Você está na página 1de 43

11/09/2014

Aula 15: De Lula à Dilma


passando pela Crise

Pro Anpec 2014

Amaury Gremaud

POLÍTICA ECONÔMICA
NO GOVERNO LULA

1
11/09/2014

2002 – Só crise eleitoral ?


3

 Cenário ia melhorando para FFHH até que:


 2001: Crise energética, crise argentina, 11/09
 Saída de capital – desvalorização cambial – pressão inflacionária e na divida
 subida de juros, ajuste recessivo, pressão sobre divida
 Último ano de FHC, contexto:
 baixo crescimento econômico e elevação do desemprego,
 fragilidade do ajuste fiscal com aumento da dívida pública apesar do
superávit primário,
 pressões inflacionárias (vindas da taxa de câmbio),
 risco eleitoral.
 Positivo: melhora comercial externa (não percebida ?)
 Dominância Fiscal:
 elevações da taxa de juros para conter a inflação,
 deterioravam a situação fiscal, ampliando o risco da dívida pública (e o
risco-país),
 levando a fuga de capitais,
 desvalorização cambial e novas pressões sobre divida e inflacionárias

taxa de cambio comercial - compra - media mes (janeiro de 1995 -


agosto 2011)
4,0000

3,5000

3,0000

2,5000

2,0000

1,5000

1,0000

0,5000

0,0000

2
11/09/2014

IPCA anual 1995-2010


25,00

20,00

15,00

10,00

5,00

0,00
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

Quadro 18.8 Dívida líquida do setor público/PIB


6
65 Dívida pública:
estabilizada em 1999 e 2000;
60 mas crescente nos dois anos
seguintes devido a efeitos
55 patrimoniais da variação cambial
e do comportamento da SELIC
50 (composição da dívida).
45
40
35
30
25
1991 01
1991 09
1992 05
1993 01
1993 09
1994 05
1995 01
1995 09
1996 05
1997 01
1997 09
1998 05
1999 01
1999 09
2000 05
2001 01
2001 09
2002 05
2003 01
2003 09
2004 05
2005 01
2005 09
2006 05

Fonte: Ipeadata

3
11/09/2014

Desempenho Comercial
7
Externo
 Reversão da tendência de deterioração do saldo
comercial e do saldo em transações correntes em
1999 - redução do déficit comercial em US$ 5 bi e do
saldo em TC em US$ 8 bi.
 retração das importações e fraco desempenho das
exportações em 1999.
 Recuperação lenta das exportações a partir de 2000.
 Saldo comercial volta a ser superavitário em 2001,
tendo uma forte elevação em 2002.

Alterações políticas no ideário do PT

 3 eleições 1989,1994,1998: derrotas (duas no primeiro


turno)
- projeto de reformas (abertura, privatização etc.) não
impostas por FMI, mas aquiescência política nacional
 Partido: consolidar ideologia x alcançar o poder
 Consolidação no cenário político – no espectro “esquerdo”
 Busca do eleitor mediano – tendência ao centro
→ Mudanças programáticas:
→some socialismo, surge crescimento com base no
mercado interno e distribuição de renda
→ Mudança gradual do modelo anterior: desenvolvimento com
estabilidade macro : para tal administração responsável das
finanças públicas com alterações no tipo de gasto e
continuidade de confidence building (Politica economica e
reformas estruturais)

4
11/09/2014

A transição e o choque de
credibilidade
 2º semestre 2002 – crise forte
 Perspectiva de vitória do PT acirra o cenário de fragilidade
nos “fundamentos”
 Risco pais: 2000 ptos; cambio 3,89; inflação 13%; juros 25
 Ponto positivo saldo comercial começa a aparecer
 Choque de credibilidade
 Carta ao povo (06/2002): ligação entre as mudanças no
ideário PT e choque de credibilidade
 Nota sobre o acordo com FMI
 Ações logo após as eleições e primeiros meses depois da
posse
 Palocci, Meirelles e equipe
 Renovação acordo com FMI
 Primeiras medidas de política econômica
 claras sinalizações de que as velhas idéias do PT para a política econômica teriam
menos espaço no governo e se prevaleceria inicialmente a continuidade do
governo anterior no desenho da política macroeconômica

O circulo virtuoso
 Manutenção do tripé macroeconômico -
 Metas de inflação, cambio flexível, superávit primário
 Revisão das metas de inflação (1 digito) – 8,5 e 5,5
 elevação juros: 26,5%
 Ampliação do superávit primário – LDO: 4,25% para todo o governo
 Choque de credibilidade: reversão risco pais e cambio
(2003)
 Risco pais desce a 800 ptos, cambio começa trajetória de
queda
 Superávit comercial e primário (mantidos e ampliados)
 Diminuição divida/PIB e Queda de inflação (2º semestre)
 Possibilidade de lentamente voltar a reduzir os juros
 Circulo Virtuoso – redução da divida interna e mudança de
perfil
 Saldo comercial se amplia – superávit TC – redução do passivo
externo
 Permite retomada do crescimento mas Lento
 Novos choques de juros: inflação sobre novos choque de comodities e de
demanda

5
11/09/2014

Taxa de juros - SELIC - fixada pelo COPOM


junho 2000 - fevereiro 2012

30,00

Reunião
25,00 19.01.03

20,00

15,00

10,00

5,00

0,00

00 01 01 02 03 03 04 04 05 06 06 07 08 08 09 10 10 11 12
20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20
5/ 1/ 9/ 5/ 1/ 9/ 4/ 2/ 8/ 4/ 2/ 8/ 3/ 1/ 7/ 3/ 1/ 6/ 2/
/0 /0 /0 /0 /0 /0 /0 /1 /0 /0 /1 /0 /0 /1 /0 /0 /1 /0 /0
31 24 19 15 08 03 28 22 17 12 06 01 26 19 15 10 03 29 22

Inflação Anual no Brasil - varios indicadores 1995 - 2011

40,0000

12

30,0000

20,0000

10,0000

0,0000

-10,0000
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr. Parte I Capítulo 5
IPC- FIPE IPCA - IBGE IPC - FGV

6
11/09/2014

Inflação Anual no Brasil - varios indicadores 1995 - 2011

40,0000

13

30,0000

20,0000

10,0000

0,0000

-10,0000
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr. Parte I Capítulo 5
IPC- FIPE IPCA - IBGE IGP - FGV IPA - FGV IPC - FGV

Reformas
• Reformas primeira geração encerradas
• Algumas medidas ainda na abertura financeira
• Reformas de segunda geração:
• Anunciadas no pacote de credibilidade
• Institucionalizadas parcialmente, algumas abandonadas, outras omitidas
 Reforma fiscal (tributária)
 Envia ao congresso projeto “em discussão” – abandonado
 Segura DRU, CPMF – mudança no Cofins
 Reforma da previdenciária
 Envia projeto, assunto delicado – serviço público
 passa mas é abandona
 Autonomia legal ao BCB
 Não feita, mas ministério e autonomia operacional
 Reforçar direitos dos credores – diminuir prêmios de risco e baixar
as taxas de juros
 Lei de falências e instituição da alienação fiduciária para créditos
habitacional
 Ampliação dos mecanismos de crédito

7
11/09/2014

As mudanças
 Reformas (?)
 Passivo externo – ganhos grandes
 Passivo interno – ganhos menores
 Tipo de gasto: ampliação transferências (juros
e assistência) – problemas com investimento
público
 Problema: Crescimento menor
 decorrência lógica (juros e assistência x
investimentos) ou uma questão de tempo ?

Passivo externo
 O bom desempenho das exportações decorreu de um
conjunto de fatores:
 forte elevação do preço das commodities,
 crescimento econômico mundial,
 impacto positivo da desvalorização real do câmbio
ocorrido em 2002,
 medidas voltadas para desoneração tributária do setor
exportador.
 as importações ficaram estagnadas em 2003,
passando a crescer a partir de então, com destaque
para o ano de 2006, já refletindo o impacto da
revalorização real da taxa de câmbio
 saldos comerciais recordes e crescentes ao longo
desse período, atingindo o valor de US$ 46 bilhões
em 2006.

8
11/09/2014

Balança comercial - Brasil 1981 - 2010 (USS milhões)


220000

200000

180000

160000

140000

120000

100000

80000

60000

40000

20000

-20000

Saldo Balança Comercial Exportações Importações

Termos de trocas - Brasil mensal


janeiro 1995 - julho 2011
140,0

130,0 maio
1997

120,0

110,0

100,0

90,0

janeiro
80,0 2009
dezembro
2002
70,0

60,0

9
11/09/2014

Balanço de Pagamentos Brasil: 1981 - 2011


150.000,0000
Balança comercial
Juros e rendas
conta de capital e financeira

100.000,0000 transações correntes

50.000,0000

0,0000

-50.000,0000

-100.000,0000

81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11
19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20

Divida externa brasileira (1970 - 2011jul)


400000

350000

300000 Divida externa bruta

250000 Divida externa liquida

200000 Reservas internacionais

150000

100000

50000

-50000

-100000

10
11/09/2014

Mas existe um problema externo: cambio


flutuante é o melhor sistema ?
 Perspectiva de longo prazo -
desconforto com cambio flutuante
 Oscilações prejudicam crescimento,
especialmente onde aprofundamento
financeiro é baixo
 Mas principalmente: Ciclos longos de
valorização cambial (consistes com BP)
trazem conseqüências de longo prazo
sobre inovação e setores que merecem
investimentos – Problema da doença
holandesa e do cambio competitivo
21

 Importações excessivas – problemas de


competitividade interna
 Desenvolvimento de padrão de consumo artificial
 Problema da dinâmica da divida

 Concentração e especialização em produtos


recursos naturais intensivos
 Desincentivo a investimentos nos outros setores
 Existe uma volta aos debate em torno das
vantagens comparativas
Desindustrialização
22

11
11/09/2014

TABELA 21.9 - Exportação e Importação de Produtos Industrialização, por Intensidade Tecnológica

2003 2006 2010


Exportação
Valor Part. % Valor Part. % Valor Part. %
Total 73.084,14 100,00 137.469,70 100,00 201.915,29 100,00
Produtos industriais (*) 58.504,36 80,05 107.319,90 78,07 128.350,14 63,57
Industria de alta e média-alta tecnologia (I+II) 21.829,37 29,87 41.767,70 30,38 45.614,56 22,59
Indústria de alta tecnologia (I) 5.134,90 7,03 9.364,25 6,81 9.315,80 4,61
Indústria de média-alta tecnologia (II) 16.694,47 22,84 32.403,45 23,57 36.298,76 17,98
Indústria de média-baixa tecnologia (III) 13.394,28 18,33 27.252,46 19,82 29.417,39 14,57
Indústria de baixa tecnologia (IV) 23.280,71 31,85 38.299,74 27,86 53.318,18 26,41
Produtos não industriais 14.579,78 19,95 30.149,80 21,93 73.565,15 36,43
2003 2006 2010
Importação
Valor Part. % Valor Part. % Valor Part. %
Total 48.325,65 100,00 91.349,48 100,00 181.648,68 100,00
Produtos industriais (*) 40.536,64 83,88 75.068,81 82,18 159.102,73 87,59
Industria de alta e média-alta tecnologia (I+II) 30.417,80 62,94 54.514,44 59,68 111.095,25 61,16
Indústria de alta tecnologia (I) 10.431,30 21,59 21.203,36 23,21 35.813,18 19,72
Indústria de média-alta tecnologia (II) 19.986,50 41,36 33.311,09 36,47 75.282,07 41,44
Indústria de média-baixa tecnologia (III) 6.799,83 14,07 14.338,77 15,70 34.129,21 18,79
Indústria de baixa tecnologia (IV) 3.319,00 6,87 6.215,60 6,80 13.878,27 7,64
Produtos não industriais 7.789,01 16,12 16.280,68 17,82 22.545,94 12,41

(*) Classificação extraída de: OECD, Directorate for Science, Technology and Industry, STAN Indicators, 2003.

Obs.: n. e. = não especificados nem compreendidos em outra categoria

Fonte: SECEX/MDIC

 Flutuação administrada, evitando


valorização
 Problemas:
 Esterilização – divida e seus custo fiscal
 Divida custa mais que rendimento das reservas
 Volta a perder autonomia da pol. Monetária ou inflação

 Ressurge idéia de controles de


cambio

24

12
11/09/2014

Passivo interno
Evolução da divida pública liquida: externa e interna (% PIB) 1991 - 2010

70

60

50

40

30

20

10

-10

-20
1 10 07 04 01 10 07 04 01 10 07 04 01 10 07 04 01 10 07 04 01 10 07 04 01 10 07
.0 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
91 91 92 93 94 94 95 96 97 97 98 99 00 00 01 02 03 03 04 05 06 06 07 08 09 09 10
19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20

interna total externa

26

13
11/09/2014

NFSP primário e nominal setor publico consolidado


novembro 2002 a janeiro 2012

8,00

6,00

4,00

2,00

0,00

-2,00

-4,00

-6,00
1 4 9 2 7 2 5 0 3 8 1 6 1 4 9 2 7 2 5 0 3 8 1
.1 .0 .0 .0 .0 .1 .0 .1 .0 .0 .0 .0 .1 .0 .0 .0 .0 .1 .0 .1 .0 .0 .0
02 03 03 04 04 04 05 05 06 06 07 07 07 08 08 09 09 09 10 10 11 11 12
20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20

Juros nominais pagos pelo governo (% do PIB)


11/2002 - 01/2012

12,00

10,00

8,00

6,00

4,00

2,00

0,00
20 .11
20 .02
20 .05
20 .08
20 .11
20 .02
20 .05
20 .08
20 .11
20 .02
20 .05
20 .08
20 .11
20 .02
20 .05
20 .08
20 .11
20 .02
20 .05
20 .08
20 .11
20 .02
20 .05
20 .08
20 .11
20 .02
20 .05
20 .08
20 .11
20 .02
20 .05
20 .08
20 .11
20 .02
20 .05
20 .08
1
.1
02
03
03
03
03
04
04
04
04
05
05
05
05
06
06
06
06
07
07
07
07
08
08
08
08
09
09
09
09
10
10
10
10
11
11
11
11
20

14
11/09/2014

Receita Total do Governo central: Tesouro e Previdencia Social.


Brasil R$ milhões jan 97 - ago 10 dados mensais e média movel (12meses)

Receita Total
90.000,0
Tesouro
80.000,0
Previdencia Social
70.000,0 12 por Média Móvel (Receita Total )
60.000,0 12 por Média Móvel (Tesouro)

50.000,0 12 por Média Móvel (Previdencia Social)

40.000,0

30.000,0

20.000,0

10.000,0

Despesa do Governo central (RS milhões) jan 87 - ago 10

27.000,0
IV.1. Pessoal e Encargos Sociais (1)
24.000,0
IV.2. Benefícios Previdenciários

21.000,0 IV.3. Custeio e Capital


12 por. Méd. Móv. ( IV.2. Benefícios Previdenciários)
18.000,0
12 por. Méd. Móv. ( IV.1. Pessoal e Encargos Sociais (1))
15.000,0
12 por. Méd. Móv. ( IV.3. Custeio e Capital)

12.000,0

9.000,0

6.000,0

3.000,0

-
8

0
7

9
9

8
l/9

l/0

l/0

l/0

l/1
n/9

t/9

n/0

t/0

n/0

t/0

n/0

t/0

n/0

t/0
r/9

r/0

r/0

r/0
Ju

Ju

Ju

Ju

Ju
Ou

Ou

Ou

Ou

Ou
Ja

Ja

Ja

Ja

Ja
Ab

Ab

Ab

Ab

15
11/09/2014

Variação trimestral do PIB (trim x trim ano anterior) 1992 – 2011


0,12

Real Crise Marolinha ?


0,1 Argentina,
Energética
Crise e 11/9
0,08 cambial
brasileira
0,06

0,04

0,02

1o Lula Dil
-0,02 ma
Crise do
México
-0,04
janeiro-março janeiro-março janeiro-março janeiro-março janeiro-março janeiro-março janeiro-março janeiro-março janeiro-março janeiro-março
1992 1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006 2008 2010

Panorama Internacional 2003 -


2007
 Forte Crescimento econômico global baseado em:
 ampla liquidez :
 desregulamentação financeira, elevada alavancagem, inovações financeiras,
 baixa taxa de juros,
 ampla valorização de ativos: efeito-riqueza mas geração de bolhas,
 incorporação de parcela significativa da população (maiores riscos).
 Crescimento generalizado por vários países.
 Taxas elevadas nos países desenvolvidos
 destaque para a China, India e outros países emergentes
 Elevada demanda países desenvolvidos (destaque para
déficit EUA), forte crescimento da produção chinesa,
 pressão nos mercados de matérias-primas beneficia países
exportadores de commodities - petróleo, minérios e agrícolas.
 Geração e Sustentação de Desequilíbrios Macroeconômicos:
Países superavitários financiando desequilíbrios e ampliando
produção para atender consumo dos EUA.

16
11/09/2014

Tabela 21.8 - Crescimento Econômico Comparado: Brasil x Mundo


Período Mundo Brasil Brasil/Mundo
1961/2010 3,57 4,51 126%
anos 60* 5,64 5,90 105%
anos 70 3,95 8,47 215%
anos 80 3,14 2,99 95%
anos 90 2,74 1,70 62%
1995/1998 3,07 2,05 67%
1999/2002 2,78 2,13 77%
2003/2006 3,56 3,49 98%
2007/2010 2,03 4,24 209%

* Anos 60 inclui os anos de 1961 a 1969

Fonte: Banco Mundial

Retomada (lenta) do
crescimento
 Primeiro mandato mais lento se acelera no
segundo
 Incorporação de mão de obra, diminui ganhos de
produtividade

17
%

10,0
12,0
14,0

0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
35
mar/02

0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
jun/02
set/02
dez/02 1985
mar/03

Fonte: IBGE
jun/03
set/03 1987
dez/03
mar/04
jun/04
set/04
1989
dez/04
mar/05
jun/05 1991
set/05
dez/05
mar/06 1993
jun/06
set/06
dez/06
1995
mar/07
jun/07
set/07
2008.

dez/07
1997
mar/08

PME - antiga metodologia


jun/08
set/08 1999
dez/08
mar/09 Parte I capítulo 4
jun/09 2001
set/09
PME

mar 2002 - janeiro 2013


dez/09
mar/10 2003
Toneto Jr
Gremaud,

jun/10

Taxa de desocupação Brasil :


set/10
dez/10
2005
mar/11
- nova metodologia

jun/11
set/11
Gráfico 4.2 - Taxa de desemprego aberto Brasil. IBGE - PME. 1985-

dez/11 2007
Vasconcellos e

mar/12
jun/12
set/12 2009
Ano

dez/12

18
11/09/2014
11/09/2014

População ocupada e tipo de ocupação - Regiões Metropolitanas


m arço 2003 - janeiro 2010

55

37

50

45

40

35

Sem carteira e conta propria


com carteira
30
2002.03 2003.03 2004.03 2005.03 2006.03 2007.03 2008.03 2009.03

Gremaud, Vasconcellos e
Parte I capítulo 4
Toneto Jr

Salário Mínimo e IPCA - Variações Anuais 1996-2010


Ano Variação SM IPCA SM/IPCA
1996 12,00% 9,56% 125,52%
1997 7,14% 5,22% 136,78%
1998 8,33% 1,66% 501,81%
1999 4,62% 8,94% 51,68%
2000 11,03% 5,97% 184,76%
2001 19,21% 7,67% 250,46%
2002 11,11% 12,53% 88,67%
2003 20,00% 9,30% 215,05%
2004 8,33% 7,60% 109,61%
2005 15,38% 5,69% 270,30%
2006 16,67% 3,14% 530,89%
2007 8,57% 4,46% 192,15%
2008 9,21% 5,90% 156,10%
2009 12,05% 4,31% 279,58%
2010 9,68% 5,91% 163,79%
Fonte: IPEADATA

19
11/09/2014

Quadro 21. 5 - Empréstimos do SFN (% PIB)

60

50

40

30

20

10

2009.06
2000.06

2001.06

2002.06

2003.06

2004.06

2005.06

2006.06

2007.06

2008.06

2010.06

2011.06

2012.06
Recursos Livres Recursos Direcionados Total

Crescimento no Brasil
 Cresce exportações (mas importações crescem mais)
 Redução saldo BC, BTC volta a ficar negativa
 Entrada de capital (investiment grade)
 Consumo interno
 Emprego e mercado de trabalho
 Renda classes mais baixas (salário mínimo e políticas
assistenciais)
 crédito
 Retomada dos Investimentos no últimos semestres
 Crédito – cenário de confiança
 Apesar de taxas de juros elevadas, mas cadentes , cambio
valorizado
 PAC – PDP (problemas, marco regulatórios etc)
 Construção civil – imobiliário

20
11/09/2014

Crescimento econômico: taxas de crescimento (% a.a.)

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

1,15 5,71 3,16 3,96 6,09 5,17 -0,33 7,53 2,73 0,87
PIB Brasil

PIB Indústria
1,28 7,89 2,08 2,21 5,27 4,07 -5,6 10,4 1,5 -0,8

PIB Agropecuária
5,81 2,32 0,30 4,80 4,84 6,32 -3,1 6,3 3,9 -2,3

PIB Serviços
0,76 5,00 3,68 4,24 6,14 4,93 2,12 5,49 2,7 1,65

Construção Civil
-3,28 6,58 1,78 4,68 4,88 7,92 -0,7 11,6 3,6 1,41

-0,78 3,82 4,47 5,20 6,07 5,67 4,44 6,94 4,0 3,07
Consumo das famílias

Cons da Adm. Pública


1,15 4,09 2,30 2,58 5,13 3,17 3,11 4,23 1,9 3,20

Form. bruta de capital fixo


-4,59 9,12 3,63 9,77 13,8 13,5 -6,7 21,3 4,7 -4,0

Exportações
10,4 15,2 9,33 5,04 6,20 0,55 -9,1 11,5 4,4 0,47

Importações
-1,62 13,3 8,47 18,4 19,8 15,3 -7,6 35,8 9,7 0,23

21
11/09/2014

Inflação no Brasil : diferentes indicadores mensais


1995-2012
40,0000

35,0000

30,0000

25,0000

20,0000

IPC FIPE
15,0000 IPCA IBGE
IPC - FGV

10,0000

5,0000

0,0000
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

-5,0000

-10,0000

Inflação no Brasil : diferentes indicadores 1995-2012


40,0000

35,0000

30,0000

25,0000

20,0000
IPC FIPE
IPCA IBGE
15,0000 IGP - FGV
IPA - FGV
IPC - FGV
10,0000

5,0000

0,0000
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

-5,0000

-10,0000

22
11/09/2014

Evolução da Meta Selic anunciada pelo Copom (2002-2013)

30

25

20

% a.a. 15

10

0
2 2 3 4 5 6 6 07 08 09 10 11 11 12 13
00 00 00 00 00 00 00 20 20 20 20 20 20 20 20
/2 /2 /2 /2 /2 /2 /2 / / / / / / / /
/ 01 /10 / 08 / 06 / 04 / 02 / 12 /1
0
/0
8
/0
5
/0
3
/0
1
/1
1
/0
9
/0
7
01 28 24 19 15 09 06 06 01 28 24 18 18 13 10

UMA MUDANÇA
IMPORTANTE

23
11/09/2014

3 vezes
mais
rápido do
que metas
do milênio

Queda

24
11/09/2014

Evolução do Indice de Gini no Brasil (1960 - 1996)

1996

1990

1980

1970

1960

0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1

Fonte: Thorp (2000), para o ano de 1996 Banco Mundial (2000)

0,7 ptos
por ano
7 anos

25
11/09/2014

26
11/09/2014

Tabela 3.5 Distribuição de renda: países selecionados

20% mais 20% mais 10% mais Índice de


Países Ano
pobres ricos ricos Gini

Japão 1993 10,6 35,7 21,7 0,249


Egito 1999–2000 8,6 43,6 29,5 0,344
Canadá 2000 7,2 39,9 24,8 0,326
Coréia do Sul 1998 7,9 37,5 22,5 0,316
Suíça 2000 7,6 41,3 25,9 0,337
Índia 2004–05 8,1 45,3 31,1 0,368
Uganda 2002 5,7 52,5 37,7 0,457
Etiópia 1999–2000 9,1 39,4 25,5 0,300
EUA 2000 5,4 45,8 29,9 0,408
Bolívia 2002 1,5 63,0 47,2 0,601
México 2004 4,3 55,1 39,4 0,461
Honduras 2003 3,4 58,3 42,2 0,538
África do Sul 2000 3,5 62,2 44,7 0,578
Guatemala 2002 2,9 59,5 43,4 0,551
Brasil 2004 2,8 61,1 44,8 0,570
Rep. Centro-Africana 1993 2,0 65,0 47,7 0,613
Fonte: Banco Mundial

27
11/09/2014

 Redução da inflação
 Transferências de renda
 Aposentadorias
 Bolsa Família e outras
 Redução de discrepâncias no mercado de
trabalho
 Produtividade
 Desigualdade escolaridade
 Desigualdade remuneração por escolaridade
 Discriminação/Segmentação
 Segmentação espacial – capital x interior , rural x urbano,
regional
 Outras

28
11/09/2014

A CRISE DE 2008

 Estouro da Bolha: reversão do crescimento


 meados de 2007 - origem mercado imobiliário – queda de
preço de imóveis e aumento da inadimplência – perda de valor
de operações associadas às hipotecas de alto risco (subprime)
 Forte elevação do custo do crédito set/07; mar/08 e set/08
 set 08: falência Lehman Brothers – crise contornos sistêmicos
 Inadimplência e Efeito Riqueza
 Crise Financeira Sistêmica – crise de Confiança
 Crise de crédito, crise de liquidez: retração do consumo
 Crise inicia-se nos EUA mas se espalha
 Canais de Transmissão: Inter-relações financeiras, Comércio,
Fluxo de Capitais
 Insolvência nas famílias norte-americanas e parte das
européias
 Redução consumo, redução investimentos
 Dificuldades com desemprego

29
11/09/2014

 Reação dos governos centrais


 Evitar espiral deflacionária e crise sistêmica
 Socorro a bancos e instituições financeiras
 Políticas monetárias ativas, juros baixos (quase zero)
 Políticas fiscais ativas no início – recuperação da atividade
 Evita débâcle financeira total
 Recuperação financeira (commodities)
 Mas pequeno efeito sobre atividade (protestos)
 Problemas nas finanças públicas: déficits, dividas
 Crise dividas soberanas, alguns países problemáticos
 Europa: alguns aumentos de juros e pol. fiscal contracionista
 EUA – ativismo monetário
 Agentes privados: continuam reduzindo suas dívidas
 Crescimento medíocre

 Retração do consumo ( e Investimento)


 Efeito
riqueza, reestruturação de endividamento,
mecanismos de crédito não funcionam bem
 Não re-estabelecimento do mercado
interbancário nos países em desenvolvimento
 Sistema financeiro duvida dele próprio
 Expectativa de que Solvency II e Basiléia III, restaure
confiança pois financiamento mundial repartiria em
novas bases (menos arriscadas e em que excessos
seriam limitados ou controlados)
 Dívidas soberanas
 Déficits não favorecem a analise da trajetória destas
dividas

30
11/09/2014

Brasil na crise

 Crise veio : último trimestre de 2008


 Dois canais:

 comércio (preço de commodities)


 financeiro (retração do fluxo de capitais e saída de
recursos)
 Deterioração das Expectativas, Crise de
Confiança e Retração do Crédito
 Reversão dos investimentos
 Problema de liquidez para empresas mais
alavancadas e expostas a riscos combinada com
forte reversão das vendas.
 Queda da atividade econômica.

31
11/09/2014

Variação trimestral do PIB (trim x trim ano anterior) 1992 – 2011


0,12

Real Crise Marolinha ?


0,1 Argentina,
Energética
Crise e 11/9
0,08 cambial
brasileira
0,06

0,04

0,02

1o Lula Dil
-0,02 ma
Crise do
México
-0,04
janeiro-março janeiro-março janeiro-março janeiro-março janeiro-março janeiro-março janeiro-março janeiro-março janeiro-março janeiro-março
1992 1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006 2008 2010

Balança comercial Brasileira 4 Trimestres de 2000 - 2 trimestres de 2013


(soma dos 4 ultimos trimestres)
300.000,000

importações
250.000,000
exportações

saldo da balança comercial


200.000,000

150.000,000

100.000,000

50.000,000

0,000
T4

T2

T4

T2

T4

T2

T4

T2

T4

T2

T4

T2

T4

T2

T4

T2

T4

T2

T4

T2

T4

T2

T4

T2

T4

T2
00

01

01

02

02

03

03

04

04

05

05

06

06

07

07

08

08

09

09

10

10

11

11

12

12

13
20

20

20

20

20

20

20

20

20

20

20

20

20

20

20

20

20

20

20

20

20

20

20

20

20

20

-50.000,000

32
11/09/2014

Balanço de pagamentos brasileiro 4T 2000 a 2 T 2013


(soma 4 ultimos trimestres)
150.000,0000

Balança comercial
serviços e rendas
100.000,0000 Capital e financeira
transaçoes correntes

50.000,0000

0,0000

-50.000,0000

-100.000,0000

T4 T2 T4 T2 T4 T2 T4 T2 T4 T2 T4 T2 T4 T2 T4 T2 T4 T2 T4 T2 T4 T2 T4 T2 T4 T2
00 01 01 02 02 03 03 04 04 05 05 06 06 07 07 08 08 09 09 10 10 11 11 12 12 13
20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20

Taxa de cambio R$ por US$ dez 2000 a junho 2013


comercial - compra media mensal
4,0000

3,5000

3,0000

2,5000

2,0000

1,5000

1,0000

0,5000

0,0000
20 .12
20 .04
20 .08
20 .12
20 .04
20 .08
20 .12
20 .04
20 .08
20 .12
20 .04
20 .08
20 .12
20 .04
20 .08
20 .12
20 .04
20 .08
20 .12
20 .04
20 .08
20 .12
20 .04
20 .08
20 .12
20 .04
20 .08
20 .12
20 .04
20 .08
20 .12
20 .04
20 .08
20 .12
20 .04
20 .08
20 .12
4
.0
00
01
01
01
02
02
02
03
03
03
04
04
04
05
05
05
06
06
06
07
07
07
08
08
08
09
09
09
10
10
10
11
11
11
12
12
12
13
20

33
11/09/2014

Brasil

 Melhor Situação do que o resto do Mundo?


 Menor exposição externa
 Passivo externo menor (negativo)
 Menor dependência comercial do setor externo (14% do PIB –
exportações) em relação ao outros países
 Sistema Financeiro mais robusto (menos exposto)
 com forte presença do setor público
 Situação monetária e taxa de juros elevada – flexibilidade
 Reação do Governo
 Forte elevação do consumo do governo, isenções fiscais, política
fiscal contraciclica (redução dos superávits nominais)
 BACEN
 financiamento via reservas
 Liberação de compulsórios e ajuda a bancos
 Ampliação do financiamento público
 Mercado interno (consumo das famílias pouco afetado)

34
11/09/2014

O desempenho primário do Setor Público

35
0,0
8,0

2,0
14,0

10,0
12,0

6,0

4,0
mar/02
jun/02
set/02
dez/02
mar/03
jun/03
set/03
dez/03
mar/04
jun/04
set/04
dez/04
mar/05
jun/05
set/05
dez/05
mar/06
jun/06
set/06
dez/06
mar/07
jun/07
set/07
dez/07
mar/08
jun/08
set/08
dez/08
mar/09
jun/09

mar 2002 - janeiro 2013


set/09
dez/09

Taxa de desocupação Brasil :


mar/10
jun/10
set/10
dez/10
mar/11
jun/11
set/11
dez/11
mar/12
jun/12
set/12
dez/12

36
11/09/2014
11/09/2014

Pos crise
 Forte retomada da atividade econômica em
2010 que não se sustentou
A partir de 2011 – queda da crescimento – hoje
crescimento pequeno
 Retomada inicial (over reaction)
 Novo choque de commodities e crescimento das
exportações
 Expansão ainda maior das importações
 Piora BTC mas forte entrada de capital
 Investimento e recomposição e estoques
 Volta pressão sobre preços

Crescimento econômico: taxas de crescimento (% a.a.)

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

1,15 5,71 3,16 3,96 6,09 5,17 -0,33 7,53 2,73 0,87
PIB Brasil

PIB Indústria 1,28 7,89 2,08 2,21 5,27 4,07 -5,6 10,4 1,5 -0,8

PIB Agropecuária
5,81 2,32 0,30 4,80 4,84 6,32 -3,1 6,3 3,9 -2,3

PIB Serviços 0,76 5,00 3,68 4,24 6,14 4,93 2,12 5,49 2,7 1,65

Construção Civil -3,28 6,58 1,78 4,68 4,88 7,92 -0,7 11,6 3,6 1,41

-0,78 3,82 4,47 5,20 6,07 5,67 4,44 6,94 4,0 3,07
Consumo das famílias

Cons da Adm. Pública 1,15 4,09 2,30 2,58 5,13 3,17 3,11 4,23 1,9 3,20

Form. bruta de capital fixo -4,59 9,12 3,63 9,77 13,8 13,5 -6,7 21,3 4,7 -4,0

Exportações 10,4 15,2 9,33 5,04 6,20 0,55 -9,1 11,5 4,4 0,47

Importações -1,62 13,3 8,47 18,4 19,8 15,3 -7,6 35,8 9,7 0,23

37
11/09/2014

Governo Dilma

Governo Dilma
 Cenário externo
 Continuidade da crise ou 2ª fase da crise
 Alterações internas
 Flexibilização da política econômica
 Criticas “desenvolvimentistas” às consequências da politica
macroeconômica que fora praticada desde 2º governo FHC
(tripé: metas de inflação, cambio flutuante e superávit primário)
sobre o estilo de desenvolvimento
 Estilo de desenvolvimento até então implicava em deterioração
do setor industrial (desindustrialização)
 Problema atrelados à baixos investimentos, juros elevados e
cambio valorizado
 Pacote de politicas de incentivos a investimentos
produtivos e inovação (Brasil maior)
 Mantém politica social (Brasil sem miséria)

38
11/09/2014

Mudanças no modelo macroeconômico ?


Flexibilização do tripé ?

 Oficialmente tripé se mantém mas ocorrem modificações


na sua utilização – flexibilização
 Metas de inflação e politica monetária
 Introdução de medidas macro prudenciais
 Gradualismo e evitar uso apenas dos juros para controle do boom
inflacionário
 Uso de outros instrumentos de política monetária
 Abandono do centro da meta
 Redução da taxa de juros
 Politica cambial
 Inicio de medidas de contenção da apreciação (valorização) do
cambio
 Controles de capital e forte intervenção
 Flexibilização da política fiscal
 Alterações em relação a busca de superávit primário
 Continuidade de medidas de estimulo à economia
 Estímulos tributários (e alguns creditícios ) a setores específicos
 Uso de receitas diferenciadas para compor resultado do governo

Evolução da Meta Selic anunciada pelo Copom (2002-2013)

30

25

20

% a.a. 15

10

0
2

3
00

00

00

00

00

00

00

00

00

00

01

01

01

01

01
2

2
1/

0/

8/

6/

4/

2/

2/

0/

8/

5/

3/

1/

1/

9/

7/
/0

/1

/0

/0

/0

/0

/1

/1

/0

/0

/0

/0

/1

/0

/0
01

28

24

19

15

09

06

06

01

28

24

18

18

13

10

39
11/09/2014

Taxa de cambio R$ por US$ dez 2000 a junho 2013


comercial - compra media mensal
4,0000

3,5000

3,0000

2,5000

2,0000

1,5000

1,0000

0,5000

0,0000
2 4 8 2 4 8 2 4 8 2 4 8 2 4 8 2 4 8 2 4 8 2 4 8 2 4 8 2 4 8 2 4 8 2 4 8 2 4
.1 .0 .0 .1 .0 .0 .1 .0 .0 .1 .0 .0 .1 .0 .0 .1 .0 .0 .1 .0 .0 .1 .0 .0 .1 .0 .0 .1 .0 .0 .1 .0 .0 .1 .0 .0 .1 .0
00 01 01 01 02 02 02 03 03 03 04 04 04 05 05 05 06 06 06 07 07 07 08 08 08 09 09 09 10 10 10 11 11 11 12 12 12 13
20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20

NFSP nominal e primário acumulado 12 meses (% PIB)


jan 2005 - junho 2013
5,00

4,00

3,00

2,00

1,00

0,00

-1,00

-2,00

-3,00

-4,00

-5,00
2013.01
2013.03
2006.11

2013.05
2007.11

2009.11
2005.11

2011.11
2008.01
2008.03
2008.05
2008.07
2008.09

2012.01
2012.03
2012.05
2012.07
2012.09
2007.05
2007.07

2008.11

2010.01
2010.03
2010.05
2010.07
2010.09
2005.05
2005.07

2006.01
2006.03
2006.05
2006.07
2006.09

2007.01
2007.03

2007.09

2009.01
2009.03
2009.05
2009.07
2009.09

2010.11
2011.01
2011.03
2011.05

2012.11
2011.07
2011.09
2005.01
2005.03

2005.09

NFSP nominal gov federal e BC NFSP primario gov federal e BC


NFSP nominal setor publico consolidado NFSP primário setor publico consolidado

40
11/09/2014

Balanço de pagamentos brasileiro 4T 2000 a 2 T 2013


(soma 4 ultimos trimestres)
150.000,0000

Balança comercial
serviços e rendas
100.000,0000 Capital e financeira
transaçoes correntes

50.000,0000

0,0000

-50.000,0000

-100.000,0000

T4 T2 T4 T2 T4 T2 T4 T2 T4 T2 T4 T2 T4 T2 T4 T2 T4 T2 T4 T2 T4 T2 T4 T2 T4 T2
00 01 01 02 02 03 03 04 04 05 05 06 06 07 07 08 08 09 09 10 10 11 11 12 12 13
20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20

Algumas modificação na
flexibilização (arrependimento ?)
nos últimos anos
 Juros:
 em função do recrudescimento da inflação – juros que
vinham caindo tiveram que voltar a subir
 Cambio
 Cenário externo se deteriora: balança comercial se
aproxima de um saldo zero e entrada de capitais mais
difíceis
 Perspectiva futura no mercado internacional é do fim da
liquidez fornecida pela politica monetária expansionista norte-
americana
 Reverte-se em parte medidas de contenção de entrada
de capital
 Cambio se desvaloriza independente de vontade do
próprio governo
 Governo busca controlar a desvalorização e seus efeitos
sobre inflação

41
11/09/2014

Crescimento econômico: taxas de crescimento (% a.a.)

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

1,15 5,71 3,16 3,96 6,09 5,17 -0,33 7,53 2,73 0,87
PIB Brasil

PIB Indústria
1,28 7,89 2,08 2,21 5,27 4,07 -5,6 10,4 1,5 -0,8

PIB Agropecuária
5,81 2,32 0,30 4,80 4,84 6,32 -3,1 6,3 3,9 -2,3

PIB Serviços
0,76 5,00 3,68 4,24 6,14 4,93 2,12 5,49 2,7 1,65

Construção Civil
-3,28 6,58 1,78 4,68 4,88 7,92 -0,7 11,6 3,6 1,41

-0,78 3,82 4,47 5,20 6,07 5,67 4,44 6,94 4,0 3,07
Consumo das famílias

Cons da Adm. Pública


1,15 4,09 2,30 2,58 5,13 3,17 3,11 4,23 1,9 3,20

Form. bruta de capital fixo


-4,59 9,12 3,63 9,77 13,8 13,5 -6,7 21,3 4,7 -4,0

Exportações
10,4 15,2 9,33 5,04 6,20 0,55 -9,1 11,5 4,4 0,47

Importações
-1,62 13,3 8,47 18,4 19,8 15,3 -7,6 35,8 9,7 0,23

Crescimento lento
 Esgotamento dos efeitos sobre consumo
 Desemprego limite
 Credito dificil expansão

 Demora dos efeitos da nova combinação


cambio-juros
 Situação externa continuidade de crise
 Críticos
 Perda de credibilidade da politica
 Efeitos rent seekings das politicas

42
11/09/2014

Mercado de trabalho: taxa de atividade e de desemprego (%)


fev 2006 a junho 2013
70,0 12,0

60,0
10,0

50,0
8,0

desemprego
40,0
atividade

6,0

30,0

4,0
20,0 taxa de atividade

taxa de desemprego 2,0


10,0

0,0 0,0
2 6 0 2 6 0 2 6 0 2 6 0 2 6 0 2 6 0 2 6 0 2 6
.0 .0 .1 .0 .0 .1 .0 .0 .1 .0 .0 .1 .0 .0 .1 .0 .0 .1 .0 .0 .1 .0 .0
0 06 0 06 0 06 0 07 0 07 0 07 0 08 0 08 0 08 0 09 0 09 0 09 0 10 0 10 0 10 0 11 0 11 0 11 0 12 0 12 0 12 0 13 0 13
2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2

43

Você também pode gostar