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RESUMO
1 INTRODUÇÃO
Quando se menciona a expressão política educacional, remete-se a aspectos
relacionados com o agir e o fazer, sobretudo com ações governamentais, que são pensadas e
aplicadas no sistema educacional. Baseados nesta análise é possível apontar que as políticas
educacionais expressam a multiplicidade e a diversidade das políticas educativas num
determinado período histórico. Tem-se como objetivo estudar a nova Lei de Diretrizes e
Bases (LDB). A LDB, também denominada Lei Darcy Ribeiro, por ter sido ele quem, na
condição de Senador, apresentou um substitutivo ao projeto que estava em trâmite na época é
considerada a Lei maior da Educação Brasileira, sendo, inclusive, denominada Carta Magna
da Educação.
Ela situa-se abaixo da Constituição Federal e define as linhas mestras do ordenamento
geral da Educação. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação veio em atendimento aos
preceitos constitucionais e resultou de um longo processo de tramitação que se iniciou em
1988, ano em que foi promulgada a Constituição da República Federativa do Brasil. Levou
oito anos de tramitação no Congresso Nacional e, finalmente, em 20 de dezembro de 1996,
ganhou o número 9394 e foi sancionada e promulgada.
As Políticas Públicas Educacionais enquanto direcionadoras na construção de uma
escola que oferece uma formação cidadã foi o tema debatido nesta pesquisa. O objetivo foi
analisar a importância das Políticas Públicas Educacionais, para qualificar a educação no
Brasil, ampliando a qualidade do ensino fundamental. Para o alcance do objetivo traçado foi
desenvolvida uma pesquisa bibliográfica com análise qualitativa, a qual permitiu a construção
de considerações finais, ousar o fechamento do assunto, que envolve-se num contexto de
complexidade, necessitando o aporte do Direito. O estudo considerou na essência que a
Constituição Federal de 1988, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação 9.394/1996, o Plano
Nacional de Educação (PNE) e Projeto Político Pedagógico (PPP), foram a base da
construção do conceito de qualidade na educação enquanto direito social.
Ao relacionar as áreas específicas de intervenção é que falamos em políticas de
educação infantil, políticas de educação básica, educação superior, entre outras, podendo
desdobrar-se em outras políticas. (VIEIRA, 2000). É necessário visualizar o lugar de onde são
observados e analisados os projetos, por exemplo, quando uma política educacional é
observada de um espaço micro, de escolas de um determinado município esta terá uma visão
daquele que analisou, que, provavelmente, será distinta de um espaço macro, ou seja, a visão
do governo estadual ou, ainda, do governo federal, gerando uma visão diferente do mesmo
conceito. Assim, o contexto em que se encontram as partes é distinto e, cada um com seus
propósitos, suas limitações e suas ideias de ver o mundo e a realidade, condicionando seus
entendimentos.
O PPP representa uma das possibilidades de planejamento coletivo e participativo das
finalidades educacionais, podendo contribuir para o direcionamento das mudanças desejadas
em educação
Para Veiga
Construir um projeto pedagógico significa enfrentar o desafio da mudança e da
transformação, tanto na forma como a escola organiza o seu processo de trabalho
pedagógico, como na gestão que é exercida pelos interessados, que implica o
repensar da estrutura de poder da escola. (2004, p. 40).
Para Libâneo
O PPP representa a oportunidade de uma direção, a coordenação pedagógica, os
professores e a comunidade, tomarem sua escola nas mãos, definir seu papel
estratégico na educação de crianças e jovens, organizar suas ações, visando atingir
os objetivos que se propõem. (2001, p.13.).
5 CONCLUSÃO
Esta pesquisa buscou contribuir inicialmente para proporcionar mecanismos para a que
ao término dessa análise, pode-se constatar a existência de práticas divergentes no que
concerne à promoção da leitura literária, que levou-se a essas conclusões.
O estudo considerou na essência que a Constituição Federal de 1988, a Lei de
Diretrizes e Bases da Educação 9.394/1996, o Plano Nacional de Educação (PNE) e Projeto
Político Pedagógico (PPP), foram a base da construção do conceito de qualidade na educação
enquanto direito social. Observou-se que as Políticas Públicas Educacionais não apenas se
relacionam às questões relacionadas ao acesso de todas as crianças e adolescentes as escolas
públicas, mas também, a construção da sociedade que se origina nestas escolas a partir da
educação. Neste entendimento, aponta-se que as Políticas Públicas Educacionais influenciam
a vida de todas as pessoas.
No estudo levou ao entendimento que a concretização de um processo democrático e
participativo de elaboração ou reelaboração do PPP é um passo valioso na efetivação de
mudanças nas práticas do cotidiano escolar, estabelecendo suas características e funções na
gestão democrática O estudo considerou na essência que a Constituição Federal de 1988, a
Lei de Diretrizes e Bases da Educação 9.394/1996, o Plano Nacional de Educação (PNE) e
Projeto Político Pedagógico (PPP), foram a base da construção do conceito de qualidade na
educação enquanto direito social.
A educação tem sido um fator importante e decisivo para o avanço da humanidade,
vista como um recurso de fundamental importância no desenvolvimento da capacidade
intelectual, física, moral e social da humanidade. O processo educativo como um elemento
imprescindível para os indivíduos e a sociedade moderna, pois é possível compreender a
educação mais universal como uma corporação de princípios, um processo de construção de
conhecimentos e de habilidades. Desta maneira, diversas mudanças influenciaram o ato de
educar, o que antes era apenas para os que detinham poder financeiro. Entende-se então, a
“inclusão” como o ato de “conter ou trazer em si, compreender; incluir; inserir” (FERREIRA,
2008, p. 469), tendo como antônimo a “exclusão”, que pode-se compreender como o ato de
excluir de um grupo. Dessa forma, impossível conseguir pensar inclusão e exclusão como
fenômenos separados, pois para se ter a inclusão necessariamente existe alguém excluído.
REFERÊNCIAS
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