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01 - Tecnico - TRT - Portugues - Ana - Lucia - 27-01-11 - Parte1 - Finalizado - Ead PDF
01 - Tecnico - TRT - Portugues - Ana - Lucia - 27-01-11 - Parte1 - Finalizado - Ead PDF
Portuguesa
Professora Ana Lúcia Lerner
alerner@terra.com.br
CLASSES GRAMATICAIS
SINTAXE DA ORAÇÃO
SUJEITO – é o ser da oração ou a quem o verbo se refere e sobre o qual se faz uma
declaração.
Que(m) é quê?
Pode ser
Simples – apresenta um só núcleo.
Ex.: Ainda restam algumas vagas para o turno da manhã.
Um grupo de torcedores vaiou o juiz.
Corrigiram-se as redações.
Alguém discordou daquela proposta.
O quê? Quem?
Preposição + quê?
Preposição + quem?
Pode ser
do sujeito – Ex.: Os alunos pareciam tranquilos.
Alguns alunos escreviam preocupados.
g) Entregaram-me a documentação.
APOSTO – termo que apresenta uma explicação extra a respeito de outro, cujo intuito é o
esclarecimento.
Ex.: Porto Alegre, a cidade sorriso, aguarda você.
Chegaram todos: pais, amigos e demais parentes.
EXERCÍCIOS
1. Classifique as orações coordenadas que estão sublinhadas.
a) Falem baixo, pois há pessoas descansando.
Adjetivas – pronomes relativos (que / quem / qual / cujo / onde / como / quando / quanto)
Podem ser
Restritivas – delimitam o sentido do substantivo antecedente (sem vírgula). Encerram
uma qualidade que não é inerente ao substantivo.
Ex.: Os alunos que estudaram obtiveram ótima classificação.
Explicativas – explicações ou afirmações adicionais ao antecedente já definido
plenamente (com vírgula). Encerram uma qualidade inerente ao substantivo.
Ex.: O homem, que é racional, percebe a verdade.
Obs.: A oração adjetiva explicativa é pouco freqüente.
Pronomes relativos – referem-se a um nome e o substituem.
QUE – refere-se a pessoa ou coisa, por isso é o mais freqüente.
Ex.: Preciso de alguém que me compreenda.
Preciso dos livros que encomendei.
Foram eles que fizeram o comentário.
Não entendi aquilo que ela disse.
Não entendi o que ele disse.
QUEM - refere-se apenas a pessoa.
Ex.: O amigo a quem confiei meus segredos traiu-me.
QUAL – equivale ao relativo QUE. Sempre vem antecedido de artigo.
Ex.: Preciso dos livros os quais encomendei.
ONDE – refere-se a lugar. Quando indica movimento, exige preposição A.
Ex.: O bairro onde ela mora é perigoso.
A praia aonde ela pretende ir parece deserta.
CUJO – apresenta algumas características específicas.
indica posse;
apresenta um substantivo como antecedente e como conseqüente;
não é antecedido ou seguido de artigo;
não é seguido de preposição;
concorda com o substantivo seguinte.
Ex.: Refiro-me à escola cujo objetivo é preparar para o vestibular.
O aluno de cuja redação gostei foi aprovado.
COMO – refere-se a modo.
Ex.: Ninguém aprovou a maneira como ela se exprimiu.
QUANDO – refere-se a tempo.
Ex.: O desentendimento ocorreu no período quando estudávamos.
QUANTO – apresenta como antecedente um pronome indefinido (tudo, todos, todas).
Ex.: Conquistamos tudo quanto imaginávamos.
TESTES
1. (FCC) Ora, por mais que se queira eliminar a liberdade do mundo humano, ela
teima em aparecer, desafiando constantemente as previsões “científicas”.
Considerada a frase acima, em seu contexto, é correto afirmar:
a) A conjunção Ora estabelece com a frase anterior relação de mera adição,
equivalendo a “além disso”.
b) A locução verbal queira eliminar expressa um fato considerado em sua
efetiva realização.
c) A forma verbal desafiando expressa noção de “tempo”.
d) A expressão por mais que se queira pode ser substituída por “ainda que se
deseje e se insista em”, sem prejuízo do sentido original e da correção
gramatical.
e) A expressão previsão “científica” é formada por palavras que se excluem
mutuamente, o que justifica o emprego das aspas para indicar que deve ser
entendida em sentido figurado.
5. (FCC) Hoje o doente fica tão perdido que tem gente que vai a três médicos e
toma os remédios que os três receitaram.
As conjunções grifadas no período acima estabelecem entre as orações,
respectivamente, as ideias de
a) consequência e adição.
b) causa e restrição.
c) consequência e restrição.
d) modo e causa.
e) modo e adição.
10. (FCC) No fragmento do blog citado no texto, as expressões via de regra e por
outro lado estão empregadas, respectivamente, com o sentido de
a) rigorosamente - ainda assim
b) habitualmente - por sua vez
c) invariavelmente - tanto assim que
d) indiscutivelmente - de outro modo
e) esporadicamente - haja vista que
GABARITO
1–D
2–E
3–B
4–B
5–A
6–B
7–E
8–E
9–E
10 – B
11 – A
12 – C
13 – C
14 – B
PONTUAÇÃO
VÍRGULA
Na ordem direta da oração (sujeito + verbo + complemento(s) + adjunto adverbial),
NÃO use vírgula entre os termos. Isso só ocorrerá ao deslocarem-se o predicativo ou
o adjunto adverbial.
Ex.: Todos os alunos entregaram as redações ao professor no término da aula.
Todos os alunos entregaram ao professor as redações no término da aula.
Ao professor todos os alunos entregaram as redações no término da aula.
As redações entregaram todos os alunos ao professor no término da aula.
ENTRE AS ORAÇÕES
para separar orações coordenadas assindéticas.
Ex.: Deu a volta na quadra, encontrou a vaga, estacionou o carro.
para separar orações ligadas por conjunções coordenativas (exceto e).
Ex.: Fizemos todas as projeções necessárias, entretanto tivemos prejuízo.
para separar orações coordenadas sindéticas ligadas por “e”, desde que os sujeitos
sejam diferentes.
Ex.: Estacionou o carro, e logo o guarda infligiu a multa.
para separar orações coordenadas sindéticas ligadas pelo nexo “e”,
desde que tenha valor adversativo.
Ex.: Acertei a maioria das questões, e a minha nota não foi satisfatória.
para separar orações adverbiais, especialmente quando forem longas.
Ex.: Em determinado momento, ele ficou bastante estressado, porque não encontrava
vaga para estacionar.
para separar orações adverbiais antepostas à principal ou intercaladas,
tanto desenvolvidas quanto reduzidas.
Ex.: Quando terminou a prova, sentiu-se aliviado.
Terminada a prova, sentiu-se aliviado.
PONTO E VÍRGULA
para separar orações que contenham idéias opostas ou independentes
entre si.
Ex.: A partida não seria um desastre; via-se que os jogadores estavam preparados
para vencer.
Aproximei-me; todos continuavam calados.
para separar orações que contenham várias enumerações já separadas
por vírgula ou que encerrem comparações e contrastes.
Ex.: Os jogadores estavam suados, nervosos, procurando a vitória; os espectadores
gritavam, incentivavam o time, exigiam resultados; o treinador angustiava-se, projetava
substituições.
DOIS PONTOS
para anunciar uma citação.
Ex.: Os eleitores desabafam: “Não agüentamos mais ouvir promessas de campanha.”
para anunciar uma enumeração, um aposto, uma explicação, uma
conseqüência ou um esclarecimento.
Ex.: Encontramos vários amigos: alguns da infância e outros atuais.
Não há motivo para preocupações: tudo já está resolvido.
Observações
É possível substituir vírgulas que isolem apostos, adjuntos adverbiais ou
orações adverbiais deslocados por travessões ou parênteses, conferindo maior
ênfase à informação.
Ex.: Os vestibulandos – depois da prova – comentaram sobre o tema da redação.
Também é possível substituir a vírgula que isola o aposto terminativo por dois-
pontos.
Ex.: Precisamos ficar atentos a um detalhe: o olhar.
A vírgula após as conjunções adversativas ou conclusivas em início de período
é facultativa.
Ex.: Portanto, não desistimos. / Portanto não desistimos.
Não se usa vírgula após as conjunções adversativas “mas” e “porém”.
Ex.: Porém não concordamos com qualquer idéia.
Os parênteses podem ser utilizados para destacar expressões, frases
explicativas, reflexões, digressões, pensamentos subentendidos, etc.
Ex.: O primeiro beijo (creio) é dado com os olhos.
As aspas podem destacar citações, neologismos, gírias, expressões populares,
afirmações irônicas, etc.
Ex.: Eu “adoro” fazer redações.
EXERCÍCIOS
1. Pontue e justifique.
a) Aos convidados os anfitriões oferecerão uma lembrança após a festa.
g) Se os homens soubessem o valor que têm as mulheres viveriam de joelhos a seus pés.
m) Quem não quer raciocinar é um fanático quem não sabe raciocinar é um tolo quem não
ousa raciocinar é um escravo.
TESTES
GABARITO
1–A
2–D
3–C
4–B
5–A
6–E
7–E
8–D
REGÊNCIA VERBAL
ASSISTIR
a) VTD – ajudar, prestar assistência.Ex.: Os enfermeiros assistiam os pacientes de
forma muito gentil.
ESQUECER E LEMBRAR
a) VTD – quando não forem pronominais. Ex.: A idosa esqueceu a senha.
OBEDECER E DESOBEDECER
São verbos transitivos indiretos (a). Ex.: Obedeça à sinalização.
CHEGAR E IR
São intransitivos. Constroem-se com adjunto adverbial de lugar precedidos de
preposição “a”.
IMPLICAR
a) VTD – acarretar, produzir como conseqüência. Ex.: O trabalho implica deveres e
direitos.
b) VTI (com) – antipatizar, ter implicância. Ex.: Ela implica com o colega há muito
tempo.
PREFERIR
É verbo transitivo direto e indireto (a).
VTI (a) – quando se referem a pessoas. Ex.: Perdoa a teu irmão, para que não te
arrependas depois.
INFORMAR, AVISAR, NOTICIAR, NOTIFICAR, COMUNICAR, ANUNCIAR
São verbos transitivos diretos e indiretos.
NAMORAR
É verbo transitivo direto. Ex.: Ela namorava o colega há bastante tempo.
USUFRUIR
É verbo transitivo direto. Ex.: O funcionário pretendia usufruir as férias na praia.
RESPONDER
VTI (a) – quando o complemento não é uma oração. Ex.: Responda às questões a
seguir.
VTD – quando o complemento é uma oração. Ex.: Respondemos que não estávamos
de acordo com a decisão.
VISAR
VTD – dar visto ou mirar. Ex.: O gerente do banco visou o cheque. / Ela visava o alvo.
VTI (a) – pretender, ter por objetivo. Ex.: Todos visam à felicidade.
ATENDER
VTD – quando se refere a pessoas. Ex.: Sempre atendemos os clientes gentilmente.
VTI (a) – quando se refere a pessoas ou coisas. Ex.: Sempre atendemos aos clientes
com gentileza. / Tu não vais atender ao telefone?
SOBRESSAIR
É verbo intransitivo quando significa “distinguir-se”; NÃO é pronominal.
PROCEDER
VTI (a) – iniciar, dar andamento. Ex.: Logo procederemos à reunião.
PRECISAR
VTI (de) – necessitar. Ex.: Algumas pessoas precisam de mais tempo para aprender.
EXERCÍCIOS
Substituição
1) Para termos certeza de que ocorre crase, devemos substituir a palavra feminina por
outra masculina correlata. Se, diante da palavra masculina, aparecer AO, é sinal de
que devemos colocar acento indicativo de crase sobre o A.
Ex.: Ele trabalha em uma clínica que se dedica à recuperação de alcoólatras.
A posição à qual aspiro depende de meus esforços.
Sua prova está curiosamente igual à do vizinho.
antes de verbos.
Ex.: Estávamos dispostos a ajudar na organização da festa.
depois de preposição.
Ex.: Estou à espera dele desde as 20h.
A CRASE É FACULTATIVA
antes de nomes próprios femininos.
Ex.: Entreguei os livros a Marta (ou à Marta).
TESTES
8. (FCC) O pacote inicia uma reforma agrária ____ pressas. ____ partir de 18 de
dezembro, deve-se provar ____ que governam o país que as terras são
produtivas. Não há restrição ao registro de novas empresas, exceção feita
____ de capital estrangeiro.
a) as; A; aqueles; às
b) as; À; àqueles; as
c) às; À; àqueles; as
d) às; A; àqueles; às
e) às; À; aqueles; às
GABARITO
1–A
2–B
3–E
4–E
5–A
6–A
7–E
8–D
9–E
CONCORDÂNCIA NOMINAL
REGRAS ESPECIAIS
OBRIGADO - adjetivo. Ex.: A funcionária respondeu: “Obrigada”!
QUITE – adjetivo. Ex.: Eu estou quite com as minhas obrigações.
ANEXO, INCLUSO, APENSO – adjetivos. Ex.: Anexos ao relatório vocês
encontrarão diversos documentos importantes.
Obs.: A expressão “em anexo” é invariável.
MENOS – apesar de ser adjetivo, é INVARIÁVEL. Ex.: Ontem havia menos
alunos em sala de aula.
MEIO – adjetivo (metade). Ex.: Não aceito meias verdades.
- advérbio(um pouco). Ex.: Aquela aluna parece meio tímida.
BASTANTE – adjetivo (muito, muita, muitos, muitas). Ex.: Tínhamos bastantes
razões para desconfiar dele.
- advérbio (muito). Ex.: Todos pareciam bastante cansados.
SÓ – adjetivo (sozinho, sozinha). Ex.: Ela se sentia só naquele casarão.
Obs.: A expressão “a sós” é invariável.
- advérbio – (apenas, somente). Ex.: Ele só pretendia ser gentil.
ADJETIVO LIGADO A SUBSTANTIVOS DE GÊNEROS DIFERENTES
- o adjetivo anteposto concorda com o substantivo mais próximo.
Ex.: Famosas atrizes e atores chegaram ao local.
- o adjetivo posposto concorda com o substantivo mais próximo ou com os dois.
Ex.: Atores e atrizes famosas chegaram ao local.
Atores e atrizes famosos chegaram ao local.
É NECESSÁRIO, É BOM, É PERMITIDO, É PROIBIDO
- o adjetivo ficará invariável quando o sujeito não estiver determinado.
Ex.: Não é permitido entrada de animais.
- o adjetivo será flexionado se o sujeito estiver determinado.
Ex.: Não é permitida a entrada de animais.
TODO, TODA, TODO O, TODA A
- todo / toda – qualquer.
Ex.: Todo cidadão merece respeito.
- todo o / toda a – inteiro.
Ex.: Todo o governo desconfiou das declarações.
Obs: Todos os / Todas as – a utilização do artigo é obrigatória.
Ex.: Recebemos o pagamento de todos os participantes do congresso.
EXERCÍCIOS
CONCORDÂNCIA VERBAL
VERBOS IMPESSOAIS
Haver – com sentido de “existir, ocorrer, acontecer” ou indicando tempo decorrido.
Ex.: Naquela época, houve vários casos de epidemia.
Há muitos anos, eles se conheceram.
Hoje vai haver palestras inéditas.
Fazer – tempo decorrido ou fenômeno meteorológico.
Ex.: Amanhã fará dois anos que comecei a faculdade.
Vai fazer três meses que comecei a estudar.
Verbos que indicam fenômenos da natureza – sentido denotativo.
Ex.: Em São Paulo, chove muito há dois meses.
Obs.: Se forem utilizados no sentido conotativo, concordarão com o sujeito.
Ex.: Naquela empresa, choviam críticas ao seu trabalho.
VERBO SER
hora, data ou distância – concorda com a expressão numérica.
Ex.: Vamos logo, já são 9 horas!
Hoje são 10 de abril.
Daqui ao escritório, são três quadras.
QUE – o verbo concordará com o sujeito. Ex.: Fui eu que cheguei primeiro.
QUEM – o verbo concordará com o sujeito ou com o pronome.
Ex.: Fui eu quem cheguei primeiro. / Fui eu quem chegou primeiro.
EXPRESSÃO MAIS DE UM
PARECER + INFINITIVO
EXPRESSÕES DE TRATAMENTO
O verbo irá para a 3a pessoa do singular. Ex.: Vossa Senhoria estará presente
na reunião?
2. Complete os espaços com uma das opções entre parênteses.
a) Sabes quantos meses ______ que não vou ao cinema? Pois hoje ______ fazendo dois
meses e meio. (faz-fazem; está-estão)
b) _____________-se todas as proposições iniciais. (mantém-mantêm)
c) Fui eu quem ____________ a favor dos ocupantes. (intervim-interveio)
d) Embora se ____________ de pessoas honestas, participaram de negócios escusos. (trate-
tratem)
e) Entre mim e vocês não _____________ desentendimentos. (existe-existem)
f) _______-se obtido ótimos resultados. (tem-têm)
g) Caso ___________ novidades, avisem-me. (haja-hajam)
h) Caso ___________ novidades, avise-me. (ocorra-ocorram)
i) Duas horas ______ suficiente para escrever um bom texto. (é-são)
j) Aquele presidente ______ as esperanças do povo. (foi-foram)
l) Grande parte dos convidados ____________ mal. (passou-passaram)
m) Dirigimo-nos a Vossa Senhoria para solicitar-____ ____ apoio à nossa iniciativa. (lhe-vos;
seu-vosso)
n) Aos dias de amargura ______________ de suceder momentos de intensa felicidade.
(haveria-haveriam)
o) Diante de certos sofrimentos, ____________ palavras de consolo. (falta-faltam)
p) Cada vez mais me ___________ pânico essas concentrações de massa. (causa-causam)
TESTES
FLEXÃO VERBAL
Conjugação Verbal
Os verbos classificam-se em
Modos Verbais
Há três modos verbais em Português: o indicativo, o subjuntivo e o imperativo.
INDICATIVO
presente - exprime processos verbais que se desenvolvem simultaneamente
ao momento em que se fala ou se escreve.
Ex.: Sinto-me feliz agora.
Também exprime
b) narração de fatos passados. Ex.: Em 1500, Pedro Álvares Cabral chega ao Brasil.
c) fato futuro de realização considerada certa . Ex. : Vou ao cinema domingo.
Também exprime
Também exprime
pretérito mais que perfeito - exprime processo que ocorreu antes de outro
processo passado.
Ex.: Quando abri a porta de casa , percebi que alguém invadira (ou havia invadido) a
sala e remexera (ou havia remexido) tudo.
b) dúvida ou incerteza em relação aos fatos do momento presente. Ex.: Será que ela
vem?
c) possibilidade de realização dos processos que julgamos prováveis quando se
relaciona com o Futuro do Subjuntivo (expressa condição).
Também exprime
a) futuro que não se realizou. Ex.: Nós iríamos, mas o tempo não ajudou.
SUBJUNTIVO
presente - exprime processos que se desenvolvem no momento da fala ou da
escrita.
Ex.: É uma pena que tudo seja tão caro!
Também exprime
IMPERATIVO
afirmativo – utiliza os tempos presente do Indicativo (2a pessoas do singular e
do plural, menos o “s”) e do Subjuntivo (pessoas restantes) para a sua
formação.
Ex.: Diga logo o que quer.
Obs.: é comum a sua substantivação pelo artigo. Ex.: O caminhar dela é esquisito.
Particípio (do) - funciona como adjetivo; é usado nas locuções verbais e nas
orações reduzidas.
Ex.: O problema será resolvido até 2ª feira.
EXERCÍCIOS
10. (FCC) O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se numa forma do
plural para preencher corretamente a lacuna da frase:
a) Para que não ...... (restringir) o sonho de um jovem, as imposições do
mercado de trabalho devem ter sua importância relativizada.
b) Seria essencial que nunca ...... (faltar) aos adolescentes, mesmo em nossos
dias pragmáticos, a liberdade inclusa nos sonhos.
c) Entre as duas hipóteses que ...... (examinar), considera o autor que o
elemento comum é redução da capacidade de sonhar.
d) Não se ...... (delegar) às escolas a missão exclusiva de preparar os jovens
para sua inserção no mercado de trabalho.
e) É pena que ...... (faltar) aos jovens a referência dos sonhos que seus pais já
tenham alimentado em sua época de adolescentes.
13. (FCC) O verbo entre parênteses deverá flexionar-se no plural para preencher
corretamente a lacuna da frase:
a) Será que algum de nós não KK (gostar) de observar de perto aquela seleção
com base nas fotos?
b) Não se KK (dever) levar em conta qualquer um desses critérios, pois todos
parecem fora de propósito.
c) Uma vez KK (criar), essa comissão de encarregados será a responsável
pela seleção dos candidatos.
d)) A menos que se KK (proclamar) acima da lei, deveriam os selecionadores
submeter-se a um debate mais profundo.
e) Quando se KK (preservar) uma injustiça, para tentar demolir outra, o
princípio justo continua sendo ofendido.
15. (FCC) Está correta a articulação entre os tempos e modos verbais na frase:
a) Embora a leitura nos faça conhecer a particularidade do Afeganistão, o que
tornaria o romance irresistível será a história singular de Amir, o
protagonista.
b) Mesmo que a leitura nos fazia conhecer a particularidade do Afeganistão, o
que torna o romance irresistível teria sido a história singular de Amir, o
protagonista.
c) Tanto mais a leitura nos fazia conhecer a particularidade do Afeganistão,
tanto mais a história singular de Amir, o protagonista, tornou o romance
irresistível.
d) Se a leitura nos fazia conhecer a particularidade do Afeganistão, o que
tornava o romance irresistível era a história singular de Amir, o protagonista.
e) A leitura nos faria conhecer a particularidade do Afeganistão, mas fora a
história singular de Amir, o protagonista, que tornasse o romance irresistível.
16. (FCC) Estão inteiramente corretas a forma e a flexão dos verbos na frase:
a) A boa ficção não institue fantasias gratuitas; ela aprende o real por meio da
mais fecunda imaginação.
b) Embora muitos diverjam, não há por que não admitir que um romance
policial reuna vários atributos estéticos.
c) Embora não sejam propriamente ficções, os bons documentários propisciam
a abertura de novos horizontes do real.
d) Se achamos que a vida dos afegãos não tem nada haver com a nossa, o
autor lembra que a história de Amir conflue para a de muita gente.
e) Muitos autores entremeiam realidade e imaginação em suas narrativas para
proverem a ficção dos mais estimulantes atrativos.
GABARITO
1–C
2–D
3–B
4–D
5–E
6–E
7–A
8–C
9–A
10 – A
11 – B
12 – E
13 – D
14 – E
15 – D
16 – E
VOZES DO VERBO
OBSERVAÇÕES
1. Só podem ser as apassivadas as orações que, na ativa, têm OBJETO
DIRETO.
2. Os verbos ASSISTIR e OBEDECER, embora não devessem ser apassivados,
pois exigem objeto indireto, são usados na voz passiva na linguagem coloquial.
3. Os verbos TER, HAVER e POSSUIR, a despeito de exigirem objeto direto,
NÃO podem ser apassivados.
EXERCÍCIOS
d) Os poemas de Mário Quintana continuam sendo apreciados por leitores de todo o Brasil.
TESTES
e) são desrespeitados.
8. (FCC) Transpondo-se para a voz passiva a frase Eles não me dão prazer
algum, resultará a forma verbal
a) têm dado.
b) é dado.
c) tem sido dado.
d) teriam dado.
e) foi dado.
GABARITO
1–B
2–D
3–C
4–D
5–E
6–A
7–E
8–B
EXERCÍCIOS
e) O funcionário sempre afirmava que, no ano seguinte, não iria mais se atrasar.
VERBO
* Próclise – o pronome oblíquo vem antes do verbo. Ocorre nos seguintes casos:
EXERCÍCIOS
TESTES
GABARITO
1–B
2–E
3–C
4–E
5–B
6–B
ORTOGRAFIA
Ditado
1. 6.
2. 7.
3. 8.
4. 9.
5. 10.
Sufixos -ESA, -ISA - sufixos que indicam gênero feminino. Ex.: burguesa, poetisa.
Uso do J e do G
J: em certos vocábulos de origem árabe, tupi e africana e nos verbos terminados em –
JAR. Ex.: berinjela – origem árabe.
G: nas terminações -AGEM, -IGEM, UGEM, -EGE, -OGE. Ex.: garagem.
G: nas terminações -ÁGIO, -ÉGIO, -ÓGIO E –ÚGIO; depois da inicial –A.
Obs.: pajem; palavras derivadas por prefixação de outras com J inicial (a + jeito + ar =
ajeitar).
Ex.: refúgio, agitar.
Pôr e Querer - todas as formas verbais dos verbos PÔR e QUERER. Ex.: puser, quis.
Uso do E e do I
-OE e -UE, na 3ª pessoa do singular do presente do subjuntivo dos verbos terminados
em -OAR e –UAR. Ex.: perdoar – perdoe.
-EAR, em verbos que, no indicativo, apresentam terminações -EI. Ex.: frear – eu freio
A – ansiar (anseio)
R – remediar (remedeio
I – incendiar (incendeio)
O – odiar (odeio)
Sufixos -EZ e –EZA - substantivos abstratos formados com base em adjetivos. Ex.:
beleza
Uso do X e do CH
-X: em vocábulos de origem árabe, indígena e africana; depois de ditongo; depois de
ME- inicial e depois de EN- inicial.
Ex.: enxaqueca – origem árabe
-CH: em certas palavras de origem estrangeira, exceto se tiverem SH no original.
Ex.: sanduíche
Exceções: mecha e seus derivados; quando o prefixo EN- anexa-se a palavras
começadas por -CH (encher/cheio).
OS PORQUÊS
EXERCÍCIOS
2. (Unimep) – “Perguntei ..... ele não veio. Ele disse que não veio ...... choveu.”
A alternativa que preenche corretamente as lacunas é
a) porque - porque
b) por que – porque
c) por que – por que
d) por quê – porque
e) porquê – por que
GABARITO
1–A
2-B
3–A
4–A
PARÔNIMOS E HOMÔNIMOS
PARÔNIMOS – vocábulos que têm grafia e pronúncia semelhantes, mas significados
diferentes. Ex.: ratificar (confirmar), retificar (consertar, corrigir).
30. delatar.........................................................................................denunciar
dilatar.........................................................................................expandir
EXERCÍCIOS
ACENTUAÇÃO
PROPAROXÍTONAS – todas são acentuadas.
Ex.: escrevêssemos, ridículo.
ACENTO DIFERENCIAL
pôr (verbo) por (preposição)
pôde (verbo – passado) pode (verbo – presente)
têm (sujeito plural) tem (sujeito singular)
vêm (sujeito plural) vem (sujeito singular)
Obs.: fôrma ou forma (substantivo) – acento opcional
EXERCÍCIOS
Se retirarmos os acentos das palavras abaixo, quais delas continuarão a existir em
Língua Portuguesa? Reproduza-as sem acento.
a) crítica l) país
b) experiências m) agência
c) através n) nós
d) é o) cômodo
e) periódica p) fórmula
f) aí q) família
g) denúncia r) veículo
h) burguês s) monólogo
i) refém t) está
j) autêntico
i) ( ) realizará – invés
j) ( ) escarcéu – sóis
l) ( ) alguém – túnel
m) ( ) avô – pôr
n) ( ) ânsia - aluguéis
o) ( ) contém - soubésseis
p) ( ) imbatível – efêmera
TESTES
GABARITO
1- D
2- E
3- D
4- B
5- A
6- A
7- C
8-
TIPOS DE TEXTO
Qualidades do Texto
Para que o texto seja bem redigido, seguem algumas dicas.
Concisão: é aquele que transmite sua ideia com o mínimo de palavras possível. É escrito de
maneira direta, objetiva.
Correção: deve estar de acordo com a norma culta da língua, observando todos os aspectos
gramaticais.
Clareza: deve ser redigido de maneira que o leitor compreenda facilmente o que está sendo
abordado.
Estrutura do Texto
- Introdução
- Desenvolvimento
- Conclusão
A conclusão é a parte final do texto, um resumo forte e breve de tudo o que já foi
dito, cabe também a essa parte responder à questão proposta inicialmente, expondo
uma avaliação final do assunto.
COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS
NÍVEIS DE LINGUAGEM
A língua não é regida por normas fixas e imutáveis. Ela pode transformar-se
através do tempo, e, se compararmos textos antigos com atuais, perceberemos
mudanças significativas no estilo e nas expressões. Para entender por que as pessoas
se comunicam de formas diferentes, é necessário considerar inúmeros fatores: época,
região geográfica, ambiente e “status” sociocultural dos falantes.
LÍNGUA CULTA – usada por pessoas de instrução, nivelada pela escola. Obedece à
gramática da língua padrão. É mais restrita, pois constitui privilégio e conquista cultural
de um número reduzido de pessoas. Ex.: Temos conhecimento de que alguns casos
de delinquência juvenil no mundo hodierno decorrem da violência que se projeta, por
intermédio dos meios de comunicação, com programas que enfatizam a guerra, o
roubo e a venalidade.
VÍCIOS DE LINGUAGEM
DENOTAÇÃO E CONOTAÇÃO
DENOTATIVO CONOTATIVO
A ESTRELA brilha no Ela foi a ESTRELA da
céu. festa.
Ele bateu a CABEÇA. Ele foi o CABEÇA da
greve.
PARALELISMO SINTÁTICO E SEMÂNTICO
Notadamente, a construção textual é concebida como um procedimento dotado de
grande complexidade, haja vista que o fato de as ideias emergirem com certa
facilidade não significa transpô-las para o papel sem a devida ordenação. Tal
complexidade nos remete à noção das competências inerentes ao emissor diante da
elaboração do discurso, dada a necessidade de este se perfazer pela clareza e
precisão.
Exemplos
Tempos verbais:
Se a maioria colaborasse, haveria mais organização.
Como dito anteriormente, houve a concordância de sentido proferida pelos verbos e
seus respectivos tempos.
TESTES
(FCC) As questões 1 a 3 referem-se ao texto que segue.
Um sonho de simplicidade
Então, de repente, no meio dessa desarrumação feroz da vida urbana, dá na
gente um sonho de simplicidade. Será um sonho vão? Detenho-me um instante, entre
duas providências a tomar, para me fazer essa pergunta. Por que fumar tantos
cigarros? Eles não me dão prazer algum; apenas me fazem falta. São uma
necessidade que inventei. Por que beber uísque, por que procurar a voz de mulher na
penumbra ou os amigos no bar para dizer coisas vãs, brilhar um pouco, saber intrigas?
Uma vez, entrando numa loja para comprar uma gravata, tive de repente um
ataque de pudor, me surpreendendo assim, a escolher um pano colorido para amarrar
ao pescoço.
Mas, para instaurar uma vida mais simples e sábia, seria preciso ganhar a vida
de outro jeito, não assim, nesse comércio de pequenas pilhas de palavras, esse ofício
absurdo e vão de dizer coisas, dizer coisas... Seria preciso fazer algo de sólido e de
singelo; tirar areia do rio, cortar lenha, lavrar a terra, algo de útil e concreto, que me
fatigasse o corpo, mas deixasse a alma sossegada e limpa.
Todo mundo, com certeza, tem de repente um sonho assim. É apenas um
instante. O telefone toca. Um momento! Tiramos um lápis do bolso para tomar nota de
um nome, de um número... Para que tomar nota? Não precisamos tomar nota de
nada, precisamos apenas viver _ sem nome, nem número, fortes, doces, distraídos,
bons, como os bois, as mangueiras e o ribeirão.
(Rubem Braga, 200 crônicas escolhidas)
GABARITO
1–C
2–C
3–B
4–E
5–D
6–E
(FCC)
Pessimismo e otimismo
Achar que um pessimista pode ser um tipo interessante é coisa de otimistas – e
eu assino embaixo. Confesso, aliás, que tenho uma séria inclinação para o
pessimismo, mas entendo que ela se deve, justamente, à porção de otimismo que
também está em mim. Não, leitor, não alimento o prazer de formular paradoxos
gratuitos; deixe-me fundamentar este.
Os otimistas costumam achar muita graça no mundo, seja porque já a
encontraram, seja porque estão certos de que ainda a encontrarão. Mas às vezes
esse otimismo é tão grande que passa a ser demasiado exigente, e só se contentará
com o êxtase da suprema felicidade. Como esta é raríssima, e quando chega costuma
ser passageira, o otimista passa a temperar sua expectativa com um pouco de
pessimismo só para engrandecer ainda mais o êxtase almejado. Complicado? Mas
quem disse que somos simples?
Outro dia recortei da Internet este fragmento de um blog, que vai um pouco na
direção das minhas convicções:
Penso que a maioria das pessoas tende a associar pessimismo a inatividade e
paralisia, e otimismo a entusiasmo e iniciativa. Via de regra, é precisamente o oposto
que é verdadeiro: em seu deslumbramento, os otimistas, que diante de tudo se
ofuscam, a nada se apegam. Por outro lado, em sua lucidez, aos pessimistas é dado
enxergar na escuridão a imagem do que lhes seria essencial, e sentem-se como
ninguém compelidos a agarrar-se a ela.
É isso. O pessimista não é inimigo das idealizações, muito pelo contrário. E
alguém já disse: Sou pessimista de cabeça e otimista de coração. A frase é esperta,
pois leva a admitir um convívio ameno entre as inclinações para a mais rigorosa
lucidez e para a mais generosa sensibilidade. Mas é também verdadeira: qualquer um
de nós pode admiti-lo durante a simples operação de folhear um jornal. O homem-
bomba
(FCC)
(FCC)
GABARITO
1–B
2–A
3–B
4–C
5–C
6–E
(FCC)
As questões 1 a 6 referem-se ao texto que segue.
Orgulho ferido
Um editorial da respeitada revista britânica The Lancer sobre o futuro de Cuba
acendeu uma polêmica com pesquisadores latino-americanos. O texto da revista
sugeriu que o país pode mergulhar num caos após a morte do ditador Fidel Castro,
que sofre de câncer, tal como ocorreu nos países do Leste Europeu após a queda de
seus
1. A polêmica gerada pela revista The Lancer deveu-se ao fato de que seu
editorial
a) propunha restrições ao desenvolvimento econômico do regime cubano, tal
como já acontecera com outros países comunistas.
b) buscava intervir na política externa de Cuba, denunciando os planos
expansionistas do enfraquecido ditador caribenho.
c) antecipava os acontecimentos e propunha ingerências externas, prevendo o
caos do regime e do sistema de saúde cubanos.
d) considerava que a morte do ditador cubano revelaria para o mundo o caos
em que há muito mergulhara a saúde pública do país.
e) insinuava que o povo cubano se prestaria a referendar um regime ainda
mais rígido depois da morte do ditador Fidel Castro.
GABARITO
1–C
2–D
3–E
4–A
5–B
6–D