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História
A natação é conhecida desde tempos pré-históricos, o registo mais antigo sobre a
natação remonta às pinturas rupestres de cerca de 7.000 anos atrás. As referências
escritas remontam a 2000 a. C. Algumas das primeiras referências estão incluídas em
obras históricas como a Epopeia de Gilgamesh, a Ilíada, a Odisseia, a Bíblia (Ezequiel
47:5, Atos 27:42, Isaías 25:11), Beowulf, e outras sagas. No ano de 1538, Nikolaus
Wynmann, um professor alemão de linguística, escreveu o primeiro livro sobre natação,
“O Nadador ou o diálogo sobre a arte de Nadar”” (Der Schwimmer oder ein
Zwiegespräch über die Schwimmkunst).
Normas de Higiene:
É absolutamente obrigatório tomar duche completo antes de entrar dentro de
água e depois de sair da piscina, para remover o excesso de cloro.
Não levar relógios, anéis, pulseiras, fios, ganchos, ou outros objectos que
possam pôr em perigo a integridade física dos alunos, bem como entupir os
sistemas de filtragem quando perdidos.
Normas de Segurança:
Técnica de Bruços
Posição do Corpo
Na técnica de bruços a posição do corpo é horizontal e ventral em todo o seu
percurso. Na fase propulsiva dos membros superiores (M.S), o corpo deve adoptar uma
posição horizontal, com a bacia perto da superfície da água, ombros em pouca
profundidade, pernas no alinhamento do corpo e a face debaixo de água até que a fase
propulsiva dos M.S esteja quase completa, aí a cabeça sobe á superfície para respirar.
Na recuperação dos M.S, os ombros e a cabeça
elevam-se á superfície e a bacia imerge um pouco. Na
fase propulsiva dos membros inferiores (M.I), os
ombros devem permanecer dentro de água e os braços
estendidos. Na recuperação dos M.I o tronco inclina-se
para baixo (da cabeça até aos joelhos), a bacia fica em
profundidade e os ombros vão á superfície.
Através da figura 1, podemos observar melhor
as posições que o corpo toma nas diferentes fases da
técnica de bruços.
Figura 1
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As mãos devem permanecer orientadas para fora, para trás e para baixo
(ver figura 3).
A fase ALI tem começo quando as mãos atingem o ponto mais fundo do seu
trajecto propulsivo e termina quando as mesmas transpõem o plano vertical delimitado
pelos cotovelos, no seu movimento ascendente e interior (ver figura ???)
Os cotovelos seguem as mãos, primeiro para baixo e para dentro, depois para
dentro e para cima. Quando esta acção termina, os cotovelos encontram-se por baixo do
peito.
Cotovelos passarem para trás da linha dos ombros -impele a mão para
trás após a ALE, impedindo o trajecto para baixo e fora na AD e depois
para dentro e cima na ALI, retarda o inicio da recuperação, levando a um
trajecto de trás para a frente demasiado grande .
b) Recuperação
A recuperação tem início quando as mãos passam por baixo dos cotovelos. Nesta
fase as mãos encontram-se juntas e posicionadas de forma a cortar a água (com o
polegar para a frente) direccionando-se rapidamente para cima e para a frente. Quando
as mãos se aproximam da superfície da água os cotovelos são lançados rapidamente
para a frente dos ombros. A trajectória das mãos deve ser a mais para frente possível
junto á superfície da água.
A extensão dos braços é acompanhada por uma rotação externa de modo a que as
mãos terminarem o seu trajecto anterior em pronação (palma das mãos voltadas para
baixo). A medida que as mãos terminam o seu trajecto para a frente, os ombros são
lançados energicamente o mais para a frente possível, promovendo assim a convexidade
da região dorsal. Durante esta acção a cabeça move-se para a frente, entre os ombros, e
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inclina-se ligeiramente para baixo. No final do trajecto das mãos para a frente, a cabeça
mantém-se baixa e o corpo alinhado, adoptando assim uma posição em seta com que se
inicia o novo ciclo gestual (ver figura 5).
Figura 5
a)Trajecto Propulsivo
Os pés devem rodar para fora e para trás, de modo a ficarem com as plantas dos
pés viradas para cima, para fora e para trás, iniciando-se então a extensão dos joelhos. O
trajecto dos pés é circular para trás, para fora e para baixo, terminando esta acção
quando as pernas estão quase em total extensão (ver figura 6).
Figura 6
Figura 8
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Deslize:
No fim do seu trajecto interior, os pés, ao deixarem de exercer
pressão na agua, adoptam uma posição de flexão plantar, prosseguindo
assim, um trajecto para dentro e para cima até as pernas estarem
completamente juntas e alinhadas com o tronco (ver Figura 9).
Figura 9
b) Recuperação
Figura 11
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Sobreposto:
Neste tipo a ALE dos braços inicia-se durante a ALI das pernas. Durante as fases
propulsivas da pernada, o rosto e o tronco devem manter-se perfeitamente alinhados.
Quando a pernada se inicia os cotovelos encontram-se quase em extensão, quando esta
está no fim os cotovelos encontram-se completamente em extensão.
No Bruços moderno existem três tempos, a braçada, o impulso dos ombros para a
frente e a pernada, enquanto no bruços tradicional só apresenta a braçada e a pernada.
O ciclo gestual dos membros inferiores é executado com muita rapidez, incitando assim,
pouca oscilação vertical da bacia. A recuperação tem de ser feita com muita rapidez. A
velocidade da braçada determina a velocidade com que todas as outras componentes do
ciclo gestual vão realizar.
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Figura 12
Durante a AD dos braços, a cabeça inicia a sua saída da água dirigida para a frente
e para cima. A inspiração deve ser feita durante a ALI dos membros superiores. O
afundamento da cabeça e dos ombros é feita antes da ALE dos membros inferiores,
quando a recuperação dos braços está a terminar (ver figura 13 e 14).
Figura 14
Figura 13
Erros mais comuns em relação á
sincronização braços – respiração:
Inspiração atrasada.
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Partidas
A partida utilizada em bruços denomina-se partida agarrada ou partida
engrupada (ver figura 15).
Joelhos flectidos;
No momento da saída, a cabeça deve rodar rapidamente para baixo, esta acção
deve ser simultânea com o retorno dos braços para baixo com as mãos apontadas para
baixo.
Entrada na água :
As mãos devem ser dirigidas para cima logo após a entrada, assim como a
realização de um movimento de golfinho no momento em que os M.I. submergem.
Deve ser feita a braçada subaquática.
Viragens
A viragem de bruços é feita da seguinte maneira (ver figura ???)
Aproximação á parede:
O ciclo gestual deve ser feito de modo a que o nadador atinja a parede com os
cotovelos em extensão. A cabeça não deve elevar antes de as mãos tocarem na parede
da piscina.
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Logo após o contacto com as mãos na parede, o nadador puxa um dos braços para
trás e para baixo, ao mesmo tempo que a cabeça e os ombros se elevam e os joelhos são
puxados para o peito, flectidos.
Após a rotação do corpo, o braço em contacto com a parede estende-se, os pés são
lançados para a parede e a cabeça juntamente com os ombros entram na água após a
inspiração.
A mão que fica livre ajuda na rotação do corpo, a outra mão larga a parede antes de
os pés entrarem em apoio, e dirige-se para trás e para cima, por fora de água. Este braço
entra de novo para dentro de agua, por detrás da cabeça no momento do inicio de
impulsão dos M.I, juntando-se ao outro numa posição hidrodinâmica.
O nadador inicia então a rotação em torno do eixo longitudinal, que o colocará numa
posição ventral.
Técnica de Costas
A aprendizagem do
estilo costas é relativamente
simples. A técnica consiste
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basicamente num batimento de pernas e na rotação alternada dos braços com uma fase
propulsora subaquática e uma fase de recuperação aérea. A posição deve ser o mais
horizontal possível.
Posição do Corpo
Numa visão lateral, deve ver-se o peito do nadador numa posição plana e
horizontal ao nível da água e deve ser evitada a tendência de nadar sentado na água.
A cabeça deve se apresentar alinhada com o corpo, e os olhos direccionados para cima.
Visto de trás, os ombros realizam uma rotação na direcção do braço de tracção, não
devendo haver deslocamento lateral do ombro como resultado da acção do braço,
enquanto, a anca faz uma ligeira rotação de reacção associada à acção das pernas.
Como em qualquer técnica de nado, a posição do corpo do nadador na água está
intimamente relacionada à eficiência de seus movimentos de braços e pernas, daí a
precisão dos movimentos ser essencial para uma boa posição do corpo.
Erros comuns:
a)Propulsiva
Agarre:
Base da fase propulsiva onde o movimento começa com o braço dentro da água
com a mão alinhada à frente do ombro, o braço estendido (punho ligeiramente flectido),
sendo a trajectória da mão para baixo saindo da linha do ombro onde começa a sua
rotação.
Tracção:
Empurre:
A mão é que conduz o movimento ficando a palma da mão ainda voltada para os
pés, chegando ao fim da acção propulsiva com os braços estendidos e com a palma da
mão voltada para baixo.
b)Recuperação
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Recuperação:
Rotação axial do braço para dentro estando a mão com o polegar para cima. Os
braços movimentam-se verticalmente para cima próximos do corpo fazendo uma
rotação do braço para fora da água e no final desta rotação, a mão estará voltada para
fora. Os braços devem ser mantidos numa diferença de 180 graus entre si, durante o
ciclo sendo a flexibilidade do ombro fundamental.
Entrada:
Entrada pelo dedo mínimo com flexão do punho antes da entrada. O ponto de
entrada é a linha do ombro e no momento da entrada, os ombros devem estar
posicionados horizontalmente em relação à superfície da água e quanto mais flexíveis
forem os ombros, melhor será a entrada.
Respiração
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Não apresenta um grande problema para o nadador, pelo facto de o rosto estar
sempre fora da água havendo uma respiração natural tendo o ar de ser inspirado durante
a recuperação de um braço e expirado na recuperação do outro.
Erros comuns:
Partida
Viragem
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Dar impulso na parede sem ter os dois braços estendidos atrás da cabeça;
Técnica de Crawl
Posição do Corpo
Descrição:
cara na água e a mirada dirigida para abaixo e adiante, tronco quadril e pernas
horizontais enquanto os pés realizam o batido.
O rolamento é um giro no eixo longitudinal do corpo de um 45º essencial nos
nados assimétricos.
Ascendente:
A perna sobe estendida até a posição horizontal por meio da extensão do quadril.
O pé estará descontraído (ver figura 18).
Descendente:
Figura 18
Descrição:
Entrada;
Agarre;
Puxão;
Empurre.
Entrada e extensão:
Descrição:
Descrição:
Função:
- Obter um amplo apoio na água sem exercer pressão ainda.
Puxada:
Descrição:
É uma acção semicircular que sucede ao agarre e contínua até que a mão do nadador
se deslocou por em baixo do corpo até sua linha média. O cotovelo mal flexionado quando
agarra, segue flexionando-se para pressionar com mão e antebraço numa trajectória para
dentro, até um ângulo de 90º ao finalizar o puxão, no plano vertical do ombro. A palma se
inclina progressivamente para dentro e para trás. O puxão se realiza de forma acelerada.
Empurre:
Descrição:
Acontece para fora e para trás com transição suave e imperceptível, acontece no
plano do ombro e termina na linha da cintura. Termina sua acção propulsiva e inicia o
recobro. O braço não chega a sua extensão total quando está a empurrar, ainda que toda
a acção se desenvolve em aceleração máxima.
Recuperação:
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A fase de recuperação do braço, tanto no que se refere à fase de relaxação deste, como ao
tocante a atingir novamente a posição de início da tracção.
Descrição:
A recuperação começa antes que a mão do nadador tenha saído da água. Graças à
acção de rolamento o primeiro que se eleva sobre a superfície da água é o ombro, depois o
cotovelo e finalmente a mão. O cotovelo se flexiona e se eleva gradualmente na primeira
parte do recobro provocando que a mão fique descontraída e pendurada próxima ao custado,
desde aí oscila para adiante de forma linear. Quando a mão supera ao ombro se começa a
estender o braço para diante para preparar uma nova entrada. A palma da mão que na
primeira parte se orienta relaxada adentro, na segunda parte, depois de superar o ombro,
coloca-se estendida, em prolongamento do antebraço e orientada ligeiramente fora.
Função:
- Relaxar os músculos do braço que recobra;
- Preparar uma nova entrada;
- Evitar desalinhamentos.
Coordenação:
- 90º - Quando uma mão entra na água, a outra se encontra ao final do puxão.
No meio da tracção. É à que se deve tender no ensino.
- 45º - Quando uma mão entra a outra se encontra no meio do varrido para
adentro ou puxão. Por adiante da metade da tracção. Esta coordenação se
emprega nos nados potentes dos velocistas.
Figura 20
Partida
No crawl, o nadador começa a prova do bloco. Para
mergulhar, ele deve imaginar que está a cair num
buraco. Dessa forma, seu corpo cria menos atrito
com a água e, consequentemente, consegue ir mais
longe com o mergulho. Para realizar o mergulho
correcto, recomenda-se aos iniciantes observarem
bem a posição do corpo na hora da saída.
Viragem
A aproximação à parede é feita na posição ventral e a
viragem é uma meia rotação à frente seguida de uma meia
pirueta para colocar o corpo de volta à posição ventral (ver
figura ???).
Técnica de Mariposa
É a segunda técnica mais rápida mas também a mais
exigente, uma vez que obriga a um elevado esforço ao nível dos
Membros Superiores (ombros).
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Figura 22
Posição do Corpo
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Corpo tão plano quanto possível durante as fases das braçadas mais
propulsivas (AD, ALI, AA);
Ombros saem fora de água durante a primeira metade da recuperação dos
MS para permitir o mesmo;
A cabeça e os ombros afundam durante a ALE.
Entrada:
Mãos no prolongamento dos ombros, ligeiramente orientadas
para fora, os cotovelos ligeiramente flectidos e a cabeça numa posição
natural. A entrada desta deverá anteceder à entrada dos MS (ver figura
23).
Figura 23
Erros técnicos mais comuns:
Inicio após a entrada, com a extensão dos MS e o afastamento das mãos até
ultrapassarem a largura dos ombros. Mãos orientadas para fora e para trás e, numa
segunda fase, para baixo (“agarre”); É uma fase de preparação para a AD e pouco
propulsiva (ver figura 24).
Figura 26
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Figura 27
Saída:
Recuperação:
Sincronização respiração
–
membros superiores
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Partida
A partida neste estilo é efectuada através de salto. Ao apito prolongado do
árbitro, devem subir para o bloco de partida e aí ficar. À voz "Aos seus lugares" todos
os atletas devem colocar-se em posição de partida, tendo em conta que um dos pés
deverá estar na frente do bloco. A posição das mãos é irrelevante. Quando todos os
nadadores tiverem imobilizados, o árbitro dará o sinal de partida. Quanto à sua técnica é
igual à partida de crawl.
Viragem
O nadador toca na parede com as duas mãos ao mesmo tempo. Solta uma,
iniciando a rotação do corpo. Os pés apoiados na parede, provocam uma impulsão. O
nadador após alguns batimentos de pernas subaquáticos inicia o nado normal. Também
é igual ao do Crawl.