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É o conjunto de normas que regem as relações jurídicas aos bens sendo tudo o
que satisfaz uma necessidade humana materiais ou imateriais suscetíveis de apropriação
pelo homem.Visa regulamentar as relações entre os homens e as coisas, traçando
normas tanto para a aquisição, exercício, conservação e perda de poder dos homens
sobre esses bens como para os meios de sua utilização econômica. Houve um tempo em
que a propriedade e a posse se encontravam confundidas entre os romanos.
Posteriormente, distinguiu-se, pertencendo, até os dias de hoje, aos jurisconsultos
romanos, a glória de terem criado a Teoria da Posse. O desenvolvimento da ideia de
posse no direito romano constitui-se em uma das mais árduas e difíceis investigações
históricas dos pesquisadores do Direito ao longo da humanidade. Tudo isso
por deficiência dos arquivos jurídicos dos primeiros tempos de Roma, sendo certo que
todos os institutos e, principalmente, a posse experimentaram notáveis alterações.
Várias são as teorias imaginadas para explicar a diferenciação entre posse e
propriedade do direito romano. Neste prisma, duas são as principais teorias: a subjetiva
e a objetiva.Na concepção de Savigny (1866), através da teoria subjetiva, só se tem
efetivamente a posse quando reunidos o corpus, poder corpóreo sobre a coisa, o efetivo
domínio material sobre ela e o animus domini, um elemento psíquico que, no direito
Justiniano, é o desejo de ser proprietário ou de se transformar em dono da coisa. Assim,
é necessário que o possuidor tenha a vontade de ser proprietário da coisa, onde, sem a
qual estaria configurada uma mera detenção.A teoria objetiva sustenta que é necessário
para a posse apenas o corpus e o animus tenendi, ou seja, a vontade de possuir. Assim,
para ser possuidor, prescindível é a caracterização do animus domini. Nessa concepção,
a distinção entre corpus e animus é irrelevante, pois a noção de animus já se encontra na
decorpus, sendo a maneira como o proprietário age em face da coisa que é possuído.
DA PROPRIEDADE
DA FALÊNCIA
DO CASAMENTO
As núpcias são a união do homem e da mulher, o consorcio de toda a vida, a
comunicação do direito divino e humano. Nesse modo de ver, de gênero muito mais
social do que jurídico, há três termos que se completam: união, consórcio e
comunicação. Dessa forma, estão presentes alguns conceitos importantes: o casamento
indissolúvel e uma implicação entre as exigências do direito divino e direito humano.
No Direito Romano, é apresentado dois tipos de casamento: Sine Manu e Cum Manu.
No casamento Cum Manu, a mulher se sujeitava a uma forte autoridade do seu marido,
e era considerada sua propriedade; a mulher renunciava a todos seus costumes, suas
crenças e patrimônio para formar a família com o marido, aderindo as crenças e
costumes dele; a mulher basicamente desistia do Patria Potestas, destinando seu poder
ao marido, Pater Famílias.Com o passar dos anos, em decorrência de uma nova visão da
vida, que gerou uma nova visão do instituto do casamento, aquela autoridade
incontestável do marido foi entrando em decadência e o tipo Cum Manu perdeu o lugar
ao casamento Sine Manu. Nesse novo tipo de casamento, mulher passou a ser mais
respeitada, tendo seus direitos garantidos, a sua autonomia é preservada em relação ao
seu patrimônio, como nas suas crenças e costumes.
DO DIVÓRCIO