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3:19 1
PREGAR AOS ESPÍRITOS EM PRISÃO
I Pedro 3:19
Introdução
A razão que ele apresenta para isto é a seguinte: Como a cópia dos
manuscritos se fazia por ditado, os escribas estavam expostos a omitir
palavras que aparecendo em sucessão tivessem um som semelhante – en
ho kai Enoque.
É uma sugestão interessante e engenhosa, mas que não devemos
aceitar por falta de evidências comprobatórias.
Segue-se uma explicação para esta passagem dada por Artur S.
Maxwell, aparecida na Revista Adventista, setembro de 1962, pág. 8:
"Na primeira epístola de S. Pedro ocorre esta estranha afirmativa: I
Ped. 3:18-20. Naturalmente, somos levados a indagar: Quem eram os
Pregar aos Espíritos em Prisão – I Ped. 3:19 6
espíritos em prisão? Como podia Cristo lhes pregar e quando? Não
haverá aqui algum erro? Não. Se compararmos esta passagem com a
história do dilúvio, em Gênesis 6, tudo se torna claro. As palavras "no
qual" referem-se ao Espírito Santo, e foi por esse Espírito que Cristo
pregou aos 'espíritos em prisão', que no versículo 20 são definidos como
pessoas que 'noutro tempo foram desobedientes'. Esse 'noutro tempo' é
claramente identificado como o tempo em que 'a longanimidade de Deus
aguardava nos dias de Noé.' Assim, o tempo eram os dias de Noé, o lugar
era o mundo antediluviano, e o meio pelo qual Cristo contendia como
homem era seu santo Espírito – fato claramente expresso em Gênesis
6:3. O ministério de Noé, ministério presidido e motivado pelo Espírito,
durou 120 anos – tempo durante o qual Deus procurou libertar o povo da
prisão do pecado e salvá-lo na arca. A maior parte recusou o convite,
salvando-se 'através da água', apenas 'oito pessoas'."
Conclusões