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Inquérit o civi l nº 1. 18.000.000954/2017- 89
em f ace de:
1 – INTROITO
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A v. O l i n d a , Q u a d r a G , L o t e 2 , S e t o r P a r k L o z a n d e s , C E P 7 4 8 8 4 - 1 2 0 , G o i â n i a - G O
F o n e : ( 6 2 ) 3 2 4 3 - 5 3 0 0 – h o m e p a g e : h t t p : / / w w w. p r g o . m p f . m p . b r
MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
PROCURADORIA DA REPÚBLICA EM GOIÁS
3° OFÍCIO DO NÚCLEO DA TUTELA COLETIVA
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de armas.
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pol o ativo par a afi rmar a compet ência da Justiça Federal .
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Magna, artigo 129, II e III.
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Est ado em respeito à liberdade individual – são denominados direit os
negativos, liber dades negativas, ou direitos de defesa 2 . [ grif ei]
2
PA U L O , V i c e n t e , A L E X A N D R I N O , M a r c e l o . D i r e i t o C o n s t i t u c i o n a l D e s c o m p l i c a d o . 1 4 e d . S ã o
Paulo: Método, 2014. Pág. 98.
3
MOR AIS, Al exandre. Direi to Consti tuci onal . 13ª Ed. São Paulo: Edi tora Atlas S.A., 2003, Pág. 63.
4
J U S T E N , M a r ç a l . C u r s o d e d i r e i t o a d m i n i s t r a t i v o . 6 e d . r e v. e a t u a l . B e l o H o r i z o n t e : F ó r u m , 2 0 1 0 .
Pág.168.
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Tipo de ato: ini ci al de ação c iv il públi ca
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propriedade 5 . [grifei]
5
LEAL, Roger Stiefelmann. A propriedade como direito fundamental. Acesso em:
https://w ww2.senado.leg.br /bdsf/bi tstr eam /handl e/id/496577/000952682.pdf?
sequence=https://ww w2.senado.l eg.br /bdsf/bi tstream /handl e/i d/496577/000952682.pdf?sequence=1 ,
6/12/2017, às 15:30h.
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5.2 – CONTEXTO HISTÓRICO
6
LEAL, Roger Stiefelmann. A propriedade como direito fundamental. Acesso em:
https://w ww2.senado.leg.br /bdsf/bi tstr eam /handl e/id/496577/000952682.pdf?
sequence=https://ww w2.senado.l eg.br /bdsf/bi tstream /handl e/i d/496577/000952682.pdf?sequence=1 ,
6/12/2017, às 15:20h.
7
Ordenações Filipi nas, Liv ro 5 Tit . 80: Das arm as que s ão def es as e quando se dev em perder; e
o f í c i o n ° 2 8 8 / 2 0 1 7 - C A LT I / D M B , d a t a d o d e 1 7 / 11 / 2 0 1 7 – f l s . 2 11 / 2 1 4 d o I C a n e x o .
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Militar do Estado de Goiás “ As ações de cont role social continuaram mesmo
após a ditadur a de Getúlio Vargas, com o ingresso da esquerda ao poder
depois do perí odo militar, trazendo consigo um notório ânimo para continuar
com as políticas de rest rição às ar mas, a partir do primeiro governo de
Fer nando Henrique Cardoso 8 ”.
8
O f í c i o n ° 2 8 8 / 2 0 1 7 - C A LT I / D M B , d a t a d o d e 1 7 / 11 / 2 0 1 7 – f l s . 2 11 / 2 1 4 d o I C a n e x o .
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as estat ísticas apenas aumentaram 9 . [grifei]
9
N U N E S , S i l a s B a r b o s a . A r m a s d e f o g o : A i n e f i c á c i a d a l e g i s l a ç ã o r e s t r i t i v a . h t t p : / / w w w. a m b i t o -
juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=425 – Acesso em
2 4 / 11 / 2 0 1 7 – 1 2 : 3 0 h .
10
O f í c i o P M / G O n ° 2 8 8 / 2 0 1 7 - C A LT I / D M B , d a t a d o d e 1 7 / 11 / 2 0 1 7 – f l s . 2 11 / 2 1 4 d o I C a n e x o .
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§ 1 ° E s t e d i s p o s i t i v o , p a r a e n t r a r e m v i g o r, d e p e n d e r á d e a p r o v a ç ã o
m e d i a n t e r e f e r e n d o p o p u l a r, a s e r r e a l i z a d o e m o u t u b r o d e 2 0 0 5 .
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§ 2 ° E m c a s o d e a p r o v a ç ã o d o r ef e r e n d o p o p u l a r, o d i s p o s t o n e s t e a r t i g o
e n t r a r á e m v i g o r n a d a t a d e p u b l i c a ç ã o d e s e u r e s u l t a d o p e l o Tri b u n a l
Superior Eleitoral. grifei
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II – apresentação de documento comprobatório de ocupação lícita e de
residência certa;
[...]
§ 6 o A ex p e d i ç ã o d a a u t o r i za ç ã o a q u e s e r e f e r e o § 1 o s e r á c o n c e d i d a , o u
recusada com a devida fundamentação, no prazo de 30 (trinta) dias úteis ,
a contar da data do requerimento do interessado.
[...]
A r t . 5 o O c e r t i f i c a d o d e R e g i s t r o d e A rm a d e F o g o , c o m v a l i d a d e e m t o d o o
t e r r i t ó r i o n a c i o n a l , a u t o r i za o s e u p r o p r i e t á r i o a m a n t e r a a r m a d e f o g o
exclusivamente no interior de sua residência ou domicílio , ou
d e p e n d ê n c i a d e s s e s , o u , a i n d a , n o s e u l o c a l d e tr a b a l h o , d e s d e q u e s e j a
ele o titular ou o responsável legal pelo estabelecimento ou empresa.
[...]
Art. 12. Para adquirir arma de fogo de uso permitido o interessado deverá:
P á g i n a 11 / 3 9
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[…]
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Mi n i s t é r i o d a J u s t i ç a .
A r t . 6 o . P a r a o r e q u e r i m e n t o e ex p e d i ç ã o d a A u t o r i za ç ã o p a r a A q u i s i ç ã o d e
A rm a d e F o g o d e u s o P e r m i t i d o p o r P e s s o a F í s i c a , d e v e r ã o o c o r r e r o s
seguintes procedimentos:
[...]
§ 1 o . A a u t o r i d a d e c o m p e t e n t e p o d e r á e x i g i r d o c u m e n t o s q u e c o m p r ov e m
I – d e m o n s t r a r a s u a e f e t i v a n e c e s s i d a d e p o r e x e r c í c i o d e a t iv i d a d e
profissional de risco ou de ameaça à sua integridade física ;
I I – a t e n d e r à s ex i g ê n c i a s p r e v i s t a s n o a r t . 4 o d e s t a L e i ;
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A r t . 2 2 . O P o r t e d e A r m a d e F o g o d e u s o p e r m i t i d o , v i n c u l a d o a o p r év i o
r e g i s t r o d a a r m a e a o c a d a s t r o n o S I N A RM , s e r á ex p e d i d o p e l a P o l í c i a
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F e d e r a l , e m t o d o o t e r r i t ó r i o n a c i o n a l , e m c a r á t e r ex c e p c i o n a l , d e s d e q u e
a t e n d i d o s o s r e q u i s i t o s p r ev i s t o s n o s i n c i s o s I , I I e I I I d o § 1 o d o a r t . 1 0
da Lei no 10.826, de 2003.
[…]
A r t . 1 6 O p o r t e d e a r m a d e f o g o ex p e d i d o p e l o D P F t e r á v a l i d a d e t e m p o r a l
de até 03 (três) anos, contados da data de emissão, e poderá abranger a
todo o território nacional, dependendo da justificada necessidade do
interessado, sendo classificado na categoria defesa pessoal ou caçador
de subsistência.
§ 1 ° . E x c e p c i o n a l m e n t e , a c r i t é r i o d a a u t o r i d a d e c o m p e t e n t e , o p r a zo d e
validade de que trata o caput poderá chegar a 5 (cinco) anos.
[…]
A r t . 1 8 P a r a a o b t e n ç ã o d o P o r t e d e A rm a d e F o g o :
a ) P o r t e d e A rm a C a t e g o r i a D ef e s a P e s s o a l :
1 . ex i g ê n c i a s c o n s t a n t e s d a s a l í n e a s “ a ” e “ b ” d o i n c i s o I d o a r t . 6 o . d e s t a
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I N ; 2 . d e c l a r a ç ã o d e e f e t i v a n e c e s s i d a d e d e a r m a d e f o g o p o r ex e r c í c i o d e
atividade profissional de risco ou de ameaça à sua integridade física,
anexando documentos comprobatórios ;
4 . o i n t e r e s s a d o d ev e r á s e r s u b m e t i d o a u m a e n t r e v i s t a c o m o p o l i c i a l
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designado, na qual serão expostos os motivos da pretensão e
ve r i f i c a d a , e m c a r á t e r p r e l i m i n a r e n ã o v i n c u l a n t e , a e f e t i v a n e c e s s i d a d e ,
p o r ex e r c í c i o d e a t i v i d a d e p r o f i s s i o n a l d e r i s c o o u d e a m e a ç a a s u a
integridade física;
b ) P o r t e d e A rm a C a t e g o r i a C a ç a d o r d e S u b s i s t ê n c i a :
1 . c e r t i d ã o c o m p r o b a t ó r i a d e r e s i d ê n c i a e m á r e a r u r a l , ex p e d i d a p o r ó r g ã o
municipal ou local;
exi ge lei – não se satisf az com qualquer ato secundário – para restr ingir a
liberdade do cidadão , conforme ensina Celso de Mello: Em suma: é livre de
qualquer dúvida ou entre dúvida que entre nós, por força dos arts. 5°, 11,
84, IV e 37 da Constit uição, só por leis se regula liberdade e propriedade;
só por lei se impõem obr igações de fazer ou não fazer . Vale dizer:
restrição alguma à liberdade ou propriedade pode ser imposta se não estiver
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previam ente del ineada , configur ada e estabelecida em al guma lei , e só
par a cumprir dispositivos legais é que o Executivo pode expedir decretos e
regulam entos 11 . [ gr if ei]
A r t . 8 4 . C om p e t e p r i v a t i v a m e n t e a o P r e s i d e n t e d a R e p ú b l i c a :
[…]
V I – d i s p o r, m e d i a n t e d e c r e t o , s o b r e :
b ) ex t i n ç ã o d e f u n ç õ e s o u c a r g o s p ú b l i c o s , q u a n d o v a g o s ;
11
D E ME L L O , C e l s o A n t ô n i o B a n d e i r a , C u r s o d e D i r e i t o A d m i n i s t r a t i v o , E d . Ma l h e i r o s , S ã o
Paulo, 2001, p. 315.
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necessidade ; no ent anto, os indigitados Decret o e Instrução Normativa, a
pretexto de regulamentar a aludida lei, ext rapol am o poder regulament ar,
inovando a ordem jurídica .
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Constituição da República, par a " sustar os atos nor mativos do Poder
Executivo que exorbitem do poder regulamentar (.. .) " .
A DMI N I S T R AT I V O . P RO C E S S U A L C I V I L . PO RTA R I A D O D ER . P RO I B I Ç Ã O
DE CIRCULAÇÃO DE ÔN I B U S COM MA IS DE V I NT E AN O S DE
FA B R I C A Ç Ã O . E X O RB I T ÂN C I A D O P O D E R R E G U L AME NTA R . FA LTA D E
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[...] Ainda que superados esses óbices, o recurso ex t r a o r d i n á r i o não
p r o s p e r a r i a . C o nf o r m e p a c í f i c a j u r i s p r u d ê n c i a d o S u p r e m o Tr i b u n a l F e d e r a l ,
é i n c a b í v e l , e m s e d e d e r e c u r s o ex t r a o r d i n á r i o , av e r i g u a r a e x t r a p o l a ç ã o
do poder regulamentar por ato normativo secundário , porquanto essa
controvérsia configura conflito de legalidade, e não de
c o n s t i t u c i o n a l i d a d e , d e m o d o q u e s e u d e s l i n d e p r e s s u p õ e o ex a m e d a l e i
infraconstitucional regulamentada. […] (ARE 1061279, Relator(a): Mi n .
RICARDO L E W A N DO W S K I , julgado em 23/08/2017, publicado em
P RO C E S S O E L E T R ÔN I C O DJe-191 DIVULG 28/08/2017 PUBLIC
29/08/2017). [grifei]
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(ar tigo 6° , § 1°, da IN); submetendo- os, além disso, à apreci ação e decisão
discrici onári a da Polícia Feder al (ar tigo 12, § 1 °, do Decret o).
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traduz a efetiva necessidade da aquisição de uma arma de fogo pelo
interessado. 2. O Poder Judiciário não pode fazer controle sobre o mérito do
a t o a d m i n i s t r a t i v o , o u s e j a , n ã o p o d e d i ze r s e e l e é c o n v e n i e n t e o u
o p o r t u n o , s o b p e n a d e s e i m i s c u i r n a a t i v i d a d e t í p i c a d o a d m i n i s t r a d o r. A o
Judiciário compete analisar apenas e tão-somente os aspectos relacionados
à legalidade do ato. 3. In casu, o apelante solicitou autorização para
compra de arma de fogo alegando, em síntese, que precisaria proteger sua
f a m í l i a d a vi o l ê n c i a ; q u e t r a b a l h a n a P o l í c i a R o d o v i á r i a F e d e r a l e ex i s t e u m
risco inerente à profissão; e que mora no mesmo local que seu genro, que é
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aut otutela dos próprios titular es. E di reitos fundamentais cujo titular é
impedido de def ender dir etam ente são letra morta, como bem demonstram os
mais de 60 mil brasileiros assassinados anualmente, como público e
not oriam ente sabido e consabido.
O pri ncípi o da legal idade adm inist rativa nada mais é do que a
submissão do Estado à lei , ou seja, f unda- se na ideia de que toda
atividade da Administr ação Pública e de seus agentes deve ser exercida em
conform idade com a lei . Em síntese, a Administração nada pode fazer,
senão o que a lei deter mina.
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que a Administração Pública e seus agentes ultrapassem as lindes dos seus
respectivos círculos de atuação. Observa-se, ademais, que este princípio
ref orça a proibição de atos secundários contravir em lei formal , sob pena
de se conf igurar afr onta ao artigo 37 da Carta da República. Aqui, sem
necessidade de muit o esf orço, per cebe- se que essa pr oibição decorre da
submissão inar redável da Administração Pública e dos agent es públicos às
nor mativas instituídas pelo Legislador.
14
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. - 23 ed. - S ão Paulo: Atlas, 2010. Pag.
228.
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Consubstanciado, pois, a out or ga de aquisi ção e regist ro de
ar ma em ato adm inist rativo vinculado caracterizador de licença, não se
pode negá-lo sob alegação de inconveni ência ou inopor tunidade para a
Administr ação Pública, vez que sua out orga est á estri tamente submetida
ao preenchim ento dos requisitos legal ment e previstos . Assim, Supr emo
Tribunal Federal ratifica:
e n t r e a ex p e d i ç ã o d o l a u d o d e a p r o v a ç ã o a t é a d e t e r m i n a ç ã o d e p a r a l i s a ç ã o
d a o b r a , n ã o d ev e n d o a m u n i c i p a l i d a d e a r c a r c o m e v e n t u a i s d e s p e s a s
decorrentes de atos praticados pela empresa após a revogação da licença,
a q u a l s e d e u d e f o rm a l e g i t i m a . D ev e r á o q u a n t u m d a i n d e n i z a ç ã o s e r
apurado em liquidação de sentença, por artigos, conforme o comando
sentencial. (RE 817040, Relator(a): Mi n . ROSA W EBER, julgado em
03/09/2014, publicado em P RO C E S S O E L ET R Ô N I CO DJe-176 D I VU L G
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1 0 / 0 9 / 2 0 1 4 P U B L I C 11 / 0 9 / 2 0 1 4 ) .
15
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. - 23 ed. - São Paulo: Atlas, 2010. Pág.
226.
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brasileira, confor me os dados da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostr a de
Domicílios) do IBGE, ref erente ao ano de 2015 1 6 , isto é, cerca de 32 milhões
de brasi leiros que mantêm residência, domicílio ou atividade econômica na
zona rural do país 1 7 .
Brasil 2 0 .
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de brasileiros possam defender por si mesmos , os seus direitos
fundamentais à vida , à liberdade, à propriedade e à segurança , ninguém
o fará.
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h t t p : / / p n s r. d e s a . u f m g . b r / w p - c o n t e n t / u p l o a d s / 2 0 1 7 / 0 7 / C o n f l i t o s - n o - C a m p o - 2 0 1 6 - W E B . p d f
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vídeo integral da audiência pública está disponível no link { http://tvmpf.mpf.mp.br/videos/2528}.
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alteração do ED, para autorizar aquisição de ar mas de f ogo de uso per mitido
aos rurais 2 2 .
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legítim a assegura- a –, sobretudo nos lugares e tem pos nos quais o
Est ado está ausent e – e não est ará até onde a inteligência alcança – para
proteger os sobreditos direi tos fundamentais . No caso, os brasileiros nas
zonas rurais estão com pletamente abandonados pelos órgãos est atais de
segurança pública ; e disso tem conhecimento qualquer político, governo,
aut oridade policial, m embr o do Ministério Público ou do Judiciário etc.
minimam ente conscient es do mundo em que vivem, como tam bém,
obviament e, qualquer bandido, por mais pé de chinelo que seja.
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Como já anterior ment e expost o, o Estat uto do Desarmament o
f or a estabelecido para restringir o(a) regist ro/posse/porte/ comercialização de
ar mas de f ogo, com o desí gnio de reduzir a criminalidade praticada com
o uso dessas armas .
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f osse ! Por ém, há intensa diversidade de fatores que podem deter minam a
evol ução de HAF, principalment e consubst anciados na realidade
econômi ca, social e cult ural de cada região do país; o que denota
inf undada a afirm ação pretensam ente cient ífica de que exista relação de
causa e efeit o , quiça, até mesmo correlação entre Estatuto e a hipotética
est agnação de HAF no Brasil, que, lamentavelmente, ultrapassou a
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vergonhosa marca de 61 mil assassinat os por ano, exatamente sob a política
ideológica desar mamentista . Assassinatos dos quais cerca de 92% nunca
ser ão esclarecidos 2 3 .
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h t t p s : / / w w w. c o r r e i o d o b r a s i l . c o m . b r / b r a s i l - 8 - d o s - h o m i c i d i o s - e s c l a r e c i d o s / ;
h t t p s : / / w w w. c o n j u r. c o m . b r / 2 0 11 - m a i - 0 9 / s o m e n t e - h o m i c i d i o s - s a o - r e s o l v i d o s - 5 0 - m i l - c o m e t i d o s - p a i s
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legalizado a ar mas de f ogo, por si só, não é motivo eficiente de hipotética
diminuição do quadr o de violência, a qual está muitíssimo distante da
realidade experimentada pelos brasileiros. A cr iminalidade geral é
indicador da reali dade social , econômica , cult ural etc. da sociedade, que
deve ser enfr entada com políti cas públicas efetivas , bem assim pelo
em penho dos ór gãos ligados à segurança pública . Todavia, gize- se, nunca
em prejuízo da aut odefesa dos dir eitos fundamentais pelos seus próprios
titulares, no caso, os br asileiros.
24
N U C C I , G u i l h e r m e d e S o u z a . L e i s P e n a i s e P r o c e s s u a i s P e n a i s C o m e n t a d a s . 4 e d . r e v. a t u a l . e
am pl. S ão Paulo. Revis ta dos Tribunai s, 2009.
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própria Políci a Federal esti ma que, para cada arma apreendida no país ,
out ras trinta entr am ilegal ment e 2 5 . [ grif ei]
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do Desar mam ento consubstancia uma corti na de fum aça na linha de frente
do combate ao HAF, que almeja, tão som ente, ret irar de ci rculação as
ar mas legais ; enquanto os bandidos, em contrapartida, est ão cada vez
mais armados e conscientes de que tem à sua mercê os brasileiros
desarmados pelo Estado.
25
QUINT ELA, Fl ávio; BARBOSA, Bene. Mentiram para m i m sobre o desar mam ento. Campinas, SP:
Vide Editorial, 2015. Pag. 72
26
w w w. m a p a d a v i o l e n c i a . o r g . b r / p d f 2 0 1 6 / M a p a 2 0 1 6 _ a r m a s _ w e b . p d f , p a g . 5 8 / 5 9 .
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http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave C950341F.ABDBBF16.DA09F069.D1CFD603
Diante do nef ast o cenário ora retr atado, repise- se: o Estado não
pode im pedir, sequer dif icult ar, de for ma ar bitrária , desprezando a
legislação f or mal e os preceit os constitucionais, a autodefesa dos direitos
fundamentais dos brasi leiros , com o lam entavelment e vem perpetrando,
sob a f achada de campanhas desarmamentistas.
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aut odefesa dos direit os fundamentais à vida , à liberdade, à propri edade e
à segurança dos brasileiros, insculpidos no artigo 5 °, caput , da Carta da
República; e ilegalmente cont ra as nor mas da Lei f ederal n° 10.826/2003 –
Est atuto do Desar mamento – no que concerne à out orga de li cenci amento
par a aquisição e regist ro de arm as de fogo .
Por sua vez, a tutela inibi tória funda-se : “no próprio dir eito
material . Se várias situações de direitos substanciais, diant e de sua
nat ureza, são absolutament e invioláveis, é evi dente a necessi dade de
admitir ação de conhecimento pr event iva . Do contrário, as nor mas que
27
MAR INONI , Lui z G uilher me. Técni ca Proc es s ual e Tut ela dos Direit os , Edit ora Rev ist a dos
Tribunais , S ão P aul o, 2004, p. 251.
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proclamam dir eitos, ou objetivam proteger bens fundam entai s , não teriam
qualquer significação prática, pois poderiam ser violadas a qualquer
moment o, restando somente o ressarciment o do dano ” 2 8 .
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fut uro, e não para o passado. De modo que nada tem a ver com o
ressarci ment o do dano e, por consequência, com os element os para
imputação ressarcit ória – os chamados elementos subjetivos, culpa ou
dolo” 2 9 .
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Compreendida, port anto, a tutela jurisdicional almejada, torna- se
imprescindível propugnar pela ant ecipação da tut ela pret endida , com base
na evidência .
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A r t i g o 3 11 . A t u t e l a d a e v i d ê n c i a s e r á c o n c e d i d a , i n d e p e n d e n t e m e n t e d a d e m o n s t r a ç ã o d e p e r i g o
de dano ou de risco ao resultado útil do processo, quando:
I - fi car caracterizado o abuso do direito de defesa ou o m anifesto prop ósi to protelatório da
par te;
II - as alega ções de fato puderem ser com provadas apenas documental m ente e houver tese
firmada em julgamento de casos repetitivos ou em súmula vinculante;
III - se tratar de pedi do reipersecut ório fundado em prova docum ental adequada do contrato
de depósito, caso em que será decretada a ordem de entrega do objeto custodiado, sob cominação
de multa;
IV - a peti ção ini cial for instruída com prova documental sufi ciente dos fatos consti tutivos
d o d i r e i t o d o a u t o r, a q u e o r é u n ã o o p o n h a p r o v a c a p a z d e g e r a r d ú v i d a r a z o á v e l .
Parágrafo único. Nas hipóteses dos incisos II e III, o juiz poderá decidir liminarmente.
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A inova ção legal veio, pois, em boa hora, uma vez que
distribui o ônus do tempo do processo entr e as partes , fazendo com que
o litigant e que não tenha razão suporte o far do da duração do processo .
Noutras palavras, o objetivo da tut ela de evidência : “é distribuir o ônus
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que advém do tempo necessário para tr anscurso de um processo e a
concessão de tutela definitiva. Isso é feit o mediante a concessão de uma
tut ela imediata e provisória par a a parte que revela o elevado grau de
reprovabilidade de suas alegações (devidamente provadas), em det rimento
da par te adversa e a improbabilidade de êxito em sua resistência – mesmo
após inst rução processual ” 3 3 .
Eis o caso concreto. Est a petição inicial acha- se instr uída com
7 – PEDI DOS
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que se segue
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Ultr apassada a instr ução processual, no mérito:
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7.2.5 – imponha multa diária de R$10.000,00 aos agentes
públicos da ré que concorram , de qualquer f or ma, para o descumpriment o da
decisão judicial concedida nos termos acim a postulados; e
9 – PROVAS
10 – VALOR DA CAUSA