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Pedro Manuel Ramos

Formação Desportiva

Uma Possível Direcção na


Implementação de um Projecto
Desportivo ao Nível dos
Escalões de Formação e
Competição nas várias
Modalidades!

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I CONGRESSO
“O QUE
FARIAS PELO
TEU
SPORTING”

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As Metodologias do
Planeamento
Desportivo…
Pedagógico e
Didáctico!

1906 / 2019

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O QUE SE PROPÕE?
COMO PODE SER FEITO?
QUANDO SERÁ FEITO?
A Quem se Destina?

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Orgânicas,
Metodológicas e
Pedagógicas…Estrutura, Organização,
Planificação e Programação das
Vivacidades!

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Pontapé de Saída
O domínio e a organização de todos os aspectos que são necessários na Direcção de um “PROJECTO
DESPORTIVO” são complexos, não só pelas dificuldades inerentes às próprias necessidades
específicas neste tipo de estruturas, mas também pelas diferentes características que se relacionam
com:

O nível de profissionalização de cada Instituição;


A qualidade e quantidade dos meios e das instalações desportivas e de apoio disponíveis;
O retorno social (a importância que se dá a uma prática desportiva continuada e, o número,
de potenciais atletas);
O conceito que têm sobre o “desporto de formação” os Órgãos Sociais da Instituição.

A composição de um trabalho desta natureza e com estas características é o resultado, de muita


pesquisa e investigação junto das mais variadas Instituições e de Técnicos do saber desportivo, que
se dedicam ao desporto e, em particular, à formação de jovens praticantes.

Para a elaboração definitiva dos vários elementos práticos deste meu humilde trabalho, contei com a
preciosa colaboração e uma total disponibilidade, de todos aqueles com quem tive e tenho a rara
regalia de privar nestas lides da “Formação Desportiva”! Nos mais de 50 anos de vivências dedicadas
em exclusivo a tão desgastante quanto aliciante missão. O meu bem-haja a todos os Órgãos Sociais e
Direcções Técnicas das inúmeras Instituições onde estive de forma marcada e, imbuído, de um
espírito de grande disponibilidade e totalmente formativo. Logrei, de forma verdadeira e modesta,
passar os meus ensinamentos a todos a quem tive o raro privilégio de encontrar neste meu já longo
percurso desportivo:

Poderia enumerar muitas das Instituições que me acolheram, mas não querendo parecer presunçoso
e, sem perda, do contínuo processo de formação pessoal, em que sempre estive e estou envolvido,
continuarei a participar nas várias acções académicas que venham a ter lugar, sem perda da contínua
relação de trabalho conjunto com as Instituições de índole vincadamente formativa! Ora, salvo uma
melhor opinião, este I Congresso de opinião e debate, preenchem esse quesito, que considero de
enorme importância, pelo passado, pelo presente mas, acima de tudo, pelo futuro do Sporting Clube
de Portugal.

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Pequenos…grandes toques!
A prática de uma modalidade concreta, a partir de uma determinada idade, deve comportar,
a existência de Entidades específicas, cujos objectivos sejam os mais adequados às necessidades
próprias destas idades.
Actualmente no “Desporto de Formação” este trabalho vem sendo desempenhado pelos Clubes
e, apesar, de alguns deles, não estarem devidamente apetrechados para a “Formação Desportiva” e,
o seu principal objectivo, não ser esse, suportam todas as actividades de “Formação” a tão precoces
iniciantes, devido à ausência de outro tipo de Entidades e estruturas.

Esta situação comporta:

Falta de meios – Como é lógico e natural o Clube dá prioridade às suas equipas de competição, à
utilização de equipamentos de apoio, à disponibilidade de horários, aos meios económicos
dispensados e a pessoas capacitadas em que se delegam as várias responsabilidades directivas.

Falta de estruturas sólidas e coerentes no âmbito do “Desporto de Formação” – Existe um maior


número de equipas nos escalões de competição – Juniores, Juvenis iniciados do que nas categorias
de infantis, benjamins, traquinas, petizes e de animação! Isso implica uma situação de “Pirámide
Invertida” que, impossibilita, a existência de um correcto processo formativo.

Falta de técnicos especialistas na formação de base – Por esta razão, em muitos casos, se transfere
essa responsabilidade pedagógica, para pessoas não preparadas especificamente mas, que,
manifestam, uma total entrega e dedicação. Estas circunstâncias implicam uma série de
consequências que condicionam o trabalho que se pode realizar em relação à formação de jovens
praticantes. Assim, resulta absolutamente necessário a contratação de uma estrutura específica na
área do “Desporto de Formação”, cujo principal e único objectivo é, a aplicação, de metodologias e
princípios pedagógicos adequados ao escalão em que esteja rodeado, envolvendo-se dessa forma a
criança, e o jovem praticante, num ambiente harmonioso e de acordo com as suas etapas de
desenvolvimento, num processo lento mas seguro.

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A recente criação de inúmeras «Academias Desportivas» por todo o país, não é mais do que a
constatação da necessidade da existência deste tipo de entidade.
Salvo uma melhor opinião, a sua simples aparição, não é, a solução, para todos os problemas.
É imprescindível, que reúnam as características indispensáveis… a fim, de se poder dar resposta, a
todos os aspectos que intervêm na formação da pequenada.
Assim, entendo que uma «Academia Desportiva» é aquela que possui:

Estrutura própria e exclusiva dedicada às vivacidades de formação e competição;


Programa técnico-pedagógico direccionado para o desporto de formação;
Órgãos Sociais;
Direcção Técnica especializada;
Técnicos especializados na metodologia do treino ao nível dos escalões de formação;
Objectivos e formas de trabalho específicas para todos aqueles que possuem aptidão para a
prática desportiva.
Partindo destes pressupostos, a «Academia Desportiva», torna-se um princípio insubstituível,
naquilo que deve ser uma coerente configuração de conceitos sobre a modalidade em equação.

Configuração e Concepção das várias Modalidades


Figura 1

Outras Competições
Outros Desportos

Competições Competições Formação de


Escolares Distritais Técnicos
(de futebol, etc) (não profissionais) formação de
Árbitros

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Figura 2

Desporto
Profissional

Fase de
Rendimento

Fase Técno-
Física

Fase de
Iniciação
Desporto
Escolar

Promoção da
Prática
Desportiva
Continuada

Nesta concepção, é de todo conveniente, a existência de uma Direcção Técnica, séria,


competente, sistematizada, dedicada, esforçada e sobretudo com grande sentido de responsabilidade,
sendo essa mesma Direcção, um suporte valioso e indispensável, à consagração de todos os
objectivos que devem presidir numa Instituição com estas características.

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Assim, e para que todos os aspectos, sejam eles, de origem desportiva, administrativa ou sociais,
inerentes ao próprio funcionamento do dia-a-dia, de uma «Academia Desportiva», sejam
atempadamente resolúveis, sem falência dos objectivos traçados.

Estruturação do Processo de Formação no Futebol


Figura 3
ACTIVIDADES DE
PROGRAMAS DE
ESTRUTURAS ATLETAS TÉCNICOS COMPETIÇÃO FORMAÇÃO E
TRABALHO
SUPORTE
Jogos e Campeonato
Centros de “Clínicas” e
Actividades de Interescolar
Promoção Monitores Jornadas
6 – 11 Anos Entretenimento (futebol – 4)
(escolas de Especializados Técnicas para
para a Etapa de (futebol – 7)
futebol) Monitores
Promoção (futebol – 9)
Curso de
Treinadores
Especialização
Programa de Campeonato
Centro de AT – 1
aplicação Federado
Iniciação Técnicos Processo de
12 – 15 Anos técnica: 1º nível (futebol – 11)
(escolas de Especializados captação e
Iniciação Infantil
futebol) selecção de
(AT – 1) Iniciados
atletas
Formação de
Árbitros
Director
Técnico - Campeonato
Centros Formação de
Técnicos Federado
Técnicos Programa de Técnicos
Licenciados (futebol – 11)
(escolas de aplicação Especialização
Técnico de G. Juvenil
futebol 16 – 18 Anos técnica: 2º nível AT – 2
Redes Júnior
específicas para Iniciação Critérios de
Preparador De nível
aperfeiçoamento (AT – 2) selecção de
Físico máximo
de atletas) Atletas
Corpo Clínico
Psicólogo
Especialização
AT - 3
Selecção de
Atletas
Director Actualização
Técnico – constante das
Sub – 19 Técnicos equipas técnicas
Sub – 20 especialistas: Programa de De alto nível Actualização do
Centro de Alto Atletas com Táctica, técnica, aplicação Sub – 19 programa de
Rendimento Progressão no G. redes técnica 3º nível Campeonato trabalho
futebol Preparador (AT – 3) Nacional Investigação
profissional Físico própria
Corpo Clínico Conhecimento e
Psicólogo aplicação das
inovações
Cursos
nacionais e
internacionais

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Desta forma, o conteúdo deste projecto, sem embargo de outros entendimentos, apresenta-se
como uma peça de trabalho, sendo o seu propósito, o de poder facilitar as acções dos Técnicos,
Direcção Técnica e Desportiva, na sistematização, planificação e organização das suas tarefas e
responsabilidades. (Fig. 3) - Legendas: AT = Actividades Técnicas

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Neste capítulo, seduzirei, dissecar isoladamente, dois grandiosos ângulos que, reputo, de nobre
relevância:

 Os critérios a ter em conta para a concretização da selecção de atletas;


 As actividades e os intuitos exclusivos de uma «Academia Desportiva».

Critérios de Selecção – Os critérios a utilizar na selecção de atletas devem estar relacionados com
três aspectos concretos:
 Idade dos Atletas – No decorrer do processo de crescimento do jovem praticante, vão sendo
exibidas determinadas aptidões (físicas, motoras e psicológicas), de harmonia com os
distintos níveis de exteriorização das mesmas, que determinam cada uma das diferentes etapas
que constituem o método de selecção. Por isso, tendo em ponderação a idade de cada um, as
distintas competências a serem reconhecidas, terão uma maior ou menor relevância.
 Capacidades a Valorizar – São os aspectos técnicos, tácticos, físicos, motores e psicológicos
que se expressam durante o progresso da vivacidade desportiva do jovem praticante. Assim,
deve ser privilegiado o nível de manifestação relativamente à idade (ver ponto anterior) e, aos
pressupostos que guiam essa selecção.
Objectivos da Selecção – A selecção deve ser sempre definida pelos objectivos que podem ser:
A. A captação de jovens praticantes com capacidade para seguir um processo de formação como
desportistas. Incluirei nesta alínea todos aqueles com idades compreendidas entre os 8/9 e os
16/17 anos. Intuito para longo prazo.
B. A captação de jovens praticantes que manifestem um rendimento imediato. Atletas Séniores
que, pela idade, terminaram a sua formação e, que lhes, será exigido, um determinado nível
de eficácia em relação ao escalão etário. Intuito para curto prazo.
C. A captação de jovens praticantes com capacidade para seguir um processo de formação que
apresentem um alto nível de rendimento em relação à idade. Atletas entre os 16 e os 19 anos
que, respeitem, os passos das suas etapas de formação e de rendimento. Neste intuito, podem
ser incluídos, os atletas com idade inferior que cumpram ambos os requisitos, ainda, que
pouco, frequente, a existência de atletas que, além de manifestarem um alto nível de
rendimento, disponham também, de um alto nível das capacidades que lhes permitam seguir
um processo formativo.

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Num processo de selecção para jovens praticantes de escalões etários de formação, o intuito,
deveria ser, captar jovens praticantes que correspondam aos quesitos da alínea C. Sem embargo, de
não serem detectados
Jovens praticantes em número suficiente e, com estas características, para fazer face às
necessidades de todas as turmas existentes (nesta selecção, devem ser contemplados, os jovens
praticantes afectos à alínea A), que através de um trabalho específico, tenham a possibilidade de
manifestar no futuro um alto nível de rendimento desportivo.
Tendo em conta estes três aspectos, descrevo um quadro (fig.4), onde se confrontam as díspares
aptidões com a idade e os diferenciados propósitos da selecção exclusiva de cada etapa da selecção.
A valorização de cada capacidade deve expressar-se com um número de (0 a 10), significando
a maior ou menor relevância das qualidades, de consonância com as suas idades e os fins da selecção.

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Figura 4
Etapa de
Etapa de Etapa de Etapa Técno- Etapa de
CAPACIDADES Pré-
Promoção Iniciação Física Rendimento
Rendimento
ANOS 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 +++++
CARÁCTER
Decisão
Agressividade
Comunicação
Valentia
ASPECTOS FÍSICOS
Altura
Velocidade
Força
TÁCTICA OFENSIVA
Posição Ofensiva
Agressividade Ofensiva
Jogar S/Bola
Visão de Jogo
TÁCTICA DEFENSIVA
Marcação
Recupª da Bola
Agressividade Defensiva
Antecipação
TÉCNICA
Habilidade
Velocidade de Execução
Perdas de Bola
Superar 1 X 1
ASPECTOS GLOBAIS
Inteligência
Constância
Concentração
Participação
NÍVEL DA EQUIPA
CONTRÁRIA
NÍVEL DA EQUIPA DO
ATLETA
VALORIZAÇÃO GERAL DO
ATLETA
TESTES APLICADOS AO
FUTEBOL (T.A.F.)
POSIÇÃO TÁCTICA
VALORIZAÇÃO DO JOGO
ESCALÃO DA COMPETIÇÃO
EFEITOS DA
DESMARCAÇÃO
ÂMBITO DA SELECÇÃO LOCAL CONCELHO DISTRITAL NACIONAL NACIONAL
A pontuação (0 – 10) deve manifestar a incidência e a capacidade dos critérios de selecção, segundo a idade e os objectivos

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A edificação ou a solidificação de uma Instituição, com as características próprias e únicas de


uma «Academia Desportiva», deverão contemplar, uma equipa de Dirigentes e de Técnicos, como
suporte e garantia do incremento filosófico e dos propósitos a alcançar (figs. 5 a 8) e, partindo, dos
seguintes pressupostos:

Figura 5

Área Administrativa Área Desportiva


Secretário-Técnico/
Director Desportivo
Presidente da Direcção
/Coordenador Técnico
Tesoureiro
Departamento de Scouting
Secretário-Geral
Delegado Principal
Relações Públicas /
Delegados das Equipas/Turmas
/Comunicação
Delegado dos Pais
Marketing & Merchandising
Responsável pelas Instalações
Vogais
Responsável do Boletim
Informativo

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Caracterização Técnica
Figura 6

DIRECÇÃO TÉCNICOS RESPONSÁVEL


TÉCNICOS DELEGADOS OUTROS
TÉCNICA ESPECIALIZADOS DE ÁREAS

Técnico
Coordenador de Economato
Técnico de G.
Técnico 1 Técnico (rouparia/
Redes
Etapa de Principal Médico /equipamentos de
Técnico de
Promoção por Fisioterapeuta apoio técnico…etc.)
Técnicas (gesto 1 Delegado
Etapa de Equipa Enfermeiro / Responsável das
técnico) por cada
Iniciação /Massagista Instalações
Técnico de Equipa
Técno-Física + Preparador (áreas técnicas –
Táctica
Grupo de Físico relvados/sintéticos /
Técnico do Treino
Rendimento 1 Adjunto balneários /
Físico
Desportivo acessos…etc.)
Observadores

Caracterização de Atletas
Figura 7

FORMAÇÃO DE EQUIPAS / PROGENITORES /


INGRESSO DE ATLETAS
TURMAS / ATLETAS ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO

Grupos por Idade e Nível


Altas e Baixas – (animação, petizes,
Detecção Informação
traquinas…Séniores)
Selecção Colaboração
Participação em Actividades
Captação Participação
Formativas – (formação escolar,
treinadores, arbitragens, etc.)

Caracterização de Infraestruturas
Figura 8

INSTALAÇÕES MATERIAL ECONOMATO ADMINISTRATIVAS

Bolas
Campos de Futebol Competição
Cones
Ginásios (equipamentos)
Marcadores Arquivo
Posto Médico UT – Unidades de Treino
Balizas Móveis – Material de Trabalho
Circuitos Naturais (equipamentos)
(F11/F9/F7/F5) Sala de Técnicos
Salas de Apoio Sacos de Viagem
Mini Balizas – (1 computador)
Pedagógico – (estudo, Fatos de Treino
(amovíveis)
reuniões, palestras, etc.) (saída)
Coletes

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A Equipa Técnica
A análise das razões que definem as equipas/turmas serão realizadas sobre duas perspectivas:
 Aspectos Gerais – Próprios do conjunto da equipa;
 Aspectos Específicos – Próprios de cada colectivo que forma a equipa técnica: Direcção
Técnica (coordenação), Técnicos Especialistas / Treinadores / Monitores / Delegados /
Colaboradores.

Intuitos da Equipa Técnica – Conseguir o máximo nível de qualidade na estrutura a implementar na


«Escola de Futebol» e que permita o seguinte:

 A especialização dos Técnicos / Treinadores / Monitores;


 A selecção de Atletas
 As vivacidades desportivas e sociais (treinos, competições, reuniões, convívios, etc.);
 As regras internas (regulamento disciplinar dos técnicos / treinadores / monitores /
delegados / colaboradores, etc.);
 A planificação e metodização do programa técno-pedagógico.
Obter a formação e projecção máximas de cada atleta da «Academia Desportiva».
Transmitir e manter o planeamento formativo da «Academia Desportiva» a atletas, encarregados de
educação e respectivos colaboradores.
Realizar o controlo e o devido acompanhamento de todos os atletas que tenham chegado ao fim da
sua formação desportiva na «Academia Desportiva».
Competências das Equipas Técnicas – Capacidade de decisão por parte do Director Técnico
(coordenador), compartilhada pela Direcção para compor as várias Equipas Técnicas.
Determinar os objectivos técnicos e pedagógicos de cada equipa / turma e as respectivas etapas, bem
como, as especificidades e características próprias da época desportiva.
Definir as metodologias e os respectivos programas de trabalho de cada equipa / turma.
Grande poder de decisão sobre as vivacidades a realizar e que afectem o âmbito desportivo.
Actividades da equipa técnica relacionadas com a Direcção – Caberá, aos Órgãos Sociais, no seio
da sua Direcção, ter os propósitos da «Academia Desportiva» como fundamentais:
 Elaborar e controlar o orçamento anual da «Academia Desportiva»;
 Ter a “última” palavra sobre qualquer variação que se possa produzir sobre o plano anual
de trabalho previamente estabelecido;

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 Zelar pelo bom nome e imagem da «Academia Desportiva»;
 Determinar a nomeação do Director Técnico (coordenador) e aprovar o «Projecto de
Trabalho» apresentado pelo mesmo;
 Tomar decisões sobre a gestão de todos os aspectos de ordem administrativa, económica e
financeira, burocráticas e das relações externas.
A Direcção Técnica (coordenador) limitará as suas competências no âmbito meramente desportivo,
sendo para tanto necessária a sua dependência da Direcção, nos seguintes aspectos:
 Aprovação do «Projecto Técnico» da «Academia Desportiva»;
 Ajustar o orçamento aprovado pela Direcção em relação à aquisição de material;
 Custos de deslocações (viagens) e das competições (inscrições), etc.;
 Custos com os vencimentos de todas as equipas técnicas e outros colaboradores;
 Custos da utilização de instalações desportivas alternativas;
 Dar conhecimento junto da Direcção (com informação técnica detalhada e devidamente
fundamentada) a fim de poder obter as respectivas anuências, sempre que se julgue
indispensável;
 Aprovação conjunta das decisões e das sanções que afectam o «Regulamento Interno»;
 Solicitar o apoio para a realização de diligências necessárias para a área desportiva e que
são de natureza externa.
Reuniões com a Direcção – Devem ser realizadas reuniões periódicas entre a Direcção e a
Coordenação (sendo essa periodicidade mensal), tendo esses encontros, o cariz de informar, em
pormenor, os resultados obtidos em todas as actividades, em que a «Escola de Futebol» esteja
envolvida. Propondo ainda, as alterações índole pontual técno-administrativas que se julguem
oportunas, assim como, a apresentação do “Mesociclo” imediato.

 Informação desportiva (de cada escalão / equipa / turma)


- Acompanhamento do Programa
- Análises das várias competições (vivacidades)
- Actividades desenvolvidas
 Ocorrências (globais / individuais)
 Informação das actividades dos colaboradores (técnicos, delegados…e outros)
 Propostas de entradas e saídas (técnicos, atletas, colaboradores …e outros)
- Área Clínica
- Área Psicológica
- Área Física

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- Delegados
- Actividades relativas aos Encarregados de Educação
- Apresentação de propostas das necessidades e diligências
- Respostas e comentários às questões interpostas pela Direcção
A Direcção deverá informar a Direcção Técnica / Coordenador de todos os aspectos que possam
afectar a área desportiva, ou qualquer outro assunto que se considere oportuno.

Além das reuniões do tipo informativo e vinculativo, que a Direcção Técnica / Coordenação preserve
com a sua Direcção, deverá subsistir, um cordão umbilical que possibilite, um alto nível de
operacionalidade, tendo em ponderação, as mais diversas inevitabilidades que sempre surgem no dia-
a-dia de uma Instituição com estas singularidades! O passado longínquo de orgulho, o presente
brilhante e o futuro promissor, oferece-nos a dimensão, que os seus já enamorados 56 anos
representam (1962-12-08).
Por esta razão, tão simples, mas de uma importância vital, deve, a Direcção, nomear um elemento
(Secretário Técnico?), que terá, a responsabilidade, pela comunicação entre Clube e «Escola de
Futebol», sendo-lhe conferido poder de decisão nas seguintes áreas:
 Tomar as decisões e as diligências necessárias ao bom funcionamento da “Escola de
Futebol”;
 Todo o material e equipamentos técno-desportivos (bolas, pinos, cones, marcadores, etc.);
 Vestuário para (jogos, treinos, coletes, fatos de treino de passeio, etc.);
 Instalações técnicas (balneários, campos para jogos / UT unidades de treino, gabinete
médico, rouparia / lavandaria, sala de vídeo / televisão, sala de convívio, sala de pais, etc.);
 Deslocações (organização dos transportes para as várias equipas / turmas, visitas técnicas,
eventos sociais exteriores, etc.);
 Comunicação (circulares informativas internas e externas, etc.);
 Despesas não orçamentadas (situações de excepção e devidamente fundamentadas);
 Informar a Direcção Técnica / Coordenação das deliberações da Direcção;
 Estar presente em reuniões de trabalho por si patrocinadas ou por outras Entidades no órbita
da área desportiva;
 Concertar uma calendarização de trabalho com o Director Técnico / Coordenador e ter
conhecimento de uma ou mais formas de contacto (telefone fixo, telemóvel, correio
electrónico, etc.).
Para um melhor funcionamento entre Departamentos, resulta importante, que o elemento designado
pela direcção conte com o parecer favorável do Director Técnico / Coordenador.

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A Direcção Técnica / Coordenação / Propósitos e


Vivacidades (aspectos específicos)

Figura 9

DIRECÇÃO TÉCNICA / COORDENAÇÃO


 Determinar as várias equipas técnicas
 Planificação do Macrociclo
 Actualizar e/o modificar o “Regulamento Interno” / Controlar a sua
aplicação
 Promover a actividade do futebol na «Escola de Futebol» e na região
onde o Clube está inserido
 Controlar e captar os atletas de nível na área da sua influência
OBJECTIVOS  Determinar a Planificação dos Programas” para cada etapa escalão
 Elaborar as vivacidades a realizar no período de férias (Natal, Páscoa,
Carnaval, etc.)
 Criar uma dinâmica de recepção, análise e gestão de informação
desportiva
 Publicação de um “Boletim Informativo” da «Escola de Futebol»
(objectivos, periodicidade, conteúdos, participantes, etc.)
 Realização de actividades de motivação-integração para as várias
equipas técnicas
 Vivacidades dirigidas ao Director Técnico / Coordenador para a sua
própria formação (internas / externas)
 Actividades de formação e actualização contínuas dirigidas a todas as
equipas técnicas (internas / externas)
 Reuniões e vivacidades com os Encarregados de Educação (CDI –
Convívios Desportivos Internos, CS – Convívios Sociais, etc.)
 Actividades complementares (saídas, torneios, celebrações, etc.) –
Formas de Participação, Plano de Actividades, regulamento de Torneios,
Distribuição de responsabilidades
ACTIVIDADES  Vivacidades de controlo e colaboração com as Instituições envolventes
(Escolas, Freguesias, Associações, etc.)
 Actividades de controlo e colaboração com os vários organismos
desportivos públicos e privados, bem como Clubes de Futebol
(formação)
 Dar notícia dos objectivos para cada Escalão / Equipa / Turma
 Elaboração e entrega de documentação das UT – (unidades de treino) –
por Escalão / Equipa / Turma (Informação do plantel, Fichas de trabalho,
Objectivos das UT’s, Métodos de trabalho, Programação e Planificação,
Testes a realizar, Calendário geral de actividades desportivas,
Calendarização das competições, UT’s, reuniões técnicas e com os
Encarregados de Educação
 Contínua

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Formação Desportiva

Figura 9 (continuação)

DIRECÇÃO TÉCNICA / COORDENAÇÃO


 Calendarização de reuniões com as equipas técnicas
 Fichas de trabalho a utilizar, calendário de realização e análise de resultados
 Complementar as fichas correspondentes à Direcção Técnica / Coordenação
 Recolha dos dados dos Testes aplicados ao Futebol (T.A.F.)
 Actividades de campo – (controlo e acompanhamento das Competições e UT’s de
cada Escalão / Equipa / Turma – calendário
ACTIVIDADES  Estabelecer vias de informação / comunicação para as equipas técnicas
 Controlo das entradas e saídas
 Determinar o processo de selecção de atletas para cada etapa – (Critérios,
Calendário, Formas de Promoção, Âmbito, Observadores)
 Organização de seminários / colóquios / conferências…etc. para técnicos e
monitores – (Objectivos, Controlos, Âmbito, Protocolos, Conteúdos
 Capacidade de liderança
PERFIL  Bom comunicador / Ouvinte
TÉCNICO  Motivado para o estudo e investigação
 Experiência comprovada na Área do ensino da “ Formação Desportiva”

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Formação Desportiva

Figura 10

TREINADORES ESPECIALISTAS DELEGADOS COLABORADORES

Controlar a
evolução de cada
atleta
-
Controlar o nível de Manter completos
Responsabilidade
rendimento escolar e em bom estado
sobre a melhor
de cada atleta todo material e
forma de actuação As estabelecidas pelas
COMPETÊNCIAS -
nas diversas áreas
equipamentos
equipas técnicas
Realizar as necessários ao
da especialização do
convocatórias desenvolvimento
atleta
- das UT’s
Seguimento de
casos clínicos e
aspectos extras
desportivos

Análise e
elaboração do
plantel
-
Preparar e dirigir
as sessões de
trabalho e jogos de
preparação
-
Elaborar as fichas
respectivas
-
Controlo das
ausências
-
As estabelecidas pelas
ACTIVIDADES Cumprir as
equipas técnicas
actividades
estabelecidas na
planificação
-
Seguir o programa
-
Reuniões com
delegados
-
Controlo e
conservação do
material
-
Fichas de controlo
de cada atleta

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Figura 11
MÉDICO
FISIOTERAPEUTA PREPARADOR
PSICÓLOGO
ENFERMEIRO / FÍSICO
/MASSAGISTA
Analisar as características
Determinar objectivos e
psicológicas dos atletas
Assegurar a capacidade do programas de trabalho
-
atleta para a prática do para cada etapa / escalão /
Elaboração do programa
futebol equipa / turma
psicológico
(revisões periódicas) -
-
- Formar e Actualizar em
Tratar e seguir os casos
Prevenção de lesões permanência os técnicos
que necessitem de
PROPÓSITOS -
acompanhamento
-
Tratar das lesões que ocorram Controlar e analisar a
psicológico
- evolução de cada atleta
-
Informar sobre os hábitos de -
Valorizar as vivências
higiene e alimentares Edificar planos de
académicas dos atletas
adequados trabalho individualizados
-
- e em todos os casos que se
Assessorar as equipas
Assessorar as equipas técnicas torne premente
técnicas
Visitas para reconhecimento
médico
-
Programa de trabalho para a Realizar os testes
prevenção de lesões necessários a fim de
(inicio da época desportiva) analisar e conhecer os
- atletas Reuniões de trabalho com
Visitas para diagnosticar e (inicio da época) as equipas técnicas de
tratar de lesões - cada etapa escalão /
(prescrição clínica) Controlar as vivências equipa / turma
- académicas (inicio da época desportiva)
Estabelecer a calendarização (comportamento – -
diária do funcionamento do assiduidade – Jornadas de actualização
Posto Médico aproveitamento, etc., no para todas as equipas
ACTIVIDADES - final de cada Macrociclo) técnicas
Estabelecer soluções de - (periodicidade trimestral)
E emergência Reuniões com as equipas -
CALENDARIZAÇÃO (casos de urgência no Centro técnicas Realização de testes
Hospitalar correspondente) (no final de cada (bianuais)
- Macrociclo) -
Controlo, evolução e - Testes, análises,
seguimento das actividades de Análise dos testes programação e
prevenção de lesões - acompanhamento dos
(finalização de cada Macrociclo) Programação de trabalhos
- actividades individualizados
Uma sessão teórica trimestral (reunião trimestral) (a determinar caso a caso)
dirigida a técnicos e atletas -
- Sessões e trabalho para
Uma reunião de carácter casos específicos
informativa com periodicidade
anual com todos os
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Novos e Velhos Conceitos de Treinamento
Um Técnico Contemporâneo Um Técnico Conservador
ENSINAMENTO CENTRALIZADO NO JOGADOR ENSINAMENTO CENTRALIZADO NO TÉCNICO
Aproveitar o potencial inato do jogador. O jogador é considerado como um “recipiente
O treinador colabora na aprendizagem do aluno, vazio” que se deve encher com informação.
estimula-o com perguntas. Apenas o treinador sabe tudo.
Os jogadores vão-se formando através de sua Os jogadores não participam no processo de
participação activa no processo. ensino-aprendizagem, são passivos.

DÁ MAIS RELEVÂNCIA À FORMAÇÃO DÁ MAIS RELEVÂNCIA À VITÓRIA


 Ter um plano de formação a longo prazo.  Assegurar a vitória com um plano a curto prazo.
 Reconhecer que tudo precisa de bastante tempo.  Procura êxitos e resultados imediatos.
 Fazer uso de um currículo progressivo.  Só o próximo jogo é importante.
 As crianças podem sentir-se como crianças.  Obriga as crianças a jogar como adultos.
 Ganha-se experiência em todas as posições.  Na procura da vitória especializa a criança
 Todos os jogadores recebem tratamento e prematuramente numa posição.
oportunidades iguais por parte do treinador.  Os fortes e os grandes jogam quase sempre.
 Jogadores mais criativos e completos.  Jogadores obedientes e sem criatividade.
TEM UM PLANO
PREVALECE OS TEMAS QUE GARANTEM A VITÓRIA
Tem um modelo optimizado para a formação.
Os treinos têm menos variedade.
O modelo respeita sempre a idade da criança.
As actividades não respeitam a idade da criança.
O ensino avança passo a passo.
Há muita pressão por estar obrigado a ganhar.
Os temas são tratados integralmente.
Só há temas que asseguram a vitória.
Jogadores podem atingir o seu potencial
Desaproveita-se o talento do jogador.
máximo.
ENSINAMENTO DIRECCIONADO AO EXERCÍCIO
ENSINAMENTO DIRECCIONADO AO JOGO
Método analítico com habilidades “fechadas”
Método global com habilidades “abertas”.
Segmentação e todos os elementos.
Integração de elementos técnicos, tácticos, físicos
Dá-se muita importância à melhor técnica.
e cognitivos do jogo.
Conclui-se cada UT com um jogo para
Realizar jogos para uma melhor compreensão.
recompensar pela pouca diversão com os
O jogo simplificado é o centro do ensino.
exercícios anteriores.
Exercícios correctivos depois do jogo.
Pouca motivação em realizar exercícios no treino.
Assim o jogador está mais motivado.
Pouca aplicação ao jogo real de futebol.
Melhor aplicação ao jogo real de futebol.

DESCOBERTA GUIADA PELO PROFESSOR / TÉCNICO SABEDORIAS DO PROFESSOR / TÉCNICO


Aprendizagem activa. Aprendizagem passiva.
Diálogo. Monólogo.
Formular perguntas eficazes. O treinador pensa que dá instruções, o que é
Aprofunda-se a aprendizagem. muitas vezes contraproducente para o jogador.
Melhor retenção do que é aprendido. Pouca informação na memória.
Formar jogadores que sabem decidir. Criam-se jogadores obedientes e robóticos.

ATRIBUTOS DO TÉCNICO
ATRIBUTOS DO TÉCNICO
Geralmente o que interessa mais é a vitória.
Saber como aproveitar o melhor de cada jogador.
Interessam temas que assegurem a vitória.
Conhecer bem todas as “ferramentas”.
Modifica pouco as várias variáveis.
Modificar as regras para exigir mais ou menos.
Menos consciente do progresso do jogador.
Saber quando modificar para progredir.
Não utiliza perguntas mas sim instruções.
Saber formular frequentemente perguntas.
Pede obediência e conformidade do jogador.
Permitir ao jogador descobrir por si mesmo.
O stress e a instrução são inimigos do
Saber estimular a inteligência e a
desenvolvimento da criatividade de cada
criatividade.
jogador.

AMBIÊNCIA CONSTRUTIVA QUE INCITA A


AMBIÊNCIA TURBULENTA
PARTICIPAR
Punir deficiências em vez de formar virtudes.
Estimulação em vez de instrução.
Variedade limitada.
Grande variedade de estímulos.
Pressão-stress estão sempre presentes.
Ambiente relaxado e de encorajamento.
Exercícios e jogos não adaptados à idade.
Um futebol sempre à medida do jogador.
Jogadores menos confiantes e motivados.
Jogadores capazes e altamente motivados.

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Formação Desportiva

Assim:

A complexidade do desenvolvimento da Teoria e Metodologia do acto de Direcção e do acto Técnico


decorre de forma indubitável da faculdade do saber teórico-prático que provém da interação (não
misturar com o entendimento individualizado de cada uma delas) de três dilemas (lógicas)
fundamentais. Com efeito, o Coordenador Técnico e o Técnico Desportivo reconhecerão em
constância analisar na sua vivacidade pedagógica-profissional os subsequentes três itens:

1. A LÓGICA interna e o progresso da modalidade (lógica da modalidade) desportiva em


análise;
2. A LÓGICA de como os praticantes aprendem (prestação desportiva) progridem e se
aprimoram;
3. A LÓGICA do exercício de treino circunscrevida como uma estrutura hipotética (lógica do
praticante) potencialmente capaz de compor e direccionar a actividade (técnico-desportiva)
das crianças e dos jovens praticantes, com rumo a um objectivo profícuo e análogo
relativamente à modalidade desportiva (lógica do exercício).

Nesta óptica, para além das teses que provêm (1) da observação, metodização, evolução, (2) dos
distintos aspectos de ordem metodológica (factores, etapas, princípios, unidades de programação,
etc.), na busca de uma didáctica pedagógica eficiente para cada modalidade desportiva (3) o
exercício de treino é um meio, que se confina como um dos mais importantes da actividade do
Técnico Desportivo. Ora, se é um meio fundamental desta actividade profissional deve-se ter para
com este – exercício de treino - um respeito, uma meditação, um estudo e um íntimo tendente com
a sua real relevância, não só na acção profissional de Direcção Técnica como a do Técnico
Desportivo como também no processo de formação/desenvolvimento das crianças e dos jovens
praticantes ou das equipas.

Para que as minhas concepções agnições e traquejos práticos na área do treino e competição
desportiva desfrutem do máximo impacto em todos aqueles que possam vir a tomar conhecimento
desta minha vivência desportiva, prevenindo de forma clara e porque não dizê-lo “desafiadora”,
sugiro equipararmos a vivacidade profissional de uma Direcção Desportiva e a de um Técnico
Desportivo. Não tenho dúvidas em sustentar que na sua génese, ambos trabalham “para e com” seres
humanos!

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Formação Desportiva

Convoco todos aqueles que se seduzem por estas questões técnico-desportivas a dissecar os muitos
perímetros dessa homogeneidade por forma (permitam-me objectivar as minhas elevadas
expectativas) a gerar uma postura mental e uma compreensão penetrante que delimite a concepção
e utilização de razões administrativas e de exercícios de treino a crianças e jovens praticantes de
uma qualquer modalidade desportiva, seja qual for o seu escalão etário ou os níveis de performance
por eles alcançados não pode ser baseado na cópia, na repetição cega, na aplicação de formas e
métodos de exercitação que numa certa circunstância exibem “bons resultados”, no aceitamento
inactivo de padrões desusados e sem solidez face aos novos reptos que o treino e a competição
desportiva na contemporaneidade patenteiam.

Caros, Congressistas, Ilustres Consócios e Adeptos

Como facilmente se depreenderá, esta é a minha visão, de como poderá ser criada uma
infraestrutura de índole “FORMATIVA”, ao nível da aprendizagem e da prática desportiva
continuada!

Haverá, certamente, outros caminhos, outros conceitos, e outras ideias! E, é, sobre este pressuposto,
que deve ser visto, lido e entendido, este meu, acessível escrito. Servirá, certamente e, sem excessos
de protagonismos ou arrogâncias supérfluas e fúteis dar-vos, a conhecer, um pouco melhor e de
forma mais vincada, as complexidades que envolvem a “Formação Desportiva”, nas suas várias
vertentes e “ESPECIALIDADES”.

Um bem-haja! Pela atenção, que me possa ser dispensada.

Saudações Leoninas

Um vosso, Consócio nº 14.579

Pedro Ramos

2019NOV24

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