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Bárbara Ferreira
Elise Schulz
Fabíola Sartori
Poliana Guglielmin
Samuel da Silva
Sumário
BIOSSEGURIDADE.............................................................................................................01
Limpeza e Desinfecção...................................................................................................02
Quarentena.....................................................................................................................03
Transporte de Animais......................................................................................................04
Manejo e Tratamento de Dejetos...................................................................................05
PRINCIPAIS PATOLOGIAS................................................................................................06
Peste Suína........................................................................................................................07
Doença de Aujeszky........................................................................................................08
Rinite Atrófica....................................................................................................................09
Pneumonia Enzoótica......................................................................................................10
REFERÊNCIAS....................................................................................................................11
biosseguridade
O que é a biosseguridade?
01
Limpeza e Desinfecção das Instalações
A limpeza seca, com pá e vassoura na presença dos animais, deve ser feita diaria-
mente de 1 a 3 vezes ao dia, dependendo do tipo de instalação.
1. Iniciar a limpeza seca, com pá e vassoura, logo após a retirada dos animais.
2. Esvaziar as calhas ou fossas existentes.
3. Desmontar e lavar todos os equipamentos da sala.
4. Iniciar a limpeza úmida no máximo 3 horas após a saída dos animais.
5. Umedecer previamente a instalação com água, contendo um detergente, para facilitar a
remoção de toda a matéria orgânica aderida nas paredes e pisos.
6. Fazer a limpeza úmida com lava jato de alta pressão (1000 a 2000 libras).
7. Aplicar o desinfetante no dia seguinte ao da lavagem, com a instalação totalmente seca,
usando cerca de 400ml da solução/m2 de superfície.
8. Observar com cuidado a correta diluição do desinfetante, seguindo sempre a
recomendação do fabricante.
9. Desinfetar todas as superfícies da sala e todos os equipamentos.
10. Nos meses de inverno, usar água pré-aquecida a 37°C para diluir o desinfetante.
11. Opcionalmente pode ser feita uma segunda desinfecção, usando pulverização ou nebuli-
zação, cerca de duas horas antes do alojamento do próximo lote de animais.
12. No caso de sala de maternidade, fazer essa segunda desinfecção com vassoura de fogo
(lança chamas), como medida auxiliar no controle da coccidiose.
13. Aguardar vazio sanitário mínimo de 5 dias, deixando nesse período a sala fechada.
14. Montar os equipamentos e alojar os animais na sala limpa e desinfetada.
02
Quarentena
Acesse https://pt.engormix.com/MA-suinocultura/videos/video-embra-
pa-limpeza-desinfeccao-vazio-sanitario-granjassuinos-t40966.html para saber mais.
03
Transporte dos Animais
O jejum dos suínos, por exemplo, quando de forma inadequada, gera prejuízos
tanto para o suinocultor como para a agroindústria, pois reduzirá o rendimento da
carcaça, assim como causará cortes que alteram a boa qualidade da carne. Por
outro lado, quando bem manejado, o jejum pré-abate reduz a taxa de mortali-
dade durante o transporte diminui a incidência de regurgitação do suíno (estôma-
go cheio), impede a contaminação da carcaça (rompimento das vísceras cheias
durante o abate), diminui os custos de produção (redução do consumo de ração
no pré-abate) e diminui os dejetos deixados pelos suínos durante o transporte
(redução de quedas).
Ainda, é essencial que o veículo que fará o transporte dos animais esteja limpo, e
passe pelo arco de desinfecção tanto na entrada quanto na saída da proprie-
dade, a fim de evitar a entrada de patógenos na granja, e também para que as
possíveis doenças da unidade produtiva não sejam disseminados para outros
locais. Por isso, é fundamental não transportar animais doentes.
04
Manejo e Tratamento de Dejetos
2. Realizar a separação dos dejetos em sólido e líquido. Isso pode ser feito
por meio de decantação ou por meio de outros equipamentos.
3. Tanto a parte sólida quanto a parte líquida poderão ser utilizadas como
biofertilizantes, mass só após passarem por tratamentos adequados. A parte sólida
poderá ser destinada para compostagem, enquanto a parte líquida pode ser des-
tinada aos biodigestores.
05
Principais
Patologias
Dessa forma, saber identificar, prevenir e tratar as principais doenças que acome-
tem os suínos torna-se essencial no competitivo e exigente segmento da suinocul-
tura atual.
06
Peste Suína Clássica
A Peste Suína Clássica (PSA) é uma doença viral severa que acomete tanto suínos domésticos
quanto asselvajados (javalis). A doença não é uma zoonose, contudo, é altamente contagiosa
causando enorme impacto na sanidade do rebanho, sendo de notificação obrigatória à Orga-
nização Mundial de Saúde Animal (OIE).
A doença pode se apresentar de três formas distintas: aguda, crônica e pré-natal, sendo que a
severidade varia conforme a virulência da estirpe, carga viral infectante, idade acometida e
estado imune do rebanho.
As infecções com estirpes virais menos virulentas podem desenvolver a forma crônica da
doença, que pode se estender por até três meses. Os animais não se recuperam totalmente e
eliminam grande quantidade de vírus no ambiente, sendo importantes na disseminação e per-
manência da doença no plantel. Observa-se aumento de refugagem, infecções secundárias
em trato respiratório e gastrointestinal. Em reprodutoras há aumento de retorno ao cio, abortos
com mumificados e natimortalidade.
Não há tratamento para a PSC, assim como a vacinação no Brasil é proibida, exceto em casos
específicos. Suspeitas devem ser imediatamente reportadas às autoridades veterinárias para
que sejam tomadas as providências necessárias para controle e erradicação da doença. Por
isso, ao encontrar animais com comportamento anormal, ou mortos, com lesões semelhantes às
descritas anteriormente, comunique o SVO do seu estado. Não manipule e não transporte a car-
caça. Para prevenção da PSC cuidados de biosseguridade são imprescindíveis.
07
Doença de Aujeszky
A via de infecção mais frequente é a oro-nasal por contato direto com ani-
mais doentes ou portadores. A via transplacentária também é importante e o vírus
pode afetar o embrião ou feto em qualquer estágio de desenvolvimento, até os
leitões que nascem normais podem ainda ser infectados pelo leite materno ou
pela secreção das vias respiratórias. Já o contágio indireto ocorre através da
água, ração, restos de matadouros, caminhões de transportes ou qualquer outro
material infectante como roupas e calçados.
08
Rinite Atrófica
09
Pneumonia Enzoótica
Acesse https://www.cpt.com.br/cursos-criacaodesuinos/artigos/princi-
pais-doencas-que-acometem-os-suinos para saber mais.
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Referências
AVANTE, M. L. et, al. Doença de aujeszky. Revista científica eletrônica de medicina veterinária –
ISSN: 1679-7353 Número 12 – Janeiro de 2009.
AVANTE, M. L. et, al. Rinite atrófica dos suínos. Revista científica eletônica de medicina veterinária
– ISSN: 1679-7353 Ano VI – Número 10 – Janeiro de 2008.
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cultura.gov.br> Acesso em: 04 de outubro de 2019.
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SILVEIRA, HEBERT. Cuidados no transporte de suínos para o frigorífico: Como evitar perdas na
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AMARAL, ARMANDO LOPES; et al. Boas Práticas de Produção de Suínos. ISSN 0102-3713. Concór-
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11
Peste suína clássica (PSC): principais sintomas e formas de prevenção. Inata Produtos Biológicos.
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OLIVEIRA. Dierle Tubina de; HENRICHSEN, Fernando; PINZON, Pâmela Wollmeister; CURIN, Luci-
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institucional de Pesquisa, Ensino e Extensão. 6 a 8 de novembro de 2012. Unicruz, Cruz Alta -RS.
Imagens:
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