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INTRODUÇÃO
Neste trabalho abordarei a Gabinete, fixando os aspectos relativos a
história, modelos, diferenças, vantagens e desvantagens, detalhando o
que mudou, o motivo dessa mudança, citando desde os modelos mais
antigos até os de última geração.
Teremos noção do que aconteceu e o que acontece no mundo da
informática em relação a gabinete, vendo causas e soluções para
alguns problemas que possam ocorrer.
Finalizando o trabalho mostrarei o que existe por enquanto de mais
moderno e de quanto é a diferença de preço.

GABINETE
O gabinete é considerado a estrutura do PC porque é nele que todos
componentes internos são instalados e fixados. Portanto a escolha de
um gabinete adequado aos componentes que serão integrados é de
extrema importância, pois uma escolha inadequada irá prejudicar a
instalação e fixação dos componentes. Outro fator na utilização de um
gabinete inadequado é a má refrigeração, o que aumenta a sua
temperatura interna, prejudicando o funcionamento do PC com
constantes “travamentos” do processador, e em alguns casos, até sua
queima ou de outros componentes.
O gabinete é projetado para proteger as placas e todos os
componentes eletrônicos do aquecimento excessivo, na frente dos
gabinetes existem entradas de ar que tem a função de possibilitar a
circulação do ar quente gerado pelas placas do sistema que é retirado
de dentro do gabinete para fora pelo Cooler (Ventilador) da fonte. Ele
tem medidas padronizadas que devem ser obedecidas para o correto
encaixe das placas, fonte, conectores, etc.

HISTÓRIA
Ate um tempo, os gabinetes usados eram similares aos utilizados nos
PC`s do início dos anos 80. Evoluiram então para o formato torre, com
o painel de LEDs e botões, e display digital, mas a função interna e a
disposição mecânica das placas e drives era a mesma dos PC`s
antigos. Convencionou-se usar para esses gabinetes, e para as placas
de CPU que o utilizavam, o nome “AT”, ou “BABY AT”.

CARACTERÍSTICAS E FORMATOS
A primeira característica de um gabinete que chama a atenção é o seu
tamanho. A figura 1 mostra um típico gabinete mini-torre (mini tower),

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o mais comum e mais barato. Em geral possui dois locais para
instalação de drives de 5 1/4” (drive de CD-ROM, por exemplo), e ainda
locais para instalação de drives de 3½”, sendo dois internos e dois
externos (usados para drives de disquetes de 3½”, discos rígidos, etc).
Não se espante, pois em alguns casos, este tipo de gabinete pode ser
ainda mais compacto. Alguns apresentam apenas um local para drives
de 5 1/4”, outros podem ter apenas dois ou três locais para drives de
3½”.

Figura 1

Gabinete mini torre.

Quando é necessário instalar um grande número de drives, sejam eles


internos ou não, é recomendado o uso de gabinetes de maior
tamanho, como o midi-torre (midi tower) ou o torrão (full tower),
mostrados na figura 2. O full tower mostrado nesta figura possui
instalados, de cima para baixo, uma unidade de fita DAT de 8 GB, um
JAZ Drive de 1 GB, um gravador de CD-R, um drive misto de disquetes
(5 1/4” e 3½”), um drive LS-120 e um drive de CD-ROM). No seu
interior ainda existem instalados três discos rígidos.

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Figura 2

Gabinetes torre tamanhos


médio e grande.

Há os que prefiram os gabinetes horizontais (figura 3). Em termos de


espaço para instalação de drives, esses gabinetes equiparam-se aos
modelos mini-torre.

Figura 3

Gabinete
horizontal.

Para quem está interessado em montar um PC moderno, existe um


outro detalhe importante. Praticamente todas as placas de CPU atuais
são do padrão ATX, e para isso necessitam de gabinete e fonte de
alimentação padrão ATX. O formato ATX realmente traz muitas
vantagens, e só é justificável usar uma placa de CPU no padrão antigo,
ou seja, no formato AT (hoje são poucas as existentes) se for
realmente desejável aproveitar um antigo gabinete AT.

Os gabinetes são normalmente vendidos junto com a fonte de


alimentação (figura 4). A fonte já é fixa ao gabinete, e possui diversas
conexões para alimentar a placa de CPU, drives e demais dispositivos.

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Figura 4

Fonte de
alimentação.

Todos os gabinetes possuem na sua parte frontal, um painel com


botões, LEDs e um pequeno alto falante. Nos últimos anos, era comum
encontrar também no gabinete, um display digital para indicação do
clock da CPU, uma chave para trancar o teclado. Atualmente tanto a
chave para trancar o teclado quanto o display digital caíram em
desuso.

PADRÕES AT E ATX
Todos os PC`s, 286, 386, 486, 586 e praticamente todos baseados no
Pentium, uti- lizavam placas de CPU no formato AT, bem comos os
seus gabinetes. Já após o lançamento do Pentium, o padrão ATX foi
proposto como um melhoramento no antigo padrão, visando:

• Melhor acesso ao microprocessador e às memórias, para facilitar


expansões.
• Distribuição inteligente de conectores.
• Melhor ventilação.
• Redução da quantidade de cabos internos.
• Fonte inteligente, com a nova tensão de 3,3 volts.
Poucos eram os modelos de PC`s Pentium que utilizam o padrão ATX,
mas com o lançamento do Pentium II, o padrão ATX tornou-se comum.
Apenas algumas raras placas de CPU Pentium II ainda não
continuavam no formato AT. Do ponto de vista externo, um gabinete
ATX é bem parecido com um gabinete AT, com poucas diferenças.
Uma delas é que o velho botão Turbo LED, que já haviam caído em
desuso há alguns anos, foram definitavamente eliminados. A figura 5
mostra o interior do gabinete ATX, um modelo torre, na posição
horizontal.

Cadeira de TREI Página 5 Gabinete de CPU


FIGURA 5

Observa-se o seguinte:
1-) A placa de CPU padrão ATX é presa à chapa do gabinete, de forma
parecida como era feito nos modelos AT. Existem furos para fixação
através de parafusos, além de fendas para fixação através de
espaçadores plásticos. A diferença é que nos modelos AT, eram usados
2 ou 3 parafusos,e diversos espaçadores. Nos modelos ATX, a
quantidade de furos para fixação por parafusos, tanto no gabinete
como nas placas de CPU é bem maior. Desta maneira a placa de CPU é
fixada de forma mais rígida.
2-) A fonte de alimentação ocupa o mesmo lugar, mas seu ventilador,
ao invés de puxar o ar quente, empirra o ar frio diretamente sobre o
microprocessador. Um grande melhoramento foi feito nas tensões de
alimentação. As fontes antigas forneciam a maior parte da corrente na
tensão de 5 volts, utilizada pela maioria dos chips nos anos 80, e até
aproximadamente 1994. A partir de então tornaram-se comuns chips
que operam com 3,3 volts. Como as fontes tradicionais não geravam
esta rensão, as placas de CPU padrão AT possuíam circuitos
reguladores, que geravam 3,3 volts a partir de 5 volts vindos da fonte.
Como as fontes ATX já possuem a tensão de 3,3 volts, as placas de
CPU padrão ATX não precisam mais possuir esses reguladores de
voltagem.
3-) Na parte traseira do gabinete ATX, existem fendas nas quais são
alojadas as partes traseiras das placas de expansão. Normalmente
essas fendas são tampadas, e o usuário deve remover as lâminas que
as tampam antes de dar início a montagem.
4-) Em uma fenda retangular, localizada na parte traseira do gabinete
ATX, aloja-se um painel fixo nas placas de CPU ATX, no qual estão o

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conector do teclado, seriais, paralela, USB e outros. Existem também
fendas (que são tampadas, e devem ser abertas na medida do
necessário), próprias para a instalação de mais conectores.
5-) Permanecem inalteradas em relação ao padrão AT, os locais para
instalação de drives e discos rígidos. Apenas convencionou-se que as
placas de CPU ATX devem ter os conectores para drives e disco rígido
localizados na sua extremidade mais próxima desse drives, evitando
assim que os cabos flat sejam longos e fiquem emaranha- dos no
interior do gabinete.

FIGURA 6

A figura 6 mostra a parte traseira de um gabinete ATX, Quem já


conhece gabinetes AT pode constatar que são idênticos os conectores
de rede elétrica, um para ligar na tomada de força e outro é
geralmente ligado ao monitor. Também idênticas são as fendas nas
quais se alojam um painel de expansão.

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FIGURA 7

A diferença principal é a abertura retangular na qual se aloja um painel


de conectores existentes na placa de CPU.(figura 7).
Na figura 8 vemos um conector de alimentação de uma fonte ATX,
para ser ligado na placa-mãe. Este conector de 20 pinos é bem
diferente do utilizado nos antigos modelos AT. Uma guia plástica
impede que seja conectado em posição invertida. Além disso, os pinos
plásticos que envolvem seus contatos elétricos também possuem
formatos diferentes, alguns quadrados e outros pentagonais. Fica
desta forma eliminada é possibilidade de uma conexão errada, o que
certamente danificaria todas as placas do computador.

FIGURA 8

FIM DOS ATROPELOS


O padrão ATX facilita a vida aqueles que já passaram dificuldades
mecânicas com os antigos gabinetes AT. Algumas dessa dificuldades
podem até mesmo chegar a impossibilitar determinadas instalações.
Vejamos alguns exemplos:
Circuitos que atrapalham placas de expansão de tamanho grande. A
maioria das placas de expansão são curtas, mas existem modelos bem
compridos, conhecidos como "full size". Isto ocorreu, por exemplo, com
as primeiras placas Sound Blaster AWE32 e ainda ocorre com algumas
placas digitalizadoras de vídeo mais sotisficadas. Quando memórias e
microprocessadores ficam localizados abaixo do slots, placas de
expansão "full size" não podem ser instaladas, pois a sua altura
impede o encaixe dessas placas. Na figura 9, vemos uma placa Sound
Blaster AWE32, conectada em uma placa de CPU Pentium.

Cadeira de TREI Página 8 Gabinete de CPU


FIGURA 9

Neste exemplo, a comprida placa de expansão pôde ser conectada,


mas uma segunda placa terá seu encaixe impedido, devido à
localização do microprocessador. Esta situação é mostrada na figura
10.

FIGURA 10
Gabinetes ATX não apresentam este problema. Componentes altos,
como o microprocessador e a as memórias, não ficam mais alinhados
com os slots, e sim, ao seu lado, como mostra a figura 11.

Cadeira de TREI Página 9 Gabinete de CPU


FIGURA 11

VANTAGENS E DESVANTAGEMS DO TAMANHO


DO GABINETE
Muitos produtos eletrônicos não foram projetados para funcionar sob o
clima tropical. Isto é particularmente verdadeiro para as peças usadas
nos PCs. Muitos computadores estão instalados em ambientes
refrigerados, mas muitos ficam “ao natural”, trabalhando em
temperaturas em geral superiores a 30 graus, muitas vezes chegando
a quase 40 graus. Aí entra em jogo a questão do tamanho do gabinete.
O interior do gabinete é sempre mais quente que a temperatura
ambiente. Quanto mais compacto é o gabinete, mais quente tende a
ser o seu interior. Em um ambiente a 30 graus, podemos ter o interior
de um gabinete espaçoso marcando 35 graus, ou o interior de um
gabinete compacto, marcando 40 ou 45 graus. Parece uma diferença
pequena, mas não é. Cada grau de temperatura faz uma grande
diferença. Some à temperatura interna do gabinete, o calor resultante
do aquecimento dos componentes eletrônicos, e veremos que esses
componentes poderão chegar facilmente a temperaturas da ordem de
70 graus, o limite de segurança para muitos componentes. Quando um
componente opera a uma temperatura mais alta que a máxima
permitida, vários problemas ocorrem. Os componentes passam a
trabalhar de forma errática, e o computador apresenta os chamados
“travamentos”. Isso tudo sem falar na redução da vida útil dos
componentes. Depois de alguns meses de uso, podem estragar
definitivamente.

Cadeira de TREI Página 10 Gabinete de CPU


Quando usamos no computador, componentes que geram muito
aquecimento, é recomendável usar um gabinete de maior tamanho. O
chamado “midi” é o ideal. São gabinetes verticais relativamente altos,
com cerca de 40 a 50 cm de altura. Os gabinetes “mini torre” são mais
baixo, com cerca de 30 a 35 cm de altura. Piores ainda são os
gabinetes horizontais, os gabinetes “slim” e os gabinetes ultra
compactos. Quanto menor é o volume livre de ar no interior do
gabinete, maior tende a ser o seu aquecimento interno.

Figura 12
Formatos
de
gabinetes
(cortesia
Microcase).

Isto não significa que os gabinetes compactos são inadequados. Eles


apresentarão aquecimento apenas se usarem componentes que
produzem muito calor. Esses componentes são: Placa 3D de alto
desempenho, processador veloz, gravador de CDs e disco rígido de
alto desempenho. Também é maior o aquecimento quando um PC
possui muitas placas de expansão. PCs com essas configurações
devem preferencialmente utilizar um gabinete mais espaçoso. Os
modelos compactos são mais indicados para PCs com configurações
modestas e dispositivos onboard.

ÍNDICE

................................................................................................................................1

´...............................................................................................................................1

INTRODUÇÃO........................................................................................................2

GABINETE..............................................................................................................2

HISTÓRIA...............................................................................................................2

Cadeira de TREI Página 11 Gabinete de CPU


CARACTERÍSTICAS E FORMATOS....................................................................2
PADRÕES AT E ATX ...................................................................................................................................5
FIM DOS ATROPELOS ............................................................................................................................8

VANTAGENS E DESVANTAGEMS DO TAMANHO DO GABINETE................10

Cadeira de TREI Página 12 Gabinete de CPU

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