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Gramsciana.
Elisandro Desmarest de Souza1
Em sua primeira parte os autores mostram suas demandas sobre uma sociedade
com um contexto de desigualdade social onde a meritocracia e as oportunidades
estariam hipoteticamente ao alcance de todos, ou seja, uma sociedade justa, pois seus
cidadãos teriam os mesmo benefícios independentes de classe social, da mesma forma
que a escola publica gratuita ofereceria um ensino de qualidade e acessível a todos,
portanto os indivíduos estariam é pé de igualdade para competir por posições sociais na
escola e no mercado de trabalho. Todavia Bourdier mostra que a realidade era outra, o
desempenho do aluno não dependia somente de sua capacidade cognitiva, mas sim,
havia um contexto social em cima que deveria ser levado em conta, como o local onde
esse indivíduo mora, as condições econômicas familiares, o convívio social e etc. Tudo
isso poderia contribuir para o desempenho negativo ou positivo do aluno, como a
analise é de uma sociedade desigual, então podemos conduzir que o aluno de classe
mais abastarda teria uma maior chance de alcança um “sucesso” social, que um aluno de
classe pobre. Então a escola que na teoria seria uma instituição revolucionaria, onde os
estudantes teriam a oportunidade de desenvolvimento social e melhorar de vida, se
mostra na realidade uma instituição reacionária, elitista e segregadora.