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Resumo do artigo “The Origins of 60-Hz as a Power Frequency”

Em 1891 os engenheiros da Westinghouse em Pittsburg adotaram 60 Hz como


frequência padrão, no mesmo ano engenheiros da AEG em Berlim escolheram 50
Hz como frequência, frequências essas que ainda são as mais usadas ao redor do
mundo atualmente, o que gera problemas e dificuldades para as pessoas ao redor
do mundo que precisam viajar, por exemplo, da Europa para os EUA precisam de
adaptadores para que seus equipamentos funcionem normalmente em solo
americano.

A história das frequências é muito antiga com registros no começo do século 20,
porém muito focada no desenvolvimento americano, o professor Bibber no 43o
Steinmetz Memorial Lecture 1972 falou sobre as tomadas de decisões entre 50 e
60 Hz segundo sua visão nessa ocasião ele disse que a frequência de 60 Hz foi
adotada como padrão por parecer causar menos desconforto ao piscar da luz. O
desenvolvimento da eletro tecnologia vem sendo desenvolvida desde 1821 quando
Faraday mostrou que uma agulha de bussola é defletida por uma corrente em um
condutor elétrico próximo, o momento em que Faraday mostrou esse experimento
da agulha de bussola foi um período experimental em que os inventores faziam
experimentos em públicos, período datado entre 1820 e 1875, ainda no período
experimental em 1832 Pixii abriu as portas para aplicações de corrente contínua
com o comutador de fenda-tuba que tomou a frente nos projetos futuros, no entanto
algumas pessoas dizem que o comutador gerou um atraso de 50 anos na eletro
tecnologia pois trouxe todo o foco da atenções para corrente contínua atrasando o
desenvolvimento da corrente alternada que foi explorada novamente com Tesla e
Ferraris, apesar da corrente alternada continuar sendo desenvolvida entre 1830 e
1885, acabou que atraso na corrente alternada ocorreu porque na época as teorias
elétricas eram voltadas a corrente continua, esse foco em corrente continua acabou
gerando alguns problemas no futuro já que a corrente continua não servia para
todos os projetos que seriam desenvolvidos, a corrente alternada era usada de certa
forma para “tapar os buracos” onde a corrente continua não era suficiente, a Alliance
Machine foi a primeira a entregar energia CA para aplicações comerciais, os
inventores desse período sofreram não só com a limitação do conhecimento, mas
também por causa da falta de padrão nas nomenclaturas, o que ocasionava uma
dificuldade no compartilhamento de informações entre eles, uma aplicação de
corrente alternada para iluminação eram Jablochkoff Candles usados na iluminação
de Paris em 1876 .

O período que começa em 1882 com a estação Pearl Street de Edison é chamado
de período da luz, nesse período ocorre uma grande quantidade de invenções
utilizando CA, como transmissão de energia elétrica CA em curta distância e
transformadores, na demonstração de Great Barrington, foi usado um alternador
modelo da Siemens, o alternador era operado a 1000 RPM, 133 Hz, esse
experimento deu inicio a uma era de alta frequência na América do
Norte, seguindo o caminho desse experimento Westinghouse passou a usar 133 Hz
como frequência padrão, enquanto isso na Europa acontecia o inverso, a tendência
era usar frequências baixas por volta de 30 e 40 Hz, em 1991 a AEG aumentou sua
frequência padrão para 50 Hz para evitar oscilações na luz como acontecia com
frequência de 40 Hz, em 1890 essa tendência de frequências baixas começou
chegar na américa do norte, em Westinghouse os engenheiros reconheceram que
o uso de alta tensão estava impedindo o desenvolvimento do seu motor de indução,
razão primaria para mudarem frequência para 60 Hz, em 1890 na GE o problema
gerado por um equipamento vendido a Hartford Eletric que usava uma linha de 125
Hz, Steinmetz foi capaz de identificar o problema por conta da frequência usada,
logo ele propôs diminuir a frequência na metade, ficando uma frequência de 62,5
Hz próxima a padrão de Westinghouse, posteriormente a GE passou a utilizar a
mesma frequência utilizada por sua afiliada europeia AEG, adotando 50 Hz. O uso
de frequências diferentes problemas no inicio como ocorre ate hoje, um desses
problemas foi a instalação de Mill Creek no sul da Califórnia que possuía um
caminho de 50 Hz, para converter a frequência de 50 para 60 Hz que começou a
ser planejada em 1925 e não estava pronta ate 1948, o mesmo tipo de problema
também ocorreu na Inglaterra.

Os engenheiros usaram as melhores frequências sempre para as devidas


finalidades, as inúmeras mudanças na frequência ao longo dos anos como em tudo
na engenharia foi pensado observando a finalidade a qual seria usado em relação
ao custo e adequação.

Resumo “The History of Alternating Current”

A historia da corrente alternada começa em 1835 com o primeiro alternador


construído por Hippolyte Pixii feito de imã rotativo, porem como na época o foco dos
outros inventores era corrente contínua, dessa forma Pixii não soube como tornar
sua invenção útil, durante o começo do século 18 a grande concentração das
invenções e o foco dos experimentadores era a corrente contínua, corrente
alternada não tinha muita utilidade, só a partir de 1880 (época importante para
desenvolvimento da energia elétrica) que CA passou a ganhar espaço e
funcionalidade nos projetos construídos, em 1884 Lucien Gaulard desenvolvem
transformadores e o sistema de transmissão de energia de Lanzo a Turino um
caminho de 25 milhas com lâmpadas incandescentes de Edison que iluminavam o
caminho, após isso em 1885 Ferraris concebe a ideia de um motor CA polifásico.
Em 1886 se tem um ano importante para corrente alternada com avanços
importantes para o desenvolvimento da utilização de CA, tais como o primeiro
sistema de energia CA comercial dos Estados Unidos, além disso, também temos
William Stanley projetando uma versão melhorada do alternador monofásico da
Siemens e ainda em 85 temos o avanço mais importante do ano, o primeiro sistema
completo de energia CA do mundo construído por William Stanley o que gerou mais
espaço para aplicação
corrente CA, a partir de 1885 a energia CA ganha mais atenção de pesquisa devido
aos desenvolvimentos recentes, em 1893 tem-se a primeira instalação de energia
de energia trifásica comercial de 40 Hz momento muito importante para o
abastecimento de energia como conhecemos hoje, até que em 1900 a energia CA
trifásica é estabelecida como principal fonte de energia para o mundo.

Se tratando de pioneiros da corrente CA temos muitos em vários locais diferentes,


descobrindo o funcionamento da energia CA de maneira própria através de
experimentos para atender necessidades deixadas pela corrente CC primeiramente
depois evoluindo e tomando conta do mundo devido as suas aplicações, a historia
da energia de corrente alternada teve muitos contribuintes, a grande maioria
replicou trabalhos de outros que começaram a fazer trabalhos em CA antes, muitas
vezes trabalhando simultaneamente sem mesmo ter noção do trabalho do outro, de
forma que ate cada pais tinha um padrão por exemplo de transformadores ou
padrões de frequências diferentes, isso ocorria por conta do isolamento do
conhecimento, por exemplo, poderia demorar anos para que um inventor da
Alemanha descobrisse o que estava sendo desenvolvido nos Estados Unidos, já
que a tecnologia não permitia uma troca de informações rápidas e compartilhamento
do conhecimento era muito difícil de certa forma atrasou os avanços já que cada um
tinha construir a base de conhecimento para fazer algo.
Principais fontes da matriz de energia elétrica brasileira.

Matriz elétrica é definida como conjuntos de fontes disponíveis para a geração de


energia elétrica sendo parte da matriz energética. A matriz elétrica brasileira é
renovável em sua grande maioria tendo principalmente nas hidrelétricas sua
principal fonte de abastecimento elétrico, porém também se observa um
crescimento da energia eólica.
Se tratando de energia renováveis o Brasil apresenta uma maior geração desse
tipo de energia do que a media mundial como podemos ver abaixo:
Na tabela abaixo podemos observar as fontes da matriz elétrica brasileira, a
quantidade de usinas de cada tipo a potencia de produção de cada tipo de usina e
a porcentagem de acordo com a produção elétrica brasileira, onde podemos
observar mais claramente que produção de energia hidráulica é o principal
investimento se tratando de energia elétrica do país tendo a maior quantidade de
usinas e a maior parte da energia produzida no país, podemos observar ainda que
a energia Undi-Elétrica é quase que inexistente no Brasil.

Em 2017 o Brasil produziu cerca de 624,3 TWh de energia elétrica, nesse mesmo
ano o Brasil possuía uma potencia de geração de energia elétrica de 157,6 GW.
Capacidade de geração essa dividida em:

- Hidrelétrica: 100 GW

- Biomassa: 14,5 GW

- Térmica: 28 GW

- Nuclear: 2 GW

- Eólica: 12,2 GW

- Solar: 0,9 GW
Divisão do consumo entre os principais tipos de dispositivos
elétricos.

O consumo de energia de cada equipamento individual é dado por:

C=P∗ t

Onde:

C é o consumo do equipamento (kWh);

P é a potência do equipamento (kW);

t é o tempo de utilização do equipamento (h).

O consumo de energia por dispositivo elétrico depende de sua potencia e do tempo


de utilização, essas características determinam seu consumo de energia abaixo
temos os dados de um questionário utilizado para identificar e caracterizar o
consumo de energia residencial por equipamentos e tempo de uso no verão e no
inverno, os dados contidos no gráfico são sobre Brasil.

Podemos perceber comparando os gráficos que o equipamento que mais modifica


seu valor entre inverno e verão é o ar condicionado, no inverno observa se um uso
muito baixo de ar condicionado, dessa forma, podemos perceber que consumo de
energia por equipamento, é dado individual por cada local e dependendo de época
do ano.
Consumo de energia nacional entre os segmentos.

Consumo nacional por cada segmento da sociedade é um dado de muita


importância para um país desta forma é possível saber a quantidade de energia
necessária que deve ser produzida para suprir as necessidades do país, dessa
forma também analisando esses dados junto com os dados de crescimento da
população pode-se saber o planejamento necessário do país para que possa se
preparar para prover o abastecimento necessário, pois de acordo com o
crescimento da população a consumo de energia também aumenta, isso porque
quanto mais pessoas mais equipamentos elétricos, além disso, as indústrias
necessitam produzir mais, utilizando assim mais energia, toda energia necessária
para atender as necessidades dos setores é chamada de demanda energética.

O gráfico abaixo mostra o consumo de energia elétrica no Brasil no ano de 2007,


tanto o consumo total como dividido por setor.
Além da divisão de energia por setor nacional, também temos a divisão por setor de
cada região do país. Nas duas figuras abaixo temos o consumo de energia elétrica
entre os setores comercial, industrial e residencial de cada região, em 2006, 2007
e em 2017.
Além disso, com analise de gráficos do consumo energético do pais em geral e em
cada região, observando o crescimento apresentado é possível fazer uma previsão
de gasto de energia por setor em períodos futuros, abaixo tem os estudos de
previsão de gasto de energia por setor em porcentagem em relação ao consumo
total do país.

De acordo com o gráfico, os estudos de planejamento energético mostram que em


2026 o setor industrial e de transporte serão os que utilizarão mais energia.

“Tep” significa "tonelada equivalente de petróleo".

O setor residencial considera a soma de todo o consumo de energia nas


residências; o setor comercial nos estabelecimentos comerciais (lojas, shoppings,
padarias, etc.); o setor agropecuário nas atividades de agricultura e pecuária; o setor
de transportes nos meios de transportes (caminhões, barcos, aviões, trens, etc.) e
o setor industrial nas indústrias, setor energético representa as indústrias que
transformam energia primária em energia secundária (por exemplo, a transformação
do petróleo nas refinarias) e esse processo também consome energia. Reveja esses
conceitos em Formas de Energia e sobre a cadeia do petróleo em O que são
combustíveis. O setor "Público" contabiliza a energia consumida em prédios
públicos, como prefeituras, escolas e hospitais e na iluminação das ruas. Não
energético considera o consumo de derivados de petróleo para outros fins que não
a queima, como a produção de asfalto, solventes para tintas, além de lubrificantes,
graxas e parafinas, utilizados em maquinário industrial.
Referências Bibliográficas

http://epe.gov.br/pt/abcdenergia/matriz-energetica-e-
eletrica

http://www2.aneel.gov.br/aplicacoes/capacidadebrasil/OperacaoCapacidadeBras
il.cfm

https://www.suapesquisa.com/energia/matriz_eletrica.h
tm

http://www.labeee.ufsc.br/sites/default/files/publicacoes/relatorios_ic/IC2009_Natal
ia.p df

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