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Não ter acolhido nenhuma das ideias apresentadas pelos vereadores eleitos pelo PS,
não é novidade nem constitui qualquer surpresa, mas, sabendo-se que o país estará
submetido a grandes sacrifícios e que as Câmaras terão menores transferências do
Estado, ver uma proposta onde Celso Ferreira promete aumentar as transferências
correntes do Estado em 11%, é um total absurdo!
Ainda mais absurdo é incluir nas receitas 60 milhões de euros, provindos da venda das
escolas que vão ser desactivadas. Em 2010 já estava previsto no orçamento uma
receita de 55 milhões na venda de antigas escolas, e realizou-se zero, e para 2011,
num contexto económico mais difícil prevê-se um incremento irrealista desta receita.
Por isso, decidiu gastar, nessa rubrica, MAIS UM MILHÃO DE EUROS (13,5 milhões em
2010 e 14,5 milhões em 2011). Se não há MASTRO para dar nas vistas, no próximo ano,
arranja-se outro consumo.
Mas, não se pense que a Câmara vai gastar apenas isso. Não! Há muitas outras coisas
que mostram o desvario de que os socialistas acusaram os restantes membros do
Executivo.
Mas, os agentes contratados para «tratar de imagem» - que nas Contas não são
“secretos” – só este ano, já custaram à Câmara mais de 250 MIL EUROS.
Os socialistas sempre se bateram pela transparência, porque entendem que, sem ela,
não há igualdade e muito menos sã concorrência.
Num quadro tão optimista, com uma previsão de crescimento de 14%, se houvesse um
mínimo de coerência, as freguesias do concelho, também poderiam respirar de alívio
porque, no mínimo, veriam crescer os seus orçamentos e, desse modo, alimentar a
ideia de que poderiam resolver alguns dos problemas que afligem as populações que
servem. Puro engano.
Celso Ferreira e os seus “companheiros” parece que têm ideia de “acabar” com as
Juntas de Freguesia e ficarem eles a tratar de tudo o que respeita ao concelho.
Sede do PS PAREDES
Avenida da República, n.º 136, 1º Andar, Esc. 3
4580-193 Paredes
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Procuramos dar sinais às empresas de que podiam contar com a Câmara para superar
as dificuldades que a crise financeira e económica lhes coloca.
Procuramos que a Câmara assumisse uma nova política de habitação social e, desse
modo, respondesse às dificuldades que irão colocar-se às famílias a muito curto
prazo.
Esta arrogância orçamental, esta política de ilusão e mentira, só são possíveis porque
está criado um ambiente de intimidação, que inibe as pessoas do concelho e as
empresas a insurgirem-se contra este tipo de ultrajes.
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Ninguém nos atemoriza. Os socialistas não têm medo. Pelos paredenses e pelo futuro
do concelho estarão sempre atentos aos desvarios da equipa de Celso Ferreira.
O militante do PSD, José Henriques, tal como nós, também exige “Decência e respeito
nas decisões, que é a atitude que os cidadãos em geral querem e merecem”.
O Orçamento que nos foi apresentado deixa-nos chocados e indignados com tamanha
irresponsabilidade, insensibilidade e arrogância, por parte de Celso Ferreira e dos
seus “acólitos”.
A receita real deste Orçamento não chega para metade. O PS Paredes demarca-se
desta ilusão, desta mentira, desta farsa.
1 - Orçamento 2011
Prevê aumento das Despesas Gerais da Câmara Municipal em 7%. Num contexto que
deveria ser de contenção, as Despesas Gerais estão vários milhões acima do ano
anterior.
O Executivo liderado por Celso Ferreira vai aumentar as suas despesas em mais de 1
MILHÃO DE EUROS face a 2010, mais 35%.
Ao nível das Receitas ficciona-se uma receita de 60 MILHÕES DE EUROS, com a venda
das escolas desactivadas. (Já em 2010 estava no Orçamento uma verba de 55 milhões
de euros com a venda das escolas desactivadas. Desta receita realizou-se zero. Como
se pode esperar para 2011 um acréscimo deste valor para 60 milhões?)
2 - Opções de Investimento
Num ano em que a indústria, o comércio, a agricultura vão sentir mais dificuldades, a
Câmara Municipal:
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Mantém a Derrama no nível máximo (a redução deste imposto em 50% dava um claro
sinal que a Câmara estaria com as empresas do concelho e apenas custaria 200 mil €
de receitas).
- Não é criado nenhum fundo de apoio a pequenas indústrias e comércio para 2011.
- Não foram colocados à disposição das pequenas indústrias do concelho, tal como
propôs o PS Paredes, terrenos nas Zonas Industriais, a preços controlados.
Não se divulgam os apoios que estão disponíveis para a agricultura, nem se estudam
os melhores tipos de cultura para os terrenos agrícolas do concelho, como propõe o PS
Paredes.
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