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ENSINO RELIGIOSO 6° ANO / 7.

º BLOCO - 2021
Aluno(a): ______________________________Turma:_________________

Professor:Erisvaldo Souza Leite:Email:pr.erisvaldosleite@hotmail.com


Whatsapp: 031 99780-4227 Instagram: @pr.erisvaldoleite
Objeto de Conhecimento:
HABILIDADES:
EF06ER19MG - Investigar os elementos constituintes das religiões.
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SEMANA 01

ELEMENTOS CONSTITUINTES DA RELIGIÃO

A Religião (do latim: religio significa “prestar culto a uma divindade”, “ligar


novamente”, ou simplesmente “religar”) pode ser definida como um conjunto de crenças
relacionadas com aquilo que parte da humanidade considera como sobrenatural, divino,
sagrado e transcendental, bem como o conjunto de rituais e códigos morais que derivam
dessas crenças.
As religiões possuem em comum alguns aspectos
como:
 caráter público,
 hierarquias clericais,
 reuniões regulares,
 estabelecimento de limites entre o sacro e
profano,
 a sacralização de determinados locais,
veneração de divindades,
 escrituras sagradas ou tradição oral,
 sacrifícios, festas, serviços funerários e
matrimoniais,
 meditação, arte, calendários religiosos e
 um sistema de crenças no sobrenatural,
geralmente explicando a vida após a morte ou a origem do Universo.
A palavra “seita”, designa o segmento minoritário nas religiões, enquanto “heresia” é
todo conteúdo contrário a estrutura teórica da religião dominante.
As diversidades religiosas são variadas e estão espalhadas pelo mundo. Logo, cada
religião possui peculiaridades e diferenças.
Assim, as religiões mais seguidas e disseminadas pelos 193 países que compõe o
globo estão divididas em dois subgrupos principais: as religiões abraâmicas (islamismo,
cristianismo, judaísmo, etc.) e as religiões indianas (hinduísmo, budismo, sikhismo, etc.).
Fora esses grupos, ainda se encontra o taoismo e xintoísmo. Estas duas,
basicamente, são as principais religiões da cultura chinesa e japonesa.
Sendo assim, é comum observar que a maioria das pessoas se identificam com
alguma religião. Para muitos admiradores, as religiões estão relacionadas com aspectos
da vida cotidiana, modo de viver, ações com o próximo e a influência das situações sobre
cada ser.
Cada religião possui seus mitos, ritos, crenças e doutrinas, portanto é necessário que
o ser religioso seja respeitador da religião do outro, para haja harmonia entre as crenças,
fazendo isso estaremos combatendo a intolerância religiosa no mundo que tem sido a
causa de muitas guerras entre os homens.

7º BLOCO / 6º ANO - 2021


ATIVIDADES DA SEMANA 1

Questão 1 – Responda às questões abaixo:


a) O que é religião?
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b) O que é uma seita e como ela definida?
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c) Quais os aspectos comuns às religiões?
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d) O que devemos fazer para combater a intolerância religiosa?

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SEMANA 2

RELIGIÃO
Conjunto de crenças e símbolos

Religião é uma prática, individual ou


coletiva, que integra o campo das subjetividades:
sentido de fé, adoração ou crença. Uma
variedade de símbolos (livros sagrados, objetos,
entre outros) que ajudam a alcançar o sagrado e
os ensinamentos da verdade, do amor e do
respeito. Sistemas religiosos ajudaram a
construir a história da humanidade e,
consequentemente, as suas estruturas sociais.

Padrões religiosos

Desde a antiguidade a religião interferiu


nos momentos decisivos da vida humana.
Mudanças sociais, conflitos e o próprio
conhecimento científico tiveram alguma relação com os núcleos religiosos.
A religião está presente na arte, música, literatura, culinária e em diversos âmbitos
que compõem as sociedades. Apesar das inúmeras diferenças, as vertentes religiosas
manifestam certas características em comum. São elas:
• Hierarquias;
• Cerimônias, rituais e festividades;
• Culto às divindades ou forças naturais;
• Doutrina de livros sagrados ou ensinamentos orais;
• Símbolos que são reverenciados.
Fonte: https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/religiao/religiao

ATIVIDADES DA SEMANA 2

Questão 1 - Responda:

a) Onde a religião está presente?

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b) O que é religião?

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SEMANA 3

MITO, SÍMBOLOS, RITO E RELIGIÃO: UNIVERSO PLURAL NA (RE) CONSTRUÇÃO


DE SIGNIFICADOS – Parte 1
 
A construção e ou (re) construção de significado destes elementos constitutivos da
religião darão vida a pluralidade do seu Universo. Sem a pretensão de elaborar definições
mirabolantes, será evitado também toda tentativa reducionista de conceituá-los. Ainda
assim, para servir de eixo norteador, toda a abordagem será feita a partir das seguintes
concepções:
MITO: Não se atenderá como fábula conto ou simples relato de seres e
acontecimentos imaginários, que  fala dos primeiros tempos ou épocas heróicos. mas
como algo que extrapola as narrativas de significação simbólicas  transmitidos  dentro de
determinados grupos, de geração em geração. Como algo verdadeiro.
        “  (...) Entre os
estudos de hoje, a palavra
mito refere-se
estruturalmente a uma
narrativa nas quais os
seres divinos representam
algum papel. Usa-la deste
modo não tida da questão
se ou como a narrativa
pode ser considerada
verdadeira. Em outras
palavras, a avaliação da
verdade de mito é um item
separado da questão do papel que desempenha na cosmovisão. Além disso, mesmo que
não fosse historicamente factual, ainda pode  funcionar como manda que contribuem de
modo importante para uma cosmovisão.” (PALMER, 2000)
À compreensão de mito associa-se, portanto, a influência na formação da
cosmovisão de uma pessoa e porque não, de todo um grupo social. Uma vez que como
cosmovisão entende-se um conjunto de crenças que a pessoa mantém; Crença essas
unidas e de certo modo coesas. Ajustando uma as outras de modo unificado a formar um
todo.  Ainda sim, é valido enfatizar que não se faz aqui, juízo de valor sobre a veracidade
do mito, é fato, e ele sempre desempenhará um papel importante na cosmovisão.
SÍMBOLOS:  Numa primeira leitura pode-se facilmente concebe-lo como aquilo que
representa ou substitui outra coisa, algum que evoca o abstrato, o ausente.  Compreende-
se, no entanto que:
Aquilo que toca o homem incondicionalmente precisa ser expresso por meios de
símbolos, porque apenas linguagem simbólica consegue expressar o condicional.
(TLLICHI, 1974)
Com essa concepção os símbolos passam por uma simples substituição de algum
a uma representação do inacessível, do abstrato que se fundiu com emoção humana.
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Sendo por ela originado e a ela originando. A toda essa compreensão, acrescentar-se à
algumas características peculiares aos símbolos, que ao se confunde com sinal, ora se
apresenta tão além diferente dele. Ao símbolo devem ser acrescentadas as seguintes
ideias:
-Ele faz parte daquilo que representa;
-Eles nos levam a realidades inacessíveis, não fosse por eles;
-Ele correlaciona dimensões da nossa alma a dimensões da realidade e, por fim, não
podem ser eles inventados arbitrariamente.
RITO:  Ao mito foi atribuído a relevância da formação da cosmovisão; e ao rito   será
associado a vitalidade e dinamicidade da cosmovisão.  O rito pode ser visto como uma
classe especial de palavras e ações que de fato fazem coisas. Trata-se de uma cerimônia
executada periodicamente em ocasiões especiais, recordando e projetando um evento
especial.
Todos os rituais parecem ter em comum pelo menos duas características
essenciais:  1- Fornecem ocasião para reflexão no significados das crenças centrais do
indivíduo, e 2 -  São destinado a invocar uma resposta efetiva as crenças centrais do
indivíduo. Ambas as funções integram os complicados padrões de crença narrativos e
normas  no tecido da vida inteira e caráter do individuo. (PALMER,2000)
Seria como trazer à tona todo o contexto em que tal cerimônia aconteceu pela
primeira vez, cerimonial esta, dotada de reflexos e significada.

Fonte: MITO, SÍMBOLOS, RITO E RELIGIÃO: UNIVERSO PLURAL NA (RE)


CONSTRUÇÃO DE SIGNIFICADOS (recantodasletras.com.br)

ATIVIDADES DA SEMANA 3

Questão 3 – Responda a coluna da direita, de acordo com a esquerda:

( A ) Mitos ( ) pode ser visto como uma classe especial de palavras e


( B ) Ritos ações que de fato fazem coisas.
( C ) Símbolos ( ) aquilo que representa ou substitui outra coisa, algum que
evoca o abstrato, o ausente.
( ) refere-se estruturalmente a uma narrativa nas quais os
seres divinos representam algum papel.

SEMANA 4

ELEMENTOS QUE COMPREENDEM O UNIVERSO PLURAL NA (RE) CONSTRUÇÃO


DE SIGNIFICADOS

A religiosidade é uma qualidade inata. A humanidade nasceu religiosa. Como


também criativa, inteligente e educável. Quantas vezes os questionamentos de hoje por
muito já foram superados. Também é assim como os conceitos aquilo que se tem com
novo já foi esgotada numa outra civilização.
E é notório que não tem sido o forte desta geração a invenção mas talvez uma (re)
invenção ou uma re-arrumação de ideias. Por isto, a terra se torna bem sugestiva, para
alguns os elementos constitutivos de religião serão meramente representado, mas para
tantos outros serão visto como uma numa primeira vez, nunca anteriormente assim
pontuados. Por isso afirmamos, uma humanidade por natureza criativa inteligente e
educável não moldada e de uma vez para sempre, mas suscetível a influencia de toda
uma realidade, ora determinada por era ora determinadora.

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O cristianismo está infestado de interpretações distintivas e um conjunto distintivo
de práticas culturais?  O que explica este tipo de diversidade? Teria os seus elementos
constitutivos – mito, rito e símbolo – prejuízos nesta realidade?
Uma das possíveis causas desta diversidade é a maneira de como é integrada os
produtos de uma conversão: Ideologia, narrativas, normas morais e estéticas, rituais,
experiência e vida em comunidade; uma outra explicação será a diferente maneira como
os cristãos interagem com os outros como visões não cristãs contemporânea e com a
cultura.
Durante o Renascimento (século XIV ao XVI), os cristãos encontravam novas
questões, inclusive o surgimento de novas instituições políticas, a transição do comercio
de troca para uma economia monetária e avanços no método cientifico como haviam
feitos nos séculos anteriores, os cristãos tiveram que realizar ajustes em sua comoção
para afrontar os novos desafios e tiveram de fazer dentro de uma estrutura bíblica.
(PALMER, 2000)
É como dizer que a cada época surge desafios, que superados pelas gerações
anteriores, requerem respostas que forçam a outras gerações a fazerem os ajustes
necessário as questões que se façam urgente aquela civilização. É correto afirmar que a
comoção também está submetida a situações de tempo e de espaço e mais, o que as
tendências que hoje às convencionamos como atuais ou modernas. Já tinha ido assim
considerado por outras civilizações. Isto levanta a hipótese de e estar caminhando em
círculos e que de fato o conhecimento já está aí, posto construído apenas parece que
cada tempo é descoberto. Um exemplo desta situação, é bem apresentada pela
“Modernidade”, que “inovando” sempre tem por seu mérito a capacidade de  adaptação
de uma realidade  inúmeras outras, chamando de globalização. Seriam os mortais do
século XXI os únicos desbravadores  desta cosmovisão? Ou foi ela redescoberta e
redescoberta e redescoberta? (...)
Finalmente é inevitável entender a cosmovisão Cristã em toda a sua diversidade.
Como um dia também já foi feito e pensando. Pois uma cosmovisão vital e em
funcionamento nunca deve ser entendida como um produto acabado. Ela sempre sofrerá
modificações, modificação estas, feitas
de forma diferente, por pessoas
diferentes, em tempo diferente.
Seria um equívoco afirmar que
os elementos constitutivos de religião,
sofreria prejuízos com a diversidade
isto se a consideramos como algo
inevitável e peculiar a evolução dos
povos ou ainda que dentre os muitos
aspectos em que se apresenta de
forma positiva, esta a condição de, por
meio desta diversidade entendemos as
habilidades e limitações humana, bem
como seu lugar no cosmo:
A diversidade é uma coisa boa,
porque quando atentamente tratada aumenta mesmo o entendimento e a sabedoria de
pessoa, aprofundando sua avaliação das questões importantes. Um dos grandes debates
preso no cristianismo centraliza-se nos temas entre o livre arbítrio da humanidade e a
soberania de Deus. Historicamente João Arminio, tomou um lado deste debate e João
Calvino o outro. Agora é possível que um lado ou outro tenha de fato acertado em sua
totalidade na posição teológica correta. Mas provavelmente cada lado entendeu parte de
um grande mistério. (PALMER, 2000)

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Assim se concebe que é altamente possível teses contrárias entre si, traduzirem
verdades semelhantes do mesmo ponto de vista, ou ainda verdades distintas sobre óticas
distintas e mais, podem ser contrários e em sua totalidade, ambas corretas.
Nesse universo plural, os retos são trazidos vozeados para um evangélico postou-
se diante de uma imagem para orar é uma profanação e idolatria. Contudo, para um
católico é um sinal de devoção. É, por isso, a religião é construídora do espaço  
significativo, elevando a categoria de sagrada.  Basta adentrarmos a história das
civilizações, Jerusalém para os chiitas, filisteus, amorreus, persa e outros povos, era mais
uma cidade a ser conquistada, porém para os hebreus era uma cidade sagrada, onde se
encontrava um templo, por isso, a presença de Deus. Daí que Daniel a orar votava-se
para Jerusalém.
Assim é Meca para os muçulmanos, Aparecida do Norte e Bom Jesus da Lapa
para os Católicos.
“Através da sacralização e consagração, a religião cria a ideia de espaço
sagrado....” (....) O espaço comum separa-se do espaço sagrado (....) (CHAUÍ, 2000)
Fonte: MITO, SÍMBOLOS, RITO E RELIGIÃO: UNIVERSO PLURAL NA (RE)
CONSTRUÇÃO DE SIGNIFICADOS (recantodasletras.com.br)

ATIVIDADES DA SEMANA 4

Questão 4 – Após leitura do texto acima, responda às questões propostas nesse


exercício:

a) Marque (V) para verdadeiro e (F) para falso nas opções abaixo:

( ) A religiosidade é uma qualidade inata.


( ) A humanidade não nasceu religiosa.
( ) os cristãos não interagem com os outros como visões não cristãs contemporânea e
com a cultura.
( ) A diversidade é uma coisa boa, porque quando atentamente tratada aumenta
mesmo o entendimento e a sabedoria de pessoa, aprofundando sua avaliação das
questões importantes.
( ) uma cosmovisão vital e em funcionamento deve ser entendida como um produto
acabado.

Com carinho, prof. Erisvaldo

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