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03/12/2019 Ligação covalente – Wikipédia, a enciclopédia livre

Ligação covalente
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ligação covalente é uma ligação química caracterizada pelo compartilhamento de um ou mais pares de elétrons
entre átomos. O nome ligação covalente surgiu em 1939.

Átomos tendem a compartilhar elétrons de modo que suas camadas


eletrônicas externas sejam preenchidas e eles adquiram uma distribuição
eletrónica mais estável. A força dessas ligações é maior que a das
interações intermoleculares e comparável à da ligação iônica. Existem dois
tipos principais: a ligação-σ (ligação sigma) e a ligação-π (ligação pi)

Ligações covalentes normalmente ocorrem entre átomos com


eletronegatividades similares e altas (geralmente entre dois não-metais),
dos quais remover completamente um elétron requer muita energia.

Um tipo especial de ligação covalente é a ligação covalente dativa, também


conhecida como ligação covalente coordenada, que ocorre quando um
único átomo fornece ambos os elétrons da ligação. Cada átomo pode
potencialmente ceder apenas um par de elétrons para o outro.
Os primeiros conceitos de ligação
Esse tipo de ligação tende a ser mais forte que outros tipos de ligações, covalente surgiram desse tipo de
como a iônica. Ao contrário das ligações iônicas, nas quais os íons são imagem da molécula de carbono e
mantidos unidos por atração coulômbica não direcional, ligações hidrogênio. A ligação covalente está
covalentes são altamente direcionais. Como resultado, moléculas implícita na estrutura de Lewis,
indicando elétrons compartilhados
covalentemente ligadas tendem a formar-se em um número relativamente
entre átomos.
pequeno de formas características, exibindo ângulos de ligação específicos.
Essa ligação também é considerada semelhante à metalica, dando-se os
compartilhamentos.

Índice
Ordem de ligação
Teorias de ligação covalente
Exemplos de ligação covalente
Referências
Ver também

Ordem de ligação
Quando ocorrem ligações entre íons positivos (cátions) e negativos (ânions) denominamos de Ligações Iônicas. Nessa
ligação que a transferência de elétrons não é definitiva. Uma ligação iônica envolve forças eletrostáticas que atraem
íons de cargas opostas. Íons são átomos em desequilíbrio elétrico e apresentam carga positiva ou negativa.

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Esse tipo de ligação geralmente ocorre entre um átomo ou agrupamento de átomos que tem tendência a ceder elétrons
e um átomo ou agrupamento de átomos que tem tendência a receber elétrons. Os átomos que apresentam facilidade
em perder elétrons, são em geral os metais das famílias IA, IIA e IIIA, e os que recebem elétrons são os ametais das
famílias VA, VIA e VIIA.

Ligações quádruplas, embora raras, também existem. Tanto o carbono quanto


o silício podem teoricamente formá-las; entretanto, as moléculas formadas são
extremamente instáveis. Ligações quádruplas estáveis são observadas,
normalmente entre dois metais de transição em compostos organometálicos.
Ligações sêxtuplas também foram observadas em metais de transição na fase
gasosa e são ainda mais raras.

Na ligação covalente normal a diferença de eletronegatividade deve ser menor


que 1,7. Se essa diferença for maior, a ligação é iónica.

Principais características das ligações e substâncias covalentes e moleculares:

Sempre que ocorrer ligações covalentes, todos os átomos envolvidos


precisam receber elétrons para atingir a estabilidade ou completar sua
camada de valência.
Neste caso ocorrerá com os não-metais e hidrogênio, pois um necessita A ligação covalente permite, em
do outro para atingir sua estabilidade, sendo que o hidrogênio não irá
certos casos, a formação de
perder seu elétron apenas compartilhar com um elemento o grupo dos
não metais por exemplo:o Cl-(Cloro). longas moléculas, tais como a
As substâncias moleculares são, em geral, líquidas ou gasosas, da substância presente no
entretanto não são boas condutoras de eletricidade, mas as soluções cabelo, a queratina.
iônicas são boas condutoras de eletricidade.
As substâncias covalentes, a condições ambiente, isto é a 25°C e 1 atm,
podem estar no estado líquido como o éter, sólido como a parafina e no estado gasoso como o gás carbônico.
Apresentam variados pontos de fusão e ebulição, como por exemplo o carbono na estrutura do diamante - 3550
ºC e bismuto - 270 ºC, ao contrario das substâncias iônicas em que estes são sempre altíssimos. As suas
macromoléculas apresentam diferenciação formando dessa forma um grande conjunto de átomos, por exemplo:
C(grafite) C(diamante), apresentam diferenciação na organização de suas moléculas.

Teorias de ligação covalente


Existem duas teorias que explicam como se formam as ligações covalentes entre átomos. A teoria da ligação de
valência e a teoria das orbitais moleculares. Esta última é mais aprofundada, embora a primeira seja suficiente para
uma compreensão simplificada da estrutura das moléculas.

Ligações múltiplas entre átomos que usam junto 2 eletrons se chamam monovalentes, 4, bivalentes e 6, trivalentes.

Usando a mecânica quântica, é possível determinar a estrutura eletrônica, os níveis de energia, ângulos de ligação,
comprimentos de ligação, momentos apolares, e espectros de frequência de moléculas simples com baixo grau de
precisão. Atualmente, comprimentos e ângulos de ligações podem ser calculados tão precisamente quanto podem ser
medidos pelo medidor de cargas (precisão da ordem de poucos picômetros para comprimento e poucos graus para
ângulos e tipos de eletroatividade). Para o caso de pequenas moléculas, cálculos de energia são suficientemente
precisos e úteis na determinação de calores de formação e energias de ativação e Formas de covalentes .

Exemplos de ligação covalente


- cuja fórmula estrutural é O=O, possuindo uma ligação pi e uma ligação sigma;
- cuja fórmula estrutural é H−O−H, ambas ligações sigmas;
- cuja formula estrutural é F−F, uma ligação sigma.
- cuja formula estrutural é H−F, uma ligação sigma.

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Referências

Ver também
Ligação iônica
Ligação química

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