Você está na página 1de 17

UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

ADAILTON JOSÉ SOUZA SANTOS

1
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
DESAFIOS DO ENSINO APRENDIZAGEM

Feira de Santana-BA
2018
2
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS:
DESAFIOS DO ENSINO APRENDIZAGEM

Trabalho de Conclusão de Curso, sob a forma de


Artigo Científico, apresentado a Universidade
Candido Mendes (UCAM), como requisito obrigatório
para a conclusão do curso de Pós-graduação Lato
Sensu em Educação de Jovens e Adultos.

Orientador(a):

Feira de Santana-BA

3
2018

4
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
DESAFIOS DO ENSINO APRENDIZAGEM

Adailton José Souza Santos1

RESUMO

Sabemos que EJA é uma modalidade de ensino direcionada aos sujeitos excluídos do sistema educacional. São
jovens, idosos, homens e mulheres que reconhecem, na volta a escola, a possibilidade de alcançarem progressos
e melhorias das condições de vida. Este trabalho tem por finalidade refletir sobre o contexto da educação de
jovens e adultos no Brasil. A metodologia utilizada foi embasada em pesquisas bibliográficas, a partir do método
dedutivo. Concluiu-se que para vencer as dificuldades encontradas na atuação docente, o profissional deverá
refletir constantemente sobre sua prática e buscar meios de aperfeiçoá-la, em um processo de formação
continuada. Pois só assim poderá atingir os objetivos da aprendizagem, da formação do aluno e possibilitar que o
indivíduo jovem e adulto seja capaz de desenvolver habilidades e competências que lhes permitam atuar nos
diferentes espaços da nossa sociedade.

Palavras-chave: educação de jovens e adultos; contexto; ensino-aprendizagem.

11. Graduado (Licenciado em Letras, Habilitado em Português/Inglês e Literaturas, UNEB – Universidade do


Estado da Bahia, 2004/2005). Professor efetivo da Secretaria de Educação do Estado da Bahia
5
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO.................................................................................................................6

1 – DESAFIOS DA CONTEPORANEIDADE NA EJA.................................................7

2 – O PAPEL DO EDUCADOR NA EJA......................................................................9

3 – A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS EM BUSCA DA IDENTIDADE .......10

4 – PRÉ-REQUISITOS PARA QUALIFICAÇÃO DE EJA..........................................12

CONSIDERAÇÕES FINAIS...........................................................................................14

REFERÊNCIAS..............................................................................................................17

6
INTRODUÇÃO

As desigualdades sociais, culturais e econômicas, são marcas que o Brasil carrega ao


longo de séculos, fato que reflete no desenvolvimento educacional brasileiro, que pode ser
evidenciado por meio do baixo nível de escolarização e dos altos índices de analfabetismo da
população brasileira.
Funções que exigem pouca qualificação como: empregados domésticos, trabalhadores
da construção civil, da segurança e outras, compõem esse imenso grupo de pessoas que
enfrentam toda sorte de preconceitos e dificuldades para participar de modo mais ativo na
sociedade.
Dentro desses grupos de analfabetos, podemos destacar os jovens e adultos que nunca
iniciaram os estudos ou que tiveram que interrompê-los por diversos motivos tais como:
ingresso precoce no mercado de trabalho, dificuldade de acesso à escola, fracasso ou evasão
escolar.
Esses são alguns dos elementos que caracterizam os sujeitos da Educação de Jovens e
Adultos. Nesse sentido, emerge a necessidade de discutirmos a realidade da Educação de
Jovens e Adultos (EJA) em nosso país, especificamente no que se refere ao trabalho docente
no processo de ensino aprendizagem desse público.
Em meio a estas inquietações emergiu a pergunta seguinte: Como é possível elevar a
qualidade do ensino aprendizagem na Educação de Jovens e Adultos do Brasil? O objetivo
será discutir os desafios e possibilidades na alfabetização de jovens e adultos.
O trabalho compreende quatro capítulos, sendo que o Capítulo I – “Desafios da
Conteporaneidade na EJA” apresenta dificuldades reais do sistema de Educação de Jovens e
Adultos no Brasil.
O Capítulo II – “O Papel do Educador na EJA” identifica qual a função e o que se
espera do educador nesta modalidades educacional.
O Capítulo III – “A Educação de Jovens e Adultos em busca da Identidade”
apresenta como se dá a oferta do ensino de EJA no Brasil e qual a sua contextualização.
E por fim, o Capítulo IV - “Pré-requisitos para qualificação de EJA” apresenta a
necessidade de intervenção política e outras ações necessárias para elevação da qualidade do
ensino-aprendizagem na EJA.

7
1. DESAFIOS DA CONTEPORANEIDADE NA EJA

Com o intuito de superar a problemática da baixa escolarização e analfabetismo da


população brasileira, a EJA surgiu com o objetivo de possibilitar a formação escolar desse
público que sempre esteve à margem da sociedade.
Dessa forma essa modalidade de ensino é direcionada aos sujeitos excluídos do
sistema educacional, especificamente o segmento das camadas populares que anseia por uma
educação crítico-libertadora que lhes permita superar sua situação de exclusão política e
econômica.
A Educação de Jovens e Adultos tem se popularizado na sociedade, e rompendo
preconceitos de idade, de classe social, de gênero entre outros. Ela reúne na sala de aula,
jovens, idosos, homens e mulheres, motivados e entusiasmados para estudar. Essas pessoas
começam novamente a procurar a escola ao perceberem que a sociedade está em constante
transformação, exigindo um profissional qualificado, não só para o mercado de trabalho, mas
para a vida em sociedade a fim de exercer a cidadania plenamente, ou lutar por esse direito.
Nesse contexto surgem os professores da EJA que têm em suas mãos a tarefa de assumir o
compromisso de educar esses jovens e adultos.
Usufruir dos direitos básicos como a educação, desfrutando de habilidades como ler,
escrever e contar pode parecer algo tão simples numa sociedade que evolui constantemente,
mas para aqueles que nunca as dominaram é essencialmente significante. E como os
indivíduos gozarão dos seus direitos e deveres, exercendo efetivamente a cidadania se não
tiverem acesso à educação e aos processos de alfabetização e letramento?
Sabemos que a maioria dos estudantes, nos primeiros ciclos da EJA, não dominam a
leitura e a escrita. Isso acontece pelo fato de nunca terem estado numa escola ou por não
terem prosseguido nos estudos, mas também não podemos negar que esses indivíduos
vivenciam diariamente diversas experiências que envolvem a leitura e a escrita, pois
atualmente vivemos em sociedade letrada, cercada pelas informações e por tecnologias.
Nesse sentido, é importante salientarmos que muitos jovens e adultos fracassam na
escola devido a diferentes fatores; um dos que gostaríamos de enfatizar decorre das lacunas
existentes na formação dos professores que atuam nessas salas de aula, pois muitas vezes a
formação que possuem é insuficiente para que possam exercer práticas pedagógicas eficazes
no atendimento a esse público.
Em muitos casos a formação inicial desse professor não garante discussões e reflexões
sobre essa modalidade de ensino, seu público, as práticas pedagógicas e suas especificidades,

8
então “[...] o professor precisa urgentemente repensar sua ação educativa” (MOURA, 2006, p.
110). Por isso, é necessário que o professor repense seu fazer docente, já que a formação do
educador é um processo contínuo e sistematizado que precisa de constante reflexão.

9
2. O PAPEL DO EDUCADOR NA EJA

Sabemos que educação básica é atualmente um dos pilares no processo de


aprendizagem, logo a elevação da qualidade do ensino é fator imprescindível para se atingir
os patamares mínimos necessários ao processo de inclusão social. Portanto se faz urgente
refletir sobre a prática pedagógica empreendida nesta fase da aprendizagem.
É preciso que a sociedade compreenda que alunos da EJA vivenciam problemas como
preconceito, vergonha, discriminação, críticas dentre tantos outros. E que tais questões são
vivenciadas tanto no cotidiano familiar como na vida em comunidade. Para isso precisamos
compreender que a EJA é uma educação possível e capaz de mudar a vida de uma pessoa,
permitindo-lhe reescrever sua história de vida.
Nesse processo o professor que atua na EJA, tem a missão de compreender melhor
o aluno e sua realidade. (FREIRE, 1979) nos diz que “Não é possível fazer uma reflexão
sobre educação sem refletir sobre o próprio homem”. E sendo assim está claro ser
imprescindível a adoção de práticas pedagógicas e metodologias que facilitem e estimulem o
processo de ensino aprendizagem em seus alunos, pois se tratam de pessoas que não tiveram
acesso à escola na idade apropriada e que podem apresentar maiores dificuldades para
aprender se o método adequado não for utilizado.
A qualidade do ensino depende muito da relação professor-aluno. “Podemos partir de
um dado histórico, que tento destacar, não temos parâmetros oficiais que possam delinear o
perfil do educador de jovens e adultos e de sua formação porque, também, não temos uma
definição ainda muito clara da própria EJA. Essa é uma área que permanece em construção,
em uma constante interrogação. O perfil do educador de jovens e adultos e sua formação
encontra-se ainda em construção. Temos assim um desafio, vamos ter que inventar esse perfil
e construir sua formação” (ARROYO, 2006).
É fato que o professor da EJA deve ter um olhar diferente, de compreensão e diálogo,
considerando as vivências e experiências de seus alunos, tendo um papel fundamental para
evitar novas situações de fracasso escolar. Precisa existir entre os alunos e o professor uma
relação de confiança em que o profissional reconheça os saberes que os educandos possuem e
relaciona a realidade por eles vivida com os conteúdos escolares; dessa forma, a valorização
dos alunos pelo professor e o bom acolhimento, devem favorecer para que a aprendizagem
ocorra de forma segura.

10
3. A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS EM BUSCA DA IDENTIDADE

O acesso à Educação é algo fundamental para que todos possam, de maneira


consciente, interagir na esfera pública, participar, de forma mais ativa na vida cultural e
contribuir com seu trabalho para a melhoria das condições de vida da sociedade. Para Carlos
Rodrigues Brandão, a educação surge como alavanca de ascensão social e a escola é vista
como a redentora, aquela capaz de superar todos os males da sociedade. Neste sentido, ele
considera:

A educação existe no imaginário das pessoas e na ideologia dos grupos dos grupos
sociais e, ali, sempre se espera, de dentro, ou sempre se diz para fora, que a sua missão
é transformar sujeitos e mundos em alguma coisa melhor, de acordo com as imagens
que se tem de uns e outro. [...] (Brandão, p.12).

O Brasil, ao longo das últimas décadas, desenvolveu uma consciência social do direito
à Educação na infância, mas ainda não edificou uma cultura do direito à Educação para jovens
e adultos. Sendo assim, é comum que pais com baixa escolaridade lutem para que seus filhos
tenham acesso a um ensino de qualidade.
EJA é uma modalidade de ensino destinada a garantir os direitos
educativos a parte significativa da população com 15 anos ou mais, que
não teve acesso ou interrompeu estudos antes de concluir a Educação
Básica. Está modalidade é definida propriamente pela condição de
exclusão socioeconômica, cultural e educacional.
As necessidades e condições de aprendizagem especificas desses
jovens e adultos são reconhecidas pela legislação, que prevê a oferta de
ensino noturno regular, a contextualização do currículo e metodologias,
observando-se os princípios da aceleração de estudos e a respectiva
certificação por meio de exames.
Assim como em outros países, no Brasil a EJA cumpre as funções de
integrar trabalhadores rurais na sociedade urbana, elevar o nível
educativo da população adulta e serve também como canal de aceleração
de estudos para adolescentes que a reprovação colocou na condição de
atraso educacional.
As normas vigentes admitem uma diversidade de formas de
organização da EJA, compreendendo cursos presenciais, semipresenciais

11
ou à distância, com avaliação no processo de ensino e aprendizagem ou
em exames públicos de certificação de competências.
A oferta pública de EJA quase sempre é realizada em período
noturno, nas mesmas escolas e com os mesmos professores que atendem
em período diurno crianças e adolescentes.
Como a maioria das licenciaturas não prepara para atuar com jovens
e adultos, os professores tendem a reproduzir com turmas de EJA, os
métodos e conteúdos curriculares do ENSINO REGULAR.
A rotatividade dos professores, que na maior parte dos casos apenas
completa suas jornadas de trabalho na EJA, torna os esforços de formação
em serviço pouco efetivos. É fato que o coordenador desempenha
um papel estratégico para o enfrentamento desse quadro, pois cabe a ele
promover a formação continuada da equipe e incentivar o estudo, as
práticas de registro, a análise crítica e o intercâmbio de experiências.
Quando procuramos pela identidade pedagógica dos cursos de EJA,
na maior parte dos casos, nos deparamos com cursos acelerados
voltados à reposição dos mesmos conteúdos escolares veiculados no
ensino regular. Sendo assim o currículo tende a ser pouco significativo e
desconectado das necessidades de aprendizagem dos jovens e adultos.
Esse tipo de abordagem ignora a riqueza de saberes das pessoas jovens e
adultas, tendendo a vê-las como indivíduos aos quais faltam
conhecimentos.
A questão que se coloca então é: Como tornar o ensino básico
para os jovens e adultos mais relevante e atrativo, de modo a
reverter os elevados índices de abandono e o desprestígio da
modalidade?

12
4. PRÉ-REQUISITOS PARA QUALIFICAÇÃO DE EJA

Compromisso, entusiasmo e competência são ingredientes necessários às equipes


pedagógicas em qualquer modalidade do ensino, mas o impacto de sua atuação depende em
grande medida das condições em que realizam o trabalho educativo. Instalações físicas e
financiamento adequados, valorização dos profissionais e assistência aos estudantes com
alimentação, transporte e material são pré-requisitos para uma EJA mais relevante. Apesar de
óbvias, essas condições merecem atenção, tendo em vista a precariedade de alguns serviços
educativos.
Nesse ambiente de educação, dominar a leitura e a escrita são habilidades essenciais
que os alunos devem ter para que possam enfrentar as exigências do mundo contemporâneo.
Elas proporcionam o acesso às diversas informações, seja no que diz respeito aos nossos
direitos e deveres, às notícias de jornais, revistas, livros, internet entre outros meios de
comunicação. E isso possibilita que todos participem de uma sociedade democrática.
Para que a escola forme leitores e escritores competentes, é fundamental que os alunos
tenham contato com diferentes gêneros textuais, se aproximando de contextos diversificados
de informação. De acordo com Brodbeck:

(...) as atividades precisam ser consequência de um planejamento significativo que


possibilite o conhecimento em duas etapas do processo de leitura, resultando no
domínio pleno da leitura. Salientamos que a leitura e seus benefícios não são de uso e
compromisso exclusivo da área de língua portuguesa. Como já mencionamos
anteriormente, a leitura representa um canal que os alunos utilizarão para acessar os
conhecimentos das demais áreas. (Brodbeck 2012, p. 34)

É preciso que o professor crie atividades que estimulem os alunos a ler e a produzir
diferentes textos, assim os mesmos desenvolverão autonomia para leitura e elaboração de seus
próprios textos.

13
Experiências desse tipo podem ser encontradas nos movimentos por educação e
cultura popular que, inspirados no pensamento de Paulo Freire (1921-1997), marcaram a
história brasileira na segunda metade do século XX.
A primeira característica comum a essa iniciativa é o reconhecimento, o acolhimento e
a valorização da diversidade dos educandos da EJA, pois antes de serem alunos, esses jovens
e adultos são portadores de identidades próprias. Suas trajetórias de vida são marcadas pela
região de origem, pela vivência rural ou urbana, pela migração, pelo trabalho, pela família,
pela religião e, em alguns casos, pela condição de portadores de necessidades especiais.
A flexibilidade na organização dos tempos e espaços de ensino e aprendizagem parece
ser a chave para caracterizar as propostas pedagógicas inovadoras na EJA, ao lado da seleção
de conteúdos curriculares conectados ao universo sociocultural dos estudantes.
Sendo também, de fundamental importância, formação de educadores, que estejam abertos e
atentos a experiências e conhecimentos sobre a cultura e a aprendizagem das pessoas jovens e
adultas vindos das camadas populares da nossa sociedade.

14
CONSIDERAÇÕES FINAIS

A modalidade de ensino de Educação de Jovens e Adultos (EJA) se destina aos jovens


e adultos que não tiveram a oportunidade de iniciar ou concluir os ensinos Fundamental ou
Médio na idade adequada, seja pela ausência de tempo, ou por necessidades consideradas
mais relevantes, gerando seu fracasso e evasão escolar.
De acordo com as Diretrizes Curriculares da Educação de Jovens e Adultos:

É característica dessa Modalidade de Ensino a diversidade do perfil dos educandos,


com relação à idade, ao nível de escolarização em que se encontram, à situação
socioeconômica e cultural, às ocupações e a motivação pela qual procuram a escola
(BRASIL, 2006).

Sendo assim, ser aluno da EJA, é a condição da maioria serem trabalhadores, com
experiência profissional que por fatores relacionados à dificuldade financeira da família,
assumiram responsabilidades como cuidar da casa ou dos irmãos mais novos, ficando distante
da escola e contribuindo para a evasão escolar.
Outra característica deste aluno está relacionada à baixa autoestima, marcada, muitas
vezes, pelo seu insucesso escolar e exclusão da sociedade, ocasionando insegurança ao
enfrentar novos desafios e aprendizagens. Por isso o professor da EJA deve ter um olhar de
compreensão e equilíbrio, considerando as vivências e experiências de seus alunos, tendo um
papel fundamental para evitar novas situações de fracasso escolar.
Neste contexto, fica evidente que nossos governantes precisam assumir mais
claramente uma atitude convocatória, chamando toda a sociedade a engajar-se em iniciativas
voltadas a elevação do nível educativo da população. A aprendizagem precisa ser assim
compreendida em sentido amplo, como parte essencial da vida, para que a educação de jovens

15
e adultos deixe de ser associada ao atraso e à pobreza e passar a ser tomada como indicador
do mais alto grau de desenvolvimento econômico e social.
A Educação de Jovens e adultos deve ser entendida como um direito individual e de
classe, com qualidade social, indo contra toda forma de exclusão e discriminação, promovendo
uma educação voltada ao conhecimento e a integração na diversidade cultural.

REFERÊNCIAS

ARROYO, Miguel González. Formar educadoras e educadores de jovens e adultos. In:


SOARES, Leôncio (org.). Formação de educadores de jovens e adultos. Belo Horizonte:
Autêntica? SECAR-MEC/UNESCO, 2006.298. p.17- 31.

BRANDÃO, Carlos Rodrigues. Educação Popular. São Paulo: Brasiliense. 1984.

BRASIL. Ministério da Educação. Parecer CNE/CEB 11/2000, Dispõe sobre as Diretrizes


Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos. 2000.

BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação de Jovens e Adultos.


Curitiba. 2006.

BRODEBECK, J. et al. Estratégias de leitura em língua portuguesa. Curitiba: Inter Saberes,


2013.

FERREIRO, Emília. Reflexões sobre alfabetização. São Paulo: Editora Cortez,1996.

FREIRE, Paulo. Educação e mudança. São Paulo: Paz e Terra, 1979.

_____. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra,
1996.

_____. Pedagogia da esperança; um reencontro com a pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro:


Paz e Terra, 1992.

_____. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1970.

_____. Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1967.

16
_____. Educação e atualidade brasileira. Recife: edição do autor, 1959. Republicado por Cortez
Editora e Instituto Paulo Freire, em 2001.

MOURA, Tânia Maria de Melo. Formação de educadores de jovens e adultos: realidade,


desafios e perspectivas atuais. Práxis Educacional, v. 5, n.5, p.45-72, jul./dez. 2009.

17

Você também pode gostar