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• Visto a constante urbanização das cidades, as águas da chuva procuram um meio de escoar,
que se não for disponibilizado, causará grandes transtornos
• Dentro desse gerenciamento deve-se considerar primeiramente os aspectos sociais. O
aspecto social diz respeito ao controle das áreas onde há aglomeração populacional, visto
que essas são as áreas mais impermeabilizadas.
• Em segundo deve-se observar os aspectos legais e institucionais, que são regidos nas cidades
através de suas prefeituras. Nesse quesito, as prefeituras podem fazer ou terceirizar o serviço
de forma que consiga evitar problemas maiores como inundações.
• Já em terceiro lugar temos os aspectos tecnológicos, que implicam nas técnicas utilizadas
para escoamento. Ferramenta muito pertinente a forma de aplicação das leis em cada lugar.
• E por último, mas não menos importante, o aspecto ambiental, que é a forma como são
encaminhadas as águas de volta a rios, mares e bacias. Um ponto muito interessante é dizer
que a falta de encaminhamento consciente dessas águas gera transtornos como a
deterioração dos mananciais e a redução de água para população.
CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS DE
DRENAGEM
• Sistemas de microdrenagem
• Sistemas de macrodrenagem ou drenagem
principal
MICRODRENAGEM
• É o sistema de condutos construídos destinados a
receber e conduzir as águas das chuvas vindas das
construções, lotes, ruas, praças, etc...
• A caixa ralo é um
elemento do sistema
de microdrenagem
MACRODRENAGEM
• A macrodrenagem corresponde à rede de
drenagem natural, pré-existente à urbanização,
constituída por rios e córregos, localizados nos
talvegues dos vales, e que pode receber obras
que a modificam e complementam, tais como
canalizações, barragens, diques e outras.
ELEMENTOS QUE
COMPÕEM UM SISTEMA
DE DRENAGEM URBANA
Boca de lobo Sarjeta
• De 5570 cidades do País, 1.718 cidades possuem mais de 20 mil habitantes (2013) (IBGE, 2013);
• 10,4% (178) ainda não possuíam o Plano;
• Das 178 cidades, 6,3% informaram estar em fase de criação da norma e em 4,1% ela sequer estava sendo
elaborada;
• Dos municípios que possuem plano diretor, poucos possuem um plano de drenagem urbana;
• Medidas de controle:
• Medidas estruturais (Extensivas e Intensivas)
• Medidas não estruturais
LEGISLAÇÕES E NORMAS RELACIONADAS
AOS SISTEMAS DE DRENAGEM URBANA
• Lei nº 10.257 (10/07/2001) - Estatuto das cidades estabelece normas de
ordem pública e interesse social que regulam o uso da propriedade
urbana em prol do bem coletivo, da segurança e do bem-estar dos
cidadãos, bem como do equilíbrio ambiental.
• Art. 2o III – planejamento municipal, em especial:
• a) plano diretor;
• IV - medidas de drenagem urbana necessárias à prevenção e à mitigação
de impactos de desastres
• Lei no 11.445 (05/01/2007) - Saneamento Básico Estabelece diretrizes
nacionais para o saneamento básico;
• Art. 2º - Os serviços públicos de saneamento básico/ princípios
fundamentais:
• III - abastecimento de água, esgotamento sanitário, limpeza urbana e
manejo dos resíduos sólidos realizados de formas adequadas à saúde
pública e à proteção do meio ambiente;
• IV - disponibilidade, em todas as áreas urbanas, de serviços de drenagem
e de manejo das águas pluviais adequados à saúde pública e à segurança
da vida e do patrimônio público e privado;
NORMAS RELACIONADAS AO PROJETO DE
SISTEMAS DE DRENAGEM URBANA
• Art. 19. A prestação de serviços públicos de saneamento básico observará o plano que poderá ser específico
para cada serviço, o qual abrangerá, no mínimo: III - programas, projetos e ações necessárias para atingir os
objetivos e as metas, de modo compatível com os respectivos planos plurianuais e com outros planos
governamentais correlatos, identificando possíveis fontes de financiamento;
• Isso se dá uma vez que a Constituição do Estado do Rio de Janeiro, alinhada com a Constituição Federal, no
artigo 211, proíbe o início de projeto ou programa que não esteja contemplado em tais instrumentos.
O Plano Diretor é definido no Estatuto das Cidades, Lei
Federal 10.257/2001, como instrumento básico para
orientar a política de desenvolvimento e de ordenamento
da expansão urbana do município.
• Através de pesquisa direta, com a aplicação de 30 questionários, com os moradores do bairro Vila
Operária. Os resultados mostram que 93% dos entrevistados, afirmaram que ocorre inundação, e
apenas 7% afirmaram que não ocorre nenhum dos dois. Quanto aos sistemas de drenagem, 80%
afirmaram não serem suficientes. Em relação à contribuição para que ocorra enchente e/ou
alagamento, 93% dos entrevistados afirmaram não jogar resíduos sólidos nas ruas e sarjetas.
• Para amenizar o problema da drenagem urbana na cidade é necessária a implantação de obras
estruturais (canalização de alguns pontos da macro-drenagem), investimento na infraestrutura da
cidade (instalação de galerias) e uma educação à população acerca do correto gerenciamento dos seus
resíduos.
• São medidas neste sentido que se propõem aos bairros, castigado como muito outros no Piauí, no Brasil
e no mundo por problemas decorrentes de um falho e ineficiente sistema de drenagem urbana: como
por exemplo, a Rua Sergipe (Vila Operária) e Avenida Centenário (Aeroporto)
DRENAGEM URBANA SUSTENTÁVEL