usina vai trazer para os e lhe
praias progresso que Fogoiòzinha? Amanhã recebo pago.
São raros os trens e caminhões dois Estados, pois quando pronta ficar se aborrece muitos
que A menina porque
agora ali, carregados de haverá de sobra para a região e
energia na
chegam por de seus passageiros, quando chegam
cera e de babaçu uma emprê- todos esperam que as indústrias venham
cocos (só outra margem, saem correndo para não
sa, exporta sua a aproveitar o excedente. ajudam a
que produção para pagar. É verdade que eles a
Guanabara, ainda destila o óleo de ba- A barragem tem 53 metros de altura, o bote
remar, sozinha ela nunca levaria
baçu). Dos barcos subiam o rio oito de extensão. Foi ini-
que quilômetros carregado até o outro lado. Também é
Parnaiba abastecendo todo o Piauí, uma verdade que aqueles homens brutos, mais
do Maranhão e outra do Ceará,
parte grosseiros ainda quando estão em mui-
estabelecendo controle econômico total tidão, tratam-na com bastante carinho.
sobre a região, já nem se fala mais, fo- Conceição bem viu outro dia como eles
ram vendidos como sucata. Uma rodo- bal-
fizeram com a prostituta dentro da
via,que liga o Ceará ao Piauí e ao Ma- sa. Eram 200 homens a rodear a mu-
ranhão, construída em 1945, foi o fim lher de vestido azul decotado, a apalpa-
do império de Parnaiba, a cidade orgu- amassando-a contra a
la brutalmente,
lhosa que fêz uma estrada de 50 qui- da embarcação. Com ela, não.
murada
lômetros calçada de pedras e a si mes-
Podem brincar, às vezes aborrecê-la por-
mo se chamou
"a
Capital do Nordeste • BB XBitfl que não pagam, mas, enquanto fôr me-
Ocidental". vão
nina, respeitá-la.
porta de seu rancho, o velho Pedro
Da
vê os caminhões que vêm e vão para o
Construindo
Ceará. Levam o que ainda se produz,
muitas vezes de contrabando. Êle se per- uma nova terra
a frente. ^m-
gunta o que fazer daqui para _m_____________fW¦
Mas não está sozinho. É toda a região Fogoió veio de Uruçaí, um lugarejo
Norte
a rnais
terroga
(mais
florescente
sem
de
encontrar
200 mil
do
pessoas), outrora
Piauí, que se in-
resposta.
wmár Bfl
m*
m
¦
WWm.A-?
flfc.
no
das
Esperança
Estado,
Sul
veio de
do Piauí.
do
ela,
Maranhão.
a maioria
kl i como
nenhum
têm
deles
muito
faz
a ver
sua parte
com
como se
essa obra,
que
para acontecer
fêz a multidão
no Piauí é o mesmo
em Teresina beijar
Conceição foi buscar seu batelão (bote PmPÊaP^ ¦ÍSmAP//* ií / fl*4?
o Caravelle. É a mesma esperança de
grande). Estava escuro ainda, mas daí todos, a do engraxate do bispo,
No sorriso da menina Conceição, a es- Cecé,
a pouco os homens iam começar a apa- do louco
perança de um povo que não se dobra. que faz bonecos, do camponês
recer, querendo atravessar o Parnaiba, de Picos e do vaqueiro de Campo Maior.
para o lado do Piauí. Estava com pressa É a vontade
mesma de esperar, com
de começar a remar para se esquentar. medo de se enganar, do rapaz que vol-
Seu vestido amarelo, sempre aberto na
tou do Sul. Boa Esperança é a resposta
cintura, porque perdeu os colchetes, não
ciada há três anos e começará a funcio- para o carnaubeiro Pedro e toda a sua
a defende contra o frio da madrugada.
nar em fins de 1968.
Produzirá 250 região em decadência. No Piauí, hoje,
Conceição, Fogosa, Fogoió (cabelos kwa e os seus financiadores — SUDE- ninguém escapa de ter esperança.
louros) é como os homens chamam a NE, DNOCS, Eletrobrás e Ministério de O Sol
já estava alto quando o homem
menina de 12 anos, de mansos olhos Minas e Energia — investirão 127 bi- empoeirado de trabalhar nas britadeiras
claros, que convive com os quatro mil lhões de cruzeiros. Boa Esperança fica que rompem a rocha chegou ao rio, e
trabalhadores das obras da Usina Hi- num cotovelo do rio Parnaiba, no meio gritou para a outra margem:
drelétrica da Boa Esperança, no Sul do do Piauí, de Floriano, Fogoió,
perto a última vem me buscar.
Piauí. Para ajudar a
família — os
pais cidade próspera do Estado, abas- A menina
que começou a remar o barco
e cinco irmãos menores — ela arrasta tece os trabalhadores de víveres. De Flo- embalado corrente. Naquela ma-
pela
este bote pesado, alugado de um pes- riano para o Sul não há praticamente nhã ela tinha recebido
já quase dois
cador, de um lado para outro do rio,
mais nada, é
primitivo o e desértico ser- mil cruzeiros e até a tarde, se todo mun-
que tem 200 metros de largura, trans-
tão, interrompido às vezes por terras do pagasse, chegaria aos cinco mil. Fo-
portando os operários que perderam a
férteis, mas não aproveitadas. O mais
goió costuma dizer:
balsa ou não gostam de viajar nela. Ali
são os secos agrestes que se estendem Ganhar dinheiro é bom.
há dinheiro — todo mundo recebe sa-
para sudeste até a divisa da Bahia. Mas ninguém se engane, a força
que
láriosque variam de 60 a 300 mil cru- — Espera aí, Fogoió!
zeiros velhos, — e Conceição pode co- que faz para remar não é só para ga-
O rapaz correu segurando a marmita nhar dinheiro. A Conceição
brar 200 por pessoa. pequena
para alcançar, a barca que já ia desa- também sente que está ajudando a cons-
Doze mil pessoas vivem nos dois po- traçando. Acomodou-se no banco de ma- truir. fim
54
Responda: os sabonetes que prometem
mais beleza paraVocê têm creme de
limpeza e creme umectante?
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Otodonovo
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Logo depois que o homem branco chegou com
"Grande Rio" e começou a
seus barcos pelo
dominar a nova terra, descobriu que o amor
chegara antes dele: já existiam várias histórias
de paixão entre os nossos índios. E os coloni-
zadores também passaram a participar delas.
Alguns desses romances passaram de ge-
ração em geração, se integraram no foi-
clore brasileiro, e são hoje considerados,
por sua pureza e intensidade, as mais belas
LENDAS
DE AMOR
Texto de Mylton Severiano da Silva
Fotos de Olivier Perroy
Lindóia,serena,
parecia dormir
Os portugueses brigam no Brasil contra os
espanhóis, por causa de fronteiras, e nessa
luta arrastam os índios das missões dos jesuí-
tas. Lindóia, uma bela índia guarani, vê mor-
rer, um a um, todos os bravos guerreiros e seu
povo sofre com ela. Um dia, após um combate
violento, levam-lhe a notícia: seu esposo, Ca-
cambo, foi morto pelo inimigo. Não há conso-
lação para o sofrimento de Lindóia. Ela se
retira desesperada para um bosque. Seu irmão,
Caititu, a segue de longe. Entre as folhagens,
êle a vê deitada, como que dormindo. No seu
colo, assustado, percebe uma serpente. Num
segundo, o guerreiro hesita cem vezes entre
atirar a flecha ou despertar Lindóia. Por fim
dispara o arco e mata a serpente. Mas ao apro-
ximar-se percebe o ferimento no seio de Lin-
dóia. Ao lado, numa gruta, o nome de
Cacambo está escrito com a letra dela. Caiti-
tu entende: Lindóia se deixara matar pela ser-
pente, sem saber que mais tarde Cacambo
voltaria, pois fora apenas feito prisioneiro.
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11 ¦ I
K.^H
O sonho de
M ma
Moema
acabon no mar
um veleiro o foi
quando português
exaustas, desistiram da e
perseguição
59
i homem branco
Iracema fugiu com o
e os dois se
branco se apaixonara,
sagrada, embriaga Martim, um por quem
guerreiro
irmão, salvar
é obrigada a matar o para
e na luta se trava Iracema próprio
tabajaras, que
sofrimento, o
— Após meses de solidão e
Moacir aquêle nasceu do sofrimento.
que
o filho e a
mal tem forças mostrar pedir
espôso chega. Iracema está à morte, e para
sjfi
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fe&it.:
1 \
rs
(1a
Ningném o
o amor de Marabá
queria
Ela nasceu de olhos azuis, cabelos louros e muito clara: era Marabá, mestiça de
pele
índia com o europeu invasor, e devia ser sacrificada. Mas, amor ao homem branco
pelo
lhe dera aquela filha, sua mãe, Jupira, conseguiu salvá-la, escondendo-a no oco de
que
termina morrendo, sem ver de nôvo o homem amado. Marabá fica só, ninguém a ajuda,
encontra um homem branco seu espanto, fala a língua sua mãe lhe
que, para que
fazem recordar sua infância. Entre êles, a corrente com a medalha. O homem
que
branco a abraça, feliz: Jupira, a mulher amada, morrera, mas lhe deixara uma filha.
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Iara escondia a morte no olhar
de embira, onde ficou muitas horas E foi assim sua mãe o encontrou
pensando. que já
"Mãe,
.quando o Sol nascia. Então Jaguari desabafou: eu a vi, boiando nas águas do
"Grande
Rio", linda como a Lua. Seus cabelos brilhavam como o Sol, seus olhos eram
verdes e ela cantava. Depois ela olhou mim, estendeu os braços, convidando-me,
para
"Meu
e mergulhou nas águas. Preciso vê-la de nôvo". Sua mãe, chorando, o aconselhou:
"Grande
filho, era a Iara. Fuja, meu filho, e nunca mais volte ao Rio". Os olhos verdes da
Iara escondem a morte." Jaguari ouviu os conselhos da mãe, mas não resistir. No
pôde
"Grande
Rio". Jaguari nunca mais apareceu. Se êle conseguiu encontrar a felicidade,
62
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O lugar: Brasil. A época: Era Espacial. O automóvel: Ford Gálaxie. As cores: inspiradas no espaço sideral.
O astro principal: Você. Agora, é escolher a sua côr favorita no arco-íris oferecido pelo Ford Gálaxie: Branco
Glacial, Azul Infinito (escuro), Azul Agena (claro), Verde Netuno, Cinza Cósmico, Preto Sideral, Vermelho
Marte, Beige Terra. Além da opção em duas cores, com a capota branca combinando com qualquer uma das
cores acima. O estofamento, de extraordinária resistência e beleza, é feito de material vinílico com aplicação de
i tecido em quatro cores: azul, preto, vermelho e beige. Ao todo, interna e externamente, cerca de sessenta possi-
bilidades de escolha na seleção de seu Ford Gálaxie. É demais para Você decidir? Então, confie esse detalhe
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ao bom gosto de sua senhora. A seu cargo ficaria a análise técnica do Ford Gálaxie. E nós confiamos no seu y'*'****** /Ê. /
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julgamento. O seu Revendedor Ford aguarda a sua visita. /
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CAFÉ CONTINUAÇÃO
os começar a arran-
peões que pudesse, para
Cabe ao Brasil a cota de 37% do consumo in- bor e menos açúcar; c) de infra-estrutura: a
de 7 a 8 milhões —
de sacas tem-se o Bra- a seleção de sementes, as
que de cultura
práticas
sil deveria anualmente, 24 milhões
produzir, e mesmo o elemento humano trabalha nas
que
de sacas. Aí, nada sobraria, nem faltaria. fazendas são muito superiore^ aos dos
países
Atualmente sobra, e muito. Os armazéns do concorrentes.
pitai imobilizado de 2,5 trilhões de cruzeiros bres do nós. Assim mesmo, desde o comê-
que
velhos —
a metade do orçamento
quase da do século, o Brasil de exportador de
ço passou
68
r
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O Godói acha que devemos conquistar novos mercados com a de mas muitos derrubaram seus cafeeiros.
fazendeiro guerra preços, já
80% do consumo mundial o detentor contrato de diversificação da lavoura estava sol, têm de exportação) hão
para que que possibilidades
é, hoje, de apenas 37% dêsse mercado. sendo cumprido. Durante dois anos, o cafei- de ao agricultor uma renda líquida
garantir
Uma autoridade José Eugênio cultor recebeu dinheiro (de 260 a 500 hectare igual ou superior à do café. Por
paulista, que por
Branco Lefèvre, da cooperativa cen- cruzeiros velhos arrancar seu todo mundo só café? Porque
presidente por planta) para que quer plantar
trai, reúne os mais importantes cafeiculto- café, tem de cultivar um alimentício tem seguro, tem frete tem com-
que gênero preço garantido,
res de São Paulo, comenta: escolhido de uma lista elaborada IBC. certo, o IBC adquire todo o café
pelo prador já que
tar a à nossa incapacidade de admi- feicultura não a meca- a ter, também, tudo isso, e então todos
produção pràticamente permite quere-
nistrar os negócios do café. nização, e com isso os lavradores não têm rão E o Brasil só tem a com
plantá-los. ganhar
Outro cafeicultor entra no debate. Ê Alva- contato com nenhuma máquina agrícola, o isso. As duas armas têm sido a
que postas
ro Godói, um dos maiores fazendeiros de Lon- contrato os obriga a arar a terra. O IBC serviço dêsse objetivo são: a) baixo
pre- preço para
drina. A barba cuidada há 30 anos, a rala ca- tende, com essa exigência, o lavrador sin- o cafeicultor, de forma só continuem
que que pro-
beleira castigada chapelão de aba larga, ta, bons resultados êle certamente duzindo café aquêles conseguem alta
pelo pelos que que pro-
êle dosa bem, em sua vida, violência e obterá com a nova vale a dutividade e boa b) amparo e fi-
poesia. plantação, que pena qualidade;
Já tentou até uma marcha sobre Brasília, mecanizar a lavoura. nanciamento os diversificarem a la-
para para que
defender o café; o Exército impediu-a. Godói Para o fazendeiro barbudo, Álvaro Godói, voura, com os da lista do IBC.
produtos
"máscara
fala como faz discurso: tudo isso é esconder o fracasso
quem para
na dos fogo
às firmas internacionais café comandante da batalha da erradicação, pôde jovens:
que plantam
69
II
GUIA
Jff
MAPAS
CHEGOU TURISMO
HOTÉIS
DO BRA8IL
BRA8IL
BOSOI RESTAURANTES
POSTO
SHELL:
onsmeuu
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roms^v-NF
guAino
VOCE VII
¦QUI
e aprimoramentos:
vidamente classificados.
500 melhor
quilometragens (calculadas pelo
de todos os símbolos apresentados no có- 10) O Novo Quia foi totalmente re-estruturado e
lação
A
mãe não sabe fui mandado embo-
que Raul Cardoso, cafeicultor no município de
ra da fazenda? Tem dinheiro café não.
pra Ivaiporã, Paraná, erradicou todo o seu cafèzal
E
o senhor foi mandado em- e está, segundo
por que o contrato assinou com
que
bora?
IBC, cereais. Mas
plantando avisou o agrô-
já
Porque
tem café demais. nomo:
' -v*v.:
•
Fora das favelas, no centro comercial de É
só os dois anos de lavoura
passar obri-
govêrno desestimular a dá ao
quer produção, pode provocar um desemprêgo em massa. Já
cafeicultor, através do chamado confisco cam- diz o matuto:
ordem: uma saca exportada rende 135 mil Cêrca de 120 mil famílias
(mais de meio mi-
71
11] I
Se\bcê é
jovem,mas
não de extravagâncias
gosta
cheios de lacinhos,
(sapatos
fivelinhas,furinhos,tirinhas,etc.etc.)..«
Afejaanova
linha
juventude
vulcabrAs
Postal 47 - Jundiaí ¦ SP
tabaco esfumaçado. Caixa
V
¦
CAFÉ CONTINUAÇÃO
Álvaro Godói é radical. Para êle, todo o ao café como o homem das cotas, tal a con-
café do mundo está contido numa em vicção êle na defesa dessa idéia. As
panela que põe
alta ebulição. A tampa dessa é o Acôr- vantagens mais evidentes do sistema são, a
panela
do Internacional. À medida a O cooperativista Lineu de Souza acha seu ver: 1) solução racional do da
que produção que problema
em cada vai aumentando, também au- devemos disciplinar a superprodução, sob o controle de segue
país primeiro produção.
73
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O Itamaraty 67 tem mais um detalhe rocha sob o capo para absorver os rui-
São muito exigentes.
exclusivo: ar corrdicionado, clima a seu dos do motor.
Preocupam-se com detalhes. Conhe-
0 Itamaraty é o único carro brasilei-
cem de longe o que é bom. gosto*.
Ainda mais: novo motor de 3.000 cm3, ro com garantia de 20.000 km.
Querem saber tudo a respeito do que
nova grade, novas maçanetas, novas ca- Só assim é possível contentar as pes-
compram.
lotas, novas lanternas traseiras, painel to- soas de bom gosto.
Sabem escolher.
Gostaram muito do Itamaraty, o pri- talmente reestilizado, novo estofamento.
"A",
Mais luxo e conforto: tapetes de ve- ITA1VIAF1.A.TY 67
meiro carro brasileiro classe justa-
mente porque o Itamaraty tem luxo e ludo, aplicações de Jacarandá legítimo no Produto da Willys-Overland
em ca- e nas luz de leitura com Fabricante de veículos de
conforto, classe e apuro técnico
da um dos seus detalhes.
painel portas,
foco dirigível, acolchoamento de lã de W alta qualidade.
¦opcional
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CAFÉ CONTINUAÇÃO
cada cafeicultor,
que só pode entregar, ao fim dispõem a aumentar o volume de suas com-
da colheita, a sua cota pré-determinada; 2) pos- pras sem ter, para isso, de montar uma indús-
sibilidade de que o café produzido no país, pela tria paralela de torradores, moinhos, bules, ou
distribuição das cotas por regiões, seja exata-
mente de tipo e qualidade de bebida exigidos
Industriado de maquininhas individuais
É o caso,
para
por
fazer café.
exemplo, da União Soviética e
pelos mercados consumidores; 3) as cotas per- de outros países socialistas.
mitiriam atribuir-se à saca de café um preço
maior, porque o IBC não teria mais — como
solúvel pode ser veu
Todo
à margem
o movimento do solúvel
do café brasileiro
se desenvol-
— usava-se
faz hoje — de comprar os excedentes da pro- o café africano como lastro ê obtinha-se o
dução, que não existiriam; 4) no momento em
que se percebesse que haveria mais necessi-
nova Petrobrás blend com cafés finos da Colômbia e dos países
da América Central. As grandes firmas inter-
dade de café, era só aumentar as cotas de cada nacionais abriram então várias fábricas, tanto
um; na situação inversa, bastava diminuí-las. na Europa e nos Estados Unidos, como na
O governo teria, realmente, um efetivo con- África e na América Latina. Há mais de 200,
trôle sobre a
produção. O em todo o mundo. A coisa caminhava assim
café solúvel
para é tão importante,
Pedro Schimidt, o alemão que a gente não nós, como a Petrobrás. Com êle podemos em- pacificamente quando um grupo de homens de
sabe se é vermelho jeito daquele por conta negócio no Brasil começou a pensar:
polgar o mercado de café no mundo, e isso
do sol ou da raça, e que arrancou todo o café- O Brasil não é o maior
não é pouco, pois o café é o segundo
pro- produtor de café
zal do seu sítio, perguntado sobre essa his- do mundo?
duto na pauta mundial dos negócios. Só
tória de cotas ficou bravo: perde
Ê.
para o petróleo.
Isso se tornaria um O
privilégio e criaria O governador Paulo Pimentel é também oti- café do Brasil não é de ótima quali-
até uma classe diferenciada: os príncipes do dade como bebida?
mista, mas acha que não deve haver precipita-
café. Sou contra! E.
ção com o solúvel para não prejudicar as nos-
A idéia de Lineu Sousa Dias foi proposta ao Então
sas exportações de café verde. E diz: por que não fazemos nós o nosso
governador Paulo Pimentel, sempre preocupa- O solúvel tem
possibilidades incalculáveis café solúvel?
do com a situação do café, pois o Paraná res- de abrir novos mercados para o café brasileiro. Conversa vai, conversa vem, o IBC interes-
ponde, hoje, por mais de 50% da produção
Mas não devemos, é claro, desorganizar as cor- sou-se assunto,
pelo ajudou, e nasceu a indús-
nacional:
rentes de importaçãogrão, do café em ligadas tria brasileira de café solúvel. A primeira fá-
O chamado equilíbrio estatístico — diz
a redes de torrefação e comercialização de gran- brica — a Dominium, de São Paulo — iniciou
Pimentel — ou seja a manutenção de um de porte em alguns países compradores. sua produção em julho de 1965. E outras três
quantum adequado para manter a liderança do Foram os americanos que primeiro percebe- — a Cacique, de Londrina, a Vigor de São
Brasil na produção cafeeira, poderá ser obtido
ram as vantagens do solúvel. E usaram a expe- Paulo, e a Frusol, de Campinas — começaram
antes pelo mecanismo das cotas de produção
riência internacional da fabricação do uísque: a operar no ano passado. A fábrica da Nestlé,
do que pelo atual processo dos preços baixos. a busca do blend, do
gostinho. Para fabricar adaptada de uma instalação para leite em pó,
Este desestimula não só o produto de má qua-
o seu solúvel, as grandes firmas de produtos preocupou-se sempre mais com o consumo in-
lidade e o cultivo dos cafeeiros antieconômicos,
alimentícios usaram dois tipos de matéria-pri- terno, e não integra o grupo daquelas quatro.
como também a produção de cafés finos. E ma: os cafés suaves, que dão ótima bebida E eis
descapitaliza a cafeicultura. que agora, sem ter completado ainda
mas custam caro, e
que os cafés africanos, dois anos de funcionamento, a indústria bra-
Mas Paulo Pimentel dá um alerta:
estão na situação inversa: preço baixo mas gôs- sileira de café solúvel
No caso das cotas de entre- já está na seguinte si-
produção, to ruim, ou melhor, falta de gosto. O blend tuação: a) todas as fábricas estão cuidando de
tanto, é preciso cuidar que as fazendas não se resolveu o problema: uma boa porcentagem de dobrar a sua
restrinjam ao café. É necessário criar estímulos porque as encomen-
capacidade,
café africano, e um tanto de café suave, para das estão seis meses ** adiantadas à produção;
para culturas alternativas e substitutivas, que dar o gosto. b) uma fábrica sozinha — a Dominium —
restabeleçam a economia particular do cafei- E o mundo começou a tomar café solúvel. 12%
cultor, concorrendo já responde por do solúvel consumido
para que êle se integre Hoje, alguns países já o consomem em
quan- nos Estados Unidos; c) serão utilizadas, até o
na produção de alimentos. tidades apreciáveis: 70% do café bebido na
Perfeito, respondeu Lineu. Uma coisa,
fim destepelas quatro fábricas, mais de
ano,
Inglaterra é em forma solúvel, 35% na Ale- 800 mil sacas de café, quantia maior do que
completa a outra.
manha, 27% nos Estados Unidos. E êle con- a normalmente comprada por um bom cliente
tinua avançando no mercado seja em países de café brasileiro, a Argentina.
O negócio tradicionalmente bebedores de café — Suécia,
E quais as razões do crescimento vertiginoso
é vender coado Dinamarca, Noruega — seja em países que se
(mais de 1.000%) dessa indústria?
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é mais
lhe disseram que certo armazém, na av. Gorki,
bricas do muito pouco em tomo de
Brasil, —
certamente tinha o café. Não vendo o produto
10 mil cruzeiros —
em exposição na loja, abordou o gerente e fi- por que é comprada dire-
cou sabendo evitar congestiona- tamente do agricultor e representa uma parte
que, para 1 -¦
*___¦___
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mento, o café era vendido no pátio, ao ar livre. da produção que normalmente não é apro-
Dirigiu-se para lá e viu, com assombro, numa ..fl ^^9 veitada.
ir»_^__r ^^n^m ^__*flH^
uma 20% dá* colheita do café brasileiro são
temperatura de 20 graus abaixo de zero,
— diz o cafeicultor Raul Car-
fila de mais de 200 pessoas comprando latinhas jogados fora
de café solúvel. Cada pessoa só podia levar doso. Dá para fazer muito solúvel...
¦l fr* II r*^Í
*^^*m^^^ ¦ A coisa funciona assim: toda saca de café,
uma, preço, feita a conversão dc rublos
e o
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em cruzeiros velhos, era de mil cruzeiros por uma vez beneficiada, é classificada quanto ao
50 gramas de café solúvel, isto e, Cr$ 1,2 mi-
lhões por saca de 60 quilos. ÍP'-.-»fli seu
de
feitos
aspecto
dois a sete,
visual em
e dependem
seis tipos.
do
Os tipos vão
número de de-
Sabendo que são necessárias três sacas de (pedrinhas, impurezas, grãos quebrados
café em grão para cada saca de café solúvel, _^^^^_»»^_H _^s __m_i __. ______i ou escuros) existentes em cada saca. A que tem
^*j__B
o industrial hoje comenta: _fl _B__B^B o mínimo por isso, boa aparên-
de defeitos, e
O negócio é vender o tjosso café cia, é do tipo 2, a que tem o máximo é do
já
coado, transformado em solúvel. Asim, uma tipo 7, com as gradações de tipos, 3, 4, 5 e 6.
saca grão fica valendo 400 mil cruzeiros...
de Sucede que o IBC só permite a exportação dos
Mesmo sem saber que o café solúvel alcan- cafés de tipo 5 para melhor, isto é, não aceita
ça, na Rússia e em outros países, preços tão
•J _kfl_ft__9 em seus armazéns *»©s cafés de tipo 6 e 7. E,
fantásticos, o jovem agrônomo José Luís R.F. da Rosa, diretor da Dominium, que fa- por mais malabarismos que se façam, esses ca-
repete, com toda convicção: brica 12% do café solúvel bebido nos EU A. fés representam, em média, 20% da colheita.
75
o IBC não os aceita e o agri-
Entretanto
—
tem a vendê-los o consu-
cultor não quem
VAIE
VALE 0 CAFÉ
exclusivamente E
0EEE E
mo interno é suprido pelos EIS
EIS 0 QUE QUANTO
Anos Preços em Preços em surgiu ajudá-la. Antes fase. Pulou do Vale para Campi-
mas para
Cr$ cot- Crf defla- de 1930, os recursos do nas e empolgou tôda a Mojiana,
Russo recebe quando
já
rentes cionados insuficientes avançando para Minas. Por vol-
tf café eram para ga-
11
indústria brasileira rantir a compra dos excedentes, ta de 1950, o café dá outra
45
dois milhões de latinhas do Café Cacique. E
falam do de as
quando privilégio que gozam
25
— sim. t o Brasil
É um
grande privilégio,
20
de E o sistema de cotas? E
guerra preços?
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quando
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o seu
que
se você aplicar
lambris de Durapiac..
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padrões-madeira: jacarandá-da- Bahia,
tantas PLAC
de uso. E nenhum outro é tão
possibilidades
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fácil de aplicar como os lambris de Durapiac.
provamos Tente. orgdhoeprodtúoda
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ESTA E UMA E
CIDADE CRIANCA
se a escutar. —
repente, todo mundo Os mineiros, com as esquinas: estou ir embora eu também não sou
pôs preocupam-se para
soas saíram da igrejinha de N. S. de Fá- após o trabalho? Não certamente na Esplanada É claro, Brasília não é nem um
que perfeita, pa-
tima cruzaram-se no céu limpo. Nos rostos, dos Ministérios, nem no meio da dos raíso. Mas sete anos após sua inauguração,
praça
"Será
uma sombra de incredulidade. mesmo?", Três Poderes. Onde apoiar as costas? Onde a cidade representa algo de muito importante,
sussurrou alguém. Mas a resposta não chegou metros em meia hora, contando mesmo com seus falhas e inimigos.
passear poucos problemas,
logo. Ainda era cedo afirmar aquêle se a inexistente calçada não Mas o importante é a Capital não
para que piadas, propor- que pode
olha", apontando o telhado da capela, foi também não acreditava em Brasília. Tratava-se
para
—
das esquinas são, sete anos após a funda- ia ser a cidade. Nem usando tôda minha anos de Brasília, êle che- u
ima- (em 1957,
quando
listas lamentam a ausência dos anos depois e fiquei admirado. cidade-mulher. sec.uk <*-
passarinhos. E hoje,
que
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consegui, até agora, realizar minhas viagens. união de Brasília com o resto do não irá
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Esta cidade não é feita ser deixada: é enfrentar crises nunca. Chegou à nova Capital
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e Copacabana.
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Brasilia de pouca idade, muito trabalho e amor e hoje uma cidade normal.
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v. sabe o valor de um v. sente os pés mais
calçado mais leve?... confortáveis...
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calçados k I
isto quer dizer: v. fica por isso CIAL é um mas quem falou que
menos nervoso... calçado mais leve... CIAL é só leve?...
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Êles mi
brincam em500mil metros
quadrados
dou. Ainda na semana estava Brasília em dêste ano. após a notícia do de Paris, rece-
passada pre- janeiro que, jornal
sete anos atrás nunca teria acontecido uma e três filhos. habitantes.
ram em Brasília, via Montevidéu, há uma das 107 escolas oficiais de ensino
desabafo é de um motorista de táxi quatro primá-
O que
meses: rio existentes no Distrito Federal (outras 47
mora na Capital desde 1958, chegou
quando
Cidade — verdade
muito bonita, acolhedora. Talvez são é ne-
do Pará. Mas se alguém lhe particulares) porém que
de Belém pergun-
fique aqui sempre, se os negócios anda- nhuma criança brasileira é tão bem assistida
tar se tem vontade de voltar Belém, a para
para
rem bem. como as moram aqui.
resposta é imediata. que
dois anos notícia foi manchete num francês, mas classes sociais, mas uma
Chegou à nova Capital jornal ciar para permitir
passado.
com muitas idéias na os médicos de Brasília, e em os vida melhor aos habitantes da Capital.
antes da inauguração, particular pe-
em a sociedade.
aqui estou planejar:
de madeira, com seis mesas. Hoje
No Distrito Federal ninguém tem 400
a vermelha do
frentando poeira primeiro
não ficar.
máximo anos de Brasília, e repre- que posso
quatro que
exista em Katucha um de cada
de Brasília? Talvez pouco
sentam a maioria, o acham
que
brasiliense: o vício de trabalhar,
seu tempo livre? mulher querer
Como vivem? Como passam
alguma coisa, de im-
— de produzir querer
É chata de morrer querer
uma cidade chata,
sua
anos, chegou no por presença.
diz uma de 21 que
garota
A é uma mulher que
brasiliense prática,
verão do ano deixando atrás de si
passado,
— dona Talita, mas logo
sabe o diz
lembranças no Rio. que quer
e amizades
83
BRASÍLIA CONTINUAÇÃO
34
a Bosch não usou
"varinha
mágica"
para
o melhor
produzir
alternador...
23
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da América Latina e ainda encontra tempo fabricar
peças para
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O homem fez as do Brasil inteiro rir du-
que platéias
crioulo de um metro e
graçadas, cinqüenta de altura, feio
"E
sou mau, acho dentro desta não é verdade. Na minha terra eu era o Bas-
porque que
taram com maldade. Todos me exploraram tro resolveu testar minha voz: me disse
que
de ser enganado. Por isso levo má intenção, Verdi, então achou crescesse eu
já que quando
No fundo, sou um homem triste. Nunca tive do nome, comecei a fazer su-
pegou. Quando
aquela alegria, as tive estavam sem* cesso no Rio, o apelido virou Grande Otelo.
grande que
mêdo de na do cemitério,
de cachaça ao lado. passar porta porque
bem com sua
garrafinha
saía um fogo do chão. Daí, se eu ficava na
—
Um costume também tenho é o
que para
'
cidade até tarde da noite, não ia mais
para
tempero ficar melhor, sabe? Lá em Uberlân-
surra valer,
a do pra gritando:
me ensinou a música: Canção
primeira
—
Isso é não fugir mais de casa, mo-
Cigano. Nessa época, fiquei conhecendo o Car- para
— leque.
naval 1923, ou 1924. Tinha um samba de
"ai,
a Então eu lhe disse ia fugir não
muito sucesso, dizia ai, ai, madru- que para
que
gada volta mais". lem- voltar nunca mais. Depois me arrependi, mas
não Me
que passou já
—
na tive fugir cumprir com a
bro cantei isto os três dias e que para palavra.
que quarta-
num monte de ser- Tinha oito anos. Fui São Paulo com
feira de cinzas amanheci para junto
exemplo? mesmo.
me chamo Grande Otelo,
que por
Pjf
>
"Sempre
bebi,
*
m ii
s
desde erianca"
i|
a não me dar mais o tos- outros foram cantar hino nas esta- nós dois caíamos no samba. Mas não agradou.
Depois, começaram patriótico
adiantado. Êsse costume tenho até hoje. fêz um hino e tôda a família formou um coral terceiro show, com o Oscarito, era o dono
que
garem
Paulo, fugi, me botaram ir cantá-lo na Rádio Educadora. Fiquei do espetáculo: uma comédia em êle se
Em São para que
quando
engraçada, onde eu fazia entusiasmado: meu ambiente era aquêle, o am- metia numas encrencas, aí vinha um sujeito
numa
pecinha papel
de filho de um alemão. Aí, entrava em cena biente artístico. Falei com meu castigá-lo: trazia sua filha e obrigá-
padrinho: pra queria
"Quem
um sujeito é êsse — vou advogado lo a casar com ela. A filha era eu, com um
perguntava: ser artista, não ser
que Quero
"Non
O alemão respondia: serr vestido branco de bolinhas vermelhas e lacinho
crioulinho?" coisa nenhuma.
crriôlin, serr minha filho." O outro se virava na cabeça. Um estouro. Agradei tanto o
Êle respondeu eu fôsse arranjar um tu- que
que
"Mas
mim e dizia: você é alemão mesmo? Oscarito não eu estava roubando o
pra tor vivesse nesse meio. Não fiz nada disso. gostou:
que
"Mim
De onde?** E eu: serr alemongas de San- show. Me meio de lado, então.
Fugi outra vez. Entrei na companhia de Jar- puseram
*'
tas Catarrinas... — — Mesmo assim, a sempre conseguia um
dei Jérceles do Jardel Filho e fui gente
pai
Daí a algum tempo, minha mãe soube onde cachê de cinco a dez mil réis dia. De
Pôrto Alegre. Ajudava a carregar mala, por
para
eu estava: era na casa de d. Abigail. Ela veio noite, costumava ir a um cabaré da Lapa, o
levava café os atores na hora dos ensaios,
para
Mas eu não tinha Continuava fu- conhecendo Sílvio Caldas, Noel Rosa,
gail. parada. ria mostrar minhas Era um rapa- quei
qualidades.
acabava dormindo lá mesmo. Numa dessas na minha vida. Um dêles era o Is-
por cantar em dupla com uma cantora da compa- portantes
e não achou. Deu no Juizado tinha onde ir. Êle me levava sua casa,
procurou parte pra para
nina, educar, criar e também ajudar nos A muito custo, cheguei ao Rio em 1935. A corda. Era assim: a sentava num banco
para gente
serviços de casa. Mas o me cidade me deslumbrou, mas eu nem e se apoiava numa corda esticada na frente.
juiz quis proteger, podia pas-
—
me chamou, me fêz recitar e cantar. O filho sear nela, o Jardel me De manhã, o dono da hospedaria vinha e de-
porque que já pa-
—
da mulher, Zezito, ficou encantado: a só me dava dez tostões samarrava a corda, e todo mundo caía no
gava pensão por
— dia, o cigarro custava 800 réis. Estreei no chão acordar. Dormir dêsse
Mamãe, leva êle brincar comigo. e para era so-
para jeito
sorte. Fui casa dos Dr. Rio cantando em inglês num show, frido, mas barato: dez tostões. Passei muita
Que pra Queirós. pequeno
cebi a educação tenho, conseguiram do e fica aí cantando inglês!'* En- búrbios. Fui separando o a cidade tinha
pouca que Querosene que
me levar até o terceiro ano Então es- tão eu tirava a casaca, a camisa de duro, de bom e de mau. O Rio me ensinou tudo,
ginasial. peito
tourou a revolução de 32. Uns foram brigar, baixo estava uma camisa de malandro, e até brigar de navalha era muito brigão).
por (eu
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Aprendi as manhas do carioca, sua bossa, mim. Eu sabia a não Gilda também tinha tido uma vida ruim,
para que gente ganha
suas reações. E sabia o fazer seu lugar sem brigar. E eu brigava mesmo, melhorar e não era
que precisava queria percebeu que possí-
conquistá-lo. com todo mundo, be- vel. Então aconteceu aquilo... desesperou-se,
para principalmente quando
A chance apareceu o J ardei trouxe bia. A bebida me deixava mais dono de mim. matou o suicidou-se. Não acho
quando garoto, que
uma mulata de São Paulo, a Deo Maia, Sempre bebi. Desde criança. Minha mãe me estivesse louca, sentia eu não
que parece que que
sambava era uma coisa louca. Não rebo- mandava comprar cachaça ela, lá em lhe daria a segurança Então es-
que pra que precisava.
lava sensualmente não, era um tremidinho só, Uberlândia, eu ia e na volta tomava meus colheu aquêle lado. Eu não esperava. Nunca
'bonito, go-
caminhando lá e cá. No show, linhos escondido. tinha falado em se matar. Nós tínhamos briga-
pra pra
ela devia cantar No Tabuleiro da Baiana com Em São Paulo, na casa dos meus do dias antes, e naquela noite fizemos as
padrinhos, pazes.
o Luís Barbosa, de muito cartaz na época. Mas uns tempos. Mesmo no Rio, no comêço Deitamos, ela esperou eu dormisse, tran-
parei que
êle ficou doente, e o Jardel falou comigo: só tomava cerveja, ou então um fogo, vez ou cou a do nosso fora, foi ao
porta quarto por
Como outra. De verdade, comecei a beber a do menino e fêz o fêz. Foi com
é, você é capaz de cantar com a quarto que
quando
tados Unidos e o empresário não concordou. Era 1949. Bebi o ano de 1950 inteirinho.
Aceitei, e fui ensaiar com o Ari Barroso.
Depois recebi convites de Orson Welles e Walt Estava desesperado e só. Depois, con-
Levei cada bronca! Eu sabia a música, mas na quando
sempre. Estas e outras injustiças me todo errado, vou mudar tudo, vou voltar tudo
rava tudo. Êle não presário,
perdoava:
Você marcaram. Passava noites inteiras de bar em trás. Vou namorar uma môça, no
é burro! Desafinado. Nunca vai pra portão,
bar. Bebi de 1939 a 1946. Nesse ano, fecha- na sala, vou sua mão em casamento, fi-
cantar na sua vida. pedir I
ram os cassinos, eu estava mudar car noivo e casar. E foi o eu fiz com a
querendo que
"Quando de vida. E conheci Gilda. O nome dela era mulher com estou casado hoje. Faz 12
quem
era menino,
Lúcia Maria, mas como era muito bonita e na anos. Não estou arrependido, não.
bebia escondido" época estava na moda aquêle filme, Gilda, Assim casei de nôvo, consegui largar a
que
Até hoje não acerto cantar No Tabuleiro da três anos, nos apaixonamos e a vi- adaptava às coisas certas
passamos que queria, precisa-
Baiana. enfim, fomos a eu e ver Três anos depois, resolvemos casar, va fugir, mas eu não tinha mais onde
Mas, cena, juntos. pra
para
a Deo Foi um Gilda foi levar o filho matricular fugir, então fugia o álcool. Aí tive um
Maia. estouro, sabia porque para para
porque já
o aquêle Saí do show na escola e voltou chorando, humilhada. Ti- caso com uma um drama terrível.
que público queria. pequena,
nas nham lhe se ela era a companheira Acho dela. Saí de casa uma noite,
pisando nuvens. Precisava festejar. Tinha perguntado que gostava
"Você
um amigo, do Grande Otelo. vai ser a esposa do encontrei-me com ela, bebi feito um louco e
chamado Lázaro (não sei onde êle
anda). naquela Grande Otelo", eu lhe disse. E casamos. dormi fora de casa. A mãe da foi de-
Saímos noite, andando pequena
juntos
e conversando, fazendo Pensava ia tomar mas não con- sesperada à Polícia. Fizeram uma confusão
planos. Quando per- que jeito,
cebemos segui ficar mais um ano sem beber. A be- enorme, eu fui manchete durante uns
estávamos muito longe, e com fome. que quinze
bida tinha tomado conta de mim. Logo de- dias, em letras dêsse tamanho: Estuprador fu-
Entramos num botequim e festejamos: sanduí-
che do casamento recomecei com as farras, com a môça. Passei dias na cadeia,
de mortadela e cachaça. Foi maravilhoso. pois giu quatro
Mas a vida ia continuar sendo uma briga caía ruas, um dia fui num albergue. na rua Frei Caneca mesmo. segue
pelas parar
GRANDE OTELO CONTINUAÇÃO
"Sinto-me
como mn bicho
amestrado, que sò distraí
teria sido outra, muito melhor, se seus nervos não agüentam, chega uma hora ele
Minha mulher, coitadinha, não me abando- carreira
nou minuto. Fêz frango recheado,
um me levou não fosse a bebida. Era sempre um círculo foge. Vira suspeito, perseguido, continua fu-
é
na prisão — como se fosse mulher de presi- vicioso: nunca fui bem pago. nunca. Pagavam- gindo de um lugar para outro, até que o apa-
eles lá. Por ser mal nham. Então êle agradece a Deus, porque vai
diário, tudo direitinho.. . me que resolviam,
o pago,
de sentir
eu bebia, era irregular; aí eles se aproveitavam parar de sofrer, de ter que fugir, re-
"Preciso não bem. morsos por ter matado a menina que êle viu
largar o álcool: pra pagar
crescer e estimava tanto. Êle agradece a Deus
O álcool me atrapalhou muito mais que o
êle é um perigo" até de morrer na cadeira elétrica.
racismo. Sei que o racismo existe aqui.
— Grande
certo ponto, Mas eu Otelo
eu sei. Escolhi esta peça porque seria minha grande
Alcoólatra é o sujeito que não c capaz de —
posso dizer que não sinto o racismo. O oportunidade de fazer alguma coisa boa, não
de beber, mesmo quando quer parar. Em No en-
parar Pclé só se casou com uma branca porque êle porque me sinto como bicho acuado.
1950, depois que Gilda se matou, estava nesse sin-
é o Pele. Se fosse o João das Couves, não se tanto, eu sou um bicho acuado. Não me
estado, la dormir bêbado e já levantava com
casaria com uma branca. O racismo eu sinto to pelo público, me sinto assim como
amado
uma garrafa na mão. Mas não me considero
quando vejo um sujeito da minha côr não po- um bicho amestrado de que ninguém tem medo
um alcoólatra, quer dizer, eu sou um sujeito
der entrar num lugar em que eu entro. Eu de chegar perto, porque sabe que êle não mor-
que sofre do fígado e não pode beber muito. entro, sou Grande Otelo. de, só distrai. Gostaria de fazer um trabalho
porque
a não ser que faça um tratamento longo. Faz
O racismo consegui superar, seguindo um sério, mas pra quê? O público aceita o que a
dez meses que estou morando nessa clínica. "Use
dos quatro conselhos de minha madrinha: gente dá, aceita o Chacrinha, as novelas, e me
Estava muito agitado, agressivo e desorganiza-
sempre a educação que você recebeu." Os ou- aceita até hoje fazendo as mesmas caretas e
do mentalmente. Por isso vim para cá. Aqui "Primeiro —
tros três eram: tome Phimatozan gracinhas que faço desde 1934. E eu faço por-
tenho calma e sossego para escrever, fazer
—
para garantir os pulmões; segundo passe que êle ainda gosta.
planos artísticos, e com assistência médica. "Certas
alvaiade e álcool debaixo do braço, é formidá- Houve um tempo em que pensava:
No começo tomava doses fortes de tranqüili-
ve para tirar o cheiro de suor; terceiro — coisas não devo dizer, senão o público não
zantes para poder dominar-me. Agora não, ago-
tome limonada com bicarbonato pra curar pi- vai mais me aplaudir/* Hoje não tenho mais
ra só tomo para dormir. Mas no dia seguinte
leque." Com estes quatro conselhos de d. Fi- medo, um homem com 51 anos tem medo de
o tranqüilizante tem outro efeito: não me dei-
Ihinha vou me dando bem, eu lhe devo muito. muito pouca coisa. Me considero maduro. E
xa apto para qualquer atividade. Mas já sinto
Sempre fui cheiroso e não tive nada no pul- me sinto seguro como ator. Enfrento qual-
menos necessidade.. . Acho que quando esta
mão. E quando resolvo não ser o menino bem de boate, de circo, de sala de visi-
reportagem estiver nas bancas, eu também es- quer palco,
educado, me dou mal. tas; estando com a palavra não tenho medo
tarei nas ruas.
O ator cômico é frustrado, um sofrido, fei- mesmo.
Preciso largar o álcool, mas êle é um perigo
to eu. Muitas vezes êle gostaria de fazer uma
sempre presente. Eu acho que vivo sempre
dramática, mas os empresários não dei- "Meu
da loucura, não causa dele, mas peça maior defeito
perto por
xam. £ mais fácil eles me usarem como pa-
também por causa da vida que vivo. Minha
é a maldade"
lhaço. São maus comigo, por que vou ser bom
em relação a eles? Me sinto usado, sou o ator
mais injustiçado do Brasil. Nunca acharam Mas sou completamente inseguro como ho-
wmmmKf___\!*:fr^:
que eu fosse compositor, ou ator dramático, mem. É uma angústia constante. Quem é que
sempre me acharam um engraçado. . . ja- e relaxar nesse mundo em que vivemos?
pode
mais me recompensaram... Veja: acabaram A gente relaxa durante cinco minutos, pode
de dar ao Roberto Carlos o título de Cidadão perder até a vida. Daí o meu maior defeito:
Carioca. E« estou no Rio há 32 anos, faço o a maldade. Estou sempre com um pé na fren-
? carioca
me dar
rir
esse
há 32
título
anos.
ao
Alguém
menos?
se lembrou de te,
nesto,
o outro
As
leal
preocupações
com
atrás. Que qualidades
os amigos? Isto sou.
e problemas vividos
terei? Ser ho-
me
"Não
quero iates, fizeram um sujeito angustiado, mas não im-
90
»
Gillette
orgulhosamente
lança no Brasil
a lâmina
Gillette
Super
I
já
InoxiaáveL
wmmmm
do outra lâmina
que qualquer
do mundo.
d ave] e tào durável? Porque ela e feita de Super Inoxidável faz mais barbas do
que
é conhecida como
qualidade. ''0)| já
%
a intermináaaaaaaaavel!
YQKAAMAM E UM PROFETA
planalto goiano, a 62 quilômetros de Brasília,
Houm coronel-aviador reformado fundou há dez
anos a Cidade da Fraternidade Universal, onde vi-
vem hoje 200 famílias em regime que eles chamam
de comunitário-cristão. Ali não existe dinheiro, to-
dos trabalham e as mais diferentes religiões do mun-
do são praticadas com liberdade. O chefe dos cha-
mados "espiritualistas ecléticos" é ainda o coronel
reformado, de nome Oceano de Sá, mas que dentro
da sua cidade se chama mestre Yokaanam. Nas
vizinhanças, contam-se coisas estranhas sobre a ci-
dade. Uma delas é que, freqüentemente, discos voa-
dores descem lá, para se comunicar com Yokaanam
e orientá-lo sobre os graves acontecimentos que
virão. Mas os seguidores do mestre não se preocu-
pam com as ameaças de castigo dos céus, pois, para
eles, Yokaanam conhece os caminhos da salvação.
Texto de José Carlos Marão • Fotos de Jorge Butsuem
no
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"irmãos"
suas barracas de lona. Hoje, dez anos após, os têm uma cidade.
êi€« chegaram, chovia; então êles armaram já
Quando
vieram No ano de 1946, depois do acidente teras e, até agosto daquele ano, oito famílias
vez em os espíritos pouco
primeira que
alguns anos, letrado, membro de academias, fundou no Rio mestre, começou na hora zero do dia 1.° de
terra sagrada. Aconteceu há quan-
e sofreu um aci- de Janeiro a Fraternidade Eclética Espiritualis- novembro do mesmo ano de 1956.
do o mestre era civil
piloto
ensinaram bastava torcer a Fraternidade Eclética. Até o dia em Foi nesse dia irmão Ciríaco ficou conhe-
os espíritos lhe que para que
a de certa maneira, e êle fi- os espíritos vieram avisar sôbre a Cidade cendo irmã Noêmia, ainda na estação da es-
o braço e que
perna
médicos aceitaram a autodiag- da Fraternidade Universal. Êles lhe fornece- trada de ferro do Rio. Yokaanam tinha con-
caria bom. Os
daí o mestre nunca mais absoluta fraternidade, num sistema comunitá- de meia-noite do último dia de outubro, ali
Foi* a
partir que
seu nome era nem nem dinheiro. barbudos, cabelos longos e olhar místico; mu-
se Yokaanam, profano pobres,
já que
de Sá, e resolveu dedicar-se inteira- E em do ano de 1956 Yokaanam lheres recatadas, de longos vestidos, com suas
Oceano janeiro
mente às causas espirituais e humanitárias. reconhecer as terras, anunciadas crianças e suas malas A bagagem co-
partiu, para pobres.
Mestre Yokaanam não diz se desta e descritas. Desceu em Anápolis, Goiás, andou letiva era enorme: alimentos, utensílios, ferra-
primeira
vez os espíritos vieram no disco-voador, como de carro-de-boi, a e identificou o lu- mentas, barracas de lona onde morariam
jipe, pé, pro-
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do desastre I wBp^rHLwit^MGSdv^vOMv^lbSoJSW'tilji'^^TM*£«i5fe3Ki4^^i9^4jpBIB9lflBiCi^^^HP^MB?^iKi3^^K^^''QM^^HB^«3Bi^BMKHBSft'Mii^RiK>^IV9il8jBaBlBflBHBB9tt
tenda x otcaanam a ctaaae e aouinna o munao com seu e uma estação de rádio.
Desta governa poder
ram a trabalhar. Armaram 76 barracas de lo- cidade), 267 homens e 315 mulheres. Nes-
no meio da multidão, o cumprimento respei- pela
na, uma delas o templo. Eram abrigos tes dez anos, muita não agüentou, foi
toso outro irmão dirigiu a Noêmia. Pegou poucos gente
que
a funcionar. Os irmãos a
em silêncio. A zero hora de 1.° começava passaram salvação espiritual. Dizem mesmo se êles
ções, quase que,
zinha em casa.
Ciríaco sentiu-se bem, ao saber o mes- O mestre faz muitos anos, até
que já previu, que
dias, algumas construções de
tre ia viajar ali, dêle. Acomodou-se me- Em poucos 1978 vai aproximar-se da Terra
perto mais ou menos
estavam de as de bam-
lhor no banco e logo dormiu, ninado ba- a pé, paredes de Bo-
pelo pau pique um estranho, êle chamou
planêta que
e barro, os telhados de sapé. Hoje
lanço do trem. Esqueceu-se até de onde bu trançado na do Sol.
pensar han. Êsse entrou órbita
planêta já
46 casas de alvenaria, dez estabeleci-
estaria a moça vira momentos atrás, antes êles têm venerando mestre, com
que Muito depois do qua-
o comércio exterior os vizi-
de embarcar. mentos (com des-
para tro ou cinco anos de atraso, os cientistas o
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curam enfermos que os médicos profanos não
conseguem curar, vendem remédios e gêneros
mais barato. Por isso, o hospital, a farmácia,
a cooperativa, o bar, ficam do lado de fora da Após um culto espírita, os "irmãos" rezam uma missa ou fazem sessão de macumba.
cerca que isola a Cidade da Fraternidade Uni-
versai do resto do mundo. São órgãos que fa-
zem parte de seu "departamento de comércio Rra nos dias de trabalho espiritual, ocasião às oito da manhã, a Cidade Eclética não pára
exterior". O povo das cidades e sítios vizinhos em que vêm muitos estranhos — geralmente de crescer.
faz fila para ser atendido nesses estabelecimen- turistas de passagem por Brasília, que se hos- Ao meio-dia. quando o sino tocava anun-
tos, um dos meios idealizados por Yokaanam e pedam no hotel, do lado de fora da Cidade ciando o almoço, Ciríaco podia ver Noêmia
seus assessores para conseguir fundos com que Eclética. Como em qualquer dia normal - - e na fila, marmita na mão, esperando a vez de
ir transformando a Cidade Eclética num regime tal e qual todos os irmãos ecléticos — Ciríaco receber a comida. Às duas, voltava ao traba-
comunitárío-crístão cada vez mais perfeito. levantou-se às seis e meia. A cozinha geral já Iho e, às cinco, atinai, estava livre, la para
servia o café. Cada família tinha mandado um casa, tomava banho, jantava e ia encontrar-se
A vocação de seus membros ao prédio da alimentação, com Noêmia, na praça bem iluminada onde
com um bule e uma bandeja, para buscar sua existe um monumento à Mãe Preta Universal,
de Ciríaco cota diária de café e pão (sem manteiga, que ou na casa dos pais dela, à vista dos irmãos
é difícil). Noêmia, .os cabelos longos sobre os — pois em outros locais e de maneira diferen-
Não foi fácil para Ciríaco aproximar-se da ombros, vinha saindo com sua carga quando te não pode. Namoro é só para conhecer. Os
irmã Noêmia. Além da timidez de quase ado- Ciríaco apareceu, de repente. Êle chegou a jovens não podem ficar de mãos dadas, muito
lescente — tinha 20 anos quando chegou à ter- "Salve, irmã", mas tudo menos beijar-se.
pensar em saudá-la:
ra sagrada — precisava enfrentar as novas nor- foi muito rápido. Noêmia estacou para não Isto foi há sete anos. Ciríaco namorou Noê-
mas morais, bem diferentes das do mundo pro- esbarrar nele e um pouco de café escapou do mia menos de um ano e uniu-se a ela. Foi à
fano. Pior ainda, era comum ver Noêmia tro- bule, manchando-lhe a roupa. Ela deu um cidade do mundo profano e oficializou a ceri-
car olhares furtivos com irmão Jeremias, quan- gritinho de susto e mal pôde murmurar: mônia perante o juiz de Paz. Mas o casamen-
do se encontravam em algum lugar, mesmo Desculpe, irmão. to que os moradores da Cidade Eclética consi-
fora do horário de namoro. Ciríaco, cheio de ternura, mas tímido e sem deram de verdade é feito lá mesmo, na lei
Um dia, depois de tanto insistir, Ciríaco jeito, tentou consertar: deles.
sentiu que ela já o percebia. E deixou-se levar Não foi nada, irmã Noêmia. Pena que
pelo sonho, feliz. Na cozinha geral, buscava acabei de retirar a roupa, limpinha, da lavan- Tudo se paga
seus olhos escuros, que ela baixava logo. Mas der ia geral.
havia sempre uma sombra: irmão Jeremias. Es- Arrependeu-se imediatamente da frase boba, com trabalho
tariam pensando, os dois, em namoro? O aca- mas não pôde continuar falando. Noêmia já
so o favoreceu, depois de meses e meses de in- se afastava, tímida e sem jeito como êle. Es- A Fraternidade não vende lotes nem cobra
certezas. tava, porém, criada alguma ligação entre os aluguel. Morar lá é praticamente de graça,
Fazia três anos que tinham todos vindo pa- dois. Voltaram a falar-se várias vezes, nos ho- assim como comer, vestir, estudar e divertir-se.
ra aquele mundo de paz, trabalho, amor e ca- rários próprios, e Ciríaco logo soube, para mui- Assim, quando Ciríaco casou, bastou pedir uma
ridade. Ciríaco não era mais um neófito. Que- to alívio seu, que Jeremias tinha acabado de casa e os móveis, e prontamente os recebeu.
ria seguir mestre Yokaanam e já tinha passado abandonar a cidade, por causa de um drama de Tudo é pago com o trabalho que cada um
por vários estágios: era quase um iniciado. Tu- consciência: conversando com um estranho oferece à Fraternidade. Lá dentro não existe
do o que se precisa para continuar seguindo dinheiro, a não ser o obtido no comércio com
que viera visitar a terra sagrada, contara-lhe
esta vocação é sentir vontade. E Ciríaco tem mais do que o permitido sobre assuntos esoté- o exterior, mais a renda angariada no quadro
muita. ricos, que devem ser mantidos em segredo pe- social (pessoal do Rio ou Brasília que contri-
Assim que terminou o primeiro estágio co- los moradores da Cidade da Fraternidade Uni- bui mensalmente) e os proventos de aposen-
mo neófito, de seis meses, pediu para fazer o versai. Como já não vinha se adaptando às ri- tados e reformados que vieram morar na ei-
dade. Os auxílios oficiais são poucos, mas em
estágio seguinte. Levou uma vida moral e es- gidas leis da cidade, Jeremias resolvera voltar
piritual perfeita, terminou o segundo de mais 1966 conseguiram uma verba federal de 20
para o mundo profano.
seis meses, e sentiu que já podia ser um adep- Foi o começo da época mais feliz na vida milhões.
to. Pediu por escrito ao venerando mestre e de Ciríaco. Candidatou-se à mão de irmã Noê- A receita assim obtida mal dá para cobrir
passou a ser um neófito-obreiro-interno, du- mia e ela concordou. Imediatamente, pediu e os gastos. A despesa mensal com a cidade che-
rante um ano, antes de ganhar a condição de recebeu a autorização por escrito do mestre, ga aos sete milhões de cruzeiros: um milhão
adepto mesmo. Nesse ano, só tinha de traba- para namorá-la. Passava os dias trabalhando, e meio com as escolas, o hospital e remédios;
lhar e produzir em seu setor, sem muitas obri- estudando ou orando, e pensando nela, so- alimentação, mais dois milhões; combustíveis,
gações espirituais. Passados os doze meses, pe- nhando com as horas agradáveis do namoro. a rádio quc possuem, c energia, tres milhões
diu para entrar na EPAN — Escola Prepara- O expediente sempre começou às oito horas. e pouco.
tória de Adeptos Noviços. O curso aí dura Êle ia para o seu setor, como todos os outros: Fora roupas e assistência para as crianças
quatro meses, mas Ciríaco fêz os exames com irmão Arnóbio, o médico, receitando ou ope- órfãs.
apenas dois meses de estudos e pôde vestir, rando no hospital; irmão Áquila, o homem da Seu patrimônio, além das terras, é de três
orgulhoso, o balhandrau, uma batina branca imprensa, andando atrás do mestre, para rece- caminhões, uma perua rural, as 46 constru-
que se usa nos trabalhos. Só então era con- ber os serviços que surgem; irmão Ciro, mu- ções (uma média de 100 metros quadrados
siderado um adepto. Para solicitar a iniciação, lato barbudo que usa um chapéu igual ao que- cada uma), o material de ensino dos dois cole-
é preciso sentir muito desejo espiritual e ter pe do Exército, recepcionando os visitantes e gios, o aparelhamento do hospital, o do templo,
certeza do que quer. Este desejo e esta certeza vendendo gasolina no Posto da Luz; na car- da granja e da casa de rádio. Em seus dez
Ciríaco sentiu quando começou a perceber que pintaria, na oficina mecânica, nos geradores, anos de existência, a Fraternidade comprou
gostava de irmã Noêmia. nas construções, em todo lugar já há trabalho pouca coisa. segue
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— Veloso, o último mergulho na morna
A bara disputa com São Paulo
os-soto-garis e ushi-matas". que
guns
— mar ou mesmo um bate-papo
e tantas academias o água do
nunca aconteceu dado ao tem duzentas
advertência
Mas de 35 mil
sões do Senado Federal. país, perto pessoas praticam
poderia
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aprendiam a lota
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O êsse o nome daqueles levantam os dois na em
judoca criou-se um exército, e vivesse
posição que quem
homens —
de branco e descalços se encontram e os carregam de volta de
pés dar nos outros,
pancada profissão-
Kano, o mestre e
a mesma coisa se obtém dois meios ritual se no tempo. O mais an-
perde
miiicaun
significado apenas figurado: con- de lutar sem armas é do ano 24 a.C.
para
faziam espetáculos um
tadores sai do tatami, a luta é inter- outro, aquêles haviam que qualquer
que passado
compreendia e eram amplamente
rompida na mesma hora. Mas se um tôda a vida dedicando-se às técnicas pro-
sair do tablado, o sonomana Quando o Japão entrou na era da Por curiosa ironia, só
juiz grita os
japonêses
é industrialização
a ordem êles ficarem onde e do intercâmbio in- conseguiriam convencer o mundo das
para
cutam então uma curiosa operação: cair. As armas se modernizaram, tados na II Guerra. wou*
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pai, garotos acompa- mir, no
pensando vocês teriam feito
9®*. que
nhavam desinteressados o último anún- amanhã, depois de terem lido a notícia
cio comercial onde entravam sabonete, no Em compensação,
jornal. não sabia
carro, inseticida, desodorante, avião, como avisá-los; eu sempre digo vo-
que
uísque, e
geladeira pinga. Quando o cês arranjar um
£ pro- precisam telefone...".
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grama família está esperando co-
que
te* Êste caso veio enriquecer a enorme
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* - - -_ . meça, o aparelho silencia
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que,
desaparece. A sala, continua
porém, ilu-
nestes últimos tempos, estudiosos de todo
minada facho azulado vem
pelo que da
o mundo estão tentando esclarecer à luz
tela retangular.
de uma nova ciência, ou melhor, de uma
Os vão até a cozinha, à
garotos pro- nova disciplina: a
parapsicologia.
cura de biscoitos e chocolate, os velhos
tinha viajado de avião aquela um nôvo livro sôbre o assunto, não sò-
que tarde
—
apareceu no vídeo e disse com rosto mente na Europa ou nos Estados Uni-
"Estou
sorridente: bem, não fiquem dos, mas também no Brasil. Com suces-
um e não tinha visto nada; sòmen- dou, tentando dar a muitas manifesta-
jornal
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psicologia, fisiologia, física etc, inclusi- ficou doente, lá em casa, mas só aquela
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^Jí^^..v ve ilusionismo, conforme o caso." minha irmã morreu: estava certo, uma
O que é dito por esse padre serve, en- morte na família, mas a menina não che-
tre outras coisas, para lembrar os dois gou a vestir luto. Cientificamente, isto
grandes equívocos existentes em torno se chama precognição. Mas como acon-
da parapsicologia: a) que seria combati- tece? E até que ponto é possível demons-
da pela religião católica;
que seria b) trar — racionalmente — a face normal
• ^ /^ I uma ramificação do espiritismo. No pri- de tais fenômenos? Em que ponto estão
^r ^ meiro caso, a resposta vem de outro pa- os hoje, fornecer
parapsicólogos, para
dre, o teólogo Corrado Balduci, que es- ao homem a explicação científica de fa-
"É
tudou o problema a fundo: impôs- tos à primeira vista inexplicáveis?
sível um contraste entre ciência e fé por- O episódio do televisor — a mensa-
Os médicos não os
turais,
fenômenos
ou
sobrenaturais
inexplicáveis, à
ou parana-
intervenção
da
tância.
filha, realizando
O televisor,
um contato
isto é, o aparelho
a dis-
me-
de almas desencarnadas. cânico, entra na história só como um
santo,
Arigó.
o
Êle
caso
é
mais
chamado
discutido
de impôs-
é o meio,
A
ma
mulher
mas nem
por isso é indispensável.
poderia ter visto sua mãe nu-
grande médium e até de sim- parede, ou na página de um livro,
pies vigarista. Já foi preso várias vezes, ou na toalha da mesa, em qualquer ou-
Em seguida» universidades do mundo hoje está solto. tro lugar, e teria sido a mesma coisa.
inteiro começariam a abrir suas Um ex-presidente da República disse Um caso bastante normal (para os pa-
portas
aos do incógnito. que sua filha foi salva por Zé Arigó. rapsicóhogos) é o que trata de uma fran-
pesquisadores
A pouca idade da Um general da reserva, quase cego, con- cesa que ajudou a policia encontrar o
parapsicologia jus-
tifica as varias interpretações, e até a tinuou não vendo, apesar de uma ope- corpo de um homem desaparecido há
descrença ração feita pelo mflagreiro de Minas muito tempo. Depois de dois anos de
que existe em volta dela. Mui-
tos Gerais. Uma mulher de São Paulo, com investigação sem resultados, a
gostariam de receber da parapsico- polícia
logia a câncer, cumpriu as instruções de Arigó aceitou a ajuda da mulher já tinha
pronta resposta a duas velhas
"Êle
que
existe a dimensão? sem discutir e hoje não tem mais nada: afirmado: saiu de casa com um ca-
perguntas: quarta
Existe um sexto sentido? Um sim ime- os médicos não sabem o que dizer. Em checol amarelo, e foi pouco longe, num
diato deixaria muita compensação, um padre do Rio de Ja- lugar de água e terra, onde está deita-
gente aliviada: nin-
neiro continua paralítico, após ter toma- do de bruços, embaixo de um cobertor
guém gosta de se sentir impotente dian-
te de fenômenos inexplicáveis. do todos os remédios que Zé Arigó re- molhado."
ceitou.
A verdade é que o fenômeno Arigó
Não há demônio O teste do
existe, e isso é suficiente para despertar
no meio o interesse dos parapsicólogos. Em janei- quarto desconhecido
ro deste ano, o Instituto de Parapsicolo-
Mas o parapsicólogo não pode res- de São Paulo nomeou uma comissão A achou o corpo, auxiliada
gia polícia
imediatamente, nem esta é a sua
ponder para estudar cientificamente o caso Ari- por um parapsicólogo que interpretou as
missão. O padre Oscar Gonçalves Que- gó. Dessa vez se juntaram médicos, psi- indicações da mulher: o lugar de água
vedo, escreveu um dos livros mais cólogos, psiquiatras e psicanalistas. Não de tenra era um a
que pântano, poucos me-
importantes sobre o assunto, tenta escla- é trabalho fácil: tros da casa do homem, e o cobertor
quase sempre os entre-
recer com um exemplo a função da vistados era uma
pa- mudam ou aumentam os deta- molhado pequena faixa de gra-
rapsicologia no mundo de hoje, e sua lhes dos fenômenos ma em cima de seu corpo.
que de foram prota- que cresceu
"Suponha-
relação com outras ciências: gonistas ou testemunhas. Muitos afirmam que qualquer pessoa
"
mos" — diz êle — uma cura extraor- O drama dos parapsicólogos está exa- pode ser protagonista de um fenômeno
dinária, inexplicável ao menos à
primei- tamente em eliminar os exageros e os como este, outros são de opinião que só
ra vista. Vários ramos da ciência, não talvez ou pode ser. Mas o pior é quan- os hiperestésicos (ou sensitivos) possuem
apenas a
parapsicologia, estão interessa- do o parapsicólogo é que vem a ser pro- essa faculdade. Mas recentes estudos
dos no assunto. Deve o médico, em pri- tagonista de um fenômeno inexplicável, mostraram que todos somos, em maior
meiro lugar, ver se a cura pode se expli- cuja solução não encontra uma resposta ou menor potência, hiperestésicos, isto é,
car simplesmente com os dados da Me- válida. Foi o
que aconteceu com opró- temos a
possibildade de captar ou emi-
dicina. Se assim fôr, nem o teólogo, nem prio presidente do Instituto de Parapsi- tir estímulos mínimos, extra-sensoriais,
o metafísico, nem o parapsicólogo devem cologia de São Paulo, professor Aníbal que parecem fornecer maior acuidade a
intervir. Mas suponhamos que a Mediei- Silveira: nossos sentidos conhecidos. Sob efeito da
na fique sem resposta ante essa cura. — Ê uma história de 50 anos atrás, hipnose, estas extra-sensoriais
qualidades
Deve-se atribuí-la, sem mais pesquisa, ao mas até hoje ninguém soube dar-lhe uma aumentam enormemente de freqüência
demônio, aos espíritos desencarnados,, a explicação racional. Minha irmã tinha e potência. É o caso do quarto desço-
Deus? Não. Desde o momento em que então pouco menos de 20 anos e foi com nhecido, um dos testes clássicos de parap-
aparece como
primeira à vista inexpli- uma amiga visitar uma cartomante, aqui sicologia. Leva-se uma pessoa a um quar-
cável, a cura passa para o terreno do pa- em São Paulo. A mulher olhou para a to onde ela nunca entrara antes, para
"Vo-
rapsicólogo, que vai investigá-la com sis- minha irmã preocupada e lhe disse: observe todos os móveis e objetos
que
temas próprios, tratando de descobrir cê, minha filha, terá uma morte na fa- que estão lá dentro, pelo espaço máxi-
qualquer dado que possa colocá-lo na mília. Mas não vestirá luto." Em casa, fi- mo de cinco segundos. Saindo da sala,
pista de uma explicação para um fenô- camos irritados com a menina: que idéia normalmente ela conseguirá lembrar um
meno extraordinário normal. Ao menor ir visitar uma feiticeira! Passadas duas máximo de 12 ou 15 objetos.
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Envelope Resposta
Autorização n.° 727
Portaria n.o 75
De 21 de Junho de 1966
SÃO PAULO
a Remetente
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a
ENVELOPE RESPOSTA1 COMERCIAL
o Endereço: NÃO É NECESSÁRIO SELAR ESTE ENVELOPE
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(D Peter Pan
Aladim e a Lâmpada Maravilhosa
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êle não falha nunca ¦
Não recusa
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come
I o danado.
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pouco
As vezes
dá
dêle,
pena
o lucro
porque
é todo ¦
meu.
Fenemê
ó bom companheiro.
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mais 1 de vitamina C o equivalen-
laranja liofilizado
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de 60 laranjas. CITROVIT é delicioso vém
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envelopes de alumínio,
em doses individuais,
protegidas por
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Um com a LEPET1T
produto garantia
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que pensa Fernandes do coronel Fontenelle? O de
jogador
enquanto Almir acha Dercy Gonçalves uma velhinha engraçada e Chico Anísio
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Fotos de
Olivier Perroy
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125
QEHTEFUtOSA
Eu deixo.
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provoquei:
famílias se conhecerem.
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lento e impulsivo, chega fàcilmente às lágrimas. Valente e humilde,
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é um homem verdadeiro. Não transige. Até lhe toquem o cora-
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Dias depois, e filho apareceram. Depois de uma demonstra- Conheço Chico Anísio de televisão, apenas. Mesmo assim, sempre
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dos alunos, ao rapaz: me uma figura familiar, como meu vizinho de apartamento
ção perguntei pareceu
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GENTE FAMOSA
o Ro- brasileira.
Apertou-nos as mãos e, virando-se geração
nos cumprimentar. para
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4J"3M ^ nandes. Gosto um mais do talvez o
4MF^> flfliHHHBBBHBBHBBHIHPI^HHBBBBHHNBBBBHl pouquinho primeiro, porque
Sou de uma dizer Chico Buarque é filho Millor Fernandes é um cara sério. Se é menos engraçado Vãc
geração que pode que
que
de Sérgio Buarque, a de hoje diz Sérgio é o Gôgo, entretanto, não é menos importante. Para
pois geração que pai confirmar isto basta
"Liberdade,
do Chico. O Chico é um da intelectualidade em edição lembrar suas de teatro, especialmente.
produto po- peças Liberdade"
128
COTE FAMOSA
Fontenelle o round.
ganhou primeiro A sua lei estava ali, sólida e
"cheia"
presente, montada em motocicletas e com a da-
*P^- pretensão
y
quele gringo, o direito internacional era uma coisa incrivelmente lon-
"teje
naquela manhã de sol. À voz de
gínqua o secretário
prêso"
arrefeceu. Disse estava bem. ia
que Que Mas aí, lá na cabe-
prêso.
Esta história é absolutamente autêntica, muito embora, como bom compreende logo o aconteceu, mas logo compreende.
que Mesmo
historiador, eu vá contá-la à minha maneira, tirando dela o
parti- assim, não se dá vencido. Avança em
porém, por território inimigo
do me convém.
que sem mêdo das conseqüências isso é um
(por inconseqüente) e dá
Não mas me os holandeses ficaram boquia-
juro, garantem que ordem de a tudo ali, secretário, chofer,
prisão carro,
passarinhos,
"E
bertos. Pararam um momento a infinita e infindável construção
por palmeiras e trepadeiras. venha o embaixador."
que próprio
de diques, deixaram de lado um momento as suas desavenças
por Mas o secretário também é durão, sabe melhor os seus direitos,
com a rainha, e ouviram, desmandibulados, esbugalhados e arrega- está agora no solo da Holanda, tão
glorioso duramente conquistado
lados, a notícia desmedida, inconcebível, inaudita, sem
portentosa, ao mar, e um dos e
grita para guardas Fontenelle, os dois
para pri-
fora "Fora
par, da craveira das leis eternas da Providência: a sua embai- meiros a botar o no daqui. Ponham-se daqui
pé jardim:
pra
xada, no Riot tinha sido invadida. Pelo Exército Brasileiro? Não. fora ou mando Isso daqui
prendê-los. é território holandês." O
Por estudantes vermelhos revoltados diante do extraordinário nível
guarda percebeu havia alguma coisa no ar, saiu também, e a
que
de vida ostentado embaixador? Também não. Pela Inspetoria
pelo ponte levadiça da embaixada se fechou sôbre êles. Mas, como no-
de Tráfego? Sim! ticiamos na mesma época no
jornal da Tevê Excelsior. Fontenelle,
Numa manhã ensolarada e fresca de outubro de 1964. um secre- furioso e impotente, não se conteve muito tempo. Deu uns socos no
SEGUE
A direção hidráulica faz integral do
parte
sistema separado.
- brisa de área de
Limpador de pára grande
de um automóvel está
oferecendo grande proteção.
visibilidade e segurança.
Cinzeiros no e nas traseiras.
painel portas
livre descarga de
proporcionando gases.
ignigao boasonoridadedor&dio. M
para garantir
vibrag&o. M ^1
neutralizando qualquer
dianteira cojIH sistema de resistência, e de um tubo com o interior de Rádio transistorizado de alta fidelidade,
Suspensão
lubrificação um de nylon especial, reduz fricção, com três faixas de ondas filtro
prévia para período 50 que para
(e
tal a distribuição de fòrça é absorvida vibrações do motor á carroçaria e reduz, Sistema especial de circulação de ar com
que
Ndvo tipo de radiador de alto de Barra de alavanca de transmissão Chave de ignição com 1864 combinações,
poder eliminada.
duas
posições.
Pneus sem câmara, com rodas de esmerado
"freio mão"
O de é operado com o
acabamento e robustez. pé,
menor esfôrço,
proporcionando
apagando automàticamente
'
^^^fl |^^ superdimensionados servo com
^^^^^^Jfl |^^ com
uma de
fl \vl ^^ a 99%, dependendo do
Ui tÜM _______________________¦_____¦
Hafl !¦••* _4^^^^fl
de vibrações à carroçaria.
t
Silencioso de aço aluminizado
Suspensão traseira composta de tensores
e parcialmente de aço inoxidável,
e braços transversais combinados com
Camisas especiais dentro do cardan evitando a corrosão ocasionada
para molas espirais. Esses componentes evitam
as ondas sonoras. de descarga e a umidade.
I amortecer o deslocamento longitudinal e transversal pelos gases
É ligado ao chassis por suportes flexíveis,
Válvulas de borracha em todas as áreas do eixo traseiro dando ao veículo
eliminando qualquer transmissão de
críticas a saída de água, vedando um rodar suave. Pontos móveis dotados
permitem
ruidos e vibração.
entretanto, a entrada de e detritos. de buchas de borracha de grande
poeira
resistência proporcionando
Aço nas áreas criticas onde
galvani?ado
maior conforto e durabilidade.
a corrosão é maior. Em outras
Chassis
acompanhar
com duas
proteção
desobstrução
especialmente
vantagens
em
parte
caso
da área
de
desenhado
inferior
básicas:
acidente
total
da
do
maior
assoalho,
para
carroçaria,
FORD tfffiÊÈ»
permitindo seu rebaixamento e conseqüente
OALAXIE
aumento de espaço vertical. Outra
entre o
Camada
132
GENTE EâMOSA
uma moça de delicadeza. Eu sou Botafogo, mas acho que o Fia- e ela me pôs numa fogueira daquelas. Me aprumei, dei uma risa-
mengo está por dentro: Almir é um dos jogadores mais úteis a qual- dinha e fui respondendo que não tinha batido em ninguém, que
quer time de futebol. A razão é simples. Há jogos em que não é só me defendera, que as coisas aconteceram sem eu mesmo saber
possível ganhar, em que nada dá certo, em que tudo está contra a direito o que era. Ela me olhando, um arzinho de gozação, repe-
gente. Então tem de aparecer um Almir para tentar mudar as coisas. tindo a mesma coisa:
ou acabar com o jogo de uma vez. E foi o que êle fêz no jogo — Tu és um cara de pau. Deixa de ser mentiroso, rapaz.
com o Bangu. Mas fui indo e disse tudo sem me confundir muito. Apesar de
Dizem que Almir é sanguinário, violento, um criminoso. Não é tudo, acho ela legal. O ruim é que a gente não sabe se ela é velha
nada disso. Êle tinha sido expulso, e qual é o papel de um jo- ou moça, por causa da maquilagem e essa história de operação
gador nessas condições? Ir embora do campo sozinho e deixar o plástica. Mas deve ser uma vovòzinha boa às pampas. Uma ve-
adversário em vantagem numérica? Ou tentar arrastar alguém do íhinha engraçada, simpática, um pouco desconfiada e gozadora.
outro lado junto com êle? É claro que a segunda atitude é a mais Mas uma coisa eu vou confessar. Topo tudo nela — a gozação,
lógica. Se o Brasil tivesse levado um ou dois jogadores como Almir os palavrões, a maquilagem, as operações. Mas tem uma coisa que
para a Copa do Mundo, ninguém iria tocar em Pele e nós seríamos não dá mesmo — não sei se a Dercy faz isso fora do palco: aquelas
tricampeões. cuspidinhas de lado que dá de vez em quando é de endoidecer mo-
Tenho certeza que Almir é bom pai, bom marido. No campo leque de rua.
as coisas mudam, e tem de ser assim. Eu gosto de Almir por
causa disso.
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%. *-Bw __¦¦¦. Derci Gonçalves aittote de televisão.
.flrasW -j**^ P^ jW.ií** ^o*"* i.k%!fl_T_lUI NAO FALO DE flHflH_-UÉfl,SÒ DE fllfl
Não vou falar de ninguém coisa nenhuma. A única pessoa de
quem eu posso falar com autoridade sou eu mesma. Para começar,
definição minha é esta: sou mulher que está sempre amando. E
'-^-flflflBft**-' I l\J-^* _l%flklA I trara I apaixonadamente. Então, para me definir como gente, tenho de
I <*^* V ^'v-''"i#*'1 vAlui ^'-.- contar um caso de amor. Um caso que começou como todos os
outros, inclusive o atual: depois que o último terminou. Sou assim
mesmo. Quando um amor está acabando, eu já tenho outro em
vista. Com o Paulo Carvalho — não tem nada a ver com o dono
^•%1 W •¦'Maü BB» .^-..¦^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^¦•^^^^^w^flflflflflfl*1^^^^"
de televisão — foi assim:
Nos vimos, gostamos e começamos a namorar. Nos amamos
Almir, jogador do FUmengo: muito até que um dia êle resolveu se candidatar a deputado pela
Guanabara. Continuamos juntos, êle fêz a campanha e elegeu-se.
¦ACHO A PERCY UMA VELHINHA EHflRAÇAPA Aí eu o deixei. A razão é simples. Estava de olho em outro e não
o amava mais, nem com o título de deputado.
A primeira vez que vi Dercy Gonçalves fiquei assustado. Pen- Sou uma mulher muito alegre estou sempre amando e o amor
sava que era onda quando diziam que ela é desbocada. Uma noite, é a única coisa que traz alegria. Mas eu não posso ser alegre o
depois do jogo com o Bangu — quebrou aquele pau que vocês tempo todo, porque senão os outros — que amam na base do
sabem — a Dercy me convidou pra ir ao seu programa de tele- racionamento — iriam me achar louca.
visão. Cheguei cedo, mas ela se atrasou. Por isso um dos produ- Agora vou dar algumas informações suplementares sobre minha
tores do programa achou de dar bronca. Ela ficou uma onça e personalidade. Dizem que os homens têm medo de mim. A culpa
largou um palavreado violento: o sujeito sumiu no chão — ficou é deles mesmo. Não sou eu que me julgo superior; eles é que são
mais chato do que folha de papel. inferiores. E não é o meu dinheiro, não é a minha família. Sei
Meio desconfiado, fiquei esperando a vez de entrar no programa. que é a minha personalidade. Mas eu sou assim mesmo e por isso
Olhando a coroa no palco, entrevistando os outros, fui perdendo cafajeste não chega perto de mim.
o medo. Ria muito e todo mundo ria com ela, até mesmo os caras Sou cozinheira de mão cheia, gosto de minha casa e de meus
que ela gozava. Quando entrei para ser entrevistado estava tran- netos e se um dia alguma coisa acontecesse a eles eu morreria (sei
quilo e enfrentei a fera. A primeira pergunta me desmontou: que não acontecerá porque não mereço isso). Acredito em todas
— Almir, por que você bateu no Ladeira? as religiões e respeito todas. As sérias, é claro. Já fizeram muita
O jogo tinha sido dias antes, eu ainda nem tinha sido julgado. macumba contra mim, mas eu não ligo. É assim a Dercy que sou.
133
V as camisas
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trabalha camisas Perval. 1
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I na segunda,
seus modelos são
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Existem 304 bons bancos no Brasil para V.
abrir uma conta. 'i ***
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Texto de
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^iS^7 8 i
fl
Paul Getty é um desses mi- lidade do milionário**. E lança com e, ao mesmo tem- Há a valorização das ações
preendimentos, que,
* um aforismo de vital está adquirindo uma acompanha
lionários excêntricos. Magna- veemência po, parcela geralmente, o desen-
J
consolidou seu im- importância se consi- da emprêsa existente. Assim, o volvimento e a rentabilidade da
ta do para quem já
petróleo,
se tor- dere candidato à invejável condi- investidor age como um emprêsa. A experiência mostrou
econômico pequeno
pério quando
"Quem
explora- de homem de negócios: empresário e arrisca o seu dinhei- a longo numa economia
nou um dos ção que prazo,
principais
reservas da obter sucesso nos negócios, ro a fim de dos lucros em expansão como a brasileira
dores das lendárias quer participar
explorações, de de Deve ter, tam- Ê através de dividendos, boni- também se expandem), ninguém
de seus colegas de previsões.
— fkações e valorização se
disse, uma vez, bém, vontade de e arris- dinheiro em ações,
John D. Rockfeller, gastar que ga- perde princi-
uma em- mente calculado.** a assembléia dos acio- cado das Bolsas de Va-
tróleo bem administrada, panhia que principal
O conselho de Getty se aplica, nistas decide distribuir entre si. lôres. Ê claro elas sofrem os-
de razoàvelmente que
prêsa petróleo
uma em- do mesmo modo, ao in- Cada ação recebe o mesmo divi- cilações. Para dar um exemplo, no
administrada e, fim, pequeno
por
de sário e arriscar calculadamente tidor depende do número de ações desvalorizaram em cêrca de 20%,
da. As inúmeras emprêsas
Hoje, todos estão convencidos 500 ações de um acionista repre- de 1966, eram compradas
bem administradas. Hoje, Getty já por
Mguar-
de a velha do sentam 20% do capital da em- Cr$ 1.000, em dezembro valiam
cultiva uma velhice mais cal- que política
dar dinheiro embaixo do colchão'*, os dividendos a serem rece- apenas Cr$ 800. Mas, se o invés-
ma nos de suas mansões prêsa,
jardins
além de ser incômoda ao sono bidos êste acionista serão equi- tidor tivesse a capacidade de
E tem algumas atitudes por pre-
européias.
tranqüilo à medida aumentam valentes a 2% do lucro líquido a visão de fala Getty, teria invés-
contrastam com sua que que
bizarras
que
essas economias, não enfrenta o ser distribuído. tido na Vale do Rio Doce (que en-
de homem mais rico do
posição
fundamental de todos os A bonificação é uma espécie de tre dividendos e bonificações deu
Sai vêzes de casa problema
mundo. poucas
investidores brasileiros: a inflação dividendo extra o acionista um lucro de 340%), Petrobrás
seus amigos mais Íntimos co- que
e
te- assim, investir e arriscar dinheiro. da capitalização da reserva e/ ou rúrgica Nacional (170%).
de Londres, o
seu perto
palácio
E isso é muito mais simples do de uma reavaliação do ativo Além disso, o tem cria-
funciona com moedas. (o govêrno
lefone só
das mais conhecidas aos acionistas ações novas número de cotas a serem vendidas
até hoje cer- inflação. Uma (essas
boy, fato provoca
que
ações de socie- são filhotes). ao e facilitam sua
no é a compra de conhecidas público
ta grand-monde por grande
perplexidade
o invés- Assim, o lucro de compra venda. A compra de ações pode
e americano e, sobretudo, dades anônimas. Quando quem
europeu
137
ÍBlfXr
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Folguedos. Imaginação.
E um cigarro moderno.
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INVESTIMENTO CONTINUAÇÃO
Informação Publicitária
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de 240%. sos para a sua expansão, comprar
As letras de câmbio são vendi- letras imobiliárias contribui para [^^.
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INVESTIMENTO CONTINUAÇÃO
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— de 10 de fevereiro de 1967, os
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Concessionário
Chevrolet comprar
o pick-up nacional.
Não Pois foi feito para rodar mesmo. Com as facilidades das marchas
pára.
todas sincronizadas, de suspensão que agüenta tranco, e mais
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REVISTA
DA
COZINHA
MODERNA
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que prático para
"Hors-d'oeuvres",
você fazer em casa.
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receitas de todos os PARA
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gostosos e bonitos. Cozinha com cardápios
e receitas especiais.
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Vinhos: como escolher e como
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O ter em sua cozinha.
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no dia-a-dia e em ocasiões
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arrumação e etiquêta na mesa.
CLAUDIA
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COZINHA
Brasil pergunta
É DE DEBATE. AQUI. RESPONDENDO AOS LEITORES,
ESTA ÚLTIMA PAGINA
ENTRAM EM CHOQUE. DISCUTINDO PROBLEMAS NACIONAIS.
PERSONALIDADES
A VOLTA DO JOGO,
BENEFICIARIA O PAIS?
Para a medida conveniente não invoco Sempre fui contra o jogo, continuo e con-
julgar
BI apenas
principalmente,
a figura do
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turismo.
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Verifico,
nacional.
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no exercício
levaram a
ela, o interesse do país. O fato é que se joga, em termos declarar o fora da lei, em abril de 1946, ainda
jogo
tradicionais, e muito, e sempre, no Brasil. O governo responder à
hoje subsistem. Nada melhor para per-
decretou a proibição. Ou o fêz por hipocrisia ou tácita-
gunta do que aquilo que foi expresso na justifica-
mente se confessa incapaz de torná-la efetiva. Ou o
tiva de meu decreto. l.° — A repressão aos
simples ou capitula diante da cor- jogos
proibiu por pudícia
rupção das Iniludível, êle de azar é um imperativo da consciência universal.
autoridades. portanto, que
existe e sempre existirá. Alguns ou muitos objetarão com 2.° — A legislação de todos os cultos
penal povos
a moral, quintessência de todas as virtudes. Mas, por contém tendentes a esse fim. A simples lei-
preceitos
favor, ao João se o Brasil possui interesses
perguntem tura dos jornais diários demonstra à saciedade o es-
morais a resguardar maiores que os interesses morais de
forço que se faz em quase todo o mundo para eliminar
nações onde o jogo não é proibido (França, Bélgica,
o jogo, fonte de corrupção dos costumes e da adminis-
Alemanha, Itália, Inglaterra, Portugal, Rússia, Argen-
tração 3.° — A tradição moral, e re-
tina, Chile, Espanha, Suíça e outras tantas). A imorali- pública. jurídica
dade está em consenti-lo de fato, quando a norma legal ligiosa do povo brasileiro é contrária à exploração dos
não o consente. E se o fato derrota a lei, é porque esta de azar. O meu ato, em abril de 1946, recebeu o
jogos
possui uma inspiração meramente artificial, inoperante,
aplauso de todos os setores representativos de nossa so-
insincera. E quando o fato possui conteúdo econômico,
ciedade, que o consideraram acorde com os mais legíti-
oferecendo vantagens apenas a indivíduos, cumpre ao
mos interesses do país e da
população, especialmente
governo, em certa medida, drenar a renda dele decor-
rente também o atendimento do interesse público. das camadas menos favorecidas. 4.° — Das exceções
para
"bicho".
Veja-se, por exemplo, o que ocorre com o E abertas à lei geral de proibição do jogo decorreram
"bicho"
qual a diferença entre o proibido e a Loteria abusos nocivos à moral e aos bons costumes. Na verdade,
permitida? Nenhuma: ambos são jogos de azar. Segundo
o meu decreto nada inovou. A proibição ao jogo de azar
uma pesquisa, o governo deixa de arrecadar, por dia,
já estava estabelecida pela Lei de Contravenções Penais,
cerca de um bilhão e quinhentos milhões de cruzeiros,
"bicho".
só ao Multiplique-se isso 310 dias que data de 2 de outubro de 1941. O que fiz foi anular
quanto por
e um em nossas instituições assis- as licenças, concessões e autorizações dadas por autori-
pense-se pouquinho
tenciais espalhadas por toda essa nossa sofrida geografia dades federais, estaduais ou municipais e que constituíam
interiorana. Faça-se a regula- brechas na lei original. Os ma-
mentação, utilizando-se a rede les provocados por essas bre-
de coletorias, organize-se, em
chás superaram de muito os
cada cidade, um conselho comu-
eventuais benefícios, conforme
nitário, integrado por cidadãos
todos os brasileiros ainda certa-
respeitáveis. Quanto ao jogo nos
mente se recordam. E finalmen-
cassinos, regulamente-se, mas
te acredito que nada mais é ne-
evite-se a generalização como se
cessário acrescentar para justifi- flrfl Bv;-iP^.-B
faz .em quase toda Europa. En-
fim, fizemos uma Revolução con- car minha posição de total e
^^B absoluta
*_____________ _^p^^__I tra a corrupção e a subversão, oposição ao jogo, no-
agora, para ela, um eivo ao Brasil como de resto a
senador Abramos,
Eurico Resende novo front contra a hipocrisia. qualquer outra nação do mundo. EuricoMG.sSí' Dutra
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