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RESUMO

O presente trabalho trata de crimes passionais, focando diretamente naqueles


praticados por homens contra as mulheres no âmbito conjugal. Buscando entender os
fatores geradores que vem fazendo o aumento gradativamente desse crime na
sociedade brasileira
2.1 BREVE HISTÓRICO DE CRIMES PASSIONAIS

Neste tópico mostrará uma visão histórica do crime passional, mostrando


no decorrer da história a evolução da tutela jurídica da mulher frente a imposição
masculina.
Os crimes estão presentes em toda história da humanidade, acarretando
diversos tipos de mazelas para a sociedade, umas delas são os crimes
passionais, que vem aumentando gradativamente ao passar dos anos, verifica-
se que desde a antiguidade até os tempos atuais e de forma quase absoluta, os
crimes passionais são praticados pelo os homens contra as mulheres, existem
poucos casos de mulheres que mataram ou cometeram crimes contra seus
maridos por se sentirem desprezadas ou traídas.
Uma relação afetiva de amor entre duas pessoas que acaba por gerar a
obsessividade e, por conseguinte, o sentimento de posse, começou a ser
explorada pela literatura, como é mostrado no caso de Otelo, personagem da
literatura clássica, que acabou ceifando a vida de sua esposa Desdêmona por
acreditar que ela lhe traía sempre, externando seu ciúme concomitante a uma
demonstração de psicopatia.
Segundo Da Rosa Filho (2006) o homicídio passional talvez pode ser o
crime mais antigo que já se tenha relatos. Para ele, Caim, filho primogênito de
Adão, assassinou Abel, movido por um sentimento de torpeza impulsionado pelo
ciúme. Acerca deste acontecimento, Alves (1986) leciona dando uma
interpretação literária e artística, quando diz:

É inegável que o crime sempre existiu como fonte de inspiração


literária, a começar pela citação da morte de Abel por Caim, na Bíblia,
desde que o fenômeno humano e social que existe na arte não podia
ignorar o grande conteúdo humano e social existente no delito e no
delinquente. Existe, assim, certa afinidade entre a obra de arte em
geral - literatura, pintura, escultura, etc. - e a criminalidade. A arte
inspira-se na vida, reflete a realidade, busca expressar, também, o
homem e a sociedade e assim sendo não poderia ignorar a realidade
humana e social do fenômeno criminal, sobretudo a personalidade do
criminoso. (ALVES, 1986, p. 01)

O Código Penal de 1890 previa que o homicídio praticado sob um estado de total
perturbação dos sentidos e da inteligência excluía a ilicitude do crime, por entender que
aquele estado emocional era tão intenso que levava a uma insanidade momentânea.
Com a promulgação do Código Penal de 1940, em vigor até os dias de hoje, essa
excludente de ilicitude foi eliminada, dando lugar ao homicídio privilegiado. Ao invés da
impunidade, há uma minoração da pena. Acertadamente agiu o legislador de 1940, pois
a segurança coletiva não pode transigir com a ideia de que pode o homicida passional
ser absolvido, como era previsto no código anterior.
Na época, essa mudança foi de uma grande importância, já que eram inúmeros
os casos de absolvição em crimes passionais. Surgiu então, a legítima defesa da honra
e da dignidade, que até a década de 70 foi muito aceita por haver na sociedade um forte
sentimento patriarcal. Nessa época também o machismo era mais acentuado e a mulher
não tinha plena cidadania. Com a evolução da sociedade e da legislação, houve um
aumento nas condenações de homicídios passionais, alguns até como homicídios
qualificados. Artigo 121. Parágrafo 1 privilegiado, 2 qualificado. A justiça já não é tão
condizente com o crime passional como era antigamente. Hoje, a impunidade já
não é representativa como a da época.

2.2 CONCEITO DE CRIME PASSIONAL

Então pode definir crime passional ou mesmo homicídio passional como aquele que se
comete com paixão. É essa a definição trazida por Euf. (2007). O crime passional é
aquele decorrente de uma paixão embasada no ódio, no ciúme desprezível, na
vingança, na possessividade, no sentimento de frustração aliado à prepotência, na
mistura de desejo sexual frustrado com rancor. Para a autora, a paixão desvairada
transforma a mente humana, o que torna o homicídio passional um delito de natureza
psicológica.
Para Greco (2009) o homicídio é a reunião de vários sentimentos como o ódio,
o rancor, a inveja, paixão, etc. Desta forma quando envolve paixão torna-se um
homicídio passional.
No homicídio passional se observa uma particularidade, ou seja, existe entre o
criminoso e a vítima um vínculo afetivo e sexual. Só que esse vínculo na maioria das
vezes é fundado numa paixão doentia, movida por sentimentos negativos como o ódio,
a vingança, o ciúme e a inveja.
Em geral, é uma conduta própria do homem, que pensa que a mulher é sua
propriedade, com direito de decidir sobre a sua vida, e a hora de sua morte.
Historicamente, encontram-se poucos casos de esposas ou amantes que mataram por
se sentirem traídas ou desprezadas. No senso comum, “essa conduta é tipicamente
masculina”,
O Código Penal não define o que é “crime passional”, nem faz previsão
expressa desse tipo, a doutrina é que assim o denomina e busca explicá-lo. O
Judiciário obtém da doutrina não uma solução, mas uma pluralidade de
respostas quando o assunto é o crime passional, existe senão uma divergência
no entendimento da matéria que esbarra em três principais soluções, quais
sejam julgar o homicídio passional como qualificado, julgar com homicídio
privilegiado, ou aceitar que o agente agiu com legítima defesa da honra, podendo
o criminoso ter sua pena diminuída ou até mesmo sua culpabilidade afastada,
por força das teses utilizadas pela defesa Observa-se que a temática não é
pacífica na Jurisprudência, fazendo-se necessário uma análise aprofundada da
matéria. Tal assunto se torna importante devido ao tratamento muitas vezes
brando dado ao criminoso passional, sobretudo pelas raízes patriarcais e
machistas que temem a persistir no meio social.

2.2.1 PERFIL DO CRIMINOSO


O criminoso passional é um ser, que só pensa nele próprio, jamais na mulher, e
quer ser admirado e exaltado pelas qualidades que lhe faltam, na maioria das vezes,
enxerga em si mesmo, a pessoa ideal, caso contrariado ou mesmo sentindo-se
desprezado, traído ou rejeitado, reage violentamente.
Possui uma grande necessidade de dominar a relação e uma preocupação
exagerada com sua reputação, que na maioria das vezes não se importa com o bem do
seu relacionamento, e caso for traído, e sim com a repercussão da traição diante da
sociedade. Geralmente a traição ou abandono provoca a reação do homicida, não pela
ferida ao amor próprio, mas pela ofensa ao orgulho. Normalmente, o criminoso passional
não reincide, devido não só pelo seu senso moral, mas também pela impossibilidade de
se encontrar em situação parecida e ser dominado tão intensamente pela paixão.
Em casos de homicídios passionais não há remorso do assassino, o que é
incompreensível, pois alega ter matado por amor, por não suportar viver sem sua
amada. Porém, irá continuar a viver longe dela. Pois, cometeu o crime, seguindo a ideia,
muitos ainda alegam que a culpa é da mulher, por terem os deixados ou traindo, não
aceitando o fim da relação.

2.2.2 Características das mulheres vítimas de crimes passionais

Geralmente são mulheres que, tentaram de todas as formas salvarem a relação,


achando que, com o passar do tempo iria conseguir mudar o cônjuge criminoso,
confiando na mudança do mesmo, no intuito de permanecerem juntos, que até então,
chega o momento que a vítima decide por um fim na relação, ou então aquela que, por
ventura decide trair o marido devido problemas no casamento.
Em se tratando de vítimas passionais, Branco ressalta que:

Nos delitos passionais, por sua vez, se examinados em profundidade,


verifica-se que a vítima sempre prepara a tragédia, seja porque trai o
amante, seja porque rompe a ligação amorosa, sendo então justiçada
pelo agente do crime. Este, psicologicamente neurótico, está mais do
que certo de que não poderia agir de outra forma, pois a vítima merecia
tal castigo. Está o assassino tão convencido de sua justiça que se julga
perseguido pela ação do poder judiciário criminal. (BRANCO 1975, p.
203-204).

No entanto, na maioria das vezes nem precisa que a relação chegue ao fim, basta que o
cônjuge perceba que a mulher esteja mudando o estilo de vida, que faça “coisas” que não
convém com sua ideologia machista. Embora, a maioria dos casos ocorrem quando a
mulher decide sair de casa, deixando-o sozinho, mas nem todas tem essa condição, de
sair de casa, uma grande parcela são dependentes financeira e afetivamente deles.

2.3 MEDIDAS PROTETIVAS

A violência e crimes praticados contra as mulheres, vem aumentando


gradativamente com o passar dos anos, embora sejam criadas leis, que favorecem as
mulheres, como a Lei nº 11.340/2006, conhecida em todo território nacional
popularmente como Lei Maria da Penha, que entrou em vigor no ano de dois mil e seis,
com o objetivo de combater a violência contra as mulheres.
Desta forma, está explicito no artigo 1º da Lei Maria da Penha sob os direitos de
coibir e prevenir o crime contra a mulher:

Art. 1º Esta Lei cria mecanismos para coibir e prevenir a violência


doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do § 8º do art. 226 da
Constituição Federal, da Convenção sobre a Eliminação de Todas as
Formas de Violência contra a Mulher, da Convenção Interamericana
para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher e de outros
tratados internacionais ratificados pela República Federativa do Brasil;
dispõe sobre a criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar
contra a Mulher; e estabelece medidas de assistência e proteção às
mulheres em situação de violência doméstica e familiar.(Lei n°
11.340/2006)

Junto com os direitos de coibir e prevenir, veio também, as medidas protetivas,


que foram um grande ganho para as mulheres, que são; as medidas protetivas de
urgência, que obrigam o agressor a não praticar determinadas condutas prevista na
lei, e as medidas que são direcionadas à mulher e seus filhos, visando proteger ambos

Nesse caso, das medidas protetivas de urgência que obrigam o agressor estão
previstas no artigo 22 da lei em tela:

Já as medidas protetivas de urgência à ofendida, estão previstas nos artigos 23


e 24 da Lei Maria da Penha, para auxiliar e amparar a vítima de violência

Medidas para salva guardar bens comuns, no artigo 23 da lei em tela:

Medidas em favor da ofendida, no artigo 24 da lei em tela:

No caso, as medidas protetivas tem o poder de coibir, punir, erradicar as agressões e


crimes praticados pelo cônjuge no âmbito familiar, no entanto, ainda não é suficiente
para dar um basta no índice de crimes que só aumenta cada dia.
As medidas protetivas podem ser solicitadas nas delegacias, no Ministério
Público, da Defensoria Pública ou na vara judicial que atende os casos de violência
contra a mulher.
Tornando assim, mais fácil o acesso das medidas, que as mulheres necessitam.

2.3.1 Sobre a eficácia das medidas protetivas

Com os crimes praticados contra as mulheres no âmbito conjugal, veio o


aumento de pedidos das medidas protetivas, que por sinal, tem passado bastante
propagandas na televisão, incentivando as mulheres a denunciar os seus
companheiros, assim, gera mais pedidos de medidas protetivas, e por outro lado, tem
as que deixam de denunciar, com medo represálias de seus companheiros, devido já
conhecer o mesmo, sabendo do seu histórico violento, que por sinal, não é algo bom,
pois, com isso, mostra que as leis em vigor não estão sendo obedecidas pelo os homens
agressores, que se sentem impunes, deixando claro que o estado falhou na missão de
proteger a mulher vítima, na maioria das vezes por falta de efetivo ou demora
processual.
É notável em nossa sociedade que mesmo com o pedido, não inibe que o
cônjuge criminoso pratique ou deixe de tentar praticar o crime, os mesmos apresentam
ter um sentimento de impunidade, mostrando comportamento contrário esperado pela
a justiça, mesmo com leis mais duras, os crimes não diminuem, como apontam diversas
pesquisas.
Embora, ainda tem casos que o agressor é afastado por medidas de proteção,
estabelecidas pelo o juiz a própria vítima, que acaba se retratando, fazendo que as
mesmas medidas estabelecidas pelo o judiciário sejam revogadas a tornando-as
ineficazes.
Mostra que no caso, o papel do estado ao solucionar os crimes e buscar
soluções aos casos em maioria das vezes é insuficiente para a solução dos problemas,
que nesse caso, a retratação da mulher acaba fazendo com que o cônjuge criminoso
volte a cometer os mesmos atos, com sensação de que não será punido.
Para que as medidas se tornem mais eficazes não basta apenas o judiciário
afastarem os agressores das vítimas, e sim, gerar um monitoramento, para saber se os
mesmos estão cumprindo a medida protetiva estabelecida pelo o juiz, mas a má gestão
do poder judiciário não permite que isso ocorra, por diversos fatores.
Para melhor proteção das vítimas de violência, é importante que, além da
denúncia feita, deve ser mantido o pedido de proteção, pode não funcionar com alguns
agressores, mas é uma maneira de coagir e inibir as agressões, pois ainda somente
dessa forma, se pode reduzir esse tipo de violência.
Outra forma de melhorar esse sistema será através do treinamento de toda
equipe envolvida na área de combate a violência contra a mulher, desde as delegacias
das mulheres até mesmo as pessoas que trabalham no judiciário para terem um
atendimento mais humanitário.
O sistema de proteção a vítima, por si só, não é suficiente, as medidas só serão
eficientes com a colaboração das vítimas, denunciando seus agressores e não
renunciando à representação. Portanto, para que a Lei se torne realmente eficaz, cabe
a todos fazerem a sua parte e o Estado proporcionar a realização das medidas
protetivas, investir em políticas públicas de combate à violência doméstica e familiar e
fiscalizar o cumprimento da Lei e também cabe a toda sociedade não se omitir diante
da violência praticada contra a mulher.

2.3.2. Violência contra as mulheres no contexto sociocultural


Tendo como uma sombra do passado que até hoje se faz presente não só no
meio externo como também no meio interno, a violência contra a mulher se evidencia
em muitos âmbitos socioculturais. Praticada principalmente pelo o homem essa forma
de agressão que se vincula a diminuição do gênero e o constrangimento para com o
mesmo de maneira machista carrega em si algo muito mais que uma ação atual, mas
sim, uma marca histórica, pois a muitos anos atrás desde a época em que a mulher
ainda não tinha voz, o direito a escolha, empoderamento, e todas essas outras
conquistas as quais as mesmas lutaram para obter melhorias pessoais e em suas
carreiras profissionais em todos os sentidos, já existiam tal prática que até hoje precisa
ser debatida, precisa ser ouvida, precisa de um basta. A violência não está apenas no
ato da ação e reação física, ela vai muito além disso. É algo muito mais complexo.
A violência está no agir grosseiramente de forma ofensiva, no julgamento a forma
de incapacitação ao gênero feminino, no ato de banalizar toda e qualquer manifestação
que faça a mulher do século XXI ganhar maior visibilidade e força para mostrar que ela
é mais que um sexo feminino, e sim, o sexo feminino e não o sexo frágil, como muitos
entre milhões de homens machistas que se auto intitulam superiores rotulam por ai.
A marca da luta pelos direitos iguais no trabalho, no meio social e político é o
grande diferencial que torna hoje mãe, donas de casa, estudantes, trabalhadoras,
honestas. Mulheres, hoje uma ameaça ao meio masculino, tendo como consequência
infelizmente os insultos e até mesmo julgamento por terem sua “masculinidade” ferida
resultando desde o tratamento agressivo a coisas mais complexas, já que para eles a
mulher sempre foi vista como aquela que tem que ficar em casa, cozinhando, passando
e no final do dia lhe servindo na cama para quem sabe então reproduzir.
Segundo a Lei Maria da Penha - n° 11.340/06 são formas de violência contra a
mulher à violência física, psicológica, sexual, a patrimonial e a moral.
Mesmo com todos esses dispositivos previsto na lei, as agressões não param de
aumentar em nossa sociedade, devido a sensação de impunidade e as dificuldades das
leis serem aplicadas em nosso ordenamento jurídico.
Se a sociedade continuar nesse rumo, a violência contra as mulheres não irá
diminuir, e sim aumentar cada vez mais, tendo em vista que a igualde entre homens e
mulheres está longe de se concretizar, os homens machistas tem que entender que
nenhuma mulher é propriedade de outro homem, mesmo que na maioria das vezes a
vítima seja dependente financeiramente ou emocionalmente.
Em meio a tanto caos e desigualdade, o movimento feminismo vem ganhando
cada vez mais força, buscando diariamente a igualdade entre homem e mulher, não só
isso, mas, buscando o devido lugar que a mulher merece na sociedade.
3. CONCLUSÃO

Com o presente trabalho concluímos que a violência acompanha o


desenvolvimento da vida humana, mesmo que com o passar dos tempos, com a
evolução da humanidade, a violência não acaba, como os crimes contra a vida, em
particular, o crime passional. De acordo com a pesquisa bibliográfica, aprendemos que
este crime, refere-se ao homicídio por paixão, onde somente a vontade do autor importa,
movido pelo os piores tipos de sentimentos dentre eles o ódio, ciúmes, medo da perda,
egoísmo, sentimento de posse e vingança, praticando estes crimes na maioria dos
casos de forma cruel, sem dar chances de defesa para a vítima. Conforme foi exposto
no trabalho, as mulheres são as maiores vítimas, pelo simples fato de serem mulheres,
e a parte “fraca” da relação do casal. Ressaltando que o Código Penal ainda não define
o que é crime passional, nem faz previsão expressa desse tipo, a doutrina é que assim
o denomina e busca explicá-lo.
Mesmo com a criação da Lei Maria da Penha, que criou um mecanismo para
coibir, prevenir e punir a violência doméstica e familiar contra a mulher, garantindo sua
integridade física, psíquica, sexual, moral e patrimonial, a conhecida violência de
gênero.
Junto com as medidas protetivas, que foram criadas para manter o agressor até
então afastado da mulher, que na maioria das vezes não são respeitadas, por ter um
sentimento de impunidade, acaba se aproximando da vítima, dizendo que vai mudar o
comportamento agressivo, de uma forma que consegue mexer com a saúde mental da
vítima e caso a respostar for contraria do que se espera, o comportamento muda, junto
com a paixão doentia vem o ódio, que faz até então uma agressão verbal ou física virar
um homicídio passional, pelo simples fato da mulher não querer mais o relacionamento.
De verbal para física e até mesmo virando um crime passional, quando a vítima
decide terminar a relação. Logo, as medidas protetivas não são cem porcentos eficazes,
não evitando a pratica dos crimes. Como mostra quase diariamente nos telejornais, que
uma mulher foi vítima de crime passional, mesmo o companheiro ou ex companheiro
tendo que cumprir uma determinada medida protetiva.
Os crimes praticados pelos homens contra as mulheres só irão diminuir quando o
sentimento de impunidade acabar, e as leis realmente funcionarem no nosso país.

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