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PROFESSOR: DISCIPLINA:
NOTA:
ANO: TURMA:
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( )6º ( )7º ( )8º ( )9° ( )A ( )B ( )C ( )D
O ensino religioso nas escolas complementa parâmetros que auxiliarão o futuro cidadão sobre o seu espaço
na sociedade conforme as regras e complementos propostos pela religião indicada pela escola. Ou seja, será um
norte para que a criança comece a ter conhecimento de justiça, cultura e paz entre os indivíduos.
As diretrizes e bases da educação nacional com a lei nº9. 394, no artigo 33 estabelecem:
“O ensino religioso, de matrícula facultativa, é parte integrante da formação básica do cidadão e constitui disciplina
dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental, assegurado o respeito à diversidade cultural
religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo.”
A religião, seja ela qual for, irá trazer princípios éticos e filosóficos básicos, onde a criança, futuramente,
poderá decidir se seguirá ou não.
Diante de tantas especulações a respeito do ensino religioso, é preciso ressaltar a importância da concepção
do conhecimento a respeito do Sagrado (Deus) no contexto multidimensional do saber humano. Como conhecimento
religioso deve-se entender o Sagrado como um fenômeno nas diversas religiões e culturas.
O ensino religioso não trata de uma área de temas transversais, mas, acima de tudo, é uma área de
conhecimento necessário em sintonia com os pilares da educação que busca aprender a conhecer, a fazer, a
conviver e a ser. Tem como objetivo “propiciar a aprendizagem significativa dos elementos básicos que compõem o
fenômeno religioso, analisando as diferentes manifestações do Sagrado a partir da realidade do educando,
subsidiando na formação dos questionamentos existenciais, contribuindo de forma interdisciplinar e transdisciplinar
no exercício da cidadania e do convívio social, ético e pacífico e, promovendo o diálogo inter-religioso, o respeito às
diferenças com o outro e com a natureza.”
O ensino religioso é outra linguagem, entre outras, que, no processo do conhecimento integral da vida
humana, ajuda, no contexto das tradições cultural e religiosa, a discernir o saber de si próprio diante do desafio de um
mundo complexo pelo pluralismo religioso.
O conhecimento que não contempla a linguagem da dimensão religiosa ou da espiritualidade não tem sentido
pleno para compreender a vida humana. Sabendo que o ato de conhecer revigora no relacionamento da construção
dos saberes, seria leviano ignorar o que sempre esteve na base do ensino e da aprendizagem do convívio humano,
as questões: quem sou? Para que vivo? De onde vim? Para onde vou? Qual é a área de conhecimento que tem
conteúdo próprio para responder estas questões senão as Ciências da Religião, expressas pelo ensino religioso?
No decorrer da história educacional do Brasil, houve várias tendências sobre a forma de conhecer o
transcendente. Das três concepções de ensino religioso que existem no Brasil, no que se refere ao termo “religião”, a
mais recente situa-se na visão de uma “releitura” (do latim: “relegere”, significa: re-ler) a respeito do fenômeno
religioso, que se caracteriza pelo conhecimento hermenêutico, a partir do convívio social, no saber de si, e não como
catequese (“reelegere”, quer dizer: re-escolher), como um povo escolhido, embora haja uma aceitação muito forte e
atuante sobre as questões éticas ou vivência de valores (“religere”, isto é, religar a pessoa à Deus).
No currículo do ensino religioso existem alguns critérios didáticos norteadores, a saber: a ressurreição, a
reencarnação, a ancestralidade e o ateísmo (ou o nada). E como eixos organizadores do conteúdo: culturas e
tradições religiosas, textos sagrados, teologias, ritos e ethos (ética).
Tendo em vista a importância da educação religiosa, vale problematizar algumas questões norteadoras:
1) O ser humano tem uma espiritualidade? Qual? Como podemos evidenciar?
2) O ato de conhecer e pensar a existência não é também um ato da espiritualidade? Que argumento prático
podemos exemplificar?
3) O que pressupomos alcançar é só o conhecimento científico em si ou existe uma finalidade espiritual? Quais as
razões desta finalidade?
4) Existe ou não um senso religioso ou noções inatas com princípios discerníveis e indiscerníveis na estrutura do
intelecto humano? Que exemplos podemos citar?
5) A concepção do conhecimento sobre o Sagrado não envolve uma dedução racional? Como?
6) Qual a importância do Sagrado (Deus) que o ensino religioso desperta na vida?
7) O Ensino Religioso (que é Lei Federal), como qualquer outra área de conhecimento, e em seu contexto
intertransdisciplinar, também, não forma a pessoa para o seu projeto de vida com protagonismo, culminando a
educação em seu sentido pleno?
O Ensino Religioso não é o ensino de uma religião, não é para fazer “crentes”, mas é para formar o cidadão
Referência:
Presidência da república. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Disponível em <
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm> Acesso em: 09 de Julho de 2018 às 11:52.
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/esporte/a-importancia-do-ensino-religioso-ja-na-infancia/51258
https://www.erasto.com.br/noticias/beneficios-do-ensino-religioso-na-escola
http://ensinoreligioso-serafimjonas.blogspot.com/2009/08/diante-de-tantas-especulacoes-respeito.html