Monarquias Ibéricas

A Península Ibérica está localizada no sudoeste europeu abaixo dos montes

Pirenéus, tendo sua maior parte dividida entre Portugal e Espanha. A união
Ibérica ocorre quando o rei espanhol Felipe II passa a ser, também, rei de
Portugal. Tudo isso acontece a partir de 1580 de forma não tão pacifica
após a morte de Henrique I, sucessor de Sebastião I, que foi morto em
batalha dois anos antes (1578) sem deixar nenhum herdeiro.
Felipe II conquistou o apoio dos nobres portugueses para se tornar rei de
Portugal, todo esse apoio português não foi visto como um ato de traição,
pelo motivo de que Felipe II tinha mais poder que seus concorrentes, sendo
assim, poderia também tornar Portugal cada vez mais poderoso. Nesse
momento formava-se então, a União Ibérica.
Por Portugal agora ser de domínio espanhol, os cidadãos portugueses
sofrem um pouco financeiramente pelos impostos cobrados por Felipe II,
além de que, agora todas as suas terras pertenciam também a Espanha (e
Portugal nesse período tinha muitas terras espalhadas pelo globo). A partir
desse momento a Espanha que também já possuía muitas posses, acaba por
se tornar uma superpotência, dominando grande parte de todo o território
global. Os demais países europeus se sentem ameaçados e com medo da tal
superpotência, e iniciam muitos ataques aos domínios espanhóis.
Os principais ataques foram realizados pela Inglaterra, França e pela
Holanda (que era na época uma colônia espanhola). Sabendo que não
poderia enfrentar diretamente a Espanha esses países direcionavam seus
ataques a pequenos territórios, incluindo o Brasil. No Brasil, a Holanda
domina quase todo território nordestino por 24 anos, e durante esse período
impede que os portugueses comprem escravos africanos para trabalharem
em terras brasileiras, iniciando assim o envolvimento do Bandeirantes na
formação do território brasileiro.
Isso ocorre pelo fato de que os Bandeirantes, além de buscarem por
minérios e riquezas, invadem terras que não pertenciam ao Brasil para
escravizar indígenas, ocasionando assim simultaneamente a uma grande
crise, a expansão de todo território brasileiro.
 Em Portugal, Felipe II deixa o país estável e com sua própria autonomia
(assim como faz, futuramente, seu filho Felipe III). Tudo começa a desabar
quando Felipe IV, filho de Felipe III e último rei da monarquia ibérica,
aumenta drasticamente os impostos portugueses, isso pelo fato de que a
Espanha estava sofrendo muitos ataques de diversos países da Europa.
Revoltados, os Portugueses se aproveitam desse momento crítico e
começam um processo de busca pela independência, iniciando assim uma
luta por liberdade que ao fim de 28 longos anos, é finalmente alcançada.
Entretanto, essa guerra traz tantos prejuízos financeiros a Portugal, que o
país nunca mais conseguiu se recompor totalmente e voltar a ser tão grande
e poderoso como era antes.