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MACEIÓ-AL
2018/1
LEYLA ROSANE DE OLIVEIRA SILVA
RAPHAELA HIKARI LIMA TESHIMA
MACEIÓ – AL
2018/1
REDE DE BIBLIOTECAS CESMAC
CDU: 620.92
RESUMO
Devido os grandes impactos ambientais e econômicos gerados pela vasta utilização de fontes de
energia não renováveis, surgiu a necessidade de adotar alternativas que causassem menos impactos
e custos para seus consumidores. O conceito de energia renovável surgiu como opção para
aumentar os níveis de preservação ambiental, diminuir os efeitos nocivos das mudanças climáticas e
suprir a necessidade da energia elétrica por meio de um desenvolvimento sustentável. O objetivo
desse trabalho é identificar as principais alternativas de fontes de energias renováveis já adotadas no
Brasil e diagnosticar a utilização dessas tecnologias no mercado regional. Após o estudo e a análise
de dados, foi possível identificar alternativas de fontes menos nocivas ao meio ambiente e concluir
que existe uma tendência regional para utilização de energia solar, eólica e de biomassa.
ABSTRACT
Due to the large environmental and economic impacts generated by the widespread use of
nonrenewable energy sources, the need arose to adopt alternatives that would cause fewer impacts
and costs to its consumers. Birnfeld comments that the concept of renewable energy has emerged as
an option to increase levels of environmental preservation, reduce the harmful effects of climate
change, and address the need for electricity through sustainable development. Therefore it was
necessary to identify the main alternatives of renewable energy sources already adopted in Brazil and
to diagnose the use of these technologies in the regional market. After the study and analysis of data,
it was possible to identify alternatives of less harmful sources to the environment and to conclude that
there is a regional tendency to use solar, wind and biomass energy.
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 4
1.1 Objetivos .............................................................................................................. 5
1.1.1 Objetivo geral ..................................................................................................... 5
1.1.2 Objetivos específicos.......................................................................................... 5
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ................................................................................... 6
2.1 Fontes alternativas de energias ......................................................................... 6
2.1.1 Biomassa............................................................................................................ 8
2.1.1.1 Conversão bioquímica ................................................................................... 10
2.1.1.2 Conversão termoquímica ............................................................................. 10
2.1.1.3 Conversão físico-química .............................................................................. 10
2.1.2 Biomassa no Brasil .......................................................................................... 11
2.1.2.1 Biomassa de origem agrícola ........................................................................ 11
2.1.2.1.1 Cana de açúcar ......................................................................................... 11
2.1.2.1.2 Milho ........................................................................................................... 12
2.1.2.1.3 Soja ............................................................................................................ 12
2.1.2.2 Biomassa oriunda de rejeitos urbanos e industriais ...................................... 12
2.1.2.2.1 Rejeitos urbanos sólidos e líquidos. ........................................................... 12
2.1.2.2.2 Rejeitos Industriais sólidos e líquidos ......................................................... 13
2.1.3 Energia Eólica .................................................................................................. 13
2.1.4 Energia Eólica no Brasil ................................................................................... 15
2.1.5 Energia Solar.................................................................................................... 16
2.1.5.1 Energia solar fotovoltaica ............................................................................. 16
2.1.5.1.1 Geração fotovoltaica................................................................................... 17
2.1.5.2 Energia Termossolar ..................................................................................... 18
2.1.6 Energia geotérmica ......................................................................................... 18
2.1.7 Energia das marés ........................................................................................... 20
2.1.8 Energia do hidrogênio ...................................................................................... 20
2.1.9 Energia hídrica ................................................................................................. 21
2.1.10 Energia hídrica no Brasil ................................................................................ 22
3 METODOLOGIA .................................................................................................... 23
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES ........................................................................... 25
4.1 Biomassa em Alagoas ...................................................................................... 26
4.2 Energia Solar ..................................................................................................... 32
4.3 Energia Eólica .................................................................................................... 33
4.3.1 Litoral................................................................................................................ 35
4.3.2 Agreste ............................................................................................................. 35
4.3.3 Sertão ............................................................................................................... 35
5 CONCLUSÕES ...................................................................................................... 40
REFERÊNCIAS ........................................................................................................ 41
4
1 INTRODUÇÃO
1.1 Objetivos
2 REFERECIAL TEÓRICO
2.1.1 Biomassa
A cana de açúcar é uma gramínea com uma haste fibrosa e espessa, que pode
crescer até seis metros de altura. Normalmente o ciclo da cana de açúcar é de cinco
anos, com a produtividade de aproximadamente oitenta e cinto toneladas por
hectare. É utilizada na produção de álcool, açúcar e energia. Uma tonelada é capaz
de produzir cento e trinta e oito quilos de açúcar, ou oitenta e dois litros de álcool. Na
energia térmica a geração de energia é feita em caldeiras, que utilizam o bagaço da
cana como combustível, onde o calor gerado aciona turbinas e moendas, gerando
energia elétrica. Em caso de produção excedente a energia elétrica pode ser
comercializada para o sistema público de distribuição (SILVA, 2006).
12
2.1.2.1.2 Milho
O milho é uma gramínea com altura de dois a três metros de altura, cuja o
tempo do plantio até a colheita leva em média um ano. Essa gramínea é capaz de
gerar energia elétrica por meio de sua palha e sabugo (CARDOSO, 2012).
2.1.2.1.3 Soja
O sol é uma das fontes de energia de fácil acesso ao homem, e sua energia
pode ser transformada em energia elétrica através de células fotovoltaicas ou por
sistemas termossolares. Nas células fotovoltaicas a eletricidade é gerada quando
um material semicondutor dopado é exposto ao sol. Já no sistema termossolar a
radiação solar é absorvida e convertida em calor, com o objetivo de aquecer um
fluido, no qual acionara uma turbina por meio de um gerador, transformando a
energia cinética em energia elétrica (NAKABAYASHI, 2014). “Os países que mais
geram energia a partir de centrais solares e placas residenciais são, respetivamente,
Alemanha, China, Itália, Estados Unidos e Japão” (PINTO, 2015).
3 METODOLOGIA
Revisão bibliográfica
Levantamento das
dificuldades
Conclusões
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Como pode ser visto no quadro 4 a usina Santo Antônio está entre as três
maiores usinas produtoras de energia elétrica através da biomassa em alagoas, ela
utiliza o bagaço da cana-de-açúcar como matéria orgânica para produção de
bioeletricidade. O que até o ano de 2001 era visto como problema, o descarte do
bagaço da cana, se transformou em economia e rentabilidade para empresa, através
de uma energia elétrica limpa, sustentável e renovável (ATLAS, 2008).
De acordo com as figuras 15,16 e 17, a uma altura de 50 metros poucas são
as áreas propícias para implantação de parques eólicos, visto que quase todo
estado apresenta velocidade dos ventos igual ou inferior a 6 m/s. A uma altura de 75
metros as áreas mais viáveis pra implantação são algumas regiões do agreste,
sertão e faixas litorâneas, pois apresentam velocidades dos ventos superiores a 6
m/s. Já a uma altura de 100 m, pode-se observar que quase todo estado, em
exceção a zona da mata, apresenta ventos com velocidades acima de 6 m/s.
4.3.1 Litoral
De acordo com a figura 18, o vento apresenta uma maior velocidade entre o
verão e a primavera, e uma menor velocidade entre o inverno e outono. A
velocidade média dos ventos foi de 5,3 m/s, com máximo de 6,7 m/s e mínimo de
3,9 m/s (COSTA; LYRA, 2012).
4.3.2 Agreste
4.3.3 Sertão
Conforme a figura 20, as maiores velocidades ocorrem no início e final do
ano, com valores sempre acima dos 7 m/s, e menores velocidades entre março e
setembro. A média mensal de velocidade do vento foi de 6,8 m/s com máximo de 9,2
m/s e mínimo de 5,8 m/s (COSTA; LYRA, 2012).
36
Figura 18: Média mensal da velocidade e direção do vento para Roteiro (Litoral).
Fonte: COSTA; LYRA, 2012.
Figura 19: Média mensal da velocidade e direção do vento para Girau do Ponciano
(Agreste).
Fonte: COSTA; LYRA, 2012.
37
Figura 20: Média mensal da velocidade (a 30 metros) e direção do vento para Água
Branca (Sertão).
Fonte: COSTA; LYRA, 2012.
5 CONCLUSÃO
A partir dos resultados apresentados, foi possível concluir que existe uma
tendência nacional para utilização de fontes de energias renováveis no Brasil,
entretanto, esses investimentos se concentram principalmente na energia solar,
eólica e de biomassa.
Já no estado de Alagoas a produção de energia elétrica a partir de fontes
renováveis está focada na biomassa, através da utilização do bagaço da cana de
açúcar, como matéria prima, e na energia solar.
Por ter uma temperatura elevada, em quase todo seu território, durante todas
estações do ano e alto índice de radiação solar, o estado é propicio para instalação
de placas solares. Em especial, a região do Agreste e Sertão, pois, apresentam um
baixo índice pluviométrico ao longo do ano, e a temperatura e incidência solar, são
ainda mais elevados.
De acordo com os gráficos analisados foi possível observar que a região de
Sertão e Agreste tem um regime de ventos bastante peculiar para o aproveitamento
eólico, embora os valores analisados no litoral não sejam insatisfatórios. As regiões
situadas no interior do Estado tendem a apresentar maiores velocidades de vento,
por esta localizado em regiões mais elevadas, em relação a área litorânea. Portanto
a pouca variabilidade na direção do vento, e os padrões de velocidade, tornam o
estado de alagoas uma boa opção para instalação de aerogeradores.
Em relação a biomassa, como o estado apresenta um rebanho bovino, suíno,
equino e caprino significativo, uma outra opção de matéria prima para geração de
energia elétrica são os rejeitos de tais animais. A instalação de usinas de biomassa
de rejeitos animais pode ser implantada, no sertão e agreste, onde apresenta um
maior número de rebanhos.
Portanto Alagoas apresenta um excelente potencial para instalação e
investimentos em energias renováveis, como por exemplo, um maior investimento
em energia solar, instalação de uma usina eólica, visto que em Maceió ainda não
tem obtenção de energia através dos ventos e investimento em outros tipos de
biomassa, visto que a obtenção de tal energia se concentra na cana de açúcar.
41
REFERÊNCIAS
COSTA, Gabriel Brito; LYRA, Roberto Fernando da Fonseca. Análise dos padrões
de Vento no estado de Alagoas. Revista Brasileira de Meteorologia, São Paulo,
2012.
G1 alagoas tv gazeta, 2013. Bioenergia produzida com bagaço da cana abastece região
Norte de AL. Disponível em:
http://g1.globo.com/al/alagoas/noticia/2013/04/bioenergia-produzida-com-bagaco-da-
cana-abastece-regiao-norte-de-al.html > Acesso em: 30. Mar. 2018.
TIAGO FILHO, Geraldo Lúcio; ALENCAR, Harley Souza. Panorama elétrico da PCH.
Centro Nacional de Referência em Pequenas Centrais Hidrelétricas, 2009.
Disponível em: <www.cerpch.unifei.edu.br>. Acesso em: 15 maio 2017.