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Formação Desportiva
I CONGRESSO
“O QUE
FARIAS PELO
TEU
SPORTING”
As Metodologias do
Planeamento
Desportivo…
Pedagógico e
Didáctico!
1906 / 2019
O QUE SE PROPÕE?
COMO PODE SER FEITO?
QUANDO SERÁ FEITO?
A Quem se Destina?
Orgânicas,
Metodológicas e
Pedagógicas…Estrutura, Organização,
Planificação e Programação das
Vivacidades!
Pontapé de Saída
O domínio e a organização de todos os aspectos que são necessários na Direcção de um “PROJECTO
DESPORTIVO” são complexos, não só pelas dificuldades inerentes às próprias necessidades
específicas neste tipo de estruturas, mas também pelas diferentes características que se relacionam
com:
Para a elaboração definitiva dos vários elementos práticos deste meu humilde trabalho, contei com a
preciosa colaboração e uma total disponibilidade, de todos aqueles com quem tive e tenho a rara
regalia de privar nestas lides da “Formação Desportiva”! Nos mais de 50 anos de vivências dedicadas
em exclusivo a tão desgastante quanto aliciante missão. O meu bem-haja a todos os Órgãos Sociais e
Direcções Técnicas das inúmeras Instituições onde estive de forma marcada e, imbuído, de um
espírito de grande disponibilidade e totalmente formativo. Logrei, de forma verdadeira e modesta,
passar os meus ensinamentos a todos a quem tive o raro privilégio de encontrar neste meu já longo
percurso desportivo:
Poderia enumerar muitas das Instituições que me acolheram, mas não querendo parecer presunçoso
e, sem perda, do contínuo processo de formação pessoal, em que sempre estive e estou envolvido,
continuarei a participar nas várias acções académicas que venham a ter lugar, sem perda da contínua
relação de trabalho conjunto com as Instituições de índole vincadamente formativa! Ora, salvo uma
melhor opinião, este I Congresso de opinião e debate, preenchem esse quesito, que considero de
enorme importância, pelo passado, pelo presente mas, acima de tudo, pelo futuro do Sporting Clube
de Portugal.
Pequenos…grandes toques!
A prática de uma modalidade concreta, a partir de uma determinada idade, deve comportar,
a existência de Entidades específicas, cujos objectivos sejam os mais adequados às necessidades
próprias destas idades.
Actualmente no “Desporto de Formação” este trabalho vem sendo desempenhado pelos Clubes
e, apesar, de alguns deles, não estarem devidamente apetrechados para a “Formação Desportiva” e,
o seu principal objectivo, não ser esse, suportam todas as actividades de “Formação” a tão precoces
iniciantes, devido à ausência de outro tipo de Entidades e estruturas.
Falta de meios – Como é lógico e natural o Clube dá prioridade às suas equipas de competição, à
utilização de equipamentos de apoio, à disponibilidade de horários, aos meios económicos
dispensados e a pessoas capacitadas em que se delegam as várias responsabilidades directivas.
Falta de técnicos especialistas na formação de base – Por esta razão, em muitos casos, se transfere
essa responsabilidade pedagógica, para pessoas não preparadas especificamente mas, que,
manifestam, uma total entrega e dedicação. Estas circunstâncias implicam uma série de
consequências que condicionam o trabalho que se pode realizar em relação à formação de jovens
praticantes. Assim, resulta absolutamente necessário a contratação de uma estrutura específica na
área do “Desporto de Formação”, cujo principal e único objectivo é, a aplicação, de metodologias e
princípios pedagógicos adequados ao escalão em que esteja rodeado, envolvendo-se dessa forma a
criança, e o jovem praticante, num ambiente harmonioso e de acordo com as suas etapas de
desenvolvimento, num processo lento mas seguro.
A recente criação de inúmeras «Academias Desportivas» por todo o país, não é mais do que a
constatação da necessidade da existência deste tipo de entidade.
Salvo uma melhor opinião, a sua simples aparição, não é, a solução, para todos os problemas.
É imprescindível, que reúnam as características indispensáveis… a fim, de se poder dar resposta, a
todos os aspectos que intervêm na formação da pequenada.
Assim, entendo que uma «Academia Desportiva» é aquela que possui:
Outras Competições
Outros Desportos
Figura 2
Desporto
Profissional
Fase de
Rendimento
Fase Técno-
Física
Fase de
Iniciação
Desporto
Escolar
Promoção da
Prática
Desportiva
Continuada
Assim, e para que todos os aspectos, sejam eles, de origem desportiva, administrativa ou sociais,
inerentes ao próprio funcionamento do dia-a-dia, de uma «Academia Desportiva», sejam
atempadamente resolúveis, sem falência dos objectivos traçados.
Desta forma, o conteúdo deste projecto, sem embargo de outros entendimentos, apresenta-se
como uma peça de trabalho, sendo o seu propósito, o de poder facilitar as acções dos Técnicos,
Direcção Técnica e Desportiva, na sistematização, planificação e organização das suas tarefas e
responsabilidades. (Fig. 3) - Legendas: AT = Actividades Técnicas
Neste capítulo, seduzirei, dissecar isoladamente, dois grandiosos ângulos que, reputo, de nobre
relevância:
Critérios de Selecção – Os critérios a utilizar na selecção de atletas devem estar relacionados com
três aspectos concretos:
Idade dos Atletas – No decorrer do processo de crescimento do jovem praticante, vão sendo
exibidas determinadas aptidões (físicas, motoras e psicológicas), de harmonia com os
distintos níveis de exteriorização das mesmas, que determinam cada uma das diferentes etapas
que constituem o método de selecção. Por isso, tendo em ponderação a idade de cada um, as
distintas competências a serem reconhecidas, terão uma maior ou menor relevância.
Capacidades a Valorizar – São os aspectos técnicos, tácticos, físicos, motores e psicológicos
que se expressam durante o progresso da vivacidade desportiva do jovem praticante. Assim,
deve ser privilegiado o nível de manifestação relativamente à idade (ver ponto anterior) e, aos
pressupostos que guiam essa selecção.
Objectivos da Selecção – A selecção deve ser sempre definida pelos objectivos que podem ser:
A. A captação de jovens praticantes com capacidade para seguir um processo de formação como
desportistas. Incluirei nesta alínea todos aqueles com idades compreendidas entre os 8/9 e os
16/17 anos. Intuito para longo prazo.
B. A captação de jovens praticantes que manifestem um rendimento imediato. Atletas Séniores
que, pela idade, terminaram a sua formação e, que lhes, será exigido, um determinado nível
de eficácia em relação ao escalão etário. Intuito para curto prazo.
C. A captação de jovens praticantes com capacidade para seguir um processo de formação que
apresentem um alto nível de rendimento em relação à idade. Atletas entre os 16 e os 19 anos
que, respeitem, os passos das suas etapas de formação e de rendimento. Neste intuito, podem
ser incluídos, os atletas com idade inferior que cumpram ambos os requisitos, ainda, que
pouco, frequente, a existência de atletas que, além de manifestarem um alto nível de
rendimento, disponham também, de um alto nível das capacidades que lhes permitam seguir
um processo formativo.
Num processo de selecção para jovens praticantes de escalões etários de formação, o intuito,
deveria ser, captar jovens praticantes que correspondam aos quesitos da alínea C. Sem embargo, de
não serem detectados
Jovens praticantes em número suficiente e, com estas características, para fazer face às
necessidades de todas as turmas existentes (nesta selecção, devem ser contemplados, os jovens
praticantes afectos à alínea A), que através de um trabalho específico, tenham a possibilidade de
manifestar no futuro um alto nível de rendimento desportivo.
Tendo em conta estes três aspectos, descrevo um quadro (fig.4), onde se confrontam as díspares
aptidões com a idade e os diferenciados propósitos da selecção exclusiva de cada etapa da selecção.
A valorização de cada capacidade deve expressar-se com um número de (0 a 10), significando
a maior ou menor relevância das qualidades, de consonância com as suas idades e os fins da selecção.
Figura 4
Etapa de
Etapa de Etapa de Etapa Técno- Etapa de
CAPACIDADES Pré-
Promoção Iniciação Física Rendimento
Rendimento
ANOS 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 +++++
CARÁCTER
Decisão
Agressividade
Comunicação
Valentia
ASPECTOS FÍSICOS
Altura
Velocidade
Força
TÁCTICA OFENSIVA
Posição Ofensiva
Agressividade Ofensiva
Jogar S/Bola
Visão de Jogo
TÁCTICA DEFENSIVA
Marcação
Recupª da Bola
Agressividade Defensiva
Antecipação
TÉCNICA
Habilidade
Velocidade de Execução
Perdas de Bola
Superar 1 X 1
ASPECTOS GLOBAIS
Inteligência
Constância
Concentração
Participação
NÍVEL DA EQUIPA
CONTRÁRIA
NÍVEL DA EQUIPA DO
ATLETA
VALORIZAÇÃO GERAL DO
ATLETA
TESTES APLICADOS AO
FUTEBOL (T.A.F.)
POSIÇÃO TÁCTICA
VALORIZAÇÃO DO JOGO
ESCALÃO DA COMPETIÇÃO
EFEITOS DA
DESMARCAÇÃO
ÂMBITO DA SELECÇÃO LOCAL CONCELHO DISTRITAL NACIONAL NACIONAL
A pontuação (0 – 10) deve manifestar a incidência e a capacidade dos critérios de selecção, segundo a idade e os objectivos
Figura 5
Caracterização Técnica
Figura 6
Técnico
Coordenador de Economato
Técnico de G.
Técnico 1 Técnico (rouparia/
Redes
Etapa de Principal Médico /equipamentos de
Técnico de
Promoção por Fisioterapeuta apoio técnico…etc.)
Técnicas (gesto 1 Delegado
Etapa de Equipa Enfermeiro / Responsável das
técnico) por cada
Iniciação /Massagista Instalações
Técnico de Equipa
Técno-Física + Preparador (áreas técnicas –
Táctica
Grupo de Físico relvados/sintéticos /
Técnico do Treino
Rendimento 1 Adjunto balneários /
Físico
Desportivo acessos…etc.)
Observadores
Caracterização de Atletas
Figura 7
Caracterização de Infraestruturas
Figura 8
Bolas
Campos de Futebol Competição
Cones
Ginásios (equipamentos)
Marcadores Arquivo
Posto Médico UT – Unidades de Treino
Balizas Móveis – Material de Trabalho
Circuitos Naturais (equipamentos)
(F11/F9/F7/F5) Sala de Técnicos
Salas de Apoio Sacos de Viagem
Mini Balizas – (1 computador)
Pedagógico – (estudo, Fatos de Treino
(amovíveis)
reuniões, palestras, etc.) (saída)
Coletes
A Equipa Técnica
A análise das razões que definem as equipas/turmas serão realizadas sobre duas perspectivas:
Aspectos Gerais – Próprios do conjunto da equipa;
Aspectos Específicos – Próprios de cada colectivo que forma a equipa técnica: Direcção
Técnica (coordenação), Técnicos Especialistas / Treinadores / Monitores / Delegados /
Colaboradores.
- Delegados
- Actividades relativas aos Encarregados de Educação
- Apresentação de propostas das necessidades e diligências
- Respostas e comentários às questões interpostas pela Direcção
A Direcção deverá informar a Direcção Técnica / Coordenador de todos os aspectos que possam
afectar a área desportiva, ou qualquer outro assunto que se considere oportuno.
Além das reuniões do tipo informativo e vinculativo, que a Direcção Técnica / Coordenação preserve
com a sua Direcção, deverá subsistir, um cordão umbilical que possibilite, um alto nível de
operacionalidade, tendo em ponderação, as mais diversas inevitabilidades que sempre surgem no dia-
a-dia de uma Instituição com estas singularidades! O passado longínquo de orgulho, o presente
brilhante e o futuro promissor, oferece-nos a dimensão, que os seus já enamorados 56 anos
representam (1962-12-08).
Por esta razão, tão simples, mas de uma importância vital, deve, a Direcção, nomear um elemento
(Secretário Técnico?), que terá, a responsabilidade, pela comunicação entre Clube e «Escola de
Futebol», sendo-lhe conferido poder de decisão nas seguintes áreas:
Tomar as decisões e as diligências necessárias ao bom funcionamento da “Escola de
Futebol”;
Todo o material e equipamentos técno-desportivos (bolas, pinos, cones, marcadores, etc.);
Vestuário para (jogos, treinos, coletes, fatos de treino de passeio, etc.);
Instalações técnicas (balneários, campos para jogos / UT unidades de treino, gabinete
médico, rouparia / lavandaria, sala de vídeo / televisão, sala de convívio, sala de pais, etc.);
Deslocações (organização dos transportes para as várias equipas / turmas, visitas técnicas,
eventos sociais exteriores, etc.);
Comunicação (circulares informativas internas e externas, etc.);
Despesas não orçamentadas (situações de excepção e devidamente fundamentadas);
Informar a Direcção Técnica / Coordenação das deliberações da Direcção;
Estar presente em reuniões de trabalho por si patrocinadas ou por outras Entidades no órbita
da área desportiva;
Concertar uma calendarização de trabalho com o Director Técnico / Coordenador e ter
conhecimento de uma ou mais formas de contacto (telefone fixo, telemóvel, correio
electrónico, etc.).
Para um melhor funcionamento entre Departamentos, resulta importante, que o elemento designado
pela direcção conte com o parecer favorável do Director Técnico / Coordenador.
Figura 9
Figura 9 (continuação)
Figura 10
Controlar a
evolução de cada
atleta
-
Controlar o nível de Manter completos
Responsabilidade
rendimento escolar e em bom estado
sobre a melhor
de cada atleta todo material e
forma de actuação As estabelecidas pelas
COMPETÊNCIAS -
nas diversas áreas
equipamentos
equipas técnicas
Realizar as necessários ao
da especialização do
convocatórias desenvolvimento
atleta
- das UT’s
Seguimento de
casos clínicos e
aspectos extras
desportivos
Análise e
elaboração do
plantel
-
Preparar e dirigir
as sessões de
trabalho e jogos de
preparação
-
Elaborar as fichas
respectivas
-
Controlo das
ausências
-
As estabelecidas pelas
ACTIVIDADES Cumprir as
equipas técnicas
actividades
estabelecidas na
planificação
-
Seguir o programa
-
Reuniões com
delegados
-
Controlo e
conservação do
material
-
Fichas de controlo
de cada atleta
Figura 11
MÉDICO
FISIOTERAPEUTA PREPARADOR
PSICÓLOGO
ENFERMEIRO / FÍSICO
/MASSAGISTA
Analisar as características
Determinar objectivos e
psicológicas dos atletas
Assegurar a capacidade do programas de trabalho
-
atleta para a prática do para cada etapa / escalão /
Elaboração do programa
futebol equipa / turma
psicológico
(revisões periódicas) -
-
- Formar e Actualizar em
Tratar e seguir os casos
Prevenção de lesões permanência os técnicos
que necessitem de
PROPÓSITOS -
acompanhamento
-
Tratar das lesões que ocorram Controlar e analisar a
psicológico
- evolução de cada atleta
-
Informar sobre os hábitos de -
Valorizar as vivências
higiene e alimentares Edificar planos de
académicas dos atletas
adequados trabalho individualizados
-
- e em todos os casos que se
Assessorar as equipas
Assessorar as equipas técnicas torne premente
técnicas
Visitas para reconhecimento
médico
-
Programa de trabalho para a Realizar os testes
prevenção de lesões necessários a fim de
(inicio da época desportiva) analisar e conhecer os
- atletas Reuniões de trabalho com
Visitas para diagnosticar e (inicio da época) as equipas técnicas de
tratar de lesões - cada etapa escalão /
(prescrição clínica) Controlar as vivências equipa / turma
- académicas (inicio da época desportiva)
Estabelecer a calendarização (comportamento – -
diária do funcionamento do assiduidade – Jornadas de actualização
Posto Médico aproveitamento, etc., no para todas as equipas
ACTIVIDADES - final de cada Macrociclo) técnicas
Estabelecer soluções de - (periodicidade trimestral)
E emergência Reuniões com as equipas -
CALENDARIZAÇÃO (casos de urgência no Centro técnicas Realização de testes
Hospitalar correspondente) (no final de cada (bianuais)
- Macrociclo) -
Controlo, evolução e - Testes, análises,
seguimento das actividades de Análise dos testes programação e
prevenção de lesões - acompanhamento dos
(finalização de cada Macrociclo) Programação de trabalhos
- actividades individualizados
Uma sessão teórica trimestral (reunião trimestral) (a determinar caso a caso)
dirigida a técnicos e atletas -
- Sessões e trabalho para
Uma reunião de carácter casos específicos
informativa com periodicidade
anual com todos os
Encarregados de Educação
ATRIBUTOS DO TÉCNICO
ATRIBUTOS DO TÉCNICO
Geralmente o que interessa mais é a vitória.
Saber como aproveitar o melhor de cada jogador.
Interessam temas que assegurem a vitória.
Conhecer bem todas as “ferramentas”.
Modifica pouco as várias variáveis.
Modificar as regras para exigir mais ou menos.
Menos consciente do progresso do jogador.
Saber quando modificar para progredir.
Não utiliza perguntas mas sim instruções.
Saber formular frequentemente perguntas.
Pede obediência e conformidade do jogador.
Permitir ao jogador descobrir por si mesmo.
O stress e a instrução são inimigos do
Saber estimular a inteligência e a
desenvolvimento da criatividade de cada
criatividade.
jogador.
Assim:
Nesta óptica, para além das teses que provêm (1) da observação, metodização, evolução, (2) dos
distintos aspectos de ordem metodológica (factores, etapas, princípios, unidades de programação,
etc.), na busca de uma didáctica pedagógica eficiente para cada modalidade desportiva (3) o
exercício de treino é um meio, que se confina como um dos mais importantes da actividade do
Técnico Desportivo. Ora, se é um meio fundamental desta actividade profissional deve-se ter para
com este – exercício de treino - um respeito, uma meditação, um estudo e um íntimo tendente com
a sua real relevância, não só na acção profissional de Direcção Técnica como a do Técnico
Desportivo como também no processo de formação/desenvolvimento das crianças e dos jovens
praticantes ou das equipas.
Para que as minhas concepções agnições e traquejos práticos na área do treino e competição
desportiva desfrutem do máximo impacto em todos aqueles que possam vir a tomar conhecimento
desta minha vivência desportiva, prevenindo de forma clara e porque não dizê-lo “desafiadora”,
sugiro equipararmos a vivacidade profissional de uma Direcção Desportiva e a de um Técnico
Desportivo. Não tenho dúvidas em sustentar que na sua génese, ambos trabalham “para e com” seres
humanos!
Convoco todos aqueles que se seduzem por estas questões técnico-desportivas a dissecar os muitos
perímetros dessa homogeneidade por forma (permitam-me objectivar as minhas elevadas
expectativas) a gerar uma postura mental e uma compreensão penetrante que delimite a concepção
e utilização de razões administrativas e de exercícios de treino a crianças e jovens praticantes de
uma qualquer modalidade desportiva, seja qual for o seu escalão etário ou os níveis de performance
por eles alcançados não pode ser baseado na cópia, na repetição cega, na aplicação de formas e
métodos de exercitação que numa certa circunstância exibem “bons resultados”, no aceitamento
inactivo de padrões desusados e sem solidez face aos novos reptos que o treino e a competição
desportiva na contemporaneidade patenteiam.
Como facilmente se depreenderá, esta é a minha visão, de como poderá ser criada uma
infraestrutura de índole “FORMATIVA”, ao nível da aprendizagem e da prática desportiva
continuada!
Haverá, certamente, outros caminhos, outros conceitos, e outras ideias! E, é, sobre este pressuposto,
que deve ser visto, lido e entendido, este meu, acessível escrito. Servirá, certamente e, sem excessos
de protagonismos ou arrogâncias supérfluas e fúteis dar-vos, a conhecer, um pouco melhor e de
forma mais vincada, as complexidades que envolvem a “Formação Desportiva”, nas suas várias
vertentes e “ESPECIALIDADES”.
Saudações Leoninas
Pedro Ramos
2019NOV24