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Resumo Cap 1 – Versão 4.

1.1.1 – Redes mantêm a maneira como vivemos

Entre tudo que é essencial para a existência humana, a necessidade de interagir com as
outras pessoas está logo abaixo de nossa necessidade de manter a vida. A comunicação é quase
tão importante para nós quanto nossa dependência de ar, água, comida e abrigo.
Os métodos que usamos para compartilhar idéias e informações estão em constante mudança
e evolução. Enquanto as relações humanas antes eram limitadas a conversas cara a cara, inovações
nos meios físicos continuam aumentando o alcance de nossas comunicações. Da imprensa à
televisão, cada novidade tem melhorado e aperfeiçoado a nossa comunicação.
Assim como cada avanço na tecnologia da comunicação, a criação e conexão de redes de dados
robustas tem tido profundo efeito.
As primeiras redes de dados limitavam-se a trocar informações baseadas em caracteres
entre sistemas de computadores conectados. As redes atuais desenvolveram-se a ponto de
transferir fluxos de voz, vídeo, texto e gráficos entre diferentes tipos de dispositivos. Formas
de comunicação previamente separadas e distintas convergiram em uma plataforma comum.A
natureza imediata das comunicações na Internet favorece a formação de comunidades globais.

1.1.2 – O que é comunicação?


A comunicação em nossa vida diária apresenta muitas formas e ocorre em vários ambientes.

Estabelecendo as regras

Antes de começarmos a nos comunicar, estabelecemos regras ou acordos para direcionar a


conversa. Essas regras, ou protocolos, devem ser seguidas para que a mensagem seja transmitida
e entendida com sucesso. Entre os protocolos que direcionam a comunicação humana bem sucedida
estão:
Um emissor e um receptor identificados
Acordo sobre o método de comunicação (cara a cara, por telefone, carta, foto)
Língua e gramática comum
Velocidade e ritmo de transmissão
Requisitos de confirmação ou recepção
Mensagens de menor importância podem não requerer uma confirmação do receptor. As
técnicas usadas nas comunicações de rede compartilham esses fundamentos com as conversas
humanas. Como vários dos nossos protocolos de comunicação humana são implícitos ou estão
enraizados em nossas culturas, algumas regras podem ser presumidas. Ao estabelecer redes de
dados, é necessário ser muito mais explícito sobre como a comunicação ocorre e como ela é
considerada bem sucedida.

1.3.1- Comunicação por meio de Redes


Ser capaz de se comunicar com segurança com qualquer pessoa, em qualquer lugar, tem se tornado
cada vez mais importante para a nossa vida pessoal e empresarial. A fim de apoiar a transmissão
imediata de milhões de mensagens trocadas entre as pessoas ao redor do mundo, dependemos de
redes interligadas. Essas redes de dados ou informações variam em tamanho e capacidade, mas
todas as redes possuem quatro elementos básicos em comum:
Regras ou acordos para determinar como as mensagens são enviadas, direcionadas, recebidas e
interpretadas.
As mensagens ou unidades de informação que navegam de um dispositivo para outro.
Um meio de interligar esses dispositivos – um meio que possa transportar as mensagens de um
dispositivo para outro.
Dispositivos na rede que trocam mensagens entre si.

A padronização dos vários elementos da rede possibilita que equipamentos e dispositivos criados
por diferentes empresas trabalhem em conjunto. Especialistas em várias tecnologias podem
contribuir com suas melhores idéias sobre como desenvolver uma rede eficiente sem se preocupar
com a marca ou o fabricante do equipamento.

1.4.1 – A Arquitetura da rede.


As redes devem suportar uma grande variedade de aplicações e serviços, assim como operar em
vários tipos diferentes de infra-estrutura física. O termo arquitetura de rede, neste contexto,
se refere às tecnologias que apóiam a infra-estrutura e serviços programados e aos protocolos
que movimentam as mensagens através dessa infra-estrutura. Conforme a Internet e as redes em
geral evoluem, estamos descobrindo que há quatro características básicas que as arquiteturas
subjacentes precisam abordar para estar à altura das expectativas do usuário: tolerância a
falhas, escalabilidade, Qualidade de Serviço e segurança.

Tolerância a falhas

A expectativa de que a Internet esteja sempre disponível aos milhões de usuários que dependem
dela requer uma arquitetura de rede projetada e construída para ser tolerante a falhas. Uma
rede tolerante a falhas é aquela que limita o impacto de uma falha no hardware ou software e
consegue se recuperar rapidamente quando tal falha ocorre. Essas redes dependem de links ou
caminhos redundantes entre a origem e o destino de uma mensagem. Se um link ou caminho falha,
processos asseguram que as mensagens possam ser instantaneamente encaminhadas por um link
diferente invisível aos usuários de cada extremidade. Ambos as infra-estruturas físicas e os
processos lógicos que direcionam as mensagens através da rede são projetados para acomodar
essa redundância. Essa é uma premissa básica da arquitetura das redes atuais.

Escalabilidade

Uma rede escalável pode se expandir rapidamente para suportar novos usuários e aplicações, sem
causar impacto no desempenho do serviço fornecido aos usuários existentes. Milhares de novos
usuários e prestadores de serviços se conectam a Internet a cada semana. A habilidade da rede
de suportar essas novas conexões depende de um projeto hierárquico em camadas para a infra-
estrutura física subjacente e a arquitetura lógica. A operação em cada camada possibilita que
usuários e provedores de serviços sejam inseridos sem causar distúrbios na rede inteira. A
evolução tecnológica tem aumentado constantemente a capacidade de transmissão de mensagens
e o desempenho dos componentes da infra-estrutura física em cada camada. Essa evolução,
juntamente com os novos métodos para identificar e localizar usuários individuais em redes
interconectadas, tem possibilitado que a Internet acompanhe o ritmo da demanda dos usuários.

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