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A história das frequências é muito antiga com registros no começo do século 20,
porém muito focada no desenvolvimento americano, o professor Bibber no 43o
Steinmetz Memorial Lecture 1972 falou sobre as tomadas de decisões entre 50 e
60 Hz segundo sua visão nessa ocasião ele disse que a frequência de 60 Hz foi
adotada como padrão por parecer causar menos desconforto ao piscar da luz. O
desenvolvimento da eletro tecnologia vem sendo desenvolvida desde 1821 quando
Faraday mostrou que uma agulha de bussola é defletida por uma corrente em um
condutor elétrico próximo, o momento em que Faraday mostrou esse experimento
da agulha de bussola foi um período experimental em que os inventores faziam
experimentos em públicos, período datado entre 1820 e 1875, ainda no período
experimental em 1832 Pixii abriu as portas para aplicações de corrente contínua
com o comutador de fenda-tuba que tomou a frente nos projetos futuros, no entanto
algumas pessoas dizem que o comutador gerou um atraso de 50 anos na eletro
tecnologia pois trouxe todo o foco da atenções para corrente contínua atrasando o
desenvolvimento da corrente alternada que foi explorada novamente com Tesla e
Ferraris, apesar da corrente alternada continuar sendo desenvolvida entre 1830 e
1885, acabou que atraso na corrente alternada ocorreu porque na época as teorias
elétricas eram voltadas a corrente continua, esse foco em corrente continua acabou
gerando alguns problemas no futuro já que a corrente continua não servia para
todos os projetos que seriam desenvolvidos, a corrente alternada era usada de certa
forma para “tapar os buracos” onde a corrente continua não era suficiente, a Alliance
Machine foi a primeira a entregar energia CA para aplicações comerciais, os
inventores desse período sofreram não só com a limitação do conhecimento, mas
também por causa da falta de padrão nas nomenclaturas, o que ocasionava uma
dificuldade no compartilhamento de informações entre eles, uma aplicação de
corrente alternada para iluminação eram Jablochkoff Candles usados na iluminação
de Paris em 1876 .
O período que começa em 1882 com a estação Pearl Street de Edison é chamado
de período da luz, nesse período ocorre uma grande quantidade de invenções
utilizando CA, como transmissão de energia elétrica CA em curta distância e
transformadores, na demonstração de Great Barrington, foi usado um alternador
modelo da Siemens, o alternador era operado a 1000 RPM, 133 Hz, esse
experimento deu inicio a uma era de alta frequência na América do
Norte, seguindo o caminho desse experimento Westinghouse passou a usar 133 Hz
como frequência padrão, enquanto isso na Europa acontecia o inverso, a tendência
era usar frequências baixas por volta de 30 e 40 Hz, em 1991 a AEG aumentou sua
frequência padrão para 50 Hz para evitar oscilações na luz como acontecia com
frequência de 40 Hz, em 1890 essa tendência de frequências baixas começou
chegar na américa do norte, em Westinghouse os engenheiros reconheceram que
o uso de alta tensão estava impedindo o desenvolvimento do seu motor de indução,
razão primaria para mudarem frequência para 60 Hz, em 1890 na GE o problema
gerado por um equipamento vendido a Hartford Eletric que usava uma linha de 125
Hz, Steinmetz foi capaz de identificar o problema por conta da frequência usada,
logo ele propôs diminuir a frequência na metade, ficando uma frequência de 62,5
Hz próxima a padrão de Westinghouse, posteriormente a GE passou a utilizar a
mesma frequência utilizada por sua afiliada europeia AEG, adotando 50 Hz. O uso
de frequências diferentes problemas no inicio como ocorre ate hoje, um desses
problemas foi a instalação de Mill Creek no sul da Califórnia que possuía um
caminho de 50 Hz, para converter a frequência de 50 para 60 Hz que começou a
ser planejada em 1925 e não estava pronta ate 1948, o mesmo tipo de problema
também ocorreu na Inglaterra.
Em 2017 o Brasil produziu cerca de 624,3 TWh de energia elétrica, nesse mesmo
ano o Brasil possuía uma potencia de geração de energia elétrica de 157,6 GW.
Capacidade de geração essa dividida em:
- Hidrelétrica: 100 GW
- Biomassa: 14,5 GW
- Térmica: 28 GW
- Nuclear: 2 GW
- Eólica: 12,2 GW
- Solar: 0,9 GW
Divisão do consumo entre os principais tipos de dispositivos
elétricos.
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Onde:
http://epe.gov.br/pt/abcdenergia/matriz-energetica-e-
eletrica
http://www2.aneel.gov.br/aplicacoes/capacidadebrasil/OperacaoCapacidadeBras
il.cfm
https://www.suapesquisa.com/energia/matriz_eletrica.h
tm
http://www.labeee.ufsc.br/sites/default/files/publicacoes/relatorios_ic/IC2009_Natal
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